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MÍDIA 
Conceitos e Plano de Mídia
INTRODUÇÃO 
 Nos últimos anos, o mundo dos meios de comunicação sofreu uma 
revolução sem precedentes em sua história que, tradicionalmente, está 
acostumada a reviravoltas periódicas. 
 Predomínio da TV e do rádio, meios de comunicação de massa por 
excelência. 
 A comunicação passou a focalizar a segmentação, principalmente com o 
crescimento constante do número de revistas direcionadas a 
determinados públicos leitores. 
 Com o surgimento da internet, a comunicação fragmentou-se em 
centenas de milhares de domínios, conseguindo atingir e interligar um 
número ilimitado de pessoas ao redor do globo. 
 Diante desse universo impressionante, como deve operar um 
profissional de mídia, em busca do sucesso da campanha publicitária? 
 O profissional de mídia deve ser um especialista em comunicação e 
conhecer a essência de cada um dos meios disponíveis, para aproveitar 
o que eles têm de melhor a oferecer na veiculação de uma mensagem 
e, conforme a verba disponível, montar o mix mais eficaz para atender 
aos objetivos de marketing e de comunicação do produto.
ORIGEM DO NOME 
 Mídia vem do inglês media e significa meios. 
Escrever mídia como se pronuncia, ao invés de 
media como o original em inglês, foi a forma que o 
Grupo de Mídia de São Paulo, no final da década 
de 70, encontrou para padronizar a grafia e afastar-se 
do significado que a palavra média possui em 
português. 
 Mídia designa o departamento da agência de 
propaganda encarregado de colocar a campanha 
no ar, assim como o profissional que nele atua, 
cuja função principal é viabilizar a veiculação da 
campanha para determinado público, de maneira 
eficiente e rentável.
COMO DEPARTAMENTO DE AGÊNCIA, A MÍDIA SE 
DIVIDE EM TRÊS ATIVIDADES: 
1ª Planejamento 
 Principal atividade do departamento, e compreende: 
 elaboração do Plano de Mídia com as recomendações de como a campanha 
será veiculada, conforme verba disponível, para atingir o público-alvo e obter 
resultados desejados de marketing e comunicação; 
 administração do processo de envio de documentos aos veículos autorizando 
a exibição das peças publicitárias; 
 serviço de pós-veiculação para avaliar se o planejado foi executado de 
acordo. 
2ª Pesquisa 
 Análise dos dados de pesquisa para subsidiar o planejamento na confecção 
do Plano de Mídia, apresentação ao cliente do estudo sobre os investimentos 
da concorrência em mídia e realização de contatos com os institutos de 
pesquisa de mídia para compra de relatórios e desenvolvimento de estudos 
especiais.
COMO DEPARTAMENTO DE AGÊNCIA, A MÍDIA SE 
DIVIDE EM TRÊS ATIVIDADES: 
3ª Compras 
 Atividade caracterizada pelo contato com o profissional do veículo para 
negociação de desconto sobre a verba alocada, recebimento de propostas 
de patrocínios e demais informações sobre o veículo e envio de documentos 
confirmando a compra dos espaços. 
 Poucas agências dispõem de um profissional em cada uma dessas 
atividades, e o comum nas agências de grande porte é um profissional que 
desempenhe o papel de planejador e de comprador, com a assistência de um 
profissional de pesquisa de mídia. Nas pequenas e em parte das agências 
médias, o usual é ter um único profissional para as três atividades. 
 Uma atividade ligada à mídia, mas que normalmente está vinculada a área 
financeira é o checking, que compreende a atividade de verificar se o que foi 
programado realmente foi exibido pelos veículos.
PLANO DE MÍDIA 
 PLANEJAMENTO DE MÍDIA 
 Planejamento de mídia é o momento de elaboração 
de um plano, conforme a verba disponível, para 
atender aos objetivos de comunicação e de 
marketing. É um processo de estruturação de 
idéias e de tomadas de decisões. 
 Cada vez mais a situação vem exigindo, do 
profissional de mídia, talento e criatividade para 
atender adequadamente às exigências de um 
mercado que se torna cada vez mais sofisticado e 
complexo com a entrada de novas culturas 
empresariais e das revolucionárias tecnologias.
PLANO DE MÍDIA 
 É o documento que contém de forma organizada as 
análises de dados e as recomendações para se 
atingirem as metas da campanha. O Plano de Mídia 
está para a mídia assim como a peça publicitária está 
para a criação. 
 Exemplos: 
 em uma peça de TV, por exemplo, o profissional de 
criação utiliza sua sensibilidade para criar um comercial 
que transmita, de forma tocante e persuasiva, os 
aspectos relevantes do produto ou serviço; 
 em um Plano de Mídia, o profissional de mídia coloca 
em prática sua visão estratégica para planejar a melhor 
forma de veicular esse comercial de TV, de modo que 
atinja a quantidade adequada de público-alvo e com
PLANO DE MÍDIA 
 O Planejamento de Mídia divide-se em três pilares, a saber: objetivo, estratégia e 
tática. 
 1º Objetivo de mídia 
 Quantidade de pessoas que se quer atingir com a campanha, com determinada 
intensidade de veiculação e durante determinado período. 
 2º Estratégia de mídia 
 É o caminho que se traça para atingir esse objetivo, utilizando os meios 
escolhidos e seguindo um cronograma de veiculação. 
 3º Tática de mídia 
 São as formas de ação e os recursos através dos quais se implanta essa 
estratégia, ou seja, é o detalhamento de onde as peças serão veiculadas, do 
número de inserções, de pessoas atingidas e dos valores que serão investidos. 
 As armas do profissional de mídia são os conhecimentos básicos das técnicas 
que, com uma dose de talento, podem levar a combinações extremamente 
criativas entre os recursos e os meios disponíveis para a veiculação da 
mensagem.
PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA 
 Audiência domiciliar de TV 
 É a quantidade de domicílios, de uma praça, sintonizados num programa, em 
relação ao total de domicílios com TV da praça. Expresso em percentual. 
 Audiência domiciliar do programa = Nº de domicílios sintonizados x100 
Total de domicílios com TV 
 Exemplo hipotético: 
 A quantidade de domicílios do Rio de Janeiro que assistem ao Programa X 
(1.750.000), em relação ao total de domicílios com TV do Rio de Janeiro 
(5.000.000). Portanto, o Programa X tem 35% de audiência domiciliar. 
 Audiência domiciliar do Programa X = 1.750.000 x 100 = 35% 
5.000.000
PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA 
 Audiência individual 
 É a quantidade de pessoas, de uma praça, sintonizadas num programa, em relação ao total 
de pessoas dessa praça. Expresso em percentual. 
 Audiência individual do programa = Nº de pessoas sintonizadas x 100 
Total de pessoas 
 Exemplo hipotético: 
 A quantidade de mulheres das classes AB, entre 25 e 35 anos, de Salvador, que assistem ao 
Programa Z (130.000), em relação ao total de mulheres das classes AB, entre 25 e 35 anos, 
de Salvador (240.000). Portanto, o Programa Z tem 54% de audiência nesse público. 
 Audiência individual do Programa Z = 130.000 x 100 = 54% 
240.000 
 Audiência é uma das referências utilizadas pelo profissional de mídia para a escolha do 
programa no qual o comercial será veiculado. Além disso, adota os critérios: adequação do 
programa com o produto que será anunciado, perfil dos telespectadores e custo da veiculação 
do comercial no programa, em relação ao número de pessoas que assistem ao programa.
PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA 
 Participação de audiência domiciliar 
 É a quantidade de domicílios, de uma praça, sintonizados num programa, em 
relação ao total de domicílios com TV ligados no horário em que o programa é 
exibido na praça. Expresso em percentual. 
 Partic. de audiência domiciliar = N° de domicílios sintonizados no programa x 100 
Total de domicílios ligados no horário 
 Exemplo hipotético: 
 A quantidade de domicílios do Rio de Janeiro que assistem ao Programa X 
(1.750.000), em relação ao total de domicílios com TV ligados no horário, do Rio 
de Janeiro (3.500.000). Portanto, a participação de audiência domiciliar do 
Programa X é de 50%. 
