SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 6
IGREJA BATISTA ESPERANÇA
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - EBD
FÉ CRISTÃ E MEIO AMBIENTE
“A defesa do meio ambiente para nós, cristãos, não é uma questão política, ou
utilitária; é uma ordenança divina” (Ex-ministra Marina da Silva).
I - A BÍBLIA E O MEIO AMBIENTE
Para que tenhamos atitudes diferentes em relação ao meio ambiente, precisamos
de uma teologia bíblica sobre o meio ambiente. E a Bíblia está cheia de informações e
prescrições sobre este assunto. Um pesquisador relacionou 2.463 versículos (8% do total)
sobre o meio ambiente nas Sagradas Escrituras.
Vejamos alguns textos bíblicos: Gênesis 1. Gênesis 2:15; Apocalipse 11:18;
Deuteronômio 20:19-20; Deuteronômio 22:6; Levítico 25:2-7; Deuteronômio 8:7-9;
Romanos 8:20-23; Salmos 24:1-2.
O EXEMPLO DE ABRAÃO
Abraão nos apresenta um interessante testemunho, pois é enviado para uma terra
que não conhecia, a fim de ser pai de uma grande nação, uma geração tão grande que
nem poderia ser contada. Ele se preocupou com as gerações futuras: “Plantou Abraão
tamargueiras em Berseba e invocou ali o nome do Senhor, Deus Eterno” (Gn 21.33).
Quantos anos tinha Abraão quando plantou aquele bosque de tamargueiras? 80 anos?
100 anos? Por que um homem de idade tão avançada haveria de se preocupar em
plantar um bosque de tamargueiras, se ele não comeria do fruto daquelas árvores, se não
usaria as suas sombras para descansar? Ele plantou as tamargueiras simbolizando a sua
aliança, o seu cuidado com as gerações futuras.
II - A TERRA SANGRA
Relacionamos abaixo alguns dos problemas que afetam o meio ambiente, pelos
quais a Terra sangra. Trata-se de uma pauta meramente informativa que não estabelece
a relação entre eles, posto que alguns são a causa de outros.
Poluição atmosférica, efeito estufa, aumento da temperatura, ilhas de calor,
inversão térmica, poluição sonora, poluição visual, poluição luminosa (excesso de brilho
artificial produzido pelo homem nos centros urbanos), poluição do solo, desertificação
(infertilidade), assoreamento, queimadas, chuva ácida (precipitações na forma de água e
neblina que contêm ácido nítrico e sulfúrico), degradação da terra (perda da produtividade
biológica), monocultura, redução da biodiversidade, poluição das águas doces,
eutrofização (aumento de algas, provocando a morte de peixes), resíduos industriais,
poluição dos mares (principalmente pelo petróleo – maré negra), poluição por metais
pesados (chumbo, mercúrio, etc), poluição nuclear, extinção de espécies da fauna e da
flora do planeta, degelo da camada polar.
III - NÓS NO MEIO AMBIENTE
(Baseado no texto “Nós, no meio ambiente, do Pr. Israel Belo de Azevedo)
CRISTÃSO ACUSADOS
Os cristãos, por vezes, são acusados de contribuir com a degradação do meio
ambiente.
1. Dizem alguns críticos que, ao propor a idéia de um Deus distinto da natureza,
negando assim o panteísmo (segundo o qual Deus é tudo) e o panenteísmo (segundo o
qual, Deus está em tudo), o cristianismo contribui para que a natureza seja depreciada,
nunca louvada.
Mas, “Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas
mãos” (Sl 19.1). De modo algum, portanto, o teísmo cristão, em sua essência, deprecia a
criação. Se o fizesse, depreciaria o Criador. A terra é santa porque Deus a criou. A terra é
santa porque Deus se revela nela. A terra é santa porque Deus está nela (Sl 19.4-6).
2. Dizem alguns críticos que, ao propor uma relação individual do homem com
Deus, o cristianismo estimula o ser humano a renunciar a perspectiva solidária da vida,
resultando num individualismo que nega a nossa responsabilidade para com o meio em
que vivemos e do qual somos também parte.
Embora destaque a responsabilidade pessoal, a Bíblia concebe o homem como um
ser que se desenvolve na comunidade. Nada mais evidenciador desta realidade do que o
próprio culto público. Podemos cultuar sozinhos e o fazemos, mas precisamos dos outros
para cultuar com mais solenidade e alegria. Não há lugar, no cristianismo bíblico, para o
absenteísmo – filho de Platão, mas não de Jesus. A religião cristã é essencialmente
solidária.
3. Dizem alguns críticos que, ao propor que haverá um novo céu e uma nova terra,
