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ÍNDICE
1 – INTRODUÇÃO
2 – FUNÇÕES LÓGICAS/INTRODUÇÃO A LINGUAGEM LADDER
2.1 – Função E ou AND
2.2 – Função OU ou OR
2.3 – Função NÃO ou NOT
2.4 – Funções Derivadas
2.4.1 – Função NÃO E ou NAND/Função NÃO OU ou NOR
2.5 – Funções Combinacionais
2.5.1 – Função OU EXCLUSIVO ou EXOR
2.5.2 – Função COINCIDÊNCIA ou NÃO OU EXCLUSIVO ou EXNOR
3 – CIRCUITOS COMBINACIONAIS
3.1 –Expressões Booleanas Obtidas de Circuitos Lógicos
3.2 – Circuitos Lógicos Obtidos de Expressões Booleanas
3.3 – Tabela da Verdade Obtida de Expressões Booleanas e Circuitos Lógicos
3.4 – Expressões Booleanas e Circuitos Lógicos Obtidos a Partir de Tabelas da Verdade
3.4.1 – Soma de Produtos
3.5 – Simplificação de Circuitos Combinacionais Através do Diagrama de Vietch
3.5.1 – Diagrama para Duas Variáveis
3.5.2 – Diagrama para Três Variáveis
3.5.3 – Diagrama para Quatro variáveis
3.6 – Projetos de Circuitos Combinacionais
4 – CIRCUITOS DE COMANDO ELÉTRICO
4.1 – Introdução
4.2 – Dispositivos de comando dos Circuitos
4.3 – Dispositivos de Proteção
4.4 – Funcionamento Básico de um Dispositivo Eletromagnétic
4.4.1 – Contactores e Chaves Magnéticas
4.4.2 – Identificação dos Bornes dos Contactores
4.4.3 – Identificação dos Bornes do Relé Térmico
4.5 – Circuitos com Comandos Elétricos
4.5.1 – Comando dos Contactores
4.5.2 – Intertravamento de Contactores
4.6 – Dispositivos de Desligamento e Acionamento de Motores
4.6.1 – Chave de Partida Direta
4.6.2 – Chave de Partida Direta com reversão do Sentido de Rot
4.6.3 – Chave de Partida Triãngulo/Estrêla
5 – BIBLIOGRAFIA
2
FUNÇÕES LÓGICAS/INTRODUÇÃO A LINGUAGEM LADDER
Função NÃO E ou NAND/Função NÃO OU ou NOR
Função OU EXCLUSIVO ou EXOR
Função COINCIDÊNCIA ou NÃO OU EXCLUSIVO ou EXNOR
CIRCUITOS COMBINACIONAIS
Expressões Booleanas Obtidas de Circuitos Lógicos
Circuitos Lógicos Obtidos de Expressões Booleanas
Tabela da Verdade Obtida de Expressões Booleanas e Circuitos Lógicos
Expressões Booleanas e Circuitos Lógicos Obtidos a Partir de Tabelas da Verdade
Simplificação de Circuitos Combinacionais Através do Diagrama de Vietch-Karnaugh
Diagrama para Duas Variáveis
Diagrama para Três Variáveis
Diagrama para Quatro variáveis
Projetos de Circuitos Combinacionais
CIRCUITOS DE COMANDO ELÉTRICO
Dispositivos de comando dos Circuitos
Funcionamento Básico de um Dispositivo Eletromagnético
Contactores e Chaves Magnéticas
Identificação dos Bornes dos Contactores
Identificação dos Bornes do Relé Térmico
Circuitos com Comandos Elétricos
dos Contactores
Intertravamento de Contactores
Dispositivos de Desligamento e Acionamento de Motores
Chave de Partida Direta
Chave de Partida Direta com reversão do Sentido de Rotação
Chave de Partida Triãngulo/Estrêla
Automação I
Expressões Booleanas e Circuitos Lógicos Obtidos a Partir de Tabelas da Verdade
Karnaugh
1 – INTRODUÇÃO
Definição
Automação industrial pode ser definida como a tecnologia que se ocupa da utilização de sistemas mecânicos,
eletroeletrônicos e computacionais na operação e controle da produção. Inclui a idéia de usar potência elétrica
ou mecânica para acionar algum tipo de máquina, adicionando à máquina algum tipo de inteligência para ela
executar a tarefa de modo eficiente, s
Vantagem da máquina sobre o homem
- Não reclama
- Não faz greve
- Não pede aumento de salário
- Não tira férias
- Trabalha no escuro, etc
Desvantagem da máquina
- Capacidade limitada de tomar decisões
- Precisa de programação para operar
- Requer ajustes periódicos
- Requer manutenção periódica
- Consome energia
- Custo de propriedades
Automação e mão de obra
- Automação reduz mão de obra, mas ainda é necessário operador
- Automação cria alguma outra atividade
- Em vez de fazer a tarefa diretamente, o operador monitora a máquina que faz automaticamente a tarefa.
- Altera habilidades e exigências do operador
Quando se faz necessário automatizar o processo
- Quando a atividade profissional apresenta risco aos operadores
- Quando se necessita aumentar a produção
- Quando se necessita reduzir os gastos, mesmo que a médio e longo prazo
- Quando a atividade exige raciocínio numérico, etc.
Classificação da automação industrial
É possível classificar as diferentes formas de automação
automação fixa, a automação programável e a automação flexível
A automação fixa está baseada numa linha de produção especialmente projetada para a fabricação de um
produto específico e determinado.
equipamento é projetado adequadamente para produzir altas quantidades de um único produto ou uma única
peça em forma rápida e eficiente, isto é para ter uma alta taxa de produção. Um exe
encontrado nas indústrias de automóvel. O equipamento é, em geral, de custo elevado, devido a alta eficiência e
produtividade. Porém devido à alta taxa de produção, o custo fixo é dividido numa grande quantidade de
unidades fabricadas. Assim os custos unitários resultantes são relativamente baixos se comparados com outros
métodos de produção. O risco que se enfrenta com a produção fixa é que, devido ao investimento inicial ser alto,
se o volume de vendas for menor do que o previ
conseqüentemente a taxa interna de retorno de investimento será menor. Outra dificuldade existente ao adotar
um sistema de automação fixa é que o equipamento é especialmente projetado para
peça específica, e se o ciclo de vida do produto acabar, por mudanças de projeto ou modelo, por exemplo, o
equipamento pode tornar obsoleto. Portanto a automação fixa não é adequada para produtos com ciclo de vida
breve ou para produções de baixo ou médio volume.
A automação programável está baseada num equipamento com capacidade para fabricar uma variedade de
produtos com características diferentes, segundo um programa de instruções previamente introduzido. Esse tipo
de automação é utilizado quando o volume de produção de cada produto é baixo, inclusive para produzir um
produto unitário especialmente encomendado, por exemplo. O equipamento de produção é projetado para ser
adaptável às diferentes características e configurações dos
conseguida mediante a operação do equipamento sob o controle de um programa de instruções preparado para
o produto em questão. Esse programa, freqüentemente, pode ser introduzido no sistema através de um teclad
numérico, por meio de um programa de computador, entre outras possibilidades. Assim, a operação do
3
Automação industrial pode ser definida como a tecnologia que se ocupa da utilização de sistemas mecânicos,
letroeletrônicos e computacionais na operação e controle da produção. Inclui a idéia de usar potência elétrica
ou mecânica para acionar algum tipo de máquina, adicionando à máquina algum tipo de inteligência para ela
executar a tarefa de modo eficiente, seguro e econômico, sem ou com a mínima interferência do homem.
Vantagem da máquina sobre o homem
Capacidade limitada de tomar decisões
Precisa de programação para operar
Automação reduz mão de obra, mas ainda é necessário operador
Automação cria alguma outra atividade
z de fazer a tarefa diretamente, o operador monitora a máquina que faz automaticamente a tarefa.
Altera habilidades e exigências do operador
Quando se faz necessário automatizar o processo
Quando a atividade profissional apresenta risco aos operadores
ndo se necessita aumentar a produção
Quando se necessita reduzir os gastos, mesmo que a médio e longo prazo
Quando a atividade exige raciocínio numérico, etc.
Classificação da automação industrial
É possível classificar as diferentes formas de automação industrial em três áreas não claramente delimitadas: a
automação fixa, a automação programável e a automação flexível.
está baseada numa linha de produção especialmente projetada para a fabricação de um
produto específico e determinado. É utilizada quando o volume de produção deve ser muito elevado, e o
equipamento é projetado adequadamente para produzir altas quantidades de um único produto ou uma única
peça em forma rápida e eficiente, isto é para ter uma alta taxa de produção. Um exemplo de automação fixa é
encontrado nas indústrias de automóvel. O equipamento é, em geral, de custo elevado, devido a alta eficiência e
produtividade. Porém devido à alta taxa de produção, o custo fixo é dividido numa grande quantidade de
cadas. Assim os custos unitários resultantes são relativamente baixos se comparados com outros
métodos de produção. O risco que se enfrenta com a produção fixa é que, devido ao investimento inicial ser alto,
se o volume de vendas for menor do que o previsto, então só custos unitários serão maiores do que o previsto, e
conseqüentemente a taxa interna de retorno de investimento será menor. Outra dificuldade existente ao adotar
um sistema de automação fixa é que o equipamento é especialmente projetado para produzir um produto ou
peça específica, e se o ciclo de vida do produto acabar, por mudanças de projeto ou modelo, por exemplo, o
equipamento pode tornar obsoleto. Portanto a automação fixa não é adequada para produtos com ciclo de vida
uções de baixo ou médio volume.
está baseada num equipamento com capacidade para fabricar uma variedade de
produtos com características diferentes, segundo um programa de instruções previamente introduzido. Esse tipo
é utilizado quando o volume de produção de cada produto é baixo, inclusive para produzir um
produto unitário especialmente encomendado, por exemplo. O equipamento de produção é projetado para ser
adaptável às diferentes características e configurações dos produtos fabricados. Essa adaptabilidade é
conseguida mediante a operação do equipamento sob o controle de um programa de instruções preparado para
o produto em questão. Esse programa, freqüentemente, pode ser introduzido no sistema através de um teclad
numérico, por meio de um programa de computador, entre outras possibilidades. Assim, a operação do
Automação I
Automação industrial pode ser definida como a tecnologia que se ocupa da utilização de sistemas mecânicos,
letroeletrônicos e computacionais na operação e controle da produção. Inclui a idéia de usar potência elétrica
ou mecânica para acionar algum tipo de máquina, adicionando à máquina algum tipo de inteligência para ela
eguro e econômico, sem ou com a mínima interferência do homem.
z de fazer a tarefa diretamente, o operador monitora a máquina que faz automaticamente a tarefa.
industrial em três áreas não claramente delimitadas: a
está baseada numa linha de produção especialmente projetada para a fabricação de um
É utilizada quando o volume de produção deve ser muito elevado, e o
equipamento é projetado adequadamente para produzir altas quantidades de um único produto ou uma única
mplo de automação fixa é
encontrado nas indústrias de automóvel. O equipamento é, em geral, de custo elevado, devido a alta eficiência e
produtividade. Porém devido à alta taxa de produção, o custo fixo é dividido numa grande quantidade de
cadas. Assim os custos unitários resultantes são relativamente baixos se comparados com outros
métodos de produção. O risco que se enfrenta com a produção fixa é que, devido ao investimento inicial ser alto,
sto, então só custos unitários serão maiores do que o previsto, e
conseqüentemente a taxa interna de retorno de investimento será menor. Outra dificuldade existente ao adotar
produzir um produto ou
peça específica, e se o ciclo de vida do produto acabar, por mudanças de projeto ou modelo, por exemplo, o
equipamento pode tornar obsoleto. Portanto a automação fixa não é adequada para produtos com ciclo de vida
está baseada num equipamento com capacidade para fabricar uma variedade de
produtos com características diferentes, segundo um programa de instruções previamente introduzido. Esse tipo
é utilizado quando o volume de produção de cada produto é baixo, inclusive para produzir um
produto unitário especialmente encomendado, por exemplo. O equipamento de produção é projetado para ser
produtos fabricados. Essa adaptabilidade é
conseguida mediante a operação do equipamento sob o controle de um programa de instruções preparado para
o produto em questão. Esse programa, freqüentemente, pode ser introduzido no sistema através de um teclado
numérico, por meio de um programa de computador, entre outras possibilidades. Assim, a operação do
equipamento operatriz sempre dependerá das instruções indicadas por esse programa de controle. Em termos
de economia, o custo do equipamento pode ser dil
tenham diferentes configurações ou, em alguns casos, sejam completamente diferentes. Devido às
características de programação e adaptabilidade, vários produtos diferentes podem ser fabricados em pequenos
lotes ou inclusive em forma unitária.
A terceira classe de automação industrial é a automação
compromissos entre a automação fixa e a programável e, em geral, parece ser mais indicada para um volume
médio de produção. Os sistemas de produção baseados na automação flexível têm algumas características da
automação fixa e outras da automação programável. Assim, por exemplo, um sistema de manufatura flexível
pode ser projetado para produzir uma única peça
outras variações, certamente limitadas.
Uma das características que distinguem a automação programável da automação flexível (embora esta distinção
nem sempre possa ser estabelecida nos cas
produtos são fabricados em lotes. Quando a fabricação de um lote é completada, o equipamento é reprogramado
para processar o próximo lote. Nos sistemas de produção baseados na automação flexíve
podem ser fabricados ao mesmo tempo no mesmo sistema de fabricação: é só programar o computador central
para desviar as diferentes peças e materiais para as estações de trabalho adequadas. Essa característica
permite um nível de versatilidade que nem sempre é possível encontrar na automação programável, tal como foi
definida aqui.
2 - FUNÇÕES LÓGICAS / INTRODUÇÃO À LINGUAGEM LADDER
Neste momento pretendemos revisar as principais funções lógicas, bem como introduzir os conceitos in
linguagem ladder, a primeira linguagem destinada especificamente à programação de CLPs. Por ser uma
linguagem gráfica baseada em símbolos semelhantes aos encontrados nos esquemas elétricos (contatos e
bobinas), as possíveis diferenças existentes
instruções, são facilmente assimiladas pelos usuários, como exemplificados abaixo.
CONTATO NA
O nome Ladder deve-se à representação da linguagem se parecer com uma escada (ladder em inglês), na qual
duas barras verticais paralelas são interligadas pela Lógica de Controle formando os degraus (rung) da escada.
Portanto, a cada Lógica de Controle existente no Programa de Aplicação dá
composta por Colunas e Linhas, conforme apresentado abaixo:
Linha 1
Rung 1 1 1
Linha 2
Linha 1
2
Rung 2
Coluna
1
4
equipamento operatriz sempre dependerá das instruções indicadas por esse programa de controle. Em termos
de economia, o custo do equipamento pode ser diluído num grande número de produtos, mesmo que estes
tenham diferentes configurações ou, em alguns casos, sejam completamente diferentes. Devido às
características de programação e adaptabilidade, vários produtos diferentes podem ser fabricados em pequenos
A terceira classe de automação industrial é a automação flexível, que pode ser entendida como uma solução de
compromissos entre a automação fixa e a programável e, em geral, parece ser mais indicada para um volume
dio de produção. Os sistemas de produção baseados na automação flexível têm algumas características da
automação fixa e outras da automação programável. Assim, por exemplo, um sistema de manufatura flexível
pode ser projetado para produzir uma única peça, mas com dimensões diferentes, ou diferentes materiais, entre
outras variações, certamente limitadas.
Uma das características que distinguem a automação programável da automação flexível (embora esta distinção
nem sempre possa ser estabelecida nos casos práticos), é que, nos sistemas que utilizam à primeira, os
produtos são fabricados em lotes. Quando a fabricação de um lote é completada, o equipamento é reprogramado
para processar o próximo lote. Nos sistemas de produção baseados na automação flexíve
podem ser fabricados ao mesmo tempo no mesmo sistema de fabricação: é só programar o computador central
para desviar as diferentes peças e materiais para as estações de trabalho adequadas. Essa característica
satilidade que nem sempre é possível encontrar na automação programável, tal como foi
FUNÇÕES LÓGICAS / INTRODUÇÃO À LINGUAGEM LADDER
Neste momento pretendemos revisar as principais funções lógicas, bem como introduzir os conceitos in
linguagem ladder, a primeira linguagem destinada especificamente à programação de CLPs. Por ser uma
linguagem gráfica baseada em símbolos semelhantes aos encontrados nos esquemas elétricos (contatos e
bobinas), as possíveis diferenças existentes entre os fabricantes de CLPs, quanto à representação das
instruções, são facilmente assimiladas pelos usuários, como exemplificados abaixo.
CONTATO NF CONTATO NA
se à representação da linguagem se parecer com uma escada (ladder em inglês), na qual
duas barras verticais paralelas são interligadas pela Lógica de Controle formando os degraus (rung) da escada.
ontrole existente no Programa de Aplicação dá-se o nome de rung, a qual é
composta por Colunas e Linhas, conforme apresentado abaixo:
Coluna Coluna
2
Coluna
3
Coluna
Saída
Automação I
equipamento operatriz sempre dependerá das instruções indicadas por esse programa de controle. Em termos
uído num grande número de produtos, mesmo que estes
tenham diferentes configurações ou, em alguns casos, sejam completamente diferentes. Devido às
características de programação e adaptabilidade, vários produtos diferentes podem ser fabricados em pequenos
, que pode ser entendida como uma solução de
compromissos entre a automação fixa e a programável e, em geral, parece ser mais indicada para um volume
dio de produção. Os sistemas de produção baseados na automação flexível têm algumas características da
automação fixa e outras da automação programável. Assim, por exemplo, um sistema de manufatura flexível
, mas com dimensões diferentes, ou diferentes materiais, entre
Uma das características que distinguem a automação programável da automação flexível (embora esta distinção
os práticos), é que, nos sistemas que utilizam à primeira, os
produtos são fabricados em lotes. Quando a fabricação de um lote é completada, o equipamento é reprogramado
para processar o próximo lote. Nos sistemas de produção baseados na automação flexível, deferentes produtos
podem ser fabricados ao mesmo tempo no mesmo sistema de fabricação: é só programar o computador central
para desviar as diferentes peças e materiais para as estações de trabalho adequadas. Essa característica
satilidade que nem sempre é possível encontrar na automação programável, tal como foi
Neste momento pretendemos revisar as principais funções lógicas, bem como introduzir os conceitos iniciais da
linguagem ladder, a primeira linguagem destinada especificamente à programação de CLPs. Por ser uma
linguagem gráfica baseada em símbolos semelhantes aos encontrados nos esquemas elétricos (contatos e
entre os fabricantes de CLPs, quanto à representação das
CONTATO NF
se à representação da linguagem se parecer com uma escada (ladder em inglês), na qual
duas barras verticais paralelas são interligadas pela Lógica de Controle formando os degraus (rung) da escada.
se o nome de rung, a qual é
Coluna
Saída
A quantidade de Colunas e Linhas, ou Elementos e Associações, que cada rung pode ter é determinada pelo
fabricante do PLC, podendo variar conforme a CPU utilizada. Em geral, este limite não apresenta uma
preocupação ao usuário durante o desenvolvimento do Programa de Aplicação, pois os softwares de
Programação indicam se tal quantidade foi ultrapassada, por meio de erro durante a compilação do Programa de
Aplicação.
2.1- FUNÇÃO E ou AND
É aquela que assume valor “0” quando uma ou mais variáveis forem iguais a “0” e só assume valor “1” quando
todas as variáveis forem iguais a “1”. Podemos dizer que a função em questão executa a operação de
multiplicação. A expressão algébrica que representa a função é: S
forma: S = A e B.
O circuito abaixo representa a função de forma análoga:
Podemos agora construir uma tabela de estados possíveis das chaves com a respectiva situação da lâmpada, e
esse processo chamaremos de TABELA DA VERDADE.
Os símbolos que representam as funções lógicas são chamados de PORTAS e o caso acima é referente a
PORTA E de duas entradas que executa a tabela da verdade da função E.
Podemos estruturar portas com mais de duas variáveis de entrada, através de combinações feitas pelas próprias
portas de duas entradas. Veja o exemplo abaixo:
S = (A.B).C
5
A quantidade de Colunas e Linhas, ou Elementos e Associações, que cada rung pode ter é determinada pelo
fabricante do PLC, podendo variar conforme a CPU utilizada. Em geral, este limite não apresenta uma
preocupação ao usuário durante o desenvolvimento do Programa de Aplicação, pois os softwares de
Programação indicam se tal quantidade foi ultrapassada, por meio de erro durante a compilação do Programa de
sume valor “0” quando uma ou mais variáveis forem iguais a “0” e só assume valor “1” quando
todas as variáveis forem iguais a “1”. Podemos dizer que a função em questão executa a operação de
multiplicação. A expressão algébrica que representa a função é: S = A . B ou AB (para duas variáveis), lida da
O circuito abaixo representa a função de forma análoga:
Podemos agora construir uma tabela de estados possíveis das chaves com a respectiva situação da lâmpada, e
emos de TABELA DA VERDADE.
A B S
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
Os símbolos que representam as funções lógicas são chamados de PORTAS e o caso acima é referente a
duas entradas que executa a tabela da verdade da função E.
struturar portas com mais de duas variáveis de entrada, através de combinações feitas pelas próprias
portas de duas entradas. Veja o exemplo abaixo:
Automação I
A quantidade de Colunas e Linhas, ou Elementos e Associações, que cada rung pode ter é determinada pelo
fabricante do PLC, podendo variar conforme a CPU utilizada. Em geral, este limite não apresenta uma
preocupação ao usuário durante o desenvolvimento do Programa de Aplicação, pois os softwares de
Programação indicam se tal quantidade foi ultrapassada, por meio de erro durante a compilação do Programa de
sume valor “0” quando uma ou mais variáveis forem iguais a “0” e só assume valor “1” quando
todas as variáveis forem iguais a “1”. Podemos dizer que a função em questão executa a operação de
B ou AB (para duas variáveis), lida da
Podemos agora construir uma tabela de estados possíveis das chaves com a respectiva situação da lâmpada, e
Os símbolos que representam as funções lógicas são chamados de PORTAS e o caso acima é referente a
struturar portas com mais de duas variáveis de entrada, através de combinações feitas pelas próprias
A tabela da verdade é assim distribuída:
A combinação de portas acima é representada por uma única porta de três variáveis de entrada, como na figura
abaixo. É importante salientar, que também podemos representar portas com "n" variáveis de entrada.
Função AND em Linguagem ladder:
EXERCÍCIOS
01) Desenhar a tabela da verdade e escrever a expressão algébrica de uma porta E de quatro
entradas:
02) Complete a tabela da verdade onde A,B, e C representam as entradas de uma
A
1
0
1
2.2 FUNÇÃO OU ou OR
É a função que assume o valor “1” quando uma ou mais variáveis forem iguais a “1” e só assume o valor “0”
quando todas as variáveis forem iguais a “0”.
Sua representação algébrica fica da seguinte forma:
S = A+B (para duas variáveis) e lê
6
A tabela da verdade é assim distribuída:
A B C S
0 0 0 0
0 0 1 0
0 1 0 0
0 1 1 0
1 0 0 0
1 0 1 0
1 1 0 0
1 1 1 1
A combinação de portas acima é representada por uma única porta de três variáveis de entrada, como na figura
abaixo. É importante salientar, que também podemos representar portas com "n" variáveis de entrada.
Função AND em Linguagem ladder:
Desenhar a tabela da verdade e escrever a expressão algébrica de uma porta E de quatro
Complete a tabela da verdade onde A,B, e C representam as entradas de uma
A B C S
1 1 1
0 0 1
1 1 1
1 1 0
É a função que assume o valor “1” quando uma ou mais variáveis forem iguais a “1” e só assume o valor “0”
quando todas as variáveis forem iguais a “0”.
ca fica da seguinte forma:
S = A+B (para duas variáveis) e lê-se: S = A ou B
Automação I
A combinação de portas acima é representada por uma única porta de três variáveis de entrada, como na figura
abaixo. É importante salientar, que também podemos representar portas com "n" variáveis de entrada.
Desenhar a tabela da verdade e escrever a expressão algébrica de uma porta E de quatro
Complete a tabela da verdade onde A,B, e C representam as entradas de uma porta E:
É a função que assume o valor “1” quando uma ou mais variáveis forem iguais a “1” e só assume o valor “0”
Vejamos o esquema elétrico abaixo que representa a função OU:
Para que a lâmpada fique acesa basta uma das chaves estarem fechada (1), e a situação de lâmpada apagada
(0) só ocorrerá quando as duas chaves estiverem abertas (0).
