O poema descreve um homem que se surpreende ao se ver mais velho no espelho, notando rugas e semelhança com seu pai falecido. Ele reflete sobre o passar do tempo e como envelheceu, embora ainda se sinta o "menino teimoso de sempre".
1. O Velho do Espelho
Por acaso surpreendo-me no espelho:
quem é esse que me olha e que é tão mais velho do que eu?
Porém seu rosto é cada vez menos estranho…
Meu Deus, meu Deus…Parece meu velho pai – que já morreu!
Como pude ficarmos assim?
Nosso olhar – duro – interroga:
“O que fizeste de mim?!”
Eu, pai? Tu é que me invadiste,
lentamente, ruga a ruga… Que importa?
Eu sou ainda
aquele mesmo menino teimoso de sempre
E os teus planos enfim lá se foram por terra.
Mas sei que vi, um dia – a longa e inútil guerra!-
Vi sorrir, nesses cansados olhos, um orgulho triste…
Mario Quintana
Disponível em: http://amizadepoesia.wordpress.com/2008/01/25/o-velho-do-espelho/
Acesso em 06 de novembro de 2009.
Figura - Vincent van Gogh - Old Man in Sorrow (On the Threshold of
Eternity) Disponível em:
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Vincent_van_Gogh_-
_Old_Man_in_Sorrow_(On_the_Threshold_of_Eternity).jpg Acesso em: 06 de
novembro de 2009.
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• graying hair / going bald
• loss of physical strength
• memory loss
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• loneliness
• boredom
• looking old
• personal safety
Atividade adaptada de:
http://www.breakingnewsenglish.com/0907/090721-senior_citizens.html
Acesso em 06 de novembro de 2009.