1) O documento discute os modelos econômicos insustentáveis e seus impactos no meio ambiente e na sociedade.
2) Apresenta exemplos históricos como o colapso da civilização da Ilha de Páscoa e alerta para o risco de um "colapso global" devido ao esgotamento de recursos naturais e às mudanças climáticas.
3) Argumenta que os atuais modelos econômicos estão desconectados da realidade ecológica e social, ameaçando os serviços ecossistê
A sustentabilidade socioambiental em sala de aula - Sérgio Adas
Introdução a gestão para sustentabilidade [2014]
1. INTRODUÇÃO A GESTÃO PARA SUSTENTABILIDADE
Speaker: José Gonçales Junior
Geógrafo/USP, esp. IEA/USP, Master pela EAESP - FGV/SP (CES),
Consultor e docente em Desenvolvimento Sustentável & Sustentabilidade Empresarial.
Membro Plataforma Liderança Sustentável Acadêmica,
2014
Direitos autorais reservados do autor do curso
2.
3. “A civilização ocidental vive carente, sentada num tesouro. Elimina os "outros" que lhe
são estranhos e desperdiça sua sabedoria. Mas nossa fome não é só de comida, é de
um sentido para a vida que vá além do dinheiro e do consumo.”
Marina Silva, janeiro 2014.cc
5. Temáticas centrais
Gestão para sustentabilidade;
Comunicação e Sustentabilidade;
Gestão de Pessoas e Stakeholders;
Ecoeficiência para Sustentabilidade;
Sistemas de Gestão Integral;
Direito e compliance para Sustentabilidade;
Tendências das sociedades sustentáveis futuras.
6. MÓDULOS
Introdução (4 horas)
• Koyaanisqatsi
• Modelo insustentável
Revisão dos modelos econômicos (8 horas)
• Revisão dos Modelos Econômicos.
• Uma economia ecológica?
Ferramentas de Gestão para Sustentabilidade (12 horas)
• Bases teóricas e práticas para a Sustentabilidade
• Planejamento e Gestão para Sustentabilidade (método TNS, Matriz de
Hart, BSC Sustentável)
7. José Gonçales Junior
Geógrafo USP, MBA em Gestão de Sustentabilidade
Consultor em Gestão para Sustentabilidade
INTRODUÇÃO
8. Coala na Austrália que sobreviveu
a ataque com 15 tiros. (nov/2010)
Criança no Rio de Janeiro:
este não sobreviveu aos tiros que levou no
corpo. (out/2009)
12. “Estamos roubando o futuro, vendendo-o
no presente, e chamando-o de Produto
Interno Bruto.” (Paul Hawken)
13. Sem vida
(4 bilhões a.a.)
Com vida
hoje
TERRA – UM MODELO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
14. 4,5 a 3,6 bilhões anos o planeta era inanimado por formas de vida;
A biodiversidade construiu para si um sistema dotado de potencial
biótico (Geoengenharia) suficiente para dar provisão à própria
Vida. (Lovelock, Sahtouris).
Direitos autorais reservados do autor do curso
21. 35º34’567
sight point zero
Homem Terra
Pele e carne
Avaliação Ecossistêmica do Milênio
24 serviços e processos fazem a
biosfera terrestre funcionar para
dar condições a vida terrestre. Já
estão
Comprometidos pelo Homem: 15
serviços (60%)
22. Manutenção
- Ciclo de
nutrientes
- Formação de
solo
- Produção
primária
- ...
Fornecimento
Alimento
Água potável
Madeiras e
fibras
Combustível
Regulação
Clima
Enchentes
Doenças
Purificação de
água
Cultural
Estético
Espiritual
Educacional
Recreacional
Segurança
Segurança pessoal
Acessos a recursos
seguros
Seguro contra calamidades
Material básico para uma
boa vida
Meio de vida adequado
Alimentação
suficientemente nutritiva
Moradia
Acesso a bens de consumo
Saúde
Vigor físico
Bem estar
Acesso a água e ar limpos
Boas relações sociais
Coesão social
Respeito mútuo
Solidariedade
Liberdade de
escolha e ação
POSSIBILIDADE
DE ALCANÇAR
O QUE A
PESSOA
VALORIZA EM
TERMOS DE
SER E FAZER
Serviços ecossistêmicos
Elementos de bem estarPele e carne
23. 35º34’567
sight point zero
Homem Terra
Ossos
Pesquisa New Scientist 2007
Dos 19 minerais mais usados na
indústria 11 não durarão mais do
que 50 anos se forem extraídos na
velocidade de 50% da taxa dos
EUA na atualidade.
