SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 21
AALLIIEENNAAÇÇÃÃOO EE 
IIDDEEOOLLOOGGIIAA 
A cultura pode ser contaminada por 
modos perversos que a desviam do 
processo de humanização. Estes são a 
alienação e a ideologia, cujos riscos 
refletem nas definições dos objetivos 
de uma educação focada na 
emancipação humana.
TTRRAABBAALLHHOO CCOOMMOO PPRRÁÁXXIISS 
O trabalho entendido no amplo 
sentido de atividade prática e teórica, 
é uma condição para a instauração do 
mundo da cultura, mas, se as relações 
de poder não fazem democráticas, 
persiste a cultura da dominação, com 
nítidos prejuízos para a equitativa 
repartição dos bens, sociais, sobretudo 
a educação.
AALLIIEENNAAÇÇÃÃOO 
Alienação é uma forma de tirar a 
identidade das pessoas. Uma pessoa 
alienada é aquela que age sem saber das 
coisas. É uma pessoa que vive mas não dá 
importância para o que se passa no mundo. 
Que não luta pelos seus ideais e que se 
submete a qualquer coisa. A Alienação é a 
cegueira da consciência. Sendo assim, toda 
e qualquer Ideologia apresentada é válida. 
Uma sociedade alienada é uma sociedade 
em estado de anomia (sem nome).
A alienação se caracteriza pela falta de 
capacidade do individuo conseguir pensar por 
si só, ele não se reconhece enquanto ser e se 
torna ‘escravo’ de uma realidade que o 
condiciona a viver sem razões individuais. A 
sociedade humana hoje se mostra tomada 
pela ‘doença do possuir’, as mídias, todas as 
formas de comunicação, cospem produtos e 
vendem ideias absurdas para a população, que, 
durante décadas vem sofrendo um processo 
de cegueira da consciência, não conseguem 
identificar nem separar seus gostos reais dos 
gostos fabricados e oferecidos.
SSOOCCIIEEDDAADDEE PPÓÓSS--MMOODDEERRNNAA 
EE AALLIIEENNAAÇÇÃÃOO 
Na era da cibernética, ou seja, a partir da 
revolução da informática e da generalização do 
uso de computadores pessoais, a sociedade 
contemporânea sofreu uma mudança 
significativa das relações de trabalho, com a 
predominância do setor de serviços (setor 
terciário), que envolve atividades tanto das 
áreas de comunicação e informação, como de 
comércio, finanças, saúde, educação, lazer etc.
Se, com a ampliação do setor de 
serviços, foi deslocada a tradicional 
oposição entre o proprietário da 
fábrica e o proletário, conforme a 
clássica representação marxista 
costumava enfatizar, cada vez mais 
as empresas são controladas por 
administradores, os 
tecnoburocratas.
Com o advento da sociedade pós-moderna, 
alterou-se também o 
modo pelo qual se estabelecem as 
relações pessoais e dos indivíduos 
com o mundo que os cerca. No 
campo das comunicações, a 
realidade transformou-se em 
simulacro, ou seja, cada vez mais os 
meios tecnológicos de comunicação 
simulam a realidade.
Por outro lado, o resultado 
também é muitas vezes a ilusão 
de conhecimento, a atenção 
flutuante, o conhecer por 
fragmentos, sem um momento de 
parada para a integração das 
partes e a reflexão sobre as 
informações recebidas.
AA SSOOCCIIEEDDAADDEE DDOO LLAAZZEERR 
Com a sociedade industrial, o lazer 
surgiu como um fenómeno de massa 
com características especificas que 
nunca existiriam antes do século XX, 
devido as reivindicações e conquistas 
dos trabalhadores relativas à 
diminuição da jornada de trabalho, ao 
descanso semanal e as férias.
IIDDEEOOLLOOGGIIAA EE TTRRAABBAALLHHOO 
Há vários significados para a palavra ideologia. 
Em sentido amplo, é o conjunto de ideias, 
concepções ou opiniões sobre algum ponto 
sujeito a discussão. Bem como normas 
estabelecidas a partir de valores. A ideologia é 
uma teoria, uma organização sistemática dos 
conhecimentos destinados a orientar a prática, a 
ação efetiva. Nesse sentido, cada um tem uma 
ideologia que o ajuda a decidir, por exemplo, 
onde estudar, que profissão escolher e a respeito 
do que é certo ou errado.
Em sentido restrito, inicialmente 
elaborado pelo filósofo e cientista 
social Karl Marx, que viveu no século 
XIX. Atualmente este conceito está 
incorporado ao pensamento político 
e econômico, sendo utilizado até por 
teóricos não-marxistas, tal a sua 
fecundidade na compreensão das 
relações de poder.
AA FFUUNNÇÇÃÃOO DDAA IIDDEEOOLLOOGGIIAA 
