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A EXPERIÊNCIA DA GUERRA ESPIRITUAL Esboço do Planejamento do Curso

   Meta
          Que você conheça as estratégias do diabo e seu reino, não ignorando as suas intenções
   malignas.

   Outros Objetivos

   . Que você experimente completa liberdade dos grilhões diabo, sobre sua família;         .
   . Que você entenda os princípios que governam o reino das trevas;
   . Que você usufrua da vida abundante que Deus tem lhe dado em Cristo Jesus.

   Sugestões Bibliogrâficas

   1. BATALHA ESPIRITUAL para todo Cristão - Dean Sherman e Bm
       Payne 2. O ADVERSÁRIO - Mark Bubeck 3. AS ARMAS DA SUA GUERRA - Larry Lea

   Recomendações Muito Importantes

        Peça a Deus que revele qualquer envolvimento com o reino das trevas que possa existir na sua
   vida. Jesus disse: "ai vem o príncipe deste mundo, e ele nada tem em Mim.", como Jesus não
   devemos possuir nada que dê oportunidade ao diabo de agir em nossa vida.
        A guerra é real e não devemos ignorar as formas de atuação dos espíritos malignos no sistema
   mundano e sobre as pessoas. A ordem da Palavra, dirigi da à Igreja, é : "não deis lugar ao diabo"
   ( Ef 4:27). Você não dará lugar ao diabo, se conhecer como o exército das trevas opera e utilizar as
   armas dadas por Deus para destruir as fortalezas malignas.
        Pedra também nos diz "Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em
   derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar." (1PE 5:8), note que o intuito do
   diabo é "tragar', o sentido desta. palavra é "sufocar vorA", é "acabar com você", portanto, não deixe
   que o diabo sufoque sua vida, impedindo-o de colher o melhor da vida.

    Avaliação
    . Vista-se corretamente com a armadura de Deus, não religiosamente, mas com fé e realidade;
. Compartilhe com seu líder se, na sua vida, ocorreram envolvimentos com o reino das trevas e se há
    pontos de contato" (objetos, amuletos, imagens, livros, etc) que ainda estão com você.

   A EXPERIÊNCIA DA GUERRA ESPIRITUAL

           "O Senhor levanta a Sua voz diante do seu exército, por que muito grande é o seu arraial;
   poderoso quem executa a Sua ordem; pois o dia do Senhor é grande e mui terrível, e quem o poderá
   suportar ?" (Jo.2:11).
         O dia do Senhor está perto. Seu exército foi convocado como uma poderosa força invasora
   para devastar as força inimigas.

   o Porquê da guerra

   1
1. Tempo de saque.

       Saquear o despojo era motivo para guerra (I Cr. 20:1-2). Na
guerra espiritual, há despojos preciosos a serem tomados: Vidas criadas à imagem de Deus. Jesus
fala do saque em Mateus 12:29:
         "Ou, como pode alguém entrar em casa do homem valente, e furtar os seus bens, se
primeiro não maniatar o valente, saqueando então a sua casa?"
       Satanás tem trazido vidas sob prisão em seu reino. Para Jesus cada vida arrebatada das
mãos inimigas é uma pedra para sua coroa. O exército do Senhor precisa entrar na casa do valente,
amarrá-Io e saquear o seu reino, trazendo as preciosidades para o Rei Jesus.

2. É tempo de vingança

       Muitas guerras são travadas por causa de disputas antigas. Um exército se fortalece para
vingar-se de feridas passadas. O exército de Deus tem uma disputa contra Satanás. Ele entrou no
Éden, quando o homem era inocente ,e, pelo engano o levou a queda. Ele armou uma emboscada e
aprisionou o homem. Hoje todo pecado, doença, dor, aflição, desespero, vergonha, sofrimento,
prisão e morte é resultado dessa emboscada. Deus decretou guerra entre a Semente da mulher e
Satanás. Jamais nos esqueceremos o . que Satanás fez no Éden. Há um débito a ser pago. Não
descansaremos até nos vingarmos de Satanás e suas hostes pelo dano que nos causaram.--
         O caso de Amaleque bem retrata esse tipo de vingança. Ele lutou contra Israel no deserto,
ferindo os mais fracos, Deus, então, ordenou que Moisés escrevesse um memorial para que
ninguém esquecesse do que lhe fizera (Ex.17:8, 14).
Gerações mais tarde, Saul é escolhido para vingar o feito (I Sm.15:2-3). Ele deveria ser totalmente
destruído.
    . Por que Deus ordenou tal vingança? Deut.25:17-19 responde. Ele agiu com sujeira. Não
podemos poupá-Io. Amaleque é um tipo de Satanás. Não ficaremos satisfeitos sem que ele seja
totalmente destruído.

          Saul falhou na vingança. O Senhor teve que pO-lo de lado. Nós Igreja, porém, não podemos
falhar.

3. É tempo de conquistar território.


      Alargar as fronteiras tem sido uma boa razão para guerras. O exército do Senhor tem que
reconquistar todo o território invadido pelo inimigo. O limite do nosso território é o mundo inteiro.
        "Proclamarei o decreto: o SENHOR me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei. Pede-me, e
eu te darei As nações por herança, e os fins da terra por tua possessão." (SL 2:7,8).
      O inimigo será subjugado, pela força invasora do exército que Deus levanta.
      Não deporemos as armas até que todas as nações da terra se
rendam ao Senhor Jesus (At.1 :8).

4. Tempo de conquistar glória e honra a Jesus.

2
Quando Davi ouviu os disparates falados por Golias contra o Povo de Israel, ele declarou:
         "E diziam os homens de Israel: Vistes aquele homem que subiu? Pois subiu para afrontar a
Israel; há de ser, pois, que, o homem que o ferir, o rei o enriquecerá de grandes riquezas, e lhe dará
a sua filha, e fará livre a casa de seu pai em Israel. Então falou Davi aos homens que estavam com
ele, dizendo: Que farão àquele homem, que ferir a este filisteu, e tirar a afronta de sobre Israel?
Quem é, pois, este incircunciso filisteu, para afrontar o ércitos do Deus vivo?" (1 SM 17:25,26).
        Davi entendeu que destruir Golias seria remover a afronta aos exércitos do Deus vivo. A
honra e a glória de Deus estavam em jogo. Ele tinha que mostrar a todos aqueles pagãos quem era
o Deus de Israel. Este Nome merecia honra e glória. Assim o exército de Deus removerá a afronta
de Satanás, envergonhando-o e trazendo a honra e a glória a quem ela pertence o Senhor dos
exércitos, Jeová Nissi, nossa Bandeira. O domínio, o poder, a majestade e a glória pertencem a
Jesus. Nós, séu exército, venceremos Golias e nisto o grande nome do Senhor será honrado e
glorificado.

As características do exército

       O capítulo 2 de Joel fala de um exército que precederá o grande derramamento do Espírito.
Ele virá num tempo de crise e destruição inimiga e clamor por livramento, quando a voz do Senhor
soar:

        "Tocai a trombeta em Sião e dai voz de rebate no Santo monte; perturbem-se os moradores
da terra, porque o dia do Senhor vem, já está próximo." (Joel 2:1).

É a convocação do Senhor dos Exércitos.
Trazendo o paralelo para o reino do espírito, vemos o exército de Deus organizado invadindo as
fortalezas inimigas, sob a voz do senhor (v.11).
       Em Joel, encontramos as principais características dessa poderosa força invasora:

1. Um povo numeroso

      "Como a alva por sobre os montes, assim se difunde um povo grande e poderoso, qual desde
o tempo antigo nunca t)ouve" .(v.2) "O Senhor levanta a Sua voz diante do Seu exército; porque
muitíssimo grande é o Seu arraia!..." (v.11).
       Há um mover de Deus na terra e Seu povo começa a responder sua convocação. Do meio do
povo se levanta um povo de caracteristicas distintas, que assume a identidade de guerreiro. Um
verdadeiro exército se levanta e suas fileiras são engrossadas cada dia.


2. Uma força devastadora

      "À frente dele vai fogo devorador, atrás, chama que abrasa;
diante dele a terra como Jardim do Éden, mas atrás dele um deserto assolado. Nada lhe escapa".
(v.3)
       Pelo poder e chama do Espírito o exército deixa atrás de si as fortalezas inimigas
destronadas. Fortalezas nas quais os homens foram escravizados.

3
3. Uma força veloz

"Como cavaleiros assim correm". (v.4)
      Há pressa na execução da obra, pois o dia do Senhor está próximo. As vidas têm que ser
arrebatadas das trevas antes daquele dia. Há que correr com determinação. A ordem é avançar
depressa.

4. Uma força de combate

"Um povo poderoso posto em ordem de batalha" (v.5b) Uma força agressiva. A Igreja tem se
sustentado por muito tempo numa atitude passiva, quando muito, defensiva. Agora, porém, é
chegada a hora da batalha, do ataque decisivo.

5. Um povo temido


       "Diante dele treme a terra e os céus se abalam; o sol e a lua se escurecem, e as estrelas
retiram o seu resplendor" (JoeI2:10).
       Diante do exército de Deus os demônios estremecem. Eles se apavoram diante do povo que
sabe quem se levanta para cumprir sua vocação de filhos de Deus na terra: "destruir as obras do
diabo" (I Jo.3:8; Jo.10:17, 18).

É a convocação do Senhor dos Exércitos.
Trazendo o paralelo para o reino do espírito, vemos o exército de Deus organizado invadindo as
fortalezas inimigas, sob a voz do senhor (v.11 ).
       Em Joel, encontramos as principais características dessa poderosa força invasora:

1. Um povo numeroso

      "Como a alva por sobre os montes, assim se difunde um povo grande e poderoso, qual desde
o tempo antigo nunca houve" .(v.2) "O Senhor levanta a Sua voz diante do Seu exército; porque
muitíssimo grande é o Seu arraiaL." (v.11).
       Há um mover de Deus na terra e Seu povo começa a responder sua convocação. Do meio do
povo se levanta um povo de características distintas, que assume a identidade de guerreiro. Um
verdadeiro exército se levanta e suas fileiras são engrossadas cada dia.


2. Uma força devastadora

      "À frente dele vai fogo devorador, atrás, chama que abrasa;
diante dele a terra como Jardim do Éden, mas atrás dele um deserto assolado. Nada lhe escapa".
(v.3)
       Pelo poder e chama do Espírito o exército deixa atrás de si as fortalezas inimigas
destronadas. Fortalezas nas quais os homens foram escravizados.


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3. Uma força veloz

"Como cavaleiros assim correm". (v.4)
      Há pressa na execução da obra, pois o dia do Senhor está próximo. As vidas têm que ser
arrebatadas das trevas antes daquele dia. Há que correr com determinação. A ordem é avançar
depressa.

4. Uma força de combate

"Um povo poderoso posto em ordem de batalha" (v.5b) Uma força agressiva. A Igreja tem se
sustentado por muito tempo numa atitude passiva, quando muito, defensiva. Agora, porém, é
chegada a hora da batalha, do ataque decisivo.

S. Um povo temido


       "Diante dele treme a terra e os céus se abalam; o sol e a lua se escurecem, e as estrelas
retiram o seu resplendor" (JoeI2:10).
       Diante do exército de Deus os demônios estremecem. Eles se apavoram diante do povo que
sabe quem se levanta para cumprir sua vocação de filhos de Deus na terra: "destruir as obras do
diabo" (I Jo.3:8; Jo.10:17,18).

6. Uma força corajosa

"Correm como valentes"(v.7a).
"... os justos são ousados como um leão." (PV 28:1)
        A ousadia do Espírito de Deus é característica do exército ungido e equipado. Nada há a
temer porque "maior é o que está em
        nós (I Jo.4:4). A certeza da vitória e o conhecimento de quem nos convoca e dirige na batalha
é que determina o grau da coragem.

      7. Uma força invasora-


      "Correm como valentes, como homens de guerra sobem muros" (v.7a) "Assaltam a cidade,
correm pelos muros, sobem casas; pelas janelas entram como ladrão" (v9).
      Satanás tem instalado seus príncipes, governadores e forças, nas nações, cidades e
povoados. O exército de Deus não respeitará muros, e invadirá cada povoado, vila, cidade, estado,
nação e continente. É tempo de tomar os reinos para Jesus.

8. Uma força ordenada


      "Cada um vai no seu caminho, e não se desvia da sua fileira. Não empurram uns aos outros;
cada um segue o seu rumo". (v.7b e 8a)



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Há posições e tarefas delegadas pelo Senhor dos Exércitos a cada guerreiro Seu. A ordem e
a disciplina, no guardar das posições e tarefas delegadas, são imprescindíveis. Cada um atendo no
seu papel, dentro do Exército, permite o cumprimento cabal da missão que é confiada como um
todo.

9. Uma força imbativel

       "Arremetem contra as lanças, e não se detém no seu caminho"
(v.8b).
       Não há recuo diante de contra-ataque. Eles virão por certo, mas o exército de Deus não se
deixa esmorecer, nem pára no caminho. Há muita terra a possuir.
       "Levantai-vos, e ide-vos, pois este não é lugar de descanso por causa da imundície que traz
destruição, sim, destruição enorme" (Mq.2: 10).

10. Uma força imprevisível

"Pelas janelas entram como ladrão" (v.9).
Não há ataque mais bem sucedido do que aquele no qual o inimigo é urpreendido. A Igreja tem
contra-atacado. Hoje é tempo de planejar invasões-surpresa e desfechar o golpe antes do inimigo
pensar em reagir.

11. Um povo poderoso

     "Grande e poderoso (v.20) "Como um povo poderoso posto em ordem de combate"{v.5).
"Poderoso quem executa as Suas ordens" (do Senhor) (v.11).
     A força desse exército está em Deus. Ele é gerado, comissionado, equipado e comandado por
Deus mesmo. O poder explosivo nele está; as armas devastadoras "são poderosas em
Deus para demolir fortalezas" {2 Co. 1 0:4); são espirituais e
procedem do Senhor dos Exércitos. A autoridade desse povo está
no Nome de Jesus.

AS MARCAS DO GUERREIRO

       Durante os 40 anos de reinado de Davi ele conseguiu subjugar reinos, juntar grandes
despojos, expandir suas fronteiras, desde o Eufrates até o Nilo, e vingar os inimigos. Qual o segredo
do seu sucesso?
       Davi levantou e treinou um exército regular. Saul tinha
soldados que lutavam ocasionalmente, em vindo uma necessidade maior. Davi tinha profissionais de
guerra, forças regulares
adestradas para o combate. Não combatiam apenas quando eram atacadas, mas se constituíam
uma força invasora, subjugando reis e reinos. Hoje vivemos espiritualmente nos dias de Davi.
Satanás e suas hostes têm que ser subjugados e reconhecer a autoridade prevalecente na terra.
Essa autoridade é a de Jesus Cristo, através da Sua Igreja, que é o corpo de Cristo. Hoje é tempo
dela se levantar e erradicar as hostes do inferno. Em I Crônicas, nos capítulos 11 e 12, encontramos
a lista dos valentes de Davi e dos homens de guerra que formavam seu exército regular. Suas


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características revelam o segredo do sucesso. Vamos transportá-Ios para o reino do espírito e
encarná-Ias em nossas vidas neste combate espiritual dos tempos do fim.
        "Estes ajudaram a Davi contra aquela tropa, porque todos eles eram homens valentes, e
capitães no exército. Porque naquele
tempo, dia após dia vinham a Davi para o ajudar, até que se fez um grande exército, como exército
de Deus". (I Cr. 12:21,22)
   "Deu Joabe a Davi o recenseamento do povo. Havia em Israel um milhão e cem mil homens, que
puxavam da espada; e em Judá eram quatrocentos e setenta mil homens, que puxavam da espada
(I Cr. 21:5).

1. Lealdade ao comandante em chefe

(I Cr. 11:10; 12:18)
"São estes os principais valentes de Davi que os apoiaram valorosamente no seu reino, com todo o
Israel, para o fazer rei, segundo a palavra do Senhor, no tocante a esse povo".

