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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN 
CAMPUS AVANÇADO DE PATU – DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO 
NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO DE ALEXANDRIA – NAESA 
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
DISCIPLINA: ENSINO DE CIÊNCIAS 
PROFESSOR: MS. JOSÉ SALAZAR DA COSTA 
ALUNO: SUJEITO DO CONHECIMENTO 
ELAINE CRISTINA BATISTA DANTAS 
JÚLIA RAFAELA MANIÇOBA CÂMARA 
MARIA JANAINA TORRES 
MARIA LUCINEIDE DE AQUINO 
ROGÉRIA VERISSÍMO DE OLIVEIRA CARLOS 
ALEXANDRIA-RN
CENAS E QUESTÕES DE UM COTIDIANO ESCOLAR 
 Você preparou bem a aula: reviu o conteúdo, organizou uma 
sequencia de explicações, partindo do mais simples para o mais 
complexo. “Hoje a aula vai ser ótima... Vai ser uma boa estreia na 
nova escola” pensou. 
 Entra na sala de aula animado e depara com uma zoeira geral. 
Você respira fundo, pega seu diário de classe e inicia a chamada, 
para por ordem no espaço. Se você tem um bom domínio de sala 
e condições favoráveis de turma e de escola, vai conseguir 
driblar as provocações e os desafios da turma... E “cumprir” com 
o planejado. Geralmente, as coisas caminham em uma ou em 
outra direção até chegar a primeira avaliação, e – com raras e 
honrosas exceções – é ai que nos professores, “caímos na real”: 
depois de muito esforço, a sensação é de o resultado ter ficado 
muito aquém do esperado. 
 O que fazer? Na maioria das vezes, enfrentamos o desânimo 
confortando-nos com dois ou três alunos que conseguem fazer 
boas provas e passam a “dar aula” para os bons alunos. 
 “Afinal, são os únicos que são sérios na turma, que querem 
estudar; não vou perder meu tempo com um bando de 
preguiçosos que não querem nada!”, pensamos. 
 “Vamos empurrando com a barriga “, o diretor não ligar para o 
que acontece. Rapidamente estamos fazendo parte do coro de 
reclamações, (salário, despreparo do aluno, falta de condições de
SUJEITO DO CONHECIMENTO: O ENTORNO E A 
APRENDIZAGEM 
 Primeiro ponto => Reconhecer que o aluno, é na 
verdade, o sujeito de sua aprendizagem; é quem 
realiza a ação, e não alguém que sofre ou recebe 
uma ação.
 Segundo ponto => Se a aprendizagem é resultado 
de ações de um sujeito, não é resultado de qualquer 
ação: ela só se constrói em uma interação entre 
sujeito e o meio circundante, natural e social.
 A nova localização das escolas publicas representa 
sua inserção no meio de um fogo cruzado, às vezes 
literalmente falando, de demandas sociais que não 
precisaram enfrentar, enquanto estavam restritas a 
somente uma parte da população.
QUEM É O SUJEITO DO CONHECIMENTO? 
 O ser humano sujeito de sua aprendizagem, nasce em 
um ambiente mediado por outros seres humanos,pela 
natureza e por artefatos matérias e sociais. 
A ESFERA SIMBOLIZADORA E AS CIÊNCIAS 
NATURAIS 
 As ciências naturais são compostas de um conjunto de 
explicações com peculiaridades próprias e de 
procedimentos para obter essas explicações sobre a 
natureza e os artefatos matérias. 
 Nenhum aluno é uma folha de papel em branco em que 
são depositados conhecimentos sistematizados durante 
sua escolarização. 
 Esse conjunto simbólico tem sido denominado, de forma 
diferente por diferentes autores, como cultura da 
tradição, senso comum, cultura primeira, concepções 
prévias ou alternativas, representação sociais, mundo 
vivido, entre outros, conforme as intenções dos estudos 
realizados.
A ESFERA SOCIAL, A ADOLESCÊNCIA E O 
ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS. 
 Para a tarefa de localizar as mudanças ocorridas na 
adolescência, relacionando-as com as 
oportunidades de aprendizagem e as demandas que 
criam para o ensino de ciências naturais, as práticas 
sócias serão focalizadas separada mente em 
quatros grupos: Unidade familiar, escola, trabalho e 
outras relações sociais.
UNIDADE FAMILIAR 
 Unidade familiar está sendo tratada aqui no sentido 
amplo de grupo de relações que sustentam material 
e efetivamente o cotidiano. Nesse sentido, é 
possível referir-se a, pelo menos, quatro tipos de 
organização: à família nuclear mais tradicional (pais 
e filhos); à família extensa, em que se incluem avós, 
primos e outros parentes; à instituição, no caso de 
adolescentes internados; e ao grupo primário mais 
próximo, para os adolescentes que vivem na rua.