a serem inaugurados com o fim do mundo, o cristianismo propõe a lógica do quanto pior
melhor para que a parousia seja abreviada.
É verdade que a doutrina bíblica da criação inclui a dimensão da queda, a partir da
qual até hoje a natureza, incluídos os seres humanos, ainda gemem por causa do pecado
original. A humanidade estabeleceu o seu domínio sobre a terra. O problema é que este
domínio tornou-se uma tirania. Deus não quer a manutenção desta tirania.
Aprendemos na Bíblia que à criação seguiu-se a queda, mas à queda se seguirá a
redenção, para a qual Jesus Cristo veio. O plano de Deus é restabelecer tudo em todos
em Cristo. O Evangelho é cheio de esperança (Cl 1.17-23).
É verdade que os cristãos esperam um novo céu e uma nova terra, mas isto não é
niilismo, pela simples razão que o desejo por novos céus e nova terra é o motor para que,
à luz destes novos céus e desta nova terra, os cristãos se empenhem por justiça agora e
agora, o que inclui um empenho: o de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para
promover um desenvolvimento sustentável.
TEOLOGIA APLICADA AO MEIO AMBIENTE
1. Toda a criação é sagrada, no sentido que é uma obra de Deus. Quando lemos a
narrativa da criação, vemos Deus se envolvendo pessoalmente nela. O universo revela
Deus. A criação manifesta a glória de Deus (Sl. 19.1).
2. Toda a criação sofre os efeitos da queda, o pecado original do ser humano. As
conseqüências, ecologicamente falando, são descritas na Bíblia, como, por exemplo, em
Naum 3.16. A degradação da natureza é uma conseqüência direta da queda. São
pecaminosas as políticas nacionais que permitem ou estimulam que os sistemas
econômicos exauram a terra. As conseqüências ultrapassam o plano apenas ecológico.
Os Estados Unidos preferem investir bilhões para assegurar seu acesso às reservas
iraquianas de petróleo, quando seria melhor investir na pesquisa de alternativas
energéticas mais limpas.
3. É nossa responsabilidade cuidar da terra. A instrução entregue à primeira família
(“O Senhor Deus colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo”, Gn
2.15) alcança a humanidade de todos os tempos. Deus lega instruções claras sobre o
cuidado com o solo (Lv 25.1-5) e com os animais (Gn 1.22, Dt 22.6-7, 25.4). Por que? O
animal deve ser tratado com dignidade.
4. A terra, e tudo o que nela há, é propriedade de Deus. Ele cede esta terra e tudo
o que nela há ao ser humano por empréstimo. Somos todos usuários, não mais que
usuários da terra (Sl 24.1-2).
5. O ser humano pode usar os recursos da terra (Lv 25.6-7). A visão bíblica acerca
do meio ambiente pode ser classificada como antropocêntrica, no sentido que recomenda
o uso dos recursos naturais como fontes para a satisfação das necessidades materiais
humanas. Uma leitura de Gênesis nos mostra que Deus providenciou plantas e animais
para o convívio e para o alimento humano.
Se alguém entende que deve ser vegetariano por uma razão de saúde ou de
reverência pelos seres vivos, eu respeito e aplaudo. Pode ser radical para alguns a
decisão, mas é digna de respeito.
Antropocentricamente entendo que os animais podem ser usados para fins de
pesquisa médica, mas dentro de limites. Os animais podem ser abatidos para alimento,
mas dentro de limites. Esses limites devem considerar realidades óbvias como o
sofrimento. Na pesquisa, os animais devem ser usados só em último caso, nunca como
jogo ou experimentação irresponsável. No alimento, os animais para abate devem ser
tratados com dignidade desde a sua criação. Não devemos desperdiçar a carne colocada
diante de nós. Não devemos abater por esporte (como nos casos de caça e pesca
esportiva, em que haja sacrifícios desses animais).
Todo desrespeito à dignidade do solo e dos animais é pecado. Isto inclui o
desrespeito para com o ser humano, seja aquele que está diante de nós (no convívio
humano), aquele que está à margem de nós (por alguma condição desumana) e aquele
que ainda não nasceu (que não pode ser abortado porque concebido
irresponsavelmente).
PREMISSAS PARA UM COMPROMISSO
Uma teologia bíblica precisa desembocar numa mente bíblica, com atitudes
biblicamente orientadas em todas as áreas da vida, que parte de uma certeza negativa: a