      "Então entrou o espírito em Amasai, cabeça de trinta, e disse: Nós somos teus, àh Davi, e
contigo estamos, "filhos de Jessé. Paz, paz seja contigo! E paz com os que te ajudam! Porque o teu
Deus te ajuda. Davi os recebeu, e os fez capitães de tropas". (12:18)
      Jesus é o rei. Devemos estar às suas ordens, imbuídos da mais profunda lealdade. Unir-se a
Ele é necessariamente colocar-se contra as forças do mal e das trevas; e colocar-se em lugar de
guerra constante; virá o furor da batalha e a tentação de desistir. Um forte espírito de lealdade, por
causa de quem Ele é, nos fortalecerá no rigor do combate.

2. Espírito de sacrifício

(I Cr. 11:18)
Todos os guerreiros conhecem a importância do sacrifício. Quem teme o sacrifício não é apto para a
guerra. Há riscos no combate. Seus frutos, porém, compensam. Jesus se expôs à própria morte.
lsaías declara:
        "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma, e ficará satisfeito. O meu servo, o justo, com
o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si" (ls.53:11).
        Os pioneiros do evangelho manifestaram o mesmo espírito. De Paulo a Barnabé, a Igreja em
Jerusalém testifica: "homens que têm exposto as suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus
Cristo" (Mt. 15:26).
        Guerra é coisa séria e cheia de perigos. Não devemos temer os inimigos, mas está claro que
guerra não é um divertimento.
        Conta-se uma história de Mussolini, na segunda guerra mundial, desafiando jovens a
ingressarem no exército. Um certo jovem perguntou: "Senhor, qual a nossa recompensa por
alistarmonos? Mussolini respondeu: "Você receberá feridas, sofrimento e dor. Alguns de vocês
ficarão mutilados e outros morrerão, mas por causa de vocês a Itália viverá" Aquele jovem se alistou.
        Temos maior razão para aceitar o desafio. Milhões serão arrebatados do inferno e a paz sem
fim virá sobre a terra no reinado de Jesus, nosso Senhor, e a glória de Deus encherá as nações.

3. Equilíbrio


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( I Cr. 12:2)
"Tinham por arma o arco, e usavam tanto da mão direita como da esquerda em arremeter pedras
com fundas, e em atirar flechas com o arco. Eram dois irmãos de Saul, da tribo de Benjamim":
           Eles usavam o arco com as duas mãos. Eram equilibrados. Hoje muitos são fortes na mão
direita, mas fracos na esquerda. A Igreja precisa de equilíbrio. As verdades e atividades devem ter
equilíbrio. Há uma tendência de enfatizar-se demais um aspecto da verdade e negligenciar outro. É
daí que vem a fraqueza, o engano e as heresias. A Igreja deve ser equilibrada na apresentação de
todo o conselho de Deus.

4. Treinamento

Os homens de Davi eram bem treinados. Passaram por treinamento tanto teórico quanto prático.
". .. atiravam pedras com fundas e disparavam flechas com arcos" (v.2).
"... Sabiam manejar escudo e lança" (v.8).
". .. Ordenados para a peleja com todas as armas de guerra..."(v.33).
         Jesus passou três anos e meio treinando seus discípulos. Hoje, mais do que nunca, a
necessidade do treinamento se f presente. Só guerreiros treinados serão bem sucedidos em
combate.

5. Adestramento

Dos gaditas se diz:
" Homens valentes adestrados para a queria (v.8) os danitas eram "destros para ordenarem a
batalha"(v.35).
       Os de Aser eram "capazes para sair à guerra e prontos para a batalha" (v.36).
       "Todos estes; homens de guerra, que sabiam ordenar a batalha" (v.38).
       O adestramento era conseqüência de um treinamento continuado. Para se manter a forma, o
exército regular é necessário. O exército de Deus precisa manter-se em forma, adestrado para o
combate em todo o tempo.

6. Ligeireza

Os gaditas eram velozes.
"... seus rostos eram como rostos de leão, e eles eram tão ligeiros como gazelas sobre os montes
(v.8b).
        A vitória na batalha depende muitas vezes da velocidade dos soldados. No livro liA Arte da
Guerra", o grande estrategista militar chinês, Suntzu, citou Tuyu"... Um ataque pode ser falto em
destreza, mas deve ser infligido com velocidade sobrenatural. "E o que se dizer da guerra
espiritual?". A Igreja tem pecado pela procrastinação. FreqÜentemente se espera muito tempo para
se tomar decisões, e questões urgentes são proteladas com sérios danos. Muitas vidas perecem
enquanto esperamos para agir.
        Os brasileiros estão maduros para a colheita. Quem chegará primeiro? As forças do ocultismo
que assolam o país ou a Igreja de Jesus Cristo? Devemos ser prontos em obedecer e rápidos a
atacar.

7. Prontidão

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U ma das maiores tragédias na história do Israel moderno foi a guerra do Vom Kipur em 1973.
O exército não estava de prontidão. A nação inteira estava parada e as tropas inimigas atacaram de
surpresa. Antes que o exército israelense se pusesse em posição de combate, muitas vidas foram
ceifadas. É importante a prontidão o tempo todo. Os homens de Davi estavam prontos para a peleja.
Assim deve estar o exército de Deus: sempre de prontidão, armados para a guerra.
      "Ora, este é o número dos homens armados para a peleja, que vieram a Davi em Hebrom,
para lhe transferirem o reino de Saul, segundo a palavra do Senhor: Dos filhos de Judá, que traziam
escudo e lança, seis mil e oitocentos, armados para a peleja".

8. Coragem

      Os gaditas eram "homens valentes. Seus rostos eram como rostos de leão" (v.8). Os filhos de
Simão eram homens valentes para pelejar".
Sem coragem e ousadia não se faz guerra.
A recomendação do Senhor pode ser vista em Deut.20:2-4: "Quando vos chegardes à peleja, o
sacerdote se adiantará, e falará ao povo, e dir-Ihe-à: ouvi, "ó Israel, hoje vos achegais à peleja
contra os vossos inimigos: que não desfaleça o vosso coração não tenhais medo, não tremais, nem
vos aterrorizeis diante deles, pois o Senhor vosso Deus é quem vai convosco a pelejar por vós
contra os vossos inimigos, para vos salvar".
        A exortação à coragem repetida a Josué, em Josué:6,7,9 por três vezes: "sê forte e
corajoso; sê forte e mui corajoso; não pasmes nem te espantes, sê forte e corajoso".
Um dos propósitos do batismo no Espírito Santo é revestir-nos de coragem.
      "Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito
Santo, e ,com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus" (At.4:31).      .
      O medo é um terrível laço. Não pode jamais ser admitido. Temos autoridade (lc.10:19) e não
há o que temer. A ousadia do Senhor faz parte do Seu exército.

9. Boa reputação

        As virtudes de caráter devem estar presentes em um exército vencedor. Dos filhos de Efraim
se diz:
 "Homens valentes e de renome na casa de seus pais" (v. 30).
 É uma desgraça quando manchamos o bom nome de Cristo com nossas atitudes. Cada soldado do
exército deve ser conhecido pela sua boa reputação.
 Paulo, falando das qualidades de alguém, no ministério, declara:
 "É necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço
do diabo" (I Tm 3:7).
 Zelar pelo nosso bom nome é zelar pelo nome de Cristo, pois Cristo será visto pelos homens
através das nossas atitudes.

10.Sabedoria

Os filhos de Issacar eram:
" Entendidos na ciência dos tempos para saberem o que Israel devia fazer..." (I Cr. 12:32).


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A vitória exige uma estratégia sábia. É preciso conhecer o inimigo, saber a hora certa e o
modo de ataque. O bom combate depende de um posicionamento correto, uma boa distribuição das
tropas e equipamentos de guerra. Há muitos fatores a levar em consideração e um bom comandante
saberá ordenar suas tropas e conservará seu moral elevado. Ele é firme e decidido e sabe como
tomar decisões em novas circunstâncias e resolver os problemas que se levantam.
      No exército de Deus, precisamos de Hderes sábios. Quem está em liderança não pode ser
imaturo, impulsivo e facilmente enganado. Precisamos de Hderes como os filhos de Issacar, que
conhecem os tempos e sabem discemir o que a Igreja deve fazer. Os recursos da sabedoria divina e
revelações do Espírito estão à nossa disposição.

11. Disciplina

       A disciplina implica no fato de que cada um sabe qual a sua posição no exército e se submete
a liderança reconhecida. O maior tempo de fraqueza em Israel foi durante o período dos Juizes,
quando cada um fazia o que achava que deveria fazer. A necessidade hoje de ordem, disciplina e
submissão é grande. Insubordinação e rebeldia num exército levam a julgamento. Um entendimento
da autoridade e submissão a ela é absolutamente essencial ao sucesso do exército. Os filhos de
Issacar não somente possuíam entendimento, mas todos os seus irmãos estavam sob seu
comando.
       "Dos filhos de Issacar, conhecedores da época, para saberem o que Israel devia fazer,
duzentos chefes, e todos os seus filhos sob suas ordens", (I Cr.12:32)

12. Qualificação, excelência

        Os homens de Davi eram especialistas em guerra. Soldados
profissionais, capazes, qualificaçtos.
        " De Zebulom, dos capazes para sair à guerra, providos com todas as armas de guerra,
cinqüenta mil, destros para ordenar uma batalha com ânimo resoluto" (I Cr. 12:33).
        "De Aser, dos capazes para sair guerra e prontos para a batalha, quarenta mil". A versão
IlKing, James" diz: "EXPERTIN WAR" (peritos, especialista, experimentados). A versão Amplificada
diz: "tropas experientes". Hoje o exército de Deus deve crescer na excelência, especializando-se em
batalha espiritual. O inimigo é altamente sofisticado e experiente. O Exército de Deus precisa
adquirir um estado de excelência, buscando a qualificação de seus soldados. A necessidade não é
apenas de um exército numeroso, mas também qualificado. Excelência em tudo deve ser nossa
meta. Paulo recomenda o estudo duro para que a aprovação não venha dar lugar à vergonha.
        "Estuda e sê ávido e faze o melhor para apresentar-te a Deus aprovado (testado pela prova),
um trabalhador que não tem de que se envergonhar, analisando corretamente e acuradamente
dividindo (manejando de modo correto e ensinando com habilidade) a Palavra da verdade" (I
Tm.2:15 - V. A).

13. Singularidade de propósito

      Sem unidade é impossível alcançar vitória. Todos devem ter uma mesma visão, um mesmo
propósito, um mesmo comando e um mesmo inimigo. A singularidade de propósito e visão é
essencial.


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O exército de Davi era composto por soldados que "não eram de coração dobre". Possuíam a
mesma determinação e objetivo. Tinham um só coração para constituir Davi rei sobre Israel.
        "Providos com todas as armas de guerra, cinqüenta mil destros para ordenar uma batalha
com ânimo resoluto" (I Cr.12:33b).
       " Vieram a Hebrom, resolvidos a fazer Davi rei sobre todo o Israel; também todo o resto de
Israel era unânime no propósito de fazer a Davi rei" (Cr.12:38b).
       O mesmo texto diz que "Todo o resto de Israel estava de um só coração" Outra versão diz:
"era unânime no propósito de fazer a Davi rei" (v.38b). O coração de todos estava devotado a Davi,
como o de um só homem. Estavam em Hebrom para passar o reino de Saul para Davi.
       O exército de Jesus Cristo deve igualmente estar devotado a Ele com uma singularidade de
propósito, para entregar-lhe os reinos deste mundo pela proclamação do Evangelho.
       A terra deve ser subjugada a Jesus Cristo. Essa obra será feita pela sua Igreja. Se todos
estiverem unidos em volta de Jesus, nosso alvo de transferir o reino de Satanás para Ele será logo
alcançado.

14. Material bélico

       Para que haja guerra, soldados não bastam. Há que equipá-Ias com material bélico à altura do
desafio. Os filhos de Judá estavam equipados;
       "Dos filhos de Judá, que traziam escudo e lança seis mil e oitocentos, armados para a peleja"
(v.23). De Manassés é dito: "com toda sorte de instrumentos de guerra para pelejar..."(v.37b).
       "Armados para a peleja" a condição que hoje nos é imposta. Somos o Judá de Deus. Jesus é
o leão da Tribo de Judá e somos uma nova criação nEle. Ele nos deu todas as armas necessárias
para o combate. Cumpre-nos armarmo-nos com todas elas e a vitória será de Cristo Jesus, e nós
venceremos com Ele e com Ele reinaremos.

A existência de demônios

       A existência de demônios amplamente é confirmada na Bíblia. Faz parte da experiência de
todos os povos e é uma inegável realidade.
       Quando Satanás caiu, levou consigo partes das hostes angelicais, e hoje ele possui um
verdadeiro exército organizado, com os mais diversos escalões.
       Grande parte do ministério de Jesus foi devotada a expulsão de demônios (Mt.12:22,29;
15;22-28; Mc.5:1-16). Ele deu autoridade aos discípulos para fazerem a mesma coisa (Mt. 1 O: 1)
e .viu a vitória deles sobre Satanás (Lc. 10:17-18). Ele falou em privado com Seus discípulos sobre o
poder e a realidade de demônios (Mt.17:14-20). Está claro que sua existência é um fato e precisa
mos saber como lidar com eles.

Nomes de demónios na Biblia

No Velho Testamento

      Há cinco palavras no hebraico que são traduzidas no grego para demônio (daimônion).

       1 - Shedhim - (Dt.32:17; SI. 106:37) - Palavra plural, dia de governadores ou senhores. Fala
de ídolos como senhores, uma vez que os hebreus consideravam as imagens como símbolos
visíveis de demônios invisíveis.
11
2 - Seirim - (Lv.17:7; 2Cr.11 :15; 2Rs.22:8)
3 - EliJim - (SI.96:5) - Essa passagem identifica os demônios com ídolos.
4 - Gad - (ls.65.11). A deusa fortuna era um demônio adorado na Babilônia. Essa idolatria era
chamada o culto a Baal ou bal.
5 - Qeter (S1.91 :6) A "mortandade" (qeter) que assola ao meio dia era tida como um mau espírito.

No Novo Testamento

       1 - Daimon - (Mt.8:31), desta palavra é derivado o nome em português "demônio". No Novo
Testamento, todos os demônios são maus e trabalham como agentes de Satanás.
       2 - Daimônion - aparece sessenta e três vêzes, sendo traduzido para demônio.
       3 - Pneumata - 43 vêzes os demônios são identificados como "pneuma" ou "pneumata"
(espírito). O contexto mostra que esses espíritos são demônios.
4 - Anjos (Mt.25:41; Mt.12:24)
Demônios são súditos de Satanás e ajudadores em seu programa de oposição a Deus e ao seu
povo. Expulsos do céu ,com Satanás, têm sua morada no segundo céu. Sua guerra se desenvolve
contra anjos eleitos, nas regiões celestes.

A origem dos demônios

       Todos os anjos foram criados perfeitos, como o foi Lúcifer (Jo.38:7; Ez.28: 15). Na rebelião
original de Satanás, ele arrastou um grande número de anjos consigo (Ez.28:18; Ap.12:4). É assim
que lemos do "diabo e seus anjos" (Mt.25:41).
       Há duas classes de anjos que seguiam a Satanás: livres e presos. Quanto aos presos, há dois
lugares de confirmação:
       1 - No "Tartarus" - Traduzido por "infemo" em 2 Pe.2:4. Parecem estar confinados até o dia do
julgamento final dos anjos, por algum pecado terrível e não pela rebelião com Satanás. .
         2 - No abismo (Lc.8:31: Ap.9:1- 3;10). Alguns expulsos por Cristo foram mandados para lá
(Mc.9:25).

A descrição dos demônios

A personalidade dos demônios

1 - Pronomes pessoais (Lc.8:27 -30).
2 - Têm nome (Lc.8:30).
3 - Falam (Lc.4:33-35,41 ;8:28,30)
4 - Têm inteligência (Mc.1:23,24; Lc.4:34; 8.28; Atos 16:16-17). 5 - Têm emoção (Lc.8:28; Tg.2:19).
6 - Têm vontade (Lc.8.32; Mc.1 :27; Lc.4:35,36).

Características dos Demônios

1 - Seres espirituais
        Demônios e anjos são chamados espíritos (Mt.8: 16; Lc.1 O: 17, 20; Ef.6: 12) não cessarão de
existir (Lc.20:36).


