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1-Concurso de Director
 João António Abreu Pinto Rodrigues
 Licenciado em Educação Física
 Professor Titular


                                            Projecto de Intervenção na Escola

1-Introdução

Só o iniciar este trabalho apresenta-se-nos como um desafio novo pelo facto de estarmos num
paradigma de escola nova, com desafios de inovação emergentes em que o papel da escola tem de
ser decisivamente diferente e para o qual temos que ter abertura e capacidades para dar-mos
respostas às necessidades da nossa juventude. Ao futuro Director caberá dinamizar, orientar,
promover e motivar todos os intervenientes no processo educativo para este trabalho que vai levar o
seu tempo , mas que urge ser iniciado.

A situação geográfica da Escola no planalto de Santo António dos Cavaleiros ainda circundado por
antigos terrenos de caça com acessos ainda dificultados pela pouca flexibilidade da empresa de
transportes que nos serve e que teimosamente por ter o monopólio dessa actividade na freguesia não
corresponde os horários das carrreiras aos horários escolares, a multiculturalidade dos nossos
alunos, vindos dos paises africanos de expressão portuguesa, do Brasil e dos paises do Leste
Europeu, em conjunto com os portugueses de segunda geração e os portugueses caucasianos, geram
uma panóplia de culturas que favorece o aparecimento de grupos (ou gangs) mais ou menos
violentos, mais ou menos segregadores, gerando franjas de isolamento que é preciso estar atento
para que a harmonia do ambiente escolar seja propício às aprendizagens e ao rendimento escolar no
seu conjunto.

Outro aspecto importante a ter em consideração é o ambiente familiar de muitos jovens que vivem
em famílias destruturadas, com dificuldades económicas, muitas vezes com pobreza encoberta, com
pais separados ou famílias monoparentais, que precisam de apoio diferenciado. Muitos destes
jovens estão completamente sózinhos durante todo o dia, vêem os parentes num período residual de
cada dia, tendo referências educacionais limitadas estando sujeitos à dinâmica dos grupos em que
se envolvem.

Por este motivo o papel da Escola tem que ser mais activo, não envolvendo só os professores nesta
dinâmica, mas chamando à Escola, os Pais, os Autarcas, o Centro de Saúde e outras forças vivas,
envolvendo-os em projectos que visem, para além de uma complementariedade do seu horário
escolar, a aquisição de cidadania democrática, valores de tolerância, de harmonia, de educação
cívica, sexual e de cultura desportiva que tem que abranger a maioria dos alunos e não o inverso
como agora acontece.


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2-Concurso de Director
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Nesta perspectiva, considero que a intervenção do Director tem que ser pró-activa, dinamizando a
criação de projectos que tenham este propósito e que de início pelo menos cada Departamento tenha
um projecto de envolvimento de alunos em período extra -curricular.



2- Intervenção

2-1 Projectos de Desenvolvimento

- Apesar de se propôr no regulamento deste concurso que neste Projecto de Intervenção se faça
referência aos aspectos dos recursos humanos, instalações, equipamentos, etc., parece-me mais
correcta fazer esta abordagem de forma sistémica, uma vez que o processo educativo é um processo
sistémico em que tudo está interligado, tudo está interdependente. Faço parte de uma organização
que é contituida por um grupo de pessoas com formação superior, com inteligência e capacidades,
os professores, que estão organizados em Departamentos e em cada um destes Departamentos irei
recomendar que se produza um Projecto de Desenvolvimento plurianual a quatro anos, que tenha
em linha de conta todos os aspectos inerentes às obrigações sociais da função docente, quer isto
dizer:

Nesse projecto tem que estar contemplado, os recursos humanos que esse departamento dispõe e
que prevê serem necessários nos próximos quatro anos, os recursos educativos e didácticos de que
dispõe e que gostaria de adquirir nos próximos quatro anos, as necessidades e carências de
formação para serem solicitadas ao Centro de Formação ou serem adquiridas através da auto e
hetero-formação dentro do departamento ou em cooperação com outros departamentos,
promovendo a partilha de informação e o aproveitamento de sinergias internas ou externas,
convidando colegas de outras escolas ou universidades, que possibilitem troca de saberes e
experiências e o próprio debate de ideias. Devem ainda estar contempladas as planificações a longo
prazo e respectivos critérios de avaliação, (estes a rever anulamente), bem como as instalações a
serem beneficiadas ou alteradas que melhorem a capacidade de intervenção de cada departamento,
metas a atingir e critérios de êxito por cada disciplina do Departamento.

Não deixarei contudo de ter referências pessoais à rentabilização das várias estruturas da Escola.