Logo podemos montar a tabela da verdade :
A porta que executa a função é a PORTA OU e seu símbolo é assim representado:
Da mesma forma que a porta AND, pod
Para três variáveis a tabela da verdade é estruturada da seguinte forma:
7
Vejamos o esquema elétrico abaixo que representa a função OU:
Para que a lâmpada fique acesa basta uma das chaves estarem fechada (1), e a situação de lâmpada apagada
orrerá quando as duas chaves estiverem abertas (0).
Logo podemos montar a tabela da verdade :
A B S
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
A porta que executa a função é a PORTA OU e seu símbolo é assim representado:
Da mesma forma que a porta AND, podemos representar portas OU com mais de duas variáveis de entrada.
Para três variáveis a tabela da verdade é estruturada da seguinte forma:
A B C S
0 0 0 0
0 0 1 1
0 1 0 1
0 1 1 1
1 0 0 1
1 0 1 1
1 1 0 1
1 1 1 1
Automação I
Para que a lâmpada fique acesa basta uma das chaves estarem fechada (1), e a situação de lâmpada apagada
emos representar portas OU com mais de duas variáveis de entrada.
Função OR em Linguagem ladder:
EXERCÍCIOS
01) Descreva o trem de pulso de saída da porta abaixo, a partir da forma de onda de entrada:
02) Desenhe um circuito que executa a função OU de quatro variáveis, a partir de portas OU com du
variáveis de entrada.
2.3 - FUNÇÃO NÃO ou NOT
É também chamada de função complemento, pois o seu resultado será sempre o número que falta para se
chegar ao último algarismo do grupo de algarismos do sistema numérico em questão. Sendo o sistema bin
constituído de apenas dois algarismos, podemos dizer que o resultado é o inverso da variável, quando igual a
“0”assume o valor “1” e quando igual a “1” assume o valor “0”, surgindo então outra denominação que é a de
função inversora.
É representada algebricamente da seguinte forma:
S = A ou S = A' e lê-se: “A” BARRADO ou NÃO “A”.
O circuito a seguir funciona de forma análoga a função NÃO:
Quando a chave está aberta (0) a lâmpada está acesa (1) e quando a chave está fe
apagada (0).
8
unção OR em Linguagem ladder:
Descreva o trem de pulso de saída da porta abaixo, a partir da forma de onda de entrada:
) Desenhe um circuito que executa a função OU de quatro variáveis, a partir de portas OU com du
É também chamada de função complemento, pois o seu resultado será sempre o número que falta para se
chegar ao último algarismo do grupo de algarismos do sistema numérico em questão. Sendo o sistema bin
constituído de apenas dois algarismos, podemos dizer que o resultado é o inverso da variável, quando igual a
“0”assume o valor “1” e quando igual a “1” assume o valor “0”, surgindo então outra denominação que é a de
algebricamente da seguinte forma:
se: “A” BARRADO ou NÃO “A”.
funciona de forma análoga a função NÃO:
Quando a chave está aberta (0) a lâmpada está acesa (1) e quando a chave está fechada (1) a lâmpada esta
Automação I
Descreva o trem de pulso de saída da porta abaixo, a partir da forma de onda de entrada:
) Desenhe um circuito que executa a função OU de quatro variáveis, a partir de portas OU com duas
É também chamada de função complemento, pois o seu resultado será sempre o número que falta para se
chegar ao último algarismo do grupo de algarismos do sistema numérico em questão. Sendo o sistema binário
constituído de apenas dois algarismos, podemos dizer que o resultado é o inverso da variável, quando igual a
“0”assume o valor “1” e quando igual a “1” assume o valor “0”, surgindo então outra denominação que é a de
chada (1) a lâmpada esta
A tabela da verdade da função é expressa da seguinte forma:
O bloco lógico que executa a função é chamado de PORTA NÃO ou, mais conhecido, PORTA INVERSORA e
sua simbologia é assim representada:
Função NOT em Linguagem ladder:
EXERCÍCIOS
01) Dado o circuito abaixo, qual o nível lógico da saída “S”:
02) Ainda para o circuito acima, escreva sua expressão algébrica sendo a entrada igual a “B” e a s
retirada no segundo inversor:
03) Desenhe:
a) Uma porta OU a partir de uma porta AND associada a portas INVERSORAS e
b) Uma porta AND a partir de uma porta OU associada a portas INVERSORAS.
2.4 - FUNÇÕES DERIVADAS
2.4.1– FUNÇÃO NÃO E ou NAND/FUNÇ
É o complemento (inverso) da função E, e é representada algebricamente como:
S = AB (para duas variáveis) e lê
O circuito abaixo demonstra o equivalente elétrico da fu
9
A tabela da verdade da função é expressa da seguinte forma:
A
A
0 1
1 0
O bloco lógico que executa a função é chamado de PORTA NÃO ou, mais conhecido, PORTA INVERSORA e
é assim representada:
Função NOT em Linguagem ladder:
) Dado o circuito abaixo, qual o nível lógico da saída “S”:
) Ainda para o circuito acima, escreva sua expressão algébrica sendo a entrada igual a “B” e a s
Uma porta OU a partir de uma porta AND associada a portas INVERSORAS e
b) Uma porta AND a partir de uma porta OU associada a portas INVERSORAS.
/FUNÇÃO NÃO OU ou NOR
É o complemento (inverso) da função E, e é representada algebricamente como:
(para duas variáveis) e lê-se: S = A e B barrados.
O circuito abaixo demonstra o equivalente elétrico da função:
Automação I
O bloco lógico que executa a função é chamado de PORTA NÃO ou, mais conhecido, PORTA INVERSORA e
) Ainda para o circuito acima, escreva sua expressão algébrica sendo a entrada igual a “B” e a saída
A lâmpada só ficará apagada (0) quando as duas chaves estiverem fechadas (1).
A tabela da verdade da expressão acima é a seguinte:
A porta que executa a função é a PORTA NAND e esta poderá ter duas ou mais variáveis de entrada. Sua
simbologia é a seguinte:
Função NAND em Linguagem ladder:
É o complemento (inverso) da função OU, e é representada algebricamente como:
S = BA + (para duas variáveis) e lê
Observe abaixo o circuito análogo à função OU:
Para que a lâmpada fique apagada (0) basta que uma das chaves esteja fechada
A tabela da verdade é assim expressa:
A B
10
A lâmpada só ficará apagada (0) quando as duas chaves estiverem fechadas (1).
A tabela da verdade da expressão acima é a seguinte:
A B S
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0
a PORTA NAND e esta poderá ter duas ou mais variáveis de entrada. Sua
Função NAND em Linguagem ladder:
OU
unção OU, e é representada algebricamente como:
(para duas variáveis) e lê-se: S = A ou B barrados.
Observe abaixo o circuito análogo à função OU:
Para que a lâmpada fique apagada (0) basta que uma das chaves esteja fechada (1).
A tabela da verdade é assim expressa:
A B S
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 0
Automação I
a PORTA NAND e esta poderá ter duas ou mais variáveis de entrada. Sua
A porta que representa a função é a PORTA NOR e esta poderá também ter duas ou mais variáveis de entrada.
Sua simbologia é a seguinte:
Função NOR em Linguagem ladder:
EXERCÍCIO
01) Qual a porta lógica que representa a tabela da verdade abaixo?
A B C
1 1 1
0 0 1
0 0 0
1 0 1
0 1 0
2.5- FUNÇÕES COMBINACIONAIS
2.5.1– FUNÇÃO “OU EXCLUSIVO” ou EXOR
É aquela que assume o valor “1” na saída, quando as duas variáveis de entrada forem diferentes entre si, ou
seja, uma das entradas deve ser exclusiva.
Sua representação algébrica é a seguinte:
S = BA⊕ (S = BABA +
Observe o esquema elétrico abaixo que representa a função EXOR:
11
A porta que representa a função é a PORTA NOR e esta poderá também ter duas ou mais variáveis de entrada.
Função NOR em Linguagem ladder:
) Qual a porta lógica que representa a tabela da verdade abaixo?
S
0
1
1
1
1
FUNÇÕES COMBINACIONAIS
FUNÇÃO “OU EXCLUSIVO” ou EXOR
É aquela que assume o valor “1” na saída, quando as duas variáveis de entrada forem diferentes entre si, ou
seja, uma das entradas deve ser exclusiva.
Sua representação algébrica é a seguinte:
B ) e lê-se: S = A ou exclusivo B
Observe o esquema elétrico abaixo que representa a função EXOR:
Automação I
A porta que representa a função é a PORTA NOR e esta poderá também ter duas ou mais variáveis de entrada.
É aquela que assume o valor “1” na saída, quando as duas variáveis de entrada forem diferentes entre si, ou
Para que a lâmpada fique acesa (1), as chaves A e B devem estar em estados diferentes, fechado (1) e aberto
(0) ou aberto (0) e fechado (1), respectivamente.
A tabela da verdade é assim mostrada:
A porta que executa a função é a PORTA EXOR e sua simbologia é:
Função EXOR em Linguagem ladder:
2.5.2 - FUNÇÃO COINCIDÊNCIA ou NÃO OU EXCLUSIVO ou EXNOR
É aquela que assume o valor "1" na saída, quando houver uma coincidência nos valores das duas variáveis de
entrada. Podemos dizer que a sua expressão é o complemento da função EXOR, ou seja, S =
sua verdadeira representação algébrica é assim definida:
S = A B (S = ABBA +.
Abaixo, um circuito elétrico que pode representar a função EXNOR:
Para que a lâmpada fique acesa (1), as d
12
Para que a lâmpada fique acesa (1), as chaves A e B devem estar em estados diferentes, fechado (1) e aberto
o (0) e fechado (1), respectivamente.
A tabela da verdade é assim mostrada:
A B S
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
A porta que executa a função é a PORTA EXOR e sua simbologia é:
Função EXOR em Linguagem ladder:
NÇÃO COINCIDÊNCIA ou NÃO OU EXCLUSIVO ou EXNOR
É aquela que assume o valor "1" na saída, quando houver uma coincidência nos valores das duas variáveis de
entrada. Podemos dizer que a sua expressão é o complemento da função EXOR, ou seja, S =
sua verdadeira representação algébrica é assim definida:
AB) e lê-se: A coincidência B
Abaixo, um circuito elétrico que pode representar a função EXNOR:
Para que a lâmpada fique acesa (1), as duas chaves devem estar no mesmo estado, fechado (1) ou aberto (1).
Automação I
Para que a lâmpada fique acesa (1), as chaves A e B devem estar em estados diferentes, fechado (1) e aberto
É aquela que assume o valor "1" na saída, quando houver uma coincidência nos valores das duas variáveis de
entrada. Podemos dizer que a sua expressão é o complemento da função EXOR, ou seja, S = BA⊕ . Porém
uas chaves devem estar no mesmo estado, fechado (1) ou aberto (1).
Veja agora sua tabela da verdade:
A porta que executa a função é a PORTA EXNOR e sua simbologia é assim mostrada:
Função EXNOR em Linguagem ladder:
EXERCÍCIO
1) Explique porque o circuito a seguir
entrada.
3 - CIRCUITOS COMBINACIONAIS
Até aqui vimos expressões algébricas que descreviam circuitos
portas, a combinação de outras. A partir de agora, estudaremos circuitos complexos, com a combinação de duas
ou mais portas.
Para isso, inicialmente, devemos chamar as expressões algébricas de expressões boolean
as expressões podem ser submetidas ao modelo matemático de George Boole, também conhecido como
álgebra de Boole.
13
A B S
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 1
A porta que executa a função é a PORTA EXNOR e sua simbologia é assim mostrada:
adder:
xplique porque o circuito a seguir não pode representar uma única porta EXNOR de quatro variáveis de
CIRCUITOS COMBINACIONAIS
Até aqui vimos expressões algébricas que descreviam circuitos de uma única porta, apesar de ser algumas
portas, a combinação de outras. A partir de agora, estudaremos circuitos complexos, com a combinação de duas
Para isso, inicialmente, devemos chamar as expressões algébricas de expressões boolean
as expressões podem ser submetidas ao modelo matemático de George Boole, também conhecido como
Automação I
não pode representar uma única porta EXNOR de quatro variáveis de
de uma única porta, apesar de ser algumas
portas, a combinação de outras. A partir de agora, estudaremos circuitos complexos, com a combinação de duas
Para isso, inicialmente, devemos chamar as expressões algébricas de expressões booleanas, isto porque todas
as expressões podem ser submetidas ao modelo matemático de George Boole, também conhecido como
3.1 - EXPRESSÕES BOOLEANAS OBTIDAS DE CIRCUITOS LÓGICOS
Podemos escrever a expressão booleana que é executada por qua
qual a expressão que o circuito abaixo executa:
Vamos dividir o circuito em duas partes:
Na saída S1, teremos o produto A . B, pois o bloco número 1 é uma porta E, então a expressão de S1 será:
S1 = AB
Esta saída S1 é injetada em uma das entradas da porta OU pertencente ao bloco número 2 do circuito. Na outra
entrada da porta OU, está a variável "C", e a expressão da segunda parte do circuito será:
S = S1+ C.
Para sabermos a expressão final, basta su
S = (AB)+C
EXERCÍCIO
01) Escreva a expressão booleana dos circuitos abaixo:
a)
14
EXPRESSÕES BOOLEANAS OBTIDAS DE CIRCUITOS LÓGICOS
Podemos escrever a expressão booleana que é executada por qualquer circuito lógico. Vejamos, por exemplo,
qual a expressão que o circuito abaixo executa:
amos dividir o circuito em duas partes:
B, pois o bloco número 1 é uma porta E, então a expressão de S1 será:
Esta saída S1 é injetada em uma das entradas da porta OU pertencente ao bloco número 2 do circuito. Na outra
entrada da porta OU, está a variável "C", e a expressão da segunda parte do circuito será:
Para sabermos a expressão final, basta substituir a expressão S1 na expressão acima, ficando então:
Escreva a expressão booleana dos circuitos abaixo:
Automação I
lquer circuito lógico. Vejamos, por exemplo,
B, pois o bloco número 1 é uma porta E, então a expressão de S1 será:
Esta saída S1 é injetada em uma das entradas da porta OU pertencente ao bloco número 2 do circuito. Na outra
entrada da porta OU, está a variável "C", e a expressão da segunda parte do circuito será:
bstituir a expressão S1 na expressão acima, ficando então:
b)
3.2 - CIRCUITOS LÓGICOS OBTIDOS DE EXPRESSÕES BOOLEANAS
Podemos também desenhar um circ
expressão característica. Por exemplo, o circuito que executa a expressão S = A+B é uma porta OU e sua
representação será:
Para circuitos mais complexos devemos observar alguns pr
Faremos como na aritmética elementar, iniciaremos pelos parênteses, fazemos primeiramente as multiplicações
e após, as somas.
Dentro do primeiro parêntese, temos a soma booleana A+B, logo, o circuito que executa esse parêntese será a
porta OU.
Dentro do segundo parêntese, temos a soma booleana B+D, logo, o circuito que executa esse parêntese será
também a porta OU.
Até aqui teremos:
Agora, temos uma multiplicação booleana dos dois parênteses, juntamente com a variável "C", e o circuito que
executa esta multiplicação será uma porta E. Temos então:
O circuito completo será:
15
CIRCUITOS LÓGICOS OBTIDOS DE EXPRESSÕES BOOLEANAS
Podemos também desenhar um circuito lógico que execute uma expressão booleana qualquer, a partir de sua
expressão característica. Por exemplo, o circuito que executa a expressão S = A+B é uma porta OU e sua
Para circuitos mais complexos devemos observar alguns procedimentos, por exemplo:
S = (A+B) . C . (B+D)
Faremos como na aritmética elementar, iniciaremos pelos parênteses, fazemos primeiramente as multiplicações
e, temos a soma booleana A+B, logo, o circuito que executa esse parêntese será a
Dentro do segundo parêntese, temos a soma booleana B+D, logo, o circuito que executa esse parêntese será
multiplicação booleana dos dois parênteses, juntamente com a variável "C", e o circuito que
executa esta multiplicação será uma porta E. Temos então:
Automação I
uito lógico que execute uma expressão booleana qualquer, a partir de sua
expressão característica. Por exemplo, o circuito que executa a expressão S = A+B é uma porta OU e sua
Faremos como na aritmética elementar, iniciaremos pelos parênteses, fazemos primeiramente as multiplicações
e, temos a soma booleana A+B, logo, o circuito que executa esse parêntese será a
Dentro do segundo parêntese, temos a soma booleana B+D, logo, o circuito que executa esse parêntese será
multiplicação booleana dos dois parênteses, juntamente com a variável "C", e o circuito que
EXERCÍCIO
01) Desenhe o circuito que executa as seguintes expressões
a) S = ( )CBAABC .++
b) S = CDBA +.
3.3 - TABELA DA VERDADE OBTIDA DE EXPRESSÕES BOOLEANAS E CIRCUITOS LÓGICOS
Uma maneira de se fazer o estudo de um circuito lógico é a utilização da tabela da verdade, que, como vimos,
anteriormente, é um mapa onde se colocam todas as situações possíveis, de uma dada expressão booleana,
juntamente com o valor por esta assumida.
Para extrairmos a tabela da verdade de um circuito lógico, devemos primeiramente transforma
expressão booleana característica.
Para esclarecer este processo, tomemos, por exemplo, o circuito:
Sua expressão será:
S = BDAABC ++
Temos na expressão acima 4 variáveis : A; B; C e D, logo, teremos 2
O quadro de possibilidades ficará da seguinte forma:
A B C D
0 0 0 0
0 0 0 1
0 0 1 0
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 0 1
0 1 1 0
0 1 1 1
1 0 0 0
1 0 0 1
1 0 1 0
1 0 1 1
1 1 0 0
1 1 0 1
1 1 1 0
1 1 1 1
16
) Desenhe o circuito que executa as seguintes expressões booleanas:
TABELA DA VERDADE OBTIDA DE EXPRESSÕES BOOLEANAS E CIRCUITOS LÓGICOS
Uma maneira de se fazer o estudo de um circuito lógico é a utilização da tabela da verdade, que, como vimos,
nteriormente, é um mapa onde se colocam todas as situações possíveis, de uma dada expressão booleana,
juntamente com o valor por esta assumida.
Para extrairmos a tabela da verdade de um circuito lógico, devemos primeiramente transforma
Para esclarecer este processo, tomemos, por exemplo, o circuito:
Temos na expressão acima 4 variáveis : A; B; C e D, logo, teremos 2
4
possibilidades de combinações.
de possibilidades ficará da seguinte forma:
1º membro
ABC
2º membro
DA
3º membro
B
Resultado
final S
0 0 1
0 0 1
0 0 1
0 0 1
0 0 0
0 0 0
0 0 0
0 0 0
0 1 1
0 0 1
0 1 1
0 0 1
0 1 0
0 0 0
1 1 0
1 0 0
Automação I
TABELA DA VERDADE OBTIDA DE EXPRESSÕES BOOLEANAS E CIRCUITOS LÓGICOS
Uma maneira de se fazer o estudo de um circuito lógico é a utilização da tabela da verdade, que, como vimos,
nteriormente, é um mapa onde se colocam todas as situações possíveis, de uma dada expressão booleana,
Para extrairmos a tabela da verdade de um circuito lógico, devemos primeiramente transforma-lo na sua
possibilidades de combinações.
Resultado
final S
1
1
1
1
0
0
0
0
1
1
1
1
1
0
1
1
EXERCÍCIOS
01) Monte a tabela da verdade das expressões
a) S = BACBACBA ..... ++
b) S = ( )[ ] ([ CDCBA +++ ..
3.4 - EXPRESSÕES BOOLEANAS E CIRCUITOS
VERDADE
3.4.1- SOMA DE PRODUTOS
Considere a tabela da verdade abaixo:
ESTAD A B C S
0 0 0 0 0
1 0 0 1 1
2 0 1 0 0
3 0 1 1 0
4 1 0 0 0
5 1 0 1 0
6 1 1 0 0
7 1 1 1 1
Ela contém as variáveis A, B e C. Note que somente duas combinações de variáveis gerarão uma saída "1". No
estado 1, dizemos que uma entrada "não
que identifica esta situação é CBA ..
no estado 7 da tabela. Nesta situação teremos "A AND B A
combinações possíveis são, então, submetidas juntas a uma operação OR para formar a expressão booleana
completa da tabela da verdade. Logo:
S = CBACBA .... +
A expressão final é chamada forma de soma
MINTERMOS (∑ m).
Note que a expressão pode ser descrita através de portas lógicas com um padrão bastante familiar AND
17
) Monte a tabela da verdade das expressões booleanas abaixo:
CBACB ... +
)]B+
EXPRESSÕES BOOLEANAS E CIRCUITOS LÓGICOS OBTIDOS A PARTIR DE
Considere a tabela da verdade abaixo:
Ela contém as variáveis A, B e C. Note que somente duas combinações de variáveis gerarão uma saída "1". No
estado 1, dizemos que uma entrada "não A AND não B AND C" ira gerar uma saída "1". A expressão booleana
C . A outra combinação de variáveis que ira gerar uma saída "1" é mostrada
no estado 7 da tabela. Nesta situação teremos "A AND B AND C e sua expressão será ABC. Essas duas
combinações possíveis são, então, submetidas juntas a uma operação OR para formar a expressão booleana
completa da tabela da verdade. Logo:
A expressão final é chamada forma de soma-de-produtos de uma expressão booleana ou na forma de
Note que a expressão pode ser descrita através de portas lógicas com um padrão bastante familiar AND
Automação I
LÓGICOS OBTIDOS A PARTIR DE TABELAS DA
Ela contém as variáveis A, B e C. Note que somente duas combinações de variáveis gerarão uma saída "1". No
A AND não B AND C" ira gerar uma saída "1". A expressão booleana
. A outra combinação de variáveis que ira gerar uma saída "1" é mostrada
ND C e sua expressão será ABC. Essas duas
combinações possíveis são, então, submetidas juntas a uma operação OR para formar a expressão booleana
produtos de uma expressão booleana ou na forma de
Note que a expressão pode ser descrita através de portas lógicas com um padrão bastante familiar AND-OR:
EXERCÍCIO
01) Desenhe os circuitos lógicos, a partir das tabelas da verdad
a)
A B C S
0 0 0 1
0 0 1 0
0 1 0 1
0 1 1 0
1 0 0 0
1 0 1 1
1 1 0 0
1 1 1 1
b)
A B C D S
0 0 0 0 0
0 0 0 1 1
0 0 1 0 1
0 0 1 1 0
0 1 0 0 1
0 1 0 1 1
0 1 1 0 1
0 1 1 1 1
1 0 0 0 0
1 0 0 1 0
1 0 1 0 0
1 0 1 1 1
1 1 0 0 1
1 1 0 1 1
1 1 1 0 1
1 1 1 1 1
3.5 - SIMPLIFICAÇÃO DE CIRCUITOS COMBINACIONAIS ATRAVÉS DO DIAGRAMA DE VEITCH
KARNAUGH
Os diagramas de Veitch-Karnaugh permitem a simplificação de expressões características com duas, três, quatro
ou mais variáveis, sendo que para cada caso existe um tipo de diagrama mais apropriado.
Este modelo de simplificação trabalha com padrão de função
muito adotaremos o padrão AND-OR
3.5.1 - DIAGRAMA PARA DUAS VARIÁVEIS
Vejamos inicialmente as possibilidades que duas variáveis podem fornecer:
18
) Desenhe os circuitos lógicos, a partir das tabelas da verdade abaixo.
SIMPLIFICAÇÃO DE CIRCUITOS COMBINACIONAIS ATRAVÉS DO DIAGRAMA DE VEITCH
Karnaugh permitem a simplificação de expressões características com duas, três, quatro
ou mais variáveis, sendo que para cada caso existe um tipo de diagrama mais apropriado.
Este modelo de simplificação trabalha com padrão de função AND-OR ou OR-AND. Para não complicarmos
OR.
DIAGRAMA PARA DUAS VARIÁVEIS
Vejamos inicialmente as possibilidades que duas variáveis podem fornecer:
ESTADO A B
0 0 0
1 0 1
2 1 0
3 1 1
Automação I
SIMPLIFICAÇÃO DE CIRCUITOS COMBINACIONAIS ATRAVÉS DO DIAGRAMA DE VEITCH-
Karnaugh permitem a simplificação de expressões características com duas, três, quatro
ou mais variáveis, sendo que para cada caso existe um tipo de diagrama mais apropriado.
AND. Para não complicarmos
Estes estados deverão ser distribuídos racionalmente nas quadrículas do modelo geométrico de Veitch
Karnaugh.
Substituindo por seus valores lógicos, temos:
Através dos conceitos de transformação em MINTERMOS, podemos ainda substituir os valores por expressões.
