SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 13
Downloaden Sie, um offline zu lesen
CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE



         MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PRECAUÇÃO PARA A COMUNIDADE

                                INFLUENZA A H1N1 - 13/08/09
INTRODUÇÃO
Atualmente, as evidências sugerem que o vírus da influenza A(H1N1) está apresentando
uma dinâmica de transmissão semelhante à da influenza sazonal. As duas formas
reconhecidas de transmissão são:
    Direta: através das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao
      falar, espirrar ou tossir.
    Indireta: por meio das mãos que, após contato com superfícies recentemente
      contaminadas por secreções respiratórias de um indivíduo infectado, pode carrear o
      agente infeccioso diretamente para a boca, nariz e olhos.
O vírus da influenza sobrevive 24 a 48 horas no plástico e aço inoxidável, 8 a 12 horas nas
roupas, papel e tecido e nas mãos até 15 minutos.


1. Medidas de precaução padrão
Em áreas com casos confirmados de influenza pelo novo vírus, o risco de contágio pode
ser reduzido através da combinação de medidas gerais de cuidados, de higiene e de
etiqueta respiratória (medidas de precaução padrão). Nenhuma ação isolada fornece
proteção completa, mas uma combinação dos seguintes passos pode auxiliar a diminuir a
possibilidade de transmissão:
     - Higienizar as mãos com freqüência (técnica em anexo);
     - Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
     - Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
     - Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
     - Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
     - Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
     - Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social;
     - Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes
     com aglomeração;
- Manter distância (mínimo de 1 metro) de indivíduos com sintomas gripais;
     - Ventilar os ambientes.
2. Orientações para o uso de máscara
A máscara recomendada para proteção em nível de comunidade é a máscara cirúrgica.


2.1 Pessoas sem sinais de doença respiratória
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há evidências que demonstrem
benefício no uso de máscaras para a proteção de pessoas saudáveis no convívio social.
Experiência com a transmissão de vírus influenza nos serviços de saúde indica que esta
ocorre, principalmente, no contato próximo (cerca de 1 metro) com pessoas com doença
respiratória. Portanto, não se recomenda o uso de máscaras para indivíduos
assintomáticos na comunidade.


2.2 Pessoas com sinais de doença respiratória

A máscara cirúrgica pode reduzir a quantidade de agentes infecciosos liberados no ar,
pela fala, tosse ou espirro, junto com gotículas de saliva. Pessoas com síndrome gripal
devem procurar atendimento médico e seguir as recomendações de isolamento domiciliar
e utilizar máscara quando estiverem partilhando o mesmo ambiente com outras
pessoas. O isolamento e o uso de máscara, associados às medidas de precaução
padrão, diminuem a circulação do vírus no domicilio e na comunidade. Essas
recomendações seguem orientações da OMS para a fase pandêmica. O tempo de
isolamento domiciliar deve ser de 7 dias a partir do início dos sintomas para adultos e de
14 dias para crianças.
É recomendado, também, para acelerar a recuperação, o repouso, alimentação
balanceada e aumento da ingestão de líquidos.
O uso adequado da máscara segue os seguintes parâmetros:
     - Ajustar à face para cobrir a boca e o nariz;
     - Evitar tocar, com as mãos, na máscara durante o seu uso;
     - Trocar quando estiver úmida;
     - Descartar imediatamente no lixo, não colocando sobre superfícies (pia ou mesa)
     para evitar a contaminação;
     - Higienizar as mãos após removê-la.


3. Orientações referentes a medidas de distanciamento social
3.1 Orientações em relação à realização de eventos
- Orientar que pessoas com sintomas respiratórios não participem do evento e procurem
atendimento médico;
- Identificar locais de atendimento de casos de síndrome respiratória no município, ou
disponibilizar atendimento médico, no caso de grandes eventos;
- Identificar, entre os participantes, pessoas com síndrome gripal, isolá-los prontamente e
encaminhá-las para avaliação médica/locais de atendimento;
- Disponibilizar informações em linguagem compreensível sobre a influenza A (H1N1),
sobre as medidas gerais de cuidados e de etiqueta respiratória para os participantes do
evento;
- Disponibilizar para os participantes locais suficientes para a higiene das mãos com água
e sabonete, ou álcool gel, nos locais de circulação intensa;
- Reforçar as orientações de limpeza de superfícies que se tocam com freqüência e de
aparelhos uso comum como corrimão, maçanetas, tampos de mesa, telefones, etc.


Importante: eventos públicos oferecem uma boa oportunidade para que os organizadores
e as autoridades de saúde orientem a população sobre as medidas de cuidados gerais, de
higiene e etiqueta respiratória, que podem reduzir a transmissão do novo vírus influenza,
porém sua realização deverá ser condicionada à avaliação das condições locais.


3.2 Orientações para empresas e outros empregadores

Uma pandemia pode impactar a economia global, afetando viagens, turismo, alimentos,
comércio e mercados financeiros e de investimentos. Empresas e outros empregadores
(incluindo órgãos públicos municipais, estaduais e federais e organizações do terceiro
setor) são parceiros essenciais na proteção da saúde e segurança pública quando se
instala uma epidemia.

A SES/RS orienta que os empregadores estejam cientes das medidas recomendadas pelo
Ministério da Saúde e pela própria SES/RS em relação à contenção da epidemia pelo
vírus influenza A (H1N1), devendo garantir a aceitação de atestados médicos que
justifiquem a ausência do funcionário com síndrome gripal durante o período de
transmissão da doença.