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2-2 – Instalações

- A Escola é um património que tem que se entender que foi construido para servir a comunidade.
Sendo defensor de que a escola pertence à comunidade devem as instalações estar disponíveis para
serem utilizadas de preferência com alunos da escola, mas não só, pelos pais ou outros elementos da
comunidade adultos participarem ou organizarem em períodos fora dos horários lectivos,
actividades, acções ou projectos comunitários. A promoção deve ser feita por pessoas com
capacidade de mobilização, conhecimentos técnicos reconhecidos e idoneidade moral e cívica para
liderarem actividades que desenvolvam a formação cívica, cultural e desportiva. Para cumprir este
objectivo, sou de opinião que deveriamos criar dentro da nossa Escola, uma estrutura dinamizadora
que poderia passar pela criação de um Centro Cultural e Desportivo, com ligações estatutárias ao
INATEL, que teria uma direcção composta por voluntários da escola (professores,funcionários, pais
ou autarcas) que seria o impulsionador das actividades multiculturais a desenvolver no período atrás
proposto. Esta ligação estatutária permitiria à entidade a criar ter recursos financeiros e materiais
para o desenvolvimento por exemplo do Teatro, Atelier de pintura e ou escultura, grupos musicais
ou cantares, actividades desportivas várias e outras que se encontrem dinamizadores na comunidade
para o fazer.

Deste modo contribuíamos para uma ocupação saúdavel e rentabilizadora das instalações escolares
em benefício da nossa população.

Na elaboração dos horários escolares deve-se ter em atenção a utilização das salas especícifas,
sendo critério decisivo para a construção dos horários terem a primazia na sua ocupação para a
rentabilização das mesmas e funcionamento correcto das várias disciplinas nelas envolvidas.



2-3 – Equipamentos

– A escola tem investido no seu equipamento, estando as salas de aula com os equipamentos
necessários, tem havido a preocupação de fornecer a Escola dos equipamentos didácticos e
informáticos úteis ao desenvolvimento das disciplinas, contudo parece-me haver alguma
insuficiência nas máquinas distribuidas aos departamentos (poderá ser só no meu essa falta,
confesso não ter a informação toda). Os quandros electrónicos adquiridos já mereciam uma
utilização mais frequente mas segundo julgo ainda há profesores que não tiveram formação para os
utilizar, situação que é preciso alterar para rentabilizar um investimento avultado mas de grande

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eficácia pedagógica. A concentração dos recursos educativos num Centro de Recursos parece-me
correcta, sendo a forma de se poder controlar a manutenção desses equipamentos e a sua boa
utilização. Os serviços de apoio aos alunos tais como a BE/CRE, têm bons equipamentos e são
coordenados correctamente só sendo necessário incrementar a sua utilização.

A cantina funciona razoavelmente devendo promover-se a construção de ementas saudáveis e
motivando a sua maior utilização mesmo pelos professores.

O bar dos alunos manifesta muitas dificuldades nos produtos que coloca à disposição dos alunos,
justificando-se um investimento organizacional quanto aos produtos mais saudáveis e a quantidade
que os alunos da tarde têm para escolher. Sabemos que pode não ser uma tarefa de fácil execução
pelos problemas de rentabilidade, mas deve haver alterações de estratégia para serem fornecidas
opções mais variadas de comida saudável.

2-4 - Ambiente

- Está na moda e é urgente ter uma cultura ambiental correcta, pelo que se propõe contribuir com
alguns exemplos. Seria favorável a colocação no telhado dos nossos pavilhões de painéis solares
fotovoltaicos, de acordo com as possibilidades orçamentais, para a poupança de energia e utilização
de energias não poluentes, podendo ter rentabilidade, vendendo a energia não utilizada à rede da
EDP. No Pavilhão desportivo colocar panéis solares de aquecimento de água que pouparia muita
energia. Montagem de torneiras de pressão visando a poupança de água em todos os sanitários

Fomentar na cantina que os alunos tenham a tarefa no final da sua refeição de separar os restos de
comida, colocar em tabuleiros separados todos os talheres, pratos e copos utilizados e deixar os
espaço limpo.

Incluir no horário dos alunos do ensino básico, meio bloco por semana que serviria para fazerem a
troca de sacos do lixo dos caixotes existentes na escola, prevendo-se o equipamento necessário para
esta tarefa. Seria uma forma de incutir em todos os alunos a necessidade de utilizar correctamente
os caixotes do lixo e não deitarem detritos para o chão. Quando em tempos anteriores (1993) no
âmbito do Clube Europeu que existia na escola de então visitei uma escola na Holanda, esta, era
uma tarefa dos alunos, já lá vão 16 anos. Esta tarefa estaria integrada na aula de formação cívica
atribuida ao Director de Turma. Seria aplicada de forma rotativa e era feito uma vez por dia em
turmas diferentes. Outros projectos ambientais devem ser desenvolvidos pelos vários departamentos
no sentido da sensibilização e formação dos nossos alunos.

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2-5 – Critérios de selecção de pessoal docente e não docente

– Bom, aqui só pode haver um critério que é o do cumprimento da Lei e nos casos em que a Lei não
defina e seja a escola a contratar o critério será sempre o da qualidade, alicerçada num curriculum
em que o binómio formação académica e experiência têm que estar ligados. O processo de
contratação de professores normalmente só se verifica nos casos de disciplinas técnicas dos cursos
profissionais. Esse processo deverá decorrer de acordo com a legislação, abrindo-se concurso,
sendo as escolhas de acordo com o critério já declarado No pessoal não docente tem que se ter
critério idêntico, em face de alguma necessidade que seja dada competência à escola para o fazer.

2-6 – Nomeação de estruturas intermédias

– É uma área sensível que pode determinar a motivação ou desmotivação de uma equipa que se
pretende coesa. Terei como critério essencial e único a competência técnica em conjunto com a
capacidade de liderança e motivação para o desempenho do cargo, só assim será possivel ter o
respeito de todos e trabalhar no sentido da melhoria das respostas da organização perante a os
alunos e perante a sociedade.