Não teremos minerais básicos para
manter o modelo atual de sociedade
após o esgotamento.
24. 35º34’567
sight point zero
Homem Terra
Digestão
Descarte acelerado de substâncias
tóxicas e lixo no ar, terra e água =
25% das doenças no planeta.
A cada 100 Kg de produtos
utilizados nas casas são eliminadas
10 toneladas de lixo no planeta.
As milhares das lixeiras do planeta
https://www.youtube.com/watch?v=
ycliIDxknGE
25. 35º34’567
sight point zero
Homem Terra
Sistema
respiratório
NOAA
Mediu em 2013 mais de 400 ppm
de CO2 na atmosfera, maior
recorde medido (desde início em
1958) e em milhões de anos;
gerando as mudanças climáticas e
agravamento do comportamento do
clima global e piorando uma tripla
pressão sobre a humanidade.
27. Até o final do período quaternário os milhares de seres vivos em conjunto
com a geoquímica planetária compuseram um sistema biogeoquímico
terrestre capaz de dar continuidade a vida e a expansão do conjunto de
seres ao longo dos últimos 2 bilhões de anos.
A humanidade enquanto espécie poderá colapsar o
funcionamento desse sistema da vida?
Em sua área de atuação o que poderá ser feito para
evitar um possível colapso?
Para reflexão e debate...
Direitos autorais reservados do autor do curso
28. “BUSINESS AS USUAL” E O COLAPSO
A evolução dos modelos produtivos e sua insustentabilidade, rumo
ao Colapso.
a) O modelo da Ilha de Páscoa (Séc. XVIII): o colapso dos Rapanui.
b) O colapso dos modelos econômicos segundo Nicholau Georgescu
Roegen,
Indicação leitura:
- “Colapso” de Jared Diamond. (livro e DVD)
- O mundo em 2050, de Laurence C. Smith. Ed. Campus.
29.
30. • Os Rapanui viveram isolados na Ilha de Páscoa numa
organização social complexa e repleta grandes obras;
• São provenientes da região das Ilhas Marquesas (Polinésia Francesa);
• Faziam parte do Triângulo Polinésio do Pacífico, tinham intenso comércio
entre as ilhas até se cessar no século XII;
• Cresceram como civilização explorando os recursos da ilha:
madeira, solos, água, rochas. Pop. Atingiu 30.000 pessoas no auge;
• 11ou 12 clãs dividiram a ilha em territórios;
• Territórios não eram homogêneos em recursos;
• Competição entre clãs sobre a construção dos Moais (887);
• Demanda por recursos intensificou na construção dos Moais
(comida, cordas, madeiras, trabalhadores,etc);
• Ensinaram aos filhos que a ilha fornecia matéria prima em
abundância e não se questionava limites ecossistêmicos para o
crescimento da civilização Rapanui.
33. Os rapanui se extinguiram:
Recursos naturais se extinguiram: madeira acabou (inverno
chegou), solo se esgotou, riachos secaram, biodiversidade ficou
reduzida, erosão de solos, explosão demográfica, fome,
guerras...foram antropocêntricos, e não observaram os limites
ecossistêmicos e homeostáticos de sua expansão na ilha.
Quebraram a Segunda Lei da Termodinâmica em seu modelo
econômico: o homem não reina sobre o planeta.
34. Breve diagnóstico de Páscoa
1.000 anos de isolamento;
Extinção de muitas espécies: 48 nativas,
nenhuma árvore de porte grande;
Haviam dezenas de espécies de árvores
de porte grande antes do rapanui;
C14 = ilha era coberta por floresta
tropical;
Água potável (baixa) solos porosos,
vegetação não densa, ventos
(evaporação);
127 espécies de peixes (10% do
encontrado em outras ilhas)
Dificuldade de pesca em águas rasas.
Condições para ocupação conhecidas
hoje:
- Solos de origem vulcânica;
- Clima frio demais para culturas
vindas da Polinésia;
- Condições naturais não ideais para
manut. Rec. Hídricos;
- Ecossistema naturalmente frágil:
- ILHA PEQUENA
- LATITUDE ALTA,
- ISOLAMENTO.