falta de cuidado com a natureza tem um nome na Bíblia: pecado.
Nosso compromisso, portanto, se dá num mundo real. A queda é uma realidade,
narrada na Bíblia e verificada por nós no dia a dia, tanto nos nossos corações quantos
nos corações dos outros.
É por causa do pecado que o homem amaldiçoa a terra, com seu descuido e sua
ganância. O próprio livro das origens dá o contorno desta tragédia: "E ao homem [Deus]
declarou: “Visto que você deu ouvidos à sua mulher e comeu do fruto da árvore da qual
eu lhe ordenara que não comesse, maldita é a terra por sua causa; com sofrimento você
se alimentará dela todos os dias da sua vida" (Gênesis 3.17).
Nosso parâmetro, no entanto, não pode ser a maldição humana, mas a bênção
divina para a terra. Na narrativa da criação, temos duas expressões. Uma é, várias vezes,
aplicada à obra geral: "Deus viu que ficou bom". A outra é utilizada no contexto da criação
dos seres vivos, os humanos incluídos: "Deus os abençoou".
Devemos aceitar a bênção divina e recusar a maldição humana. O estrago foi feito;
o estrago está sendo feito. No entanto, se queremos viver como imagens e semelhanças
de Deus, não devemos amaldiçoar a obra do Criador.
Talvez alguém possa indagar: a degradação da terra é plano divino? A resposta
bíblica é: não. Foi e é conseqüência do pecado. Nossa tarefa, como cristãos, é recusar,
nos termos paulinos, a tendência da carne, e um deles é tratar irresponsavelmente a
terra. "Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia
para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem,
pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos" (Gálatas 6.8-9).
Embora não possamos zerar todos os malefícios que já causamos ao nosso
planeta, é nosso dever nos empenhar para minimizar esses ataques. Embora uma terra
livre dos males seja possível apenas na Nova Terra, que é o céu onde Jesus nos
aguarda, somos chamados a cuidar dela. O mandamento divino para a criação (em
Gênesis 1) não foi revogado na queda (em Gênesis 3). Tanto não foi que Deus renova, ao
longo da Bíblia, o cuidado que devemos ter com toda a Sua obra, que inclui os seres
humanos, os animais e o meio ambiente.
Com o pecado, esta tarefa tornou-se mais difícil, mas continua como encargo do
ser humano, mesmo decaído. A criação será redimida. Enquanto isto não acontece, a
criação geme e espera que os filhos de Deus se manifestem para que haja paz na terra,
desejo expressos tantas vezes na Palavra de Deus que não podemos escapar para os
céus e pôr lá toda a esperança. O escapismo deixa a terra à mercê dos destruidores.
Deus não abandonou a terra por causa do pecado humano. Ele ainda ama a sua criação.
Precisamos ter a convicção que a questão ecológica jamais será plenamente
resolvida, por causa da queda. O fato de nem todos virem a aceitar Jesus como Senhor
não nos deve desanimar no anúncio do Seu Evangelho para todos.
A redenção da terra e a redenção da humanidade não são tarefas separadas. Esta
interdependência foi estabelecida por Deus (Romanos 8.19,21).
O modo como o homem trata a terra tem uma dimensão escatológica. Uma boa
escatologia entende que não é tarefa do homem dar uma mãozinha para o que fim venha
logo. Deus não precisa desta mãozinha. A volta de Jesus Cristo está encriptada na
soberania de Deus, como mistério inalcançável e incontrolável.
Se salvação é reconciliação, os salvos precisam dar o fruto do Espírito, e um deles
não é o egoísmo, a fonte do desequilíbrio no meio ambiente. Nossa missão maior, que é o
anúncio de Jesus, deve incluir nosso compromisso de sermos sal da terra. Não é curioso:
"sal da terra"?
O modo como o homem trata a terra tem uma dimensão escatológica. Uma boa
escatologia entende que não é tarefa do homem dar uma mãozinha para o que fim venha
logo. Deus não precisa desta mãozinha. A volta de Jesus Cristo está encriptada na
soberania de Deus, como mistério inalcançável e incontrolável.
Se salvação é reconciliação, os salvos precisam dar o fruto do Espírito, e um deles
não é o egoísmo, a fonte do desequilíbrio no meio ambiente. Nossa missão maior, que é o
anúncio de Jesus, deve incluir nosso compromisso de sermos sal da terra. Não é curioso:
"sal da terra"?