2-7 – Disciplina dos discentes

– Não há na nossa escola conhecimento de situações de indisciplina grave, mas há conhecimento de
situações de indisciplina que passam impunes e sem uma acção concreta. Nos nossos dias temos
que estar atentos à movimentação de pessoas que possam rodear a escola com fins marginais que
promovam na escola tráfico de drogas ou prostituição. Estas situações graves devem ter uma
vigilância discreta e solicitar a presença das autoridades policiais representadas pela “escola segura”
da PSP. Na disciplina ou indisciplinados discentes há outros aspectos a considerar:

Princípio básico e filosófico é a Educação pela responsabilização e não pelo medo! Quer isto dizer
cada aluno tem que estar na escola cumprindo os regulamentos que lhes estão destinados, tendo que
os conhecer, (acção do director de turma) tem que os cumprir e têm que assumir as
responsabilidades dos seus actos.

No espaço da sala de aula eu gostaria que os vários professores fossem de tal forma envolventes que
não se desse azo à indisciplina, no entanto isto será utópico e haverá sempre uma ou outra situação
que seja o professor a ter que intervir. Será favorável que o professor com as suas estratégias seja
capaz de solucionar a grande maioria das situações de indisciplina, mantendo o aluno na sala de
aula, local onde ele pode ser educado. Só em casos extremos colocar o aluno fora da sala de aula.

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Um aluno que é expulso de uma aula é um aluno que deixa de trabalhar e melhorar as suas
competências e que vai muitas vezes acumular situações de indisciplina para ser expulso da sala
para dar nas vistas, para ter o reconhecimento do grupo ou para ser o herói da turma. Processos de
afirmação de personalidade pela negativa. Temos que ser capazes de fazer com que os nossos
alunos se afirmem pela positiva, sendo bons alunos e conhecedores das matérias leccionadas. Em
casos de extrema necessidade se justificará a expulsão da sala de aula e nestas cuircunstâncias
deverá o Conselho Executivo ou o Director ser imediatamente informado das circunstâncias que
levaram a essa situação Para serem tomadas a s medidas adequadas. Esta informação pronta será
determinate para limitar a gravidade das situações e a alteração de comportamentos.

Tem de existir uma estreita ligação com a família quando acontecem situaçãoes de indisciplina e
tentar averiguar as causas profundas para terem uma solução que seja educativa e não somente
punitiva.

Outra vertente é a indisciplina fora da sala de aula, esta por vezes mais grave, mais perigosa, por
vezes também executada em grupo, oprimindo outros alunos ou pondo em causa a sua segurança
física e material, roubando dinheiro ou telemóveis, etc. Tem que haver uma estratégia de combate a
este tipo de pequena delinquência que passará pela acção dos (as) auxiliares de acção educativa que
têm que estar atentos (as) ao fenómeno e terem uma folha diária de registo de ocorrências que chega
ao gabinete do Director diariamente. Manter um nível de vigilância discreta nos vários espaços
escolares, quer interiores, inclusivé sanitários e espaço exteriores. Devem ser colocados no Balcão
da entrada da Escola os ecrãs das câmaras de vigilância, tendo a funcionária desse posto a
competência de estar alerta para qualquer ocorrência e chamar quer o Conselho Executivo ou
autoridades da “escola segura”. Actualmente esses ecrãs estão no Conselho Executivo, mas
ninguém está atento ao que se passa, não por negligência mas por impossibilidade de executar essa
tarefa por haver muitas outras coisa a fazer. Como será óbvio todas as situações deverão ser
resolvidas com a família e punidas de acordo com o estatuto disciplinar, mas acompanhadas com
medidas correctivas de eliminação dos problemas que visem a integração do aluno e não funcionem
como mera repressão que gera sempre mais indisciplina.




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2-8 – Linhas Orientadoras para o Projecto Educativo

– O Projecto Educativo está para a escola assim como a Constituição está para a República. No
entanto pode e deve ser um pouco mais que isso. É um documento de referência em que tem que
estar tudo o que lá está, a caracterização da escola, nas suas várias dimensões, os regulamentos
gerais e específicos, as definições do perfil dos alunos de final de ciclo, os cursos ministrados na
Escola, a estrutura organizacional, etc., mas também deve constar um conjunto de metas que a
escola deve percorrer e alcançar em pevisão plurianual de acordo com os Projectos de
Desenvolvimento de cada Departamento e em que devem ser estes a definir para as suas disciplinas
os critérios de sucesso visando a melhoria do rendimento escolar dos alunos. O Projecto Educativo
deve ser um documento vivo sempre actualizado quando se justifica. O Projecto Educativo além de
conter evidências deve ser de desenvolvimento e prospectivo, indicando um percurso e uma meta,
fazendo-se balanços anuais e plurianuais.