As medidas descritas abaixo ajudam a limitar a propagação do vírus, a diminuir o número
de pessoas doentes e óbitos e a minimizar o impacto na economia e na sociedade:
- Disponibilizar informações aos funcionários sobre a importância das medidas de
cuidados gerais, de higiene e de etiqueta respiratória e disponibilizar água e sabonete, ou
álcool gel para as mãos, nos locais de circulação intensa;

- Incrementar a limpeza rotineira de todas as dependências (superfícies como mesas,
maçanetas, interruptores de luz, telefones, etc.) utilizando detergente neutro seguido de
desinfecção com hipoclorito a 1% ou álcool à 70%, para evitar a recontaminação das
mesmas;
- Identificar pessoas doentes, isolando-as prontamente em sala separada, orientar
avaliação médica e a permanência em casa durante o período de transmissibilidade da
doença;
- Preparar-se para as ausências dos funcionários que apresentem síndrome gripal ou para
casos de doença em seus dependentes;

- Estabelecer políticas para retorno às atividades depois da licença médica (documentada)
garantindo a permanência no emprego sem represálias;

- Conduta da organização frente a casos suspeitos de gripe A: afastar do ambiente de
trabalho os portadores de sintomas gripais, os quais deverão permanecer em casa por 7
dias seguindo orientação médica. Os demais serão mantidos sob monitoramento por 7
dias, em atividade normal. A critério do médico assistente, não sendo confirmada a
suspeita de gripe, poderá ocorrer o retorno antecipado ao trabalho.




4. RECOMENDAÇÕES ÀS ESCOLAS REFERENTES À GRIPE A H1N1 foram
elaboradas em conjunto pelas Secretarias de Estado da Saúde e da Educação e
constam do Anexo 2.
Bibliografia consultada
Protocolo de manejo clínico e vigilância epidemiológica da influenza www.saude.gov.br

Community        Strategy      for       Pandemic             Influenza        Mitigation
www.pandemicflu.gov/plan/community/commitigation.html

 Interim Public Health Guidance for the Use of Facemasks and Respirators in Non-
Occupational Community Settings during an Influenza Pandemic

Ações de vigilância epidemiológica no período pandêmico www.who.int

Interim Guidance for Infection Control for Care of Patients with Confirmed or Suspected
Swine     Influenza   A    (H1N1)     Virus    Infection   in   a   Healthcare   Setting
http://www.cdc.gov/h1n1flu/guidelines_infection_control.htm
INFLUENZA A (H1N1) ANVISA.gov.br
ANEXO 1
                          Técnica para higienização das mãos


1. Higienização das mãos com água e sabonete
A higienização das mãos com água e sabonete é essencial quando as mãos estão
visivelmente sujas ou contaminadas com secreções respiratórias. Tem a função de
remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o
suor, a oleosidade e as células mortas. Deve ser realizada antes e após o contato direto
com pessoas com doença respiratória e seus pertences e a duração recomendada para o
procedimento é de 40 a 60 segundos.


2. Higienização das mãos com preparação alcoólica
Sabe-se que o vírus da influenza sazonal é rapidamente inativado em 30 segundos após
anti-sepsia das mãos com gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3%
de glicerina. A sua utilização pode substituir a higienização com água e sabão quando as
mãos não estiverem visivelmente sujas, reduzindo a carga microbiana presente nas mãos.
O tempo preconizado para o procedimento é de 20 a 30 segundos.


Técnica “Fricção Anti-séptica das Mãos” (com água e sabonete ou com preparações
alcoólicas)



    Importante

    Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar jóias
    (anéis, pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem acumular-se
    microrganismos.




                            Friccionar as palmas das mãos entre si com água e sabonete
                            ou com gel alcoólico;
Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão
esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa;




Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais;




Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da
mão oposta, segurando os dedos, com movimento de vai-e-
vem e vice-versa;




Esfregar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão
esquerda, utilizando-se movimento circular e vice-versa;




Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra
a palma da mão direita, fechada em concha, fazendo
movimento circular e vice-versa;
Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da
                                mão direita, utilizando movimento circular e vice-versa.




No caso de higienização das mãos com água e sabonete, enxaguar as mãos, retirando os
resíduos de sabonete. Evitar contato direto das mãos ensaboadas com a torneira e secar
as mãos, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos.
Depois de higienizar as mãos com preparação alcoólica, deixe que elas sequem
completamente (sem utilização de papel-toalha).
ANEXO 2


                SECRETARIAS DE ESTADO DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO

            RECOMENDAÇÕES ÀS ESCOLAS REFERENTES À GRIPE A H1N1
                              AGOSTO 2009

Considerando o retorno às atividades escolares após o recesso prolongado das férias de
inverno devido à epidemia de Gripe A H1N1 no RS recomenda-se:



1.   Ampla divulgação de informações referentes à Gripe A H1N1 entre professores,
     alunos, pais e funcionários, as quais encontram-se disponibilizadas em folders e
     cartazes do Ministério da Saúde e Secretarias Municipais e Estadual, sites
     (www.saúde.gov.br,www.saúde.rs.gov.br,www.rscontragripe.rs.gov.br)             e
     www.educacao.rs.gov.br e outros.

2.   Integração entre as equipes escolares e equipes municipais de saúde da mesma
     região para planejar e implementar ações de prevenção e atenção à saúde,
     especificamente nos casos de gripe. Essas ações devem ser adequadas à realidade
     local, definindo Unidades de Saúde que sirvam de referência a cada escola, não só
     para atendimento de casos como também para apoio técnico aos professores e
     direção.

3.   Alunos, professores e funcionários com síndrome gripal (ver Anexo) devem ser
     encaminhados para atendimento médico. Enquanto no ambiente escolar apenas os
     sintomáticos deverão utilizar máscara (cirúrgica comum.

Importante: Recomenda-se que o indivíduo doente com síndrome gripal, se possível,
permaneça em casa durante os 7 dias após o início dos sintomas, respeitando-se as
normas administrativas vigentes. Crianças menores de 12 anos deverão ficar 14 dias em
casa.

O serviço de saúde deve ser comunicado quando houver doentes ou suspeitos. Quando
do retorno à escola recomenda-se avaliação médica
4. Medidas de prevenção e controle:

  - Higienizar as mãos com água e sabonete/sabão antes das refeições, antes de tocar
  os olhos, boca e nariz após tossir, espirrar ou usar o banheiro;

  - Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;

  - Proteger com lenços (preferencialmente descartáveis) a boca e nariz ao tossir ou
  espirrar, para evitar disseminação de gotículas das secreções; na impossibilidade de
  serem usados lenços, recomenda-se proteger a face junto à dobra do cotovelo ao
  tossir ou espirrar;

  - Indivíduos com síndrome gripal devem evitar entrar em contato com outras pessoas
  suscetíveis;

  - Indivíduos com síndrome gripal devem evitar aglomerações e ambientes fechados;

  - Manter os ambientes ventilados;

  - Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;

  - Indivíduos com suspeita ou confirmação de gripe devem ficar em repouso, utilizar
  alimentação balanceada e aumentar a ingestão de líquidos.



