Este documento discute as influências místicas e esotéricas por trás da fundação e do projeto arquitetônico de Brasília, especialmente as inspirações egípcias de Juscelino Kubitschek. Várias figuras históricas tiveram visões proféticas sobre uma nova capital no interior do Brasil, e JK foi influenciado por sua visita a Tell-El-Amarna no Egito. O plano piloto de Brasília foi projetado para refletir símbolos solares e esotéricos do Antigo Egito.
2. No século XIV a.C., no reinado do Faraó
Amenóphis IV, posteriormente conhecido
por Akhenaton, o culto a Aton (Disco
Solar), o primeiro monoteísmo da
história, foi implantado no Egito, para,
poucos anos após, desaparecer nas
névoas do tempo.
3. Talvez os seus ensinamentos possibilitem
aos seres humanos o resgate das suas
Raízes Solares, espirituais e físicas,
auxiliando cada um de nós a encontrar o
seu verdadeiro lugar no Universo, objetivo
principal de nossa existência neste planeta.
Akhenaton, que foi um verdadeiro Príncipe
da Paz, deixou-nos um importante legado
espiritual, plenamente válido e precioso para
a Humanidade no século XXI, que já
enfrenta sérios problemas de ordem
planetária.
4. Os brasileiros, em geral,
desconhecem o verdadeiro
significado místico que envolve
a construção de nossa Capital
Federal.
Existiriam mistérios e segredos,
véus a serem desvelados?
Quais teriam sido os fatores
determinantes para a
construção de Brasília?
5. Descobrirá, também, que um dos mais significativos acontecimentos
históricos do século XX, embora nem todos pensem dessa forma, foi a
construção, em pleno Planalto Central, da nova Capital do Brasil,
Brasília.
Brasília, através de sua arquitetura, é um livro aberto paratodos nós.
Mas todo aquele que conseguir entender o que existe nas entrelinhas,
a mensagem oculta, encontrará um grande e inestimável tesouro.
6. Uma parte significativa da
história do século XX foram as
inúmeras guerras deflagradas pelo
planeta inteiro. Dor, sangue e
desespero marcaram esses conflitos e
milhões de pessoas morreram.
Mas a fundação de Brasília, ao
contrário, trouxe uma mensagem
positiva e pacífica para a
Humanidade.
A fundação de Brasília, em data de 21
de abril de 1960, não significou apenas
a construção de mais uma cidade
planejada.
7. Todo o projeto do plano-piloto continha
um significado profundamente místico e
cuja origem era claramente egípcia.
Juscelino Kubistchek sempre foi
considerado como um “faraó do século
XX”, que projetou seu sonho grandioso
na construção de Brasília.
Nasceu em Diamantina, Minas Gerais,
em 12/09/1902, e faleceu em 09/08/1976,
em acidente rodoviário. Ele foi um
grande homem místico, estudante
Rosacruz-AMORC.
Observe o Sol que brilha no
alto da capa da “Time”...
8. É possível perceber, em cada detalhe arquitetônico de Brasília, a
influência egípcia.
Por volta de 1930, Juscelino, ainda um jovem estudante, viajou pelo
Mediterrâneo e visitou a cidade de Tell-El-Amarna, a Akhetaton.
Essa visita definiria parte da história de nosso País. Ali, em meio às
areias quentes do deserto, surgiu a semente da cidade que, um dia,
seria chamada de Brasília.
9. Essa visita definiria parte da história de nosso País. Ali, em meio às
areias quentes do deserto, surgiu a semente da cidade que, um dia,
seria chamada de Brasília.
“Levado pela admiração que tinha por esse autocrata visionário, cuja
existência quase lendária eu surpreendera através das minhas leituras
em Diamantina, aproveitei minha estada no Egito para fazer uma
excursão até o local, onde existira Tell El-Amarna.”
10. “...vi os alicerces da que havia sido a
capital do Médio Império do Egito. A
cidade media oito quilômetros de
comprimento por dois de largura. À
margem do Nilo, jardins verdejantes
haviam sido plantados e, atrás deles,
subindo a encosta da rocha, erguera-se o
palácio do Faraó, ladeado pelo grande
templo.”
“... tudo ruínas! O grande sonho do Faraó
convertido num imenso montão de pedras,
semi-enterrado na areia!”