A ESCOLA 
 A escola é outro espaço de sociabilidade, de 
inserção em relações sociais externas ao âmbito 
familiar. Uma de suas finalidades principais é 
garantir a possibilidade de aceso ao conhecimento 
sistematizado, e é em torno dessa função que, ao 
menos em sua atribuição legal, deveriam estar 
sendo organizadas as atividades escolares.
 A escola está organizada em função de um objetivo: o 
acesso ao conhecimento, que envolve um número 
maior de pessoas, avaliações formais de 
desempenho, regulamentos com previsão de 
punições (como suspensão), expulsão para os 
comportamentos considerados inadequados e 
horários e os espaços bem definidos para cada 
atividade. O desempenho individual determina a 
reprovação ou a aprovação do aluno, que, na sala de 
aula, está submetida à autoridade do professor e, em 
outros espaços, sempre à autoridade de um 
funcionário. Desacordos são decididos por 
coordenadores e diretores. Todos os resultados são 
emitidos em documentos formais: boletins 
encaminhados aos pais e fichas escolares que 
acompanham a trajetória do aluno mesmo quando 
muda de escola, trajetória essa no histórico escolar e 
no certificado de conclusão que acompanham os 
indivíduos para o resto da vida.
 Uma terceira dimensão da sociabilidade é a da 
produção, do trabalho. Sob a ótica da socialização, 
a entrada no mundo do trabalho implica a 
convivência determinada pela produção material e 
intelectual, a inserção nas regras do mercado, que 
tem como marca a impessoalidade das relações.
 Na produção agrícola, nas microempresas, nos 
estabelecimentos familiares, na produção informal, 
crianças e adolescentes estão presentes, auxiliando 
e, muitas vezes, assumindo responsabilidades e 
tarefas de adultos.
OUTRAS RELAÇÕES 
 A última relação de sociabilidade refere-se a 
dimensões particularmente importantes para os 
adolescentes: o namoro, a turma de amigos, os 
grupos religiosos e esportivos, a participação em 
grêmios estudantis, partidos, jogos/competições 
com participação individual ou em equipe, dos 
tradicionais como o futebol aos contemporâneos 
como games eletrônicos, movimentos reivindicativos 
ou trabalhistas, serviço de voluntariado, á 
participação como leitor.
A ESFERA PRODUTIVA E A RELAÇÃO ENTRE 
CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
 A terceira grande esfera das ações humanas é a 
esfera produtiva. Se a comunidade se caracteriza 
pela elaboração simbólica e pela organização social, 
essas duas esferas estão diretamente relacionadas 
com a capacidade humana de intervir coletivamente 
no ambiente natural e nas próprias relações sociais.
 Especialmente nos dias de hoje, as ciências naturais 
continuam a produzir um conhecimento induzido por 
políticas de financiamento, cuja aplicação 
tecnológica, na maioria das vezes, foge a seu 
âmbito interno de decisão.
RELAÇÃO ENTRE CONHECIMENTOS DO 
PROFESSOR E DOS ALUNOS 
 Como já foi explicitado anteriormente, o professor é, 
na sala de aula, o porta-voz de um conteúdo 
escolar, que não é só um conjunto de fatos nomes e 
equações, mas também uma forma de construir um 
conhecimento especifico imbuído de sua produção 
histórica e de procedimentos próprios.
 Condições de trabalho que garantam ao professor 
um salário digno, valorização profissional, ambiente 
adequado e seguro, possibilidade de formação 
permanente, tempo para reflexão, estudo e 
elaboração de seus materiais de trabalho são o 
suficiente?
 A relação firmada na sala de aula é entre o 
professor e uma turma, conjuntos de alunos. A 
dinâmica que se estabelece é a dos grupos. Os 
alunos são individualmente diferentes, com 
demandas e tempos próprios, mas sua interação 
com os professores ocorre enquanto turma. A 
dinâmica estabelecida com cada turma, e com cada 
professor, está permeada pela relação entre os 
alunos, em uma convivência cotidiana, e pela forma 
como se relacionam em grupo com os outros 
professores, com os ouros adultos da escola com as 
outras turmas e com a estrutura da escola, que 
envolve desde o espaço físico até as regras de 
convivência.
 Propiciar o novo em Ciências Naturais é trazer para 
o ambiente escolar as notícias do jornal, as 
novidades da internet, é visitar museus e exposições 
de divulgação cientifica, como parte da rotina da 
vida escolar.