  5. Cuidados em Creches e Classes de Pré-Escola

  - Encorajar cuidadores e crianças a lavar regularmente as mãos e os brinquedos com
  água e sabonete/sabão;

  - Encorajar os cuidadores a lavar as mãos após contato com secreções nasais e orais
  das crianças, principalmente quando a criança está com suspeita de síndrome gripal;

  - Os cuidadores devem observar se há criança com tosse, febre e dor de garganta
  providenciando, junto aos pais, o afastamento da mesma;

  - Evitar o contato da criança doente com as demais. Recomenda-se que a criança
  doente fique em casa durante 14 dias, a fim de evitar a transmissão da doença,
  devendo retornar à escola após a liberação médica;

  - Orientar os cuidadores e responsáveis pela Instiuição que notifiquem a respectiva
  Secretaria de Saúde Municipal caso observem um aumento do número de crianças
  doentes com síndrome gripal ou com infrequência pela mesma causa.

  6. Providências na escola
- Prover lixeira, preferencialmente, com acionamento por pedal, para o descarte de
  lenços e lixo;

  - Prover, sempre que possível, dispensadores com preparações alcoólicas para as
  mãos (sob as formas gel ou solução) e estimular a higienização das mãos após
  contato com secreções respiratórias (alunos maiores);

  - Prover, sempre que possível, condições para higienização simples das mãos:
  lavatório/pia com dispensador de sabonete líquido, suporte para papel toalha, papel
  toalha, lixeira com tampa e abertura sem contato manual;

  - Manter os ambientes ventilados;

  - Realizar a limpeza e desinfecção das superfícies das salas de aula e demais
  espaços da escola (classes, cadeiras, mesas, etc.);

  - Aparelhos e equipamentos de educação física também devem ser higienizados
  após o uso.



7. Medidas a serem implementadas no transporte de alunos

  - Melhorar a ventilação do veículo para aumentar a troca de ar durante o transporte.

  - As superfícies internas do veículo devem ser limpas e desinfetadas após a
  realização do transporte de doentes ou suspeitos, se for o caso. A desinfecção
  pode ser feita com álcool a 70%, hipoclorito de sódio a 1% ou outro desinfetante
  indicado para este fim.

8. Limpeza e desinfecção

  Sabe-se que o vírus da influenza é inativado pelo álcool a 70% e pelo cloro.
  Portanto, preconiza-se a limpeza das superfícies, com detergente neutro seguida da
  desinfecção com uma destas soluções desinfetantes.
9. Surto de síndrome gripal

   Será definido como surto de síndrome gripal a ocorrência de, pelo menos, 3 (três)
   casos de síndrome gripal (SG) em ambientes fechados/restritos, com intervalo de
   até cinco dias entre as datas de início de sintomas.

   Considerando que devem ser adotadas, pela Vigilância em Saúde local, medidas
   de controle para reduzir o risco de transmissão na população quando da ocorrência
   de surtos em escolas e creches, os serviços de saúde municipais devem ser
   contatados imediatamente. Tais medidas, caso a caso, podem incluir a suspensão
   temporária de atividades.

   Quando esta ação for indicada a Vigilância deverá considerar:

   - As características do surto (número de pessoas afetadas, características dos
   ambientes, existência de pessoas com fatores de risco);

   - Garantir o sigilo da identidade dos casos confirmados e evitar condutas
   discriminatórias dos mesmos;

   - A análise do tempo de duração da suspensão temporária das atividades deve
   considerar, além de outros aspectos, as características da doença (apresentação
   clínica, transmissibilidade a partir da data de início dos sintomas: adultos até o 7º
   dia e crianças até o 14º dia, etc.);

   - Devem ser reforçadas as orientações sobre as medidas de prevenção não
   farmacológicas.
ANEXO



Caso suspeito de gripe: Indivíduo que apresentar doença aguda de início súbito,
com febre acompanhada de tosse ou dor de garganta, na ausência de outros
diagnósticos, podendo ou não estar acompanhada de outros sinais e sintomas
como cefaléia (dor de cabeça), mialgia (dor nos músculos), artralgia (dor nas
articulações) ou dispnéia (falta de ar).



Definição de caso de doença respiratória aguda grave :

Indivíduo de qualquer idade com doença respiratória aguda caracterizada por febre
superior a 38ºC, tosse e dispnéia, acompanhada ou não de dor de garganta ou
manifestações gastrointestinais.

Sinais e sintomas que devem ser observados:

Aumento da freqüência respiratória (mais de 25 movimentos respiratórios por
minuto - rpm)

Hipotensão em relação a pressão arterial habitual do paciente

Em crianças além dos itens acima, observar também: batimentos de asa de nariz,
cianose (cor arroxeada), tiragem intercostal (retração dos músculos entre as
costelas ao respirar), desidratação e inapetência (falta de apetite).

O quadro clínico pode ou não ser acompanhado de alterações laboratoriais e
radiológicas.