A função da ideologia é, pois, ocultar as 
diferenças de classe, facilitando a 
continuidade da dominação de uma 
classe sobre outra. A ideologia assegura 
a coesão entre os homens e a aceitação 
sem críticas das tarefas mais penosas e 
pouco recompensadoras, em nome da 
vontade de Deus”, do “dever moral” ou 
simplesmente como decorrentes da 
“ordem natural das coisas”.
CCAARRAACCTTEERRIISSTTIICCAASS DDAA IIDDEEOOLLOOGGIIAA 
A Abstração; 
A Universalização; 
A Lacuna; 
A Inversão.
AALLIIEENNAAÇÇÃÃOO,, IIDDEEOOLLOOGGIIAA EE EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO 
É muito comum considerar a educação uma prática 
apolítica, a escola como um espaço neutro, uma ilha 
isolada das divergências da sociedade e um canal 
objetivo de transmissão da cultura universal. Tal 
procedimento torna-se ideológico quando despreza o 
fato de que a educação é um fenômeno social e que 
deve promover a construção da personalidade social 
do educando. Por isso mesmo, a educação não 
desvincula da situação concreta em que se acha 
inserida.
NNuumm rrááppiiddoo eessbbooççoo ddoo ppaappeell 
iiddeeoollóóggiiccoo ddaa eedduuccaaççããoo vvaammooss 
aabboorrddaarr aa qquueessttããoo ssoobb aallgguunnss 
aassppeeccttooss,, eennttrree mmuuiittooss oouuttrrooss ttaaiiss 
ccoommoo aa LLEEGGIISSLLAAÇÇÃÃOO ee aa 
PPRRÁÁTTIICCAA EEDDUUCCAATTIIVVAA..
LLEEGGIISSLLAAÇÇÃÃOO EE IIDDEEOOLLOOGGIIAA 
É impossível que uma legislação 
eficaz para a educação não tenha 
como suporte uma teoria pedagógica 
cujo rigor possa superar a 
compreensão meramente empírica 
do fenômeno educativo. Somente se 
apoiando na teoria é que a solução 
para os problemas surge de forma 
intencional, coerente e não 
fragmentada, ultrapassando o nível 
pratico utilitário do senso comum.
PPRRÁÁTTIICCAA EEDDUUCCAATTIIVVAA EE IIDDEEOOLLOOGGIIAA 
A organização escolar pode exercer um 
papel ideológico na medida em que a 
rígida hierarquia exige o exercício do 
autoritarismo e da disciplina estéril, que 
educam para a passividade e a 
obediência. Entre os recursos utilizados 
na prática educativa, o livro didático não 
pode ser considerado um veículo 
neutro, objetivo, mero transmissor de 
informações.
CONTRA-IDEOLOGIA: EDUCAR PPAARRAA AA CCIIDDAADDAANNIIAA 
Se considerássemos apenas o que foi dito até 
agora, restaria uma visão pessimista da educação 
e uma nítida sensação de impotência diante 
dessa situação. É preciso superar essa posição 
imobilista. Para isso, vamos explicitar o que seria 
um discurso não-ideológico. 
Retomemos os conceitos analisados no início do 
capítulo: o discurso ideológico é abstrato e 
lacunar, faz uma análise invertida da realidade e 
separa o pensar e o agir, a fim de manter 
privilégios e a dominação de uma classe sobre 
outra.
Aplicando o conceito de dialética à educação, 
podemos ver que uma teoria educacional não 
determina autoritariamente e a priori o que deve 
ser feito, mas parte da análise dos fatos e deve 
para eles retornar, a fim de agir sobre eles, 
mantendo viva a relação entre o pensar e o agir. 
Por isso, toda teoria educacional autêntica vem 
sempre acompanhada de forma reflexiva e crítica 
pela filosofia, cuja função é “explicitar os seus 
fundamentos, esclarecer a função e a 
contribuição das diversas disciplinas pedagógicas 
e avaliar o significado das soluções escolhidas”
Apesar de pertencer ao mundo do 
trabalho, a escola deve dar condições 
para que se discuta criticam ente a 
realidade em que se acha mergulhada. 
Ou seja, para exercer sua função com 
dignidade, precisa manter a dialética 
herança-ruptura: ao transmitir o saber 
acumulado, deve ser capaz de romper 
com as formas alienantes, que não estão 
a favor do homem, mas contra ele.
Uma das soluções possíveis para se 
oferecer uma escola de boa qualidade 
estaria na exigência da aplicação 
adequada dos recursos do governo e, 
além disso, no esforço conjunto de 
educadores e do próprio povo. Ou seja, 
cabe também à sociedade civil buscar 
meios e inventar caminhos para 
conseguir uma escolarização em que o 
conteúdo dos estudos seja, acima de 
tudo, a prática social vigente.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt? (20)

