1) As sementes são essenciais para a agricultura e movimentam US$ 37 bilhões por ano no mercado mundial.
2) O tratamento de sementes é importante para o controle de pragas e doenças, melhorando o desenvolvimento das plantas e a produtividade.
3) Empresas como a Syngenta investem pesado no desenvolvimento de novas tecnologias para tratamento de sementes visando o controle integrado de pragas e doenças.
Quem disse que não existe pena de morte no brasil matéria realizada com sucesso
Original abag
1. As sementes são os “grãos de ouro”
do agronegócio
O mercado mundial de sementes movimenta US$ 37 bilhões
por ano, segundo dados da Associação Brasileira de Sementes e
Mudas (Abrasem)
Por: JESUS RIOS
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O CRÍTICO
do solo. Transformavam pântanos em terras férteis para
o plantio, além de estocar
parte da colheita em casos de
fenômenos naturais. Naquela época, já eram visíveis os
primeiros passos tecnológicos
para sustentar menos que um
terço, dos 7 bilhões de pessoas do planeta hoje, sendo
201 milhões brasileiros.
“Existe no solo um complexo enorme de organismos
que podem danificar as sementes e as plântulas e todo
o potencial produtivo da
planta, que está armazenado
nas sementes. O tratamento
de sementes proporciona o
controle de pragas iniciais,
melhor estabelecimento do
“stand” (desenvolvimento) da
lavoura e melhor “arranque”
das plantas. Assim, a proteção
das sementes é essencial para
o sucesso no estabelecimento
do cultivo e no sucesso da
produtividade”. Assim explica o professor, doutor do departamento de fitossanidade
da Universidade Estadual
Paulista (UNESP) Geraldo
A semente é o núcleo da
agricultura, sem ela não há
o que plantar e o que colher,
não há precisão de preparar a
terra, de investir em máquinas para arar, adubar, plantar,
molhar, não há necessidade
de funcionários, de agrotóxicos ou qualquer tipo de defensivo agrícola, e caso faltem sementes de qualidade,
milhões de pessoas passarão
fome.
Ao longo do desenvolvimento humano, o homem vem
se adaptando às variações da
natureza para a permanência de sua espécie, através
do uso e da busca de novas
tecnologias, principalmente
para sua alimentação. Dados antropológicos revelam
que, na antiga Mesopotâmia,
nas margens dos Rios Tigre e
Eufrates, os “homo sapiens”
buscavam disponibilidades
hídricas para a preparação Fungicidas A diferença entre a lavoura de sementes tratadas e a não tratadas
2. Papa a Revista Rural.
As sementes tratadas com
a quantidade de fungicida ad
equada resistem às temperaturas do solo, aos seus próprios fungos e aos patógenos
da terra por muito mais tempo
(até 30 dias).Quantidade adequada de fungicida contribui
também para a germinação
saudável, influencia a redução
da dose de pulverização aérea, economiza cerca de 5 %
do custo total de produção da
lavoura e diminui a necessi-
dade da ressemeadura.
Nos anos 90 cerca de 5%
de sojicultores tinham condições de acesso às tecnologias das sementes; hoje são
cerca de 95%. De dois sacos
de sementes de 50 kg por
área, muitos agricultores chegam a economizar metade
dessa porcentagem. O mercado mundial de sementes
movimenta US$ 37 bilhões
por ano, segundo dados da
Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem).
Recomenda-se a compra
da semente já tratada, sem
que se tenha o trabalho de
manipulá-la na propriedade
do agricultor. O motivo que
explica esta indicação corresponde à má aplicação do
fungicida, inseticidas, micronutrientes, polímeros ou
corantes, que devem ser conjuntos para melhor aderência e diminuição de supostos
efeitos tóxicos sobre as células. Há cerca de 22 produtos
registrados para o tratamento
de sementes e 168 para combaterem a cultura do milho
entre outras. “Sempre a aplicação deve ser com produtos
e dosagens recomendados.
O uso de produtos não recomendados e dosagem acima
do correto irão danificar as
sementes” visionou o agrônomo da Tropical Melhoramentos e Genética (TMG), Paulo
Watanabe.