12
2 - Moralmente pervertidos
       a) Em suas pessoas. São pervertidos e operam em trevas morais (Ef.6: 12) são chamados
"espíritos imundos" (Mt.1 o: 1; Mc.1 :23; Lc.11 :24) ou "espíritos malígnos" (Lc. 7:21), ou ainda
"forças espirituais da maldade" (Ef.6:12). Alguns são piores que outros (Mt. 12:45).
       b) Em sua doutrina- Promovem um sistema de mentira (I Tm. 4:1-3). Operam em falsos
mestres e seu caráter malígno se manifesta (2 Tm.3:6,8: 2Pe.2:2, 3, 10, 13, 18). Espíritos imundos
promovem ensino e mestres imundos.
       c) Em sua conduta. Introduzem falsos discípulos e confusão (Mt.13:37-42); transformam-se
em anjos de luz (2Co. 11:13-15)

3 - Invisíveis, mas capazes de manifestação.
       Como os anjos se manifestam (Gn.19:15), também os demônios. Há referências de Satanás
se manifestando (Gn.3:1; Zc.3:1; Mt.4:9-10). É possível, pois, que demônios também apareçam
tomando forma humana. A Bíblia descreve suas aparições em forma pavorosa, como animais
(Ap.9:7-10, 17; 16:1316).

Poderes dos DemÔnios

1 - Inteligência sobrenatural

       Conhecem a identidade de Cristo (Mc.1 :14,34) e o Seu grande poder (Mc.5:6-7). Sabem o
lugar de sua prisão e seu futuro julgamento (Mt.8:28-29; Lc.8:31).
       Mascaram-se como anjos de luz (2Co.11:13-15). Sabem como corromper a sua doutrina (I
Tm.4:1-3). Evidentemente têm conhecimento de coisas futuras ou ocultas (Atos 16: 16).
        A fonte de seu conhecimento está no fato de serem criaturas de natureza superior com
vasta experiência milenar, r unindo informações.
      Usam toda sua inteligência contra Deus e seus propósitos. Mas seu conhecimento é limitado e
seus planos são frustados por Deus.

2 - Força sobrenatural

a) Em controlar os homens (At.19:14-16; Mc.5:1-4; Mt.17:14 20).
b) Em afligir os homens (Ap.9:1-19).
c) Em operar obras sobrenaturais (2Ts.9; Ap.13:13,15). Eles buscam imitar os milagres de Deus,
mas há limites, como no caso dos mágicos egípcios (Ex.8:5-7,19).


3 - Presença sobrenatural

      Assim como os anjos se movem no espaço rapidamente também os demônios (Dn.9.21-23;
10:10-14)
      Como há muitos demônios, a influência de Satanás pode se fazer sentir em muitos lugares ao
mesmo tempo.

o trabalho dos demônios


13
As atividades demoníacas podem ser diversas, mas estão sempre direcionadas no sentido de
promover a injustiça e a destruição de tudo quanto é bom. .

Promovem o programa de Satanás


      Os demônios obedecem a Satanás e servem a seus propósitos. Ele é seu deus (Mt.12:24);
Jo.12:31; Ap. 12:7). Esses maus espíritos não cessam de promover o engano e a maldade satânica.
      Satanás não é onipotente, nem onipresente, nem onisciente. Sua presença, poder e
conhecimento são grande mente ampliados através dos seus demônios. Há cooperação demoníaca
evidente através de várias Escrituras (Mt.12:26,45; Lc.8:30; I Tm.4: 1).
      Os demônios transmitem a filosofia de Satanás em várias escalas:

1. Na vida de indivíduos
         O objetivo é levá-Ios a andarem de acordo com a filosofia deste mundo, do príncipe da
potestade do ar, (Ef.2:1-2). Promovem ainda desejos carnais e sensuais, orgulho, materialismo e
toda sorte de impurezas na vida das pessoas (Jo.16: 11; I Jo.2: 16).
2. Nos governos das nações
         Satanás e seus demônios trabalham atrás de governos, para influenciá-Ios em sua filosofia,
programa e ações (Dn.1 O: 13,20). Oposição a divulgação do Evangelho em todas as formas tem a
ver com influências de demônios.
3. No sistema mundial
       Num sistema espiritual mundial que estende a influência de Satanás aos homens, através dos
demônios. Para controlar o mundo, os demônios se organizam em combate, sob a liderança de seu
líder (Mt.12:26; Jo.12:31; 14:30; 16:11; Ef.6:11-12; I Jo.5:19).

Opõem-se ao programa de Deus

1 - Promovendo rebelião (Gn.3, Ts.2:3-4; Ap.16: 14; 9:20-21)
2 - Caluniando, acusando
       Eles acusam Deus diante dos homens (Gn.3:1-5; Rm.3:5-8; 6:15; 9:14,19; Tg.1 :13) e os
homens diante de Deus (Jo.1 :9,11; 2:45; Zc 3:1; Ap.12:10). Uma vez que os demônios são capazes
de afetar os pensamentos, eles podem também causar autocondenação através de pensamentos
incriminatórios, a resposta para qualquer acusação está em Jesus, nosso advogado (I Jo.2: 1-2; 1:9)
3 - Promovendo idolatria
(Lv.17:7; Dt.32:17: 51.96:4-5; Is.65:11; ICo.10:20; 12:2; Ap.13:4,15; 9:20).
4 - Rejeitando a graça
Eles aborrecem a graça. Incapazes de arrependimento e salvação, nada entendem da graça e
procuram impedir os homens de receberem-na. Eles torcem a graça de Deus com suas mentiras. (2
Co.4:3-4;3:6-7). Todos os seus ensinos são anti-Cristo, negando que Jesus, homem-Deus, o
genuíno sacrifício substituto pelo pecado do homem (I Jo.2:22, 4:1-4).
5 - Promovendo falsas religiões e seitas
       Nas suas mentiras Satanás e seus demônios tanto trabalham dentro, quanto fora da
verdadeira religião.
       o Novo Testamento nos adverte também contra heresias que torcem a verdade enquanto
conservam alguma coisa dela (2 Co.11:13, 15, 22-23; GI.1:6-8; CI.2:18-23; I Tm.4:1-4).

14
6 - Oprimem a humanidade

Os demônios agem nos homens nas mais diversas formas de
engano, degradação e destruição. Oprimem verdadeiramente a humanrdade. --

7 - Através das forças da natureza
(Jo.1 :12,16, 19;2:7)

8 - Degradando a natureza humana
(Ef.2:1-3; Rm.1 :18-32).

9 - Desviando da verdade
      Os demônios cegam os homens para a verdade (2 Co.4:3-4; ITm.4:1-4; I Jo.4:1-4).

1 O - Desestabilizando o corpo
Os demônios podem causar muitos tipos de problemas físicos.


a) Nudez (Mt.9:32, 33;12:22; Mc.9:17-29);

b) Cegueira (Mt. 12:22);

c) Deformidade (Lc.13:11-17);

d) Epilepsia (Mt.17:15-18; Mc.9:20; Lc.9:39).


      A Bíblia não atribui todas as enfermidades a demônios, mas distingue claramente doenças
naturais de demônios (Mt.4:24; Mc.1:32,34: Lc.7:21; 9:1).

11- Perturbando a mente
Certas desordens mentais têm origem em operações de demônios. Outras são de caráter físico.
Entre as demoníacas temos (1) -Insanidade (Lc.8:27-29). (2) Tendência ao suicídio (Mc.9:22).

12 - Destruindo a vida. (Ap.18:2,24; 9: 14-19)
13 - Dominando indivíduos

       Os agentes de Satanás controlam certos homens na promoção da imoralidade, religiões
falsas, ocultismo e outros enganos. (2 Ts.2:7-18; At.8:9-24; 13:8-11; 16:16-19)

Oposição aos Santos

1 - Contra os crentes em geral (Ef.6:12).



15
Nem toda luta necessariamente é provocada por demônios. Muito vem da natureza humana
    corrompida (Rm.7:21-24: Tg.1:1415). Mas reconhecemos que grandes hostes malignas fazem
    guerra contra nós. A armadura de Deus nos prepara para tal batalha (Ef.6: 1 O).

    2- Contra indivíduos

    a) Atacando a confiança e dedicação. A Armadura de Deus reflete o tipo de ataque que podemos
    esperar (Ef.6:14-18)
    b) Tentando a pecar (I Cr.21:1-8; I Co.5:1-5; Ef.2:2-3; I Ts. 4:3-5; I Jo.2: 16).
    c) Infligindo enfermidades (Jo.2:7 -9). 3 - Contra a Igreja
    O plano de Deus para a Igreja inclui demonstrar, às forças angélicas, Sua sabedoria através dela
    (Ef.4:3-6). Demônios procuram frustar esse plano:

a) Criando divisões. O corpo deve estar unido (Ef.4:3-6). Demônios dividem e derrotam planos de união
     na
Igreja, quer localmente ou universalmente.
b) Promovendo divisões doutrinárias. Eles falam através de falsos mestres (I Tm.4:1-3).
c) Contra- atacando o ministério do Evangelho. Os demônios procuram ocultar a mensagem do
Evangelho dos pecadores. Assim cegam suas mentes (2Co.4:3-4) e pervertem o Evangelho (V.13-15).
d) Procurando impedir o ministro do evangelho de executar suas responsabilidades (2Ts.2:17, 18).
e) Causando perseguições (Ap.2:8-10).

    Limitados por Deus

          Apesar das intenções de Satanás e seus demônios, suas atividades são controladas por Deus
    e Ele muitas vezes as usa para o bem e para a Sua glória.

    1 - Em disciplinar o crente

            Nessa ação, Deus não está fazendo o mal para que venha o bem. Em vez disso, Ele permite
    que as pessoas moralmente responsáveis façam seu desejo, ainda que mau. Ainda assim Sua
    sabedoria limita e controla seus efeitos, fazendo com que Seus propósitos sejam cumpridos, a
    despeito de tudo.
    . Corrigindo erros (I Tm.1:19-20; I co.5:15). . Criando discernimento (Jo.40:1-3; 42:1-6).
    . Cultivando a dependência (2 Co.12:7-9-10).

    2 - Em derrotar o ímpio.

    AS FORÇAS DE SATANÃS

          Quando Lúcifer se rebelou contra Deus, levou consigo um grande número de anjos. Talvez
    um terço deles (Ez.28:18; Ap.12:4).
          E assim que lemos do "diabo e seus anjos" (Mt.25:41). O certo é que Satanás não está
    sozinho. Suas legiões são descritas em Efésios 6:10-12.


    16
"finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos da armadura de
Deus, para poderdes resistir às insídias do diabo. Pois o nosso combate não é contra o sangue nem
contra a carne, mas contra os principados, contra as autoridades contra os dominadores deste
mundo de trevas, contra os espíritos do mal, que povoam as regiões celestiais" . (Ef.6:10-12 na
versão a Bíblia de Jerusalém).

Principados

       "Arche " Magistrados, poderes, principados, começo". "Começo aqui se refere ao tempo ou
ordem.
       "Principados" refere-se aos espíritos poderosos do primeiro escalão que se revoltaram contra
Deus. Eles hoje são os que formam o conselho governante de Satanás. Seria seu "Gabinete de
Ministros". São chamados príncipes (Dn. 10:20).
       Daniel 10 deixa claro que nossas orações a Deus são ouvidas imediatamente, mas para que
os anjos nos tragam a resposta há luta no caminho. Forças demoníacas podem se Ihes opor nas
regiões celeste.

A Bíblia fala de três céus:
O terceiro céu, ou "paraíso" - (2Co.12:2-4). Ora, se há terceiro céu, há segundo e há primeiro. Não
sabemos se há quarto, quinto ou sexto.
O primeiro céu é o firmamento na atmosfera da terra (Gn.1: 68).

       Entre a atmosfera onde os homens habitam e o terceiro céu onde Deus habita, definitivamente
existe o segundo céu. Para além da atmosfera da terra há o espaço exterior. Ali o segundo céu. Davi
chama-o de "céus" (51.8:3).
       É neste segundo céu que Satanás e seus anjos caídos fazem sua morada. Eles se movem
para o primeiro céu a fim de realizarem sua obra de engano, opressão e destruição nos homens.
Satanás mesmo vai até o terceiro céu e acusa os santos diante do trono de Deus (Jo.1 :6-12; Ap. 12:
1 O). No segundo céu, é que agentes inimigos interceptam as respostas às nossas orações,
procurando impedir que cheguem até nós.
       Há guerra constante no meio espiritual e é lá que, primeiro, as guerras são vencidas. A vitória
da Igreja acontece quando aprendemos a conhecer e prevalecer sobre os principados.
       Para vermos um rompimento espiritual nas nações, nas vidas de nossas famílias, dos
homens, e em nós mesmos, precisamos reconhecer que os verdadeiros inimigos, contra os quais
lutamos, são forças espirituais da maldade ao redor de nós.

Potestades

"Poder delegado"
      "Exousia" - "Autoridades que permitem ou impedem". Tem poderes executivos. Esse grupo de
governantes é a autoridade que delega o poder. A Palavra "exousía" denota não tanto a
magistratura de uma corte, mas o poder que governa e é sinônimo de "arche" (autoridade, tronos,
domínios ou governos). Em (I Co.15:24 e CoI.2:15) refere-se a todas as autoridades e poderes
malignos, que se opõem a Jesus Cristo.

Governos

17
"Kosmokrator". "Os senhores do mundo" - Vem de "Kosmos", isto é, "mundo" e "Krator", isto é,
governados". Fala do "sistema de governos". Eles são responsáveis por lutarem contra a verdadeira
luz e levar, o povo, às trevas, cegando-Ihes os olhos e enviando trevas às almas dos homens.
       Quando oramos por aqueles que estão dominados pela cegueira de Satanás e aqueles em
religiões pagãs, estamos guerreando contra esse tipo de inimig(). Ele governa sobre nações através
do seu poder de cegar a mente dos homens. Exercem também autoridade sobre diferentes sistemas
de governos no mundo.

Forças Espirituais do Mal

        "Pneumatikós". Vem da raiz da palavra "Pneuma", que significa "EspíRITO". "Poneria"
significa "iniquidade", "depravação, "maligno", atividades de natureza má". Alguém que não somente
é maligno, mas todas as suas obras são igualmente más. Tudo quanto faz afeta outros de um modo
negativo".
        "Forças espirituais do mal nas regiões celestes" pode significar o mal em si, que opera e
inspira esses principados, autoridades e governadores das trevas. Assim como a paz, o amor, a
bondade, motivam o bem nos seres angélicos celestiais, também o sentido oposto é uma realidade.
Esse terrível mal espiritual motiva e controla o mundo espiritual de Satanás. Também fala da frente
de batalha; são os soldados que executam as atividades malignas e demoníacas na vida dos
homens. Na punição do Egito, Deus parece ter usado demônios (SI. 78:49). Demônios liderarão uma
rebelião de exércitos de homens contra Deus na batalha do Armagedon, onde grande destruição os
aguarda (Ap, 16: 13-16).
         Em demonstrar a justiça de Deus. O Justo Filho de Deus demonstrou Seu poder sobre as
forças malignas ao expulsar demônios, tanto pessoalmente como através dos Seus discípulos.
         O justo juízo de Deus ser demonstrado na derrota final dos demônios, quando eles serão
lançados no lago de fogo (Mt.25:41; Ap.20: 1 O). A Cruz de Cristo e o lago do fogo indicam a
permissão de Deus para sua existência e atividade. Através da sua punição, Deus demonstrara a
futilidade do mal e a sua última derrota.

Endemoninhamento

       O Novo Testamento deixa clara a possibilidade de demônios entrarem nas pessoas e se
manifestarem. A expulsão de demônios por Cristo e os apóstolos é uma forte evidência de Sua
deidade e de que Ele é o Messias (Mt. 12:22-23, 28-29; At.2:22; 10:38).
       Os apóstolos e os evangelistas substanciavam a verdade do Evangelho pelos milagres, que
incluía a expulsão de demônios (At.5:16; 8:7; 16:16-18; 19:12).
       A Bíblia não usa o termo "Possessão demoníaca".A palavra no grego "DAIMONIZOMAI" quer
dizer "ter um demônio"ou "endemoninhado". A Bíblia fala de pessoa possuindo um demônio e não
um demônio possuindo a pessoa. Vejamos todos os exemplos nos Evangelhos.
       A tradução em português "endemoninhado" significa, na versão Amplificada ,"sob o poder de
demônios". Outra versões em inglês traduzem por "possuído de demônios", "aqueles que tinham
maus espíritos". Os textos são: Mt.4:24; 8:16; 8:28; 8:33; 12:22; 15:22; Mc.1:32; 5:15,16; 5:18;
Lc.8:36.