Devemos ter consciência de que chegaríamos ao mesmo objetivo com MAXTERMOS, porém para este assunto
todas as transformações estarão baseadas em MINTERMOS.
Logo:
Veja na figura a seguir, que para cada dupla de quadrículas possuímos uma variável em comum.
Após todas as observações, notamos que cada linha da tabela da verdade possui sua região própria no
diagrama e essas regiões são, portanto, os locais onde devem ser colocados os valores de saída (S) que a
expressão assume nas diferentes possibilidades.
Para entendermos melhor o significado deste conceito, vamos observar o exemplo:
A tabela da verdade abaixo mostra o estudo de uma função de duas variáveis e ao lado sua expressão não
simplificada.
Primeiramente vamos colocar no diagrama, o valor que a expressão assume em cada estado.
19
erão ser distribuídos racionalmente nas quadrículas do modelo geométrico de Veitch
Substituindo por seus valores lógicos, temos:
Através dos conceitos de transformação em MINTERMOS, podemos ainda substituir os valores por expressões.
s ter consciência de que chegaríamos ao mesmo objetivo com MAXTERMOS, porém para este assunto
todas as transformações estarão baseadas em MINTERMOS.
Veja na figura a seguir, que para cada dupla de quadrículas possuímos uma variável em comum.
Após todas as observações, notamos que cada linha da tabela da verdade possui sua região própria no
diagrama e essas regiões são, portanto, os locais onde devem ser colocados os valores de saída (S) que a
expressão assume nas diferentes possibilidades.
Para entendermos melhor o significado deste conceito, vamos observar o exemplo:
A tabela da verdade abaixo mostra o estudo de uma função de duas variáveis e ao lado sua expressão não
A B S
S = ABBABA ++
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
Primeiramente vamos colocar no diagrama, o valor que a expressão assume em cada estado.
Automação I
erão ser distribuídos racionalmente nas quadrículas do modelo geométrico de Veitch-
Através dos conceitos de transformação em MINTERMOS, podemos ainda substituir os valores por expressões.
s ter consciência de que chegaríamos ao mesmo objetivo com MAXTERMOS, porém para este assunto
Veja na figura a seguir, que para cada dupla de quadrículas possuímos uma variável em comum.
Após todas as observações, notamos que cada linha da tabela da verdade possui sua região própria no
diagrama e essas regiões são, portanto, os locais onde devem ser colocados os valores de saída (S) que a
A tabela da verdade abaixo mostra o estudo de uma função de duas variáveis e ao lado sua expressão não
Primeiramente vamos colocar no diagrama, o valor que a expressão assume em cada estado.
Uma vez entendida a colocação dos valores no diagrama, assumidos pela expressão em cada estado, vamos
verificar como podemos efetuar a simplific
Para isto, utilizamos o seguinte método:
Tentamos agrupar as regiões onde "S" é igual a "1", no menor número possível de pares. As regiões onde "S" é
"1", que não puderem ser agrupadas em pares, serão consideradas isoladamente.
Assim, temos:
Notamos que um par é o conjunto de duas regiões onde "S" é "1", que tem um lado em comum, ou seja, são
vizinhos. O mesmo "1" pode pertencer a mais de um par.
Feito isto, escrevemos a expressão de cada par, ou seja, a região que o par ocupa no diagrama.
O "Par 1" ocupa a região A e sua expressão será: Par 1 = A
O "Par 2" ocupa a região B e sua expressão será: Par 2 = B
Agora basta unirmos as expressões ao operador OU, para obtermos a expressão simplificada "S", logo:
S = Par 1 + Par 2
S = A + B
Como podemos notar, esta é a expressão de uma porta OU, pois a tabela da verdade também é da porta OU.
É evidente que a minimização da expressão, simplifica o circuito e consequentemente, diminui o custo e a
dificuldade de montagem.
EXERCÍCIO:
01) Simplifique o circuito que executa a tabela da verdade abaixo, através do diagrama de Veitch
3.5.2 - DIAGRAMA PARA TRÊS VARIÁVEIS
Para três variáveis temos o diagrama com a seguinte distribuição dos est
20
Uma vez entendida a colocação dos valores no diagrama, assumidos pela expressão em cada estado, vamos
verificar como podemos efetuar a simplificação.
Para isto, utilizamos o seguinte método:
Tentamos agrupar as regiões onde "S" é igual a "1", no menor número possível de pares. As regiões onde "S" é
"1", que não puderem ser agrupadas em pares, serão consideradas isoladamente.
s que um par é o conjunto de duas regiões onde "S" é "1", que tem um lado em comum, ou seja, são
vizinhos. O mesmo "1" pode pertencer a mais de um par.
Feito isto, escrevemos a expressão de cada par, ou seja, a região que o par ocupa no diagrama.
" ocupa a região A e sua expressão será: Par 1 = A
O "Par 2" ocupa a região B e sua expressão será: Par 2 = B
Agora basta unirmos as expressões ao operador OU, para obtermos a expressão simplificada "S", logo:
o podemos notar, esta é a expressão de uma porta OU, pois a tabela da verdade também é da porta OU.
É evidente que a minimização da expressão, simplifica o circuito e consequentemente, diminui o custo e a
implifique o circuito que executa a tabela da verdade abaixo, através do diagrama de Veitch
A B S
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0
DIAGRAMA PARA TRÊS VARIÁVEIS
Para três variáveis temos o diagrama com a seguinte distribuição dos estados:
Automação I
Uma vez entendida a colocação dos valores no diagrama, assumidos pela expressão em cada estado, vamos
Tentamos agrupar as regiões onde "S" é igual a "1", no menor número possível de pares. As regiões onde "S" é
s que um par é o conjunto de duas regiões onde "S" é "1", que tem um lado em comum, ou seja, são
Feito isto, escrevemos a expressão de cada par, ou seja, a região que o par ocupa no diagrama.
Agora basta unirmos as expressões ao operador OU, para obtermos a expressão simplificada "S", logo:
o podemos notar, esta é a expressão de uma porta OU, pois a tabela da verdade também é da porta OU.
É evidente que a minimização da expressão, simplifica o circuito e consequentemente, diminui o custo e a
implifique o circuito que executa a tabela da verdade abaixo, através do diagrama de Veitch-Karnaugh.
Podemos também substituir por seus valores lógicos:
E por expressões:
Notamos que para cada quadrupla de quadrículas existe uma variável em comum.
Como no estudo para duas variáveis, podemos agrupar as quadrículas formando duplas. Porém,
também formar quádruplos de quadrículas adjacentes ou em sequência, e ainda podemos utilizar as duplas
laterais, pois estas se comunicam. Veja os exemplos de possíveis quadras:
Para melhor compreensão, vamos transpor para o diagrama, a tabel
A B C S
S =0 0 0 1
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 1 1
1 0 0 1
1 0 1 1
1 1 0 1
1 1 1 0
Transpondo para o diagrama.
Para efetuarmos a simplificação, primeiramente, localizamos as quadras e escrevemos suas expressões, estas
quadras podem ter quadrículas comuns. Feita a localização das quadras, agora localizaremos os pares e
também escrevemos suas expressões. Não
devemos considerar os pares já incluídos nas quadras, porém pode acontecer de termos um ou mais pares
formados com um elemento externo à quadra e um outro interno. Por fim, localizamos e escrevemos as
expressões dos termos isolados.
21
Podemos também substituir por seus valores lógicos:
Notamos que para cada quadrupla de quadrículas existe uma variável em comum.
Como no estudo para duas variáveis, podemos agrupar as quadrículas formando duplas. Porém,
também formar quádruplos de quadrículas adjacentes ou em sequência, e ainda podemos utilizar as duplas
laterais, pois estas se comunicam. Veja os exemplos de possíveis quadras:
Para melhor compreensão, vamos transpor para o diagrama, a tabela da verdade:
Expressão extraída da tabela sem simplificação:
S = CBACBACBACBACBA .......... +++++
ra efetuarmos a simplificação, primeiramente, localizamos as quadras e escrevemos suas expressões, estas
quadras podem ter quadrículas comuns. Feita a localização das quadras, agora localizaremos os pares e
também escrevemos suas expressões. Não
considerar os pares já incluídos nas quadras, porém pode acontecer de termos um ou mais pares
formados com um elemento externo à quadra e um outro interno. Por fim, localizamos e escrevemos as
Automação I
Como no estudo para duas variáveis, podemos agrupar as quadrículas formando duplas. Porém, agora podemos
também formar quádruplos de quadrículas adjacentes ou em sequência, e ainda podemos utilizar as duplas
CBA ..
ra efetuarmos a simplificação, primeiramente, localizamos as quadras e escrevemos suas expressões, estas
quadras podem ter quadrículas comuns. Feita a localização das quadras, agora localizaremos os pares e
considerar os pares já incluídos nas quadras, porém pode acontecer de termos um ou mais pares
formados com um elemento externo à quadra e um outro interno. Por fim, localizamos e escrevemos as
Sendo assim, destacamos os seguintes grupos:
Escrevendo suas expressões temos:
Quadra = B
Par 1 = CA
Par 2 = CA
A expressão final minimizada será a união das expressões encontradas através do operador OU:
S = CACAB ++
O circuito que executa a tabela será
22
uintes grupos:
Escrevendo suas expressões temos:
A expressão final minimizada será a união das expressões encontradas através do operador OU:
então desenhado na forma a seguir:
Automação I
A expressão final minimizada será a união das expressões encontradas através do operador OU:
EXERCÍCIOS
01) Ache a expressão simplificada das tabelas da verdade abaixo, através dos diagramas de Veitch
Karnaugh, a partir das saídas "1" das tabelas.
a) b) c)
A B C
0 0 0
0 0 1
0 1 0
0 1 1
1 0 0
1 0 1
1 1 0
1 1 1
02) Simplifique a expressão S =
de Veitch-Karnaugh, utilizando o padrão AND
3.5.3 - DAGRAMA PARA QUATRO VARIÁVEIS
Para quatro variáveis, os estados são distribuídos no diagrama na forma abaixo:
Substituindo por seus valores lógicos, temos:
E por suas expressões:
23
) Ache a expressão simplificada das tabelas da verdade abaixo, através dos diagramas de Veitch
saídas "1" das tabelas.
a) b) c)
S A B C S
0 0 0 0 1
0 0 0 1 0
1 0 1 0 1
0 0 1 1 1
1 1 0 0 1
1 1 0 1 0
1 1 1 0 1
0 1 1 1 1
) Simplifique a expressão S = CBACBACBACBACBA .......... ++++
Karnaugh, utilizando o padrão AND-OR.
DAGRAMA PARA QUATRO VARIÁVEIS
Para quatro variáveis, os estados são distribuídos no diagrama na forma abaixo:
Substituindo por seus valores lógicos, temos:
Automação I
) Ache a expressão simplificada das tabelas da verdade abaixo, através dos diagramas de Veitch-
A B C S
0 0 0 1
0 0 1 1
0 1 0 1
0 1 1 1
1 0 0 1
1 0 1 0
1 1 0 0
1 1 1 1
C através do diagrama
Observamos que para cada grupo de oitavas, existe uma v
Para elucidarmos melhor as regras acima, vamos transpor para o diagrama de Veitch
tabela da verdade:
A B C D S
0 0 0 0 0
0 0 0 1 1
0 0 1 0 0
0 0 1 1 0
0 1 0 0 1
0 1 0 1 1
0 1 1 0 1
0 1 1 1 1
1 0 0 0 0
1 0 0 1 1
1 0 1 0 0
1 0 1 1 0
1 1 0 0 1
1 1 0 1 1
1 1 1 0 1
1 1 1 1 1
Transpondo para o diagrama
24
Observamos que para cada grupo de oitavas, existe uma variável em comum.
ara elucidarmos melhor as regras acima, vamos transpor para o diagrama de Veitch
Expressão extraída da tabela sem simplificação:
S =
DCBADCBADCBADCBA
DCBADCBADCBADCBA
............
............
+++
+++
Automação I
ara elucidarmos melhor as regras acima, vamos transpor para o diagrama de Veitch-Karnaugh a seguinte
Expressão extraída da tabela sem simplificação:
DCBA
DCBA
...
...
+
++
Escrevendo suas expressões temos:
Oitava = B
Quadra = DC.
A expressão final será:
S = Oitava + Quadra
S = B + DC.
O circuito que executa a tabela será assim
EXERCÍCIOS
01) Simplifique as expressões que executam as tabelas da verdade abaixo, através do diagrama de
Veitch-Karnaugh, a partir das saídas "1" das tabelas.
a)
A B C D S
0 0 0 0 0
0 0 0 1 1
0 0 1 0 0
0 0 1 1 1
0 1 0 0 1
0 1 0 1 0
0 1 1 0 1
0 1 1 1 0
1 0 0 0 0
1 0 0 1 1
1 0 1 0 0
1 0 1 1 1
1 1 0 0 1
1 1 0 1 0
1 1 1 0 1
1 1 1 1 0
02) Simplifique a expressão abaixo através do diagrama de Veitch
OR.
S =
DCBADCBA
DCBADCBA
......
......
+
+
25
Escrevendo suas expressões temos:
a a tabela será assim desenhado
) Simplifique as expressões que executam as tabelas da verdade abaixo, através do diagrama de
Karnaugh, a partir das saídas "1" das tabelas.
a) b) c)
A B C D S A B C D
0 0 0 0 1 0 0 0 0
0 0 0 1 0 0 0 0 1
0 0 1 0 1 0 0 1 0
0 0 1 1 0 0 0 1 1
0 1 0 0 0 0 1 0 0
0 1 0 1 0 0 1 0 1
0 1 1 0 0 0 1 1
0 1 1 1 0 0 1 1 1
1 0 0 0 1 1 0 0 0
1 0 0 1 0 1 0 0 1
1 0 1 0 1 1 0 1 0
1 0 1 1 0 1 0 1 1
1 1 0 0 0 1 1 0 0
1 1 0 1 1 1 1 0 1
1 1 1 0 0 1 1 1 0
1 1 1 1 1 1 1 1 1
) Simplifique a expressão abaixo através do diagrama de Veitch-Karnaugh, utilizando o padrão AND
DCBADCBADCBAD
DCBADCBADCBADCBAD
.........
............
+++
+++++
Automação I
) Simplifique as expressões que executam as tabelas da verdade abaixo, através do diagrama de
A B C D S
0 0 0 0 0
0 0 0 1 1
0 0 1 0 0
0 0 1 1 0
0 1 0 0 1
0 1 0 1 0
0 1 1 0 1
0 1 1 1 0
1 0 0 0 0
1 0 0 1 1
1 0 1 0 0
1 0 1 1 0
1 1 0 0 1
1 1 0 1 1
1 1 1 0 1
1 1 1 1 1
Karnaugh, utilizando o padrão AND-
+
3.6 - PROJETOS DE CIRCUITOS COMBINACIONAIS
Podemos utilizar um circuito lógico
resposta, quando acontecerem determinadas situações, situações estas, representadas pelas variáveis de
entrada. Para construirmos estes circuitos, necessitamos de uma expressão característi
estudos anteriores.
Precisamos então, obter uma expressão que represente uma dada situação. Para extrairmos uma expressão de
uma situação, o caminho mais fácil será o de obtermos a tabela da verdade desta situação e, em seguida,
levantamos a expressão. Esquematicamente temos:
Tomemos como exemplo a figura abaixo:
A figura representa o cruzamento das ruas A e B. Neste cruzamento, queremos instalar um sistema automático
para semáforos, com as seguintes características:
1ª - Quando houver carros transitando somente na rua B, os semáforos 2 deverão permanecer verdes para que
estas viaturas possam trafegar livremente.
2ª - Quando houver carros transitando somente na rua A, os semáforos 1 deverão permanecer verdes pelo
mesmo motivo.
3ª - Quando houver carros transitando nas ruas A e B, devemos abrir os semáforos para rua A, pois é a
preferencial.
Para solucionarmos este problema, podemos utilizar um circuito lógico. Para montarmos este circuito,
necessitamos de sua expressão. Vamos agora, analisando a situação, obter sua tabela da verdade.
Primeiramente, vamos estabelecer as seguintes convenções:
a) Existência de carro na rua A
b) Não existência de carro na rua A
c) Existência de carro na rua B
d) Não existência de carro na rua B
26
PROJETOS DE CIRCUITOS COMBINACIONAIS
Podemos utilizar um circuito lógico combinacional para solucionar problemas em que necessitamos de uma
resposta, quando acontecerem determinadas situações, situações estas, representadas pelas variáveis de
entrada. Para construirmos estes circuitos, necessitamos de uma expressão característi
Precisamos então, obter uma expressão que represente uma dada situação. Para extrairmos uma expressão de
uma situação, o caminho mais fácil será o de obtermos a tabela da verdade desta situação e, em seguida,
s a expressão. Esquematicamente temos:
Tomemos como exemplo a figura abaixo:
A figura representa o cruzamento das ruas A e B. Neste cruzamento, queremos instalar um sistema automático
para semáforos, com as seguintes características:
Quando houver carros transitando somente na rua B, os semáforos 2 deverão permanecer verdes para que
estas viaturas possam trafegar livremente.
Quando houver carros transitando somente na rua A, os semáforos 1 deverão permanecer verdes pelo
Quando houver carros transitando nas ruas A e B, devemos abrir os semáforos para rua A, pois é a
Para solucionarmos este problema, podemos utilizar um circuito lógico. Para montarmos este circuito,
Vamos agora, analisando a situação, obter sua tabela da verdade.
Primeiramente, vamos estabelecer as seguintes convenções:
Existência de carro na rua A → A=1
Não existência de carro na rua A → A=0
Existência de carro na rua B → B=1
o na rua B → B=0
Automação I
combinacional para solucionar problemas em que necessitamos de uma
resposta, quando acontecerem determinadas situações, situações estas, representadas pelas variáveis de
entrada. Para construirmos estes circuitos, necessitamos de uma expressão característica, como vimos em
Precisamos então, obter uma expressão que represente uma dada situação. Para extrairmos uma expressão de
uma situação, o caminho mais fácil será o de obtermos a tabela da verdade desta situação e, em seguida,
A figura representa o cruzamento das ruas A e B. Neste cruzamento, queremos instalar um sistema automático
Quando houver carros transitando somente na rua B, os semáforos 2 deverão permanecer verdes para que
Quando houver carros transitando somente na rua A, os semáforos 1 deverão permanecer verdes pelo
Quando houver carros transitando nas ruas A e B, devemos abrir os semáforos para rua A, pois é a
Para solucionarmos este problema, podemos utilizar um circuito lógico. Para montarmos este circuito,
Vamos agora, analisando a situação, obter sua tabela da verdade.
e) Verde dos sinais 1 acesos
f) Verde dos sinais 2 acesos
g) Quando V1=1, o vermelho estará apagado
h) Quando V2=1, o vermelho estará apagado
Vamos montar a tabela da verdade:
SITUAÇÃO A B
0 0 0
1 0 1
2 1 0
3 1 1
A situação "0" representa a ausência de veículos em ambas as ruas. Se não temos carros, tanto faz os sinais
permanecerem abertos ou fechados. Logo podemos preencher a primeira linha da seguinte forma:
SITUAÇÃO A B
0 0 0
A situação "1" representa a presença de veículo na rua B e ausência de veículo na rua A, logo, devemos acender
o sinal verde para a rua B. Temos então na linha dois a distribuição:
SITUAÇÃO A B
1 0 1
A situação 2 representa a presença de veículo na rua A e ausência de veículo na rua B, logo, devemos acender
o sinal verde para rua A. Temos então:
SITUAÇÃO A B
2 1 0
A situação 3 representa a presença de
rua A, pois esta é a preferencial. Temos então:
SITUAÇÃO A B
3 1 1
A tabela totalmente preenchida é vista a seguir:
SITUAÇÃO A B
0 0 0
1 0 1
2 1 0
3 1 1
Vamos transpor as saídas para o diagrama de Veitch
caso.
27
Verde dos sinais 1 acesos → V1=1
Verde dos sinais 2 acesos → V2=1
Quando V1=1, o vermelho estará apagado → Vm1=0
Quando V2=1, o vermelho estará apagado → Vm2=0
Vamos montar a tabela da verdade:
V1 Vm1 V2 Vm2
A situação "0" representa a ausência de veículos em ambas as ruas. Se não temos carros, tanto faz os sinais
permanecerem abertos ou fechados. Logo podemos preencher a primeira linha da seguinte forma:
V1 Vm1 V2 m2
Ø Ø Ø Ø
A situação "1" representa a presença de veículo na rua B e ausência de veículo na rua A, logo, devemos acender
o sinal verde para a rua B. Temos então na linha dois a distribuição:
V1 Vm1 V2 Vm2
0 1 1 0
A situação 2 representa a presença de veículo na rua A e ausência de veículo na rua B, logo, devemos acender
o sinal verde para rua A. Temos então:
V1 Vm1 V2 Vm2
1 0 0 1
A situação 3 representa a presença de veículos em ambas as ruas, logo, devemos acender o sinal verde para
rua A, pois esta é a preferencial. Temos então:
V1 Vm1 V2 Vm2
1 0 0 1
A tabela totalmente preenchida é vista a seguir:
V1 Vm1 V2
Ø Ø Ø
0 1 1
1 0 0
1 0 0
Vamos transpor as saídas para o diagrama de Veitch-Karnaugh e retirar a expressão simplificada para cada
Automação I
A situação "0" representa a ausência de veículos em ambas as ruas. Se não temos carros, tanto faz os sinais
permanecerem abertos ou fechados. Logo podemos preencher a primeira linha da seguinte forma:
A situação "1" representa a presença de veículo na rua B e ausência de veículo na rua A, logo, devemos acender
A situação 2 representa a presença de veículo na rua A e ausência de veículo na rua B, logo, devemos acender
veículos em ambas as ruas, logo, devemos acender o sinal verde para
Karnaugh e retirar a expressão simplificada para cada
Notamos que as expressões de V1 e Vm2 são idênticas, o mesmo ocorrendo com V2 e Vm1.
O circuito, a partir destas expressões, é assim desenhado:
EXERCÍCIOS
01) Deseja-se utilizar um amplificador de uma única entrada para ser conectado a três aparelhos: um
toca-fitas, um toca-discos e um rádio. Vamos elaborar um circuito lógico que nos permi
amplificador, obedecendo as seguintes prioridades:
1ª - Toca discos.
2ª - Toca-fitas.
3ª - Rádio.
02) Deseja-se em uma empresa, implantar um sistema de prioridade nos seus intercomunicadores, da
seguinte maneira:
Presidente: 1ª prioridade.
Vice-presidente: 2ª prioridade.
Engenharia: 3ª prioridade.
Chefe de seção: 4ª prioridade.
03) Desenhe um circuito para, em conjunto de três chaves, detectar um número par destas ligadas.
04) Elabore um circuito lógico
e vela, conforme desenho na figura abaixo. A eletroválvula permanecerá aberta quando tivermos nível "1" de
saída do circuito, e permanecerá desligada quando tivermos nível "0". O cont
sensores A e B, colocados nos recipientes "a" e "b" respectivamente.
28
Notamos que as expressões de V1 e Vm2 são idênticas, o mesmo ocorrendo com V2 e Vm1.
circuito, a partir destas expressões, é assim desenhado:
se utilizar um amplificador de uma única entrada para ser conectado a três aparelhos: um
discos e um rádio. Vamos elaborar um circuito lógico que nos permitirá ligar os aparelhos ao
amplificador, obedecendo as seguintes prioridades:
se em uma empresa, implantar um sistema de prioridade nos seus intercomunicadores, da
1ª prioridade.
presidente: 2ª prioridade.
Engenharia: 3ª prioridade.
Chefe de seção: 4ª prioridade.
) Desenhe um circuito para, em conjunto de três chaves, detectar um número par destas ligadas.
) Elabore um circuito lógico que permita encher automaticamente um filtro de água de dois recipientes
e vela, conforme desenho na figura abaixo. A eletroválvula permanecerá aberta quando tivermos nível "1" de
saída do circuito, e permanecerá desligada quando tivermos nível "0". O controle será efetuado por dois
sensores A e B, colocados nos recipientes "a" e "b" respectivamente.