Sociologia - Aula Introdutória
Sociologia - Aula IntrodutóriaSociologia - Aula Introdutória
Sociologia - Aula Introdutória
 
Questões de Sociologia - Ensino Médio - Discursiva - Objetiva
Questões de Sociologia - Ensino Médio - Discursiva - ObjetivaQuestões de Sociologia - Ensino Médio - Discursiva - Objetiva
Questões de Sociologia - Ensino Médio - Discursiva - Objetiva
 
Emile Durkheim
Emile DurkheimEmile Durkheim
Emile Durkheim
 
O que é Filosofia?
O que é Filosofia?O que é Filosofia?
O que é Filosofia?
 
Platão
PlatãoPlatão
Platão
 
Etnocentrismo e Relativismo Cultural
Etnocentrismo e Relativismo Cultural Etnocentrismo e Relativismo Cultural
Etnocentrismo e Relativismo Cultural
 
Aula 1 o que é antropologia
Aula 1   o que é antropologiaAula 1   o que é antropologia
Aula 1 o que é antropologia
 
Cultura
CulturaCultura
Cultura
 
3 ética em aristóteles
3 ética em aristóteles3 ética em aristóteles
3 ética em aristóteles
 
Poder, Política e Estado.
Poder, Política e Estado.Poder, Política e Estado.
Poder, Política e Estado.
 
Filosofia
Filosofia Filosofia
Filosofia
 
Ideologia
IdeologiaIdeologia
Ideologia
 
Cidadania
CidadaniaCidadania
Cidadania
 
Filosofia política
Filosofia políticaFilosofia política
Filosofia política
 
Clássicos da sociologia
Clássicos da sociologiaClássicos da sociologia
Clássicos da sociologia
 
Movimentos sociais
Movimentos sociaisMovimentos sociais
Movimentos sociais
 
Política e poder
Política e poderPolítica e poder
Política e poder
 
Sociologia ii aula 1 - Cultura e Sociedade
Sociologia ii   aula 1 - Cultura e SociedadeSociologia ii   aula 1 - Cultura e Sociedade
Sociologia ii aula 1 - Cultura e Sociedade
 
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CULTURA- Questões discursivas - 1º ano Ensino Médio...
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CULTURA- Questões discursivas - 1º ano Ensino Médio...AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CULTURA- Questões discursivas - 1º ano Ensino Médio...
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CULTURA- Questões discursivas - 1º ano Ensino Médio...
 