11. “Hoje, tanto tempo percorrido,
pergunto-me, às vezes, se essa
admiração por Akhenaton, surgida na
mocidade, não constituiu a chama,
distante e de certo modo romântica,
que acendeu e alimentou meu ideal,
realizado na maturidade, de construir,
no Planalto Central, Brasília – a nova
Capital do Brasil.”
(Meu Caminho para Brasília,
JK, p.111)
12. Palavras do próprio Juscelino
Kubitschek que revelam, com clareza,
de onde veio a sua determinação de
construir a nova Capital brasileira em
pleno Planalto Central.
São explicações que poucos
compreenderam até agora, pois, para
entendê-las, é necessário conhecer a
fascinante história do próprio Faraó
Akhenaton, dos fatos ocorridos no
Egito há mais de três milênios. Da
história da XVIII Dinastia!...
13. Sem entendermos a história e a
mensagem de Akhenaton, certas decisões
de Juscelino Kubitschek ficarão
envolvidas em profundo mistério.
O livro “Brasília Secreta” da
egiptóloga Iara Kerns e do empresário
Ernani Figueras Pimentel, publicado
pela Editora Pórtico, mostra
claramente essas intrigantes relações
entre Akhenaton e Juscelino, bem
como entre Akhetaton (a cidade
sagrada) e Brasília.
14. “Segundo especialistas esotéricos,
Juscelino e Brasília vieram nos dias
atuais para consolidar o que Akhenaton
e Juscelino não puderam fazer em sua
época. Tanto Juscelino quanto
Akhenaton construíram para o futuro,
apesar de os outros faraós terem
construído para os mortos, na própria
visão de Juscelino.”
(Brasília Secreta – Iara Kerns e
Ernani Figueiras Pimentel)
15. São João Melchior Bosco, em italiano
Giovanni Melchior Bosco, mais
conhecido como “Dom Bosco”, nasceu
em 1815, na Itália, e faleceu em 1888.
Em 30 de agosto de 1883, Dom Bosco
teve uma visão profética a respeito de
uma cidade que seria construída entre
os paralelos 15o e 20 o, que muitos
entendem como sendo Brasília.
"...entre os paralelos 15º e 20º graus,
havia uma enseada bastante extensa
e bastante larga, partindo de um
ponto onde se formava um lago..."
16. Dom Bosco tornou-se o
padroeiro de Brasília. Em sua
homenagem, foi construída
uma pequena capela em
forma piramidal, às margens
do lago Paranoá, a “Ermida
Dom Bosco”.
Nessa terra, conforme a visão
de Dom Bosco, jorraria leite e
mel e surgiria uma grande
civilização. Essas palavras
proféticas influenciaram a
decisão final quanto ao local
onde seria instalada a nova
Capital Federal.
17. Mas há quem diga que a proposta
de construir Brasília no interior do País
teria partido de José Bonifácio de
Andrada e Silva, que, em carta à Corte,
em Lisboa, sugere: "Criar uma cidade
central no interior do Brasil, para
assento da Regência que poderá ser em
15° de latitude, em sítio sadio, ameno,
fértil, e junto a algum rio navegável...”
Em 1822, sua ideia é aprovada pelos
deputados brasileiros e o nome
“Brasília” é sugerido por ele próprio,
anonimamente, um ano mais tarde.
18. Juscelino ainda era candidato à
Presidência da República, quando,
durante um comício realizado na
ainda pequena cidade goiana de Jataí,
no dia 4 de abril de 1955, foi inquirido
por um popular.
A pergunta foi direta: era sua
intenção transferir a Capital do Brasil
para o interior do País?
Sua resposta foi clara e imediata:
"Cumprirei em toda a sua
profundidade a Constituição e as leis. A
Constituição consagra a transferência.
É necessário que alguém ouse iniciar o
empreendimento – e eu o farei”.
19. Esse foi um momento histórico para
o País, pois essa promessa foi
cumprida à risca e no curtíssimo
prazo de quatro anos.
Coincidência ou não, também
quatro anos foram necessários para
que Akhenaton mudasse o governo
da cidade de Tebas para Akhetaton,
que também foi planejada e
construída em tempo recorde.
20. O que Juscelino não contou para quem
aplaudiu as suas palavras,
naquele memorável comício em Jataí,
realizado numa oficina mecânica e cuja
plateia não passava de 500 pessoas, é
que ele tentaria ressuscitar a milenar
Tell-El-Amarna, a cidade sagrada do
Faraó Akhenaton, e plantá-la em pleno
coração do Brasil...
