O documento discute os modelos de cores aditivo e subtrativo, bem como os modelos HSV e CMYK. O modelo aditivo envolve a mistura de luzes RGB, enquanto o modelo subtrativo envolve a mistura de pigmentos ou tintas CMY. O modelo HSV descreve cores usando tonalidade, saturação e valor. O modelo CMYK é usado em impressão e envolve a mistura de CMY mais preto.
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Bases sobre teoria da cor aplicada aos sistemas digitais trabalho
1. Bases sobre teoria da cor
aplicada aos sistemas digitais
Para se compreender como são geradas, armazenadas, manipuladas e reproduzidas as
imagens, pelos diferentes dispositivos que utilizam a cor, é necessário representar as
cores através de modelos que se aplicam a diferentes situações reais.
Os modelos de cor fornecem métodos que permitem especificar uma determinada cor.
MODELO ADITIVO E MODELO SUBTRATIVO
Modelo aditivo
No modelo aditivo a cor preta é representada pela ausência
de luz ou de cor, enquanto que a presença da luz ou a cor
branca é assinalada pela mistura dos comprimentos de onda
ou das cores vermelha, verde e azul.
Este modelo explica a mistura dos comprimentos de onda de
qualquer luz emitida.
Modelo subtractivo
No modelo subtractivo, a mistura de cores cria uma cor mais
escura, porque são absorvidos mais comprimentos de onda. Na
ausência de cor assinala-se o branco o que significa que
nenhum comprimento de onda é absorvido, mas sim reflectido.
A cor de um objecto corresponde à luz reflectida por ele e que
os olhos recebem.
Modelo Aditivo
Modelo Subtractivo
Luz emitida e projectada Luz reflectida
num ecrã
Mistura de cores emitidas Mistura
de
cores
por fontes de luz
pintura impressão
de
Ana Pereira e Joana Marques
ESDS
2. Modelo HSV
Este modelo é definido por:
Grandezas de tonalidade;
Saturação
Valor
(luminosidade
ou
brilho).
A tonalidade ou matriz é a cor pura com saturação e luminosidade máximas. Esta
característica permite distinguir as várias cores puras com diferente grau, visto que cada
cor
está
situada
num
grau
diferente.
A saturação está relacionada com a luminosidade de uma cor, ou seja, se a cor é pura,
natural ou se é mais esbatida. Esta característica não inclui a cor branca e preta pois esta
propriedade permite distinguir cores com um brilho mais escuro das com brilho mais
acinzentadas. Exprime-se com valores entre 0% a 100%, sendo as cores mais saturadas
as
mais
próximas
do
100%.
O valor traduz a luminosidade e o brilho de uma cor, isto é, se uma cor é mais escura ou
mais clara, apontando a quantidade de cor que esta exibe. O termo luminosidade
relaciona-se com a luz reflectida e o brilho com a luz emitida, ou seja, esta propriedade
indica a quantidade de preto presente na cor exprimindo-se entre valores de 0% a
100%.
A tonalidade e a saturação podem-se agrupar e designar em elementos de que fornecem
informações acerca da cor e da luminosidade e do brilho.
Tonalidade
Vermelho
Amarelo
Verde
Ciano
Azul
Magenta
Graus
0 Ou 360
60
120
180
240
300
Aplicações – O modelo HSV é
muito utilizada por artistas plásticos
nas suas pinturas pois estes
combinam as cores com elementos
de brilho e saturação. De um ponto
de vista artístico é mais fácil
trabalhar com cores que contêm
sombras e tons do que apenas com
misturas de cores.
Ana Pereira e Joana Marques
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3. Modelo CMYK
O Modelo CMYK é baseado no modelo CMY ao qual foi acrescentado a cor preta. É
um modelo subtractivo e descreve as cores como uma combinação das três cores
primárias: ciano, magenta e amarelo . A cor preta foi adicionada ao modelo pois é mais
fácil a sua obtenção quando impressa em papel do que recorrendo à mistura de cores.
Este modelo baseia-se na forma como a Natureza cria as cores quando reflecte parte do
espectro de luz e absorve outros, é considerado um modelo subtractivo, porque as cores
são criadas para redução de outras à luz que incide na superfície de um objecto.
As cores primárias do modelo CMYK são as cores secundárias do modelo RGB e as
cores primárias de RGB são as cores secundárias de CMY.
Aplicação- é utilizada nas impressões de
papel. Esta impressão combina as 3 cores
primárias e o preto, permitindo
estabelecer áreas em que há inexistência
de pigmentos (branco) e áreas escuras
(tinta) que na superfície do objecto são
reflectidas ou absorvidas
Ana Pereira e Joana Marques
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