Alerta: deve ser dada atenção especial a essas alterações quando ocorrerem em
pacientes que apresentem fatores de risco para a complicação por influenza, tais
como: idade inferior a 02 ou superior a 60 anos; imunodepressão (por exemplo,
pacientes com câncer, em tratamento para aids ou em uso regular de medicação
imunossupressora); condições crônicas (por exemplo, diabetes mellitus); doenças
crônicas do coração, pulmões e rins; gestação.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Resíduos do serviço de saúde
Resíduos do serviço de saúdeResíduos do serviço de saúde
Resíduos do serviço de saúdeJamile Silveira
 
Boletim epidemiologico covid19
Boletim epidemiologico covid19Boletim epidemiologico covid19
Boletim epidemiologico covid19gisa_legal
 
Biosegurança nas ações de enfermagem
Biosegurança nas ações de enfermagemBiosegurança nas ações de enfermagem
Biosegurança nas ações de enfermagemGabriela Montargil
 
Gripe A Cartaz Informativo
Gripe A Cartaz InformativoGripe A Cartaz Informativo
Gripe A Cartaz Informativolontra guloso
 
Cbr recomendacoes gerais-de-prevencao-de-infeccao-pelo-covid-19-para-clinicas...
Cbr recomendacoes gerais-de-prevencao-de-infeccao-pelo-covid-19-para-clinicas...Cbr recomendacoes gerais-de-prevencao-de-infeccao-pelo-covid-19-para-clinicas...
Cbr recomendacoes gerais-de-prevencao-de-infeccao-pelo-covid-19-para-clinicas...gisa_legal
 
Promoção da biossegurança nas ações de saúde
Promoção da biossegurança nas ações de saúde Promoção da biossegurança nas ações de saúde
Promoção da biossegurança nas ações de saúde Wilker Santana
 
Cartilha gripe suina
Cartilha gripe suinaCartilha gripe suina
Cartilha gripe suinaEscolaeas
 
Normas biosseguranca
Normas biossegurancaNormas biosseguranca
Normas biossegurancadiogoina
 
Aula biossegurança
Aula biossegurançaAula biossegurança
Aula biossegurançanuiashrl
 
Cartilha Gripe
Cartilha GripeCartilha Gripe
Cartilha Gripejc_online
 
Higiene e profilaxia – técnica de lavagem das
Higiene e profilaxia – técnica de lavagem dasHigiene e profilaxia – técnica de lavagem das
Higiene e profilaxia – técnica de lavagem dasRaquel Waack
 
Biossegurança na enfermagem
Biossegurança na enfermagemBiossegurança na enfermagem
Biossegurança na enfermagemJuliana Maciel
 
Aula 1 biossegurança e mais fundamentos
Aula 1   biossegurança e mais fundamentosAula 1   biossegurança e mais fundamentos
Aula 1 biossegurança e mais fundamentosMarlon Vaughan
 

Was ist angesagt? (20)

Resíduos do serviço de saúde
Resíduos do serviço de saúdeResíduos do serviço de saúde
Resíduos do serviço de saúde
 
Boletim epidemiologico covid19
Boletim epidemiologico covid19Boletim epidemiologico covid19
Boletim epidemiologico covid19
 
Biosegurança nas ações de enfermagem
Biosegurança nas ações de enfermagemBiosegurança nas ações de enfermagem
Biosegurança nas ações de enfermagem
 
Aula 2. boas práticas biossegurança
Aula 2. boas práticas biossegurançaAula 2. boas práticas biossegurança
Aula 2. boas práticas biossegurança
 
Biossegurança pdf
Biossegurança pdfBiossegurança pdf
Biossegurança pdf
 
Gripe A Cartaz Informativo
Gripe A Cartaz InformativoGripe A Cartaz Informativo
Gripe A Cartaz Informativo
 
Cbr recomendacoes gerais-de-prevencao-de-infeccao-pelo-covid-19-para-clinicas...
Cbr recomendacoes gerais-de-prevencao-de-infeccao-pelo-covid-19-para-clinicas...Cbr recomendacoes gerais-de-prevencao-de-infeccao-pelo-covid-19-para-clinicas...
Cbr recomendacoes gerais-de-prevencao-de-infeccao-pelo-covid-19-para-clinicas...
 
Promoção da biossegurança nas ações de saúde
Promoção da biossegurança nas ações de saúde Promoção da biossegurança nas ações de saúde
Promoção da biossegurança nas ações de saúde
 
Cartilha gripe suina
Cartilha gripe suinaCartilha gripe suina
Cartilha gripe suina
 
03 específicos auxiliar de saúde bucal
03   específicos auxiliar de saúde bucal 03   específicos auxiliar de saúde bucal
03 específicos auxiliar de saúde bucal
 
Normas biosseguranca
Normas biossegurancaNormas biosseguranca
Normas biosseguranca
 
Biossegurança aula
Biossegurança aulaBiossegurança aula
Biossegurança aula
 
2. biossegurança
2. biossegurança2. biossegurança
2. biossegurança
 
Aula biossegurança
Aula biossegurançaAula biossegurança
Aula biossegurança
 
Cartilha Gripe
Cartilha GripeCartilha Gripe
Cartilha Gripe
 
Higiene e profilaxia – técnica de lavagem das
Higiene e profilaxia – técnica de lavagem dasHigiene e profilaxia – técnica de lavagem das
Higiene e profilaxia – técnica de lavagem das
 
Biossegurança na enfermagem
Biossegurança na enfermagemBiossegurança na enfermagem
Biossegurança na enfermagem
 
Biossegurança
BiossegurançaBiossegurança
Biossegurança
 
Aula 1 biossegurança e mais fundamentos
Aula 1   biossegurança e mais fundamentosAula 1   biossegurança e mais fundamentos
Aula 1 biossegurança e mais fundamentos
 
Atuação enf. biosseg
Atuação enf. biossegAtuação enf. biosseg
Atuação enf. biosseg
 

Ähnlich wie Medidas de prevenção contra a gripe A H1N1

Cbr cuidados especificos para servicos de ultrassonografia diagnostica durant...
Cbr cuidados especificos para servicos de ultrassonografia diagnostica durant...Cbr cuidados especificos para servicos de ultrassonografia diagnostica durant...
Cbr cuidados especificos para servicos de ultrassonografia diagnostica durant...gisa_legal
 
Prevenção e controle influenza 2012
Prevenção e controle influenza 2012Prevenção e controle influenza 2012
Prevenção e controle influenza 2012Hosana maniero
 
Cuidados com o paciente acamado
Cuidados com o paciente acamadoCuidados com o paciente acamado
Cuidados com o paciente acamadoFTC
 
TREINAMENTO COVID-19.pptx
TREINAMENTO COVID-19.pptxTREINAMENTO COVID-19.pptx
TREINAMENTO COVID-19.pptxMarcello809849
 
TREINAMENTO RISCO BIOLÓGICOS - COVID-19.pptx
TREINAMENTO RISCO BIOLÓGICOS - COVID-19.pptxTREINAMENTO RISCO BIOLÓGICOS - COVID-19.pptx
TREINAMENTO RISCO BIOLÓGICOS - COVID-19.pptxRoniAlberesAraujodeP
 