 Participação de audiência domiciliar = 1.750.000 x 100 = 50% 
3.500.000 
 A Participação de audiência é o principal dado utilizado pelo profissional de mídia 
como critério para distribuir a verba de veiculação entre as emissoras, pois, 
dessa forma, cada uma delas poderá ter a verba proporcional a sua audiência.
PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA 
 Audiência de rádio 
 É a quantidade de pessoas, de uma praça, que ouvem uma emissora, em relação ao 
total da população da praça. Pode ser também em relação a determinado público. 
Expresso em percentual. 
 Audiência de rádio = Nº de pessoas que ouvem a rádio x 100 
Total de pessoas 
 Exemplo hipotético: 
 A quantidade de jovens das classes ABC, entre 15 e 24 anos de Porto Alegre, que 
ouvem a rádio A (22.000), em relação ao total de Jovens das classes ABC, entre 15 e 24 
anos, de Porto Alegre (400.000). Portanto, a audiência desta rádio é de 5,5% nesse 
público. 
 Audiência da Rádio A = 22.000 x 100 = 5,5% 
400.000 
 A audiência de rádio é uma das principais referências utilizadas pelo profissional de 
mídia para selecionar a emissora que veiculará o spot. Seu critério considera 
informações como: adequação da emissora com o produto que será anunciado, perfil 
dos ouvintes e o custo da veiculação do spot na emissora, em relação ao número de 
pessoas que ouvem a emissora.
PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA 
 
 Penetração de leitura 
 Termo muito utilizado na mídia impressa (revista e jornal) e significa a 
quantidade de pessoas, de uma praça, que lêem uma publicação (em mídia 
fala-se título), em relação ao total de pessoas da praça. 
 Penetração de revista = Nº de leitores de um título x 100 
Total de pessoas 
 Exemplo hipotético: 
 A quantidade de homens das classes AB, acima de 40 anos, de São Paulo, que 
lêem o Jornal Y (320.000), em relação ao total de homens das classes AB, 
acima de 40 anos, de São Paulo (940.000). Portanto, a penetração do Jornal Y 
é de 34%. 
 Penetração do Jornal Y = 320.000 x 100 = 34% 
940.000 
 Como na mídia eletrônica, penetração é uma das referências utilizadas pelo 
profissional de mídia para selecionar o título no qual o anúncio será veiculado. 
Adota, também, outros critérios como: adequação editorial com o produto, perfil 
dos leitores e custo da veiculação do anúncio no título, em relação ao número 
de pessoas que lêem o título (Marplan). 
 

PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA 
 Perfil do público 
 É um termo utilizado em todos os meios e significa o segmento do público de 
determinado veículo, selecionado por sexo, classe social, faixa etária, instrução, 
ocupação e faixa de renda. Expresso em percentual. 
 Perfil do público = Nº de pessoas do segmento x 100 
Total geral 
 Perfil é um dado qualitativo do público que consome o veículo e é uma das 
referências utilizadas pelo profissional de mídia para verificar a adequação do 
público do veículo com o público-alvo do produto. Observa, também, os 
critérios: conteúdo editorial e índice de afinidade. 
 Índice de afinidade 
 Coeficiente que permite avaliar o perfil do público de um veículo, em relação ao 
perfil da população. Utilizando-se o índice 100 como parâmetro. O resultado 
acima de 100 significa maior afinidade e menor afinidade quando abaixo de 
100. 
 Índice de afinidade = % perfil do público x 100 
% perfil da população
PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA 
 Exemplo hipotético: 
 Índice de afinidade dos leitores do Jornal X. 
 Perfil classe social 
Segunda a domingo A B C DE 
População – perfil em 
% 
Jornal X - perfil em % 31 47 19 4 
 Índice de afinidade 
10 34 36 20 
Classe Social A B C DE 
Jornal X 310 138 52 20 
 Conclusão: os leitores do Jornal X estão concentrados nas classes A e B.
PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA 
 Custo 1% ou Custo por ponto (CPP) 
 Técnica aplicada na mídia eletrônica e significa quanto custa atingir 1% dos 
domicílios com TV ou dos telespectadores de um programa, ou dos ouvintes 
de uma emissora de rádio. 
 Custo 1% = Custo unitário da inserção 
Audiência do programa de 
TV ou da emissora de rádio 
 Exemplo hipotético: 
 Custo da inserção do comercial de TV de 30” no Programa C é R$ 34.500,00 
e o programa tem 35% de audiência domiciliar. Portanto, o Custo 1% do 
Programa C é de R$ 985,71. 
 Custo 1% = R$ 34.500,00 = R$ 985,71 
35% 
 Custo 1% é utilizado para avaliar a rentabilidade dos programas de TV ou 
das emissoras de rádio, pois aquele de menor Custo 1% significa que 
apresenta melhor relação custo/audiência.
PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA 
 Custo por mil (CPM) 
 Técnica utilizada na mídia impressa ou eletrônica e significa quanto 
custa atingir mil leitores ou telespectadores ou ouvintes de um veículo. 
 Custo por mil = Custo unitário da inserção x 1.000 
Público do veículo 
 Exemplo hipotético: 
 Custo da inserção de anúncio de 1 página a 4 cores na revista D é R$ 
120.000,00 e o número de leitores é de 4.500.000. Portanto, o CPM da 
Revista D é de R$ 26,67. 
 CPM = R$ 120.000,00 x 1.000 = R$ 26,67 
4.500.000 
 Os resultados de Custo 1% e CPM são equivalentes, já que no primeiro 
o cálculo é sobre o percentual e, no segundo, é sobre o correspondente 
número absoluto, e isso quer dizer que a determinação do mais barato e 
do mais caro não se altera.
PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA 
Sistema GRP 
O GRP (Gross Rating Points) é a técnica utilizada em TV, sendo conhecida como a 
soma dos índices de audiência domiciliares de TV, ou seja, o número de inserções do 
comercial, ou ao número de inserções x audiência do programa. 
Exemplos hipotéticos de duas programações com o mesmo total de GRP: 
Programação 1 
Programa Aud. dom. % Nº ins. GRP 
A 42 10 420 
Programação 2 
Programa Aud. dom. % Nº ins. GRP 
A 42 3 126 
B 44 5 220 
C 37 2 74 
Total 420
PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA 
 Considerando que podemos ter várias composições de programas com 
o mesmo total de GRP e, por outro lado, sabendo que toda veiculação 
atinge determinada quantidade de domicílios e esses domicílios serão 
atingidos certa quantidade de vezes, as diferenças entre as duas 
programações acima são: 
 Programação 1: Boa parte do público atingido poderá assistir ao 
comercial 10 vezes. 
 Programação 2: Um público maior será atingido e poderá assistir ao 
comercial entre uma e 10 vezes. 
 Chamamos de alcance o percentual de domicílios que serão atingidos 
ou pessoas que serão atingidas e de freqüência média o número médio 
de vezes, já que uns poderão assistir ao comercial muitas vezes e 
outros poucas vezes. 
 Outra variável importante que deve ser considerada é a verba 
disponível, pois dessa forma podemos ter, também, várias alternativas 
de programação com o mesmo total de GRP e verba, mas os resultados 
de alcance e freqüência média poderão ser completamente diferentes, 
como se viu no exemplo anterior.
PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA 
 A técnica de GRP valorizou a área de mídia das agências, ao possibilitar a 
quantificação e a comparação dos resultados de alcance e freqüência média 
das programações com diferentes GRP. 
 GRP = Freqüência média 
Alcance 
 Desse modo, basta ter duas variáveis para se chegar à terceira. 
 Exemplo hipotético de funcionamento da equação matemática: 
Domicílios com TV 
Progra 
ma 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
A * * * * 
B * * * * 
C * * * 
D * * * 
E * * * * 
 O * significa o programa que o domicílio está assistindo. Portanto, de 10 
domicílios, foram atingidos 6 (domicílios 1, 2, 3, 4, 6 e 7), o que dá 60% de 
alcance.
PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA 
 Aplicando a equação matemática, temos: 
 GRP = Freqüência média 
Alcance 
 180 = 3 de freqüência média 
60 
 Como o domicílio 1 assistiu ao comercial cinco vezes, o domicílio 2 assistiu três 
vezes, o 3 duas vezes e assim sucessivamente, a freqüência média pode 
também ser calculada tirando-se a média aritmética: 
 Freqüência média = 5 + 3 + 2 + 4 + 2 + 2 = 18 = 3 
 Utilizando o cálculo 2: 60% de alcance x 3 de freqüência média = 180 GRP. 
Diante disso, a técnica do GRP passou a ser utilizada na elaboração do objetivo 
de mídia, com a utilização do Cálculo 2: Alcance x Freqüência média = GRP, e 
como soma das audiências na montagem da programação, até o total de GRP 
encontrado na equação matemática.
PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA 
 Exemplo: definição do objetivo de mídia 
 1 – Alcance x freqüência média = GRP 
 Produto: XPTO 
 Público-alvo: mulheres ABC, acima de 25 anos. 
 Praça: Grande São Paulo. 
 Objetivo de mídia: atingir 90% do público-alvo, que devem assistir, em média, 
10 vezes ao comercial. 
 Alcance 90% x Freqüência média 10 = 900 GRP 
 Os 900 GRP encontrados servirão de base para a montagem da 
programação, onde o GRP é o resultado da soma das audiências até o total 
encontrado na equação matemática:
PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA 
 Exemplo: Montagem da programação 
 2 – GRP como soma das audiências 
Programa Aud. % Nº ins. GRP 
Novela III 40 6 240 
Novela II 30 4 120 
Jornalismo A 38 5 190 
Jornalismo B 15 1 15 
Show A 25 3 75 
Show B 24 3 72 
Total 712 
 A partir disso, pode-se dizer que as decisões, num planejamento de mídia, têm 
que levar em conta o alcance necessário, a freqüência média ideal e um 
período de veiculação compatível, de acordo com a verba disponível. 
 E como tomar a decisão correta? É fundamental existir o conhecimento de 
certos aspectos mercadológicos e de comunicação, pois eles influenciam a 
maneira de trabalhar o alcance, a freqüência média e o período de veiculação.
PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA 
 Determinação do objetivo de continuidade 
 A continuidade ou tempo de veiculação se dá pela distribuição dos flights 
(semanas contínuas de veiculação) ao longo do período. Por exemplo: 
Continuidade de veiculação 
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro 
Semana 1234 1234 1234 1234 1234 1234 
Flight xxx xx x x xx 
Nº de flights 1 1 1 1 = 4 
 Há três maneiras de trabalhar a continuidade: 
 Linear (mínimo de 9 flights) - Para produtos de consumo horizontal (sem 
sazonalidade) e de alta freqüência de compra, produtos comuns ou de baixa 
fidelidade de público. 
 Onda (4 a 6 flights divididos por semestre) - Para produtos de consumo 
horizontal e de baixa freqüência de compra, produtos incomuns ou de alta 
fidelidade de público. 
 Concentrada (até 3 flights) - Para produtos de consumo sazonal, campanhas 
de promoção, ou para obter impacto de veiculação.
O MÍDIA E A MÍDIA 
 A seleção de “meios” (tipos de veículos) deve ter por base três 
aspectos: 
1. Objetivos e estratégias de marketing e de comunicação. 
2. Objetivo de mídia: alcance, freqüência média e continuidade. 
3. Características intrínsecas dos meios. 
 Quanto ao terceiro aspecto, é importante compreender o motivo 
que leva as pessoas a assistir àquele programa de TV, ouvir 
aquela emissora de rádio, ler aquela revista, e assim por diante. A 
resposta é fruto de muita observação e pesquisa, mediante uma 
visão pessoal. Seguem-se as principais características dos meios 
de comunicação mais utilizados, do ponto de vista do público e de 
mídia:
CARACTERÍSTICAS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO 
Rádio 
 Maior prestador de serviços 
 Meio comunitário 
 Meio interativo 
 Cobertura local 
 Linguagem regional 
 Dinâmico, imediatista, versátil – permite cancelar, trocar ou inserir a 
mensagem em pouco tempo 
 Rotatividade de audiência 
 Meio seletivo – emissoras/programas 
 Rapidez na transmissão de mensagem 
 Meio massificante – atinge todas as camadas sociais da população
CARACTERÍSTICAS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO 
Televisão 
 Disponibilidade de formatos flexíveis 
 Envolvimento emocional 
 Transmissão acessível a toda população 
 Cobertura geográfica e demográfica 
 Grande penetração em todos os targets 
 Grande concentração de audiência 
 Segmentação 
 Agilidade 
 Meio dinâmico, demonstra ação 
 Rapidez na programação da mensagem 
 Criador de modismo 
 Transfere status a mensagem
CARACTERÍSTICAS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO 
Cinema 
 Menor índice de dispersão 
 Grande impacto visual e emocional 
 Seletividade e segmentação 
 Cobertura regional 
 Propicia grande envolvimento / alto impacto por suas 
dimensões 
 Pelo hábito de audiência/ freqüência exige maior período de 
veiculação (baixa cobertura) 
 Aumento no número de salas menores, inspirado nos 
Shopping Centers, onde os principais espaços são ocupados 
por vários cinemas – em alguns casos, dezesseis salas ou 
mais circundados por lojas de fast-food, conveniência, 
fliperamas etc. e naturalmente por muitas vagas de 
estacionamento. 
 Uma característica do sistema é a exibição simultânea de um 
mesmo filme em várias salas, com sessões começando em 
horários diferentes.
CARACTERÍSTICAS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO 
Jornal 
 Meio formador de opinião 
 Meio regional 
 Credibilidade 
 Velocidade da informação 
 Flexibilidade de formatos 
 Cobertura Local 
 Baixa cobertura 
 Seletividade de público 
 Os hábitos de leitura do brasileiro apresentam índices muito 
 O maior público concentra-se nas classes A e B. 
 Qualificação 
 Segmentação 
 Curto efeito da comunicação 
 Prestador de serviços à comunidade. 
 Envolvimento racional + formação de opinião = leitor inteirado (ninguém 
compra jornal para se divertir) 
 Adequação editorial
CARACTERÍSTICAS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO 
Revista 
 Seletividade/segmentação 
 Formadora de opinião 
 Credibilidade para o anunciante 
 Informação, cultura e lazer 
 Longevidade da mensagem 
 Conceitual 
 Maior quantidade de informação sobre o produto/serviço 
 Flexibilidade de cobertura 
 Cobertura nacional ou regional 
 Tendência a segmentação geográfica/perfil do consumidor 
 Ótima qualidade de impressão 
 O meio revista ainda possui o seu maior público nas classes 
A e B, mas gradualmente está se infiltrando nas classes C e 
D
CARACTERÍSTICAS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO 
Outdoor 
 A visibilidade das grandes vitrines 
 Cobertura de A a Z 
 Flexibilidade de formatos 
 Cobertura regional e ações isoladas 
 Cartaz de 32 folhas (8,80 x 2,90) 
 Atinge todas as classes sociais 
 Alto impacto (lançamentos/sustentação) 
 Facilita identificação de produtos/marcas 
 Sintetismo de comunicação – simplicidade e objetividade das 
mensagens (cuidado com as cores) 
 Fixação da mensagem próximo ao ponto de venda (forma de 
determinação) 
 Meio utilizado como sustentação de campanhas, lembra e 
reforça o que é dito em outras mídias
CARACTERÍSTICAS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO 
MÍDIA EXTERIOR 
 Trem – Painéis 
 Ônibus – Painéis adesivos impressos em silk-screen, internos e externos 
 Metrô – Painéis localizados nas estações e carros do metrô 
 Aeroporto – Painéis adesivos internos e externos 
 Aerovídeo – Circuito fechado de TV nos aeroportos 
 Vídeo a bordo – veiculação de comerciais a bordo das aeronaves (Globosat no Ar) 
 Terminal Rodoviário - Painéis 
 Painel em Relógios urbanos / temperatura 
 Orientador de Rua (Sinalizador) 
 Coletor de Papel / Lixeiras 
 Propaganda Aérea – Faixas publicitárias rebocadas por avião 
 Balão – adequação de formato ao produto / embalagem – ar quente e frio 
 Painel móvel / fixo em praça de esporte / estádios 
 Abrigo / Ponto de Ônibus 
 Banca de Jornal (Painel Luminoso) 
 Raio Laser / Shows 
 Display Ecológico (protetores p/ árvores) 
 Sky Mídia – Helicóptero com mensagens luminosas na base
CARACTERÍSTICAS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO 
MÍDIA EXTERIOR 
 Backlight / frontlight 
 Luminoso em acrílico e néon 
 Videowall – projeção em lateral de edifícios 
 Carrinho de supermercados – placas frontais 
 Cabine Telefônica 
 Painel de Estrada 
 Toalha Jornal em lanchonetes 
 Luminoso em Taxi 
 Painel em bebedouro em escolas / clube / academia / cinema / teatro 
 Carrinho de bagagem em aeroporto 
 Videotronics – mensagens eletrônicas nos pontos-de-venda 
 Pintura em Prédios 
 Cartaz / Luminoso em sala de cinema 
 Painel de supermercado – sinalização interna, lojas de material de 
construção e supermercados de informática 
 Painel Eletrônico 
 Carrinho de Bebês dentro dos shoppings 
 Propaganda em caixas 24 horas
E A INTERNET? CLIQUE AQUI! 
