- Religiões afro-brasileiras continuam sofrendo preconceito e discriminação no Brasil, apesar de sua importância cultural.
- Estudos apontam para perseguição velada dessas religiões, com pouca proteção do Estado.
- Cultos afro-brasileiros enfrentam preconceito e ataques de outras igrejas, apesar de serem parte integral da cultura brasileira.
3. Religiões afro-brasileiras continuam discriminadas.
Em Salvador, a capital da Bahia onde é realizado as maiores
festas em celebrações a Iemanjá ( 2 de fevereiro), onde
reúnem milhares de pessoas de diferentes credos, não
significa que umas das religiões mais fortes como o
candomblé e umbanda estão sendo aceitos sem restrição.
Citou a Agência Brasil em referência a presença marcante da
cultura e da religiosidade africanas na capital da Bahia.
“O preconceito ainda existe porque as religiões africanas
obedecem a outra lógica que não é a ocidental. Aqui existem
muitos embates, até porque Salvador é considerada uma
Roma negra”.
A apresentação hoje sobre religiões de matrizes africanas é
muito mais aberta. Há 20 anos atrás uma pessoa não poderia
usar uma conta ou uma guia de seu orixá no pescoço com
tanta liberdade como hoje. O olhar era muito mais condenador.
Mas ainda há muito o que se fazer para que possamos
combater este tipo de discriminação.
4. Estudos apontam para perseguição velada a religiões
afro-brasileiras.
A Relatoria do Direito Humano à Educação se incumbiu de
decifrar casos de intolerância religiosa contra praticantes de
candomblé, umbanda e outras religiões de matriz africana. A
proposta é parte da missão “Educação e Racismo no Brasil”,
realizada em diversos estados ao longo deste ano. Com apoio da
Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) do Rio de
Janeiro, a equipe também se propôs a investigar a situação da
educação em área de remanescentes de quilombolas.
Em janeiro, o Instituto de Estudos Comparados em Administração
Institucional de Conflitos da UFF (InEAC-UFF) lançou o dossiê
“Intolerância Religiosa no Rio de Janeiro”. O documento analisa
conflitos relacionados a diferenças identitárias e étnico-religiosas
no Estado, de forma a entender o tratamento dado a essas
distinções por parte de instituições públicas. “A intolerância
religiosa tem total invisibilidade por parte do Estado e dos próprios
movimentos sociais. É a falsa ideia da democracia racial”, afirma
Fábio Reis Mota, cientista social do InEAC-UFF.
5. Cultos afro-brasileiros enfrentam preconceito.
A Associação Afro-brasileira de estudos teológicos e filosóficos
das culturas negras esta determinada a enfrentar os preconceitos
que permeia os cultos religiosos como a umbanda e o candomblé.
A primeira coisa que as igrejas atacam, principalmente as
pentecostais, é a religião afro. Queremos que a sociedade respeite
estes costumes que vêm sendo praticados desde que os negros
chegaram ao Brasil.
Depoimento: Iyalorixá Ya Mukumby, de Londrina. Ela conta que sua
casa de candomblé, construída há
37 anos, é freqüentemente alvo de apedrejamento. "Todos os dias há
seguidores de outras igrejas na porta da casa, tentando converter para
a religião deles", conta.
Segundo ela, a polícia já chegou a vasculhar a casa em busca de
drogas. "A gente não tem liberdade religiosa", reclama.
6. Religiões afro-brasileiras.
Babaçuê - Maranhão, Pará
Batuque - Rio Grande do Sul
Cabula - Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Candomblé - Em todos estados do Brasil
Culto aos Egungun - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
Culto de Ifá - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
Encantaria - Maranhão, Piauí, Pará, Amazonas
Omoloko - Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo
Pajelança - Piauí, Maranhão, Pará, Amazonas
Quimbanda - Em todos estados do Brasil
Tambor-de-Mina - Maranhão
Terecô - Maranhão
Umbanda - Em todos estados do Brasil
Xambá - Alagoas, Pernambuco
Xangô do Nordeste - Pernambuco
7. Referencias bibliográficas.
Fonte: historiador Cristiano Freitas de Oliveira, Agência
Brasil.
Site: http://www.socialismo.org.br
Fonte: Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR),
Instituto de Estudos Comparados em Administração
Institucional de Conflitos da UFF (InEAC-UFF).
Site: http://racismoambiental.net.br
Fonte: Universidade Federal do Paraná (UFPR), SOS
Intolerância Religiosa, presidente da Associação Afro-
Brasileira, Jayro Pereira de Jesus.
Site: http://www.parana-online.com.br