 Portanto uma vez que o ponto de partida e de 
chegada é o mundo em que a vida se dá, o 
conhecimento cientifico aparece como uma das 
formas – nem a única nem a mais importante, mas 
indispensável na atualidade – de atuar e explicar 
criticamente. Só faz sentido em sua relação com os 
conhecimentos tanto da cultura prevalente como das 
outras disciplinas escolares.
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ALUNO: SUJEITO DO CONHECIMENTO

  • 1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN CAMPUS AVANÇADO DE PATU – DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO NÚCLEO AVANÇADO DE EDUCAÇÃO DE ALEXANDRIA – NAESA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DISCIPLINA: ENSINO DE CIÊNCIAS PROFESSOR: MS. JOSÉ SALAZAR DA COSTA ALUNO: SUJEITO DO CONHECIMENTO ELAINE CRISTINA BATISTA DANTAS JÚLIA RAFAELA MANIÇOBA CÂMARA MARIA JANAINA TORRES MARIA LUCINEIDE DE AQUINO ROGÉRIA VERISSÍMO DE OLIVEIRA CARLOS ALEXANDRIA-RN
  • 2. CENAS E QUESTÕES DE UM COTIDIANO ESCOLAR  Você preparou bem a aula: reviu o conteúdo, organizou uma sequencia de explicações, partindo do mais simples para o mais complexo. “Hoje a aula vai ser ótima... Vai ser uma boa estreia na nova escola” pensou.  Entra na sala de aula animado e depara com uma zoeira geral. Você respira fundo, pega seu diário de classe e inicia a chamada, para por ordem no espaço. Se você tem um bom domínio de sala e condições favoráveis de turma e de escola, vai conseguir driblar as provocações e os desafios da turma... E “cumprir” com o planejado. Geralmente, as coisas caminham em uma ou em outra direção até chegar a primeira avaliação, e – com raras e honrosas exceções – é ai que nos professores, “caímos na real”: depois de muito esforço, a sensação é de o resultado ter ficado muito aquém do esperado.  O que fazer? Na maioria das vezes, enfrentamos o desânimo confortando-nos com dois ou três alunos que conseguem fazer boas provas e passam a “dar aula” para os bons alunos.  “Afinal, são os únicos que são sérios na turma, que querem estudar; não vou perder meu tempo com um bando de preguiçosos que não querem nada!”, pensamos.  “Vamos empurrando com a barriga “, o diretor não ligar para o que acontece. Rapidamente estamos fazendo parte do coro de reclamações, (salário, despreparo do aluno, falta de condições de
  • 3. SUJEITO DO CONHECIMENTO: O ENTORNO E A APRENDIZAGEM  Primeiro ponto => Reconhecer que o aluno, é na verdade, o sujeito de sua aprendizagem; é quem realiza a ação, e não alguém que sofre ou recebe uma ação.
  • 4.  Segundo ponto => Se a aprendizagem é resultado de ações de um sujeito, não é resultado de qualquer ação: ela só se constrói em uma interação entre sujeito e o meio circundante, natural e social.
  • 5.  A nova localização das escolas publicas representa sua inserção no meio de um fogo cruzado, às vezes literalmente falando, de demandas sociais que não precisaram enfrentar, enquanto estavam restritas a somente uma parte da população.
  • 6. QUEM É O SUJEITO DO CONHECIMENTO?  O ser humano sujeito de sua aprendizagem, nasce em um ambiente mediado por outros seres humanos,pela natureza e por artefatos matérias e sociais. A ESFERA SIMBOLIZADORA E AS CIÊNCIAS NATURAIS  As ciências naturais são compostas de um conjunto de explicações com peculiaridades próprias e de procedimentos para obter essas explicações sobre a natureza e os artefatos matérias.  Nenhum aluno é uma folha de papel em branco em que são depositados conhecimentos sistematizados durante sua escolarização.  Esse conjunto simbólico tem sido denominado, de forma diferente por diferentes autores, como cultura da tradição, senso comum, cultura primeira, concepções prévias ou alternativas, representação sociais, mundo vivido, entre outros, conforme as intenções dos estudos realizados.
  • 7. A ESFERA SOCIAL, A ADOLESCÊNCIA E O ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS.  Para a tarefa de localizar as mudanças ocorridas na adolescência, relacionando-as com as oportunidades de aprendizagem e as demandas que criam para o ensino de ciências naturais, as práticas sócias serão focalizadas separada mente em quatros grupos: Unidade familiar, escola, trabalho e outras relações sociais.
  • 8. UNIDADE FAMILIAR  Unidade familiar está sendo tratada aqui no sentido amplo de grupo de relações que sustentam material e efetivamente o cotidiano. Nesse sentido, é possível referir-se a, pelo menos, quatro tipos de organização: à família nuclear mais tradicional (pais e filhos); à família extensa, em que se incluem avós, primos e outros parentes; à instituição, no caso de adolescentes internados; e ao grupo primário mais próximo, para os adolescentes que vivem na rua.