36. Outros colapsos mensuráveis...
Para onde vamos?
Profissão Repórter (Haiti)
Parte 2
em sala
Sugestão:
Documentário: Colapso
(Natural Geographic 2010)
Sugestão para aprofundamento
37. As catástrofes do planeta atingirão cada vez menos
nossas tecnologias e sociedades?
40. Nossas desconexões (Presencing Institute)
The ecological disconnect. We consume resources at 1.5 times the regeneration capacity of planet earth because of a mismatch between the unlimited growth imperative and
the finite resources of the planet. As a consequence, we are hitting the “limits to growth,” as the title of the Club of Rome study famously suggested, calling for a better way to
preserve increasingly scarce resources.
The income and wealth disconnect. The top 1% of the world’s population own more than the bottom 90%, resulting from wealth concentration in one part of society and unmet
basic needs in another. As a consequence, we are reaching dangerous levels of inequality, as we discuss in more detail below. This calls for a better realization of basic human
rights through a rebalancing of the economic playing field.
The financial disconnect. Foreign exchange transactions of US$1.5 quadrillion (1,500 trillion) dwarf international trade of US$20 trillion (less than 1.4 percent of all foreign
exchange transactions). This disconnect is manifest in the decoupling of the financial economy from the “real” economy. As a consequence, we are increasingly hitting the “limits
to speculation.”
The technology disconnect. We respond to societal issues with quick technical fixes that address symptoms rather than systemic solutions. As a consequence, we are hitting the
“limits to symptom-focused fixes”—that is, limits to solutions that respond to problems with more technological gadgets rather than by addressing the root causes.
The leadership disconnect. We collectively create results that nobody wants because decision-makers are increasingly disconnected from the people affected by their
decisions. As a consequence, we are hitting the “limits to leadership”—that is, the limits to traditional top-down leadership that works through the mechanisms of institutional silos.
The consumerism disconnect. Greater material consumption does not lead to increased health and well-being. As a consequence, we are increasingly hitting the ”limits to
consumerism,” a problem that calls for reconnecting the economic process with the deeper sources of happiness and well-being.
The governance disconnect. As a global community we are unable to address the most pressing problems of our time because the coordination
mechanisms are decoupled from the crisis of common goods. Because markets can’t fix the problem of the commons, we are increasingly hitting the “limits to competition.” We
need to redraw the boundary between cooperation and competition by introducing, for example, pre-market areas of collaboration that enable innovation at the scale of the
whole system.
The ownership disconnect. We face massive overuse of scarce resources, manifesting the decoupling of current ownership forms from the best societal use of scarce assets, such
as our ecological commons. As a consequence, we are increasingly hitting the “limits to traditional property rights.” This calls for a possible third category of commons-based
property rights that would better protect the interest of future generations and the planet.
- See more at: https://www.presencing.com/ego-to-eco/acupuncture-points#sthash.YnrmFnPD.dpuf
41.
42.
43. Direitos autorais reservados do autor do curso
Revisão dos modelos econômicos
44. O confronto das 3 economias (Stuart L.Hart)
A economia do dinheiro: 2 bilhões de “inseridos”, 800 milhões (países desenvolvidos)
consumindo 75% da produção mundial.
A economia tradicional: 4,6 bilhões países pobres, pop. tribais, extrativistas, índios,
nativos, vinculados à economia informal, marginalizados, fornecedoras de matérias
primas (commodities) baratos.
A economia da natureza (serviços ambientais e insumos): são as fontes de provisão
para a produção industrial moderna, ou seja os insumos provenientes da natureza.
A ameaça consiste no fato de que as outras duas economias ameaçam gravemente
a mesma. Dos 24 serviços ambientais essenciais à vida no planeta, 15 já estão seria-
mente afetados pelo nosso modelo produtivo.
46. O confronto Economia Natureza x Dinheiro
Steven Spielberg + Disney + Bill Gates X pequena área de reserva
natural e habitat da antiga tribo Shoshone (cemitério indígena).
47. “Nossa economia, enormemente produtiva, demanda que
transformemos o consumo em vida. Devemos converter a
compra e uso de bens em rituais de consumo para nossa
satisfação espiritual e pessoal. Precisamos que coisas sejam
consumidas, repostas, descartadas, em ritmo cada vez mais
acelerado.” (Victor Lebow, 1945).