 Internet é exatamente isso: sua empresa aberta para o mundo e o mundo 
todo aberto para sua empresa. Participar da Internet é aproveitar uma 
oportunidade jamais vista e, ao que tudo indica, cada vez mais obrigatória, por 
estas simples razões: 
 Sua empresa se torna mais competitiva; 
 Com investimentos muito baixos, dá para chegar ao cliente em qualquer lugar 
onde ele esteja e vice-versa; 
 Não importa seu ramo de atividade ou tamanho da clientela; 
 Não adianta chorar: Internet veio para ficar. 
 Na hora de levar seu negócio para a net, você vai precisar conhecer e se 
acostumar com uma série razoavelmente grande de expressões características 
deste meio. Os poucos termos fundamentais seguem: BANNER, CLICK 
THROUGH, DOMÍNIO, DOWNLOAD, E-BUSINESS/E-COMMERCE, HOME 
PAGE, HOST, LINKS, MOTORES DE BUSCA, PAGE VIEW e PROVEDORES 
DE ACESSO. 
 Tem a vantagem de ser interativa, de ser uma estrada de duas mãos, mas deve 
ser eleita com os mesmos critérios com que se opta por jornal, revista, rádio, 
etc., isto é, analisando se, no caso do seu produto, o consumidor é atingido por 
este meio, quais serão seus hábitos de exposição à net e por aí vai. 
 Sua vantagem é o custo; mais que isso, é o custo/benefício. O alcance da sua 
comunicação: é o alcance que você quiser, mundial ou regional.
PLANO DE MÍDIA 
 Para a construção do Plano de Mídia é necessário dispor das seguintes 
informações: 
 A) Briefing de mídia: documento emitido pelo planejamento com base nas 
informações do cliente e que contém a descrição do produto, do mercado e da 
concorrência; os objetivos e as estratégias de marketing e de comunicação; as 
praças e o período de veiculação e a verba disponível. Para ampliar o 
conhecimento, é importante, para o profissional de mídia, fazer um 
levantamento pessoal; conversar com os consumidores, pessoas do seu 
círculo de amizade e com outros profissionais da agência; visitar o site do 
cliente e da concorrência; quando se tratar de produto de consumo, ir a alguns 
pontos-de-venda para verificar preço, embalagem e disposição do produto; 
 B) dados de pesquisa de mídia, tais como os de audiência, penetração, perfil, 
hábitos de consumo e de investimento publicitário da marca e da concorrência; 
 C) propostas, projetos e informações atualizadas sobre os veículos que 
poderão ser recomendados no plano. 
 O profissional de mídia só deve iniciar a preparação do plano após o 
recebimento do briefing de mídia, como acontece com a criação, pois sem um 
mínimo de informações sobre o produto e o mercado é impossível fazer 
qualquer recomendação.
ROTEIRO DO PLANO DE MÍDIA 
1. Informação básica 
 - informações colhidas do briefing e transcritas com as próprias 
palavras. Isso funciona como um check list e se é obrigado a 
conhecer um pouco mais do produto, do mercado e da 
concorrência. 
A – Situação do mercado 
 o mercado apresenta alguma peculiaridade que mereça 
destaque? Por exemplo: quando houve, em 1994, a implantação 
do Plano Econômico que introduziu o padrão monetário “Real” 
cresceu o consumo de produtos com alto valor agregado; 
 qual a situação de vendas da categoria – está estável, 
crescendo ou caindo. Esse dado pode ser em valor e/ou em 
quantidade; 
 dados de vendas, distribuição e preços praticados pela empresa 
e da concorrência.
ROTEIRO DO PLANO DE MÍDIA 
B – Produto 
 descrição física do produto. Principais atributos; 
 análise dos dados de vendas; 
 objetivos de marketing e de comunicação; 
 estratégias de marketing e de comunicação; 
 outras ações de comunicação. 
C – Concorrência 
 descrição física do(s) produto(s) concorrente(s). Principais 
diferenças; 
 ações de comunicação. 
D – Público – alvo 
 quem consome? Dados por sexo, classe social, idade, nível de 
instrução, 
 ocupação e renda; 
 por que consome? 
 perfil psicográfico.
ROTEIRO DO PLANO DE MÍDIA 
E – Praça de veiculação 
 dados de vendas por praça; 
 indicação de praças prioritárias. 
F – Período de veiculação 
 dados de vendas mensais; 
 períodos de maior e menor consumo. 
G – Verba disponível 
 Nesta primeira parte do plano, não é comum fazer profundas 
considerações sobre as informações citadas. Algumas delas 
poderão ser analisadas detalhadamente em outra parte do 
plano
ROTEIRO DO PLANO DE MÍDIA 
2. Investimento da concorrência em mídia 
 Dados de investimento em mídia fornecidos pelo IBOPE Monitor, com custos 
de tabela de veiculação. 
A – Investimento total em mídia 
 Apresentação dos valores investidos e participação em percentual das 
marcas. (esta participação está vinculada ao aparecimento das marcas 
contribuintes). 
B – Investimento por meio, por praça e por mês 
 Apresentação em valor absoluto ou o percentual sobre o total investido. 
C – Volume do GRP de televisão por praça, veículo, gênero e por tamanho 
da peça 
 Apresentação em número absoluto. 
D – Número de inserções por veículo 
 Será interessante dispor de um histórico de investimento total em mídia das 
marcas concorrentes para avaliar a tendência para o ano e, se possível, para 
o futuro.
ROTEIRO DO PLANO DE MÍDIA 
3 - Objetivo de mídia 
 Capítulo no qual o profissional determina a linha mestra do plano 
que deverá servir de base para as próximas etapas. Parte 
fundamental do plano. A linha mestra pressupõe três variáveis: 
A – Alcance 
 Significa quantificar o número de pessoas do público-alvo que se 
pretende atingir com a campanha. Expresso em percentual. 
B – Frequência média 
 Significa determinar quantas vezes em média o público-alvo deverá 
estar exposto à mensagem ou à programação.
ROTEIRO DO PLANO DE MÍDIA 
C – Continuidade 
 Significa distribuir o esforço durante o ano ou no período de 
veiculação. Temos três formas de trabalhar a continuidade: 
 linear: distribuição do esforço em pelo menos nove flights no ano; 
 onda: distribuição do esforço em dois momentos no ano, sendo três 
flights no primeiro semestre e outros três flights no segundo 
semestre; 
 concentrada: por motivo de consumo sazonal ou para dar maior 
impacto à campanha, o esforço é concentrado em três flights num 
único momento do ano. 
 A verba desempenha papel importante na decisão sobre como se 
pretende trabalhar as três variáveis, o que evidencia o talento do 
profissional de mídia em lidar com as várias combinações possíveis. 
E cada combinação apresenta um resultado diferente. Por exemplo: 
Alternativa A 
 Alto alcance, média freqüência e continuidade em onda. 
Alternativa B 
 Médio alcance, alta freqüência e continuidade em onda.