Aula - O que é PODER - Michel Foucault
Aula - O que é PODER - Michel FoucaultAula - O que é PODER - Michel Foucault
Aula - O que é PODER - Michel Foucault
 

Ähnlich wie Alienação e Ideologia na Educação

C:\Fakepath\LiçãO Para Usar Tecnologia
C:\Fakepath\LiçãO Para Usar TecnologiaC:\Fakepath\LiçãO Para Usar Tecnologia
C:\Fakepath\LiçãO Para Usar TecnologiaAparecidaRibeiro
 
01.-Super-Apostila-1-Conhecimentos-Pedagógicos.pdf
01.-Super-Apostila-1-Conhecimentos-Pedagógicos.pdf01.-Super-Apostila-1-Conhecimentos-Pedagógicos.pdf
01.-Super-Apostila-1-Conhecimentos-Pedagógicos.pdfssuserdd552c1
 
Educação na sociedade informática
Educação na sociedade informáticaEducação na sociedade informática
Educação na sociedade informáticaMara Salvucci
 
A corrente pedagógica racional tecnológica Libâneo e cibercultura
A corrente pedagógica racional tecnológica Libâneo e cibercultura  A corrente pedagógica racional tecnológica Libâneo e cibercultura
A corrente pedagógica racional tecnológica Libâneo e cibercultura Haroldo Nunes
 
A corrente pedagógica racional tecnológica e cibercultura Libâneo
A corrente pedagógica racional tecnológica e cibercultura  LibâneoA corrente pedagógica racional tecnológica e cibercultura  Libâneo
A corrente pedagógica racional tecnológica e cibercultura LibâneoHaroldo Nunes
 
A corrente pedagógica racional tecnológica e cibercultura libâneo
A corrente pedagógica racional tecnológica e cibercultura  libâneoA corrente pedagógica racional tecnológica e cibercultura  libâneo
A corrente pedagógica racional tecnológica e cibercultura libâneoHaroldo Nunes
 
Concepções e mudanças no mundo do trabalho e o ensino médio
Concepções e mudanças no mundo do trabalho e o ensino médioConcepções e mudanças no mundo do trabalho e o ensino médio
Concepções e mudanças no mundo do trabalho e o ensino médiolulopes1986
 
APOSTILA DE ESTRUTURA E LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.doc
APOSTILA DE ESTRUTURA E LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.docAPOSTILA DE ESTRUTURA E LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.doc
APOSTILA DE ESTRUTURA E LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.docDalaPereiradeAlmeida
 
Serviço Social e Educação:
Serviço Social e Educação: Serviço Social e Educação:
Serviço Social e Educação: profadnilson
 
pdf-instrumentalidade-do-servico-social.pdf
pdf-instrumentalidade-do-servico-social.pdfpdf-instrumentalidade-do-servico-social.pdf
pdf-instrumentalidade-do-servico-social.pdfErikaOliveira590122
 
Instituições sociais - Escola
Instituições sociais - EscolaInstituições sociais - Escola
Instituições sociais - EscolaDheyvson Dantas
 
Saber e ética (1)
Saber e ética (1)Saber e ética (1)
Saber e ética (1)junipampa
 
Desenvolvimento social com_intersetorialidade
Desenvolvimento social com_intersetorialidadeDesenvolvimento social com_intersetorialidade
Desenvolvimento social com_intersetorialidadeVagner Machado
 

Ähnlich wie Alienação e Ideologia na Educação (20)

Teorias sociológicas na história da humanidade
Teorias sociológicas na história da humanidadeTeorias sociológicas na história da humanidade
Teorias sociológicas na história da humanidade
 
C:\Fakepath\LiçãO Para Usar Tecnologia
C:\Fakepath\LiçãO Para Usar TecnologiaC:\Fakepath\LiçãO Para Usar Tecnologia
C:\Fakepath\LiçãO Para Usar Tecnologia
 
Sociologia
SociologiaSociologia
Sociologia
 
Aula 1 24-01
Aula 1   24-01Aula 1   24-01
Aula 1 24-01
 
01.-Super-Apostila-1-Conhecimentos-Pedagógicos.pdf
01.-Super-Apostila-1-Conhecimentos-Pedagógicos.pdf01.-Super-Apostila-1-Conhecimentos-Pedagógicos.pdf
01.-Super-Apostila-1-Conhecimentos-Pedagógicos.pdf
 
Educação na sociedade informática
Educação na sociedade informáticaEducação na sociedade informática
Educação na sociedade informática
 
A corrente pedagógica racional tecnológica Libâneo e cibercultura
A corrente pedagógica racional tecnológica Libâneo e cibercultura  A corrente pedagógica racional tecnológica Libâneo e cibercultura
A corrente pedagógica racional tecnológica Libâneo e cibercultura
 