Biosseguranca em Odontologia AULA 01.pptx
Biosseguranca em Odontologia AULA 01.pptxBiosseguranca em Odontologia AULA 01.pptx
Biosseguranca em Odontologia AULA 01.pptxuedamm2019
 
Aula 2012 medidas higiene
Aula 2012 medidas higieneAula 2012 medidas higiene
Aula 2012 medidas higieneHosana maniero
 
Manual de boas maneiras COVID19
Manual de boas maneiras COVID19Manual de boas maneiras COVID19
Manual de boas maneiras COVID19paulocoob
 
Powerpoint Da Ana E GonçAlo 6ºE
Powerpoint Da Ana E GonçAlo 6ºEPowerpoint Da Ana E GonçAlo 6ºE
Powerpoint Da Ana E GonçAlo 6ºEguestad44fa
 
Coronavírus - COVID-19: orientações atualizadas / UFRJ
Coronavírus - COVID-19: orientações atualizadas / UFRJ Coronavírus - COVID-19: orientações atualizadas / UFRJ
Coronavírus - COVID-19: orientações atualizadas / UFRJ Prof. Marcus Renato de Carvalho
 
Gripen A Grp8
Gripen A Grp8Gripen A Grp8
Gripen A Grp8ap8cgrp8
 

Ähnlich wie Medidas de prevenção contra a gripe A H1N1 (20)

manual.docx
manual.docxmanual.docx
manual.docx
 
Gripe A Influenza H1 N1
Gripe A Influenza H1 N1Gripe A Influenza H1 N1
Gripe A Influenza H1 N1
 
INFORMEPARABERCARIOS23032020.pdf
INFORMEPARABERCARIOS23032020.pdfINFORMEPARABERCARIOS23032020.pdf
INFORMEPARABERCARIOS23032020.pdf
 
Cbr cuidados especificos para servicos de ultrassonografia diagnostica durant...
Cbr cuidados especificos para servicos de ultrassonografia diagnostica durant...Cbr cuidados especificos para servicos de ultrassonografia diagnostica durant...
Cbr cuidados especificos para servicos de ultrassonografia diagnostica durant...
 
Lavagens das mãos.pdf
Lavagens das mãos.pdfLavagens das mãos.pdf
Lavagens das mãos.pdf
 
Coronavírus: Prevenção, Controle e Notificação
Coronavírus: Prevenção, Controle e NotificaçãoCoronavírus: Prevenção, Controle e Notificação
Coronavírus: Prevenção, Controle e Notificação
 
Prevenção e controle influenza 2012
Prevenção e controle influenza 2012Prevenção e controle influenza 2012
Prevenção e controle influenza 2012
 
Cartaz a3-corona-virus-v02
Cartaz a3-corona-virus-v02Cartaz a3-corona-virus-v02
Cartaz a3-corona-virus-v02
 
Cuidados com o paciente acamado
Cuidados com o paciente acamadoCuidados com o paciente acamado
Cuidados com o paciente acamado
 
TREINAMENTO COVID-19.pptx
TREINAMENTO COVID-19.pptxTREINAMENTO COVID-19.pptx
TREINAMENTO COVID-19.pptx
 
TREINAMENTO RISCO BIOLÓGICOS - COVID-19.pptx
TREINAMENTO RISCO BIOLÓGICOS - COVID-19.pptxTREINAMENTO RISCO BIOLÓGICOS - COVID-19.pptx
TREINAMENTO RISCO BIOLÓGICOS - COVID-19.pptx
 
Biosseguranca em Odontologia AULA 01.pptx
Biosseguranca em Odontologia AULA 01.pptxBiosseguranca em Odontologia AULA 01.pptx
Biosseguranca em Odontologia AULA 01.pptx
 
Aula 2012 medidas higiene
Aula 2012 medidas higieneAula 2012 medidas higiene
Aula 2012 medidas higiene
 
Info News Gripe A
Info News Gripe AInfo News Gripe A
Info News Gripe A
 
Manual de boas maneiras COVID19
Manual de boas maneiras COVID19Manual de boas maneiras COVID19
Manual de boas maneiras COVID19
 
Powerpoint Da Ana E GonçAlo 6ºE
Powerpoint Da Ana E GonçAlo 6ºEPowerpoint Da Ana E GonçAlo 6ºE
Powerpoint Da Ana E GonçAlo 6ºE
 
Coronavírus - COVID-19: orientações atualizadas / UFRJ
Coronavírus - COVID-19: orientações atualizadas / UFRJ Coronavírus - COVID-19: orientações atualizadas / UFRJ
Coronavírus - COVID-19: orientações atualizadas / UFRJ
 
Biossegurança dental care
Biossegurança dental careBiossegurança dental care
Biossegurança dental care
 
Gripen A Grp8
Gripen A Grp8Gripen A Grp8
Gripen A Grp8
 
Biossegurana 2012
Biossegurana 2012Biossegurana 2012
Biossegurana 2012
 

Mehr von José Augusto Fiorin (20)

Tutorial para inscrição Curso Currículo em Ação
Tutorial para inscrição Curso Currículo em AçãoTutorial para inscrição Curso Currículo em Ação
Tutorial para inscrição Curso Currículo em Ação
 
Metodologias Ativas
Metodologias AtivasMetodologias Ativas
Metodologias Ativas
 
Plano de Estudos_final
Plano de Estudos_finalPlano de Estudos_final
Plano de Estudos_final
 
Plano de Estudos
Plano de EstudosPlano de Estudos
Plano de Estudos
 
Encontro de Diretores 36a. CRE
Encontro de Diretores 36a. CREEncontro de Diretores 36a. CRE
Encontro de Diretores 36a. CRE
 
25. guerra fria
25. guerra fria25. guerra fria
25. guerra fria
 
24. segunda guerra mundial
24. segunda guerra mundial24. segunda guerra mundial
24. segunda guerra mundial
 