18
Os demais traduzem: Mt.11 :18 "... e dizem: tem demônio"; Lc.4:33 "...Um homem que tinha o
espírito de um demônio imundo"; Lc.7:33 '1em demônio" ; Lc.8:27 "...um homem da cidade,
possesso de demônio"; Jo.7:20; 8:48-49; 8:52; 10:20-21 "Tem demônio".

      Observando o ensino bíblico, concluímos que o termo "possessão demoníaca" é incorreto,
uma vez que não é o demônio quem possui o homem, mas o homem quem possui o demônio. Isso
quer dizer que um endemoninhado tem um espírito imundo dentro dele.

A expulsão de demônios

       Jesus confiou à Igreja, com a autoridade do Seu nome e as armas providas por Deus, a tarefa
de libertar os cativos. O Ministério de libertação é responsabilidade da Igreja. Libertação é o
processo pelo qual os seres humanos são libertos da influência e poder'dos demônios. Jesus
delegou autoridade à Sua Igreja sobre Satanás e suas hostes (Lc.10:19; Mt.18:18, Mt.28:18;
Mc.16:17, Mt.10:1, Mc.3:14,15).

Autoridade do nome de Jesus

      A expulsão de demônios era uma parte importante do ministério de Jesus (I Jo.3:8). Libertar os
oprimidos do diabo era parte integrante de suas atividades (At.10:38). Lucas registra a reação das
pessoas durante esse ministério.
      "... Que palavra é esta, pois, com autoridade e poder ordena aos espíritos imundos, e eles
saem? (Lc.4:33-36)

O revestimento de poder


       A autoridade e o poder são provados em grande medida pelo Batismo no Espírito Santo (At.1 :
8). Isto é resultado de um relacionamento. Os sete filhos de Eva usaram o nome de Jesus para
expulsarem demônios, mas estes não Ihes obedeceram. Eles não conheciam Jesus. Nossa
autoridade e poder são resultado de um relacionamento com Ele. No Novo Nascimento, somos
gerados de novo nEle e no batismo do Espírito Santo, submetemo-nos a Ele como o batizador.
       Jesus deixa claro que do Espírito Santo vem o poder para
expulsar demônios:
       "Se, porém, eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus,
certamente é chegado o reino de Deus sobre vós" (Mt.12:28).
        O Espírito de Deus é o dedo Deus. O dedo de Deus é a palavra de comando dada em
autoridade. A Igreja tanto tem o Espírito quanto a Palavra.

O nome de Jesus


      Jesus está na mais alta posição de autoridade, a direita do Pai.
A Ele todo nome está sujeito.
      "Acima de todo o principado e potestade, e poder, e domínio,
não só no presente século, mas também no vindouro" (Ef.1 :21) .

19
" Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o I
        nome que está acima de todo o nome para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho,
nos céus, na terra e debaixo da terra" (FI.2:9,10) .
      Sendo a Igreja Seu corpo e extensão aqui na terra, Jesus lhe confere a autoridade do Seu
nome. Por assim dizer, dá-lhe o poder de procuração. Em Nome de Jesus a Igreja opera na terra
(Mc.16,17; Lc.9:49; At.16:18).
      Diante do Nome de Jesus, o poder do Espírito Santo e a .
Palavra de Deus, é que a obra de libertação deve ser realizada.
      A libertação de descrentes
      A libertação dos cativos de opressões demoníacas exige que a
pessoa seja levada a dar alguns passos. .

1 - Receber a Cristo como Senhor.

      Só com o novo nascimento a pessoa está em condições de enfrentar e vencer os demônios.
Primeiro, pois, a pessoa precisa ser liberta do pecado (Jo.3:3-7; Ef.1:18-21; CI.1:13; 2:15; I Jo.3:4, 5,
18).

2 - Confessar os pecados.

      Todo o envolvimento com práticas espíritas ou ocultismo deve ser julgado como rebelião
contra Deus e terrível pecado, colocandose do lado de Satanás (I Co.11 :31; I Jo.1 :9). A
pecaminosidade do envolvimento familiar, descendo até quarta geração (tetravós) também deve ser
confessada (Ex.20:3-5).

3 - Renunciar o diabo e suas obras.

       Especialmente quando há aliança e envolvimento com o ocultismo, é necessária uma
renuncia oficial a Satanás e suas reivindicações sobre a pessoa.
         Um comando a Satanás e sua hastes a que se retirem, tornase necessário. Isso deve se
feito em nome de Jesus e na dependência do Seu poder, como os apóstolos fizeram (Mt.8:16,32;
At.16:16-18).

4 - Desprezar todos os objetos de ocultismo e suas ligações (2 Rs. 14:2-5, 23:16-17; At.9:17-20).

      A presença de tais objetos são um convite aos poderes demoníacos para concentrarem seus
esforços na destruição dos donos desses objetos.
      Contactos com líderes do ocultismo e relacionamento devem igualmente ser quebrados.

5 - Descanse em Cristo e resista ao diabo.

      Cristo promete perdão aos que nEle confiam. Assumir a nova posição em Cristo é descansar
no Seu novo relacionamento vital (CI.1:13, 2:9-15; Hb.2:14-18). É necessário igualmente assumir
sua autoridade, resistindo o diabo e suas forças (I Pe.5:8-9; Tg.4:7).


20
6 - Submeter;'se a Cristo é Sua Palavra.(Rm.12:1-2; Tg.4:6-7; Jo.8:31,32).

      Um estudo sério da Bíblia deve logo tomar lugar, para um fortalecimento espiritual.

7 - Receber o batismo no Espirito Santo (At.1 :8).

      o enchimento do Espírito é o segredo de um andar em vitória (Ef.5:18-33).

A auto libertação

     A auto-libertação possível a todo cristão nascido do novo. Jesus nos deu a autoridade de usar
                                  o Seu nome.. Poder do sangue
     de Jesus nos pertence. Os demônios obedecem a esse nome e respeitam o poder desse
sangue.

Os passos a seguir podem ser usados:

      1 - Arrependa-se do pecado que abriu a porta para os demônios entrarem. Isso emplica no
reconhecimento do pecado e disposição de romper com ele.

      2 - Confesse todos os pecados, tanto os próprios quanto dos antepassados, que podem ter
dado brecha para os demônios entrarem. Os pecados de contacto com todas as formas de
envolvimento com o ocultismo deverão ser confessados verbalmente.


       3 - Peça o perdão do Senhor e a purificação pelo sangue de Jesus. Abrigue-se nEle, deixando
as fortalezas do inimigo.

     4 - Renuncie sua associação com o pecado, o mal e qualquer coisa impura. Diga ao inimigo
que nada mais tem a ver com ele e
     que ele não tem mais lugar em sua vida.                  .

      5 - Confesse o Senhorio de Cristo sobre o seu corpo em palavras, em ações e em
pensamentos. Permaneça na verdade e vocês descobrirão que as trevas e o engano não terão lugar
em sua vida.

      6 - Ordene os espíritos malignos que deixem seu corpo, no Nome de Jesus, em fé.

As armas do nosso combate

      A preparação para a guerra envolve mais que um treinamento físico e uma vida disciplinada.
As armas com que o soldado é equipado são de extrema importância.

      "Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da
nossa milícia não são carnais, e, sim, poderosas em Deus, para destruir fortalezas; anulando


21
sofismas, e toda a altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo o
pensamento à obediência de Cristo'.' (2
Co. 1 0:3-5).

1. ARMAS DEFENSIVAS


o sangue de Jesus

        o sangue é uma cobertura para os nossos pecados. Ele traz a purificação que atesta o fim do
senhorio de Satanás sobre nossas vidas. Ele não nos pode mais acusar. O sangue nos garante a
vitória.
"Eles o venceram pelo sangue do cordeiro" (Ap. 12: 11 ).

A Palavra de Deus


        A Palavra de Deus é a verdade. Satanás ataca com mentira, tentando distorcer a verdade. a
Palavra expõe a mentira.
"Estai pois, firmes, cingindo-vos com a verdade." (Ef.6:14a)
"...e a espada do Espírito, que a Palavra de Deus." (Ef.6:17b)
        A aplicação da Palavra nos livra de todo o jugo. Nós nos protegemos dos ataques de Satanás,
suas mentiras e enganos, defendendo-nos com a verdade da Palavra de Deus.

A couraça da justiça

"Estai, pois, firmes... vestindo-vos da couraça da justiça." (Ef.6:14)
       A justiça é nossa couraça e como tal protege o nosso coração
de ser condenado pela nossa consciência (I Jo.3:19-22).
       A justiça nos dá confiança diante de Deus "Não tendo condenação" significa ter uma
consciência clara ( ITm.1 :3), uma consciência sem ofensa (At.24: 16).
       Só podemos pertencer ao exército de Deus, com as vestes de justiça. A visão de João mostra
o exército de Jesus em trajes de linho branco, o que fala da justiça dos santos {Ap. 19:7-8, 11,14).

      O escudo da fé


        "Embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos
inflamados do maligno." (Ef.6:16).

o capacete da salvação

     Nossa mente um constante campo de batalha, mas temos "o
capacete da salvação............" (Ef.6:17).....................................,
     Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, revestindonos da couraça de fé e amor, e
tomando como capacete, a esperança da salvação (I Ts.5:8).


22
O capacete protege a cabeça. A Palavra salvação aqui, no grego "Soteria", que significa bem
estar físico e mental. Diante de muitos ataques precisamos ver a salvação de Deus, isto é,
libertação. lsaías 26:1,3-4 diz-nos que a salvação de Deus é nossa proteção:
"Deus lhe põe a salvação por muros e baluartes".
       Protege nossa mente em dias de ataque, porque nossa esperança está na salvação de Deus.
Essa esperança guarda nossa mente em perfeita paz. Essa paz é uma grande arma de proteção.

A preparação do evangelho da paz


"Calçai os pés com a preparação do Evangelho da paz." (Ef.6:15).

       Os sapatos são o Evangelho. A preparação aqui fala da necessidade de vigiar o tempo todo.
Satanás tenta' trazer a complacência, contentamento com a situação e amor ao conforto. Ezequiel
16 fala dos pecados de SOOoma, que refletem o amor à
       vida fácil (Ez.16:49). Com os pés calçados na preparação do
Evangelho da paz, não seremos enlaçados pelos pecados de Sodoma.

2. ARMAS OFENSIVAS

o Nome de Jesus

     o nome de Jesus é o poder de Deus outorgado ao crente com o propósito de edificar e
expandir o Reino de Deus. Seu nome é uma torre forte e poderosa. O refúgio e proteção.
     Esse nome transporta tal autoridade e poder, que está acima de todo o nome. Pela menção
desse Nome os demônios recuam (Fp.2:1; Mc. 16:17-18; Jo.16:23,24).

A Palavra da Fé


      A Palavra da fé é falar com a fé de Deus. Fé em Deus nossa arma defensiva contra as
dúvidas. A fé de Deus é uma arma
      ofensiva(Mc.11 :22).
      Ter a fé de Deus possuir o tipo de fé que Deus tem. Ele crêque a palavra que sai da sua boca
não voltará vazia, mas cumpriráaquilo para o que foi enviada (ls.55:10-11).

       Jesus tinha a fé de Deus quando falou à figueira (Mc.11 :20). Jesus diz que, como filhos de
Deus, devemos ter o mesmo tipo de fé (Mc.11:22-24).
      A ordem "eu mando", ou "eu expulso", ou "eu proíbo", deve ser dada com a palavra da fé.
       Há muitos exemplos da palavra da fé proferida na Bíblia. Elias pede fogo do céu (I Rs.18:37-
38; Josué manda o sol parar
(Jo.1 o: 12-13); Elias diz que não choverá (I Rs.17: 1); Jesus usou
constantemente a palavra da fé.                                               .

A Palavra de Deus



23
A Palavra de Deus uma espada de dois gumes, tanto ofensiva quando defensiva. Com, ela
atacamos o inimigo em cheio. Para usá-Ia bem, preciso tomar tempo estudando-a memorizando-a.
Será fácil na hora do ataque. Jesus usou a Palavra para derrotar Satanás na tentação (Mt.4:1-11).


     A espada deve ser usada na boca. (Ap.1: 16) Louvor e adoração


      Deus habita nos louvores (51.22:3). O segundo capítulo de Crônicas ilustra bem a derrota que
o louvor infligiu ao adversário.
      Pelo louvor e exaltação do Nome do Senhor, tanto derrubamos os muros inimigos,
confundimo-Ias, como também quebramos cadeias sobre nossas próprias vidas e dos que nos -
cercam. O louvor abre as portas das prisões e liberta os cativos (At. 16:23, 25, 26).

Como vestimos a armadura de deus

Armadura: Cingir-nos com a verdade.
Afirmação: Jesus é minha verdade.
Promessa: Respondeu-lhes Jesus: "Eu sou o caminho e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai
senão por mim" (Jo.14:16).
"Eis que te comprazes na verdade no íntimo, e no recôndito me fazes conhecer a sabedoria."
(51.51 :6).

Armadura: Vestir-nos da couraça da justiça.
Afirmação: Jesus, tu és a minha justiça.
Promessa: "Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que nele fossemos
feitos justiça de Deus "(2 Co.5:21).
 "Também nele estais aperfeiçoados. Ele o cabeça de todo principado e potestade." (CI.2:10).

Armadura: Calçar os p6s com a preparação do Evangelho da Paz.
Afirmação: Jesus, Tu és a minha preparação.
Promessa: "Tudo posso naquele que me fortalece." (Fp.4:13).

Armadura: Embraçar o escudo da fé.
Afirmação: Jesus, Tu és minha fé.
Promessa: "Estou crucificado com Cristo; logo já não sou eu quem vive mas Cristo vive em mim; e
esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé do filho de Deus, que me amou, e a si mesmo se
entregou por mim." (GI.2:2).
"E assim, a fé vem pela pregação e a pregação pela palavra
(Rhema) de Cristo." (Rm.10:17).                .

Armadura: Tomar o capacete da salvação.
Afirmação: Jesus, tu és minha salvação.
Promessa: "E, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da . salvação eterna para todos os que lhe
obedecem. "(Hb.5:9)
. "Senhor, força da minha salvação, tu me protegeste a cabeça no dia da batalha." (5/.140.7).


24
Armadura: Empunhar a espada do Espírito que é a Palavra (rhema) de Deus.
Afirmação: Jesus, tu és a minha palavra viva.
Promessa: "As palavras (mema) que eu vos tenho dito, são espírito e são vida." (Jo.6:63).
"E fez a minha boca como uma espada aguda, com a sombra da sua mão me cobriu; e me pos
como uma flecha limpa, e me escondeu na sua aljava." (ls.49:2).

Armadura: Orando em todo o tempo no Espirito.
Afirmação: Jesus, Tu és quem me batizas no Espírito. Promessa: "Ele vos batizará com Espírito
Santo e com fogo." (Mt.3: 11).
"E aquele que sonda os corações sabe qual a mente do Espírito (Santo) - sabe qual a sua intenção -
porque segundo a vontade de Deus que ele intercede (perante Deus) pelos santos." (Rm.8:27).

Chaves para a vitória


        Como alcançar vitória em batalha espiritual? Há certos prerequisitos que o exército de Jesus
deve ter. Vimos as características]
do exército de Davi. Citaremos mais algumas chaves para a vitória. I


1. Santidade: Separados para Deus (Jo.7:12, 13, 19-20).
2. Fé: (Hb.11:6; I Jo.5:4; Rm.10:17; Dn.11:32b: Hb.11:33-34).
3. Oração e jejum: (Mt.17:21).
4. Sacrifício: (2 Tm.2:3-4).
5. Coragem: (Jo.1 :5-9; Dt.20:1; At.4:29,31).
6. Unidade: (Lv.26:8; Mt.18:15-35).
7. Perseverança: (Ef.6:10, 11, 13).
8. Não poupe o inimigo (I Sm.15:18-19, 26; I Rs.20:42; I Pe.2:11).
Principios de guerra

       Há importantes princípios que o exército de Deus deve aplicar para ser bem sucedido em
combater as forças de Satanás.