ROTEIRO DO PLANO DE MÍDIA 
4. Estratégia de mídia 
 É a fase de seleção dos “meios” que serão utilizados para atender ao 
objetivo de mídia. Compete ao profissional selecionar o(s) meio(s) de 
acordo com sua característica intrínseca e aspectos quantitativos. Caso 
a recomendação contemple mais de um meio, deve-se identificar a 
função de cada um deles: 
 Básico - Meio único ou principal da campanha. É aquele que atende 
quase que plenamente ao objetivo de mídia. 
 Complementar - Complementa o meio básico na variável alcance de 
mídia, na continuidade linear de veiculação ou no conteúdo da 
comunicação. 
 Apoio - Reforça o meio básico na variável freqüência média. É 
imprescindível o conhecimento sobre os meios, principalmente em sua 
relação com o público. O hábito determina a audiência.
ROTEIRO DO PLANO DE MÍDIA 
5. Cronograma de veiculação 
 Recurso gráfico que facilita a visualização de como os meios 
serão utilizados no ano. 
6. Tática de veiculação 
 Apresentação detalhada de como a veiculação será 
executada e compõe-se de: 
 mapa de programação por meio; 
 análise de rentabilidade dos veículos; 
 resumo de verba. 
7. Anexos 
 Dados detalhados de pesquisa, demonstrativo de negociação 
e propostas de 
 Patrocínio.

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  • 1. MÍDIA Conceitos e Plano de Mídia
  • 2. INTRODUÇÃO  Nos últimos anos, o mundo dos meios de comunicação sofreu uma revolução sem precedentes em sua história que, tradicionalmente, está acostumada a reviravoltas periódicas.  Predomínio da TV e do rádio, meios de comunicação de massa por excelência.  A comunicação passou a focalizar a segmentação, principalmente com o crescimento constante do número de revistas direcionadas a determinados públicos leitores.  Com o surgimento da internet, a comunicação fragmentou-se em centenas de milhares de domínios, conseguindo atingir e interligar um número ilimitado de pessoas ao redor do globo.  Diante desse universo impressionante, como deve operar um profissional de mídia, em busca do sucesso da campanha publicitária?  O profissional de mídia deve ser um especialista em comunicação e conhecer a essência de cada um dos meios disponíveis, para aproveitar o que eles têm de melhor a oferecer na veiculação de uma mensagem e, conforme a verba disponível, montar o mix mais eficaz para atender aos objetivos de marketing e de comunicação do produto.
  • 3. ORIGEM DO NOME  Mídia vem do inglês media e significa meios. Escrever mídia como se pronuncia, ao invés de media como o original em inglês, foi a forma que o Grupo de Mídia de São Paulo, no final da década de 70, encontrou para padronizar a grafia e afastar-se do significado que a palavra média possui em português.  Mídia designa o departamento da agência de propaganda encarregado de colocar a campanha no ar, assim como o profissional que nele atua, cuja função principal é viabilizar a veiculação da campanha para determinado público, de maneira eficiente e rentável.
  • 4. COMO DEPARTAMENTO DE AGÊNCIA, A MÍDIA SE DIVIDE EM TRÊS ATIVIDADES: 1ª Planejamento  Principal atividade do departamento, e compreende:  elaboração do Plano de Mídia com as recomendações de como a campanha será veiculada, conforme verba disponível, para atingir o público-alvo e obter resultados desejados de marketing e comunicação;  administração do processo de envio de documentos aos veículos autorizando a exibição das peças publicitárias;  serviço de pós-veiculação para avaliar se o planejado foi executado de acordo. 2ª Pesquisa  Análise dos dados de pesquisa para subsidiar o planejamento na confecção do Plano de Mídia, apresentação ao cliente do estudo sobre os investimentos da concorrência em mídia e realização de contatos com os institutos de pesquisa de mídia para compra de relatórios e desenvolvimento de estudos especiais.
  • 5. COMO DEPARTAMENTO DE AGÊNCIA, A MÍDIA SE DIVIDE EM TRÊS ATIVIDADES: 3ª Compras  Atividade caracterizada pelo contato com o profissional do veículo para negociação de desconto sobre a verba alocada, recebimento de propostas de patrocínios e demais informações sobre o veículo e envio de documentos confirmando a compra dos espaços.  Poucas agências dispõem de um profissional em cada uma dessas atividades, e o comum nas agências de grande porte é um profissional que desempenhe o papel de planejador e de comprador, com a assistência de um profissional de pesquisa de mídia. Nas pequenas e em parte das agências médias, o usual é ter um único profissional para as três atividades.  Uma atividade ligada à mídia, mas que normalmente está vinculada a área financeira é o checking, que compreende a atividade de verificar se o que foi programado realmente foi exibido pelos veículos.
  • 6. PLANO DE MÍDIA  PLANEJAMENTO DE MÍDIA  Planejamento de mídia é o momento de elaboração de um plano, conforme a verba disponível, para atender aos objetivos de comunicação e de marketing. É um processo de estruturação de idéias e de tomadas de decisões.  Cada vez mais a situação vem exigindo, do profissional de mídia, talento e criatividade para atender adequadamente às exigências de um mercado que se torna cada vez mais sofisticado e complexo com a entrada de novas culturas empresariais e das revolucionárias tecnologias.
  • 7. PLANO DE MÍDIA  É o documento que contém de forma organizada as análises de dados e as recomendações para se atingirem as metas da campanha. O Plano de Mídia está para a mídia assim como a peça publicitária está para a criação.  Exemplos:  em uma peça de TV, por exemplo, o profissional de criação utiliza sua sensibilidade para criar um comercial que transmita, de forma tocante e persuasiva, os aspectos relevantes do produto ou serviço;  em um Plano de Mídia, o profissional de mídia coloca em prática sua visão estratégica para planejar a melhor forma de veicular esse comercial de TV, de modo que atinja a quantidade adequada de público-alvo e com
  • 8. PLANO DE MÍDIA  O Planejamento de Mídia divide-se em três pilares, a saber: objetivo, estratégia e tática.  1º Objetivo de mídia  Quantidade de pessoas que se quer atingir com a campanha, com determinada intensidade de veiculação e durante determinado período.  2º Estratégia de mídia  É o caminho que se traça para atingir esse objetivo, utilizando os meios escolhidos e seguindo um cronograma de veiculação.  3º Tática de mídia  São as formas de ação e os recursos através dos quais se implanta essa estratégia, ou seja, é o detalhamento de onde as peças serão veiculadas, do número de inserções, de pessoas atingidas e dos valores que serão investidos.  As armas do profissional de mídia são os conhecimentos básicos das técnicas que, com uma dose de talento, podem levar a combinações extremamente criativas entre os recursos e os meios disponíveis para a veiculação da mensagem.
  • 9. PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA  Audiência domiciliar de TV  É a quantidade de domicílios, de uma praça, sintonizados num programa, em relação ao total de domicílios com TV da praça. Expresso em percentual.  Audiência domiciliar do programa = Nº de domicílios sintonizados x100 Total de domicílios com TV  Exemplo hipotético:  A quantidade de domicílios do Rio de Janeiro que assistem ao Programa X (1.750.000), em relação ao total de domicílios com TV do Rio de Janeiro (5.000.000). Portanto, o Programa X tem 35% de audiência domiciliar.  Audiência domiciliar do Programa X = 1.750.000 x 100 = 35% 5.000.000
  • 10. PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA  Audiência individual  É a quantidade de pessoas, de uma praça, sintonizadas num programa, em relação ao total de pessoas dessa praça. Expresso em percentual.  Audiência individual do programa = Nº de pessoas sintonizadas x 100 Total de pessoas  Exemplo hipotético:  A quantidade de mulheres das classes AB, entre 25 e 35 anos, de Salvador, que assistem ao Programa Z (130.000), em relação ao total de mulheres das classes AB, entre 25 e 35 anos, de Salvador (240.000). Portanto, o Programa Z tem 54% de audiência nesse público.  Audiência individual do Programa Z = 130.000 x 100 = 54% 240.000  Audiência é uma das referências utilizadas pelo profissional de mídia para a escolha do programa no qual o comercial será veiculado. Além disso, adota os critérios: adequação do programa com o produto que será anunciado, perfil dos telespectadores e custo da veiculação do comercial no programa, em relação ao número de pessoas que assistem ao programa.