2-9 – Linhas Orientadoras para o Orçamento

– Como sabemos na escola temos dois tipos de orçamento, Um orçamento de despesas correntes
que podem ser para pagamento de vencimentos, despesas de investimento ou despesas deslocações
e despesas de actividades e de bens não inventariáveis. Este orçamneto é feito anualmente e chega à
escola em duodécimos, Outro tipo, temos o orçamento privativo, o lado das receitas próprias. Em
termos formais, neste momento, confesso que não saber exactamente as designações técnicas das
várias rúbricas, matéria que tem sido tabu na nossa Escola, não passando informação para os
profesores sobre as opções orçamentais. Todavia o importante será com que critério vão os nossos
dinheiros ser aplicados na escola na opinião do candidato.

Ponto um- Cada Departamento vai saber, ou vai ter uma perspectiva de quanto irá receber em cada
ano lectivo, não é tolerável a distribuição das verbas ser só em função de necessidades, não havendo
uma previsão orçamental, ou se existe ninguém a conhecer, como tem sido apanágio destes dez
anos que estou na Escola;

Ponto dois – A distribuição das verbas será em função do projecto de desenvolvimento de cada
departamento e da justificação que se dá a cada despesa, tendo necessariamente de haver um rateio
anual de verbas por óbvia limitação de receitas. Em face das receitas pode-se em determinado
momento optar por investir em num Departamento num ano e noutro Departamento noutro ano, em

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vez do rateio que pode não resolver nenhum problema. São opções que só em presença dos
projectos podem ser tomadas ;

Ponto três – No orçamento haverá uma rúbrica com uma margem que permita fazer face a despesas
imprevistas;

Ponto quatro- Há receitas do privativo que estão regulamentadas por portaria que a nossa escola
nunca fez caso e que deve haver um bom senso na sua aplicação;

Ponto cinco - O Director também elaborará um projecto de desenvolvimento da escola a fará a
respectiva atribuição de verbas a esse fim de forma transparente e a ser aprovado em Conselho
Geral Escola, como prevê a Lei.



2-10 – Representação Institucional e relação com a Comunidade Educativa

-No essencial o que se propõe é ter uma postura democrática na representação da Escola Pública, a
actual legislação dá à figura do Director um conjunto de competências que deve ter como
consequência uma postura responsável de liderança, no sentido da melhorar a eficácia das práticas
lectivas, duma rentabilização de recursos que permita à Escola ter um papel mais abrangente na
nossa sociedade e que eduque os alunos nas suas diferenças para o papel de cidadãos críticos,
informados e competentes nas suas opções profissionais ou de prosseguimente de estudos.

Manter relações institucionais com os parceiros das Escola e busca de outros para a realização de
estágios profissionais e parcerias na promoção de actividades de natureza cultural. Manter boas
relações institucionais coma as autarquias parceiros essenciais na Escola que se pretende moderna.

Se vão haver mais cursos profissionais ou cursos de prosseguimento de estudos tem que ser a
comunidade educativa a decidir em função dos alunos que nos chegam e dos alunos que viermos a
conquistar pela nossa competência, isso é que será determinante para o futuro da nossa Escola, não
se pode à partida dizer quais as opções que vamos tomar sem primeiro termos uma avaliação séria
das opções dos actuais alunos. Para haver mais cursos de prosseguimento de estudos temos que ser
bons e fazermos divulgação das nossas competências e virtudes para que os alunos saibam que
existimos e lhes damos boa formação. Pretende-se que as lideranças intermédias desempenhem com
eficácia a sua função e que apoiem os novos professores nesta nova missão de educar ensinando.




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O Director terá relações amistosas e institucionais com todos os agentes que directa ou
indirectamente possam ter um contributo para os jovens em idade escolar. Será sempre um
elemento que trabalhará em equipa e só entende a acção educativa como um trabalho de equipa.
Nunca a liderança se transformará em autoritarismo ou prepotência, tentará sempre ser uma
referência na aquisição de consensos em defesa da Escola Democrática num país democrático e em
defesa da Escola Pública de Qualidade.

Proponho-me todos os inícios de anos lectivos e finais de ano lectivo realizar uma sessão solene
com os pais e encarregados de educação, alunos e representantes do Conselho Geral, para indicar-
mos os caminhos e as metas desse ano lectivo e fazer-mos um balanço das nossas actividades no
final do mesmo sempre em cumprimento da nossa missão e do sucesso educativo. Nessas sessões
solenes serão homenageados os melhores alunos e os professores de maior mérito e resultados.