49. Economia ambiental (Mainstream neoclássico)
$ $
RN
$
RN
TECNOLOGIA
Custos marginais de
controle
Custos marginais de
da degradação (taxas poluidor)
Poluição
ótima
Degradação
ambiental
Renda per capita
8.000
Curva de Simon Kusnetz - PIB
51. Fonte: Rose Marie Muraro (2009)
Pré – história: 99,5% vida humana.
História (neolítico sup. 15.000 anos):
0,5% vida humana.
Século XX/XXI: 1% da história humana =
95% das invenções humanas atualmente
utilizadas.
A produção técnico – científica pode entrar em descontrole?
52. O que parece tecnologia de ponta não possui nem racionalidade
socioambiental
Do fluxo energético e resíduos gerados para a produção (100%) apenas 6% viram algum
produto/serviço de fato e 1% vira bem de consumo durável. (Paul Hawken)
6 km/l 100 km/l
O sistema de fluxos energéticos.
Direitos autorais reservados do autor do curso
53.
54.
55. A economia ecológica
Nicolau Georgescu- Regen, Paul Hawken, Bob Willard, José Eli da Veiga, Peter May, Herman Daly,
Ademar Ribeiro Romeiro, Fernando Almeida, Lester Brown.
Röegen: limites termodinâmicos para a produção ilimitada de
materiais pelo homem.
A 2ª Lei da termodinâmica põe em xeque o modelo de uso
desenfreado de energia.
56. E = baixa entropia
armazenamento
E = alta entropia
queima CO2
Biocapacidade
Sintetizar bx. entropia
Prod.humana
alta entropia H
C
57. Hardin: alerta sobre a tragédia do crescimento econômico e
demográfico para o séc. XX e XXI, na sua Tragedy of commons,
1968.
A TRAGÉGIA DOS COMUNS
59. 1 vaca = X $
1 vaca = X custos ambientais produção
100
2 vacas = 2X $ 3 vacas = 3X $
Questões não contempladas
(externalidades por parte do
indivíduo e do coletivo)100 vacas = Y custos ambientais
(não calculados por ninguém)
1005 vacas = 1005 $ 1500 = colapso ambiental Zero vacas
Direitos autorais reservados do autor do curso
61. A medida do impacto socioambiental do consumo...
a Pegada Ecológica.
62. Global Footprint
Footprint global
17,1 bilhões ha
1962 uso
global 62%
2010 uso
global 140%
Solo Bioprodutivo = 11,9 bi/ha
Disponível (lim.) 1,8 ha/pessoa
Média global 2,6 ha/pessoa
Brasil 2,4 ha/pessoa
Curitiba 3,4 ha/pessoa
SP (Morumbi) 10,2 ha/ha
78. Metas Zeronauta
Interface Carpets
22 de
julho de Texto do rodapé aqui78
1) Eliminar Desperdícios
2) Emissões Benignas
3) Energia Renovável
4) Fechar o Ciclo
5) Recursos Eficientes para o
Transporte
6) Sensibilizar a
Comunidade
7) Redesenhar o Comércio
83. Bases e pactos para a sustentabilidade nas empresas
Diretrizes OCDE
Multinacionais
Constituição da República
Federativa do BrasilPrincípios do Equador
89. Estágio Como atua a organização Porquê age assim
DEFENSIVO
“Não cabe a nós resolver isso.”
Nega práticas, impactos, consequências e
responsabilidades.
Para se defender de ataques a sua reputação
capazes de, no curto prazo, afetar vendas,
recrutamento, produtividade e marca.
CONFORMIDADE
“Faremos só o estritamente necessário.”
Adota abordagem formal de conformidade como um
custo para operar.
Para mitigar a erosão do valor econômico no médio
prazo em virtude do risco constante de litígio e de
danos à reputação.
GERENCIAL
“O problema está na condução dos negócios.”
Insere a questão societal em seus principais
processos gerenciais.
Para mitigar a erosão do valor econômico no médio
prazo e obter ganhos de mais longo prazo com a
integração de práticas e negócios responsáveis a
operações cotidianas.
ESTRATÉGICO
“Isso nos traz uma vantagem competitiva.”