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Campanha da Fraternidade
Campanha da FraternidadeCampanha da Fraternidade
Campanha da FraternidadeIbs Web
 
PPT Campanha da Fraternidade 2011
PPT Campanha da Fraternidade 2011PPT Campanha da Fraternidade 2011
PPT Campanha da Fraternidade 2011Bernadetecebs .
 
Guerra fria aquecimento_global_agb_revista
Guerra fria aquecimento_global_agb_revistaGuerra fria aquecimento_global_agb_revista
Guerra fria aquecimento_global_agb_revistaleia silva
 
5 intervenção do homem
5   intervenção do homem5   intervenção do homem
5 intervenção do homemmargaridabt
 
4 intervenção do homem
4   intervenção do homem4   intervenção do homem
4 intervenção do homemmargaridabt
 
Responsabilidade ecologica
Responsabilidade ecologicaResponsabilidade ecologica
Responsabilidade ecologicaRosana Sousa
 
Recursos geológicos
Recursos geológicosRecursos geológicos
Recursos geológicosmargaridabt
 
Responsabilidade ecológica
Responsabilidade ecológicaResponsabilidade ecológica
Responsabilidade ecológicamluisavalente
 
Intervenção do homem
Intervenção do homemIntervenção do homem
Intervenção do homemmargaridabt
 
A Responsabilidade Ecológica
A Responsabilidade EcológicaA Responsabilidade Ecológica
A Responsabilidade Ecológicamisslulolilela
 
Intervenção do homem
Intervenção do homemIntervenção do homem
Intervenção do homemmargaridabt
 
Mural(ecologia e valores)
Mural(ecologia e valores)Mural(ecologia e valores)
Mural(ecologia e valores)Zaara Miranda
 

Was ist angesagt? (17)

Campanha da Fraternidade
Campanha da FraternidadeCampanha da Fraternidade
Campanha da Fraternidade
 
PPT Campanha da Fraternidade 2011
PPT Campanha da Fraternidade 2011PPT Campanha da Fraternidade 2011
PPT Campanha da Fraternidade 2011
 
1geo15
1geo151geo15
1geo15
 
Guerra fria aquecimento_global_agb_revista
Guerra fria aquecimento_global_agb_revistaGuerra fria aquecimento_global_agb_revista
Guerra fria aquecimento_global_agb_revista
 
Slides soltos
Slides soltosSlides soltos
Slides soltos
 
5 intervenção do homem
5   intervenção do homem5   intervenção do homem
5 intervenção do homem
 
4 intervenção do homem
4   intervenção do homem4   intervenção do homem
4 intervenção do homem
 
Responsabilidade ecologica
Responsabilidade ecologicaResponsabilidade ecologica
Responsabilidade ecologica
 
Recursos geológicos
Recursos geológicosRecursos geológicos
Recursos geológicos
 
Responsabilidade ecológica
Responsabilidade ecológicaResponsabilidade ecológica
Responsabilidade ecológica
 
1geo19
1geo191geo19
1geo19
 
Intervenção do homem
Intervenção do homemIntervenção do homem
Intervenção do homem
 
Power Point Andre
Power  Point  AndrePower  Point  Andre
Power Point Andre
 
A Responsabilidade Ecológica
A Responsabilidade EcológicaA Responsabilidade Ecológica
A Responsabilidade Ecológica
 
Intervenção do homem
Intervenção do homemIntervenção do homem
Intervenção do homem
 
Mural(ecologia e valores)
Mural(ecologia e valores)Mural(ecologia e valores)
Mural(ecologia e valores)
 
