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MODELOS EDUCACIONAIS NA
EDUCAÇÃO DOS SURDOS
COMUNICAÇÃO TOTAL
HISTÓRICO
• Segundo Sá (1999)2, foi Dorothy
Shifflet, professora secundária, mãe de uma
menina surda, que descontente com os
métodos oralistas, começou a utilizar um
método que combinava sinais, fala, leitura
labial e treino auditivo, em uma escola na
Califórnia, denominando seu trabalho de Total
Approach – Abordagem Total.
O QUE É?
A Comunicação Total é um
modelo educacional na
educação de surdos que inclui
uma gama de instrumentos
linguísticos, entre eles:
• Língua de sinais;
• Língua oral;
• Gestos;
• Fala;
• Leitura labial;
• Alfabeto manual;
• Leitura da escrita;
• Ritmo;
• Dança.
Em sua prática incorpora ainda
o desenvolvimento da fala
mediante uma atividade com
repetição ritmada, dos restos
auditivos com o treinamento
do som para estimular através
de uso constante, por um longo
período de tempo, aparelhos
auditivos individuais e/ou
sistemas de alta fidelidade para
amplificação em grupo. A
Comunicação Total consistia no
uso simultâneo de palavras e
sinais, ou seja, no uso
simultâneo de uma língua oral
e de uma língua sinalizada.
QUANDO E PORQUE SURGIU?
• A Comunicação Total foi desenvolvida em
meados de 1960, após o fracasso de Oralismo
puro para muitos sujeitos surdos, que não
tiveram o sucesso esperado na leitura de
lábios e emissão de palavras.
QUAL ERA O FOCO?
Visava desenvolver as habilidades de
fala, mediante treino rítmico corporal e
articulação ritmada. Para isto se servia de
qualquer artefato, mesmo a língua de sinais é
usada com a intenção de ensino da fala ou do
português.
PONTOS POSITIVOS
• Não forçava o mudo a falar;
• Leva em consideração as características da
pessoa com surdez utilizando todo e qualquer
recurso possível para a comunicação, a fim de
potencializar as interações sociais, considerando
as áreas cognitivas, linguísticas e afetivas dos
alunos.
• As crianças surdas começam a participar das
conversas com seus professores e familiares de
um modo que jamais havia sido visto desde a
adoção do oralismo escrito
P
O
N
T
O
S
N
E
G
A
T
I
V
O
S
• Após estudos realizados na área da Lingüística, tais
como as pesquisas de Stokoe, no início dos anos de
1960, começou-se a comprovar que as línguas de
sinais são línguas legítima, com status
lingüístico, tão completa e complexa quanto
qualquer outra língua. Ele e outros autores se
posicionaram criticamente em relação a essa
modalidade mista, acreditando que o uso
simultâneo de duas línguas, resulta numa mistura
que confunde o enunciado, já que a língua oral
majoritária se sobrepõe à língua de sinais. Essa
prática do uso da comunicação total recebeu
também o nome de “bimodalismo” encorajando o
uso inadequado da Língua de Sinais, já que a
mesma tem gramática diferente das línguas orais.
+ pontos negativos
• Essa modalidade mista
produziu um problema que é
até hoje contestado pelos
surdos, ou seja, a mistura de
duas línguas, a língua
portuguesa e a língua de sinais
resultando numa terceira
modalidade que é o
“português sinalizado”.
• negam a língua natural das
pessoas com surdez e
acarretam perdas importantes
nos aspectos
cognitivos, sócioafetivos, lingüí
sticos, político culturais e na
aprendizagem desses alunos.
Componentes:
• Ana Maria Cruz;
• Iara souza;
• Juciara Brito;
• Paula RauEdys.
F I M

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MODELOS EDUCACIONAIS NA EDUCAÇÃO DOS SURDOS - COMUNICAÇÃO TOTAL

  • 1.
  • 2.
  • 3. MODELOS EDUCACIONAIS NA EDUCAÇÃO DOS SURDOS COMUNICAÇÃO TOTAL
  • 4. HISTÓRICO • Segundo Sá (1999)2, foi Dorothy Shifflet, professora secundária, mãe de uma menina surda, que descontente com os métodos oralistas, começou a utilizar um método que combinava sinais, fala, leitura labial e treino auditivo, em uma escola na Califórnia, denominando seu trabalho de Total Approach – Abordagem Total.
  • 5. O QUE É? A Comunicação Total é um modelo educacional na educação de surdos que inclui uma gama de instrumentos linguísticos, entre eles: • Língua de sinais; • Língua oral; • Gestos; • Fala; • Leitura labial; • Alfabeto manual; • Leitura da escrita; • Ritmo; • Dança. Em sua prática incorpora ainda o desenvolvimento da fala mediante uma atividade com repetição ritmada, dos restos auditivos com o treinamento do som para estimular através de uso constante, por um longo período de tempo, aparelhos auditivos individuais e/ou sistemas de alta fidelidade para amplificação em grupo. A Comunicação Total consistia no uso simultâneo de palavras e sinais, ou seja, no uso simultâneo de uma língua oral e de uma língua sinalizada.
  • 6. QUANDO E PORQUE SURGIU? • A Comunicação Total foi desenvolvida em meados de 1960, após o fracasso de Oralismo puro para muitos sujeitos surdos, que não tiveram o sucesso esperado na leitura de lábios e emissão de palavras.
  • 7. QUAL ERA O FOCO? Visava desenvolver as habilidades de fala, mediante treino rítmico corporal e articulação ritmada. Para isto se servia de qualquer artefato, mesmo a língua de sinais é usada com a intenção de ensino da fala ou do português.
  • 8. PONTOS POSITIVOS • Não forçava o mudo a falar; • Leva em consideração as características da pessoa com surdez utilizando todo e qualquer recurso possível para a comunicação, a fim de potencializar as interações sociais, considerando as áreas cognitivas, linguísticas e afetivas dos alunos. • As crianças surdas começam a participar das conversas com seus professores e familiares de um modo que jamais havia sido visto desde a adoção do oralismo escrito
  • 9. P O N T O S N E G A T I V O S • Após estudos realizados na área da Lingüística, tais como as pesquisas de Stokoe, no início dos anos de 1960, começou-se a comprovar que as línguas de sinais são línguas legítima, com status lingüístico, tão completa e complexa quanto qualquer outra língua. Ele e outros autores se posicionaram criticamente em relação a essa modalidade mista, acreditando que o uso simultâneo de duas línguas, resulta numa mistura que confunde o enunciado, já que a língua oral majoritária se sobrepõe à língua de sinais. Essa prática do uso da comunicação total recebeu também o nome de “bimodalismo” encorajando o uso inadequado da Língua de Sinais, já que a mesma tem gramática diferente das línguas orais.
  • 10. + pontos negativos • Essa modalidade mista produziu um problema que é até hoje contestado pelos surdos, ou seja, a mistura de duas línguas, a língua portuguesa e a língua de sinais resultando numa terceira modalidade que é o “português sinalizado”. • negam a língua natural das pessoas com surdez e acarretam perdas importantes nos aspectos cognitivos, sócioafetivos, lingüí sticos, político culturais e na aprendizagem desses alunos.
  • 11. Componentes: • Ana Maria Cruz; • Iara souza; • Juciara Brito; • Paula RauEdys.
  • 12. F I M