Automação I
Notamos que as expressões de V1 e Vm2 são idênticas, o mesmo ocorrendo com V2 e Vm1.
se utilizar um amplificador de uma única entrada para ser conectado a três aparelhos: um
tirá ligar os aparelhos ao
se em uma empresa, implantar um sistema de prioridade nos seus intercomunicadores, da
) Desenhe um circuito para, em conjunto de três chaves, detectar um número par destas ligadas.
que permita encher automaticamente um filtro de água de dois recipientes
e vela, conforme desenho na figura abaixo. A eletroválvula permanecerá aberta quando tivermos nível "1" de
role será efetuado por dois
4- CIRCUITOS DE COMANDO ELÉTRICO
4.1 - INTRODUÇÃO
A cada dia que passa os equipamentos elétricos e mecânicos vão dando lugar aos microprocessadores. Ta
na vida profissional como na cotidiana, estamos sendo envolvidos por estes componentes que se juntam a
outros, formando os sistemas computadorizados. Na indústria, estes sistemas estão sendo empregadas para
facilitar e melhorar o serviço. Estamos viv
Na indústria, o computador chegou para aumentar a produção, reduzir gastos e principalmente para automatizar
máquinas. Um microprocessador, por exemplo, pode tomar decisões no controle de uma máquina, pode ligá
desligá-la, movimentá-la, sinalizar defeitos e até gerar relatórios operacionais. Mas, por trás dessas decisões,
está a orientação do microprocessador, pois elas estão baseadas em linhas de programação (código de
máquina).
Ocorre que paralelamente aos microprocessa
elétrico, o qual consiste da interligação de diversos dispositivos eletromagnéticos com a finalidade de acionar um
ou mais circuitos e/ou equipamentos. Assim nosso estudo de automação industrial te
os comandos elétricos, até chegarmos no que há de maior aplicação na indústria hoje que são os Controladores
Programáveis ( CLP ou PLC ).
Os circuitos elétricos são dotados de dispositivos que permitem:
a) Interrupção da passagem da c
como: interruptores, chaves de faca simples, contactores, disjuntores etc;
b) Proteção contra curto-
alcançar os objetivos acima citados, como os disjuntores
4.2 - DISPOSITIVOS DE COMANDO DOS CIRCUITOS
a) Dispositivos Mecânicos (Interruptores)
Interrompem o fio fase do circuito, podendo ser unipolar, bipolar ou tripolar, de modo a ser possível o
desligamento de todos os condutores fase simultaneamente.
b) Dispositivos Eletromagnéticos
São todos os componentes que se aproveitam de um campo magnético gerado a partir da eletricidade,
sendo encontrados nos mais variados ramos da automação industrial. Como exemplo tem relês, conta
chave magnética, eletroválvulas, solenóides, etc.
c) Dispositivos Eletrônico
Utilizam circuitos eletrônicos com SCRs e TRIACs como substitutos dos contatos, embora, necessitem
de outra chave para iniciar a condução nesses componentes
4.3 - DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Os condutores e equipamentos que fazem parte de um circuito elétrico devem ser protegidos automaticamente
contra curto-circuitos e contra sobrecargas (intensidade de corrente acima do valor compatível com o
aquecimento do condutor e que poderiam danificar a isolação do mesmo ou deteriorar o equipamento) e outras
anormalidades. Dentre eles podemos citar:
a) Fusível
É uma resistência devidamente protegida e que deve fundir com a passagem da corrente excessiva.
Sua ação pode ser imediata ou com retardo. Existe fusível tipo rolha, cartucho (virola ou faca), etc
b) Disjuntor
Pode servir como protetor contra curto
passagem da corrente pela ação direta do operador. Internamente, o dis
metálicos com coeficiente de dilatação diferentes (latão e aço) soldados, que se torcem, desligando o disjuntror,
quando há aquecimento provocado pela sobrecarga ou curto
29
CIRCUITOS DE COMANDO ELÉTRICO
A cada dia que passa os equipamentos elétricos e mecânicos vão dando lugar aos microprocessadores. Ta
na vida profissional como na cotidiana, estamos sendo envolvidos por estes componentes que se juntam a
outros, formando os sistemas computadorizados. Na indústria, estes sistemas estão sendo empregadas para
facilitar e melhorar o serviço. Estamos vivendo na “era da automação”.
Na indústria, o computador chegou para aumentar a produção, reduzir gastos e principalmente para automatizar
máquinas. Um microprocessador, por exemplo, pode tomar decisões no controle de uma máquina, pode ligá
la, sinalizar defeitos e até gerar relatórios operacionais. Mas, por trás dessas decisões,
está a orientação do microprocessador, pois elas estão baseadas em linhas de programação (código de
Ocorre que paralelamente aos microprocessadores há a automação industrial obtida através de comando
elétrico, o qual consiste da interligação de diversos dispositivos eletromagnéticos com a finalidade de acionar um
ou mais circuitos e/ou equipamentos. Assim nosso estudo de automação industrial tem como ponto de partida
os comandos elétricos, até chegarmos no que há de maior aplicação na indústria hoje que são os Controladores
Os circuitos elétricos são dotados de dispositivos que permitem:
Interrupção da passagem da corrente por seccionamento – São os aparelhos de comando, tais
como: interruptores, chaves de faca simples, contactores, disjuntores etc;
-circuito e sobrecargas – Em certos casos, o mesmo dispositivo permite
a citados, como os disjuntores.
DISPOSITIVOS DE COMANDO DOS CIRCUITOS
a) Dispositivos Mecânicos (Interruptores)
Interrompem o fio fase do circuito, podendo ser unipolar, bipolar ou tripolar, de modo a ser possível o
ores fase simultaneamente.
b) Dispositivos Eletromagnéticos
São todos os componentes que se aproveitam de um campo magnético gerado a partir da eletricidade,
sendo encontrados nos mais variados ramos da automação industrial. Como exemplo tem relês, conta
chave magnética, eletroválvulas, solenóides, etc.
c) Dispositivos Eletrônicos
Utilizam circuitos eletrônicos com SCRs e TRIACs como substitutos dos contatos, embora, necessitem
de outra chave para iniciar a condução nesses componentes.
SPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Os condutores e equipamentos que fazem parte de um circuito elétrico devem ser protegidos automaticamente
circuitos e contra sobrecargas (intensidade de corrente acima do valor compatível com o
que poderiam danificar a isolação do mesmo ou deteriorar o equipamento) e outras
anormalidades. Dentre eles podemos citar:
É uma resistência devidamente protegida e que deve fundir com a passagem da corrente excessiva.
ta ou com retardo. Existe fusível tipo rolha, cartucho (virola ou faca), etc
Pode servir como protetor contra curto-circuito e sobrecarga, além de estabelecer ou romper a
passagem da corrente pela ação direta do operador. Internamente, o disjuntor é composto por dois elementos
metálicos com coeficiente de dilatação diferentes (latão e aço) soldados, que se torcem, desligando o disjuntror,
quando há aquecimento provocado pela sobrecarga ou curto-circuito.
Automação I
A cada dia que passa os equipamentos elétricos e mecânicos vão dando lugar aos microprocessadores. Tanto
na vida profissional como na cotidiana, estamos sendo envolvidos por estes componentes que se juntam a
outros, formando os sistemas computadorizados. Na indústria, estes sistemas estão sendo empregadas para
Na indústria, o computador chegou para aumentar a produção, reduzir gastos e principalmente para automatizar
máquinas. Um microprocessador, por exemplo, pode tomar decisões no controle de uma máquina, pode ligá-la,
la, sinalizar defeitos e até gerar relatórios operacionais. Mas, por trás dessas decisões,
está a orientação do microprocessador, pois elas estão baseadas em linhas de programação (código de
dores há a automação industrial obtida através de comando
elétrico, o qual consiste da interligação de diversos dispositivos eletromagnéticos com a finalidade de acionar um
m como ponto de partida
os comandos elétricos, até chegarmos no que há de maior aplicação na indústria hoje que são os Controladores
São os aparelhos de comando, tais
Em certos casos, o mesmo dispositivo permite
Interrompem o fio fase do circuito, podendo ser unipolar, bipolar ou tripolar, de modo a ser possível o
São todos os componentes que se aproveitam de um campo magnético gerado a partir da eletricidade,
sendo encontrados nos mais variados ramos da automação industrial. Como exemplo tem relês, contactoras,
Utilizam circuitos eletrônicos com SCRs e TRIACs como substitutos dos contatos, embora, necessitem
Os condutores e equipamentos que fazem parte de um circuito elétrico devem ser protegidos automaticamente
circuitos e contra sobrecargas (intensidade de corrente acima do valor compatível com o
que poderiam danificar a isolação do mesmo ou deteriorar o equipamento) e outras
É uma resistência devidamente protegida e que deve fundir com a passagem da corrente excessiva.
ta ou com retardo. Existe fusível tipo rolha, cartucho (virola ou faca), etc.
circuito e sobrecarga, além de estabelecer ou romper a
juntor é composto por dois elementos
metálicos com coeficiente de dilatação diferentes (latão e aço) soldados, que se torcem, desligando o disjuntror,
c) Dispositivo DR (Diferencial Residual)
Tem a finalidade de proteger vidas humanas contra choques provocados no contato acidental com
redes e equipamentos elétricos energizados. Oferecem também proteção contra incêndios que podem ser
provocados por falha de isolamento dos condutores e equipame
d) Relés de máxima e mínima tensão
Interrompem o circuito, na falta de fase, mantendo
para evitar que o pico de tensão, ao retorno da fase, danifique o equipamento. Ou desliga o circuito sempre que
a tensão fique acima ou abaixo de um valor determinado.
Nota: Alguns dispositivos de proteção ao desligarem o ramal de alimentação da carga com problema pode
religar o ramal, após a verificação do problema que ocasionou o desligamento, ou até para desativar
provisoriamente para a substituição, ou manutenção, de componentes do ramal. Este é o caso dos disjuntores,
chaves seccionadoras com fusível e Diferencial Residual (DR). Porém,
alertamos que esses dispositivos de forma alguma podem substituir os interrupt
outros dispositivos de comando ou manobra.
4.4 - FUNCIONAMENTO BÁSICO DE UM DISPOSITIVO ELETROMAGNÉTICO
Os relés consistem em chaves eletromagnéticas que tem por função abrir ou fechar contatos a fim de conectar
ou interromper circuitos elétricos, sendo constituído por bobina ou solenóide, núcleo de ferro, contatos e
armadura.
Os outros dispositivos eletromagnéticos têm f
Existem dois tipos de contatos:
- Normalmente Aberto (NA ou NO)
Quando a bobina ou solenóide é energizada ele se fecha.
- Normalmente Fechado (NF ou NC)
Quando a bobina ou solenóide é energizado ele se abre.
4.4.1 CONTACTORES E CHAVES MAGNÉTICAS
Muitas vezes, temos necessidade de comandar circuitos elétricos à distância (c
quer automaticamente.
Contactores e chaves magnéticas são
prestam a esse objetivo.
O circuito de comando opera com corrente pequena, apenas o suficiente p
contato do circuito de força.
O circuito de força é o circuito principal do contactor que permite a ligação do motor, da máquina operatriz; utiliza
correntes elevadas.
30
Dispositivo DR (Diferencial Residual)
Tem a finalidade de proteger vidas humanas contra choques provocados no contato acidental com
redes e equipamentos elétricos energizados. Oferecem também proteção contra incêndios que podem ser
provocados por falha de isolamento dos condutores e equipamentos.
Relés de máxima e mínima tensão
Interrompem o circuito, na falta de fase, mantendo-o desligado mesmo com a normalização do circuito,
para evitar que o pico de tensão, ao retorno da fase, danifique o equipamento. Ou desliga o circuito sempre que
ensão fique acima ou abaixo de um valor determinado.
Alguns dispositivos de proteção ao desligarem o ramal de alimentação da carga com problema pode
religar o ramal, após a verificação do problema que ocasionou o desligamento, ou até para desativar
provisoriamente para a substituição, ou manutenção, de componentes do ramal. Este é o caso dos disjuntores,
chaves seccionadoras com fusível e Diferencial Residual (DR). Porém,
alertamos que esses dispositivos de forma alguma podem substituir os interruptores, botoeiras ou quaisquer
outros dispositivos de comando ou manobra.
SICO DE UM DISPOSITIVO ELETROMAGNÉTICO
Os relés consistem em chaves eletromagnéticas que tem por função abrir ou fechar contatos a fim de conectar
per circuitos elétricos, sendo constituído por bobina ou solenóide, núcleo de ferro, contatos e
Os outros dispositivos eletromagnéticos têm funcionamento semelhante ao relé.
Normalmente Aberto (NA ou NO)
a bobina ou solenóide é energizada ele se fecha.
Normalmente Fechado (NF ou NC)
Quando a bobina ou solenóide é energizado ele se abre.
CONTACTORES E CHAVES MAGNÉTICAS
Muitas vezes, temos necessidade de comandar circuitos elétricos à distância (controle remoto), quer manual,
Contactores e chaves magnéticas são dispositivos com dois circuitos básicos, de comando e de força que se
O circuito de comando opera com corrente pequena, apenas o suficiente para operar uma bobina, que fecha o
O circuito de força é o circuito principal do contactor que permite a ligação do motor, da máquina operatriz; utiliza
O fechamento da chave S1 faz circular
uma corrente através do solenóide criando
um campo magnét
armadura do relé, fechando o contato.
Automação I
Tem a finalidade de proteger vidas humanas contra choques provocados no contato acidental com
redes e equipamentos elétricos energizados. Oferecem também proteção contra incêndios que podem ser
o desligado mesmo com a normalização do circuito,
para evitar que o pico de tensão, ao retorno da fase, danifique o equipamento. Ou desliga o circuito sempre que
Alguns dispositivos de proteção ao desligarem o ramal de alimentação da carga com problema pode
religar o ramal, após a verificação do problema que ocasionou o desligamento, ou até para desativar
provisoriamente para a substituição, ou manutenção, de componentes do ramal. Este é o caso dos disjuntores,
ores, botoeiras ou quaisquer
Os relés consistem em chaves eletromagnéticas que tem por função abrir ou fechar contatos a fim de conectar
per circuitos elétricos, sendo constituído por bobina ou solenóide, núcleo de ferro, contatos e
ontrole remoto), quer manual,
s com dois circuitos básicos, de comando e de força que se
ara operar uma bobina, que fecha o
O circuito de força é o circuito principal do contactor que permite a ligação do motor, da máquina operatriz; utiliza
O fechamento da chave S1 faz circular
uma corrente através do solenóide criando
um campo magnético que atrai a
armadura do relé, fechando o contato.
Esquematicamente, podemos representar o circuito de
a seguir:
Neste esquema temos uma chave mag
circuitos, com comando local ou à distância (controle remoto). O comando pode ser um botão interruptor, chave
unipolar, chave-bóia, termostato, pressostato etc.
chave ligada depois que se retira o dedo do botão.
Os contactores são semelhantes às chaves magnéticas, porém simplificados, pois não possuem relé térmico de
proteção contra sobrecargas.
4.4.2 – IDENTIFICAÇÃO DOS BORNE
BOBINA
A2
A1
31
Esquematicamente, podemos representar o circuito de uma chave magnética da maneira apresentada na figura
Diagrama de ligação de uma chave magnética Eletromar
Neste esquema temos uma chave magnética trifásica. Ela serve para ligar e desligar motores ou quaisquer
circuitos, com comando local ou à distância (controle remoto). O comando pode ser um botão interruptor, chave
bóia, termostato, pressostato etc. No caso de botões, há um circuito especial que mantém a
chave ligada depois que se retira o dedo do botão.
Os contactores são semelhantes às chaves magnéticas, porém simplificados, pois não possuem relé térmico de
IDENTIFICAÇÃO DOS BORNES DOS CONTACTORES
BOBINA
PRINCIPAIS AUXILIARES
CONTATOS CONTATOS
2 4 6 14 22
1 3 5 13 21
Automação I
ira apresentada na figura
Diagrama de ligação de uma chave magnética Eletromar
nética trifásica. Ela serve para ligar e desligar motores ou quaisquer
circuitos, com comando local ou à distância (controle remoto). O comando pode ser um botão interruptor, chave
um circuito especial que mantém a
Os contactores são semelhantes às chaves magnéticas, porém simplificados, pois não possuem relé térmico de
As bobinas têm os bornes indicados pelas letras
indicam:
Contatos Principais: os números ímpares são as entradas de força (1,3 e 5) e os números pare
6).
Contatos Auxiliares: são identificados por um par de algarismos que indicam:
1º algarismo indica a posição sua posição física nos contactores, 1 para o primeiro, 2 para o segundo e assim
sucessivamente.
2º algarismo indica o estado do contato: NA ou NO (Normalmente Aberto), 3 na parte superior e 4 na parte
inferior.
inferior.
4.4.3 – IDENTIFICAÇÃO DOS BORNES DO RELÉ TÉRMICO
2 4 6 96 98
1 3 5 95 97
Os contatos 1,3 e 5 ficam acoplado nas saídas 2,4 e 6 do contactor e os contatos 2,4 e 6 vão para a carga
(motor). Quando há uma sobrecarga no circuito o relé desarma e conseqüentemente o contat
NF abrirá.
4.5 – CIRCUITOS COM COMANDOS ELÉTRICOS
De posse da compreensão do princípio de funcionamento dos dispositivos eletromagnéticos, passemos a
analisar algumas experiências que se utilizam destes componentes. Antes, porém, ve
básicas:
• Circuito de Controle
É um circuito que utiliza baixas correntes e diversos componentes que permitem a energização da
bobina de ligação do circuito de força.
• Circuito de Força
É o circuito principal do contactor que perm
correntes elevadas.
• Contato normalmente aberto (NA).
É o contato acionado automaticamente pela bobina de ligação; quando a bobina não está energizada ele está
aberto. Seus símbolos são:
•
32
As bobinas têm os bornes indicados pelas letras A1 e A2 e os contatos são identificados por números, que
Contatos Principais: os números ímpares são as entradas de força (1,3 e 5) e os números pare
Contatos Auxiliares: são identificados por um par de algarismos que indicam:
1º algarismo indica a posição sua posição física nos contactores, 1 para o primeiro, 2 para o segundo e assim
o do contato: NA ou NO (Normalmente Aberto), 3 na parte superior e 4 na parte
NF ou NC (Normalmente Fechado), 1 na parte superior e 2 na parte
ÇÃO DOS BORNES DO RELÉ TÉRMICO
2 4 6 96 98
1 3 5 95 97
Os contatos 1,3 e 5 ficam acoplado nas saídas 2,4 e 6 do contactor e os contatos 2,4 e 6 vão para a carga
(motor). Quando há uma sobrecarga no circuito o relé desarma e conseqüentemente o contat
CIRCUITOS COM COMANDOS ELÉTRICOS
De posse da compreensão do princípio de funcionamento dos dispositivos eletromagnéticos, passemos a
analisar algumas experiências que se utilizam destes componentes. Antes, porém, vejamos certas definições
É um circuito que utiliza baixas correntes e diversos componentes que permitem a energização da
bobina de ligação do circuito de força.
É o circuito principal do contactor que permite a ligação do motor, da máquina operatriz. Utiliza
Contato normalmente aberto (NA).
É o contato acionado automaticamente pela bobina de ligação; quando a bobina não está energizada ele está
Contato fechador
Automação I
s contatos são identificados por números, que
Contatos Principais: os números ímpares são as entradas de força (1,3 e 5) e os números pares as saídas (2,4 e
1º algarismo indica a posição sua posição física nos contactores, 1 para o primeiro, 2 para o segundo e assim
o do contato: NA ou NO (Normalmente Aberto), 3 na parte superior e 4 na parte
NF ou NC (Normalmente Fechado), 1 na parte superior e 2 na parte
Os contatos 1,3 e 5 ficam acoplado nas saídas 2,4 e 6 do contactor e os contatos 2,4 e 6 vão para a carga
(motor). Quando há uma sobrecarga no circuito o relé desarma e conseqüentemente o contato NA se fechará e o
De posse da compreensão do princípio de funcionamento dos dispositivos eletromagnéticos, passemos a
jamos certas definições
É um circuito que utiliza baixas correntes e diversos componentes que permitem a energização da
ite a ligação do motor, da máquina operatriz. Utiliza
É o contato acionado automaticamente pela bobina de ligação; quando a bobina não está energizada ele está
• Contato normalmente fechado (NF).
É o contato que, quando a bobina não está energizada, ele está fechado. Seus símbolos são:
• Botões de comando
Servem para ligar e parar o motor da máquina operatriz; por meio dos botões de comando completa
da bobina de ligação (botão LIGA) ou interrompe
• Contato térmico
Serve para desligar o circuito, quando há sobrecorrente; é também denominado relé térmico ou relé bimetálico.
Seu símbolo é:
4.5.1 – COMANDO DOS CONTACTORES
Acompanhando-se o diagrama de ligação abaixo, que representa um contactor trifásico comandado por botoeira
e um contato auxiliar, nota-se que, quando o contato “L” da botoeira (ligação) é pressionado, fecha
de alimentação da bobina “B” e, consequentemente fecham
fechamento deste último, formou-se um circuito paralelo de alimentação da bobina, de modo que, quando
retiramos a pressão do botão de ligação “L”, a alimentação da
faz o papel de contato de selo. Para o desligamento, faz
estando em série com a bobina, interrompe a alimentação da mesma.
4.5.2 – INTERTRAVAMENTO DE CONTACTORES
33
normalmente fechado (NF).
É o contato que, quando a bobina não está energizada, ele está fechado. Seus símbolos são:
Servem para ligar e parar o motor da máquina operatriz; por meio dos botões de comando completa
bobina de ligação (botão LIGA) ou interrompe-se o circuito (botão DESLIGA). Seus símbolos são:
Serve para desligar o circuito, quando há sobrecorrente; é também denominado relé térmico ou relé bimetálico.
COMANDO DOS CONTACTORES
se o diagrama de ligação abaixo, que representa um contactor trifásico comandado por botoeira
se que, quando o contato “L” da botoeira (ligação) é pressionado, fecha
ação da bobina “B” e, consequentemente fecham-se os contatos principais e o auxiliar. Com o
se um circuito paralelo de alimentação da bobina, de modo que, quando
retiramos a pressão do botão de ligação “L”, a alimentação da bobina não é interrompida; este contato auxiliar
faz o papel de contato de selo. Para o desligamento, faz-se necessário acionar o botão “D” da botoeira, que,
estando em série com a bobina, interrompe a alimentação da mesma.
CONTACTORES
Contato abridor
Automação I
É o contato que, quando a bobina não está energizada, ele está fechado. Seus símbolos são:
Servem para ligar e parar o motor da máquina operatriz; por meio dos botões de comando completa-se o circuito
se o circuito (botão DESLIGA). Seus símbolos são:
Serve para desligar o circuito, quando há sobrecorrente; é também denominado relé térmico ou relé bimetálico.
se o diagrama de ligação abaixo, que representa um contactor trifásico comandado por botoeira
se que, quando o contato “L” da botoeira (ligação) é pressionado, fecha-se o circuito
se os contatos principais e o auxiliar. Com o
se um circuito paralelo de alimentação da bobina, de modo que, quando
bobina não é interrompida; este contato auxiliar
se necessário acionar o botão “D” da botoeira, que,
Contato abridor
É um sistema elétrico ou mecânico destinado a evitar que dois ou mais contactores se fechem acidentalmente ao
mesmo tempo, provocando curto-circuito ou mudança da seqüência de funcionamento d
circuito. Intertravamento elétrico
No intertravamento elétrico é inserido um contato auxiliar abridor de um contactor no circuito de comando que
alimenta a bobina do outro contactor, deste modo, faz
4.6 – DISPOSITIVOS DE DESLIGAME
Os motores devem ter uma chave
conter um dispositivo de proteção
comando (contactor) e um dispositi
Para motores até 5 CV (e excepc
usar cha
partida que limite a corrente de pa
4.6.1 – CHAVE DE PARTIDA DIRETA
O circuito abaixo permite partir ou p
Note o contato auxiliar da contacto
partida (S1). Já o botão de parada
circuito, desenergizando a contacto
34
É um sistema elétrico ou mecânico destinado a evitar que dois ou mais contactores se fechem acidentalmente ao
circuito ou mudança da seqüência de funcionamento d
No intertravamento elétrico é inserido um contato auxiliar abridor de um contactor no circuito de comando que
alimenta a bobina do outro contactor, deste modo, faz-se com que o funcionamento de um dependa do outro.
ISPOSITIVOS DE DESLIGAMENTO E ACIONAMENTO DE MOTORES
e de partida para o seu acionamento e/ou desligamento. As
o de proteção contra curto-circuito (fusível ou disjunt
ivo de proteção contra sobrecargas (relé de sobrecarga)
cepcionalmente até 30 CV), ligados a uma rede secund
chave de partida direta. Acima desta potência, deve-se em
partida a um máximo de 225% da corrente nominal do
CHAVE DE PARTIDA DIRETA
parar um motor, através de dois botões de contato mo
actora, usado para manter sua energização após o opera
a (S0) é do tipo normal fechado (NF). Ao ser pression
tora e, portanto, abrindo também o contato auxiliar de a
Automação I
É um sistema elétrico ou mecânico destinado a evitar que dois ou mais contactores se fechem acidentalmente ao
circuito ou mudança da seqüência de funcionamento de um determinado
No intertravamento elétrico é inserido um contato auxiliar abridor de um contactor no circuito de comando que
se com que o funcionamento de um dependa do outro.
nto. As chaves devem
tor), um dispositivo de
carga).
dária trifásica, pode-se
mpregar dispositivo de
motor.
omentâneo (botoeiras).
ador soltar o botão de
onado ele interrompe o
auto-retenção.