Ecologia e valores
Ecologia e valoresEcologia e valores
Ecologia e valores
 

Ähnlich wie A fé cristã e o meio ambiente

Lição 8 o cristão e o meio ambiente
Lição 8 o cristão e o meio ambienteLição 8 o cristão e o meio ambiente
Lição 8 o cristão e o meio ambientehebersantos_pe
 
Crise ecológica e educação ambiental
Crise ecológica e educação ambientalCrise ecológica e educação ambiental
Crise ecológica e educação ambientalElias Bispo
 
35 - EBD - Cosmovisão Bíblica [Ecologia].pptx
35 - EBD - Cosmovisão Bíblica [Ecologia].pptx35 - EBD - Cosmovisão Bíblica [Ecologia].pptx
35 - EBD - Cosmovisão Bíblica [Ecologia].pptxZeneiltonChaves1
 
PODEMOS SALVAR O MEIO AMBIENTE? (Johannes Pflaum)
PODEMOS SALVAR O MEIO AMBIENTE?  (Johannes Pflaum) PODEMOS SALVAR O MEIO AMBIENTE?  (Johannes Pflaum)
PODEMOS SALVAR O MEIO AMBIENTE? (Johannes Pflaum) Nelson Pereira
 
Lição 12 - A Mordomia do Cuidado com a Terra
Lição 12 - A Mordomia do Cuidado com a TerraLição 12 - A Mordomia do Cuidado com a Terra
Lição 12 - A Mordomia do Cuidado com a TerraÉder Tomé
 
Lição 12: A MORDOMIA DO CUIDADO COM A TERRA
Lição 12: A MORDOMIA DO CUIDADO COM A TERRALição 12: A MORDOMIA DO CUIDADO COM A TERRA
Lição 12: A MORDOMIA DO CUIDADO COM A TERRAHamilton Souza
 
Licao 12 3 t - 2019 - a mordomia com a terra
Licao 12   3 t - 2019 - a mordomia com a terraLicao 12   3 t - 2019 - a mordomia com a terra
Licao 12 3 t - 2019 - a mordomia com a terraVilma Longuini
 
Extrato resumo da enciclica Laudato Si do Papa Francisco
Extrato resumo da enciclica Laudato Si do Papa FranciscoExtrato resumo da enciclica Laudato Si do Papa Francisco
Extrato resumo da enciclica Laudato Si do Papa FranciscoEduardo Manoel Araujo
 
O Cristão e o Movimento Ambientalista
O Cristão e o Movimento AmbientalistaO Cristão e o Movimento Ambientalista
O Cristão e o Movimento AmbientalistaDaniel de Carvalho Luz
 
1 apresentação sobre a laudato si
1   apresentação sobre a laudato si1   apresentação sobre a laudato si
1 apresentação sobre a laudato sipastoraldaterra.ro
 
A lei de conservação e a ecologia
A lei de conservação e a ecologiaA lei de conservação e a ecologia
A lei de conservação e a ecologiaHelio Cruz
 
Licao 1 o cristao e a natureza
Licao 1   o cristao e a naturezaLicao 1   o cristao e a natureza
Licao 1 o cristao e a naturezaIPB706Sul
 
Lição 3 o problema da fome no mundo contemporâneo
Lição 3  o problema da fome no mundo contemporâneoLição 3  o problema da fome no mundo contemporâneo
Lição 3 o problema da fome no mundo contemporâneoJunior Miranda
 
As catâstrofes ambientais lição 7 ebd
As catâstrofes ambientais  lição 7 ebdAs catâstrofes ambientais  lição 7 ebd
As catâstrofes ambientais lição 7 ebdfrancisco targino
 

Ähnlich wie A fé cristã e o meio ambiente (20)

Lição 8 o cristão e o meio ambiente
Lição 8 o cristão e o meio ambienteLição 8 o cristão e o meio ambiente
Lição 8 o cristão e o meio ambiente
 
Crise ecológica e educação ambiental
Crise ecológica e educação ambientalCrise ecológica e educação ambiental
Crise ecológica e educação ambiental
 
35 - EBD - Cosmovisão Bíblica [Ecologia].pptx
35 - EBD - Cosmovisão Bíblica [Ecologia].pptx35 - EBD - Cosmovisão Bíblica [Ecologia].pptx
35 - EBD - Cosmovisão Bíblica [Ecologia].pptx
 