O Candidato



João António Abreu Pinto Rodrigues

Santo António dos Cavaleiros, 17 de Março de 2009




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Escola Sustentável

  • 1. 1-Concurso de Director João António Abreu Pinto Rodrigues Licenciado em Educação Física Professor Titular Projecto de Intervenção na Escola 1-Introdução Só o iniciar este trabalho apresenta-se-nos como um desafio novo pelo facto de estarmos num paradigma de escola nova, com desafios de inovação emergentes em que o papel da escola tem de ser decisivamente diferente e para o qual temos que ter abertura e capacidades para dar-mos respostas às necessidades da nossa juventude. Ao futuro Director caberá dinamizar, orientar, promover e motivar todos os intervenientes no processo educativo para este trabalho que vai levar o seu tempo , mas que urge ser iniciado. A situação geográfica da Escola no planalto de Santo António dos Cavaleiros ainda circundado por antigos terrenos de caça com acessos ainda dificultados pela pouca flexibilidade da empresa de transportes que nos serve e que teimosamente por ter o monopólio dessa actividade na freguesia não corresponde os horários das carrreiras aos horários escolares, a multiculturalidade dos nossos alunos, vindos dos paises africanos de expressão portuguesa, do Brasil e dos paises do Leste Europeu, em conjunto com os portugueses de segunda geração e os portugueses caucasianos, geram uma panóplia de culturas que favorece o aparecimento de grupos (ou gangs) mais ou menos violentos, mais ou menos segregadores, gerando franjas de isolamento que é preciso estar atento para que a harmonia do ambiente escolar seja propício às aprendizagens e ao rendimento escolar no seu conjunto. Outro aspecto importante a ter em consideração é o ambiente familiar de muitos jovens que vivem em famílias destruturadas, com dificuldades económicas, muitas vezes com pobreza encoberta, com pais separados ou famílias monoparentais, que precisam de apoio diferenciado. Muitos destes jovens estão completamente sózinhos durante todo o dia, vêem os parentes num período residual de cada dia, tendo referências educacionais limitadas estando sujeitos à dinâmica dos grupos em que se envolvem. Por este motivo o papel da Escola tem que ser mais activo, não envolvendo só os professores nesta dinâmica, mas chamando à Escola, os Pais, os Autarcas, o Centro de Saúde e outras forças vivas, envolvendo-os em projectos que visem, para além de uma complementariedade do seu horário escolar, a aquisição de cidadania democrática, valores de tolerância, de harmonia, de educação cívica, sexual e de cultura desportiva que tem que abranger a maioria dos alunos e não o inverso como agora acontece. Contactos: Morador na Praceta Natália Correia, nº1 – 2660-314 – Santo António dos Cavaleiros Telefone fixo-210145992 Telefone móvel-918233482
  • 2. 2-Concurso de Director João António Abreu Pinto Rodrigues Licenciado em Educação Física Professor Titular Nesta perspectiva, considero que a intervenção do Director tem que ser pró-activa, dinamizando a criação de projectos que tenham este propósito e que de início pelo menos cada Departamento tenha um projecto de envolvimento de alunos em período extra -curricular. 2- Intervenção 2-1 Projectos de Desenvolvimento - Apesar de se propôr no regulamento deste concurso que neste Projecto de Intervenção se faça referência aos aspectos dos recursos humanos, instalações, equipamentos, etc., parece-me mais correcta fazer esta abordagem de forma sistémica, uma vez que o processo educativo é um processo sistémico em que tudo está interligado, tudo está interdependente. Faço parte de uma organização que é contituida por um grupo de pessoas com formação superior, com inteligência e capacidades, os professores, que estão organizados em Departamentos e em cada um destes Departamentos irei recomendar que se produza um Projecto de Desenvolvimento plurianual a quatro anos, que tenha em linha de conta todos os aspectos inerentes às obrigações sociais da função docente, quer isto dizer: Nesse projecto tem que estar contemplado, os recursos humanos que esse departamento dispõe e que prevê serem necessários nos próximos quatro anos, os recursos educativos e didácticos de que dispõe e que gostaria de adquirir nos próximos quatro anos, as necessidades e carências de formação para serem solicitadas ao Centro de Formação ou serem adquiridas através da auto e hetero-formação dentro do departamento ou em cooperação com outros departamentos, promovendo a partilha de informação e o aproveitamento de sinergias internas ou externas, convidando colegas de outras escolas ou universidades, que possibilitem troca de saberes e experiências e o próprio debate de ideias. Devem ainda estar contempladas as planificações a longo prazo e respectivos critérios de avaliação, (estes a rever anulamente), bem como as instalações a serem beneficiadas ou alteradas que melhorem a capacidade de intervenção de cada departamento, metas a atingir e critérios de êxito por cada disciplina do Departamento. Não deixarei contudo de ter referências pessoais à rentabilização das várias estruturas da Escola. Contactos: Morador na Praceta Natália Correia, nº1 – 2660-314 – Santo António dos Cavaleiros Telefone fixo-210145992 Telefone móvel-918233482