Diagrama de Força
Note que este circuito, no caso de
importante para segurança. Caso s
contactora, ao retornar a energia e
pois a chave se manteria na posi
4.6.2 – CHAVE DE PARTIDA DIRETA COM REVERSÃO DO SENTIDO DE ROTAÇÃO
Neste caso existem dois botões de
motor girar no sentido horário e
independentemente do sentido de
retenção. Além disso, as contatoras
contactora C1 estiver energizada, a con
operador, inadvertidamente, acion
contactoras fossem energizadas s
teríamos curto-circuito entre as fases
35
Diagrama de Força Diagrama de Comando
interrupção da rede elétrica, se desarma automa
simplesmente fosse utilizada uma chave 1 pólo, 2 pos
elétrica (no caso de um “apagão”, por exemplo) o mo
ição ligada.
CHAVE DE PARTIDA DIRETA COM REVERSÃO DO SENTIDO DE ROTAÇÃO
es de contato momentâneo para partir o motor (B1 e B2
o outro no sentido anti-horário. Um terceiro botão d
e rotação. Note os contatos auxiliares NA das contatoras u
as se inibem mutuamente através dos contatos auxiliar
da, a contactora C2 não pode ser energizada, e vice-versa.
ne simultaneamente os dois sentidos de giro do m
simultaneamente, o resultado seria a queima dos fus
fases invertidas).
S
R
Automação I
aticamente. Isso é
posições para acionar a
otor seria energizado,
B2). Um deles faz o
desliga o motor (S0),
as usados para auto-
res NF. Assim, se a
sa. Isso impede que o
motor. Caso as duas
fusíveis de força (pois
Note que para inverter o giro do
4.6.3 – CHAVE DE PARTIDA TRIÂNGULO/ESTRÊLA
Neste caso, partimos o motor na
determinado tempo especificado no
pressionar B1, energiza-se a contac
rede trifásica na configuração estr
desenergizada e a contactora C2 ene
para efetuar sua auto-retenção. Co
36
motor basta inverter duas fases.
HAVE DE PARTIDA TRIÂNGULO/ESTRÊLA
configuração estrela, de forma a minimizar a corrente
cado no relé temporizado, comuta-se o motor para a config
se a contactora C3, que por sua vez energiza a contactora C1.
rela. Após o tempo especificado no relé temporizado R
energizada. C1 continua energizada, pois existe um
om isso, o motor é conectado a rede trifásica na config
R
S
Automação I
ente de partida e, após
guração triângulo. Ao
1. Isso liga o motor à
RT, a contactora C3 é
contato auxiliar de C1
guração triângulo.
Manuais Técnicos da WEG
Manuais Técnicos da Siemens
Site da WEG – www.weg.com.br
Site da Siemens – www.siemens.com.br
37
5 – BIBLIOGRAFIA
www.siemens.com.br
R
Automação I
S

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Automação industrial1 parte1 23_2_2011

  • 1.
  • 2. ÍNDICE 1 – INTRODUÇÃO 2 – FUNÇÕES LÓGICAS/INTRODUÇÃO A LINGUAGEM LADDER 2.1 – Função E ou AND 2.2 – Função OU ou OR 2.3 – Função NÃO ou NOT 2.4 – Funções Derivadas 2.4.1 – Função NÃO E ou NAND/Função NÃO OU ou NOR 2.5 – Funções Combinacionais 2.5.1 – Função OU EXCLUSIVO ou EXOR 2.5.2 – Função COINCIDÊNCIA ou NÃO OU EXCLUSIVO ou EXNOR 3 – CIRCUITOS COMBINACIONAIS 3.1 –Expressões Booleanas Obtidas de Circuitos Lógicos 3.2 – Circuitos Lógicos Obtidos de Expressões Booleanas 3.3 – Tabela da Verdade Obtida de Expressões Booleanas e Circuitos Lógicos 3.4 – Expressões Booleanas e Circuitos Lógicos Obtidos a Partir de Tabelas da Verdade 3.4.1 – Soma de Produtos 3.5 – Simplificação de Circuitos Combinacionais Através do Diagrama de Vietch 3.5.1 – Diagrama para Duas Variáveis 3.5.2 – Diagrama para Três Variáveis 3.5.3 – Diagrama para Quatro variáveis 3.6 – Projetos de Circuitos Combinacionais 4 – CIRCUITOS DE COMANDO ELÉTRICO 4.1 – Introdução 4.2 – Dispositivos de comando dos Circuitos 4.3 – Dispositivos de Proteção 4.4 – Funcionamento Básico de um Dispositivo Eletromagnétic 4.4.1 – Contactores e Chaves Magnéticas 4.4.2 – Identificação dos Bornes dos Contactores 4.4.3 – Identificação dos Bornes do Relé Térmico 4.5 – Circuitos com Comandos Elétricos 4.5.1 – Comando dos Contactores 4.5.2 – Intertravamento de Contactores 4.6 – Dispositivos de Desligamento e Acionamento de Motores 4.6.1 – Chave de Partida Direta 4.6.2 – Chave de Partida Direta com reversão do Sentido de Rot 4.6.3 – Chave de Partida Triãngulo/Estrêla 5 – BIBLIOGRAFIA 2 FUNÇÕES LÓGICAS/INTRODUÇÃO A LINGUAGEM LADDER Função NÃO E ou NAND/Função NÃO OU ou NOR Função OU EXCLUSIVO ou EXOR Função COINCIDÊNCIA ou NÃO OU EXCLUSIVO ou EXNOR CIRCUITOS COMBINACIONAIS Expressões Booleanas Obtidas de Circuitos Lógicos Circuitos Lógicos Obtidos de Expressões Booleanas Tabela da Verdade Obtida de Expressões Booleanas e Circuitos Lógicos Expressões Booleanas e Circuitos Lógicos Obtidos a Partir de Tabelas da Verdade Simplificação de Circuitos Combinacionais Através do Diagrama de Vietch-Karnaugh Diagrama para Duas Variáveis Diagrama para Três Variáveis Diagrama para Quatro variáveis Projetos de Circuitos Combinacionais CIRCUITOS DE COMANDO ELÉTRICO Dispositivos de comando dos Circuitos Funcionamento Básico de um Dispositivo Eletromagnético Contactores e Chaves Magnéticas Identificação dos Bornes dos Contactores Identificação dos Bornes do Relé Térmico Circuitos com Comandos Elétricos dos Contactores Intertravamento de Contactores Dispositivos de Desligamento e Acionamento de Motores Chave de Partida Direta Chave de Partida Direta com reversão do Sentido de Rotação Chave de Partida Triãngulo/Estrêla Automação I Expressões Booleanas e Circuitos Lógicos Obtidos a Partir de Tabelas da Verdade Karnaugh
  • 3. 1 – INTRODUÇÃO Definição Automação industrial pode ser definida como a tecnologia que se ocupa da utilização de sistemas mecânicos, eletroeletrônicos e computacionais na operação e controle da produção. Inclui a idéia de usar potência elétrica ou mecânica para acionar algum tipo de máquina, adicionando à máquina algum tipo de inteligência para ela executar a tarefa de modo eficiente, s Vantagem da máquina sobre o homem - Não reclama - Não faz greve - Não pede aumento de salário - Não tira férias - Trabalha no escuro, etc Desvantagem da máquina - Capacidade limitada de tomar decisões - Precisa de programação para operar - Requer ajustes periódicos - Requer manutenção periódica - Consome energia - Custo de propriedades Automação e mão de obra - Automação reduz mão de obra, mas ainda é necessário operador - Automação cria alguma outra atividade - Em vez de fazer a tarefa diretamente, o operador monitora a máquina que faz automaticamente a tarefa. - Altera habilidades e exigências do operador Quando se faz necessário automatizar o processo - Quando a atividade profissional apresenta risco aos operadores - Quando se necessita aumentar a produção - Quando se necessita reduzir os gastos, mesmo que a médio e longo prazo - Quando a atividade exige raciocínio numérico, etc. Classificação da automação industrial É possível classificar as diferentes formas de automação automação fixa, a automação programável e a automação flexível A automação fixa está baseada numa linha de produção especialmente projetada para a fabricação de um produto específico e determinado. equipamento é projetado adequadamente para produzir altas quantidades de um único produto ou uma única peça em forma rápida e eficiente, isto é para ter uma alta taxa de produção. Um exe encontrado nas indústrias de automóvel. O equipamento é, em geral, de custo elevado, devido a alta eficiência e produtividade. Porém devido à alta taxa de produção, o custo fixo é dividido numa grande quantidade de unidades fabricadas. Assim os custos unitários resultantes são relativamente baixos se comparados com outros métodos de produção. O risco que se enfrenta com a produção fixa é que, devido ao investimento inicial ser alto, se o volume de vendas for menor do que o previ conseqüentemente a taxa interna de retorno de investimento será menor. Outra dificuldade existente ao adotar um sistema de automação fixa é que o equipamento é especialmente projetado para peça específica, e se o ciclo de vida do produto acabar, por mudanças de projeto ou modelo, por exemplo, o equipamento pode tornar obsoleto. Portanto a automação fixa não é adequada para produtos com ciclo de vida breve ou para produções de baixo ou médio volume. A automação programável está baseada num equipamento com capacidade para fabricar uma variedade de produtos com características diferentes, segundo um programa de instruções previamente introduzido. Esse tipo de automação é utilizado quando o volume de produção de cada produto é baixo, inclusive para produzir um produto unitário especialmente encomendado, por exemplo. O equipamento de produção é projetado para ser adaptável às diferentes características e configurações dos conseguida mediante a operação do equipamento sob o controle de um programa de instruções preparado para o produto em questão. Esse programa, freqüentemente, pode ser introduzido no sistema através de um teclad numérico, por meio de um programa de computador, entre outras possibilidades. Assim, a operação do 3 Automação industrial pode ser definida como a tecnologia que se ocupa da utilização de sistemas mecânicos, letroeletrônicos e computacionais na operação e controle da produção. Inclui a idéia de usar potência elétrica ou mecânica para acionar algum tipo de máquina, adicionando à máquina algum tipo de inteligência para ela executar a tarefa de modo eficiente, seguro e econômico, sem ou com a mínima interferência do homem. Vantagem da máquina sobre o homem Capacidade limitada de tomar decisões Precisa de programação para operar Automação reduz mão de obra, mas ainda é necessário operador Automação cria alguma outra atividade z de fazer a tarefa diretamente, o operador monitora a máquina que faz automaticamente a tarefa. Altera habilidades e exigências do operador Quando se faz necessário automatizar o processo Quando a atividade profissional apresenta risco aos operadores ndo se necessita aumentar a produção Quando se necessita reduzir os gastos, mesmo que a médio e longo prazo Quando a atividade exige raciocínio numérico, etc. Classificação da automação industrial É possível classificar as diferentes formas de automação industrial em três áreas não claramente delimitadas: a automação fixa, a automação programável e a automação flexível. está baseada numa linha de produção especialmente projetada para a fabricação de um produto específico e determinado. É utilizada quando o volume de produção deve ser muito elevado, e o equipamento é projetado adequadamente para produzir altas quantidades de um único produto ou uma única peça em forma rápida e eficiente, isto é para ter uma alta taxa de produção. Um exemplo de automação fixa é encontrado nas indústrias de automóvel. O equipamento é, em geral, de custo elevado, devido a alta eficiência e produtividade. Porém devido à alta taxa de produção, o custo fixo é dividido numa grande quantidade de cadas. Assim os custos unitários resultantes são relativamente baixos se comparados com outros métodos de produção. O risco que se enfrenta com a produção fixa é que, devido ao investimento inicial ser alto, se o volume de vendas for menor do que o previsto, então só custos unitários serão maiores do que o previsto, e conseqüentemente a taxa interna de retorno de investimento será menor. Outra dificuldade existente ao adotar um sistema de automação fixa é que o equipamento é especialmente projetado para produzir um produto ou peça específica, e se o ciclo de vida do produto acabar, por mudanças de projeto ou modelo, por exemplo, o equipamento pode tornar obsoleto. Portanto a automação fixa não é adequada para produtos com ciclo de vida uções de baixo ou médio volume. está baseada num equipamento com capacidade para fabricar uma variedade de produtos com características diferentes, segundo um programa de instruções previamente introduzido. Esse tipo é utilizado quando o volume de produção de cada produto é baixo, inclusive para produzir um produto unitário especialmente encomendado, por exemplo. O equipamento de produção é projetado para ser adaptável às diferentes características e configurações dos produtos fabricados. Essa adaptabilidade é conseguida mediante a operação do equipamento sob o controle de um programa de instruções preparado para o produto em questão. Esse programa, freqüentemente, pode ser introduzido no sistema através de um teclad numérico, por meio de um programa de computador, entre outras possibilidades. Assim, a operação do Automação I Automação industrial pode ser definida como a tecnologia que se ocupa da utilização de sistemas mecânicos, letroeletrônicos e computacionais na operação e controle da produção. Inclui a idéia de usar potência elétrica ou mecânica para acionar algum tipo de máquina, adicionando à máquina algum tipo de inteligência para ela eguro e econômico, sem ou com a mínima interferência do homem. z de fazer a tarefa diretamente, o operador monitora a máquina que faz automaticamente a tarefa. industrial em três áreas não claramente delimitadas: a está baseada numa linha de produção especialmente projetada para a fabricação de um É utilizada quando o volume de produção deve ser muito elevado, e o equipamento é projetado adequadamente para produzir altas quantidades de um único produto ou uma única mplo de automação fixa é encontrado nas indústrias de automóvel. O equipamento é, em geral, de custo elevado, devido a alta eficiência e produtividade. Porém devido à alta taxa de produção, o custo fixo é dividido numa grande quantidade de cadas. Assim os custos unitários resultantes são relativamente baixos se comparados com outros métodos de produção. O risco que se enfrenta com a produção fixa é que, devido ao investimento inicial ser alto, sto, então só custos unitários serão maiores do que o previsto, e conseqüentemente a taxa interna de retorno de investimento será menor. Outra dificuldade existente ao adotar produzir um produto ou peça específica, e se o ciclo de vida do produto acabar, por mudanças de projeto ou modelo, por exemplo, o equipamento pode tornar obsoleto. Portanto a automação fixa não é adequada para produtos com ciclo de vida está baseada num equipamento com capacidade para fabricar uma variedade de produtos com características diferentes, segundo um programa de instruções previamente introduzido. Esse tipo é utilizado quando o volume de produção de cada produto é baixo, inclusive para produzir um produto unitário especialmente encomendado, por exemplo. O equipamento de produção é projetado para ser produtos fabricados. Essa adaptabilidade é conseguida mediante a operação do equipamento sob o controle de um programa de instruções preparado para o produto em questão. Esse programa, freqüentemente, pode ser introduzido no sistema através de um teclado numérico, por meio de um programa de computador, entre outras possibilidades. Assim, a operação do
  • 4. equipamento operatriz sempre dependerá das instruções indicadas por esse programa de controle. Em termos de economia, o custo do equipamento pode ser dil tenham diferentes configurações ou, em alguns casos, sejam completamente diferentes. Devido às características de programação e adaptabilidade, vários produtos diferentes podem ser fabricados em pequenos lotes ou inclusive em forma unitária. A terceira classe de automação industrial é a automação compromissos entre a automação fixa e a programável e, em geral, parece ser mais indicada para um volume médio de produção. Os sistemas de produção baseados na automação flexível têm algumas características da automação fixa e outras da automação programável. Assim, por exemplo, um sistema de manufatura flexível pode ser projetado para produzir uma única peça outras variações, certamente limitadas. Uma das características que distinguem a automação programável da automação flexível (embora esta distinção nem sempre possa ser estabelecida nos cas produtos são fabricados em lotes. Quando a fabricação de um lote é completada, o equipamento é reprogramado para processar o próximo lote. Nos sistemas de produção baseados na automação flexíve podem ser fabricados ao mesmo tempo no mesmo sistema de fabricação: é só programar o computador central para desviar as diferentes peças e materiais para as estações de trabalho adequadas. Essa característica permite um nível de versatilidade que nem sempre é possível encontrar na automação programável, tal como foi definida aqui. 2 - FUNÇÕES LÓGICAS / INTRODUÇÃO À LINGUAGEM LADDER Neste momento pretendemos revisar as principais funções lógicas, bem como introduzir os conceitos in linguagem ladder, a primeira linguagem destinada especificamente à programação de CLPs. Por ser uma linguagem gráfica baseada em símbolos semelhantes aos encontrados nos esquemas elétricos (contatos e bobinas), as possíveis diferenças existentes instruções, são facilmente assimiladas pelos usuários, como exemplificados abaixo. CONTATO NA O nome Ladder deve-se à representação da linguagem se parecer com uma escada (ladder em inglês), na qual duas barras verticais paralelas são interligadas pela Lógica de Controle formando os degraus (rung) da escada. Portanto, a cada Lógica de Controle existente no Programa de Aplicação dá composta por Colunas e Linhas, conforme apresentado abaixo: Linha 1 Rung 1 1 1 Linha 2 Linha 1 2 Rung 2 Coluna 1 4 equipamento operatriz sempre dependerá das instruções indicadas por esse programa de controle. Em termos de economia, o custo do equipamento pode ser diluído num grande número de produtos, mesmo que estes tenham diferentes configurações ou, em alguns casos, sejam completamente diferentes. Devido às características de programação e adaptabilidade, vários produtos diferentes podem ser fabricados em pequenos A terceira classe de automação industrial é a automação flexível, que pode ser entendida como uma solução de compromissos entre a automação fixa e a programável e, em geral, parece ser mais indicada para um volume dio de produção. Os sistemas de produção baseados na automação flexível têm algumas características da automação fixa e outras da automação programável. Assim, por exemplo, um sistema de manufatura flexível pode ser projetado para produzir uma única peça, mas com dimensões diferentes, ou diferentes materiais, entre outras variações, certamente limitadas. Uma das características que distinguem a automação programável da automação flexível (embora esta distinção nem sempre possa ser estabelecida nos casos práticos), é que, nos sistemas que utilizam à primeira, os produtos são fabricados em lotes. Quando a fabricação de um lote é completada, o equipamento é reprogramado para processar o próximo lote. Nos sistemas de produção baseados na automação flexíve podem ser fabricados ao mesmo tempo no mesmo sistema de fabricação: é só programar o computador central para desviar as diferentes peças e materiais para as estações de trabalho adequadas. Essa característica satilidade que nem sempre é possível encontrar na automação programável, tal como foi FUNÇÕES LÓGICAS / INTRODUÇÃO À LINGUAGEM LADDER Neste momento pretendemos revisar as principais funções lógicas, bem como introduzir os conceitos in linguagem ladder, a primeira linguagem destinada especificamente à programação de CLPs. Por ser uma linguagem gráfica baseada em símbolos semelhantes aos encontrados nos esquemas elétricos (contatos e bobinas), as possíveis diferenças existentes entre os fabricantes de CLPs, quanto à representação das instruções, são facilmente assimiladas pelos usuários, como exemplificados abaixo. CONTATO NF CONTATO NA se à representação da linguagem se parecer com uma escada (ladder em inglês), na qual duas barras verticais paralelas são interligadas pela Lógica de Controle formando os degraus (rung) da escada. ontrole existente no Programa de Aplicação dá-se o nome de rung, a qual é composta por Colunas e Linhas, conforme apresentado abaixo: Coluna Coluna 2 Coluna 3 Coluna Saída Automação I equipamento operatriz sempre dependerá das instruções indicadas por esse programa de controle. Em termos uído num grande número de produtos, mesmo que estes tenham diferentes configurações ou, em alguns casos, sejam completamente diferentes. Devido às características de programação e adaptabilidade, vários produtos diferentes podem ser fabricados em pequenos , que pode ser entendida como uma solução de compromissos entre a automação fixa e a programável e, em geral, parece ser mais indicada para um volume dio de produção. Os sistemas de produção baseados na automação flexível têm algumas características da automação fixa e outras da automação programável. Assim, por exemplo, um sistema de manufatura flexível , mas com dimensões diferentes, ou diferentes materiais, entre Uma das características que distinguem a automação programável da automação flexível (embora esta distinção os práticos), é que, nos sistemas que utilizam à primeira, os produtos são fabricados em lotes. Quando a fabricação de um lote é completada, o equipamento é reprogramado para processar o próximo lote. Nos sistemas de produção baseados na automação flexível, deferentes produtos podem ser fabricados ao mesmo tempo no mesmo sistema de fabricação: é só programar o computador central para desviar as diferentes peças e materiais para as estações de trabalho adequadas. Essa característica satilidade que nem sempre é possível encontrar na automação programável, tal como foi Neste momento pretendemos revisar as principais funções lógicas, bem como introduzir os conceitos iniciais da linguagem ladder, a primeira linguagem destinada especificamente à programação de CLPs. Por ser uma linguagem gráfica baseada em símbolos semelhantes aos encontrados nos esquemas elétricos (contatos e entre os fabricantes de CLPs, quanto à representação das CONTATO NF se à representação da linguagem se parecer com uma escada (ladder em inglês), na qual duas barras verticais paralelas são interligadas pela Lógica de Controle formando os degraus (rung) da escada. se o nome de rung, a qual é Coluna Saída
  • 5. A quantidade de Colunas e Linhas, ou Elementos e Associações, que cada rung pode ter é determinada pelo fabricante do PLC, podendo variar conforme a CPU utilizada. Em geral, este limite não apresenta uma preocupação ao usuário durante o desenvolvimento do Programa de Aplicação, pois os softwares de Programação indicam se tal quantidade foi ultrapassada, por meio de erro durante a compilação do Programa de Aplicação. 2.1- FUNÇÃO E ou AND É aquela que assume valor “0” quando uma ou mais variáveis forem iguais a “0” e só assume valor “1” quando todas as variáveis forem iguais a “1”. Podemos dizer que a função em questão executa a operação de multiplicação. A expressão algébrica que representa a função é: S forma: S = A e B. O circuito abaixo representa a função de forma análoga: Podemos agora construir uma tabela de estados possíveis das chaves com a respectiva situação da lâmpada, e esse processo chamaremos de TABELA DA VERDADE. Os símbolos que representam as funções lógicas são chamados de PORTAS e o caso acima é referente a PORTA E de duas entradas que executa a tabela da verdade da função E. Podemos estruturar portas com mais de duas variáveis de entrada, através de combinações feitas pelas próprias portas de duas entradas. Veja o exemplo abaixo: S = (A.B).C 5 A quantidade de Colunas e Linhas, ou Elementos e Associações, que cada rung pode ter é determinada pelo fabricante do PLC, podendo variar conforme a CPU utilizada. Em geral, este limite não apresenta uma preocupação ao usuário durante o desenvolvimento do Programa de Aplicação, pois os softwares de Programação indicam se tal quantidade foi ultrapassada, por meio de erro durante a compilação do Programa de sume valor “0” quando uma ou mais variáveis forem iguais a “0” e só assume valor “1” quando todas as variáveis forem iguais a “1”. Podemos dizer que a função em questão executa a operação de multiplicação. A expressão algébrica que representa a função é: S = A . B ou AB (para duas variáveis), lida da O circuito abaixo representa a função de forma análoga: Podemos agora construir uma tabela de estados possíveis das chaves com a respectiva situação da lâmpada, e emos de TABELA DA VERDADE. A B S 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 Os símbolos que representam as funções lógicas são chamados de PORTAS e o caso acima é referente a duas entradas que executa a tabela da verdade da função E. struturar portas com mais de duas variáveis de entrada, através de combinações feitas pelas próprias portas de duas entradas. Veja o exemplo abaixo: Automação I A quantidade de Colunas e Linhas, ou Elementos e Associações, que cada rung pode ter é determinada pelo fabricante do PLC, podendo variar conforme a CPU utilizada. Em geral, este limite não apresenta uma preocupação ao usuário durante o desenvolvimento do Programa de Aplicação, pois os softwares de Programação indicam se tal quantidade foi ultrapassada, por meio de erro durante a compilação do Programa de sume valor “0” quando uma ou mais variáveis forem iguais a “0” e só assume valor “1” quando todas as variáveis forem iguais a “1”. Podemos dizer que a função em questão executa a operação de B ou AB (para duas variáveis), lida da Podemos agora construir uma tabela de estados possíveis das chaves com a respectiva situação da lâmpada, e Os símbolos que representam as funções lógicas são chamados de PORTAS e o caso acima é referente a struturar portas com mais de duas variáveis de entrada, através de combinações feitas pelas próprias
  • 6. A tabela da verdade é assim distribuída: A combinação de portas acima é representada por uma única porta de três variáveis de entrada, como na figura abaixo. É importante salientar, que também podemos representar portas com "n" variáveis de entrada. Função AND em Linguagem ladder: EXERCÍCIOS 01) Desenhar a tabela da verdade e escrever a expressão algébrica de uma porta E de quatro entradas: 02) Complete a tabela da verdade onde A,B, e C representam as entradas de uma A 1 0 1 2.2 FUNÇÃO OU ou OR É a função que assume o valor “1” quando uma ou mais variáveis forem iguais a “1” e só assume o valor “0” quando todas as variáveis forem iguais a “0”. Sua representação algébrica fica da seguinte forma: S = A+B (para duas variáveis) e lê 6 A tabela da verdade é assim distribuída: A B C S 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 A combinação de portas acima é representada por uma única porta de três variáveis de entrada, como na figura abaixo. É importante salientar, que também podemos representar portas com "n" variáveis de entrada. Função AND em Linguagem ladder: Desenhar a tabela da verdade e escrever a expressão algébrica de uma porta E de quatro Complete a tabela da verdade onde A,B, e C representam as entradas de uma A B C S 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 0 É a função que assume o valor “1” quando uma ou mais variáveis forem iguais a “1” e só assume o valor “0” quando todas as variáveis forem iguais a “0”. ca fica da seguinte forma: S = A+B (para duas variáveis) e lê-se: S = A ou B Automação I A combinação de portas acima é representada por uma única porta de três variáveis de entrada, como na figura abaixo. É importante salientar, que também podemos representar portas com "n" variáveis de entrada. Desenhar a tabela da verdade e escrever a expressão algébrica de uma porta E de quatro Complete a tabela da verdade onde A,B, e C representam as entradas de uma porta E: É a função que assume o valor “1” quando uma ou mais variáveis forem iguais a “1” e só assume o valor “0”
  • 7. Vejamos o esquema elétrico abaixo que representa a função OU: Para que a lâmpada fique acesa basta uma das chaves estarem fechada (1), e a situação de lâmpada apagada (0) só ocorrerá quando as duas chaves estiverem abertas (0). Logo podemos montar a tabela da verdade : A porta que executa a função é a PORTA OU e seu símbolo é assim representado: Da mesma forma que a porta AND, pod Para três variáveis a tabela da verdade é estruturada da seguinte forma: 7 Vejamos o esquema elétrico abaixo que representa a função OU: Para que a lâmpada fique acesa basta uma das chaves estarem fechada (1), e a situação de lâmpada apagada orrerá quando as duas chaves estiverem abertas (0). Logo podemos montar a tabela da verdade : A B S 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 A porta que executa a função é a PORTA OU e seu símbolo é assim representado: Da mesma forma que a porta AND, podemos representar portas OU com mais de duas variáveis de entrada. Para três variáveis a tabela da verdade é estruturada da seguinte forma: A B C S 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 Automação I Para que a lâmpada fique acesa basta uma das chaves estarem fechada (1), e a situação de lâmpada apagada emos representar portas OU com mais de duas variáveis de entrada.