Integra a questão societal às principais estratégias
de negócio.
Para reforçar o valor econômico no longo prazo,
superando quaisquer desvantagens do pioneirismo,
e extrair ganhos por meio da ação coletiva.
CIVIL
“Precisamos garantir que todos ajam assim.”
Promove ampla participação do setor na
responsabilidade empresarial.
Para reforçar o valor econômico no longo prazo,
superando quaisquer desvantagens do pioneirismo,
e extrair ganhos por meio da ação coletiva.
Zadek, S. A rota da responsabilidade empresarial. Harvard Business Review, ago. 2005.
Em quais patamares se encontram as empresas em sustentabilidade
e RSE?
Compliance
90. A busca do padrão de gestão do Triple Bottom Line
(John Elkington)
Pessoas
Lucro
(Profit)
Planeta
Interesses da empresa Interesses dos stakeholders e MA.
Ponto
Doce
Novos produtos e serviços;
Novos processos; Novos mercados;
Novos modelos de negócios;
Novos métodos de gestão e divulgação de info.
Andrew Savitz &
Karl Weber
91. Toyota Prius
Empresas - exemplos da busca do Ponto Doce
Interesses
da empresa
Interesses dos
stakeholders e MA.
Ponto
Doce
Carro híbrido, motor a combustão e elétrico (atual em sinergia), baixas emissões de CO2,
uso do elétrico em baixas velocidades.
92. Empresas - exemplos da busca do Ponto Doce
25% de bioquerosene parafínico sintético (BioKPS), produzido a partir da planta
Jatropha Curcas e 75% querosene tradicional
93. Empresas - exemplos da busca do Ponto Doce
LIT C-1 tem uma cabine que protege o motociclista da chuva,
do frio e – com a ajuda de um cinto de segurança e um
airbag – das batidas no trânsito.
possui um par de giroscópios controlados eletronicamente sob
o piso. Uma vez ligados, esses dispositivos mantêm a moto em
pé mesmo quando ela está parada, possui marcha à ré.
O motor é elétrico = 190 km/h e vai rodar até 320 km com
uma carga da bateria.
Direitos autorais reservados do autor do curso
94. O case BOP
Produtos direcionados aos segmentos mais pobres da população.
Bibliografias: O banqueiro dos pobres (Yunus), a riqueza na base da pirâmide (Prahalad)
Mergulho na base da pirâmide (André Torreta).
95. Funcionamento dos sistemas (Terra e sociedade)
Definição de princípios de sustentabilidade no sistema Terra
Planejar empresas para a sustentabilidade
é planejar sistemas para a perenidade.
96. “foi dada muito pouca atenção à natureza do perigo. Esta é uma
era de especialistas, em que cada um vê seus próprios problemas e é
incapaz de abranger uma gama maior de tópicos que possam estar
correlacionados. Também é uma era dominada pela indústria, em
que o direito de fazer um dólar a qualquer custo é raramente
questionado.” (Rachel Carson, 1950)
Direitos autorais reservados do autor do curso
98. A experiência das velas.
Porque ao agregarmos as velas há alterações na dinâmica das chamas?
Lidando com planejamento sistêmico
99. “Não se pode dirigir um sistema. Pode-se
perturbá-lo” (Roberto Maturama e Francisco
Varela).
“Tão interligadas estão a evolução de um ser
vivo com a evolução do seu meio ambiente que
juntos eles constituem um único processo
evolutivo” (James Lovelock)
100. Cada um irá se alinhar a outros dois na mesma reta e na mesma distância do
parceiro que estiver no meio, sempre deverá ter alguém
a esquerda e a direita.
Exercício prático de análise de sistemas
A
A
A
A
101. Conclusões sobre sistemas
Interdependência - interação: nos sistemas as partes interagem e são
interdependentes;
Níveis hierárquicos: a organização de cada parte de um sistema determina sua
função diante do todo;
Propriedades emergentes/restritivas: o sistema tem características criadas a partir
da interação entre suas partes que não são as características individuais de cada uma
mas sim coletivas;
Propósito: a regeneração dos sistemas ao longo do tempo gera sua própria
regeneração recriando suas finalidades (células, moléculas, organismos
pluricelulares);
Resiliência: quanto mais amplo e complexo mais um sistema tem capacidade de
recuperar de perturbações, pois cada parte tem papéis redundantes e
complementares, propiciando as condições de resiliência.