  • 3. 3-Concurso de Director João António Abreu Pinto Rodrigues Licenciado em Educação Física Professor Titular 2-2 – Instalações - A Escola é um património que tem que se entender que foi construido para servir a comunidade. Sendo defensor de que a escola pertence à comunidade devem as instalações estar disponíveis para serem utilizadas de preferência com alunos da escola, mas não só, pelos pais ou outros elementos da comunidade adultos participarem ou organizarem em períodos fora dos horários lectivos, actividades, acções ou projectos comunitários. A promoção deve ser feita por pessoas com capacidade de mobilização, conhecimentos técnicos reconhecidos e idoneidade moral e cívica para liderarem actividades que desenvolvam a formação cívica, cultural e desportiva. Para cumprir este objectivo, sou de opinião que deveriamos criar dentro da nossa Escola, uma estrutura dinamizadora que poderia passar pela criação de um Centro Cultural e Desportivo, com ligações estatutárias ao INATEL, que teria uma direcção composta por voluntários da escola (professores,funcionários, pais ou autarcas) que seria o impulsionador das actividades multiculturais a desenvolver no período atrás proposto. Esta ligação estatutária permitiria à entidade a criar ter recursos financeiros e materiais para o desenvolvimento por exemplo do Teatro, Atelier de pintura e ou escultura, grupos musicais ou cantares, actividades desportivas várias e outras que se encontrem dinamizadores na comunidade para o fazer. Deste modo contribuíamos para uma ocupação saúdavel e rentabilizadora das instalações escolares em benefício da nossa população. Na elaboração dos horários escolares deve-se ter em atenção a utilização das salas especícifas, sendo critério decisivo para a construção dos horários terem a primazia na sua ocupação para a rentabilização das mesmas e funcionamento correcto das várias disciplinas nelas envolvidas. 2-3 – Equipamentos – A escola tem investido no seu equipamento, estando as salas de aula com os equipamentos necessários, tem havido a preocupação de fornecer a Escola dos equipamentos didácticos e informáticos úteis ao desenvolvimento das disciplinas, contudo parece-me haver alguma insuficiência nas máquinas distribuidas aos departamentos (poderá ser só no meu essa falta, confesso não ter a informação toda). Os quandros electrónicos adquiridos já mereciam uma utilização mais frequente mas segundo julgo ainda há profesores que não tiveram formação para os utilizar, situação que é preciso alterar para rentabilizar um investimento avultado mas de grande Contactos: Morador na Praceta Natália Correia, nº1 – 2660-314 – Santo António dos Cavaleiros Telefone fixo-210145992 Telefone móvel-918233482
  • 4. 4-Concurso de Director João António Abreu Pinto Rodrigues Licenciado em Educação Física Professor Titular eficácia pedagógica. A concentração dos recursos educativos num Centro de Recursos parece-me correcta, sendo a forma de se poder controlar a manutenção desses equipamentos e a sua boa utilização. Os serviços de apoio aos alunos tais como a BE/CRE, têm bons equipamentos e são coordenados correctamente só sendo necessário incrementar a sua utilização. A cantina funciona razoavelmente devendo promover-se a construção de ementas saudáveis e motivando a sua maior utilização mesmo pelos professores. O bar dos alunos manifesta muitas dificuldades nos produtos que coloca à disposição dos alunos, justificando-se um investimento organizacional quanto aos produtos mais saudáveis e a quantidade que os alunos da tarde têm para escolher. Sabemos que pode não ser uma tarefa de fácil execução pelos problemas de rentabilidade, mas deve haver alterações de estratégia para serem fornecidas opções mais variadas de comida saudável. 2-4 - Ambiente - Está na moda e é urgente ter uma cultura ambiental correcta, pelo que se propõe contribuir com alguns exemplos. Seria favorável a colocação no telhado dos nossos pavilhões de painéis solares fotovoltaicos, de acordo com as possibilidades orçamentais, para a poupança de energia e utilização de energias não poluentes, podendo ter rentabilidade, vendendo a energia não utilizada à rede da EDP. No Pavilhão desportivo colocar panéis solares de aquecimento de água que pouparia muita energia. Montagem de torneiras de pressão visando a poupança de água em todos os sanitários Fomentar na cantina que os alunos tenham a tarefa no final da sua refeição de separar os restos de comida, colocar em tabuleiros separados todos os talheres, pratos e copos utilizados e deixar os espaço limpo. Incluir no horário dos alunos do ensino básico, meio bloco por semana que serviria para fazerem a troca de sacos do lixo dos caixotes existentes na escola, prevendo-se o equipamento necessário para esta tarefa. Seria uma forma de incutir em todos os alunos a necessidade de utilizar correctamente os caixotes do lixo e não deitarem detritos para o chão. Quando em tempos anteriores (1993) no âmbito do Clube Europeu que existia na escola de então visitei uma escola na Holanda, esta, era uma tarefa dos alunos, já lá vão 16 anos. Esta tarefa estaria integrada na aula de formação cívica atribuida ao Director de Turma. Seria aplicada de forma rotativa e era feito uma vez por dia em turmas diferentes. Outros projectos ambientais devem ser desenvolvidos pelos vários departamentos no sentido da sensibilização e formação dos nossos alunos. Contactos: Morador na Praceta Natália Correia, nº1 – 2660-314 – Santo António dos Cavaleiros Telefone fixo-210145992 Telefone móvel-918233482