1. Identifique o inimigo (Ef.6:12).

2. Saiba quem você é em Cristo é o que tem (Mt. 16: 19).

3. Cubra as. áreas mais vulneráveis (Ef.6).

4. Treine seu grupo.

5 A melhor defesa atacar.

:6. A batalha não é do mais forte. A batalha é do Senhor. Quando Deus está do nosso lado, Ele nos
da a vitória. (I Sm.17; Dt.11 ;22, 23).
25
7. Unidade força (Jo.17).

8. Tenha estratégias corretas (Gn.14).

9. Disciplina. Isso exige total submissão e obediência a cada comando, sem questionar.

10. Perseverança. ml. 17: 12 fala do jejum e oração para expulsar certo tipo de espíritos malignos. A
perseverança em busca( de Deus, a força e o poder nos conduzirá a vitória.

Bibliografia

Compilado de:

Valnice Milhomens - Apostila de Gu [!a Espiritual. Ministério Palavra da fé.

BiII Subrytzky - Demônios Derrotados. Editora da Adhonepe.

Larry Lea - As armas da sua Guerra. Editora Betânia.




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A experiência da_guerra_espiritual

  • 1. A EXPERIÊNCIA DA GUERRA ESPIRITUAL Esboço do Planejamento do Curso Meta Que você conheça as estratégias do diabo e seu reino, não ignorando as suas intenções malignas. Outros Objetivos . Que você experimente completa liberdade dos grilhões diabo, sobre sua família; . . Que você entenda os princípios que governam o reino das trevas; . Que você usufrua da vida abundante que Deus tem lhe dado em Cristo Jesus. Sugestões Bibliogrâficas 1. BATALHA ESPIRITUAL para todo Cristão - Dean Sherman e Bm Payne 2. O ADVERSÁRIO - Mark Bubeck 3. AS ARMAS DA SUA GUERRA - Larry Lea Recomendações Muito Importantes Peça a Deus que revele qualquer envolvimento com o reino das trevas que possa existir na sua vida. Jesus disse: "ai vem o príncipe deste mundo, e ele nada tem em Mim.", como Jesus não devemos possuir nada que dê oportunidade ao diabo de agir em nossa vida. A guerra é real e não devemos ignorar as formas de atuação dos espíritos malignos no sistema mundano e sobre as pessoas. A ordem da Palavra, dirigi da à Igreja, é : "não deis lugar ao diabo" ( Ef 4:27). Você não dará lugar ao diabo, se conhecer como o exército das trevas opera e utilizar as armas dadas por Deus para destruir as fortalezas malignas. Pedra também nos diz "Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar." (1PE 5:8), note que o intuito do diabo é "tragar', o sentido desta. palavra é "sufocar vorA", é "acabar com você", portanto, não deixe que o diabo sufoque sua vida, impedindo-o de colher o melhor da vida. Avaliação . Vista-se corretamente com a armadura de Deus, não religiosamente, mas com fé e realidade; . Compartilhe com seu líder se, na sua vida, ocorreram envolvimentos com o reino das trevas e se há pontos de contato" (objetos, amuletos, imagens, livros, etc) que ainda estão com você. A EXPERIÊNCIA DA GUERRA ESPIRITUAL "O Senhor levanta a Sua voz diante do seu exército, por que muito grande é o seu arraial; poderoso quem executa a Sua ordem; pois o dia do Senhor é grande e mui terrível, e quem o poderá suportar ?" (Jo.2:11). O dia do Senhor está perto. Seu exército foi convocado como uma poderosa força invasora para devastar as força inimigas. o Porquê da guerra 1
  • 2. 1. Tempo de saque. Saquear o despojo era motivo para guerra (I Cr. 20:1-2). Na guerra espiritual, há despojos preciosos a serem tomados: Vidas criadas à imagem de Deus. Jesus fala do saque em Mateus 12:29: "Ou, como pode alguém entrar em casa do homem valente, e furtar os seus bens, se primeiro não maniatar o valente, saqueando então a sua casa?" Satanás tem trazido vidas sob prisão em seu reino. Para Jesus cada vida arrebatada das mãos inimigas é uma pedra para sua coroa. O exército do Senhor precisa entrar na casa do valente, amarrá-Io e saquear o seu reino, trazendo as preciosidades para o Rei Jesus. 2. É tempo de vingança Muitas guerras são travadas por causa de disputas antigas. Um exército se fortalece para vingar-se de feridas passadas. O exército de Deus tem uma disputa contra Satanás. Ele entrou no Éden, quando o homem era inocente ,e, pelo engano o levou a queda. Ele armou uma emboscada e aprisionou o homem. Hoje todo pecado, doença, dor, aflição, desespero, vergonha, sofrimento, prisão e morte é resultado dessa emboscada. Deus decretou guerra entre a Semente da mulher e Satanás. Jamais nos esqueceremos o . que Satanás fez no Éden. Há um débito a ser pago. Não descansaremos até nos vingarmos de Satanás e suas hostes pelo dano que nos causaram.-- O caso de Amaleque bem retrata esse tipo de vingança. Ele lutou contra Israel no deserto, ferindo os mais fracos, Deus, então, ordenou que Moisés escrevesse um memorial para que ninguém esquecesse do que lhe fizera (Ex.17:8, 14). Gerações mais tarde, Saul é escolhido para vingar o feito (I Sm.15:2-3). Ele deveria ser totalmente destruído. . Por que Deus ordenou tal vingança? Deut.25:17-19 responde. Ele agiu com sujeira. Não podemos poupá-Io. Amaleque é um tipo de Satanás. Não ficaremos satisfeitos sem que ele seja totalmente destruído. Saul falhou na vingança. O Senhor teve que pO-lo de lado. Nós Igreja, porém, não podemos falhar. 3. É tempo de conquistar território. Alargar as fronteiras tem sido uma boa razão para guerras. O exército do Senhor tem que reconquistar todo o território invadido pelo inimigo. O limite do nosso território é o mundo inteiro. "Proclamarei o decreto: o SENHOR me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei As nações por herança, e os fins da terra por tua possessão." (SL 2:7,8). O inimigo será subjugado, pela força invasora do exército que Deus levanta. Não deporemos as armas até que todas as nações da terra se rendam ao Senhor Jesus (At.1 :8). 4. Tempo de conquistar glória e honra a Jesus. 2
  • 3. Quando Davi ouviu os disparates falados por Golias contra o Povo de Israel, ele declarou: "E diziam os homens de Israel: Vistes aquele homem que subiu? Pois subiu para afrontar a Israel; há de ser, pois, que, o homem que o ferir, o rei o enriquecerá de grandes riquezas, e lhe dará a sua filha, e fará livre a casa de seu pai em Israel. Então falou Davi aos homens que estavam com ele, dizendo: Que farão àquele homem, que ferir a este filisteu, e tirar a afronta de sobre Israel? Quem é, pois, este incircunciso filisteu, para afrontar o ércitos do Deus vivo?" (1 SM 17:25,26). Davi entendeu que destruir Golias seria remover a afronta aos exércitos do Deus vivo. A honra e a glória de Deus estavam em jogo. Ele tinha que mostrar a todos aqueles pagãos quem era o Deus de Israel. Este Nome merecia honra e glória. Assim o exército de Deus removerá a afronta de Satanás, envergonhando-o e trazendo a honra e a glória a quem ela pertence o Senhor dos exércitos, Jeová Nissi, nossa Bandeira. O domínio, o poder, a majestade e a glória pertencem a Jesus. Nós, séu exército, venceremos Golias e nisto o grande nome do Senhor será honrado e glorificado. As características do exército O capítulo 2 de Joel fala de um exército que precederá o grande derramamento do Espírito. Ele virá num tempo de crise e destruição inimiga e clamor por livramento, quando a voz do Senhor soar: "Tocai a trombeta em Sião e dai voz de rebate no Santo monte; perturbem-se os moradores da terra, porque o dia do Senhor vem, já está próximo." (Joel 2:1). É a convocação do Senhor dos Exércitos. Trazendo o paralelo para o reino do espírito, vemos o exército de Deus organizado invadindo as fortalezas inimigas, sob a voz do senhor (v.11). Em Joel, encontramos as principais características dessa poderosa força invasora: 1. Um povo numeroso "Como a alva por sobre os montes, assim se difunde um povo grande e poderoso, qual desde o tempo antigo nunca t)ouve" .(v.2) "O Senhor levanta a Sua voz diante do Seu exército; porque muitíssimo grande é o Seu arraia!..." (v.11). Há um mover de Deus na terra e Seu povo começa a responder sua convocação. Do meio do povo se levanta um povo de caracteristicas distintas, que assume a identidade de guerreiro. Um verdadeiro exército se levanta e suas fileiras são engrossadas cada dia. 2. Uma força devastadora "À frente dele vai fogo devorador, atrás, chama que abrasa; diante dele a terra como Jardim do Éden, mas atrás dele um deserto assolado. Nada lhe escapa". (v.3) Pelo poder e chama do Espírito o exército deixa atrás de si as fortalezas inimigas destronadas. Fortalezas nas quais os homens foram escravizados. 3
  • 4. 3. Uma força veloz "Como cavaleiros assim correm". (v.4) Há pressa na execução da obra, pois o dia do Senhor está próximo. As vidas têm que ser arrebatadas das trevas antes daquele dia. Há que correr com determinação. A ordem é avançar depressa. 4. Uma força de combate "Um povo poderoso posto em ordem de batalha" (v.5b) Uma força agressiva. A Igreja tem se sustentado por muito tempo numa atitude passiva, quando muito, defensiva. Agora, porém, é chegada a hora da batalha, do ataque decisivo. 5. Um povo temido "Diante dele treme a terra e os céus se abalam; o sol e a lua se escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor" (JoeI2:10). Diante do exército de Deus os demônios estremecem. Eles se apavoram diante do povo que sabe quem se levanta para cumprir sua vocação de filhos de Deus na terra: "destruir as obras do diabo" (I Jo.3:8; Jo.10:17, 18). É a convocação do Senhor dos Exércitos. Trazendo o paralelo para o reino do espírito, vemos o exército de Deus organizado invadindo as fortalezas inimigas, sob a voz do senhor (v.11 ). Em Joel, encontramos as principais características dessa poderosa força invasora: 1. Um povo numeroso "Como a alva por sobre os montes, assim se difunde um povo grande e poderoso, qual desde o tempo antigo nunca houve" .(v.2) "O Senhor levanta a Sua voz diante do Seu exército; porque muitíssimo grande é o Seu arraiaL." (v.11). Há um mover de Deus na terra e Seu povo começa a responder sua convocação. Do meio do povo se levanta um povo de características distintas, que assume a identidade de guerreiro. Um verdadeiro exército se levanta e suas fileiras são engrossadas cada dia. 2. Uma força devastadora "À frente dele vai fogo devorador, atrás, chama que abrasa; diante dele a terra como Jardim do Éden, mas atrás dele um deserto assolado. Nada lhe escapa". (v.3) Pelo poder e chama do Espírito o exército deixa atrás de si as fortalezas inimigas destronadas. Fortalezas nas quais os homens foram escravizados. 4
  • 5. 3. Uma força veloz "Como cavaleiros assim correm". (v.4) Há pressa na execução da obra, pois o dia do Senhor está próximo. As vidas têm que ser arrebatadas das trevas antes daquele dia. Há que correr com determinação. A ordem é avançar depressa. 4. Uma força de combate "Um povo poderoso posto em ordem de batalha" (v.5b) Uma força agressiva. A Igreja tem se sustentado por muito tempo numa atitude passiva, quando muito, defensiva. Agora, porém, é chegada a hora da batalha, do ataque decisivo. S. Um povo temido "Diante dele treme a terra e os céus se abalam; o sol e a lua se escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor" (JoeI2:10). Diante do exército de Deus os demônios estremecem. Eles se apavoram diante do povo que sabe quem se levanta para cumprir sua vocação de filhos de Deus na terra: "destruir as obras do diabo" (I Jo.3:8; Jo.10:17,18). 6. Uma força corajosa "Correm como valentes"(v.7a). "... os justos são ousados como um leão." (PV 28:1) A ousadia do Espírito de Deus é característica do exército ungido e equipado. Nada há a temer porque "maior é o que está em nós (I Jo.4:4). A certeza da vitória e o conhecimento de quem nos convoca e dirige na batalha é que determina o grau da coragem. 7. Uma força invasora- "Correm como valentes, como homens de guerra sobem muros" (v.7a) "Assaltam a cidade, correm pelos muros, sobem casas; pelas janelas entram como ladrão" (v9). Satanás tem instalado seus príncipes, governadores e forças, nas nações, cidades e povoados. O exército de Deus não respeitará muros, e invadirá cada povoado, vila, cidade, estado, nação e continente. É tempo de tomar os reinos para Jesus. 8. Uma força ordenada "Cada um vai no seu caminho, e não se desvia da sua fileira. Não empurram uns aos outros; cada um segue o seu rumo". (v.7b e 8a) 5
  • 6. Há posições e tarefas delegadas pelo Senhor dos Exércitos a cada guerreiro Seu. A ordem e a disciplina, no guardar das posições e tarefas delegadas, são imprescindíveis. Cada um atendo no seu papel, dentro do Exército, permite o cumprimento cabal da missão que é confiada como um todo. 9. Uma força imbativel "Arremetem contra as lanças, e não se detém no seu caminho" (v.8b). Não há recuo diante de contra-ataque. Eles virão por certo, mas o exército de Deus não se deixa esmorecer, nem pára no caminho. Há muita terra a possuir. "Levantai-vos, e ide-vos, pois este não é lugar de descanso por causa da imundície que traz destruição, sim, destruição enorme" (Mq.2: 10). 10. Uma força imprevisível "Pelas janelas entram como ladrão" (v.9). Não há ataque mais bem sucedido do que aquele no qual o inimigo é urpreendido. A Igreja tem contra-atacado. Hoje é tempo de planejar invasões-surpresa e desfechar o golpe antes do inimigo pensar em reagir. 11. Um povo poderoso "Grande e poderoso (v.20) "Como um povo poderoso posto em ordem de combate"{v.5). "Poderoso quem executa as Suas ordens" (do Senhor) (v.11). A força desse exército está em Deus. Ele é gerado, comissionado, equipado e comandado por Deus mesmo. O poder explosivo nele está; as armas devastadoras "são poderosas em Deus para demolir fortalezas" {2 Co. 1 0:4); são espirituais e procedem do Senhor dos Exércitos. A autoridade desse povo está no Nome de Jesus. AS MARCAS DO GUERREIRO Durante os 40 anos de reinado de Davi ele conseguiu subjugar reinos, juntar grandes despojos, expandir suas fronteiras, desde o Eufrates até o Nilo, e vingar os inimigos. Qual o segredo do seu sucesso? Davi levantou e treinou um exército regular. Saul tinha soldados que lutavam ocasionalmente, em vindo uma necessidade maior. Davi tinha profissionais de guerra, forças regulares adestradas para o combate. Não combatiam apenas quando eram atacadas, mas se constituíam uma força invasora, subjugando reis e reinos. Hoje vivemos espiritualmente nos dias de Davi. Satanás e suas hostes têm que ser subjugados e reconhecer a autoridade prevalecente na terra. Essa autoridade é a de Jesus Cristo, através da Sua Igreja, que é o corpo de Cristo. Hoje é tempo dela se levantar e erradicar as hostes do inferno. Em I Crônicas, nos capítulos 11 e 12, encontramos a lista dos valentes de Davi e dos homens de guerra que formavam seu exército regular. Suas 6