  • 8. Função OR em Linguagem ladder: EXERCÍCIOS 01) Descreva o trem de pulso de saída da porta abaixo, a partir da forma de onda de entrada: 02) Desenhe um circuito que executa a função OU de quatro variáveis, a partir de portas OU com du variáveis de entrada. 2.3 - FUNÇÃO NÃO ou NOT É também chamada de função complemento, pois o seu resultado será sempre o número que falta para se chegar ao último algarismo do grupo de algarismos do sistema numérico em questão. Sendo o sistema bin constituído de apenas dois algarismos, podemos dizer que o resultado é o inverso da variável, quando igual a “0”assume o valor “1” e quando igual a “1” assume o valor “0”, surgindo então outra denominação que é a de função inversora. É representada algebricamente da seguinte forma: S = A ou S = A' e lê-se: “A” BARRADO ou NÃO “A”. O circuito a seguir funciona de forma análoga a função NÃO: Quando a chave está aberta (0) a lâmpada está acesa (1) e quando a chave está fe apagada (0). 8 unção OR em Linguagem ladder: Descreva o trem de pulso de saída da porta abaixo, a partir da forma de onda de entrada: ) Desenhe um circuito que executa a função OU de quatro variáveis, a partir de portas OU com du É também chamada de função complemento, pois o seu resultado será sempre o número que falta para se chegar ao último algarismo do grupo de algarismos do sistema numérico em questão. Sendo o sistema bin constituído de apenas dois algarismos, podemos dizer que o resultado é o inverso da variável, quando igual a “0”assume o valor “1” e quando igual a “1” assume o valor “0”, surgindo então outra denominação que é a de algebricamente da seguinte forma: se: “A” BARRADO ou NÃO “A”. funciona de forma análoga a função NÃO: Quando a chave está aberta (0) a lâmpada está acesa (1) e quando a chave está fechada (1) a lâmpada esta Automação I Descreva o trem de pulso de saída da porta abaixo, a partir da forma de onda de entrada: ) Desenhe um circuito que executa a função OU de quatro variáveis, a partir de portas OU com duas É também chamada de função complemento, pois o seu resultado será sempre o número que falta para se chegar ao último algarismo do grupo de algarismos do sistema numérico em questão. Sendo o sistema binário constituído de apenas dois algarismos, podemos dizer que o resultado é o inverso da variável, quando igual a “0”assume o valor “1” e quando igual a “1” assume o valor “0”, surgindo então outra denominação que é a de chada (1) a lâmpada esta
  • 9. A tabela da verdade da função é expressa da seguinte forma: O bloco lógico que executa a função é chamado de PORTA NÃO ou, mais conhecido, PORTA INVERSORA e sua simbologia é assim representada: Função NOT em Linguagem ladder: EXERCÍCIOS 01) Dado o circuito abaixo, qual o nível lógico da saída “S”: 02) Ainda para o circuito acima, escreva sua expressão algébrica sendo a entrada igual a “B” e a s retirada no segundo inversor: 03) Desenhe: a) Uma porta OU a partir de uma porta AND associada a portas INVERSORAS e b) Uma porta AND a partir de uma porta OU associada a portas INVERSORAS. 2.4 - FUNÇÕES DERIVADAS 2.4.1– FUNÇÃO NÃO E ou NAND/FUNÇ É o complemento (inverso) da função E, e é representada algebricamente como: S = AB (para duas variáveis) e lê O circuito abaixo demonstra o equivalente elétrico da fu 9 A tabela da verdade da função é expressa da seguinte forma: A A 0 1 1 0 O bloco lógico que executa a função é chamado de PORTA NÃO ou, mais conhecido, PORTA INVERSORA e é assim representada: Função NOT em Linguagem ladder: ) Dado o circuito abaixo, qual o nível lógico da saída “S”: ) Ainda para o circuito acima, escreva sua expressão algébrica sendo a entrada igual a “B” e a s Uma porta OU a partir de uma porta AND associada a portas INVERSORAS e b) Uma porta AND a partir de uma porta OU associada a portas INVERSORAS. /FUNÇÃO NÃO OU ou NOR É o complemento (inverso) da função E, e é representada algebricamente como: (para duas variáveis) e lê-se: S = A e B barrados. O circuito abaixo demonstra o equivalente elétrico da função: Automação I O bloco lógico que executa a função é chamado de PORTA NÃO ou, mais conhecido, PORTA INVERSORA e ) Ainda para o circuito acima, escreva sua expressão algébrica sendo a entrada igual a “B” e a saída
  • 10. A lâmpada só ficará apagada (0) quando as duas chaves estiverem fechadas (1). A tabela da verdade da expressão acima é a seguinte: A porta que executa a função é a PORTA NAND e esta poderá ter duas ou mais variáveis de entrada. Sua simbologia é a seguinte: Função NAND em Linguagem ladder: É o complemento (inverso) da função OU, e é representada algebricamente como: S = BA + (para duas variáveis) e lê Observe abaixo o circuito análogo à função OU: Para que a lâmpada fique apagada (0) basta que uma das chaves esteja fechada A tabela da verdade é assim expressa: A B 10 A lâmpada só ficará apagada (0) quando as duas chaves estiverem fechadas (1). A tabela da verdade da expressão acima é a seguinte: A B S 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 a PORTA NAND e esta poderá ter duas ou mais variáveis de entrada. Sua Função NAND em Linguagem ladder: OU unção OU, e é representada algebricamente como: (para duas variáveis) e lê-se: S = A ou B barrados. Observe abaixo o circuito análogo à função OU: Para que a lâmpada fique apagada (0) basta que uma das chaves esteja fechada (1). A tabela da verdade é assim expressa: A B S 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 Automação I a PORTA NAND e esta poderá ter duas ou mais variáveis de entrada. Sua
  • 11. A porta que representa a função é a PORTA NOR e esta poderá também ter duas ou mais variáveis de entrada. Sua simbologia é a seguinte: Função NOR em Linguagem ladder: EXERCÍCIO 01) Qual a porta lógica que representa a tabela da verdade abaixo? A B C 1 1 1 0 0 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 2.5- FUNÇÕES COMBINACIONAIS 2.5.1– FUNÇÃO “OU EXCLUSIVO” ou EXOR É aquela que assume o valor “1” na saída, quando as duas variáveis de entrada forem diferentes entre si, ou seja, uma das entradas deve ser exclusiva. Sua representação algébrica é a seguinte: S = BA⊕ (S = BABA + Observe o esquema elétrico abaixo que representa a função EXOR: 11 A porta que representa a função é a PORTA NOR e esta poderá também ter duas ou mais variáveis de entrada. Função NOR em Linguagem ladder: ) Qual a porta lógica que representa a tabela da verdade abaixo? S 0 1 1 1 1 FUNÇÕES COMBINACIONAIS FUNÇÃO “OU EXCLUSIVO” ou EXOR É aquela que assume o valor “1” na saída, quando as duas variáveis de entrada forem diferentes entre si, ou seja, uma das entradas deve ser exclusiva. Sua representação algébrica é a seguinte: B ) e lê-se: S = A ou exclusivo B Observe o esquema elétrico abaixo que representa a função EXOR: Automação I A porta que representa a função é a PORTA NOR e esta poderá também ter duas ou mais variáveis de entrada. É aquela que assume o valor “1” na saída, quando as duas variáveis de entrada forem diferentes entre si, ou
  • 12. Para que a lâmpada fique acesa (1), as chaves A e B devem estar em estados diferentes, fechado (1) e aberto (0) ou aberto (0) e fechado (1), respectivamente. A tabela da verdade é assim mostrada: A porta que executa a função é a PORTA EXOR e sua simbologia é: Função EXOR em Linguagem ladder: 2.5.2 - FUNÇÃO COINCIDÊNCIA ou NÃO OU EXCLUSIVO ou EXNOR É aquela que assume o valor "1" na saída, quando houver uma coincidência nos valores das duas variáveis de entrada. Podemos dizer que a sua expressão é o complemento da função EXOR, ou seja, S = sua verdadeira representação algébrica é assim definida: S = A B (S = ABBA +. Abaixo, um circuito elétrico que pode representar a função EXNOR: Para que a lâmpada fique acesa (1), as d 12 Para que a lâmpada fique acesa (1), as chaves A e B devem estar em estados diferentes, fechado (1) e aberto o (0) e fechado (1), respectivamente. A tabela da verdade é assim mostrada: A B S 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 0 A porta que executa a função é a PORTA EXOR e sua simbologia é: Função EXOR em Linguagem ladder: NÇÃO COINCIDÊNCIA ou NÃO OU EXCLUSIVO ou EXNOR É aquela que assume o valor "1" na saída, quando houver uma coincidência nos valores das duas variáveis de entrada. Podemos dizer que a sua expressão é o complemento da função EXOR, ou seja, S = sua verdadeira representação algébrica é assim definida: AB) e lê-se: A coincidência B Abaixo, um circuito elétrico que pode representar a função EXNOR: Para que a lâmpada fique acesa (1), as duas chaves devem estar no mesmo estado, fechado (1) ou aberto (1). Automação I Para que a lâmpada fique acesa (1), as chaves A e B devem estar em estados diferentes, fechado (1) e aberto É aquela que assume o valor "1" na saída, quando houver uma coincidência nos valores das duas variáveis de entrada. Podemos dizer que a sua expressão é o complemento da função EXOR, ou seja, S = BA⊕ . Porém uas chaves devem estar no mesmo estado, fechado (1) ou aberto (1).
  • 13. Veja agora sua tabela da verdade: A porta que executa a função é a PORTA EXNOR e sua simbologia é assim mostrada: Função EXNOR em Linguagem ladder: EXERCÍCIO 1) Explique porque o circuito a seguir entrada. 3 - CIRCUITOS COMBINACIONAIS Até aqui vimos expressões algébricas que descreviam circuitos portas, a combinação de outras. A partir de agora, estudaremos circuitos complexos, com a combinação de duas ou mais portas. Para isso, inicialmente, devemos chamar as expressões algébricas de expressões boolean as expressões podem ser submetidas ao modelo matemático de George Boole, também conhecido como álgebra de Boole. 13 A B S 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 1 A porta que executa a função é a PORTA EXNOR e sua simbologia é assim mostrada: adder: xplique porque o circuito a seguir não pode representar uma única porta EXNOR de quatro variáveis de CIRCUITOS COMBINACIONAIS Até aqui vimos expressões algébricas que descreviam circuitos de uma única porta, apesar de ser algumas portas, a combinação de outras. A partir de agora, estudaremos circuitos complexos, com a combinação de duas Para isso, inicialmente, devemos chamar as expressões algébricas de expressões boolean as expressões podem ser submetidas ao modelo matemático de George Boole, também conhecido como Automação I não pode representar uma única porta EXNOR de quatro variáveis de de uma única porta, apesar de ser algumas portas, a combinação de outras. A partir de agora, estudaremos circuitos complexos, com a combinação de duas Para isso, inicialmente, devemos chamar as expressões algébricas de expressões booleanas, isto porque todas as expressões podem ser submetidas ao modelo matemático de George Boole, também conhecido como
  • 14. 3.1 - EXPRESSÕES BOOLEANAS OBTIDAS DE CIRCUITOS LÓGICOS Podemos escrever a expressão booleana que é executada por qua qual a expressão que o circuito abaixo executa: Vamos dividir o circuito em duas partes: Na saída S1, teremos o produto A . B, pois o bloco número 1 é uma porta E, então a expressão de S1 será: S1 = AB Esta saída S1 é injetada em uma das entradas da porta OU pertencente ao bloco número 2 do circuito. Na outra entrada da porta OU, está a variável "C", e a expressão da segunda parte do circuito será: S = S1+ C. Para sabermos a expressão final, basta su S = (AB)+C EXERCÍCIO 01) Escreva a expressão booleana dos circuitos abaixo: a) 14 EXPRESSÕES BOOLEANAS OBTIDAS DE CIRCUITOS LÓGICOS Podemos escrever a expressão booleana que é executada por qualquer circuito lógico. Vejamos, por exemplo, qual a expressão que o circuito abaixo executa: amos dividir o circuito em duas partes: B, pois o bloco número 1 é uma porta E, então a expressão de S1 será: Esta saída S1 é injetada em uma das entradas da porta OU pertencente ao bloco número 2 do circuito. Na outra entrada da porta OU, está a variável "C", e a expressão da segunda parte do circuito será: Para sabermos a expressão final, basta substituir a expressão S1 na expressão acima, ficando então: Escreva a expressão booleana dos circuitos abaixo: Automação I lquer circuito lógico. Vejamos, por exemplo, B, pois o bloco número 1 é uma porta E, então a expressão de S1 será: Esta saída S1 é injetada em uma das entradas da porta OU pertencente ao bloco número 2 do circuito. Na outra entrada da porta OU, está a variável "C", e a expressão da segunda parte do circuito será: bstituir a expressão S1 na expressão acima, ficando então:
  • 15. b) 3.2 - CIRCUITOS LÓGICOS OBTIDOS DE EXPRESSÕES BOOLEANAS Podemos também desenhar um circ expressão característica. Por exemplo, o circuito que executa a expressão S = A+B é uma porta OU e sua representação será: Para circuitos mais complexos devemos observar alguns pr Faremos como na aritmética elementar, iniciaremos pelos parênteses, fazemos primeiramente as multiplicações e após, as somas. Dentro do primeiro parêntese, temos a soma booleana A+B, logo, o circuito que executa esse parêntese será a porta OU. Dentro do segundo parêntese, temos a soma booleana B+D, logo, o circuito que executa esse parêntese será também a porta OU. Até aqui teremos: Agora, temos uma multiplicação booleana dos dois parênteses, juntamente com a variável "C", e o circuito que executa esta multiplicação será uma porta E. Temos então: O circuito completo será: 15 CIRCUITOS LÓGICOS OBTIDOS DE EXPRESSÕES BOOLEANAS Podemos também desenhar um circuito lógico que execute uma expressão booleana qualquer, a partir de sua expressão característica. Por exemplo, o circuito que executa a expressão S = A+B é uma porta OU e sua Para circuitos mais complexos devemos observar alguns procedimentos, por exemplo: S = (A+B) . C . (B+D) Faremos como na aritmética elementar, iniciaremos pelos parênteses, fazemos primeiramente as multiplicações e, temos a soma booleana A+B, logo, o circuito que executa esse parêntese será a Dentro do segundo parêntese, temos a soma booleana B+D, logo, o circuito que executa esse parêntese será multiplicação booleana dos dois parênteses, juntamente com a variável "C", e o circuito que executa esta multiplicação será uma porta E. Temos então: Automação I uito lógico que execute uma expressão booleana qualquer, a partir de sua expressão característica. Por exemplo, o circuito que executa a expressão S = A+B é uma porta OU e sua Faremos como na aritmética elementar, iniciaremos pelos parênteses, fazemos primeiramente as multiplicações e, temos a soma booleana A+B, logo, o circuito que executa esse parêntese será a Dentro do segundo parêntese, temos a soma booleana B+D, logo, o circuito que executa esse parêntese será multiplicação booleana dos dois parênteses, juntamente com a variável "C", e o circuito que
  • 16. EXERCÍCIO 01) Desenhe o circuito que executa as seguintes expressões a) S = ( )CBAABC .++ b) S = CDBA +. 3.3 - TABELA DA VERDADE OBTIDA DE EXPRESSÕES BOOLEANAS E CIRCUITOS LÓGICOS Uma maneira de se fazer o estudo de um circuito lógico é a utilização da tabela da verdade, que, como vimos, anteriormente, é um mapa onde se colocam todas as situações possíveis, de uma dada expressão booleana, juntamente com o valor por esta assumida. Para extrairmos a tabela da verdade de um circuito lógico, devemos primeiramente transforma expressão booleana característica. Para esclarecer este processo, tomemos, por exemplo, o circuito: Sua expressão será: S = BDAABC ++ Temos na expressão acima 4 variáveis : A; B; C e D, logo, teremos 2 O quadro de possibilidades ficará da seguinte forma: A B C D 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 16 ) Desenhe o circuito que executa as seguintes expressões booleanas: TABELA DA VERDADE OBTIDA DE EXPRESSÕES BOOLEANAS E CIRCUITOS LÓGICOS Uma maneira de se fazer o estudo de um circuito lógico é a utilização da tabela da verdade, que, como vimos, nteriormente, é um mapa onde se colocam todas as situações possíveis, de uma dada expressão booleana, juntamente com o valor por esta assumida. Para extrairmos a tabela da verdade de um circuito lógico, devemos primeiramente transforma Para esclarecer este processo, tomemos, por exemplo, o circuito: Temos na expressão acima 4 variáveis : A; B; C e D, logo, teremos 2 4 possibilidades de combinações. de possibilidades ficará da seguinte forma: 1º membro ABC 2º membro DA 3º membro B Resultado final S 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 Automação I TABELA DA VERDADE OBTIDA DE EXPRESSÕES BOOLEANAS E CIRCUITOS LÓGICOS Uma maneira de se fazer o estudo de um circuito lógico é a utilização da tabela da verdade, que, como vimos, nteriormente, é um mapa onde se colocam todas as situações possíveis, de uma dada expressão booleana, Para extrairmos a tabela da verdade de um circuito lógico, devemos primeiramente transforma-lo na sua possibilidades de combinações. Resultado final S 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 1 1
  • 17. EXERCÍCIOS 01) Monte a tabela da verdade das expressões a) S = BACBACBA ..... ++ b) S = ( )[ ] ([ CDCBA +++ .. 3.4 - EXPRESSÕES BOOLEANAS E CIRCUITOS VERDADE 3.4.1- SOMA DE PRODUTOS Considere a tabela da verdade abaixo: ESTAD A B C S 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 2 0 1 0 0 3 0 1 1 0 4 1 0 0 0 5 1 0 1 0 6 1 1 0 0 7 1 1 1 1 Ela contém as variáveis A, B e C. Note que somente duas combinações de variáveis gerarão uma saída "1". No estado 1, dizemos que uma entrada "não que identifica esta situação é CBA .. no estado 7 da tabela. Nesta situação teremos "A AND B A combinações possíveis são, então, submetidas juntas a uma operação OR para formar a expressão booleana completa da tabela da verdade. Logo: S = CBACBA .... + A expressão final é chamada forma de soma MINTERMOS (∑ m). Note que a expressão pode ser descrita através de portas lógicas com um padrão bastante familiar AND 17 ) Monte a tabela da verdade das expressões booleanas abaixo: CBACB ... + )]B+ EXPRESSÕES BOOLEANAS E CIRCUITOS LÓGICOS OBTIDOS A PARTIR DE Considere a tabela da verdade abaixo: Ela contém as variáveis A, B e C. Note que somente duas combinações de variáveis gerarão uma saída "1". No estado 1, dizemos que uma entrada "não A AND não B AND C" ira gerar uma saída "1". A expressão booleana C . A outra combinação de variáveis que ira gerar uma saída "1" é mostrada no estado 7 da tabela. Nesta situação teremos "A AND B AND C e sua expressão será ABC. Essas duas combinações possíveis são, então, submetidas juntas a uma operação OR para formar a expressão booleana completa da tabela da verdade. Logo: A expressão final é chamada forma de soma-de-produtos de uma expressão booleana ou na forma de Note que a expressão pode ser descrita através de portas lógicas com um padrão bastante familiar AND Automação I LÓGICOS OBTIDOS A PARTIR DE TABELAS DA Ela contém as variáveis A, B e C. Note que somente duas combinações de variáveis gerarão uma saída "1". No A AND não B AND C" ira gerar uma saída "1". A expressão booleana . A outra combinação de variáveis que ira gerar uma saída "1" é mostrada ND C e sua expressão será ABC. Essas duas combinações possíveis são, então, submetidas juntas a uma operação OR para formar a expressão booleana produtos de uma expressão booleana ou na forma de Note que a expressão pode ser descrita através de portas lógicas com um padrão bastante familiar AND-OR:
  • 18. EXERCÍCIO 01) Desenhe os circuitos lógicos, a partir das tabelas da verdad a) A B C S 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 b) A B C D S 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 3.5 - SIMPLIFICAÇÃO DE CIRCUITOS COMBINACIONAIS ATRAVÉS DO DIAGRAMA DE VEITCH KARNAUGH Os diagramas de Veitch-Karnaugh permitem a simplificação de expressões características com duas, três, quatro ou mais variáveis, sendo que para cada caso existe um tipo de diagrama mais apropriado. Este modelo de simplificação trabalha com padrão de função muito adotaremos o padrão AND-OR 3.5.1 - DIAGRAMA PARA DUAS VARIÁVEIS Vejamos inicialmente as possibilidades que duas variáveis podem fornecer: 18 ) Desenhe os circuitos lógicos, a partir das tabelas da verdade abaixo. SIMPLIFICAÇÃO DE CIRCUITOS COMBINACIONAIS ATRAVÉS DO DIAGRAMA DE VEITCH Karnaugh permitem a simplificação de expressões características com duas, três, quatro ou mais variáveis, sendo que para cada caso existe um tipo de diagrama mais apropriado. Este modelo de simplificação trabalha com padrão de função AND-OR ou OR-AND. Para não complicarmos OR. DIAGRAMA PARA DUAS VARIÁVEIS Vejamos inicialmente as possibilidades que duas variáveis podem fornecer: ESTADO A B 0 0 0 1 0 1 2 1 0 3 1 1 Automação I SIMPLIFICAÇÃO DE CIRCUITOS COMBINACIONAIS ATRAVÉS DO DIAGRAMA DE VEITCH- Karnaugh permitem a simplificação de expressões características com duas, três, quatro ou mais variáveis, sendo que para cada caso existe um tipo de diagrama mais apropriado. AND. Para não complicarmos
  • 19. Estes estados deverão ser distribuídos racionalmente nas quadrículas do modelo geométrico de Veitch Karnaugh. Substituindo por seus valores lógicos, temos: Através dos conceitos de transformação em MINTERMOS, podemos ainda substituir os valores por expressões. Devemos ter consciência de que chegaríamos ao mesmo objetivo com MAXTERMOS, porém para este assunto todas as transformações estarão baseadas em MINTERMOS. Logo: Veja na figura a seguir, que para cada dupla de quadrículas possuímos uma variável em comum. Após todas as observações, notamos que cada linha da tabela da verdade possui sua região própria no diagrama e essas regiões são, portanto, os locais onde devem ser colocados os valores de saída (S) que a expressão assume nas diferentes possibilidades. Para entendermos melhor o significado deste conceito, vamos observar o exemplo: A tabela da verdade abaixo mostra o estudo de uma função de duas variáveis e ao lado sua expressão não simplificada. Primeiramente vamos colocar no diagrama, o valor que a expressão assume em cada estado. 19 erão ser distribuídos racionalmente nas quadrículas do modelo geométrico de Veitch Substituindo por seus valores lógicos, temos: Através dos conceitos de transformação em MINTERMOS, podemos ainda substituir os valores por expressões. s ter consciência de que chegaríamos ao mesmo objetivo com MAXTERMOS, porém para este assunto todas as transformações estarão baseadas em MINTERMOS. Veja na figura a seguir, que para cada dupla de quadrículas possuímos uma variável em comum. Após todas as observações, notamos que cada linha da tabela da verdade possui sua região própria no diagrama e essas regiões são, portanto, os locais onde devem ser colocados os valores de saída (S) que a expressão assume nas diferentes possibilidades. Para entendermos melhor o significado deste conceito, vamos observar o exemplo: A tabela da verdade abaixo mostra o estudo de uma função de duas variáveis e ao lado sua expressão não A B S S = ABBABA ++ 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 Primeiramente vamos colocar no diagrama, o valor que a expressão assume em cada estado. Automação I erão ser distribuídos racionalmente nas quadrículas do modelo geométrico de Veitch- Através dos conceitos de transformação em MINTERMOS, podemos ainda substituir os valores por expressões. s ter consciência de que chegaríamos ao mesmo objetivo com MAXTERMOS, porém para este assunto Veja na figura a seguir, que para cada dupla de quadrículas possuímos uma variável em comum. Após todas as observações, notamos que cada linha da tabela da verdade possui sua região própria no diagrama e essas regiões são, portanto, os locais onde devem ser colocados os valores de saída (S) que a A tabela da verdade abaixo mostra o estudo de uma função de duas variáveis e ao lado sua expressão não Primeiramente vamos colocar no diagrama, o valor que a expressão assume em cada estado.