  • 5. 5-Concurso de Director João António Abreu Pinto Rodrigues Licenciado em Educação Física Professor Titular 2-5 – Critérios de selecção de pessoal docente e não docente – Bom, aqui só pode haver um critério que é o do cumprimento da Lei e nos casos em que a Lei não defina e seja a escola a contratar o critério será sempre o da qualidade, alicerçada num curriculum em que o binómio formação académica e experiência têm que estar ligados. O processo de contratação de professores normalmente só se verifica nos casos de disciplinas técnicas dos cursos profissionais. Esse processo deverá decorrer de acordo com a legislação, abrindo-se concurso, sendo as escolhas de acordo com o critério já declarado No pessoal não docente tem que se ter critério idêntico, em face de alguma necessidade que seja dada competência à escola para o fazer. 2-6 – Nomeação de estruturas intermédias – É uma área sensível que pode determinar a motivação ou desmotivação de uma equipa que se pretende coesa. Terei como critério essencial e único a competência técnica em conjunto com a capacidade de liderança e motivação para o desempenho do cargo, só assim será possivel ter o respeito de todos e trabalhar no sentido da melhoria das respostas da organização perante a os alunos e perante a sociedade. 2-7 – Disciplina dos discentes – Não há na nossa escola conhecimento de situações de indisciplina grave, mas há conhecimento de situações de indisciplina que passam impunes e sem uma acção concreta. Nos nossos dias temos que estar atentos à movimentação de pessoas que possam rodear a escola com fins marginais que promovam na escola tráfico de drogas ou prostituição. Estas situações graves devem ter uma vigilância discreta e solicitar a presença das autoridades policiais representadas pela “escola segura” da PSP. Na disciplina ou indisciplinados discentes há outros aspectos a considerar: Princípio básico e filosófico é a Educação pela responsabilização e não pelo medo! Quer isto dizer cada aluno tem que estar na escola cumprindo os regulamentos que lhes estão destinados, tendo que os conhecer, (acção do director de turma) tem que os cumprir e têm que assumir as responsabilidades dos seus actos. No espaço da sala de aula eu gostaria que os vários professores fossem de tal forma envolventes que não se desse azo à indisciplina, no entanto isto será utópico e haverá sempre uma ou outra situação que seja o professor a ter que intervir. Será favorável que o professor com as suas estratégias seja capaz de solucionar a grande maioria das situações de indisciplina, mantendo o aluno na sala de aula, local onde ele pode ser educado. Só em casos extremos colocar o aluno fora da sala de aula. Contactos: Morador na Praceta Natália Correia, nº1 – 2660-314 – Santo António dos Cavaleiros Telefone fixo-210145992 Telefone móvel-918233482
  • 6. 6-Concurso de Director João António Abreu Pinto Rodrigues Licenciado em Educação Física Professor Titular Um aluno que é expulso de uma aula é um aluno que deixa de trabalhar e melhorar as suas competências e que vai muitas vezes acumular situações de indisciplina para ser expulso da sala para dar nas vistas, para ter o reconhecimento do grupo ou para ser o herói da turma. Processos de afirmação de personalidade pela negativa. Temos que ser capazes de fazer com que os nossos alunos se afirmem pela positiva, sendo bons alunos e conhecedores das matérias leccionadas. Em casos de extrema necessidade se justificará a expulsão da sala de aula e nestas cuircunstâncias deverá o Conselho Executivo ou o Director ser imediatamente informado das circunstâncias que levaram a essa situação Para serem tomadas a s medidas adequadas. Esta informação pronta será determinate para limitar a gravidade das situações e a alteração de comportamentos. Tem de existir uma estreita ligação com a família quando acontecem situaçãoes de indisciplina e tentar averiguar as causas profundas para terem uma solução que seja educativa e não somente punitiva. Outra vertente é a indisciplina fora da sala de aula, esta por vezes mais grave, mais perigosa, por vezes também executada em grupo, oprimindo outros alunos ou pondo em causa a sua segurança física e material, roubando dinheiro ou telemóveis, etc. Tem que haver uma estratégia de combate a este tipo de pequena delinquência que passará pela acção dos (as) auxiliares de acção educativa que têm que estar atentos (as) ao fenómeno e terem uma folha diária de registo de ocorrências que chega ao gabinete do Director diariamente. Manter um nível de vigilância discreta nos vários espaços escolares, quer interiores, inclusivé sanitários e espaço exteriores. Devem ser colocados no Balcão da entrada da Escola os ecrãs das câmaras de vigilância, tendo a funcionária desse posto a competência de estar alerta para qualquer ocorrência e chamar quer o Conselho Executivo ou autoridades da “escola segura”. Actualmente esses ecrãs estão no Conselho Executivo, mas ninguém está atento ao que se passa, não por negligência mas por impossibilidade de executar essa tarefa por haver muitas outras coisa a fazer. Como será óbvio todas as situações deverão ser resolvidas com a família e punidas de acordo com o estatuto disciplinar, mas acompanhadas com medidas correctivas de eliminação dos problemas que visem a integração do aluno e não funcionem como mera repressão que gera sempre mais indisciplina. Contactos: Morador na Praceta Natália Correia, nº1 – 2660-314 – Santo António dos Cavaleiros Telefone fixo-210145992 Telefone móvel-918233482
  • 7. 7-Concurso de Director João António Abreu Pinto Rodrigues Licenciado em Educação Física Professor Titular 2-8 – Linhas Orientadoras para o Projecto Educativo – O Projecto Educativo está para a escola assim como a Constituição está para a República. No entanto pode e deve ser um pouco mais que isso. É um documento de referência em que tem que estar tudo o que lá está, a caracterização da escola, nas suas várias dimensões, os regulamentos gerais e específicos, as definições do perfil dos alunos de final de ciclo, os cursos ministrados na Escola, a estrutura organizacional, etc., mas também deve constar um conjunto de metas que a escola deve percorrer e alcançar em pevisão plurianual de acordo com os Projectos de Desenvolvimento de cada Departamento e em que devem ser estes a definir para as suas disciplinas os critérios de sucesso visando a melhoria do rendimento escolar dos alunos. O Projecto Educativo deve ser um documento vivo sempre actualizado quando se justifica. O Projecto Educativo além de conter evidências deve ser de desenvolvimento e prospectivo, indicando um percurso e uma meta, fazendo-se balanços anuais e plurianuais. 