  • 9. A ESCOLA  A escola é outro espaço de sociabilidade, de inserção em relações sociais externas ao âmbito familiar. Uma de suas finalidades principais é garantir a possibilidade de aceso ao conhecimento sistematizado, e é em torno dessa função que, ao menos em sua atribuição legal, deveriam estar sendo organizadas as atividades escolares.
  • 10.  A escola está organizada em função de um objetivo: o acesso ao conhecimento, que envolve um número maior de pessoas, avaliações formais de desempenho, regulamentos com previsão de punições (como suspensão), expulsão para os comportamentos considerados inadequados e horários e os espaços bem definidos para cada atividade. O desempenho individual determina a reprovação ou a aprovação do aluno, que, na sala de aula, está submetida à autoridade do professor e, em outros espaços, sempre à autoridade de um funcionário. Desacordos são decididos por coordenadores e diretores. Todos os resultados são emitidos em documentos formais: boletins encaminhados aos pais e fichas escolares que acompanham a trajetória do aluno mesmo quando muda de escola, trajetória essa no histórico escolar e no certificado de conclusão que acompanham os indivíduos para o resto da vida.
  • 11.  Uma terceira dimensão da sociabilidade é a da produção, do trabalho. Sob a ótica da socialização, a entrada no mundo do trabalho implica a convivência determinada pela produção material e intelectual, a inserção nas regras do mercado, que tem como marca a impessoalidade das relações.
  • 12.  Na produção agrícola, nas microempresas, nos estabelecimentos familiares, na produção informal, crianças e adolescentes estão presentes, auxiliando e, muitas vezes, assumindo responsabilidades e tarefas de adultos.
  • 13. OUTRAS RELAÇÕES  A última relação de sociabilidade refere-se a dimensões particularmente importantes para os adolescentes: o namoro, a turma de amigos, os grupos religiosos e esportivos, a participação em grêmios estudantis, partidos, jogos/competições com participação individual ou em equipe, dos tradicionais como o futebol aos contemporâneos como games eletrônicos, movimentos reivindicativos ou trabalhistas, serviço de voluntariado, á participação como leitor.
  • 14. A ESFERA PRODUTIVA E A RELAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E TECNOLOGIA  A terceira grande esfera das ações humanas é a esfera produtiva. Se a comunidade se caracteriza pela elaboração simbólica e pela organização social, essas duas esferas estão diretamente relacionadas com a capacidade humana de intervir coletivamente no ambiente natural e nas próprias relações sociais.
  • 15.  Especialmente nos dias de hoje, as ciências naturais continuam a produzir um conhecimento induzido por políticas de financiamento, cuja aplicação tecnológica, na maioria das vezes, foge a seu âmbito interno de decisão.
  • 16. RELAÇÃO ENTRE CONHECIMENTOS DO PROFESSOR E DOS ALUNOS  Como já foi explicitado anteriormente, o professor é, na sala de aula, o porta-voz de um conteúdo escolar, que não é só um conjunto de fatos nomes e equações, mas também uma forma de construir um conhecimento especifico imbuído de sua produção histórica e de procedimentos próprios.
  • 17.  Condições de trabalho que garantam ao professor um salário digno, valorização profissional, ambiente adequado e seguro, possibilidade de formação permanente, tempo para reflexão, estudo e elaboração de seus materiais de trabalho são o suficiente?
  • 18.  A relação firmada na sala de aula é entre o professor e uma turma, conjuntos de alunos. A dinâmica que se estabelece é a dos grupos. Os alunos são individualmente diferentes, com demandas e tempos próprios, mas sua interação com os professores ocorre enquanto turma. A dinâmica estabelecida com cada turma, e com cada professor, está permeada pela relação entre os alunos, em uma convivência cotidiana, e pela forma como se relacionam em grupo com os outros professores, com os ouros adultos da escola com as outras turmas e com a estrutura da escola, que envolve desde o espaço físico até as regras de convivência.
  • 19.  Propiciar o novo em Ciências Naturais é trazer para o ambiente escolar as notícias do jornal, as novidades da internet, é visitar museus e exposições de divulgação cientifica, como parte da rotina da vida escolar.
  • 20.  Portanto uma vez que o ponto de partida e de chegada é o mundo em que a vida se dá, o conhecimento cientifico aparece como uma das formas – nem a única nem a mais importante, mas indispensável na atualidade – de atuar e explicar criticamente. Só faz sentido em sua relação com os conhecimentos tanto da cultura prevalente como das outras disciplinas escolares.