  • 7. características revelam o segredo do sucesso. Vamos transportá-Ios para o reino do espírito e encarná-Ias em nossas vidas neste combate espiritual dos tempos do fim. "Estes ajudaram a Davi contra aquela tropa, porque todos eles eram homens valentes, e capitães no exército. Porque naquele tempo, dia após dia vinham a Davi para o ajudar, até que se fez um grande exército, como exército de Deus". (I Cr. 12:21,22) "Deu Joabe a Davi o recenseamento do povo. Havia em Israel um milhão e cem mil homens, que puxavam da espada; e em Judá eram quatrocentos e setenta mil homens, que puxavam da espada (I Cr. 21:5). 1. Lealdade ao comandante em chefe (I Cr. 11:10; 12:18) "São estes os principais valentes de Davi que os apoiaram valorosamente no seu reino, com todo o Israel, para o fazer rei, segundo a palavra do Senhor, no tocante a esse povo". "Então entrou o espírito em Amasai, cabeça de trinta, e disse: Nós somos teus, àh Davi, e contigo estamos, "filhos de Jessé. Paz, paz seja contigo! E paz com os que te ajudam! Porque o teu Deus te ajuda. Davi os recebeu, e os fez capitães de tropas". (12:18) Jesus é o rei. Devemos estar às suas ordens, imbuídos da mais profunda lealdade. Unir-se a Ele é necessariamente colocar-se contra as forças do mal e das trevas; e colocar-se em lugar de guerra constante; virá o furor da batalha e a tentação de desistir. Um forte espírito de lealdade, por causa de quem Ele é, nos fortalecerá no rigor do combate. 2. Espírito de sacrifício (I Cr. 11:18) Todos os guerreiros conhecem a importância do sacrifício. Quem teme o sacrifício não é apto para a guerra. Há riscos no combate. Seus frutos, porém, compensam. Jesus se expôs à própria morte. lsaías declara: "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma, e ficará satisfeito. O meu servo, o justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si" (ls.53:11). Os pioneiros do evangelho manifestaram o mesmo espírito. De Paulo a Barnabé, a Igreja em Jerusalém testifica: "homens que têm exposto as suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo" (Mt. 15:26). Guerra é coisa séria e cheia de perigos. Não devemos temer os inimigos, mas está claro que guerra não é um divertimento. Conta-se uma história de Mussolini, na segunda guerra mundial, desafiando jovens a ingressarem no exército. Um certo jovem perguntou: "Senhor, qual a nossa recompensa por alistarmonos? Mussolini respondeu: "Você receberá feridas, sofrimento e dor. Alguns de vocês ficarão mutilados e outros morrerão, mas por causa de vocês a Itália viverá" Aquele jovem se alistou. Temos maior razão para aceitar o desafio. Milhões serão arrebatados do inferno e a paz sem fim virá sobre a terra no reinado de Jesus, nosso Senhor, e a glória de Deus encherá as nações. 3. Equilíbrio 7
  • 8. ( I Cr. 12:2) "Tinham por arma o arco, e usavam tanto da mão direita como da esquerda em arremeter pedras com fundas, e em atirar flechas com o arco. Eram dois irmãos de Saul, da tribo de Benjamim": Eles usavam o arco com as duas mãos. Eram equilibrados. Hoje muitos são fortes na mão direita, mas fracos na esquerda. A Igreja precisa de equilíbrio. As verdades e atividades devem ter equilíbrio. Há uma tendência de enfatizar-se demais um aspecto da verdade e negligenciar outro. É daí que vem a fraqueza, o engano e as heresias. A Igreja deve ser equilibrada na apresentação de todo o conselho de Deus. 4. Treinamento Os homens de Davi eram bem treinados. Passaram por treinamento tanto teórico quanto prático. ". .. atiravam pedras com fundas e disparavam flechas com arcos" (v.2). "... Sabiam manejar escudo e lança" (v.8). ". .. Ordenados para a peleja com todas as armas de guerra..."(v.33). Jesus passou três anos e meio treinando seus discípulos. Hoje, mais do que nunca, a necessidade do treinamento se f presente. Só guerreiros treinados serão bem sucedidos em combate. 5. Adestramento Dos gaditas se diz: " Homens valentes adestrados para a queria (v.8) os danitas eram "destros para ordenarem a batalha"(v.35). Os de Aser eram "capazes para sair à guerra e prontos para a batalha" (v.36). "Todos estes; homens de guerra, que sabiam ordenar a batalha" (v.38). O adestramento era conseqüência de um treinamento continuado. Para se manter a forma, o exército regular é necessário. O exército de Deus precisa manter-se em forma, adestrado para o combate em todo o tempo. 6. Ligeireza Os gaditas eram velozes. "... seus rostos eram como rostos de leão, e eles eram tão ligeiros como gazelas sobre os montes (v.8b). A vitória na batalha depende muitas vezes da velocidade dos soldados. No livro liA Arte da Guerra", o grande estrategista militar chinês, Suntzu, citou Tuyu"... Um ataque pode ser falto em destreza, mas deve ser infligido com velocidade sobrenatural. "E o que se dizer da guerra espiritual?". A Igreja tem pecado pela procrastinação. FreqÜentemente se espera muito tempo para se tomar decisões, e questões urgentes são proteladas com sérios danos. Muitas vidas perecem enquanto esperamos para agir. Os brasileiros estão maduros para a colheita. Quem chegará primeiro? As forças do ocultismo que assolam o país ou a Igreja de Jesus Cristo? Devemos ser prontos em obedecer e rápidos a atacar. 7. Prontidão 8
  • 9. U ma das maiores tragédias na história do Israel moderno foi a guerra do Vom Kipur em 1973. O exército não estava de prontidão. A nação inteira estava parada e as tropas inimigas atacaram de surpresa. Antes que o exército israelense se pusesse em posição de combate, muitas vidas foram ceifadas. É importante a prontidão o tempo todo. Os homens de Davi estavam prontos para a peleja. Assim deve estar o exército de Deus: sempre de prontidão, armados para a guerra. "Ora, este é o número dos homens armados para a peleja, que vieram a Davi em Hebrom, para lhe transferirem o reino de Saul, segundo a palavra do Senhor: Dos filhos de Judá, que traziam escudo e lança, seis mil e oitocentos, armados para a peleja". 8. Coragem Os gaditas eram "homens valentes. Seus rostos eram como rostos de leão" (v.8). Os filhos de Simão eram homens valentes para pelejar". Sem coragem e ousadia não se faz guerra. A recomendação do Senhor pode ser vista em Deut.20:2-4: "Quando vos chegardes à peleja, o sacerdote se adiantará, e falará ao povo, e dir-Ihe-à: ouvi, "ó Israel, hoje vos achegais à peleja contra os vossos inimigos: que não desfaleça o vosso coração não tenhais medo, não tremais, nem vos aterrorizeis diante deles, pois o Senhor vosso Deus é quem vai convosco a pelejar por vós contra os vossos inimigos, para vos salvar". A exortação à coragem repetida a Josué, em Josué:6,7,9 por três vezes: "sê forte e corajoso; sê forte e mui corajoso; não pasmes nem te espantes, sê forte e corajoso". Um dos propósitos do batismo no Espírito Santo é revestir-nos de coragem. "Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo, e ,com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus" (At.4:31). . O medo é um terrível laço. Não pode jamais ser admitido. Temos autoridade (lc.10:19) e não há o que temer. A ousadia do Senhor faz parte do Seu exército. 9. Boa reputação As virtudes de caráter devem estar presentes em um exército vencedor. Dos filhos de Efraim se diz: "Homens valentes e de renome na casa de seus pais" (v. 30). É uma desgraça quando manchamos o bom nome de Cristo com nossas atitudes. Cada soldado do exército deve ser conhecido pela sua boa reputação. Paulo, falando das qualidades de alguém, no ministério, declara: "É necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo" (I Tm 3:7). Zelar pelo nosso bom nome é zelar pelo nome de Cristo, pois Cristo será visto pelos homens através das nossas atitudes. 10.Sabedoria Os filhos de Issacar eram: " Entendidos na ciência dos tempos para saberem o que Israel devia fazer..." (I Cr. 12:32). 9
  • 10. A vitória exige uma estratégia sábia. É preciso conhecer o inimigo, saber a hora certa e o modo de ataque. O bom combate depende de um posicionamento correto, uma boa distribuição das tropas e equipamentos de guerra. Há muitos fatores a levar em consideração e um bom comandante saberá ordenar suas tropas e conservará seu moral elevado. Ele é firme e decidido e sabe como tomar decisões em novas circunstâncias e resolver os problemas que se levantam. No exército de Deus, precisamos de Hderes sábios. Quem está em liderança não pode ser imaturo, impulsivo e facilmente enganado. Precisamos de Hderes como os filhos de Issacar, que conhecem os tempos e sabem discemir o que a Igreja deve fazer. Os recursos da sabedoria divina e revelações do Espírito estão à nossa disposição. 11. Disciplina A disciplina implica no fato de que cada um sabe qual a sua posição no exército e se submete a liderança reconhecida. O maior tempo de fraqueza em Israel foi durante o período dos Juizes, quando cada um fazia o que achava que deveria fazer. A necessidade hoje de ordem, disciplina e submissão é grande. Insubordinação e rebeldia num exército levam a julgamento. Um entendimento da autoridade e submissão a ela é absolutamente essencial ao sucesso do exército. Os filhos de Issacar não somente possuíam entendimento, mas todos os seus irmãos estavam sob seu comando. "Dos filhos de Issacar, conhecedores da época, para saberem o que Israel devia fazer, duzentos chefes, e todos os seus filhos sob suas ordens", (I Cr.12:32) 12. Qualificação, excelência Os homens de Davi eram especialistas em guerra. Soldados profissionais, capazes, qualificaçtos. " De Zebulom, dos capazes para sair à guerra, providos com todas as armas de guerra, cinqüenta mil, destros para ordenar uma batalha com ânimo resoluto" (I Cr. 12:33). "De Aser, dos capazes para sair guerra e prontos para a batalha, quarenta mil". A versão IlKing, James" diz: "EXPERTIN WAR" (peritos, especialista, experimentados). A versão Amplificada diz: "tropas experientes". Hoje o exército de Deus deve crescer na excelência, especializando-se em batalha espiritual. O inimigo é altamente sofisticado e experiente. O Exército de Deus precisa adquirir um estado de excelência, buscando a qualificação de seus soldados. A necessidade não é apenas de um exército numeroso, mas também qualificado. Excelência em tudo deve ser nossa meta. Paulo recomenda o estudo duro para que a aprovação não venha dar lugar à vergonha. "Estuda e sê ávido e faze o melhor para apresentar-te a Deus aprovado (testado pela prova), um trabalhador que não tem de que se envergonhar, analisando corretamente e acuradamente dividindo (manejando de modo correto e ensinando com habilidade) a Palavra da verdade" (I Tm.2:15 - V. A). 13. Singularidade de propósito Sem unidade é impossível alcançar vitória. Todos devem ter uma mesma visão, um mesmo propósito, um mesmo comando e um mesmo inimigo. A singularidade de propósito e visão é essencial. 10
  • 11. O exército de Davi era composto por soldados que "não eram de coração dobre". Possuíam a mesma determinação e objetivo. Tinham um só coração para constituir Davi rei sobre Israel. "Providos com todas as armas de guerra, cinqüenta mil destros para ordenar uma batalha com ânimo resoluto" (I Cr.12:33b). " Vieram a Hebrom, resolvidos a fazer Davi rei sobre todo o Israel; também todo o resto de Israel era unânime no propósito de fazer a Davi rei" (Cr.12:38b). O mesmo texto diz que "Todo o resto de Israel estava de um só coração" Outra versão diz: "era unânime no propósito de fazer a Davi rei" (v.38b). O coração de todos estava devotado a Davi, como o de um só homem. Estavam em Hebrom para passar o reino de Saul para Davi. O exército de Jesus Cristo deve igualmente estar devotado a Ele com uma singularidade de propósito, para entregar-lhe os reinos deste mundo pela proclamação do Evangelho. A terra deve ser subjugada a Jesus Cristo. Essa obra será feita pela sua Igreja. Se todos estiverem unidos em volta de Jesus, nosso alvo de transferir o reino de Satanás para Ele será logo alcançado. 14. Material bélico Para que haja guerra, soldados não bastam. Há que equipá-Ias com material bélico à altura do desafio. Os filhos de Judá estavam equipados; "Dos filhos de Judá, que traziam escudo e lança seis mil e oitocentos, armados para a peleja" (v.23). De Manassés é dito: "com toda sorte de instrumentos de guerra para pelejar..."(v.37b). "Armados para a peleja" a condição que hoje nos é imposta. Somos o Judá de Deus. Jesus é o leão da Tribo de Judá e somos uma nova criação nEle. Ele nos deu todas as armas necessárias para o combate. Cumpre-nos armarmo-nos com todas elas e a vitória será de Cristo Jesus, e nós venceremos com Ele e com Ele reinaremos. A existência de demônios A existência de demônios amplamente é confirmada na Bíblia. Faz parte da experiência de todos os povos e é uma inegável realidade. Quando Satanás caiu, levou consigo partes das hostes angelicais, e hoje ele possui um verdadeiro exército organizado, com os mais diversos escalões. Grande parte do ministério de Jesus foi devotada a expulsão de demônios (Mt.12:22,29; 15;22-28; Mc.5:1-16). Ele deu autoridade aos discípulos para fazerem a mesma coisa (Mt. 1 O: 1) e .viu a vitória deles sobre Satanás (Lc. 10:17-18). Ele falou em privado com Seus discípulos sobre o poder e a realidade de demônios (Mt.17:14-20). Está claro que sua existência é um fato e precisa mos saber como lidar com eles. Nomes de demónios na Biblia No Velho Testamento Há cinco palavras no hebraico que são traduzidas no grego para demônio (daimônion). 1 - Shedhim - (Dt.32:17; SI. 106:37) - Palavra plural, dia de governadores ou senhores. Fala de ídolos como senhores, uma vez que os hebreus consideravam as imagens como símbolos visíveis de demônios invisíveis. 11
  • 12. 2 - Seirim - (Lv.17:7; 2Cr.11 :15; 2Rs.22:8) 3 - EliJim - (SI.96:5) - Essa passagem identifica os demônios com ídolos. 4 - Gad - (ls.65.11). A deusa fortuna era um demônio adorado na Babilônia. Essa idolatria era chamada o culto a Baal ou bal. 5 - Qeter (S1.91 :6) A "mortandade" (qeter) que assola ao meio dia era tida como um mau espírito. No Novo Testamento 1 - Daimon - (Mt.8:31), desta palavra é derivado o nome em português "demônio". No Novo Testamento, todos os demônios são maus e trabalham como agentes de Satanás. 2 - Daimônion - aparece sessenta e três vêzes, sendo traduzido para demônio. 3 - Pneumata - 43 vêzes os demônios são identificados como "pneuma" ou "pneumata" (espírito). O contexto mostra que esses espíritos são demônios. 4 - Anjos (Mt.25:41; Mt.12:24) Demônios são súditos de Satanás e ajudadores em seu programa de oposição a Deus e ao seu povo. Expulsos do céu ,com Satanás, têm sua morada no segundo céu. Sua guerra se desenvolve contra anjos eleitos, nas regiões celestes. A origem dos demônios Todos os anjos foram criados perfeitos, como o foi Lúcifer (Jo.38:7; Ez.28: 15). Na rebelião original de Satanás, ele arrastou um grande número de anjos consigo (Ez.28:18; Ap.12:4). É assim que lemos do "diabo e seus anjos" (Mt.25:41). Há duas classes de anjos que seguiam a Satanás: livres e presos. Quanto aos presos, há dois lugares de confirmação: 1 - No "Tartarus" - Traduzido por "infemo" em 2 Pe.2:4. Parecem estar confinados até o dia do julgamento final dos anjos, por algum pecado terrível e não pela rebelião com Satanás. . 2 - No abismo (Lc.8:31: Ap.9:1- 3;10). Alguns expulsos por Cristo foram mandados para lá (Mc.9:25). A descrição dos demônios A personalidade dos demônios 1 - Pronomes pessoais (Lc.8:27 -30). 2 - Têm nome (Lc.8:30). 3 - Falam (Lc.4:33-35,41 ;8:28,30) 4 - Têm inteligência (Mc.1:23,24; Lc.4:34; 8.28; Atos 16:16-17). 5 - Têm emoção (Lc.8:28; Tg.2:19). 6 - Têm vontade (Lc.8.32; Mc.1 :27; Lc.4:35,36). Características dos Demônios 1 - Seres espirituais Demônios e anjos são chamados espíritos (Mt.8: 16; Lc.1 O: 17, 20; Ef.6: 12) não cessarão de existir (Lc.20:36). 12