  • 11. PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA  Participação de audiência domiciliar  É a quantidade de domicílios, de uma praça, sintonizados num programa, em relação ao total de domicílios com TV ligados no horário em que o programa é exibido na praça. Expresso em percentual.  Partic. de audiência domiciliar = N° de domicílios sintonizados no programa x 100 Total de domicílios ligados no horário  Exemplo hipotético:  A quantidade de domicílios do Rio de Janeiro que assistem ao Programa X (1.750.000), em relação ao total de domicílios com TV ligados no horário, do Rio de Janeiro (3.500.000). Portanto, a participação de audiência domiciliar do Programa X é de 50%.  Participação de audiência domiciliar = 1.750.000 x 100 = 50% 3.500.000  A Participação de audiência é o principal dado utilizado pelo profissional de mídia como critério para distribuir a verba de veiculação entre as emissoras, pois, dessa forma, cada uma delas poderá ter a verba proporcional a sua audiência.
  • 12. PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA  Audiência de rádio  É a quantidade de pessoas, de uma praça, que ouvem uma emissora, em relação ao total da população da praça. Pode ser também em relação a determinado público. Expresso em percentual.  Audiência de rádio = Nº de pessoas que ouvem a rádio x 100 Total de pessoas  Exemplo hipotético:  A quantidade de jovens das classes ABC, entre 15 e 24 anos de Porto Alegre, que ouvem a rádio A (22.000), em relação ao total de Jovens das classes ABC, entre 15 e 24 anos, de Porto Alegre (400.000). Portanto, a audiência desta rádio é de 5,5% nesse público.  Audiência da Rádio A = 22.000 x 100 = 5,5% 400.000  A audiência de rádio é uma das principais referências utilizadas pelo profissional de mídia para selecionar a emissora que veiculará o spot. Seu critério considera informações como: adequação da emissora com o produto que será anunciado, perfil dos ouvintes e o custo da veiculação do spot na emissora, em relação ao número de pessoas que ouvem a emissora.
  • 13. PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA   Penetração de leitura  Termo muito utilizado na mídia impressa (revista e jornal) e significa a quantidade de pessoas, de uma praça, que lêem uma publicação (em mídia fala-se título), em relação ao total de pessoas da praça.  Penetração de revista = Nº de leitores de um título x 100 Total de pessoas  Exemplo hipotético:  A quantidade de homens das classes AB, acima de 40 anos, de São Paulo, que lêem o Jornal Y (320.000), em relação ao total de homens das classes AB, acima de 40 anos, de São Paulo (940.000). Portanto, a penetração do Jornal Y é de 34%.  Penetração do Jornal Y = 320.000 x 100 = 34% 940.000  Como na mídia eletrônica, penetração é uma das referências utilizadas pelo profissional de mídia para selecionar o título no qual o anúncio será veiculado. Adota, também, outros critérios como: adequação editorial com o produto, perfil dos leitores e custo da veiculação do anúncio no título, em relação ao número de pessoas que lêem o título (Marplan).  
  • 14. PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA  Perfil do público  É um termo utilizado em todos os meios e significa o segmento do público de determinado veículo, selecionado por sexo, classe social, faixa etária, instrução, ocupação e faixa de renda. Expresso em percentual.  Perfil do público = Nº de pessoas do segmento x 100 Total geral  Perfil é um dado qualitativo do público que consome o veículo e é uma das referências utilizadas pelo profissional de mídia para verificar a adequação do público do veículo com o público-alvo do produto. Observa, também, os critérios: conteúdo editorial e índice de afinidade.  Índice de afinidade  Coeficiente que permite avaliar o perfil do público de um veículo, em relação ao perfil da população. Utilizando-se o índice 100 como parâmetro. O resultado acima de 100 significa maior afinidade e menor afinidade quando abaixo de 100.  Índice de afinidade = % perfil do público x 100 % perfil da população
  • 15. PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA  Exemplo hipotético:  Índice de afinidade dos leitores do Jornal X.  Perfil classe social Segunda a domingo A B C DE População – perfil em % Jornal X - perfil em % 31 47 19 4  Índice de afinidade 10 34 36 20 Classe Social A B C DE Jornal X 310 138 52 20  Conclusão: os leitores do Jornal X estão concentrados nas classes A e B.
  • 16. PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA  Custo 1% ou Custo por ponto (CPP)  Técnica aplicada na mídia eletrônica e significa quanto custa atingir 1% dos domicílios com TV ou dos telespectadores de um programa, ou dos ouvintes de uma emissora de rádio.  Custo 1% = Custo unitário da inserção Audiência do programa de TV ou da emissora de rádio  Exemplo hipotético:  Custo da inserção do comercial de TV de 30” no Programa C é R$ 34.500,00 e o programa tem 35% de audiência domiciliar. Portanto, o Custo 1% do Programa C é de R$ 985,71.  Custo 1% = R$ 34.500,00 = R$ 985,71 35%  Custo 1% é utilizado para avaliar a rentabilidade dos programas de TV ou das emissoras de rádio, pois aquele de menor Custo 1% significa que apresenta melhor relação custo/audiência.
  • 17. PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA  Custo por mil (CPM)  Técnica utilizada na mídia impressa ou eletrônica e significa quanto custa atingir mil leitores ou telespectadores ou ouvintes de um veículo.  Custo por mil = Custo unitário da inserção x 1.000 Público do veículo  Exemplo hipotético:  Custo da inserção de anúncio de 1 página a 4 cores na revista D é R$ 120.000,00 e o número de leitores é de 4.500.000. Portanto, o CPM da Revista D é de R$ 26,67.  CPM = R$ 120.000,00 x 1.000 = R$ 26,67 4.500.000  Os resultados de Custo 1% e CPM são equivalentes, já que no primeiro o cálculo é sobre o percentual e, no segundo, é sobre o correspondente número absoluto, e isso quer dizer que a determinação do mais barato e do mais caro não se altera.
  • 18. PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA Sistema GRP O GRP (Gross Rating Points) é a técnica utilizada em TV, sendo conhecida como a soma dos índices de audiência domiciliares de TV, ou seja, o número de inserções do comercial, ou ao número de inserções x audiência do programa. Exemplos hipotéticos de duas programações com o mesmo total de GRP: Programação 1 Programa Aud. dom. % Nº ins. GRP A 42 10 420 Programação 2 Programa Aud. dom. % Nº ins. GRP A 42 3 126 B 44 5 220 C 37 2 74 Total 420
  • 19. PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA  Considerando que podemos ter várias composições de programas com o mesmo total de GRP e, por outro lado, sabendo que toda veiculação atinge determinada quantidade de domicílios e esses domicílios serão atingidos certa quantidade de vezes, as diferenças entre as duas programações acima são:  Programação 1: Boa parte do público atingido poderá assistir ao comercial 10 vezes.  Programação 2: Um público maior será atingido e poderá assistir ao comercial entre uma e 10 vezes.  Chamamos de alcance o percentual de domicílios que serão atingidos ou pessoas que serão atingidas e de freqüência média o número médio de vezes, já que uns poderão assistir ao comercial muitas vezes e outros poucas vezes.  Outra variável importante que deve ser considerada é a verba disponível, pois dessa forma podemos ter, também, várias alternativas de programação com o mesmo total de GRP e verba, mas os resultados de alcance e freqüência média poderão ser completamente diferentes, como se viu no exemplo anterior.
  • 20. PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA  A técnica de GRP valorizou a área de mídia das agências, ao possibilitar a quantificação e a comparação dos resultados de alcance e freqüência média das programações com diferentes GRP.  GRP = Freqüência média Alcance  Desse modo, basta ter duas variáveis para se chegar à terceira.  Exemplo hipotético de funcionamento da equação matemática: Domicílios com TV Progra ma 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 A * * * * B * * * * C * * * D * * * E * * * *  O * significa o programa que o domicílio está assistindo. Portanto, de 10 domicílios, foram atingidos 6 (domicílios 1, 2, 3, 4, 6 e 7), o que dá 60% de alcance.