23. crise de 1929
23. crise de 192923. crise de 1929
23. crise de 1929
 
22. nazifascismo
22. nazifascismo22. nazifascismo
22. nazifascismo
 
21.revolução russa
21.revolução russa21.revolução russa
21.revolução russa
 
20. primeira guerra mundial
20. primeira guerra mundial20. primeira guerra mundial
20. primeira guerra mundial
 
19. imperialismo
19. imperialismo19. imperialismo
19. imperialismo
 
18. unificações tardias
18. unificações tardias18. unificações tardias
18. unificações tardias
 
17. ideologias na era industrial
17. ideologias na era industrial17. ideologias na era industrial
17. ideologias na era industrial
 
16. a américa no século xix
16. a américa no século xix16. a américa no século xix
16. a américa no século xix
 
15. revoluções liberais
15. revoluções liberais15. revoluções liberais
15. revoluções liberais
 
14. independência dos eua
14. independência dos eua14. independência dos eua
14. independência dos eua
 
13. revolução industrial
13. revolução industrial13. revolução industrial
13. revolução industrial
 
12. era napoleônica
12. era napoleônica12. era napoleônica
12. era napoleônica
 
11. revolução francesa
11. revolução francesa11. revolução francesa
11. revolução francesa
 

Kürzlich hochgeladen

Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCAmamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCProf. Marcus Renato de Carvalho
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdMedicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdClivyFache
 
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOeMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOMayaraDayube
 
Assistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoAssistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoWilliamdaCostaMoreir
 

Kürzlich hochgeladen (6)

Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCAmamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdMedicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
 
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOeMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
 
Assistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoAssistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesico
 