  • 13. 2 - Moralmente pervertidos a) Em suas pessoas. São pervertidos e operam em trevas morais (Ef.6: 12) são chamados "espíritos imundos" (Mt.1 o: 1; Mc.1 :23; Lc.11 :24) ou "espíritos malígnos" (Lc. 7:21), ou ainda "forças espirituais da maldade" (Ef.6:12). Alguns são piores que outros (Mt. 12:45). b) Em sua doutrina- Promovem um sistema de mentira (I Tm. 4:1-3). Operam em falsos mestres e seu caráter malígno se manifesta (2 Tm.3:6,8: 2Pe.2:2, 3, 10, 13, 18). Espíritos imundos promovem ensino e mestres imundos. c) Em sua conduta. Introduzem falsos discípulos e confusão (Mt.13:37-42); transformam-se em anjos de luz (2Co. 11:13-15) 3 - Invisíveis, mas capazes de manifestação. Como os anjos se manifestam (Gn.19:15), também os demônios. Há referências de Satanás se manifestando (Gn.3:1; Zc.3:1; Mt.4:9-10). É possível, pois, que demônios também apareçam tomando forma humana. A Bíblia descreve suas aparições em forma pavorosa, como animais (Ap.9:7-10, 17; 16:1316). Poderes dos DemÔnios 1 - Inteligência sobrenatural Conhecem a identidade de Cristo (Mc.1 :14,34) e o Seu grande poder (Mc.5:6-7). Sabem o lugar de sua prisão e seu futuro julgamento (Mt.8:28-29; Lc.8:31). Mascaram-se como anjos de luz (2Co.11:13-15). Sabem como corromper a sua doutrina (I Tm.4:1-3). Evidentemente têm conhecimento de coisas futuras ou ocultas (Atos 16: 16). A fonte de seu conhecimento está no fato de serem criaturas de natureza superior com vasta experiência milenar, r unindo informações. Usam toda sua inteligência contra Deus e seus propósitos. Mas seu conhecimento é limitado e seus planos são frustados por Deus. 2 - Força sobrenatural a) Em controlar os homens (At.19:14-16; Mc.5:1-4; Mt.17:14 20). b) Em afligir os homens (Ap.9:1-19). c) Em operar obras sobrenaturais (2Ts.9; Ap.13:13,15). Eles buscam imitar os milagres de Deus, mas há limites, como no caso dos mágicos egípcios (Ex.8:5-7,19). 3 - Presença sobrenatural Assim como os anjos se movem no espaço rapidamente também os demônios (Dn.9.21-23; 10:10-14) Como há muitos demônios, a influência de Satanás pode se fazer sentir em muitos lugares ao mesmo tempo. o trabalho dos demônios 13
  • 14. As atividades demoníacas podem ser diversas, mas estão sempre direcionadas no sentido de promover a injustiça e a destruição de tudo quanto é bom. . Promovem o programa de Satanás Os demônios obedecem a Satanás e servem a seus propósitos. Ele é seu deus (Mt.12:24); Jo.12:31; Ap. 12:7). Esses maus espíritos não cessam de promover o engano e a maldade satânica. Satanás não é onipotente, nem onipresente, nem onisciente. Sua presença, poder e conhecimento são grande mente ampliados através dos seus demônios. Há cooperação demoníaca evidente através de várias Escrituras (Mt.12:26,45; Lc.8:30; I Tm.4: 1). Os demônios transmitem a filosofia de Satanás em várias escalas: 1. Na vida de indivíduos O objetivo é levá-Ios a andarem de acordo com a filosofia deste mundo, do príncipe da potestade do ar, (Ef.2:1-2). Promovem ainda desejos carnais e sensuais, orgulho, materialismo e toda sorte de impurezas na vida das pessoas (Jo.16: 11; I Jo.2: 16). 2. Nos governos das nações Satanás e seus demônios trabalham atrás de governos, para influenciá-Ios em sua filosofia, programa e ações (Dn.1 O: 13,20). Oposição a divulgação do Evangelho em todas as formas tem a ver com influências de demônios. 3. No sistema mundial Num sistema espiritual mundial que estende a influência de Satanás aos homens, através dos demônios. Para controlar o mundo, os demônios se organizam em combate, sob a liderança de seu líder (Mt.12:26; Jo.12:31; 14:30; 16:11; Ef.6:11-12; I Jo.5:19). Opõem-se ao programa de Deus 1 - Promovendo rebelião (Gn.3, Ts.2:3-4; Ap.16: 14; 9:20-21) 2 - Caluniando, acusando Eles acusam Deus diante dos homens (Gn.3:1-5; Rm.3:5-8; 6:15; 9:14,19; Tg.1 :13) e os homens diante de Deus (Jo.1 :9,11; 2:45; Zc 3:1; Ap.12:10). Uma vez que os demônios são capazes de afetar os pensamentos, eles podem também causar autocondenação através de pensamentos incriminatórios, a resposta para qualquer acusação está em Jesus, nosso advogado (I Jo.2: 1-2; 1:9) 3 - Promovendo idolatria (Lv.17:7; Dt.32:17: 51.96:4-5; Is.65:11; ICo.10:20; 12:2; Ap.13:4,15; 9:20). 4 - Rejeitando a graça Eles aborrecem a graça. Incapazes de arrependimento e salvação, nada entendem da graça e procuram impedir os homens de receberem-na. Eles torcem a graça de Deus com suas mentiras. (2 Co.4:3-4;3:6-7). Todos os seus ensinos são anti-Cristo, negando que Jesus, homem-Deus, o genuíno sacrifício substituto pelo pecado do homem (I Jo.2:22, 4:1-4). 5 - Promovendo falsas religiões e seitas Nas suas mentiras Satanás e seus demônios tanto trabalham dentro, quanto fora da verdadeira religião. o Novo Testamento nos adverte também contra heresias que torcem a verdade enquanto conservam alguma coisa dela (2 Co.11:13, 15, 22-23; GI.1:6-8; CI.2:18-23; I Tm.4:1-4). 14
  • 15. 6 - Oprimem a humanidade Os demônios agem nos homens nas mais diversas formas de engano, degradação e destruição. Oprimem verdadeiramente a humanrdade. -- 7 - Através das forças da natureza (Jo.1 :12,16, 19;2:7) 8 - Degradando a natureza humana (Ef.2:1-3; Rm.1 :18-32). 9 - Desviando da verdade Os demônios cegam os homens para a verdade (2 Co.4:3-4; ITm.4:1-4; I Jo.4:1-4). 1 O - Desestabilizando o corpo Os demônios podem causar muitos tipos de problemas físicos. a) Nudez (Mt.9:32, 33;12:22; Mc.9:17-29); b) Cegueira (Mt. 12:22); c) Deformidade (Lc.13:11-17); d) Epilepsia (Mt.17:15-18; Mc.9:20; Lc.9:39). A Bíblia não atribui todas as enfermidades a demônios, mas distingue claramente doenças naturais de demônios (Mt.4:24; Mc.1:32,34: Lc.7:21; 9:1). 11- Perturbando a mente Certas desordens mentais têm origem em operações de demônios. Outras são de caráter físico. Entre as demoníacas temos (1) -Insanidade (Lc.8:27-29). (2) Tendência ao suicídio (Mc.9:22). 12 - Destruindo a vida. (Ap.18:2,24; 9: 14-19) 13 - Dominando indivíduos Os agentes de Satanás controlam certos homens na promoção da imoralidade, religiões falsas, ocultismo e outros enganos. (2 Ts.2:7-18; At.8:9-24; 13:8-11; 16:16-19) Oposição aos Santos 1 - Contra os crentes em geral (Ef.6:12). 15
  • 16. Nem toda luta necessariamente é provocada por demônios. Muito vem da natureza humana corrompida (Rm.7:21-24: Tg.1:1415). Mas reconhecemos que grandes hostes malignas fazem guerra contra nós. A armadura de Deus nos prepara para tal batalha (Ef.6: 1 O). 2- Contra indivíduos a) Atacando a confiança e dedicação. A Armadura de Deus reflete o tipo de ataque que podemos esperar (Ef.6:14-18) b) Tentando a pecar (I Cr.21:1-8; I Co.5:1-5; Ef.2:2-3; I Ts. 4:3-5; I Jo.2: 16). c) Infligindo enfermidades (Jo.2:7 -9). 3 - Contra a Igreja O plano de Deus para a Igreja inclui demonstrar, às forças angélicas, Sua sabedoria através dela (Ef.4:3-6). Demônios procuram frustar esse plano: a) Criando divisões. O corpo deve estar unido (Ef.4:3-6). Demônios dividem e derrotam planos de união na Igreja, quer localmente ou universalmente. b) Promovendo divisões doutrinárias. Eles falam através de falsos mestres (I Tm.4:1-3). c) Contra- atacando o ministério do Evangelho. Os demônios procuram ocultar a mensagem do Evangelho dos pecadores. Assim cegam suas mentes (2Co.4:3-4) e pervertem o Evangelho (V.13-15). d) Procurando impedir o ministro do evangelho de executar suas responsabilidades (2Ts.2:17, 18). e) Causando perseguições (Ap.2:8-10). Limitados por Deus Apesar das intenções de Satanás e seus demônios, suas atividades são controladas por Deus e Ele muitas vezes as usa para o bem e para a Sua glória. 1 - Em disciplinar o crente Nessa ação, Deus não está fazendo o mal para que venha o bem. Em vez disso, Ele permite que as pessoas moralmente responsáveis façam seu desejo, ainda que mau. Ainda assim Sua sabedoria limita e controla seus efeitos, fazendo com que Seus propósitos sejam cumpridos, a despeito de tudo. . Corrigindo erros (I Tm.1:19-20; I co.5:15). . Criando discernimento (Jo.40:1-3; 42:1-6). . Cultivando a dependência (2 Co.12:7-9-10). 2 - Em derrotar o ímpio. AS FORÇAS DE SATANÃS Quando Lúcifer se rebelou contra Deus, levou consigo um grande número de anjos. Talvez um terço deles (Ez.28:18; Ap.12:4). E assim que lemos do "diabo e seus anjos" (Mt.25:41). O certo é que Satanás não está sozinho. Suas legiões são descritas em Efésios 6:10-12. 16
  • 17. "finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos da armadura de Deus, para poderdes resistir às insídias do diabo. Pois o nosso combate não é contra o sangue nem contra a carne, mas contra os principados, contra as autoridades contra os dominadores deste mundo de trevas, contra os espíritos do mal, que povoam as regiões celestiais" . (Ef.6:10-12 na versão a Bíblia de Jerusalém). Principados "Arche " Magistrados, poderes, principados, começo". "Começo aqui se refere ao tempo ou ordem. "Principados" refere-se aos espíritos poderosos do primeiro escalão que se revoltaram contra Deus. Eles hoje são os que formam o conselho governante de Satanás. Seria seu "Gabinete de Ministros". São chamados príncipes (Dn. 10:20). Daniel 10 deixa claro que nossas orações a Deus são ouvidas imediatamente, mas para que os anjos nos tragam a resposta há luta no caminho. Forças demoníacas podem se Ihes opor nas regiões celeste. A Bíblia fala de três céus: O terceiro céu, ou "paraíso" - (2Co.12:2-4). Ora, se há terceiro céu, há segundo e há primeiro. Não sabemos se há quarto, quinto ou sexto. O primeiro céu é o firmamento na atmosfera da terra (Gn.1: 68). Entre a atmosfera onde os homens habitam e o terceiro céu onde Deus habita, definitivamente existe o segundo céu. Para além da atmosfera da terra há o espaço exterior. Ali o segundo céu. Davi chama-o de "céus" (51.8:3). É neste segundo céu que Satanás e seus anjos caídos fazem sua morada. Eles se movem para o primeiro céu a fim de realizarem sua obra de engano, opressão e destruição nos homens. Satanás mesmo vai até o terceiro céu e acusa os santos diante do trono de Deus (Jo.1 :6-12; Ap. 12: 1 O). No segundo céu, é que agentes inimigos interceptam as respostas às nossas orações, procurando impedir que cheguem até nós. Há guerra constante no meio espiritual e é lá que, primeiro, as guerras são vencidas. A vitória da Igreja acontece quando aprendemos a conhecer e prevalecer sobre os principados. Para vermos um rompimento espiritual nas nações, nas vidas de nossas famílias, dos homens, e em nós mesmos, precisamos reconhecer que os verdadeiros inimigos, contra os quais lutamos, são forças espirituais da maldade ao redor de nós. Potestades "Poder delegado" "Exousia" - "Autoridades que permitem ou impedem". Tem poderes executivos. Esse grupo de governantes é a autoridade que delega o poder. A Palavra "exousía" denota não tanto a magistratura de uma corte, mas o poder que governa e é sinônimo de "arche" (autoridade, tronos, domínios ou governos). Em (I Co.15:24 e CoI.2:15) refere-se a todas as autoridades e poderes malignos, que se opõem a Jesus Cristo. Governos 17
  • 18. "Kosmokrator". "Os senhores do mundo" - Vem de "Kosmos", isto é, "mundo" e "Krator", isto é, governados". Fala do "sistema de governos". Eles são responsáveis por lutarem contra a verdadeira luz e levar, o povo, às trevas, cegando-Ihes os olhos e enviando trevas às almas dos homens. Quando oramos por aqueles que estão dominados pela cegueira de Satanás e aqueles em religiões pagãs, estamos guerreando contra esse tipo de inimig(). Ele governa sobre nações através do seu poder de cegar a mente dos homens. Exercem também autoridade sobre diferentes sistemas de governos no mundo. Forças Espirituais do Mal "Pneumatikós". Vem da raiz da palavra "Pneuma", que significa "EspíRITO". "Poneria" significa "iniquidade", "depravação, "maligno", atividades de natureza má". Alguém que não somente é maligno, mas todas as suas obras são igualmente más. Tudo quanto faz afeta outros de um modo negativo". "Forças espirituais do mal nas regiões celestes" pode significar o mal em si, que opera e inspira esses principados, autoridades e governadores das trevas. Assim como a paz, o amor, a bondade, motivam o bem nos seres angélicos celestiais, também o sentido oposto é uma realidade. Esse terrível mal espiritual motiva e controla o mundo espiritual de Satanás. Também fala da frente de batalha; são os soldados que executam as atividades malignas e demoníacas na vida dos homens. Na punição do Egito, Deus parece ter usado demônios (SI. 78:49). Demônios liderarão uma rebelião de exércitos de homens contra Deus na batalha do Armagedon, onde grande destruição os aguarda (Ap, 16: 13-16). Em demonstrar a justiça de Deus. O Justo Filho de Deus demonstrou Seu poder sobre as forças malignas ao expulsar demônios, tanto pessoalmente como através dos Seus discípulos. O justo juízo de Deus ser demonstrado na derrota final dos demônios, quando eles serão lançados no lago de fogo (Mt.25:41; Ap.20: 1 O). A Cruz de Cristo e o lago do fogo indicam a permissão de Deus para sua existência e atividade. Através da sua punição, Deus demonstrara a futilidade do mal e a sua última derrota. Endemoninhamento O Novo Testamento deixa clara a possibilidade de demônios entrarem nas pessoas e se manifestarem. A expulsão de demônios por Cristo e os apóstolos é uma forte evidência de Sua deidade e de que Ele é o Messias (Mt. 12:22-23, 28-29; At.2:22; 10:38). Os apóstolos e os evangelistas substanciavam a verdade do Evangelho pelos milagres, que incluía a expulsão de demônios (At.5:16; 8:7; 16:16-18; 19:12). A Bíblia não usa o termo "Possessão demoníaca".A palavra no grego "DAIMONIZOMAI" quer dizer "ter um demônio"ou "endemoninhado". A Bíblia fala de pessoa possuindo um demônio e não um demônio possuindo a pessoa. Vejamos todos os exemplos nos Evangelhos. A tradução em português "endemoninhado" significa, na versão Amplificada ,"sob o poder de demônios". Outra versões em inglês traduzem por "possuído de demônios", "aqueles que tinham maus espíritos". Os textos são: Mt.4:24; 8:16; 8:28; 8:33; 12:22; 15:22; Mc.1:32; 5:15,16; 5:18; Lc.8:36. 18
