1. Desenvolvimento e Avaliação de Projectos Tecnológicos<br />Docente: Dra. Inês Messias<br />Metodologia de projecto (individual)<br />Título <br />Sexual Educare<br />(Sexual Education on Second Life)<br />Escolha do Tema<br />O tema é a educação sexual.<br />Tenho notado que é um assunto delicado e que tem sido alvo de inúmeras críticas, seja por desconhecimento por parte dos corpos docentes, seja pela sensibilidade que lhe é própria e que tem recolhido críticas por parte de pais, professores bem como de alguns grupos da sociedade civil.<br />O objectivo é proporcionar uma plataforma em que se possam trabalhar os temas de forma menos pessoal, visto ser abordado num ambiente virtual, com todas as vantagens que daí advêm. <br />Identificação dos Projectos afins<br />Na verdade os projectos semelhantes com que contactei, dentro do “Second Life”, abordam as temáticas em epígrafe de forma mais direccionada para a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e alguma abordagem no que concerne ao uso de contraceptivos, mas mais uma vez a prioridade foca na prevenção das “D.S.T.”.<br />Ex: <br />SL HIV Prevention and Education, Snowlion Mountain (163, 122, 22) - Ed. Sexual<br />Identificação do Público-alvo<br />Alunos e Professores do ensino Secundário, podendo ser extensível à população em geral.<br />Definição dos Objectivos gerais e específicos<br />O objectivo geral do projecto é o de proporcionar uma plataforma que possa servir de suporte à comunidade escolar para disponibilizar informação técnica e teórica no que concerne as temáticas envolvidas no projecto, a saber: a educação sexual, doenças sexualmente transmissíveis e o planeamento familiar.<br />Sendo de extrema importância, na minha óptica, o enfoque na perspectiva social, emocional e psicológica da sexualidade na adolescência, pois a pressão social que os jovens sentem acerca da temática, e a dificuldade no acesso a informação fidedigna é absolutamente épica, sendo esta uma temática que, como referi no início, reúne muitas vozes discordantes quer na sua aplicação quer sequer no simples facto de ainda haver muitos grupos da sociedade civil (sejam de carácter social, religioso ou ideológico) que defendem afincadamente que esta é uma temática que devia permanecer votada ao obscurantismo pelas questões de ética e de moral que podem suscitar – segundo opiniões veiculadas por alguns destes grupos, nomeadamente associações de pais, associações de cariz religioso e/ou social.<br />Escolha do Suporte<br />O suporte escolhido é a plataforma virtual do “Second Life”.<br />Com recurso à disponibilização de conteúdos multimédia, documentos de texto, imagens, vídeo e hiperligações a “websites” dedicados ao tema.<br />Metodologia a adoptar<br />A Metodologia é o estudo de caso, com a vertente educativa.<br /> O estudo da temática, com base nas directivas preconizadas pelos ministérios da educação e da saúde para a “Educação para a Saúde”, de onde se integra a educação sexual, a ser aplicadas ao nível do ensino secundário (3º ciclo).<br />Trabalho cooperativo/colaborativo<br />Nesta perspectiva estabeleci já contacto com dois professores das duas escolas secundárias de Santarém e pretendo celebrar um protocolo de colaboração entre a ESES, ESSS – (Escola Superior de Saúde de Santarém), e com o apoio da Professora Doutora Sónia Galinha no âmbito da Psicologia aproveitando sua vasta experiência neste tipo de projectos (na vida real) que estamos certos serão de grande utilidade para a preparação da abordagem e da linguagem a utilizar tendo em conta a sensibilidade do tema, bem como do público-alvo a quem se destina o projecto.<br />Prende-se com a criação de um espaço virtual, na plataforma referida com áreas diferenciadas para cada um dos temas a abordar. A construção de um auditório para conferências é fundamental.<br />Criar telas de vídeo para disponibilizar na ilha peças informativas em vídeo abordando as várias temáticas envolvidas, bem como disponibilizar listas de websites de utilidade pública e documentos que podem ser descarregados a partir da ilha.<br />A vídeo-conferência é outra das formas de interacção possíveis neste auditório.<br />Idealmente gostaria de criar alguns “Avatar-bots” programados para responder a algumas questões.<br />A simulação de situações de interacção é outra das possibilidades que a plataforma nos pode proporcionar, mas esta será de implementação numa segunda ou terceira fase, pois neste caso em concreto torna-se muito mais delicada a sua implementação pela contestação que possa suscitar.<br />João Soeiro Lopes <br />Nº 072360003<br />2º ano ECM/PL<br />2009-2010<br />