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102. Empresa Economia Sociedade Meio Ambiente
Princípio da precaução
Escala t - escala ótima de uso?
+ irreversibilidade - irreversibilidade
Teoria do sistema da empresa ao planeta
103. O Princípio da Precaução
J. C. Hourcade (1997)
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105. (Método A,B,C,D)
Passo A: entender o sistema de prod. atual e
definir sustentabilidade no setor de análise;
Passo B: Análise e mapeamento da realidade
da empresa/território impactado (auditoria
socioambiental)
Passo C: Visão de futuro BACKCASTING
(benchmarking + Inovação para
sustentabilidade/CVS)
Passo D: Planej. ações para atingir novas
metas
(BSCS/PDCA)
Decadência
(degradação)
Mudança
Paradigma
(Prod.sust.)
Produção
sustentável
AB
C/D
Direitos autorais reservados do autor do curso
106. 04 princípios da Sustentabilidade (The Natural Step)
1. Na sociedade sustentável, a natureza não está sujeita a
concentrações sistematicamente crescentes de substâncias
extraídas da crosta terrestre;
Direitos autorais reservados do autor do curso
107. 2. Na sociedade sustentável, a sociedade não está
sujeita a concentrações sistematicamente crescentes
de substâncias produzidas pela sociedade.
04 princípios da Sustentabilidade (The Natural Step)
108. 3. Na sociedade sustentável a natureza não está
sujeita a concentrações sistematicamente crescente
por meios físicos.
04 princípios da Sustentabilidade (The Natural Step)
Direitos autorais reservados do autor do curso
109. 4. Na sociedade sustentável as necessidades humanas
são satisfeitas em todo o mundo.
04 princípios da Sustentabilidade (The Natural Step)
110. I =Taxa de concentração na
crosta terrestre (natural x humana)
Metal Concentração no
solo (MG/KG)
Intemperismo (w)
(Kton / ano)
Mineração
(M ou Kem)
(Kton / ano)
Comb. Fósseis (F)
(Kton / ano)
M + F / W
Al 72.000 1.100.000 18.000 34.000 0,048
Fe 26.000 390.000 540.000 34.000 1,4
Cu 25 380 9.000 55 24
Pb 19 290 3.300 85 12
I = Kem + Comb.fósseis
Intemperismo
113. Cadeia produtiva da batata Ruffles
Fábricas Centro de Distribuição
De Vendas
Pontos de Venda Consumidor
A
M
B
I
E
N
T
E
processo de consumo
Coleta 4
FORNECEDORESEMBALAGEMEPRODUTORESDEBATATA
MATERIA
PRIMA
CONSUMO EM CASA / TRABALHO DESCARTE 3
RESID./ESCRITORIO
CONSUMO EM TRANSITO DESCARTE 2
RUAS
CONSUMO NO PDV DESCARTE 1
VAREJO / OT
TransporteTransporteTransporteTransporte Transporte
Centro de Distribuição
114. Síntese - Análise da cadeia produtiva
Fábricas Centro de
Distribuição
De Vendas
Pontos de Venda ConsumidorCentro de
Distribuição
Agricultores
Produtores de
batata
Etapa da Cadeia Principio 1 Principio 2 Principio 3 Principio 4
1. Agricultores
2. Fábricas
3. Centros de Distribuição
4. Pontos de Venda
5. Consumidor
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115. Planejamento por Criação
de Valor Sustentável
Matriz de Hart
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116. Criação de valor sustentável:
Busca abranger o triple bottom line em uma visão sistêmica e
abrangente de sustentabilidade.
Busca estratégias de outros modelos de planejamento como o BSCS,
PMI, PDCA, P + L, Green Chemistry, etc, focado na obtenção de
produtos e serviços que promovam o desenvolvimento humano,
porém revertam os efeitos ambientais pretéritos do nosso modelo
produtivo, preserve o M.A. para gerações futuras, crie novas
possibilidades de desenvolvimento humano, justiça social e
distribuição de renda.