  • 21. PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA  Aplicando a equação matemática, temos:  GRP = Freqüência média Alcance  180 = 3 de freqüência média 60  Como o domicílio 1 assistiu ao comercial cinco vezes, o domicílio 2 assistiu três vezes, o 3 duas vezes e assim sucessivamente, a freqüência média pode também ser calculada tirando-se a média aritmética:  Freqüência média = 5 + 3 + 2 + 4 + 2 + 2 = 18 = 3  Utilizando o cálculo 2: 60% de alcance x 3 de freqüência média = 180 GRP. Diante disso, a técnica do GRP passou a ser utilizada na elaboração do objetivo de mídia, com a utilização do Cálculo 2: Alcance x Freqüência média = GRP, e como soma das audiências na montagem da programação, até o total de GRP encontrado na equação matemática.
  • 22. PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA  Exemplo: definição do objetivo de mídia  1 – Alcance x freqüência média = GRP  Produto: XPTO  Público-alvo: mulheres ABC, acima de 25 anos.  Praça: Grande São Paulo.  Objetivo de mídia: atingir 90% do público-alvo, que devem assistir, em média, 10 vezes ao comercial.  Alcance 90% x Freqüência média 10 = 900 GRP  Os 900 GRP encontrados servirão de base para a montagem da programação, onde o GRP é o resultado da soma das audiências até o total encontrado na equação matemática:
  • 23. PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA  Exemplo: Montagem da programação  2 – GRP como soma das audiências Programa Aud. % Nº ins. GRP Novela III 40 6 240 Novela II 30 4 120 Jornalismo A 38 5 190 Jornalismo B 15 1 15 Show A 25 3 75 Show B 24 3 72 Total 712  A partir disso, pode-se dizer que as decisões, num planejamento de mídia, têm que levar em conta o alcance necessário, a freqüência média ideal e um período de veiculação compatível, de acordo com a verba disponível.  E como tomar a decisão correta? É fundamental existir o conhecimento de certos aspectos mercadológicos e de comunicação, pois eles influenciam a maneira de trabalhar o alcance, a freqüência média e o período de veiculação.
  • 24. PRINCIPAIS TERMOS E TÉCNICAS DE MÍDIA  Determinação do objetivo de continuidade  A continuidade ou tempo de veiculação se dá pela distribuição dos flights (semanas contínuas de veiculação) ao longo do período. Por exemplo: Continuidade de veiculação Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Semana 1234 1234 1234 1234 1234 1234 Flight xxx xx x x xx Nº de flights 1 1 1 1 = 4  Há três maneiras de trabalhar a continuidade:  Linear (mínimo de 9 flights) - Para produtos de consumo horizontal (sem sazonalidade) e de alta freqüência de compra, produtos comuns ou de baixa fidelidade de público.  Onda (4 a 6 flights divididos por semestre) - Para produtos de consumo horizontal e de baixa freqüência de compra, produtos incomuns ou de alta fidelidade de público.  Concentrada (até 3 flights) - Para produtos de consumo sazonal, campanhas de promoção, ou para obter impacto de veiculação.
  • 25. O MÍDIA E A MÍDIA  A seleção de “meios” (tipos de veículos) deve ter por base três aspectos: 1. Objetivos e estratégias de marketing e de comunicação. 2. Objetivo de mídia: alcance, freqüência média e continuidade. 3. Características intrínsecas dos meios.  Quanto ao terceiro aspecto, é importante compreender o motivo que leva as pessoas a assistir àquele programa de TV, ouvir aquela emissora de rádio, ler aquela revista, e assim por diante. A resposta é fruto de muita observação e pesquisa, mediante uma visão pessoal. Seguem-se as principais características dos meios de comunicação mais utilizados, do ponto de vista do público e de mídia:
  • 26. CARACTERÍSTICAS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Rádio  Maior prestador de serviços  Meio comunitário  Meio interativo  Cobertura local  Linguagem regional  Dinâmico, imediatista, versátil – permite cancelar, trocar ou inserir a mensagem em pouco tempo  Rotatividade de audiência  Meio seletivo – emissoras/programas  Rapidez na transmissão de mensagem  Meio massificante – atinge todas as camadas sociais da população
  • 27. CARACTERÍSTICAS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Televisão  Disponibilidade de formatos flexíveis  Envolvimento emocional  Transmissão acessível a toda população  Cobertura geográfica e demográfica  Grande penetração em todos os targets  Grande concentração de audiência  Segmentação  Agilidade  Meio dinâmico, demonstra ação  Rapidez na programação da mensagem  Criador de modismo  Transfere status a mensagem
  • 28. CARACTERÍSTICAS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Cinema  Menor índice de dispersão  Grande impacto visual e emocional  Seletividade e segmentação  Cobertura regional  Propicia grande envolvimento / alto impacto por suas dimensões  Pelo hábito de audiência/ freqüência exige maior período de veiculação (baixa cobertura)  Aumento no número de salas menores, inspirado nos Shopping Centers, onde os principais espaços são ocupados por vários cinemas – em alguns casos, dezesseis salas ou mais circundados por lojas de fast-food, conveniência, fliperamas etc. e naturalmente por muitas vagas de estacionamento.  Uma característica do sistema é a exibição simultânea de um mesmo filme em várias salas, com sessões começando em horários diferentes.
  • 29. CARACTERÍSTICAS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Jornal  Meio formador de opinião  Meio regional  Credibilidade  Velocidade da informação  Flexibilidade de formatos  Cobertura Local  Baixa cobertura  Seletividade de público  Os hábitos de leitura do brasileiro apresentam índices muito  O maior público concentra-se nas classes A e B.  Qualificação  Segmentação  Curto efeito da comunicação  Prestador de serviços à comunidade.  Envolvimento racional + formação de opinião = leitor inteirado (ninguém compra jornal para se divertir)  Adequação editorial
  • 30. CARACTERÍSTICAS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Revista  Seletividade/segmentação  Formadora de opinião  Credibilidade para o anunciante  Informação, cultura e lazer  Longevidade da mensagem  Conceitual  Maior quantidade de informação sobre o produto/serviço  Flexibilidade de cobertura  Cobertura nacional ou regional  Tendência a segmentação geográfica/perfil do consumidor  Ótima qualidade de impressão  O meio revista ainda possui o seu maior público nas classes A e B, mas gradualmente está se infiltrando nas classes C e D
  • 31. CARACTERÍSTICAS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Outdoor  A visibilidade das grandes vitrines  Cobertura de A a Z  Flexibilidade de formatos  Cobertura regional e ações isoladas  Cartaz de 32 folhas (8,80 x 2,90)  Atinge todas as classes sociais  Alto impacto (lançamentos/sustentação)  Facilita identificação de produtos/marcas  Sintetismo de comunicação – simplicidade e objetividade das mensagens (cuidado com as cores)  Fixação da mensagem próximo ao ponto de venda (forma de determinação)  Meio utilizado como sustentação de campanhas, lembra e reforça o que é dito em outras mídias
  • 32. CARACTERÍSTICAS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO MÍDIA EXTERIOR  Trem – Painéis  Ônibus – Painéis adesivos impressos em silk-screen, internos e externos  Metrô – Painéis localizados nas estações e carros do metrô  Aeroporto – Painéis adesivos internos e externos  Aerovídeo – Circuito fechado de TV nos aeroportos  Vídeo a bordo – veiculação de comerciais a bordo das aeronaves (Globosat no Ar)  Terminal Rodoviário - Painéis  Painel em Relógios urbanos / temperatura  Orientador de Rua (Sinalizador)  Coletor de Papel / Lixeiras  Propaganda Aérea – Faixas publicitárias rebocadas por avião  Balão – adequação de formato ao produto / embalagem – ar quente e frio  Painel móvel / fixo em praça de esporte / estádios  Abrigo / Ponto de Ônibus  Banca de Jornal (Painel Luminoso)  Raio Laser / Shows  Display Ecológico (protetores p/ árvores)  Sky Mídia – Helicóptero com mensagens luminosas na base
  • 33. CARACTERÍSTICAS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO MÍDIA EXTERIOR  Backlight / frontlight  Luminoso em acrílico e néon  Videowall – projeção em lateral de edifícios  Carrinho de supermercados – placas frontais  Cabine Telefônica  Painel de Estrada  Toalha Jornal em lanchonetes  Luminoso em Taxi  Painel em bebedouro em escolas / clube / academia / cinema / teatro  Carrinho de bagagem em aeroporto  Videotronics – mensagens eletrônicas nos pontos-de-venda  Pintura em Prédios  Cartaz / Luminoso em sala de cinema  Painel de supermercado – sinalização interna, lojas de material de construção e supermercados de informática  Painel Eletrônico  Carrinho de Bebês dentro dos shoppings  Propaganda em caixas 24 horas
  • 34. E A INTERNET? CLIQUE AQUI!  Internet é exatamente isso: sua empresa aberta para o mundo e o mundo todo aberto para sua empresa. Participar da Internet é aproveitar uma oportunidade jamais vista e, ao que tudo indica, cada vez mais obrigatória, por estas simples razões:  Sua empresa se torna mais competitiva;  Com investimentos muito baixos, dá para chegar ao cliente em qualquer lugar onde ele esteja e vice-versa;  Não importa seu ramo de atividade ou tamanho da clientela;  Não adianta chorar: Internet veio para ficar.  Na hora de levar seu negócio para a net, você vai precisar conhecer e se acostumar com uma série razoavelmente grande de expressões características deste meio. Os poucos termos fundamentais seguem: BANNER, CLICK THROUGH, DOMÍNIO, DOWNLOAD, E-BUSINESS/E-COMMERCE, HOME PAGE, HOST, LINKS, MOTORES DE BUSCA, PAGE VIEW e PROVEDORES DE ACESSO.  Tem a vantagem de ser interativa, de ser uma estrada de duas mãos, mas deve ser eleita com os mesmos critérios com que se opta por jornal, revista, rádio, etc., isto é, analisando se, no caso do seu produto, o consumidor é atingido por este meio, quais serão seus hábitos de exposição à net e por aí vai.  Sua vantagem é o custo; mais que isso, é o custo/benefício. O alcance da sua comunicação: é o alcance que você quiser, mundial ou regional.
