Ralph Lauren começou sua carreira vendendo gravatas e desenvolveu um gosto pela moda. Ele teve sucesso inicial com gravatas mais largas e logo expandiu sua marca para roupas masculinas e femininas, acessórios e uma linha para casa. Ao longo dos anos, Ralph Lauren estabeleceu um império global de luxo inspirado em estilos clássicos.
4. Lauren começou do nada. Seu pai, um judeu
ortodoxo, ganhava a vida como pintor de paredes e de
murais. No violento bairro do Bronx
novaiorquino, moravam os Lifshitz - pai, mãe, três filhos e
uma filha. Para ajudar nas despesas da casa, ainda
enquanto estudava, o futuro estilista trabalhou na área
de devolução de peças de uma loja de departamentos.
Mais tarde, depois de servir o exército, foi vendedor da
Brooks Brothers, loja de moda masculina, durante uma
temporada de Natal. Na época, fazia um curso de
administração de empresas, à noite, e quando terminou
seu trabalho na loja, passou a vender luvas. Logo em
seguida tornou-se o vendedor regional de Nova York para
Abe Rivetz, produtor de gravatas de Boston. Assim
começou a nascer o seu gosto pela criação de moda.
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6. Em 1964, as gravatas eram estreitas e Ralph
Lauren chamava a atenção com as que
usavam, que tinham 10 cm de largura.
Algumas lojas se interessaram pela novidade e
ele, que não era um designer, mas tinha
ótimas ideias, conseguiu convencer seu
empregador a produzir algumas gravatas
largas.
Os pedidos foram aumentando: as
gravatas, em seda italiana, custavam o dobro
das outras, porém vendiam sem parar. A
invenção de Lauren foi descartada quando
uma nova administração encarregou-se dos
negócios da empresa.
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8. Ele se transferiu para uma companhia maior, também
de moda masculina, a Bean Breenes, que decidiu
criar uma marca para as gravatas - e Lauren buscou
inspiração no sofisticado jogo de pólo.
Depois de vender, em 1967, US$ 500 mil em gravatas,
Ralph Lauren começou a produzir sua primeira linha
de roupas masculinas. Clássica, mas
contemporânea, a coleção foi um sucesso. Em 1971,
as mulheres começam a usarem Ralph Lauren,
iniciando pelas camisas e logo chegando a um
guarda-roupa completo, inspirado nos trajes ingleses
de montaria. Mas, desta vez, a reação não foi boa -
tudo era lindo, mas parecia uma versão feminina
das peças para homens.
9. Em 1977, Ralph Lauren criou o figurino que
a atriz Diane Keaton usou no filme Annie
Hall, de Woody Allen, e viu suas roupas
para mulheres ganharem o mundo.
11. Um pouco antes, em 1974, um outro filme
havia dado fama internacional a Lauren
- todo o guarda-roupa masculino de O
Grande Gatsby, com Robert Redford
como astro principal, foi criado por ele.
13. Os anos 70 deram início a uma avalanche
da grife Ralph Lauren, que passou a
existir ao lado da Polo, com o
lançamento de roupas
infantis, perfumes, acessórios
e, principalmente, sua home
collection, linha de artigos para
casa, de móveis antigos a lençóis, de
delicados objetos de porcelana a
preciosos tapetes orientais.
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16. Dono de um império que continua a
crescer ele se dá ao luxo de ter as casas
com as quais sempre sonhou, assim
como os carros, e de ter um padrão de
vida que combina
conforto, privacidade e exclusividade.
Porém gosta mesmo é de
vestir jeans surrados, camiseta básica ou
camisa xadrez botas e chapéu de
cowboy.
20. A opulência russa encontrou o minimalismo francês na
coleção de inverno 2014 da Ralph Lauren. Os looks
predominantemente pretos tiveram como destaque laços
em volta do pescoço, mangas com volumes e babados e
discretas referências a motivos náuticos.
Um dos pontos que mais chamaram atenção foram os
caprichados casacos, que surgiram ora em comprimento
7/8, ora com chamativas golas de pelos —todos dignos
de enfrentar o mais intenso frio da Rússia.
O clima invernal imperou também nos vestidos de veludo
em cores ricas, como roxo e verde-musgo. Já as
produções de festa carregavam delicados aspectos
étnicos e aplicações de brilho, além de mangas e saias
cheias de tecido. Neste ponto, o minimalismo
definitivamente ficou de lado.
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29. Uma viagem cultural inspirou a coleção de verão 2013
da Ralph Lauren. Entre referências sul-americanas (como
os ponchos) e francesas (muitas boinas na
passarela), destacaram-se características
espanholas, vistas claramente nos boleros e calças
toureiro e saias com babados e rendas — uma ligação
direta à dança flamenca. Na cartela de cores
predominaram o preto, vermelho e branco, pontuados
por vivos tons de azul e roxo. As saias, quando não eram
rodadas, atingiam uma altura midi, em uma proposta
quase romântica. Franjas, bordados e lenços deram força
ao styling caprichado da apresentação. Ternos de corte
masculino surgiram em looks monocromáticos, em
contraposição a vestidos florais cheios de movimento. Ao
final, vestidos com babados adornados com flores e tules.
Olé, Espanha!
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36. Trabalho apresentado ao
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais,
como requisito parcial na disciplina
História da Moda e Indumentária
da Educação Profissional Técnica Integrada de Nível Médio
Produção de Moda
Orientadora: Profª Maria Cristina dos Santos
Divinópolis
2013