A corrente pedagógica racional tecnológica e cibercultura Libâneo
A corrente pedagógica racional tecnológica e cibercultura  LibâneoA corrente pedagógica racional tecnológica e cibercultura  Libâneo
A corrente pedagógica racional tecnológica e cibercultura Libâneo
 
A corrente pedagógica racional tecnológica e cibercultura libâneo
A corrente pedagógica racional tecnológica e cibercultura  libâneoA corrente pedagógica racional tecnológica e cibercultura  libâneo
A corrente pedagógica racional tecnológica e cibercultura libâneo
 
Concepções e mudanças no mundo do trabalho e o ensino médio
Concepções e mudanças no mundo do trabalho e o ensino médioConcepções e mudanças no mundo do trabalho e o ensino médio
Concepções e mudanças no mundo do trabalho e o ensino médio
 
Apostila completa concurso professor (1) 1
Apostila completa concurso professor (1) 1Apostila completa concurso professor (1) 1
Apostila completa concurso professor (1) 1
 
Artigo
ArtigoArtigo
Artigo
 
APOSTILA DE ESTRUTURA E LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.doc
APOSTILA DE ESTRUTURA E LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.docAPOSTILA DE ESTRUTURA E LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.doc
APOSTILA DE ESTRUTURA E LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.doc
 
Ideologia e educação
Ideologia e educaçãoIdeologia e educação
Ideologia e educação
 
Serviço Social e Educação:
Serviço Social e Educação: Serviço Social e Educação:
Serviço Social e Educação:
 
pdf-instrumentalidade-do-servico-social.pdf
pdf-instrumentalidade-do-servico-social.pdfpdf-instrumentalidade-do-servico-social.pdf
pdf-instrumentalidade-do-servico-social.pdf
 
ARQUIVO Claudete menegatt
ARQUIVO Claudete menegattARQUIVO Claudete menegatt
ARQUIVO Claudete menegatt
 
Instituições sociais - Escola
Instituições sociais - EscolaInstituições sociais - Escola
Instituições sociais - Escola
 
Saber e ética (1)
Saber e ética (1)Saber e ética (1)
Saber e ética (1)
 
Desenvolvimento social com_intersetorialidade
Desenvolvimento social com_intersetorialidadeDesenvolvimento social com_intersetorialidade
Desenvolvimento social com_intersetorialidade
 

Mehr von Julhinha Camara

CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃOCONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃOJulhinha Camara
 
EDUCAÇÃO PARA UM MUNDO EM TRANSFORMAÇÃO
EDUCAÇÃO PARA UM MUNDO EM TRANSFORMAÇÃOEDUCAÇÃO PARA UM MUNDO EM TRANSFORMAÇÃO
EDUCAÇÃO PARA UM MUNDO EM TRANSFORMAÇÃOJulhinha Camara
 
ALUNO: SUJEITO DO CONHECIMENTO
ALUNO: SUJEITO DO CONHECIMENTOALUNO: SUJEITO DO CONHECIMENTO
ALUNO: SUJEITO DO CONHECIMENTOJulhinha Camara
 
INTRODUZINDO A QUESTÃO DO PLANEJAMENTO: GLOBALIZAÇÃO, INTERDISCIPLINARIDADE E...
INTRODUZINDO A QUESTÃO DO PLANEJAMENTO: GLOBALIZAÇÃO, INTERDISCIPLINARIDADE E...INTRODUZINDO A QUESTÃO DO PLANEJAMENTO: GLOBALIZAÇÃO, INTERDISCIPLINARIDADE E...
INTRODUZINDO A QUESTÃO DO PLANEJAMENTO: GLOBALIZAÇÃO, INTERDISCIPLINARIDADE E...Julhinha Camara
 
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO -PNE
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO -PNEPLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO -PNE
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO -PNEJulhinha Camara
 
A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES NO SÉCULO XXI
A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES NO SÉCULO XXIA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES NO SÉCULO XXI
A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES NO SÉCULO XXIJulhinha Camara
 
O nascimento da pedagogia atual
O nascimento da pedagogia atualO nascimento da pedagogia atual
O nascimento da pedagogia atualJulhinha Camara
 