2-9 – Linhas Orientadoras para o Orçamento – Como sabemos na escola temos dois tipos de orçamento, Um orçamento de despesas correntes que podem ser para pagamento de vencimentos, despesas de investimento ou despesas deslocações e despesas de actividades e de bens não inventariáveis. Este orçamneto é feito anualmente e chega à escola em duodécimos, Outro tipo, temos o orçamento privativo, o lado das receitas próprias. Em termos formais, neste momento, confesso que não saber exactamente as designações técnicas das várias rúbricas, matéria que tem sido tabu na nossa Escola, não passando informação para os profesores sobre as opções orçamentais. Todavia o importante será com que critério vão os nossos dinheiros ser aplicados na escola na opinião do candidato. Ponto um- Cada Departamento vai saber, ou vai ter uma perspectiva de quanto irá receber em cada ano lectivo, não é tolerável a distribuição das verbas ser só em função de necessidades, não havendo uma previsão orçamental, ou se existe ninguém a conhecer, como tem sido apanágio destes dez anos que estou na Escola; Ponto dois – A distribuição das verbas será em função do projecto de desenvolvimento de cada departamento e da justificação que se dá a cada despesa, tendo necessariamente de haver um rateio anual de verbas por óbvia limitação de receitas. Em face das receitas pode-se em determinado momento optar por investir em num Departamento num ano e noutro Departamento noutro ano, em Contactos: Morador na Praceta Natália Correia, nº1 – 2660-314 – Santo António dos Cavaleiros Telefone fixo-210145992 Telefone móvel-918233482
  • 8. 8-Concurso de Director João António Abreu Pinto Rodrigues Licenciado em Educação Física Professor Titular vez do rateio que pode não resolver nenhum problema. São opções que só em presença dos projectos podem ser tomadas ; Ponto três – No orçamento haverá uma rúbrica com uma margem que permita fazer face a despesas imprevistas; Ponto quatro- Há receitas do privativo que estão regulamentadas por portaria que a nossa escola nunca fez caso e que deve haver um bom senso na sua aplicação; Ponto cinco - O Director também elaborará um projecto de desenvolvimento da escola a fará a respectiva atribuição de verbas a esse fim de forma transparente e a ser aprovado em Conselho Geral Escola, como prevê a Lei. 2-10 – Representação Institucional e relação com a Comunidade Educativa -No essencial o que se propõe é ter uma postura democrática na representação da Escola Pública, a actual legislação dá à figura do Director um conjunto de competências que deve ter como consequência uma postura responsável de liderança, no sentido da melhorar a eficácia das práticas lectivas, duma rentabilização de recursos que permita à Escola ter um papel mais abrangente na nossa sociedade e que eduque os alunos nas suas diferenças para o papel de cidadãos críticos, informados e competentes nas suas opções profissionais ou de prosseguimente de estudos. Manter relações institucionais com os parceiros das Escola e busca de outros para a realização de estágios profissionais e parcerias na promoção de actividades de natureza cultural. Manter boas relações institucionais coma as autarquias parceiros essenciais na Escola que se pretende moderna. Se vão haver mais cursos profissionais ou cursos de prosseguimento de estudos tem que ser a comunidade educativa a decidir em função dos alunos que nos chegam e dos alunos que viermos a conquistar pela nossa competência, isso é que será determinante para o futuro da nossa Escola, não se pode à partida dizer quais as opções que vamos tomar sem primeiro termos uma avaliação séria das opções dos actuais alunos. Para haver mais cursos de prosseguimento de estudos temos que ser bons e fazermos divulgação das nossas competências e virtudes para que os alunos saibam que existimos e lhes damos boa formação. Pretende-se que as lideranças intermédias desempenhem com eficácia a sua função e que apoiem os novos professores nesta nova missão de educar ensinando. Contactos: Morador na Praceta Natália Correia, nº1 – 2660-314 – Santo António dos Cavaleiros Telefone fixo-210145992 Telefone móvel-918233482
  • 9. 9-Concurso de Director João António Abreu Pinto Rodrigues Licenciado em Educação Física Professor Titular O Director terá relações amistosas e institucionais com todos os agentes que directa ou indirectamente possam ter um contributo para os jovens em idade escolar. Será sempre um elemento que trabalhará em equipa e só entende a acção educativa como um trabalho de equipa. Nunca a liderança se transformará em autoritarismo ou prepotência, tentará sempre ser uma referência na aquisição de consensos em defesa da Escola Democrática num país democrático e em defesa da Escola Pública de Qualidade. Proponho-me todos os inícios de anos lectivos e finais de ano lectivo realizar uma sessão solene com os pais e encarregados de educação, alunos e representantes do Conselho Geral, para indicar- mos os caminhos e as metas desse ano lectivo e fazer-mos um balanço das nossas actividades no final do mesmo sempre em cumprimento da nossa missão e do sucesso educativo. Nessas sessões solenes serão homenageados os melhores alunos e os professores de maior mérito e resultados. O Candidato João António Abreu Pinto Rodrigues Santo António dos Cavaleiros, 17 de Março de 2009 Contactos: Morador na Praceta Natália Correia, nº1 – 2660-314 – Santo António dos Cavaleiros Telefone fixo-210145992 Telefone móvel-918233482