Medidas de prevenção contra a gripe A H1N1

  • 1. CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PRECAUÇÃO PARA A COMUNIDADE INFLUENZA A H1N1 - 13/08/09 INTRODUÇÃO Atualmente, as evidências sugerem que o vírus da influenza A(H1N1) está apresentando uma dinâmica de transmissão semelhante à da influenza sazonal. As duas formas reconhecidas de transmissão são:  Direta: através das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao falar, espirrar ou tossir.  Indireta: por meio das mãos que, após contato com superfícies recentemente contaminadas por secreções respiratórias de um indivíduo infectado, pode carrear o agente infeccioso diretamente para a boca, nariz e olhos. O vírus da influenza sobrevive 24 a 48 horas no plástico e aço inoxidável, 8 a 12 horas nas roupas, papel e tecido e nas mãos até 15 minutos. 1. Medidas de precaução padrão Em áreas com casos confirmados de influenza pelo novo vírus, o risco de contágio pode ser reduzido através da combinação de medidas gerais de cuidados, de higiene e de etiqueta respiratória (medidas de precaução padrão). Nenhuma ação isolada fornece proteção completa, mas uma combinação dos seguintes passos pode auxiliar a diminuir a possibilidade de transmissão: - Higienizar as mãos com freqüência (técnica em anexo); - Utilizar lenço descartável para higiene nasal; - Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; - Higienizar as mãos após tossir ou espirrar; - Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; - Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; - Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social; - Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração;
  • 2. - Manter distância (mínimo de 1 metro) de indivíduos com sintomas gripais; - Ventilar os ambientes. 2. Orientações para o uso de máscara A máscara recomendada para proteção em nível de comunidade é a máscara cirúrgica. 2.1 Pessoas sem sinais de doença respiratória Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há evidências que demonstrem benefício no uso de máscaras para a proteção de pessoas saudáveis no convívio social. Experiência com a transmissão de vírus influenza nos serviços de saúde indica que esta ocorre, principalmente, no contato próximo (cerca de 1 metro) com pessoas com doença respiratória. Portanto, não se recomenda o uso de máscaras para indivíduos assintomáticos na comunidade. 2.2 Pessoas com sinais de doença respiratória A máscara cirúrgica pode reduzir a quantidade de agentes infecciosos liberados no ar, pela fala, tosse ou espirro, junto com gotículas de saliva. Pessoas com síndrome gripal devem procurar atendimento médico e seguir as recomendações de isolamento domiciliar e utilizar máscara quando estiverem partilhando o mesmo ambiente com outras pessoas. O isolamento e o uso de máscara, associados às medidas de precaução padrão, diminuem a circulação do vírus no domicilio e na comunidade. Essas recomendações seguem orientações da OMS para a fase pandêmica. O tempo de isolamento domiciliar deve ser de 7 dias a partir do início dos sintomas para adultos e de 14 dias para crianças. É recomendado, também, para acelerar a recuperação, o repouso, alimentação balanceada e aumento da ingestão de líquidos. O uso adequado da máscara segue os seguintes parâmetros: - Ajustar à face para cobrir a boca e o nariz; - Evitar tocar, com as mãos, na máscara durante o seu uso; - Trocar quando estiver úmida; - Descartar imediatamente no lixo, não colocando sobre superfícies (pia ou mesa) para evitar a contaminação; - Higienizar as mãos após removê-la. 3. Orientações referentes a medidas de distanciamento social
  • 3. 3.1 Orientações em relação à realização de eventos - Orientar que pessoas com sintomas respiratórios não participem do evento e procurem atendimento médico; - Identificar locais de atendimento de casos de síndrome respiratória no município, ou disponibilizar atendimento médico, no caso de grandes eventos; - Identificar, entre os participantes, pessoas com síndrome gripal, isolá-los prontamente e encaminhá-las para avaliação médica/locais de atendimento; - Disponibilizar informações em linguagem compreensível sobre a influenza A (H1N1), sobre as medidas gerais de cuidados e de etiqueta respiratória para os participantes do evento; - Disponibilizar para os participantes locais suficientes para a higiene das mãos com água e sabonete, ou álcool gel, nos locais de circulação intensa; - Reforçar as orientações de limpeza de superfícies que se tocam com freqüência e de aparelhos uso comum como corrimão, maçanetas, tampos de mesa, telefones, etc. Importante: eventos públicos oferecem uma boa oportunidade para que os organizadores e as autoridades de saúde orientem a população sobre as medidas de cuidados gerais, de higiene e etiqueta respiratória, que podem reduzir a transmissão do novo vírus influenza, porém sua realização deverá ser condicionada à avaliação das condições locais. 3.2 Orientações para empresas e outros empregadores Uma pandemia pode impactar a economia global, afetando viagens, turismo, alimentos, comércio e mercados financeiros e de investimentos. Empresas e outros empregadores (incluindo órgãos públicos municipais, estaduais e federais e organizações do terceiro setor) são parceiros essenciais na proteção da saúde e segurança pública quando se instala uma epidemia. A SES/RS orienta que os empregadores estejam cientes das medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde e pela própria SES/RS em relação à contenção da epidemia pelo vírus influenza A (H1N1), devendo garantir a aceitação de atestados médicos que justifiquem a ausência do funcionário com síndrome gripal durante o período de transmissão da doença. As medidas descritas abaixo ajudam a limitar a propagação do vírus, a diminuir o número de pessoas doentes e óbitos e a minimizar o impacto na economia e na sociedade:
  • 4. - Disponibilizar informações aos funcionários sobre a importância das medidas de cuidados gerais, de higiene e de etiqueta respiratória e disponibilizar água e sabonete, ou álcool gel para as mãos, nos locais de circulação intensa; - Incrementar a limpeza rotineira de todas as dependências (superfícies como mesas, maçanetas, interruptores de luz, telefones, etc.) utilizando detergente neutro seguido de desinfecção com hipoclorito a 1% ou álcool à 70%, para evitar a recontaminação das mesmas; - Identificar pessoas doentes, isolando-as prontamente em sala separada, orientar avaliação médica e a permanência em casa durante o período de transmissibilidade da doença; - Preparar-se para as ausências dos funcionários que apresentem síndrome gripal ou para casos de doença em seus dependentes; - Estabelecer políticas para retorno às atividades depois da licença médica (documentada) garantindo a permanência no emprego sem represálias; - Conduta da organização frente a casos suspeitos de gripe A: afastar do ambiente de trabalho os portadores de sintomas gripais, os quais deverão permanecer em casa por 7 dias seguindo orientação médica. Os demais serão mantidos sob monitoramento por 7 dias, em atividade normal. A critério do médico assistente, não sendo confirmada a suspeita de gripe, poderá ocorrer o retorno antecipado ao trabalho. 4. RECOMENDAÇÕES ÀS ESCOLAS REFERENTES À GRIPE A H1N1 foram elaboradas em conjunto pelas Secretarias de Estado da Saúde e da Educação e constam do Anexo 2.
  • 5. Bibliografia consultada Protocolo de manejo clínico e vigilância epidemiológica da influenza www.saude.gov.br Community Strategy for Pandemic Influenza Mitigation www.pandemicflu.gov/plan/community/commitigation.html Interim Public Health Guidance for the Use of Facemasks and Respirators in Non- Occupational Community Settings during an Influenza Pandemic Ações de vigilância epidemiológica no período pandêmico www.who.int Interim Guidance for Infection Control for Care of Patients with Confirmed or Suspected Swine Influenza A (H1N1) Virus Infection in a Healthcare Setting http://www.cdc.gov/h1n1flu/guidelines_infection_control.htm INFLUENZA A (H1N1) ANVISA.gov.br
  • 6. ANEXO 1 Técnica para higienização das mãos 1. Higienização das mãos com água e sabonete A higienização das mãos com água e sabonete é essencial quando as mãos estão visivelmente sujas ou contaminadas com secreções respiratórias. Tem a função de remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas. Deve ser realizada antes e após o contato direto com pessoas com doença respiratória e seus pertences e a duração recomendada para o procedimento é de 40 a 60 segundos. 2. Higienização das mãos com preparação alcoólica Sabe-se que o vírus da influenza sazonal é rapidamente inativado em 30 segundos após anti-sepsia das mãos com gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina. A sua utilização pode substituir a higienização com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas, reduzindo a carga microbiana presente nas mãos. O tempo preconizado para o procedimento é de 20 a 30 segundos. Técnica “Fricção Anti-séptica das Mãos” (com água e sabonete ou com preparações alcoólicas) Importante Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar jóias (anéis, pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem acumular-se microrganismos. Friccionar as palmas das mãos entre si com água e sabonete ou com gel alcoólico;