129. ROBERT, Karl – Henriq. The Natural Step: a história de uma revolução silenciosa;
HART, Stuart. O capitalismo na encruzilhada;
LASZLO, Chris. A empresa sustentável;
VEIGA, José Eli. Desenvolvimento sustentável,o desafio do século XXI;
VOLTOLINI, Ricardo. Conversas com líderes sustentáveis;
DIAMOND, Jared. Colapso;
LAVILLE, Elizabeth. A empresa verde;
MAY, Peter H. (org.). Economia do meio ambiente: teoria e prática;
TEEB/COMUNIDADE EUROPÉIA. A economia dos ecossistemas e biodiversidade. 2008.
HARDIN, Garret. The tragedy of commons;
HART, Stuart. Criando valor sustentável;
ALMEIDA, Fernando. Os desafios da sustentabilidade. RJ: Ed. Elsevier, 2009. ALMEIDA,
Fernando. O Bom Negócio da Sustentabilidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.
SENGE, Peter. A revolução decisiva. Rio de Janeiro: Elsevier/Campus, 2008.
HART, Stuart L. O capitalismo na encruzilhada: as inúmeras oportunidades de negócios na solução dos problemas mais difíceis do mundo. Porto Alegre: Ed. Bookman /
Wharton Publishing School, 2006.
MORAN, Emilio F. Nós e a natureza: uma introdução às relações homem – ambiente. São Paulo: Ed. Senac, 2008.
Relatório de Sustentabilidade Bradesco 2010.
Bibliografia sugerida
130. Koyaanisqatsi. Godfrey Reggio;
Uma verdade inconveniente. Al Gore;
- The History of Stuff - A Historia das Coisas (Annie Leonard)
- Trilogia Qatsi - Koyaanisqatsi, Powaqqatsi, Naqoiqatsi (Godfrey Reggio)
- Baraka (Ron Fricke)
- Home (Yann Arthus Bertrand)
- Earth (Alastair Fothergill)
- Quem Somos Nós - What the Bleep do We Know?
- The Corporation (Mark Achbar e Jennifer Abbott)
- A Era da Estupidez - The Age of Stupid (Franny Armstrong) *tem que ver esse*
- Waking Life (Richard Linklater)
- Zeitgeist the Movie
- Zeitgeist Addendum (esse tem mais a ver com o tema)
- Teoria "M" Multiverso - BBC de LondresMataram Irmã Dorothy: sobre a missionária assassinada no Pará na entrena luta contra madereiros e fazendeiros
- Oceans: dispensa traduções;
- The Cove: sobre a matança indiscriminada de golfinhos por pescadores japoneses;
- Who Killed the Eletric Car: esse eu nunca consegui assisiti (torrent travou) mas, até onde sei, é sobre como a indústria petrolífera conseguiu barrar o desenvolvimento de carros elétricos lá nos anos 70;
- Whale Wars: é um seriado da Discovery sobre o grupo Sea Shephard e sua luta contra navios baleeiros, especialmente japoneses;
- Yellow Man: na linha do The Corporation;
131. http://www.fbds.org.br/ Fórum Brasileiro para o Des. Sustentável
Rede de Produção e Consumo Sustentável: http://www.redpycs.net/
Humberto Mariotti: http://www.geocities.com/pluriversu/ensaios.html
The Natural Step Institute: http://www.naturalstep.org/
Instituto Ecodesenvolvimento: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/
Ecocity Builders: http://www.ecocitybuilders.org/
Conselho Brasileiro para o Des. Sustentável: http://www.cebds.org.br/cebds/#
Página prof. José Eli da Veiga (USP): http://zeeli.pro.br/
Instituto visão Futuro (FIB): http://www.visaofuturo.org.br/inicio.html
Prolam USP: http://www.usp.br/prolam/
CES/FGV (Página 22): http://www.pagina22.com.br/
Blog Prof. José G. Junior: http://josegjunior.blogspot.com/
TEEB: http://www.teebweb.org/
Centro de Estudos em Sustentabilidade – FGV/SP: http://www.gvces.com.br/
Plataforma Cidades Sustentáveis: http://www.cidadessustentaveis.org.br/
Global Report Initiative (GRI): http://www.globalreporting.org/Home
Accountability (AA 1000): http://www.accountability.org/
Revista Ideia Sustentável: http://www.ideiasustentavel.com.br/
Revista Planeta Sustentável: http://planetasustentavel.abril.com.br/
Blog. Prof. José Gonçales Junior: http://josegjunior.blogspot.com/
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