Brasília, a nova “Capital do Sol”, teria
a Luz brilhando no firmamento e no
coração das pessoas. A “Mensagem
Solar” seria transmitida através desua
ousada arquitetura.
21. Com a eleição de Juscelino Kubitschek
à Presidência da República, o arquiteto
Oscar Niemeyer foi convidado para
projetar a nova Capital do País.
Niemeyer aceitou desenhar os edifícios
governamentais, mas sugeriu um
concurso nacional para traçar os
planos urbanísticos de Brasília, que foi
vencido por Lúcio Costa.
Sua posse, no cargo de Presidente da
República, ocorreu em data de
31/01/1956.
22. Croquis 1 e 2 do plano piloto de Lucio Costa
(O triângulo, a Cruz, Asas de Isis?)
O Plano Piloto de Brasília deveria partir de uma cruz. Segundo
historiadores, essa cruz deveria corresponder a um ato de posse da
terra.
23. Entre os edifícios de Brasília desenhados
por Niemeyer estão: o Congresso
Nacional, os Palácios da Alvorada, da
Justiça e do Planalto, a Catedral, a
Universidade de Brasília, o Teatro
Nacional e o Memorial JK.
O arquiteto Lúcio Costa nasceu em Toulon,
França, em 27 de fevereiro de 1902. Em
1957, venceu o concurso nacional para a
elaboração do Plano Piloto de Brasília,
tendo em mente uma cidade que seria,
intencionalmente, uma obra de arte.
24. Conforme havia prometido,
Juscelino Kubitschek diz à Nação
em data de 21 de abril de1960:
"Neste dia – 21 de abril –
consagrado
ao alferes Joaquim José da Silva
Xavier, o Tiradentes, ao centésimo
trigésimo oitavo ano da
independência e septuagésimo
primeiro da república, declaro,
sob a proteção de Deus,
inaugurada a cidade de Brasília,
Capitaldos Estados Unidos do
Brasil."
25.
26. Todas essas pessoas – Juscelino
Kubitschek, Dom Bosco, José Bonifácio,
Tiradentes, Lúcio Costa e Oscar Niemeyer
– foram instrumentos para a realização do
grandioso sonho: a criação de uma Capital
do Sol, Brasília. Pois é isto que, na
verdade, a Capital do Brasil representa.
Tudo nela foi projetado em função das
tradições solares do Antigo Egito.
Algumas pessoas dizem que o Plano Piloto
de Brasília (PPB) representa uma imensa
nave desenhada no solo. Tal comparação
não está errada, mas, de acordo com as
ideias ligadas ao Egito, claramente
evidenciadas em muitas construções, o mais
correto é que o Plano Piloto represente, de
fato, a Ísis Alada.
27. A primeira fonte a ser examinada é
Ísis, esposa do Deus Osíris. Ísis foi
a mais amada de todas as
divindidades femininas do Egito.
Das asas de Ísis surgiu a inspiração
para as duas asas de Brasília, cujo
eixo está alinhado perfeitamente
com o nascer (leste) e pôr- do-sol
(oeste).
28. A arquitetura do Congresso
Nacional mostra o Sol Nascente
(Senado) e a Lua Crescente
(Câmara dos Deputados). A rampa
é herança dos palácios egípcios. O
que vemos aqui é uma simbologia
esotérica, claramente reconhecível
por qualquer pesquisador.
Fotografia do Sol
nascendo em Brasília? Não,
apenas a cúpula do Senado.
Poucas fotos mostram, de
forma tão clara o significado
Solar do projeto arquitetônico.
29. Templo mortuário de Al-
Deir Al-Bahari, da
Rainha Hatshepsut, em
Tebas, a cidade de Amon,
hoje conhecida como
Luxor. Sua rampa e
colunas frontais teriam
servido de modelo para a
fachada do Congresso
Nacional?
Os dois obeliscos do
Templo de Luxor, teriam
inspirado os arquitetos
para construir as duas
torres do Congresso
Nacional?
30. O Sol nasce entre os dois
edifícios a cada aniversário da
cidade, em 21 de abril, mostrando
um exato alinhamento
astronômico que foi calculado
minuciosamente. Mas ele se põe,
diariamente, no lado oposto, atrás
do Memorial de Juscelino.