  • 19. Os demais traduzem: Mt.11 :18 "... e dizem: tem demônio"; Lc.4:33 "...Um homem que tinha o espírito de um demônio imundo"; Lc.7:33 '1em demônio" ; Lc.8:27 "...um homem da cidade, possesso de demônio"; Jo.7:20; 8:48-49; 8:52; 10:20-21 "Tem demônio". Observando o ensino bíblico, concluímos que o termo "possessão demoníaca" é incorreto, uma vez que não é o demônio quem possui o homem, mas o homem quem possui o demônio. Isso quer dizer que um endemoninhado tem um espírito imundo dentro dele. A expulsão de demônios Jesus confiou à Igreja, com a autoridade do Seu nome e as armas providas por Deus, a tarefa de libertar os cativos. O Ministério de libertação é responsabilidade da Igreja. Libertação é o processo pelo qual os seres humanos são libertos da influência e poder'dos demônios. Jesus delegou autoridade à Sua Igreja sobre Satanás e suas hostes (Lc.10:19; Mt.18:18, Mt.28:18; Mc.16:17, Mt.10:1, Mc.3:14,15). Autoridade do nome de Jesus A expulsão de demônios era uma parte importante do ministério de Jesus (I Jo.3:8). Libertar os oprimidos do diabo era parte integrante de suas atividades (At.10:38). Lucas registra a reação das pessoas durante esse ministério. "... Que palavra é esta, pois, com autoridade e poder ordena aos espíritos imundos, e eles saem? (Lc.4:33-36) O revestimento de poder A autoridade e o poder são provados em grande medida pelo Batismo no Espírito Santo (At.1 : 8). Isto é resultado de um relacionamento. Os sete filhos de Eva usaram o nome de Jesus para expulsarem demônios, mas estes não Ihes obedeceram. Eles não conheciam Jesus. Nossa autoridade e poder são resultado de um relacionamento com Ele. No Novo Nascimento, somos gerados de novo nEle e no batismo do Espírito Santo, submetemo-nos a Ele como o batizador. Jesus deixa claro que do Espírito Santo vem o poder para expulsar demônios: "Se, porém, eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós" (Mt.12:28). O Espírito de Deus é o dedo Deus. O dedo de Deus é a palavra de comando dada em autoridade. A Igreja tanto tem o Espírito quanto a Palavra. O nome de Jesus Jesus está na mais alta posição de autoridade, a direita do Pai. A Ele todo nome está sujeito. "Acima de todo o principado e potestade, e poder, e domínio, não só no presente século, mas também no vindouro" (Ef.1 :21) . 19
  • 20. " Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o I nome que está acima de todo o nome para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra" (FI.2:9,10) . Sendo a Igreja Seu corpo e extensão aqui na terra, Jesus lhe confere a autoridade do Seu nome. Por assim dizer, dá-lhe o poder de procuração. Em Nome de Jesus a Igreja opera na terra (Mc.16,17; Lc.9:49; At.16:18). Diante do Nome de Jesus, o poder do Espírito Santo e a . Palavra de Deus, é que a obra de libertação deve ser realizada. A libertação de descrentes A libertação dos cativos de opressões demoníacas exige que a pessoa seja levada a dar alguns passos. . 1 - Receber a Cristo como Senhor. Só com o novo nascimento a pessoa está em condições de enfrentar e vencer os demônios. Primeiro, pois, a pessoa precisa ser liberta do pecado (Jo.3:3-7; Ef.1:18-21; CI.1:13; 2:15; I Jo.3:4, 5, 18). 2 - Confessar os pecados. Todo o envolvimento com práticas espíritas ou ocultismo deve ser julgado como rebelião contra Deus e terrível pecado, colocandose do lado de Satanás (I Co.11 :31; I Jo.1 :9). A pecaminosidade do envolvimento familiar, descendo até quarta geração (tetravós) também deve ser confessada (Ex.20:3-5). 3 - Renunciar o diabo e suas obras. Especialmente quando há aliança e envolvimento com o ocultismo, é necessária uma renuncia oficial a Satanás e suas reivindicações sobre a pessoa. Um comando a Satanás e sua hastes a que se retirem, tornase necessário. Isso deve se feito em nome de Jesus e na dependência do Seu poder, como os apóstolos fizeram (Mt.8:16,32; At.16:16-18). 4 - Desprezar todos os objetos de ocultismo e suas ligações (2 Rs. 14:2-5, 23:16-17; At.9:17-20). A presença de tais objetos são um convite aos poderes demoníacos para concentrarem seus esforços na destruição dos donos desses objetos. Contactos com líderes do ocultismo e relacionamento devem igualmente ser quebrados. 5 - Descanse em Cristo e resista ao diabo. Cristo promete perdão aos que nEle confiam. Assumir a nova posição em Cristo é descansar no Seu novo relacionamento vital (CI.1:13, 2:9-15; Hb.2:14-18). É necessário igualmente assumir sua autoridade, resistindo o diabo e suas forças (I Pe.5:8-9; Tg.4:7). 20
  • 21. 6 - Submeter;'se a Cristo é Sua Palavra.(Rm.12:1-2; Tg.4:6-7; Jo.8:31,32). Um estudo sério da Bíblia deve logo tomar lugar, para um fortalecimento espiritual. 7 - Receber o batismo no Espirito Santo (At.1 :8). o enchimento do Espírito é o segredo de um andar em vitória (Ef.5:18-33). A auto libertação A auto-libertação possível a todo cristão nascido do novo. Jesus nos deu a autoridade de usar o Seu nome.. Poder do sangue de Jesus nos pertence. Os demônios obedecem a esse nome e respeitam o poder desse sangue. Os passos a seguir podem ser usados: 1 - Arrependa-se do pecado que abriu a porta para os demônios entrarem. Isso emplica no reconhecimento do pecado e disposição de romper com ele. 2 - Confesse todos os pecados, tanto os próprios quanto dos antepassados, que podem ter dado brecha para os demônios entrarem. Os pecados de contacto com todas as formas de envolvimento com o ocultismo deverão ser confessados verbalmente. 3 - Peça o perdão do Senhor e a purificação pelo sangue de Jesus. Abrigue-se nEle, deixando as fortalezas do inimigo. 4 - Renuncie sua associação com o pecado, o mal e qualquer coisa impura. Diga ao inimigo que nada mais tem a ver com ele e que ele não tem mais lugar em sua vida. . 5 - Confesse o Senhorio de Cristo sobre o seu corpo em palavras, em ações e em pensamentos. Permaneça na verdade e vocês descobrirão que as trevas e o engano não terão lugar em sua vida. 6 - Ordene os espíritos malignos que deixem seu corpo, no Nome de Jesus, em fé. As armas do nosso combate A preparação para a guerra envolve mais que um treinamento físico e uma vida disciplinada. As armas com que o soldado é equipado são de extrema importância. "Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e, sim, poderosas em Deus, para destruir fortalezas; anulando 21
  • 22. sofismas, e toda a altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo o pensamento à obediência de Cristo'.' (2 Co. 1 0:3-5). 1. ARMAS DEFENSIVAS o sangue de Jesus o sangue é uma cobertura para os nossos pecados. Ele traz a purificação que atesta o fim do senhorio de Satanás sobre nossas vidas. Ele não nos pode mais acusar. O sangue nos garante a vitória. "Eles o venceram pelo sangue do cordeiro" (Ap. 12: 11 ). A Palavra de Deus A Palavra de Deus é a verdade. Satanás ataca com mentira, tentando distorcer a verdade. a Palavra expõe a mentira. "Estai pois, firmes, cingindo-vos com a verdade." (Ef.6:14a) "...e a espada do Espírito, que a Palavra de Deus." (Ef.6:17b) A aplicação da Palavra nos livra de todo o jugo. Nós nos protegemos dos ataques de Satanás, suas mentiras e enganos, defendendo-nos com a verdade da Palavra de Deus. A couraça da justiça "Estai, pois, firmes... vestindo-vos da couraça da justiça." (Ef.6:14) A justiça é nossa couraça e como tal protege o nosso coração de ser condenado pela nossa consciência (I Jo.3:19-22). A justiça nos dá confiança diante de Deus "Não tendo condenação" significa ter uma consciência clara ( ITm.1 :3), uma consciência sem ofensa (At.24: 16). Só podemos pertencer ao exército de Deus, com as vestes de justiça. A visão de João mostra o exército de Jesus em trajes de linho branco, o que fala da justiça dos santos {Ap. 19:7-8, 11,14). O escudo da fé "Embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno." (Ef.6:16). o capacete da salvação Nossa mente um constante campo de batalha, mas temos "o capacete da salvação............" (Ef.6:17)....................................., Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, revestindonos da couraça de fé e amor, e tomando como capacete, a esperança da salvação (I Ts.5:8). 22
  • 23. O capacete protege a cabeça. A Palavra salvação aqui, no grego "Soteria", que significa bem estar físico e mental. Diante de muitos ataques precisamos ver a salvação de Deus, isto é, libertação. lsaías 26:1,3-4 diz-nos que a salvação de Deus é nossa proteção: "Deus lhe põe a salvação por muros e baluartes". Protege nossa mente em dias de ataque, porque nossa esperança está na salvação de Deus. Essa esperança guarda nossa mente em perfeita paz. Essa paz é uma grande arma de proteção. A preparação do evangelho da paz "Calçai os pés com a preparação do Evangelho da paz." (Ef.6:15). Os sapatos são o Evangelho. A preparação aqui fala da necessidade de vigiar o tempo todo. Satanás tenta' trazer a complacência, contentamento com a situação e amor ao conforto. Ezequiel 16 fala dos pecados de SOOoma, que refletem o amor à vida fácil (Ez.16:49). Com os pés calçados na preparação do Evangelho da paz, não seremos enlaçados pelos pecados de Sodoma. 2. ARMAS OFENSIVAS o Nome de Jesus o nome de Jesus é o poder de Deus outorgado ao crente com o propósito de edificar e expandir o Reino de Deus. Seu nome é uma torre forte e poderosa. O refúgio e proteção. Esse nome transporta tal autoridade e poder, que está acima de todo o nome. Pela menção desse Nome os demônios recuam (Fp.2:1; Mc. 16:17-18; Jo.16:23,24). A Palavra da Fé A Palavra da fé é falar com a fé de Deus. Fé em Deus nossa arma defensiva contra as dúvidas. A fé de Deus é uma arma ofensiva(Mc.11 :22). Ter a fé de Deus possuir o tipo de fé que Deus tem. Ele crêque a palavra que sai da sua boca não voltará vazia, mas cumpriráaquilo para o que foi enviada (ls.55:10-11). Jesus tinha a fé de Deus quando falou à figueira (Mc.11 :20). Jesus diz que, como filhos de Deus, devemos ter o mesmo tipo de fé (Mc.11:22-24). A ordem "eu mando", ou "eu expulso", ou "eu proíbo", deve ser dada com a palavra da fé. Há muitos exemplos da palavra da fé proferida na Bíblia. Elias pede fogo do céu (I Rs.18:37- 38; Josué manda o sol parar (Jo.1 o: 12-13); Elias diz que não choverá (I Rs.17: 1); Jesus usou constantemente a palavra da fé. . A Palavra de Deus 23
  • 24. A Palavra de Deus uma espada de dois gumes, tanto ofensiva quando defensiva. Com, ela atacamos o inimigo em cheio. Para usá-Ia bem, preciso tomar tempo estudando-a memorizando-a. Será fácil na hora do ataque. Jesus usou a Palavra para derrotar Satanás na tentação (Mt.4:1-11). A espada deve ser usada na boca. (Ap.1: 16) Louvor e adoração Deus habita nos louvores (51.22:3). O segundo capítulo de Crônicas ilustra bem a derrota que o louvor infligiu ao adversário. Pelo louvor e exaltação do Nome do Senhor, tanto derrubamos os muros inimigos, confundimo-Ias, como também quebramos cadeias sobre nossas próprias vidas e dos que nos - cercam. O louvor abre as portas das prisões e liberta os cativos (At. 16:23, 25, 26). Como vestimos a armadura de deus Armadura: Cingir-nos com a verdade. Afirmação: Jesus é minha verdade. Promessa: Respondeu-lhes Jesus: "Eu sou o caminho e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo.14:16). "Eis que te comprazes na verdade no íntimo, e no recôndito me fazes conhecer a sabedoria." (51.51 :6). Armadura: Vestir-nos da couraça da justiça. Afirmação: Jesus, tu és a minha justiça. Promessa: "Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que nele fossemos feitos justiça de Deus "(2 Co.5:21). "Também nele estais aperfeiçoados. Ele o cabeça de todo principado e potestade." (CI.2:10). Armadura: Calçar os p6s com a preparação do Evangelho da Paz. Afirmação: Jesus, Tu és a minha preparação. Promessa: "Tudo posso naquele que me fortalece." (Fp.4:13). Armadura: Embraçar o escudo da fé. Afirmação: Jesus, Tu és minha fé. Promessa: "Estou crucificado com Cristo; logo já não sou eu quem vive mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé do filho de Deus, que me amou, e a si mesmo se entregou por mim." (GI.2:2). "E assim, a fé vem pela pregação e a pregação pela palavra (Rhema) de Cristo." (Rm.10:17). . Armadura: Tomar o capacete da salvação. Afirmação: Jesus, tu és minha salvação. Promessa: "E, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da . salvação eterna para todos os que lhe obedecem. "(Hb.5:9) . "Senhor, força da minha salvação, tu me protegeste a cabeça no dia da batalha." (5/.140.7). 24
  • 25. Armadura: Empunhar a espada do Espírito que é a Palavra (rhema) de Deus. Afirmação: Jesus, tu és a minha palavra viva. Promessa: "As palavras (mema) que eu vos tenho dito, são espírito e são vida." (Jo.6:63). "E fez a minha boca como uma espada aguda, com a sombra da sua mão me cobriu; e me pos como uma flecha limpa, e me escondeu na sua aljava." (ls.49:2). Armadura: Orando em todo o tempo no Espirito. Afirmação: Jesus, Tu és quem me batizas no Espírito. Promessa: "Ele vos batizará com Espírito Santo e com fogo." (Mt.3: 11). "E aquele que sonda os corações sabe qual a mente do Espírito (Santo) - sabe qual a sua intenção - porque segundo a vontade de Deus que ele intercede (perante Deus) pelos santos." (Rm.8:27). Chaves para a vitória Como alcançar vitória em batalha espiritual? Há certos prerequisitos que o exército de Jesus deve ter. Vimos as características] do exército de Davi. Citaremos mais algumas chaves para a vitória. I 1. Santidade: Separados para Deus (Jo.7:12, 13, 19-20). 2. Fé: (Hb.11:6; I Jo.5:4; Rm.10:17; Dn.11:32b: Hb.11:33-34). 3. Oração e jejum: (Mt.17:21). 4. Sacrifício: (2 Tm.2:3-4). 5. Coragem: (Jo.1 :5-9; Dt.20:1; At.4:29,31). 6. Unidade: (Lv.26:8; Mt.18:15-35). 7. Perseverança: (Ef.6:10, 11, 13). 8. Não poupe o inimigo (I Sm.15:18-19, 26; I Rs.20:42; I Pe.2:11). Principios de guerra Há importantes princípios que o exército de Deus deve aplicar para ser bem sucedido em combater as forças de Satanás. 1. Identifique o inimigo (Ef.6:12). 2. Saiba quem você é em Cristo é o que tem (Mt. 16: 19). 3. Cubra as. áreas mais vulneráveis (Ef.6). 4. Treine seu grupo. 5 A melhor defesa atacar. :6. A batalha não é do mais forte. A batalha é do Senhor. Quando Deus está do nosso lado, Ele nos da a vitória. (I Sm.17; Dt.11 ;22, 23). 25
  • 26. 7. Unidade força (Jo.17). 8. Tenha estratégias corretas (Gn.14). 9. Disciplina. Isso exige total submissão e obediência a cada comando, sem questionar. 10. Perseverança. ml. 17: 12 fala do jejum e oração para expulsar certo tipo de espíritos malignos. A perseverança em busca( de Deus, a força e o poder nos conduzirá a vitória. Bibliografia Compilado de: Valnice Milhomens - Apostila de Gu [!a Espiritual. Ministério Palavra da fé. BiII Subrytzky - Demônios Derrotados. Editora da Adhonepe. Larry Lea - As armas da sua Guerra. Editora Betânia. 26