  • 35. PLANO DE MÍDIA  Para a construção do Plano de Mídia é necessário dispor das seguintes informações:  A) Briefing de mídia: documento emitido pelo planejamento com base nas informações do cliente e que contém a descrição do produto, do mercado e da concorrência; os objetivos e as estratégias de marketing e de comunicação; as praças e o período de veiculação e a verba disponível. Para ampliar o conhecimento, é importante, para o profissional de mídia, fazer um levantamento pessoal; conversar com os consumidores, pessoas do seu círculo de amizade e com outros profissionais da agência; visitar o site do cliente e da concorrência; quando se tratar de produto de consumo, ir a alguns pontos-de-venda para verificar preço, embalagem e disposição do produto;  B) dados de pesquisa de mídia, tais como os de audiência, penetração, perfil, hábitos de consumo e de investimento publicitário da marca e da concorrência;  C) propostas, projetos e informações atualizadas sobre os veículos que poderão ser recomendados no plano.  O profissional de mídia só deve iniciar a preparação do plano após o recebimento do briefing de mídia, como acontece com a criação, pois sem um mínimo de informações sobre o produto e o mercado é impossível fazer qualquer recomendação.
  • 36. ROTEIRO DO PLANO DE MÍDIA 1. Informação básica  - informações colhidas do briefing e transcritas com as próprias palavras. Isso funciona como um check list e se é obrigado a conhecer um pouco mais do produto, do mercado e da concorrência. A – Situação do mercado  o mercado apresenta alguma peculiaridade que mereça destaque? Por exemplo: quando houve, em 1994, a implantação do Plano Econômico que introduziu o padrão monetário “Real” cresceu o consumo de produtos com alto valor agregado;  qual a situação de vendas da categoria – está estável, crescendo ou caindo. Esse dado pode ser em valor e/ou em quantidade;  dados de vendas, distribuição e preços praticados pela empresa e da concorrência.
  • 37. ROTEIRO DO PLANO DE MÍDIA B – Produto  descrição física do produto. Principais atributos;  análise dos dados de vendas;  objetivos de marketing e de comunicação;  estratégias de marketing e de comunicação;  outras ações de comunicação. C – Concorrência  descrição física do(s) produto(s) concorrente(s). Principais diferenças;  ações de comunicação. D – Público – alvo  quem consome? Dados por sexo, classe social, idade, nível de instrução,  ocupação e renda;  por que consome?  perfil psicográfico.
  • 38. ROTEIRO DO PLANO DE MÍDIA E – Praça de veiculação  dados de vendas por praça;  indicação de praças prioritárias. F – Período de veiculação  dados de vendas mensais;  períodos de maior e menor consumo. G – Verba disponível  Nesta primeira parte do plano, não é comum fazer profundas considerações sobre as informações citadas. Algumas delas poderão ser analisadas detalhadamente em outra parte do plano
  • 39. ROTEIRO DO PLANO DE MÍDIA 2. Investimento da concorrência em mídia  Dados de investimento em mídia fornecidos pelo IBOPE Monitor, com custos de tabela de veiculação. A – Investimento total em mídia  Apresentação dos valores investidos e participação em percentual das marcas. (esta participação está vinculada ao aparecimento das marcas contribuintes). B – Investimento por meio, por praça e por mês  Apresentação em valor absoluto ou o percentual sobre o total investido. C – Volume do GRP de televisão por praça, veículo, gênero e por tamanho da peça  Apresentação em número absoluto. D – Número de inserções por veículo  Será interessante dispor de um histórico de investimento total em mídia das marcas concorrentes para avaliar a tendência para o ano e, se possível, para o futuro.
  • 40. ROTEIRO DO PLANO DE MÍDIA 3 - Objetivo de mídia  Capítulo no qual o profissional determina a linha mestra do plano que deverá servir de base para as próximas etapas. Parte fundamental do plano. A linha mestra pressupõe três variáveis: A – Alcance  Significa quantificar o número de pessoas do público-alvo que se pretende atingir com a campanha. Expresso em percentual. B – Frequência média  Significa determinar quantas vezes em média o público-alvo deverá estar exposto à mensagem ou à programação.
  • 41. ROTEIRO DO PLANO DE MÍDIA C – Continuidade  Significa distribuir o esforço durante o ano ou no período de veiculação. Temos três formas de trabalhar a continuidade:  linear: distribuição do esforço em pelo menos nove flights no ano;  onda: distribuição do esforço em dois momentos no ano, sendo três flights no primeiro semestre e outros três flights no segundo semestre;  concentrada: por motivo de consumo sazonal ou para dar maior impacto à campanha, o esforço é concentrado em três flights num único momento do ano.  A verba desempenha papel importante na decisão sobre como se pretende trabalhar as três variáveis, o que evidencia o talento do profissional de mídia em lidar com as várias combinações possíveis. E cada combinação apresenta um resultado diferente. Por exemplo: Alternativa A  Alto alcance, média freqüência e continuidade em onda. Alternativa B  Médio alcance, alta freqüência e continuidade em onda.
  • 42. ROTEIRO DO PLANO DE MÍDIA 4. Estratégia de mídia  É a fase de seleção dos “meios” que serão utilizados para atender ao objetivo de mídia. Compete ao profissional selecionar o(s) meio(s) de acordo com sua característica intrínseca e aspectos quantitativos. Caso a recomendação contemple mais de um meio, deve-se identificar a função de cada um deles:  Básico - Meio único ou principal da campanha. É aquele que atende quase que plenamente ao objetivo de mídia.  Complementar - Complementa o meio básico na variável alcance de mídia, na continuidade linear de veiculação ou no conteúdo da comunicação.  Apoio - Reforça o meio básico na variável freqüência média. É imprescindível o conhecimento sobre os meios, principalmente em sua relação com o público. O hábito determina a audiência.
  • 43. ROTEIRO DO PLANO DE MÍDIA 5. Cronograma de veiculação  Recurso gráfico que facilita a visualização de como os meios serão utilizados no ano. 6. Tática de veiculação  Apresentação detalhada de como a veiculação será executada e compõe-se de:  mapa de programação por meio;  análise de rentabilidade dos veículos;  resumo de verba. 7. Anexos  Dados detalhados de pesquisa, demonstrativo de negociação e propostas de  Patrocínio.