Diferentes modos de conhecer
Diferentes modos de conhecerDiferentes modos de conhecer
Diferentes modos de conhecerJulhinha Camara
 
AS TRANSFORMAÇÕES TÉCNICO-CIENTÍFICAS, ECONÔMICAS E POLÍTICAS
AS TRANSFORMAÇÕES TÉCNICO-CIENTÍFICAS, ECONÔMICAS E POLÍTICAS AS TRANSFORMAÇÕES TÉCNICO-CIENTÍFICAS, ECONÔMICAS E POLÍTICAS
AS TRANSFORMAÇÕES TÉCNICO-CIENTÍFICAS, ECONÔMICAS E POLÍTICAS Julhinha Camara
 
Grupos escolares no brasil
Grupos escolares no brasilGrupos escolares no brasil
Grupos escolares no brasilJulhinha Camara
 

Mehr von Julhinha Camara (13)

CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃOCONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
 
EDUCAÇÃO PARA UM MUNDO EM TRANSFORMAÇÃO
EDUCAÇÃO PARA UM MUNDO EM TRANSFORMAÇÃOEDUCAÇÃO PARA UM MUNDO EM TRANSFORMAÇÃO
EDUCAÇÃO PARA UM MUNDO EM TRANSFORMAÇÃO
 
ALUNO: SUJEITO DO CONHECIMENTO
ALUNO: SUJEITO DO CONHECIMENTOALUNO: SUJEITO DO CONHECIMENTO
ALUNO: SUJEITO DO CONHECIMENTO
 
INTRODUZINDO A QUESTÃO DO PLANEJAMENTO: GLOBALIZAÇÃO, INTERDISCIPLINARIDADE E...
INTRODUZINDO A QUESTÃO DO PLANEJAMENTO: GLOBALIZAÇÃO, INTERDISCIPLINARIDADE E...INTRODUZINDO A QUESTÃO DO PLANEJAMENTO: GLOBALIZAÇÃO, INTERDISCIPLINARIDADE E...
INTRODUZINDO A QUESTÃO DO PLANEJAMENTO: GLOBALIZAÇÃO, INTERDISCIPLINARIDADE E...
 
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO -PNE
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO -PNEPLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO -PNE
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO -PNE
 
A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES NO SÉCULO XXI
A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES NO SÉCULO XXIA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES NO SÉCULO XXI
A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES NO SÉCULO XXI
 
O nascimento da pedagogia atual
O nascimento da pedagogia atualO nascimento da pedagogia atual
O nascimento da pedagogia atual
 
Diferentes modos de conhecer
Diferentes modos de conhecerDiferentes modos de conhecer
Diferentes modos de conhecer
 
Comenius
ComeniusComenius
Comenius
 
AS TRANSFORMAÇÕES TÉCNICO-CIENTÍFICAS, ECONÔMICAS E POLÍTICAS
AS TRANSFORMAÇÕES TÉCNICO-CIENTÍFICAS, ECONÔMICAS E POLÍTICAS AS TRANSFORMAÇÕES TÉCNICO-CIENTÍFICAS, ECONÔMICAS E POLÍTICAS
AS TRANSFORMAÇÕES TÉCNICO-CIENTÍFICAS, ECONÔMICAS E POLÍTICAS
 
Seminario infancia
Seminario infanciaSeminario infancia
Seminario infancia
 
O que é etnocentrismo
O que é etnocentrismoO que é etnocentrismo
O que é etnocentrismo
 
Grupos escolares no brasil
Grupos escolares no brasilGrupos escolares no brasil
Grupos escolares no brasil
 

Kürzlich hochgeladen

ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 

Kürzlich hochgeladen (20)

ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 

Alienação e Ideologia na Educação

  • 1. AALLIIEENNAAÇÇÃÃOO EE IIDDEEOOLLOOGGIIAA A cultura pode ser contaminada por modos perversos que a desviam do processo de humanização. Estes são a alienação e a ideologia, cujos riscos refletem nas definições dos objetivos de uma educação focada na emancipação humana.
  • 2. TTRRAABBAALLHHOO CCOOMMOO PPRRÁÁXXIISS O trabalho entendido no amplo sentido de atividade prática e teórica, é uma condição para a instauração do mundo da cultura, mas, se as relações de poder não fazem democráticas, persiste a cultura da dominação, com nítidos prejuízos para a equitativa repartição dos bens, sociais, sobretudo a educação.
  • 3. AALLIIEENNAAÇÇÃÃOO Alienação é uma forma de tirar a identidade das pessoas. Uma pessoa alienada é aquela que age sem saber das coisas. É uma pessoa que vive mas não dá importância para o que se passa no mundo. Que não luta pelos seus ideais e que se submete a qualquer coisa. A Alienação é a cegueira da consciência. Sendo assim, toda e qualquer Ideologia apresentada é válida. Uma sociedade alienada é uma sociedade em estado de anomia (sem nome).
  • 4. A alienação se caracteriza pela falta de capacidade do individuo conseguir pensar por si só, ele não se reconhece enquanto ser e se torna ‘escravo’ de uma realidade que o condiciona a viver sem razões individuais. A sociedade humana hoje se mostra tomada pela ‘doença do possuir’, as mídias, todas as formas de comunicação, cospem produtos e vendem ideias absurdas para a população, que, durante décadas vem sofrendo um processo de cegueira da consciência, não conseguem identificar nem separar seus gostos reais dos gostos fabricados e oferecidos.
  • 5. SSOOCCIIEEDDAADDEE PPÓÓSS--MMOODDEERRNNAA EE AALLIIEENNAAÇÇÃÃOO Na era da cibernética, ou seja, a partir da revolução da informática e da generalização do uso de computadores pessoais, a sociedade contemporânea sofreu uma mudança significativa das relações de trabalho, com a predominância do setor de serviços (setor terciário), que envolve atividades tanto das áreas de comunicação e informação, como de comércio, finanças, saúde, educação, lazer etc.
  • 6. Se, com a ampliação do setor de serviços, foi deslocada a tradicional oposição entre o proprietário da fábrica e o proletário, conforme a clássica representação marxista costumava enfatizar, cada vez mais as empresas são controladas por administradores, os tecnoburocratas.
  • 7. Com o advento da sociedade pós-moderna, alterou-se também o modo pelo qual se estabelecem as relações pessoais e dos indivíduos com o mundo que os cerca. No campo das comunicações, a realidade transformou-se em simulacro, ou seja, cada vez mais os meios tecnológicos de comunicação simulam a realidade.
  • 8. Por outro lado, o resultado também é muitas vezes a ilusão de conhecimento, a atenção flutuante, o conhecer por fragmentos, sem um momento de parada para a integração das partes e a reflexão sobre as informações recebidas.
  • 9. AA SSOOCCIIEEDDAADDEE DDOO LLAAZZEERR Com a sociedade industrial, o lazer surgiu como um fenómeno de massa com características especificas que nunca existiriam antes do século XX, devido as reivindicações e conquistas dos trabalhadores relativas à diminuição da jornada de trabalho, ao descanso semanal e as férias.
  • 10. IIDDEEOOLLOOGGIIAA EE TTRRAABBAALLHHOO Há vários significados para a palavra ideologia. Em sentido amplo, é o conjunto de ideias, concepções ou opiniões sobre algum ponto sujeito a discussão. Bem como normas estabelecidas a partir de valores. A ideologia é uma teoria, uma organização sistemática dos conhecimentos destinados a orientar a prática, a ação efetiva. Nesse sentido, cada um tem uma ideologia que o ajuda a decidir, por exemplo, onde estudar, que profissão escolher e a respeito do que é certo ou errado.
  • 11. Em sentido restrito, inicialmente elaborado pelo filósofo e cientista social Karl Marx, que viveu no século XIX. Atualmente este conceito está incorporado ao pensamento político e econômico, sendo utilizado até por teóricos não-marxistas, tal a sua fecundidade na compreensão das relações de poder.