Os equipamentos utilizados
pelo próprio agricultor para o
processo de manipulação convencional, como betoneira ou
tambor giratório com eixo
excêntrico, são inferiores às
máquinas utilizadas em laboratórios especializados por
não darem total cobertura e
aderência às sementes, pela
submissão aos riscos de intoxicação dos operadores e o
tempo gasto é superior, já que
cada composição do processo
deve passar por tanques diferentes, uma vez que foi proibida a mistura de agrotóxicos.
Quanto aos produtores que
não fazem o tratamento das
sementes, devem plantar dentro do melhor clima possível
para diminuir risco de perda.
Foi da Seed Care Institute
(SCI), local onde são trabalhadas todas as tecnologias da
maior tratadora de sementes
do Brasil e uma das maiores
do mundo a Syngenta, que
surgiu a Avicta Completo
- um novo conceito de sementes para milho e soja,
que reúne em um só produto
o controle de fungos, pragas,
nematóides. Faz uma tripla
proteção em sementes, com
componentes corretos, nas
dosagens certas para as duas
culturas de sementes. O diretor de tratamentos de sementes da Syngenta, Fabian
Quiroga revelou na Revista
Rural (edição 179, janeiro
de 2013), que está sendo desenvolvido em parceria com
a Universidade da Flórida
(EUA), um novo nematicida
específico para nematóides de
3. cisto e um biológico ligado
ao fósforo para complementarem a Avicta e a Intacta “A
Syngenta investe muito neste
segmento. Estamos trazendo tecnologias de fora para
adaptá-las e aplicá-las aqui no
Brasil” afirma ele.
“Entendo que todas as pessoas querem ter a certeza de
que os alimentos que ingerem
e que as comidas que dão aos
seus filhos são seguras. Todos os nossos produtos são
submetidos a números e rigorosos ensaios científicos ao
longo de vários anos, posteriormente tem que ser sujeitos
à aprovação das autoridades
competentes de cada país” esclarece Mike Mack, CEO da
Syngenta.
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) sugere que uma maneira
de conhecer a qualidade do
produto que se está adquirindo é consultando o Atestado
de Garantia de Semente, fornecido pelo vendedor. Neles
são transcritas as informações
“
dos laudos de análises de semente, que têm validade até
cinco meses após a data de
análise. Ao consulta-lo, o agricultor deve prestar atenção às
porcentagens de germinação
e à sua validade, pureza física
e varietal e manchas-café, indicadas na coluna. Os valores
devem ser compatíveis com
os padrões mínimos de qualidade de semente estabelecidos para cada estado.
No Brasil, dois sistemas de
produção de sementes operam integradamente, o de certificação e o de fiscalização,
que ofertam sementes certificadas e fiscalizadas. Nessas
duas classes de sementes, a
qualidade é garantida através
de padrões mínimos de germinação, purezas física e varietal e sanidade, exigidos por
normas de produção e comercialização estabelecidas e
controladas pelo Governo.
Existe ainda um sistema online, desenvolvido para a certificação e para possibilitar a
rastreabilidade dos lotes.
Em junho de 2012, O Brasil
foi o primeiro país da América
Latina a sediar o Wold Seed
Congress (Congresso Mundial de Sementes). O maior
evento do mundo deste setor,
que ocorreu na Cidade Maravilhosa (RJ), onde discutiram sobre o papel da semente
para a agricultura sustentável,
biotecnologia, fitossanidade,
propriedade intelectual, tratamento, uso, produção e comércio da semente e combate à
pirataria.
Ao se evitar a regressão da
tecnologia na agricultura e
dentro das cadeias do agronegócio, defendem-se ao mesmo tempo milhares de supermercados, minimercados ou
mercearias da esquina sem
alimentação estocada para
fornecer aos consumidores,
os quais precisam se alimentar a quaisquer custos. Custos
estes, que são mais acessíveis
se não houver desequilíbrio
no processo da oferta e da
procura.
Entendo que todas as pessoas querem ter a certeza de que os alimentos
que ingerem e que as comidas que dão aos seus filhos são seguras. Todos
os nossos produtos são submetidos a números e rigorosos ensaios científicos ao longo de vários anos, posteriormente tem
que ser sujeitos à aprovação das autoridades competentes de
cada país”
Mike Mack, CEO da Syngenta