  • 20. Uma vez entendida a colocação dos valores no diagrama, assumidos pela expressão em cada estado, vamos verificar como podemos efetuar a simplific Para isto, utilizamos o seguinte método: Tentamos agrupar as regiões onde "S" é igual a "1", no menor número possível de pares. As regiões onde "S" é "1", que não puderem ser agrupadas em pares, serão consideradas isoladamente. Assim, temos: Notamos que um par é o conjunto de duas regiões onde "S" é "1", que tem um lado em comum, ou seja, são vizinhos. O mesmo "1" pode pertencer a mais de um par. Feito isto, escrevemos a expressão de cada par, ou seja, a região que o par ocupa no diagrama. O "Par 1" ocupa a região A e sua expressão será: Par 1 = A O "Par 2" ocupa a região B e sua expressão será: Par 2 = B Agora basta unirmos as expressões ao operador OU, para obtermos a expressão simplificada "S", logo: S = Par 1 + Par 2 S = A + B Como podemos notar, esta é a expressão de uma porta OU, pois a tabela da verdade também é da porta OU. É evidente que a minimização da expressão, simplifica o circuito e consequentemente, diminui o custo e a dificuldade de montagem. EXERCÍCIO: 01) Simplifique o circuito que executa a tabela da verdade abaixo, através do diagrama de Veitch 3.5.2 - DIAGRAMA PARA TRÊS VARIÁVEIS Para três variáveis temos o diagrama com a seguinte distribuição dos est 20 Uma vez entendida a colocação dos valores no diagrama, assumidos pela expressão em cada estado, vamos verificar como podemos efetuar a simplificação. Para isto, utilizamos o seguinte método: Tentamos agrupar as regiões onde "S" é igual a "1", no menor número possível de pares. As regiões onde "S" é "1", que não puderem ser agrupadas em pares, serão consideradas isoladamente. s que um par é o conjunto de duas regiões onde "S" é "1", que tem um lado em comum, ou seja, são vizinhos. O mesmo "1" pode pertencer a mais de um par. Feito isto, escrevemos a expressão de cada par, ou seja, a região que o par ocupa no diagrama. " ocupa a região A e sua expressão será: Par 1 = A O "Par 2" ocupa a região B e sua expressão será: Par 2 = B Agora basta unirmos as expressões ao operador OU, para obtermos a expressão simplificada "S", logo: o podemos notar, esta é a expressão de uma porta OU, pois a tabela da verdade também é da porta OU. É evidente que a minimização da expressão, simplifica o circuito e consequentemente, diminui o custo e a implifique o circuito que executa a tabela da verdade abaixo, através do diagrama de Veitch A B S 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 DIAGRAMA PARA TRÊS VARIÁVEIS Para três variáveis temos o diagrama com a seguinte distribuição dos estados: Automação I Uma vez entendida a colocação dos valores no diagrama, assumidos pela expressão em cada estado, vamos Tentamos agrupar as regiões onde "S" é igual a "1", no menor número possível de pares. As regiões onde "S" é s que um par é o conjunto de duas regiões onde "S" é "1", que tem um lado em comum, ou seja, são Feito isto, escrevemos a expressão de cada par, ou seja, a região que o par ocupa no diagrama. Agora basta unirmos as expressões ao operador OU, para obtermos a expressão simplificada "S", logo: o podemos notar, esta é a expressão de uma porta OU, pois a tabela da verdade também é da porta OU. É evidente que a minimização da expressão, simplifica o circuito e consequentemente, diminui o custo e a implifique o circuito que executa a tabela da verdade abaixo, através do diagrama de Veitch-Karnaugh.
  • 21. Podemos também substituir por seus valores lógicos: E por expressões: Notamos que para cada quadrupla de quadrículas existe uma variável em comum. Como no estudo para duas variáveis, podemos agrupar as quadrículas formando duplas. Porém, também formar quádruplos de quadrículas adjacentes ou em sequência, e ainda podemos utilizar as duplas laterais, pois estas se comunicam. Veja os exemplos de possíveis quadras: Para melhor compreensão, vamos transpor para o diagrama, a tabel A B C S S =0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 0 Transpondo para o diagrama. Para efetuarmos a simplificação, primeiramente, localizamos as quadras e escrevemos suas expressões, estas quadras podem ter quadrículas comuns. Feita a localização das quadras, agora localizaremos os pares e também escrevemos suas expressões. Não devemos considerar os pares já incluídos nas quadras, porém pode acontecer de termos um ou mais pares formados com um elemento externo à quadra e um outro interno. Por fim, localizamos e escrevemos as expressões dos termos isolados. 21 Podemos também substituir por seus valores lógicos: Notamos que para cada quadrupla de quadrículas existe uma variável em comum. Como no estudo para duas variáveis, podemos agrupar as quadrículas formando duplas. Porém, também formar quádruplos de quadrículas adjacentes ou em sequência, e ainda podemos utilizar as duplas laterais, pois estas se comunicam. Veja os exemplos de possíveis quadras: Para melhor compreensão, vamos transpor para o diagrama, a tabela da verdade: Expressão extraída da tabela sem simplificação: S = CBACBACBACBACBA .......... +++++ ra efetuarmos a simplificação, primeiramente, localizamos as quadras e escrevemos suas expressões, estas quadras podem ter quadrículas comuns. Feita a localização das quadras, agora localizaremos os pares e também escrevemos suas expressões. Não considerar os pares já incluídos nas quadras, porém pode acontecer de termos um ou mais pares formados com um elemento externo à quadra e um outro interno. Por fim, localizamos e escrevemos as Automação I Como no estudo para duas variáveis, podemos agrupar as quadrículas formando duplas. Porém, agora podemos também formar quádruplos de quadrículas adjacentes ou em sequência, e ainda podemos utilizar as duplas CBA .. ra efetuarmos a simplificação, primeiramente, localizamos as quadras e escrevemos suas expressões, estas quadras podem ter quadrículas comuns. Feita a localização das quadras, agora localizaremos os pares e considerar os pares já incluídos nas quadras, porém pode acontecer de termos um ou mais pares formados com um elemento externo à quadra e um outro interno. Por fim, localizamos e escrevemos as
  • 22. Sendo assim, destacamos os seguintes grupos: Escrevendo suas expressões temos: Quadra = B Par 1 = CA Par 2 = CA A expressão final minimizada será a união das expressões encontradas através do operador OU: S = CACAB ++ O circuito que executa a tabela será 22 uintes grupos: Escrevendo suas expressões temos: A expressão final minimizada será a união das expressões encontradas através do operador OU: então desenhado na forma a seguir: Automação I A expressão final minimizada será a união das expressões encontradas através do operador OU:
  • 23. EXERCÍCIOS 01) Ache a expressão simplificada das tabelas da verdade abaixo, através dos diagramas de Veitch Karnaugh, a partir das saídas "1" das tabelas. a) b) c) A B C 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 02) Simplifique a expressão S = de Veitch-Karnaugh, utilizando o padrão AND 3.5.3 - DAGRAMA PARA QUATRO VARIÁVEIS Para quatro variáveis, os estados são distribuídos no diagrama na forma abaixo: Substituindo por seus valores lógicos, temos: E por suas expressões: 23 ) Ache a expressão simplificada das tabelas da verdade abaixo, através dos diagramas de Veitch saídas "1" das tabelas. a) b) c) S A B C S 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 1 0 1 1 1 0 1 0 1 1 1 1 ) Simplifique a expressão S = CBACBACBACBACBA .......... ++++ Karnaugh, utilizando o padrão AND-OR. DAGRAMA PARA QUATRO VARIÁVEIS Para quatro variáveis, os estados são distribuídos no diagrama na forma abaixo: Substituindo por seus valores lógicos, temos: Automação I ) Ache a expressão simplificada das tabelas da verdade abaixo, através dos diagramas de Veitch- A B C S 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 C através do diagrama
  • 24. Observamos que para cada grupo de oitavas, existe uma v Para elucidarmos melhor as regras acima, vamos transpor para o diagrama de Veitch tabela da verdade: A B C D S 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 1 1 1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 1 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 Transpondo para o diagrama 24 Observamos que para cada grupo de oitavas, existe uma variável em comum. ara elucidarmos melhor as regras acima, vamos transpor para o diagrama de Veitch Expressão extraída da tabela sem simplificação: S = DCBADCBADCBADCBA DCBADCBADCBADCBA ............ ............ +++ +++ Automação I ara elucidarmos melhor as regras acima, vamos transpor para o diagrama de Veitch-Karnaugh a seguinte Expressão extraída da tabela sem simplificação: DCBA DCBA ... ... + ++
  • 25. Escrevendo suas expressões temos: Oitava = B Quadra = DC. A expressão final será: S = Oitava + Quadra S = B + DC. O circuito que executa a tabela será assim EXERCÍCIOS 01) Simplifique as expressões que executam as tabelas da verdade abaixo, através do diagrama de Veitch-Karnaugh, a partir das saídas "1" das tabelas. a) A B C D S 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 0 1 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 1 1 0 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 02) Simplifique a expressão abaixo através do diagrama de Veitch OR. S = DCBADCBA DCBADCBA ...... ...... + + 25 Escrevendo suas expressões temos: a a tabela será assim desenhado ) Simplifique as expressões que executam as tabelas da verdade abaixo, através do diagrama de Karnaugh, a partir das saídas "1" das tabelas. a) b) c) A B C D S A B C D 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 1 1 1 0 0 1 1 1 1 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 0 0 0 1 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 ) Simplifique a expressão abaixo através do diagrama de Veitch-Karnaugh, utilizando o padrão AND DCBADCBADCBAD DCBADCBADCBADCBAD ......... ............ +++ +++++ Automação I ) Simplifique as expressões que executam as tabelas da verdade abaixo, através do diagrama de A B C D S 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 1 1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 1 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 Karnaugh, utilizando o padrão AND- +
  • 26. 3.6 - PROJETOS DE CIRCUITOS COMBINACIONAIS Podemos utilizar um circuito lógico resposta, quando acontecerem determinadas situações, situações estas, representadas pelas variáveis de entrada. Para construirmos estes circuitos, necessitamos de uma expressão característi estudos anteriores. Precisamos então, obter uma expressão que represente uma dada situação. Para extrairmos uma expressão de uma situação, o caminho mais fácil será o de obtermos a tabela da verdade desta situação e, em seguida, levantamos a expressão. Esquematicamente temos: Tomemos como exemplo a figura abaixo: A figura representa o cruzamento das ruas A e B. Neste cruzamento, queremos instalar um sistema automático para semáforos, com as seguintes características: 1ª - Quando houver carros transitando somente na rua B, os semáforos 2 deverão permanecer verdes para que estas viaturas possam trafegar livremente. 2ª - Quando houver carros transitando somente na rua A, os semáforos 1 deverão permanecer verdes pelo mesmo motivo. 3ª - Quando houver carros transitando nas ruas A e B, devemos abrir os semáforos para rua A, pois é a preferencial. Para solucionarmos este problema, podemos utilizar um circuito lógico. Para montarmos este circuito, necessitamos de sua expressão. Vamos agora, analisando a situação, obter sua tabela da verdade. Primeiramente, vamos estabelecer as seguintes convenções: a) Existência de carro na rua A b) Não existência de carro na rua A c) Existência de carro na rua B d) Não existência de carro na rua B 26 PROJETOS DE CIRCUITOS COMBINACIONAIS Podemos utilizar um circuito lógico combinacional para solucionar problemas em que necessitamos de uma resposta, quando acontecerem determinadas situações, situações estas, representadas pelas variáveis de entrada. Para construirmos estes circuitos, necessitamos de uma expressão característi Precisamos então, obter uma expressão que represente uma dada situação. Para extrairmos uma expressão de uma situação, o caminho mais fácil será o de obtermos a tabela da verdade desta situação e, em seguida, s a expressão. Esquematicamente temos: Tomemos como exemplo a figura abaixo: A figura representa o cruzamento das ruas A e B. Neste cruzamento, queremos instalar um sistema automático para semáforos, com as seguintes características: Quando houver carros transitando somente na rua B, os semáforos 2 deverão permanecer verdes para que estas viaturas possam trafegar livremente. Quando houver carros transitando somente na rua A, os semáforos 1 deverão permanecer verdes pelo Quando houver carros transitando nas ruas A e B, devemos abrir os semáforos para rua A, pois é a Para solucionarmos este problema, podemos utilizar um circuito lógico. Para montarmos este circuito, Vamos agora, analisando a situação, obter sua tabela da verdade. Primeiramente, vamos estabelecer as seguintes convenções: Existência de carro na rua A → A=1 Não existência de carro na rua A → A=0 Existência de carro na rua B → B=1 o na rua B → B=0 Automação I combinacional para solucionar problemas em que necessitamos de uma resposta, quando acontecerem determinadas situações, situações estas, representadas pelas variáveis de entrada. Para construirmos estes circuitos, necessitamos de uma expressão característica, como vimos em Precisamos então, obter uma expressão que represente uma dada situação. Para extrairmos uma expressão de uma situação, o caminho mais fácil será o de obtermos a tabela da verdade desta situação e, em seguida, A figura representa o cruzamento das ruas A e B. Neste cruzamento, queremos instalar um sistema automático Quando houver carros transitando somente na rua B, os semáforos 2 deverão permanecer verdes para que Quando houver carros transitando somente na rua A, os semáforos 1 deverão permanecer verdes pelo Quando houver carros transitando nas ruas A e B, devemos abrir os semáforos para rua A, pois é a Para solucionarmos este problema, podemos utilizar um circuito lógico. Para montarmos este circuito, Vamos agora, analisando a situação, obter sua tabela da verdade.
  • 27. e) Verde dos sinais 1 acesos f) Verde dos sinais 2 acesos g) Quando V1=1, o vermelho estará apagado h) Quando V2=1, o vermelho estará apagado Vamos montar a tabela da verdade: SITUAÇÃO A B 0 0 0 1 0 1 2 1 0 3 1 1 A situação "0" representa a ausência de veículos em ambas as ruas. Se não temos carros, tanto faz os sinais permanecerem abertos ou fechados. Logo podemos preencher a primeira linha da seguinte forma: SITUAÇÃO A B 0 0 0 A situação "1" representa a presença de veículo na rua B e ausência de veículo na rua A, logo, devemos acender o sinal verde para a rua B. Temos então na linha dois a distribuição: SITUAÇÃO A B 1 0 1 A situação 2 representa a presença de veículo na rua A e ausência de veículo na rua B, logo, devemos acender o sinal verde para rua A. Temos então: SITUAÇÃO A B 2 1 0 A situação 3 representa a presença de rua A, pois esta é a preferencial. Temos então: SITUAÇÃO A B 3 1 1 A tabela totalmente preenchida é vista a seguir: SITUAÇÃO A B 0 0 0 1 0 1 2 1 0 3 1 1 Vamos transpor as saídas para o diagrama de Veitch caso. 27 Verde dos sinais 1 acesos → V1=1 Verde dos sinais 2 acesos → V2=1 Quando V1=1, o vermelho estará apagado → Vm1=0 Quando V2=1, o vermelho estará apagado → Vm2=0 Vamos montar a tabela da verdade: V1 Vm1 V2 Vm2 A situação "0" representa a ausência de veículos em ambas as ruas. Se não temos carros, tanto faz os sinais permanecerem abertos ou fechados. Logo podemos preencher a primeira linha da seguinte forma: V1 Vm1 V2 m2 Ø Ø Ø Ø A situação "1" representa a presença de veículo na rua B e ausência de veículo na rua A, logo, devemos acender o sinal verde para a rua B. Temos então na linha dois a distribuição: V1 Vm1 V2 Vm2 0 1 1 0 A situação 2 representa a presença de veículo na rua A e ausência de veículo na rua B, logo, devemos acender o sinal verde para rua A. Temos então: V1 Vm1 V2 Vm2 1 0 0 1 A situação 3 representa a presença de veículos em ambas as ruas, logo, devemos acender o sinal verde para rua A, pois esta é a preferencial. Temos então: V1 Vm1 V2 Vm2 1 0 0 1 A tabela totalmente preenchida é vista a seguir: V1 Vm1 V2 Ø Ø Ø 0 1 1 1 0 0 1 0 0 Vamos transpor as saídas para o diagrama de Veitch-Karnaugh e retirar a expressão simplificada para cada Automação I A situação "0" representa a ausência de veículos em ambas as ruas. Se não temos carros, tanto faz os sinais permanecerem abertos ou fechados. Logo podemos preencher a primeira linha da seguinte forma: A situação "1" representa a presença de veículo na rua B e ausência de veículo na rua A, logo, devemos acender A situação 2 representa a presença de veículo na rua A e ausência de veículo na rua B, logo, devemos acender veículos em ambas as ruas, logo, devemos acender o sinal verde para Karnaugh e retirar a expressão simplificada para cada
  • 28. Notamos que as expressões de V1 e Vm2 são idênticas, o mesmo ocorrendo com V2 e Vm1. O circuito, a partir destas expressões, é assim desenhado: EXERCÍCIOS 01) Deseja-se utilizar um amplificador de uma única entrada para ser conectado a três aparelhos: um toca-fitas, um toca-discos e um rádio. Vamos elaborar um circuito lógico que nos permi amplificador, obedecendo as seguintes prioridades: 1ª - Toca discos. 2ª - Toca-fitas. 3ª - Rádio. 02) Deseja-se em uma empresa, implantar um sistema de prioridade nos seus intercomunicadores, da seguinte maneira: Presidente: 1ª prioridade. Vice-presidente: 2ª prioridade. Engenharia: 3ª prioridade. Chefe de seção: 4ª prioridade. 03) Desenhe um circuito para, em conjunto de três chaves, detectar um número par destas ligadas. 04) Elabore um circuito lógico e vela, conforme desenho na figura abaixo. A eletroválvula permanecerá aberta quando tivermos nível "1" de saída do circuito, e permanecerá desligada quando tivermos nível "0". O cont sensores A e B, colocados nos recipientes "a" e "b" respectivamente. 28 Notamos que as expressões de V1 e Vm2 são idênticas, o mesmo ocorrendo com V2 e Vm1. circuito, a partir destas expressões, é assim desenhado: se utilizar um amplificador de uma única entrada para ser conectado a três aparelhos: um discos e um rádio. Vamos elaborar um circuito lógico que nos permitirá ligar os aparelhos ao amplificador, obedecendo as seguintes prioridades: se em uma empresa, implantar um sistema de prioridade nos seus intercomunicadores, da 1ª prioridade. presidente: 2ª prioridade. Engenharia: 3ª prioridade. Chefe de seção: 4ª prioridade. ) Desenhe um circuito para, em conjunto de três chaves, detectar um número par destas ligadas. ) Elabore um circuito lógico que permita encher automaticamente um filtro de água de dois recipientes e vela, conforme desenho na figura abaixo. A eletroválvula permanecerá aberta quando tivermos nível "1" de saída do circuito, e permanecerá desligada quando tivermos nível "0". O controle será efetuado por dois sensores A e B, colocados nos recipientes "a" e "b" respectivamente. Automação I Notamos que as expressões de V1 e Vm2 são idênticas, o mesmo ocorrendo com V2 e Vm1. se utilizar um amplificador de uma única entrada para ser conectado a três aparelhos: um tirá ligar os aparelhos ao se em uma empresa, implantar um sistema de prioridade nos seus intercomunicadores, da ) Desenhe um circuito para, em conjunto de três chaves, detectar um número par destas ligadas. que permita encher automaticamente um filtro de água de dois recipientes e vela, conforme desenho na figura abaixo. A eletroválvula permanecerá aberta quando tivermos nível "1" de role será efetuado por dois
  • 29. 4- CIRCUITOS DE COMANDO ELÉTRICO 4.1 - INTRODUÇÃO A cada dia que passa os equipamentos elétricos e mecânicos vão dando lugar aos microprocessadores. Ta na vida profissional como na cotidiana, estamos sendo envolvidos por estes componentes que se juntam a outros, formando os sistemas computadorizados. Na indústria, estes sistemas estão sendo empregadas para facilitar e melhorar o serviço. Estamos viv Na indústria, o computador chegou para aumentar a produção, reduzir gastos e principalmente para automatizar máquinas. Um microprocessador, por exemplo, pode tomar decisões no controle de uma máquina, pode ligá desligá-la, movimentá-la, sinalizar defeitos e até gerar relatórios operacionais. Mas, por trás dessas decisões, está a orientação do microprocessador, pois elas estão baseadas em linhas de programação (código de máquina). Ocorre que paralelamente aos microprocessa elétrico, o qual consiste da interligação de diversos dispositivos eletromagnéticos com a finalidade de acionar um ou mais circuitos e/ou equipamentos. Assim nosso estudo de automação industrial te os comandos elétricos, até chegarmos no que há de maior aplicação na indústria hoje que são os Controladores Programáveis ( CLP ou PLC ). Os circuitos elétricos são dotados de dispositivos que permitem: a) Interrupção da passagem da c como: interruptores, chaves de faca simples, contactores, disjuntores etc; b) Proteção contra curto- alcançar os objetivos acima citados, como os disjuntores 4.2 - DISPOSITIVOS DE COMANDO DOS CIRCUITOS a) Dispositivos Mecânicos (Interruptores) Interrompem o fio fase do circuito, podendo ser unipolar, bipolar ou tripolar, de modo a ser possível o desligamento de todos os condutores fase simultaneamente. b) Dispositivos Eletromagnéticos São todos os componentes que se aproveitam de um campo magnético gerado a partir da eletricidade, sendo encontrados nos mais variados ramos da automação industrial. Como exemplo tem relês, conta chave magnética, eletroválvulas, solenóides, etc. c) Dispositivos Eletrônico Utilizam circuitos eletrônicos com SCRs e TRIACs como substitutos dos contatos, embora, necessitem de outra chave para iniciar a condução nesses componentes 4.3 - DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Os condutores e equipamentos que fazem parte de um circuito elétrico devem ser protegidos automaticamente contra curto-circuitos e contra sobrecargas (intensidade de corrente acima do valor compatível com o aquecimento do condutor e que poderiam danificar a isolação do mesmo ou deteriorar o equipamento) e outras anormalidades. Dentre eles podemos citar: a) Fusível É uma resistência devidamente protegida e que deve fundir com a passagem da corrente excessiva. Sua ação pode ser imediata ou com retardo. Existe fusível tipo rolha, cartucho (virola ou faca), etc b) Disjuntor Pode servir como protetor contra curto passagem da corrente pela ação direta do operador. Internamente, o dis metálicos com coeficiente de dilatação diferentes (latão e aço) soldados, que se torcem, desligando o disjuntror, quando há aquecimento provocado pela sobrecarga ou curto 29 CIRCUITOS DE COMANDO ELÉTRICO A cada dia que passa os equipamentos elétricos e mecânicos vão dando lugar aos microprocessadores. Ta na vida profissional como na cotidiana, estamos sendo envolvidos por estes componentes que se juntam a outros, formando os sistemas computadorizados. Na indústria, estes sistemas estão sendo empregadas para facilitar e melhorar o serviço. Estamos vivendo na “era da automação”. Na indústria, o computador chegou para aumentar a produção, reduzir gastos e principalmente para automatizar máquinas. Um microprocessador, por exemplo, pode tomar decisões no controle de uma