  • 12. AA FFUUNNÇÇÃÃOO DDAA IIDDEEOOLLOOGGIIAA A função da ideologia é, pois, ocultar as diferenças de classe, facilitando a continuidade da dominação de uma classe sobre outra. A ideologia assegura a coesão entre os homens e a aceitação sem críticas das tarefas mais penosas e pouco recompensadoras, em nome da vontade de Deus”, do “dever moral” ou simplesmente como decorrentes da “ordem natural das coisas”.
  • 13. CCAARRAACCTTEERRIISSTTIICCAASS DDAA IIDDEEOOLLOOGGIIAA A Abstração; A Universalização; A Lacuna; A Inversão.
  • 14. AALLIIEENNAAÇÇÃÃOO,, IIDDEEOOLLOOGGIIAA EE EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO É muito comum considerar a educação uma prática apolítica, a escola como um espaço neutro, uma ilha isolada das divergências da sociedade e um canal objetivo de transmissão da cultura universal. Tal procedimento torna-se ideológico quando despreza o fato de que a educação é um fenômeno social e que deve promover a construção da personalidade social do educando. Por isso mesmo, a educação não desvincula da situação concreta em que se acha inserida.
  • 15. NNuumm rrááppiiddoo eessbbooççoo ddoo ppaappeell iiddeeoollóóggiiccoo ddaa eedduuccaaççããoo vvaammooss aabboorrddaarr aa qquueessttããoo ssoobb aallgguunnss aassppeeccttooss,, eennttrree mmuuiittooss oouuttrrooss ttaaiiss ccoommoo aa LLEEGGIISSLLAAÇÇÃÃOO ee aa PPRRÁÁTTIICCAA EEDDUUCCAATTIIVVAA..
  • 16. LLEEGGIISSLLAAÇÇÃÃOO EE IIDDEEOOLLOOGGIIAA É impossível que uma legislação eficaz para a educação não tenha como suporte uma teoria pedagógica cujo rigor possa superar a compreensão meramente empírica do fenômeno educativo. Somente se apoiando na teoria é que a solução para os problemas surge de forma intencional, coerente e não fragmentada, ultrapassando o nível pratico utilitário do senso comum.
  • 17. PPRRÁÁTTIICCAA EEDDUUCCAATTIIVVAA EE IIDDEEOOLLOOGGIIAA A organização escolar pode exercer um papel ideológico na medida em que a rígida hierarquia exige o exercício do autoritarismo e da disciplina estéril, que educam para a passividade e a obediência. Entre os recursos utilizados na prática educativa, o livro didático não pode ser considerado um veículo neutro, objetivo, mero transmissor de informações.
  • 18. CONTRA-IDEOLOGIA: EDUCAR PPAARRAA AA CCIIDDAADDAANNIIAA Se considerássemos apenas o que foi dito até agora, restaria uma visão pessimista da educação e uma nítida sensação de impotência diante dessa situação. É preciso superar essa posição imobilista. Para isso, vamos explicitar o que seria um discurso não-ideológico. Retomemos os conceitos analisados no início do capítulo: o discurso ideológico é abstrato e lacunar, faz uma análise invertida da realidade e separa o pensar e o agir, a fim de manter privilégios e a dominação de uma classe sobre outra.
  • 19. Aplicando o conceito de dialética à educação, podemos ver que uma teoria educacional não determina autoritariamente e a priori o que deve ser feito, mas parte da análise dos fatos e deve para eles retornar, a fim de agir sobre eles, mantendo viva a relação entre o pensar e o agir. Por isso, toda teoria educacional autêntica vem sempre acompanhada de forma reflexiva e crítica pela filosofia, cuja função é “explicitar os seus fundamentos, esclarecer a função e a contribuição das diversas disciplinas pedagógicas e avaliar o significado das soluções escolhidas”
  • 20. Apesar de pertencer ao mundo do trabalho, a escola deve dar condições para que se discuta criticam ente a realidade em que se acha mergulhada. Ou seja, para exercer sua função com dignidade, precisa manter a dialética herança-ruptura: ao transmitir o saber acumulado, deve ser capaz de romper com as formas alienantes, que não estão a favor do homem, mas contra ele.
  • 21. Uma das soluções possíveis para se oferecer uma escola de boa qualidade estaria na exigência da aplicação adequada dos recursos do governo e, além disso, no esforço conjunto de educadores e do próprio povo. Ou seja, cabe também à sociedade civil buscar meios e inventar caminhos para conseguir uma escolarização em que o conteúdo dos estudos seja, acima de tudo, a prática social vigente.