O alinhamento com o Sol e
estrelas era essencial na
construção das pirâmides e
catedrais da Idade Média.
Não foi diferente em Brasília.
31. O alinhamento entre o
Congresso Nacional – o
“Templo do Sol e da Lua” – e
os ministérios Não foi apenas
um detalhe de projeto.
Ministros são “guardiões” do
Poder e, como tal, devem
posicionar-se nas laterais.
Alameda no Templo de Luxor.
As estátuas guardiãs (pequenas
esfinges) teriam servido de
modelo para o posicionamento
dos ministérios ao longo do
Eixo Monumental e com o
Congresso Nacional, o “Templo
do Sol e da Lua”, ao fundo?
32. A arquitetura do Teatro
Nacional, idealizado por
Oscar Niemeyer, mostra
com clareza as formas de
uma pirâmide truncada.
O Palácio da Alvorada,
que poderia ser chamado de
“Palácio do Sol Nascente”, é
a residência oficial do
Presidente da República.
33. Tantos significados de natureza
mística e esotérica só podem nos
levar à uma outra conclusão:
Lúcio Costa e Oscar Niemeyer
sabiam perfeitamente qual a
verdadeira motivação de
Juscelino. Foi, em realidade, um
sonho compartilhado entre esses
três grandes personagens.
Hoje, podemos perceber
que o sonho faraônico de Juscelino
Kubitschek concretizou-se. Até
mesmo uma pirâmide mortuária foi
construída para acolher seus restos
mortais – a sua “múmia”. Seu
túmulo, na mais pura tradição
faraônica, fica acima do solo,
inteiramente talhado em pedra.
34. Interior do Memorial JK, com o túmulo
em forma de pirâmide cortada, sobre
ele um vitral que indica uma rosa
vermelha e um anjo com ramos nas
mãos.
Memorial JK
35. Como todo faraó almejava,
Juscelino Kubitschek soube
conquistar a sua eternidade.
Hoje, do alto de seu próprio
pedestal, ele observa a sua tão
querida e amada “Akhetaton”, a
Capital Solar brasileira: Brasília.
Não se pode mais negar o fato
de que Juscelino Kubitschek
construiu uma segunda
Akhetaton, a cidade sagrada
de Aton, o Sol.
36. Existem muitas outras “coincidências” entre Brasília e Akhetaton que
não foram citadas neste trabalho. O tema é extenso e merecedor de
uma análise mais aprofundada.
O que nós, brasileiros, poderemos pensar a respeito: delírio de um
visionário ou uma importante mensagem para todos nós?
37. Contudo, essa mensagem não é apenas para os brasileiros, mas para
toda a Humanidade. A vida de Akhenaton foi um dos maiores
acontecimentos da história.
Brasília é uma cidade eclética, na qual todas as correntes religiosas e
espirituais podem conviver na mais ampla paz e harmonia. É um
grande exemplo para o mundo.
O papel de Brasília é o de manter viva a história do Faraó Akhenaton e
revelar a sua poderosa mensagem para o mundo.
38. “... pergunto-me, às vezes, se essa
admiração por Akhenaton, surgida na
mocidade, não constituiu a chama,
distante e de certo modo romântica, que
acendeu e alimentou meu ideal,
realizado na maturidade, de construir,
no Planalto Central, Brasília – a nova
Capital do Brasil.”
(Meu Caminho para Brasília, JK,
p.111)
A mensagem de Brasília, a “Akhetaton do
Planalto Central”, é dirigida ao futuro,
quando poderá ser melhor compreendida.
39. Que a Luz continue presente em nossas vidas e clareando
todos os caminhos.
Cada um de nós tem o direito e o dever de contribuir para um
mundo melhor.
A meta deste conhecimento é justamente uma difusão ampla e
global, pois há questões urgentes e cujos prazos para resolvê-las
estão mais curtos a cada dia que passa.
Há pressa. Muita pressa!
Na mensagem de Akhenaton – uma proposta unificadora e sem
fronteiras, conciliatória e fraterna – poderão estar algumas das
respostas que a Humanidade tanto procura neste início de século.
Bastaria procurá-las.
40. Todo aquele que conseguir
despertar o seu “Sol
Interior”
terá o dever de mostrar
aos seus irmãos de
jornada o caminho para
essa descoberta.
E que os “Filhos do Sol”
despertem e encontrem-se
nesta vida!
(Paulo R. C. Medeiros)