máquina, pode ligá la, sinalizar defeitos e até gerar relatórios operacionais. Mas, por trás dessas decisões, está a orientação do microprocessador, pois elas estão baseadas em linhas de programação (código de Ocorre que paralelamente aos microprocessadores há a automação industrial obtida através de comando elétrico, o qual consiste da interligação de diversos dispositivos eletromagnéticos com a finalidade de acionar um ou mais circuitos e/ou equipamentos. Assim nosso estudo de automação industrial tem como ponto de partida os comandos elétricos, até chegarmos no que há de maior aplicação na indústria hoje que são os Controladores Os circuitos elétricos são dotados de dispositivos que permitem: Interrupção da passagem da corrente por seccionamento – São os aparelhos de comando, tais como: interruptores, chaves de faca simples, contactores, disjuntores etc; -circuito e sobrecargas – Em certos casos, o mesmo dispositivo permite a citados, como os disjuntores. DISPOSITIVOS DE COMANDO DOS CIRCUITOS a) Dispositivos Mecânicos (Interruptores) Interrompem o fio fase do circuito, podendo ser unipolar, bipolar ou tripolar, de modo a ser possível o ores fase simultaneamente. b) Dispositivos Eletromagnéticos São todos os componentes que se aproveitam de um campo magnético gerado a partir da eletricidade, sendo encontrados nos mais variados ramos da automação industrial. Como exemplo tem relês, conta chave magnética, eletroválvulas, solenóides, etc. c) Dispositivos Eletrônicos Utilizam circuitos eletrônicos com SCRs e TRIACs como substitutos dos contatos, embora, necessitem de outra chave para iniciar a condução nesses componentes. SPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Os condutores e equipamentos que fazem parte de um circuito elétrico devem ser protegidos automaticamente circuitos e contra sobrecargas (intensidade de corrente acima do valor compatível com o que poderiam danificar a isolação do mesmo ou deteriorar o equipamento) e outras anormalidades. Dentre eles podemos citar: É uma resistência devidamente protegida e que deve fundir com a passagem da corrente excessiva. ta ou com retardo. Existe fusível tipo rolha, cartucho (virola ou faca), etc Pode servir como protetor contra curto-circuito e sobrecarga, além de estabelecer ou romper a passagem da corrente pela ação direta do operador. Internamente, o disjuntor é composto por dois elementos metálicos com coeficiente de dilatação diferentes (latão e aço) soldados, que se torcem, desligando o disjuntror, quando há aquecimento provocado pela sobrecarga ou curto-circuito. Automação I A cada dia que passa os equipamentos elétricos e mecânicos vão dando lugar aos microprocessadores. Tanto na vida profissional como na cotidiana, estamos sendo envolvidos por estes componentes que se juntam a outros, formando os sistemas computadorizados. Na indústria, estes sistemas estão sendo empregadas para Na indústria, o computador chegou para aumentar a produção, reduzir gastos e principalmente para automatizar máquinas. Um microprocessador, por exemplo, pode tomar decisões no controle de uma máquina, pode ligá-la, la, sinalizar defeitos e até gerar relatórios operacionais. Mas, por trás dessas decisões, está a orientação do microprocessador, pois elas estão baseadas em linhas de programação (código de dores há a automação industrial obtida através de comando elétrico, o qual consiste da interligação de diversos dispositivos eletromagnéticos com a finalidade de acionar um m como ponto de partida os comandos elétricos, até chegarmos no que há de maior aplicação na indústria hoje que são os Controladores São os aparelhos de comando, tais Em certos casos, o mesmo dispositivo permite Interrompem o fio fase do circuito, podendo ser unipolar, bipolar ou tripolar, de modo a ser possível o São todos os componentes que se aproveitam de um campo magnético gerado a partir da eletricidade, sendo encontrados nos mais variados ramos da automação industrial. Como exemplo tem relês, contactoras, Utilizam circuitos eletrônicos com SCRs e TRIACs como substitutos dos contatos, embora, necessitem Os condutores e equipamentos que fazem parte de um circuito elétrico devem ser protegidos automaticamente circuitos e contra sobrecargas (intensidade de corrente acima do valor compatível com o que poderiam danificar a isolação do mesmo ou deteriorar o equipamento) e outras É uma resistência devidamente protegida e que deve fundir com a passagem da corrente excessiva. ta ou com retardo. Existe fusível tipo rolha, cartucho (virola ou faca), etc. circuito e sobrecarga, além de estabelecer ou romper a juntor é composto por dois elementos metálicos com coeficiente de dilatação diferentes (latão e aço) soldados, que se torcem, desligando o disjuntror,
  • 30. c) Dispositivo DR (Diferencial Residual) Tem a finalidade de proteger vidas humanas contra choques provocados no contato acidental com redes e equipamentos elétricos energizados. Oferecem também proteção contra incêndios que podem ser provocados por falha de isolamento dos condutores e equipame d) Relés de máxima e mínima tensão Interrompem o circuito, na falta de fase, mantendo para evitar que o pico de tensão, ao retorno da fase, danifique o equipamento. Ou desliga o circuito sempre que a tensão fique acima ou abaixo de um valor determinado. Nota: Alguns dispositivos de proteção ao desligarem o ramal de alimentação da carga com problema pode religar o ramal, após a verificação do problema que ocasionou o desligamento, ou até para desativar provisoriamente para a substituição, ou manutenção, de componentes do ramal. Este é o caso dos disjuntores, chaves seccionadoras com fusível e Diferencial Residual (DR). Porém, alertamos que esses dispositivos de forma alguma podem substituir os interrupt outros dispositivos de comando ou manobra. 4.4 - FUNCIONAMENTO BÁSICO DE UM DISPOSITIVO ELETROMAGNÉTICO Os relés consistem em chaves eletromagnéticas que tem por função abrir ou fechar contatos a fim de conectar ou interromper circuitos elétricos, sendo constituído por bobina ou solenóide, núcleo de ferro, contatos e armadura. Os outros dispositivos eletromagnéticos têm f Existem dois tipos de contatos: - Normalmente Aberto (NA ou NO) Quando a bobina ou solenóide é energizada ele se fecha. - Normalmente Fechado (NF ou NC) Quando a bobina ou solenóide é energizado ele se abre. 4.4.1 CONTACTORES E CHAVES MAGNÉTICAS Muitas vezes, temos necessidade de comandar circuitos elétricos à distância (c quer automaticamente. Contactores e chaves magnéticas são prestam a esse objetivo. O circuito de comando opera com corrente pequena, apenas o suficiente p contato do circuito de força. O circuito de força é o circuito principal do contactor que permite a ligação do motor, da máquina operatriz; utiliza correntes elevadas. 30 Dispositivo DR (Diferencial Residual) Tem a finalidade de proteger vidas humanas contra choques provocados no contato acidental com redes e equipamentos elétricos energizados. Oferecem também proteção contra incêndios que podem ser provocados por falha de isolamento dos condutores e equipamentos. Relés de máxima e mínima tensão Interrompem o circuito, na falta de fase, mantendo-o desligado mesmo com a normalização do circuito, para evitar que o pico de tensão, ao retorno da fase, danifique o equipamento. Ou desliga o circuito sempre que ensão fique acima ou abaixo de um valor determinado. Alguns dispositivos de proteção ao desligarem o ramal de alimentação da carga com problema pode religar o ramal, após a verificação do problema que ocasionou o desligamento, ou até para desativar provisoriamente para a substituição, ou manutenção, de componentes do ramal. Este é o caso dos disjuntores, chaves seccionadoras com fusível e Diferencial Residual (DR). Porém, alertamos que esses dispositivos de forma alguma podem substituir os interruptores, botoeiras ou quaisquer outros dispositivos de comando ou manobra. SICO DE UM DISPOSITIVO ELETROMAGNÉTICO Os relés consistem em chaves eletromagnéticas que tem por função abrir ou fechar contatos a fim de conectar per circuitos elétricos, sendo constituído por bobina ou solenóide, núcleo de ferro, contatos e Os outros dispositivos eletromagnéticos têm funcionamento semelhante ao relé. Normalmente Aberto (NA ou NO) a bobina ou solenóide é energizada ele se fecha. Normalmente Fechado (NF ou NC) Quando a bobina ou solenóide é energizado ele se abre. CONTACTORES E CHAVES MAGNÉTICAS Muitas vezes, temos necessidade de comandar circuitos elétricos à distância (controle remoto), quer manual, Contactores e chaves magnéticas são dispositivos com dois circuitos básicos, de comando e de força que se O circuito de comando opera com corrente pequena, apenas o suficiente para operar uma bobina, que fecha o O circuito de força é o circuito principal do contactor que permite a ligação do motor, da máquina operatriz; utiliza O fechamento da chave S1 faz circular uma corrente através do solenóide criando um campo magnét armadura do relé, fechando o contato. Automação I Tem a finalidade de proteger vidas humanas contra choques provocados no contato acidental com redes e equipamentos elétricos energizados. Oferecem também proteção contra incêndios que podem ser o desligado mesmo com a normalização do circuito, para evitar que o pico de tensão, ao retorno da fase, danifique o equipamento. Ou desliga o circuito sempre que Alguns dispositivos de proteção ao desligarem o ramal de alimentação da carga com problema pode religar o ramal, após a verificação do problema que ocasionou o desligamento, ou até para desativar provisoriamente para a substituição, ou manutenção, de componentes do ramal. Este é o caso dos disjuntores, ores, botoeiras ou quaisquer Os relés consistem em chaves eletromagnéticas que tem por função abrir ou fechar contatos a fim de conectar per circuitos elétricos, sendo constituído por bobina ou solenóide, núcleo de ferro, contatos e ontrole remoto), quer manual, s com dois circuitos básicos, de comando e de força que se ara operar uma bobina, que fecha o O circuito de força é o circuito principal do contactor que permite a ligação do motor, da máquina operatriz; utiliza O fechamento da chave S1 faz circular uma corrente através do solenóide criando um campo magnético que atrai a armadura do relé, fechando o contato.
  • 31. Esquematicamente, podemos representar o circuito de a seguir: Neste esquema temos uma chave mag circuitos, com comando local ou à distância (controle remoto). O comando pode ser um botão interruptor, chave unipolar, chave-bóia, termostato, pressostato etc. chave ligada depois que se retira o dedo do botão. Os contactores são semelhantes às chaves magnéticas, porém simplificados, pois não possuem relé térmico de proteção contra sobrecargas. 4.4.2 – IDENTIFICAÇÃO DOS BORNE BOBINA A2 A1 31 Esquematicamente, podemos representar o circuito de uma chave magnética da maneira apresentada na figura Diagrama de ligação de uma chave magnética Eletromar Neste esquema temos uma chave magnética trifásica. Ela serve para ligar e desligar motores ou quaisquer circuitos, com comando local ou à distância (controle remoto). O comando pode ser um botão interruptor, chave bóia, termostato, pressostato etc. No caso de botões, há um circuito especial que mantém a chave ligada depois que se retira o dedo do botão. Os contactores são semelhantes às chaves magnéticas, porém simplificados, pois não possuem relé térmico de IDENTIFICAÇÃO DOS BORNES DOS CONTACTORES BOBINA PRINCIPAIS AUXILIARES CONTATOS CONTATOS 2 4 6 14 22 1 3 5 13 21 Automação I ira apresentada na figura Diagrama de ligação de uma chave magnética Eletromar nética trifásica. Ela serve para ligar e desligar motores ou quaisquer circuitos, com comando local ou à distância (controle remoto). O comando pode ser um botão interruptor, chave um circuito especial que mantém a Os contactores são semelhantes às chaves magnéticas, porém simplificados, pois não possuem relé térmico de
  • 32. As bobinas têm os bornes indicados pelas letras indicam: Contatos Principais: os números ímpares são as entradas de força (1,3 e 5) e os números pare 6). Contatos Auxiliares: são identificados por um par de algarismos que indicam: 1º algarismo indica a posição sua posição física nos contactores, 1 para o primeiro, 2 para o segundo e assim sucessivamente. 2º algarismo indica o estado do contato: NA ou NO (Normalmente Aberto), 3 na parte superior e 4 na parte inferior. inferior. 4.4.3 – IDENTIFICAÇÃO DOS BORNES DO RELÉ TÉRMICO 2 4 6 96 98 1 3 5 95 97 Os contatos 1,3 e 5 ficam acoplado nas saídas 2,4 e 6 do contactor e os contatos 2,4 e 6 vão para a carga (motor). Quando há uma sobrecarga no circuito o relé desarma e conseqüentemente o contat NF abrirá. 4.5 – CIRCUITOS COM COMANDOS ELÉTRICOS De posse da compreensão do princípio de funcionamento dos dispositivos eletromagnéticos, passemos a analisar algumas experiências que se utilizam destes componentes. Antes, porém, ve básicas: • Circuito de Controle É um circuito que utiliza baixas correntes e diversos componentes que permitem a energização da bobina de ligação do circuito de força. • Circuito de Força É o circuito principal do contactor que perm correntes elevadas. • Contato normalmente aberto (NA). É o contato acionado automaticamente pela bobina de ligação; quando a bobina não está energizada ele está aberto. Seus símbolos são: • 32 As bobinas têm os bornes indicados pelas letras A1 e A2 e os contatos são identificados por números, que Contatos Principais: os números ímpares são as entradas de força (1,3 e 5) e os números pare Contatos Auxiliares: são identificados por um par de algarismos que indicam: 1º algarismo indica a posição sua posição física nos contactores, 1 para o primeiro, 2 para o segundo e assim o do contato: NA ou NO (Normalmente Aberto), 3 na parte superior e 4 na parte NF ou NC (Normalmente Fechado), 1 na parte superior e 2 na parte ÇÃO DOS BORNES DO RELÉ TÉRMICO 2 4 6 96 98 1 3 5 95 97 Os contatos 1,3 e 5 ficam acoplado nas saídas 2,4 e 6 do contactor e os contatos 2,4 e 6 vão para a carga (motor). Quando há uma sobrecarga no circuito o relé desarma e conseqüentemente o contat CIRCUITOS COM COMANDOS ELÉTRICOS De posse da compreensão do princípio de funcionamento dos dispositivos eletromagnéticos, passemos a analisar algumas experiências que se utilizam destes componentes. Antes, porém, vejamos certas definições É um circuito que utiliza baixas correntes e diversos componentes que permitem a energização da bobina de ligação do circuito de força. É o circuito principal do contactor que permite a ligação do motor, da máquina operatriz. Utiliza Contato normalmente aberto (NA). É o contato acionado automaticamente pela bobina de ligação; quando a bobina não está energizada ele está Contato fechador Automação I s contatos são identificados por números, que Contatos Principais: os números ímpares são as entradas de força (1,3 e 5) e os números pares as saídas (2,4 e 1º algarismo indica a posição sua posição física nos contactores, 1 para o primeiro, 2 para o segundo e assim o do contato: NA ou NO (Normalmente Aberto), 3 na parte superior e 4 na parte NF ou NC (Normalmente Fechado), 1 na parte superior e 2 na parte Os contatos 1,3 e 5 ficam acoplado nas saídas 2,4 e 6 do contactor e os contatos 2,4 e 6 vão para a carga (motor). Quando há uma sobrecarga no circuito o relé desarma e conseqüentemente o contato NA se fechará e o De posse da compreensão do princípio de funcionamento dos dispositivos eletromagnéticos, passemos a jamos certas definições É um circuito que utiliza baixas correntes e diversos componentes que permitem a energização da ite a ligação do motor, da máquina operatriz. Utiliza É o contato acionado automaticamente pela bobina de ligação; quando a bobina não está energizada ele está
  • 33. • Contato normalmente fechado (NF). É o contato que, quando a bobina não está energizada, ele está fechado. Seus símbolos são: • Botões de comando Servem para ligar e parar o motor da máquina operatriz; por meio dos botões de comando completa da bobina de ligação (botão LIGA) ou interrompe • Contato térmico Serve para desligar o circuito, quando há sobrecorrente; é também denominado relé térmico ou relé bimetálico. Seu símbolo é: 4.5.1 – COMANDO DOS CONTACTORES Acompanhando-se o diagrama de ligação abaixo, que representa um contactor trifásico comandado por botoeira e um contato auxiliar, nota-se que, quando o contato “L” da botoeira (ligação) é pressionado, fecha de alimentação da bobina “B” e, consequentemente fecham fechamento deste último, formou-se um circuito paralelo de alimentação da bobina, de modo que, quando retiramos a pressão do botão de ligação “L”, a alimentação da faz o papel de contato de selo. Para o desligamento, faz estando em série com a bobina, interrompe a alimentação da mesma. 4.5.2 – INTERTRAVAMENTO DE CONTACTORES 33 normalmente fechado (NF). É o contato que, quando a bobina não está energizada, ele está fechado. Seus símbolos são: Servem para ligar e parar o motor da máquina operatriz; por meio dos botões de comando completa bobina de ligação (botão LIGA) ou interrompe-se o circuito (botão DESLIGA). Seus símbolos são: Serve para desligar o circuito, quando há sobrecorrente; é também denominado relé térmico ou relé bimetálico. COMANDO DOS CONTACTORES se o diagrama de ligação abaixo, que representa um contactor trifásico comandado por botoeira se que, quando o contato “L” da botoeira (ligação) é pressionado, fecha ação da bobina “B” e, consequentemente fecham-se os contatos principais e o auxiliar. Com o se um circuito paralelo de alimentação da bobina, de modo que, quando retiramos a pressão do botão de ligação “L”, a alimentação da bobina não é interrompida; este contato auxiliar faz o papel de contato de selo. Para o desligamento, faz-se necessário acionar o botão “D” da botoeira, que, estando em série com a bobina, interrompe a alimentação da mesma. CONTACTORES Contato abridor Automação I É o contato que, quando a bobina não está energizada, ele está fechado. Seus símbolos são: Servem para ligar e parar o motor da máquina operatriz; por meio dos botões de comando completa-se o circuito se o circuito (botão DESLIGA). Seus símbolos são: Serve para desligar o circuito, quando há sobrecorrente; é também denominado relé térmico ou relé bimetálico. se o diagrama de ligação abaixo, que representa um contactor trifásico comandado por botoeira se que, quando o contato “L” da botoeira (ligação) é pressionado, fecha-se o circuito se os contatos principais e o auxiliar. Com o se um circuito paralelo de alimentação da bobina, de modo que, quando bobina não é interrompida; este contato auxiliar se necessário acionar o botão “D” da botoeira, que, Contato abridor
  • 34. É um sistema elétrico ou mecânico destinado a evitar que dois ou mais contactores se fechem acidentalmente ao mesmo tempo, provocando curto-circuito ou mudança da seqüência de funcionamento d circuito. Intertravamento elétrico No intertravamento elétrico é inserido um contato auxiliar abridor de um contactor no circuito de comando que alimenta a bobina do outro contactor, deste modo, faz 4.6 – DISPOSITIVOS DE DESLIGAME Os motores devem ter uma chave conter um dispositivo de proteção comando (contactor) e um dispositi Para motores até 5 CV (e excepc usar cha partida que limite a corrente de pa 4.6.1 – CHAVE DE PARTIDA DIRETA O circuito abaixo permite partir ou p Note o contato auxiliar da contacto partida (S1). Já o botão de parada circuito, desenergizando a contacto 34 É um sistema elétrico ou mecânico destinado a evitar que dois ou mais contactores se fechem acidentalmente ao circuito ou mudança da seqüência de funcionamento d No intertravamento elétrico é inserido um contato auxiliar abridor de um contactor no circuito de comando que alimenta a bobina do outro contactor, deste modo, faz-se com que o funcionamento de um dependa do outro. ISPOSITIVOS DE DESLIGAMENTO E ACIONAMENTO DE MOTORES e de partida para o seu acionamento e/ou desligamento. As o de proteção contra curto-circuito (fusível ou disjunt ivo de proteção contra sobrecargas (relé de sobrecarga) cepcionalmente até 30 CV), ligados a uma rede secund chave de partida direta. Acima desta potência, deve-se em partida a um máximo de 225% da corrente nominal do CHAVE DE PARTIDA DIRETA parar um motor, através de dois botões de contato mo actora, usado para manter sua energização após o opera a (S0) é do tipo normal fechado (NF). Ao ser pression tora e, portanto, abrindo também o contato auxiliar de a Automação I É um sistema elétrico ou mecânico destinado a evitar que dois ou mais contactores se fechem acidentalmente ao circuito ou mudança da seqüência de funcionamento de um determinado No intertravamento elétrico é inserido um contato auxiliar abridor de um contactor no circuito de comando que se com que o funcionamento de um dependa do outro. nto. As chaves devem tor), um dispositivo de carga). dária trifásica, pode-se mpregar dispositivo de motor. omentâneo (botoeiras). ador soltar o botão de onado ele interrompe o auto-retenção.
  • 35. Diagrama de Força Note que este circuito, no caso de importante para segurança. Caso s contactora, ao retornar a energia e pois a chave se manteria na posi 4.6.2 – CHAVE DE PARTIDA DIRETA COM REVERSÃO DO SENTIDO DE ROTAÇÃO Neste caso existem dois botões de motor girar no sentido horário e independentemente do sentido de retenção. Além disso, as contatoras contactora C1 estiver energizada, a con operador, inadvertidamente, acion contactoras fossem energizadas s teríamos curto-circuito entre as fases 35 Diagrama de Força Diagrama de Comando interrupção da rede elétrica, se desarma automa simplesmente fosse utilizada uma chave 1 pólo, 2 pos elétrica (no caso de um “apagão”, por exemplo) o mo ição ligada. CHAVE DE PARTIDA DIRETA COM REVERSÃO DO SENTIDO DE ROTAÇÃO es de contato momentâneo para partir o motor (B1 e B2 o outro no sentido anti-horário. Um terceiro botão d e rotação. Note os contatos auxiliares NA das contatoras u as se inibem mutuamente através dos contatos auxiliar da, a contactora C2 não pode ser energizada, e vice-versa. ne simultaneamente os dois sentidos de giro do m simultaneamente, o resultado seria a queima dos fus fases invertidas). S R Automação I aticamente. Isso é posições para acionar a otor seria energizado, B2). Um deles faz o desliga o motor (S0), as usados para auto- res NF. Assim, se a sa. Isso impede que o motor. Caso as duas fusíveis de força (pois
  • 36. Note que para inverter o giro do 4.6.3 – CHAVE DE PARTIDA TRIÂNGULO/ESTRÊLA Neste caso, partimos o motor na determinado tempo especificado no pressionar B1, energiza-se a contac rede trifásica na configuração estr desenergizada e a contactora C2 ene para efetuar sua auto-retenção. Co 36 motor basta inverter duas fases. HAVE DE PARTIDA TRIÂNGULO/ESTRÊLA configuração estrela, de forma a minimizar a corrente cado no relé temporizado, comuta-se o motor para a config se a contactora C3, que por sua vez energiza a contactora C1. rela. Após o tempo especificado no relé temporizado R energizada. C1 continua energizada, pois existe um om isso, o motor é conectado a rede trifásica na config R S Automação I ente de partida e, após guração triângulo. Ao 1. Isso liga o motor à RT, a contactora C3 é contato auxiliar de C1 guração triângulo.
  • 37. Manuais Técnicos da WEG Manuais Técnicos da Siemens Site da WEG – www.weg.com.br Site da Siemens – www.siemens.com.br 37 5 – BIBLIOGRAFIA www.siemens.com.br R Automação I S