  • 7. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa; Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais; Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimento de vai-e- vem e vice-versa; Esfregar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda, utilizando-se movimento circular e vice-versa; Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa;
  • 8. Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, utilizando movimento circular e vice-versa. No caso de higienização das mãos com água e sabonete, enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evitar contato direto das mãos ensaboadas com a torneira e secar as mãos, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. Depois de higienizar as mãos com preparação alcoólica, deixe que elas sequem completamente (sem utilização de papel-toalha).
  • 9. ANEXO 2 SECRETARIAS DE ESTADO DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO RECOMENDAÇÕES ÀS ESCOLAS REFERENTES À GRIPE A H1N1 AGOSTO 2009 Considerando o retorno às atividades escolares após o recesso prolongado das férias de inverno devido à epidemia de Gripe A H1N1 no RS recomenda-se: 1. Ampla divulgação de informações referentes à Gripe A H1N1 entre professores, alunos, pais e funcionários, as quais encontram-se disponibilizadas em folders e cartazes do Ministério da Saúde e Secretarias Municipais e Estadual, sites (www.saúde.gov.br,www.saúde.rs.gov.br,www.rscontragripe.rs.gov.br) e www.educacao.rs.gov.br e outros. 2. Integração entre as equipes escolares e equipes municipais de saúde da mesma região para planejar e implementar ações de prevenção e atenção à saúde, especificamente nos casos de gripe. Essas ações devem ser adequadas à realidade local, definindo Unidades de Saúde que sirvam de referência a cada escola, não só para atendimento de casos como também para apoio técnico aos professores e direção. 3. Alunos, professores e funcionários com síndrome gripal (ver Anexo) devem ser encaminhados para atendimento médico. Enquanto no ambiente escolar apenas os sintomáticos deverão utilizar máscara (cirúrgica comum. Importante: Recomenda-se que o indivíduo doente com síndrome gripal, se possível, permaneça em casa durante os 7 dias após o início dos sintomas, respeitando-se as normas administrativas vigentes. Crianças menores de 12 anos deverão ficar 14 dias em casa. O serviço de saúde deve ser comunicado quando houver doentes ou suspeitos. Quando do retorno à escola recomenda-se avaliação médica
  • 10. 4. Medidas de prevenção e controle: - Higienizar as mãos com água e sabonete/sabão antes das refeições, antes de tocar os olhos, boca e nariz após tossir, espirrar ou usar o banheiro; - Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies; - Proteger com lenços (preferencialmente descartáveis) a boca e nariz ao tossir ou espirrar, para evitar disseminação de gotículas das secreções; na impossibilidade de serem usados lenços, recomenda-se proteger a face junto à dobra do cotovelo ao tossir ou espirrar; - Indivíduos com síndrome gripal devem evitar entrar em contato com outras pessoas suscetíveis; - Indivíduos com síndrome gripal devem evitar aglomerações e ambientes fechados; - Manter os ambientes ventilados; - Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; - Indivíduos com suspeita ou confirmação de gripe devem ficar em repouso, utilizar alimentação balanceada e aumentar a ingestão de líquidos. 5. Cuidados em Creches e Classes de Pré-Escola - Encorajar cuidadores e crianças a lavar regularmente as mãos e os brinquedos com água e sabonete/sabão; - Encorajar os cuidadores a lavar as mãos após contato com secreções nasais e orais das crianças, principalmente quando a criança está com suspeita de síndrome gripal; - Os cuidadores devem observar se há criança com tosse, febre e dor de garganta providenciando, junto aos pais, o afastamento da mesma; - Evitar o contato da criança doente com as demais. Recomenda-se que a criança doente fique em casa durante 14 dias, a fim de evitar a transmissão da doença, devendo retornar à escola após a liberação médica; - Orientar os cuidadores e responsáveis pela Instiuição que notifiquem a respectiva Secretaria de Saúde Municipal caso observem um aumento do número de crianças doentes com síndrome gripal ou com infrequência pela mesma causa. 6. Providências na escola
  • 11. - Prover lixeira, preferencialmente, com acionamento por pedal, para o descarte de lenços e lixo; - Prover, sempre que possível, dispensadores com preparações alcoólicas para as mãos (sob as formas gel ou solução) e estimular a higienização das mãos após contato com secreções respiratórias (alunos maiores); - Prover, sempre que possível, condições para higienização simples das mãos: lavatório/pia com dispensador de sabonete líquido, suporte para papel toalha, papel toalha, lixeira com tampa e abertura sem contato manual; - Manter os ambientes ventilados; - Realizar a limpeza e desinfecção das superfícies das salas de aula e demais espaços da escola (classes, cadeiras, mesas, etc.); - Aparelhos e equipamentos de educação física também devem ser higienizados após o uso. 7. Medidas a serem implementadas no transporte de alunos - Melhorar a ventilação do veículo para aumentar a troca de ar durante o transporte. - As superfícies internas do veículo devem ser limpas e desinfetadas após a realização do transporte de doentes ou suspeitos, se for o caso. A desinfecção pode ser feita com álcool a 70%, hipoclorito de sódio a 1% ou outro desinfetante indicado para este fim. 8. Limpeza e desinfecção Sabe-se que o vírus da influenza é inativado pelo álcool a 70% e pelo cloro. Portanto, preconiza-se a limpeza das superfícies, com detergente neutro seguida da desinfecção com uma destas soluções desinfetantes.
  • 12. 9. Surto de síndrome gripal Será definido como surto de síndrome gripal a ocorrência de, pelo menos, 3 (três) casos de síndrome gripal (SG) em ambientes fechados/restritos, com intervalo de até cinco dias entre as datas de início de sintomas. Considerando que devem ser adotadas, pela Vigilância em Saúde local, medidas de controle para reduzir o risco de transmissão na população quando da ocorrência de surtos em escolas e creches, os serviços de saúde municipais devem ser contatados imediatamente. Tais medidas, caso a caso, podem incluir a suspensão temporária de atividades. Quando esta ação for indicada a Vigilância deverá considerar: - As características do surto (número de pessoas afetadas, características dos ambientes, existência de pessoas com fatores de risco); - Garantir o sigilo da identidade dos casos confirmados e evitar condutas discriminatórias dos mesmos; - A análise do tempo de duração da suspensão temporária das atividades deve considerar, além de outros aspectos, as características da doença (apresentação clínica, transmissibilidade a partir da data de início dos sintomas: adultos até o 7º dia e crianças até o 14º dia, etc.); - Devem ser reforçadas as orientações sobre as medidas de prevenção não farmacológicas.
  • 13. ANEXO Caso suspeito de gripe: Indivíduo que apresentar doença aguda de início súbito, com febre acompanhada de tosse ou dor de garganta, na ausência de outros diagnósticos, podendo ou não estar acompanhada de outros sinais e sintomas como cefaléia (dor de cabeça), mialgia (dor nos músculos), artralgia (dor nas articulações) ou dispnéia (falta de ar). Definição de caso de doença respiratória aguda grave : Indivíduo de qualquer idade com doença respiratória aguda caracterizada por febre superior a 38ºC, tosse e dispnéia, acompanhada ou não de dor de garganta ou manifestações gastrointestinais. Sinais e sintomas que devem ser observados: Aumento da freqüência respiratória (mais de 25 movimentos respiratórios por minuto - rpm) Hipotensão em relação a pressão arterial habitual do paciente Em crianças além dos itens acima, observar também: batimentos de asa de nariz, cianose (cor arroxeada), tiragem intercostal (retração dos músculos entre as costelas ao respirar), desidratação e inapetência (falta de apetite). O quadro clínico pode ou não ser acompanhado de alterações laboratoriais e radiológicas. Alerta: deve ser dada atenção especial a essas alterações quando ocorrerem em pacientes que apresentem fatores de risco para a complicação por influenza, tais como: idade inferior a 02 ou superior a 60 anos; imunodepressão (por exemplo, pacientes com câncer, em tratamento para aids ou em uso regular de medicação imunossupressora); condições crônicas (por exemplo, diabetes mellitus); doenças crônicas do coração, pulmões e rins; gestação.