PODEMOS SALVAR O MEIO AMBIENTE? (Johannes Pflaum)
PODEMOS SALVAR O MEIO AMBIENTE?  (Johannes Pflaum) PODEMOS SALVAR O MEIO AMBIENTE?  (Johannes Pflaum)
PODEMOS SALVAR O MEIO AMBIENTE? (Johannes Pflaum)
 
Lição 12 - A Mordomia do Cuidado com a Terra
Lição 12 - A Mordomia do Cuidado com a TerraLição 12 - A Mordomia do Cuidado com a Terra
Lição 12 - A Mordomia do Cuidado com a Terra
 
Lição 12: A MORDOMIA DO CUIDADO COM A TERRA
Lição 12: A MORDOMIA DO CUIDADO COM A TERRALição 12: A MORDOMIA DO CUIDADO COM A TERRA
Lição 12: A MORDOMIA DO CUIDADO COM A TERRA
 
Licao 12 3 t - 2019 - a mordomia com a terra
Licao 12   3 t - 2019 - a mordomia com a terraLicao 12   3 t - 2019 - a mordomia com a terra
Licao 12 3 t - 2019 - a mordomia com a terra
 
Ebf
Ebf Ebf
Ebf
 
Extrato resumo da enciclica Laudato Si do Papa Francisco
Extrato resumo da enciclica Laudato Si do Papa FranciscoExtrato resumo da enciclica Laudato Si do Papa Francisco
Extrato resumo da enciclica Laudato Si do Papa Francisco
 
Geologiae religiao
Geologiae religiaoGeologiae religiao
Geologiae religiao
 
O Cristão e o Movimento Ambientalista
O Cristão e o Movimento AmbientalistaO Cristão e o Movimento Ambientalista
O Cristão e o Movimento Ambientalista
 
1 apresentação sobre a laudato si
1   apresentação sobre a laudato si1   apresentação sobre a laudato si
1 apresentação sobre a laudato si
 
A lei de conservação e a ecologia
A lei de conservação e a ecologiaA lei de conservação e a ecologia
A lei de conservação e a ecologia
 
Carta Enciclica Laudato Si
Carta Enciclica Laudato SiCarta Enciclica Laudato Si
Carta Enciclica Laudato Si
 
Nosso mundo
Nosso mundoNosso mundo
Nosso mundo
 
Licao 1 o cristao e a natureza
Licao 1   o cristao e a naturezaLicao 1   o cristao e a natureza
Licao 1 o cristao e a natureza
 
Lição 3 o problema da fome no mundo contemporâneo
Lição 3  o problema da fome no mundo contemporâneoLição 3  o problema da fome no mundo contemporâneo
Lição 3 o problema da fome no mundo contemporâneo
 
Bioética pgh
Bioética pghBioética pgh
Bioética pgh
 
As catâstrofes ambientais lição 7 ebd
As catâstrofes ambientais  lição 7 ebdAs catâstrofes ambientais  lição 7 ebd
As catâstrofes ambientais lição 7 ebd
 
A Criação do Mundo
A Criação do MundoA Criação do Mundo
A Criação do Mundo
 

Kürzlich hochgeladen

REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos ViniciusO Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos ViniciusVini Master
 
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...LuisCSIssufo
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.ppt
Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.pptSistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.ppt
Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.pptMrciaVidigal
 
Geologia Marinha - Variação do Nível do Mar
Geologia Marinha - Variação do Nível do MarGeologia Marinha - Variação do Nível do Mar
Geologia Marinha - Variação do Nível do MarGabbyCarvalhoAlves
 
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulaoTeorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulaoEduardoBarreto262551
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro anoRevisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro anoAlessandraRaiolDasNe
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 

Kürzlich hochgeladen (18)

REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos ViniciusO Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
O Modelo Atômico de Dalton - Carlos Vinicius
 
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.ppt
Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.pptSistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.ppt
Sistema _ Endocrino_ hormonios_8_ano.ppt
 
Geologia Marinha - Variação do Nível do Mar
Geologia Marinha - Variação do Nível do MarGeologia Marinha - Variação do Nível do Mar
Geologia Marinha - Variação do Nível do Mar
 
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulaoTeorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro anoRevisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
Revisão ENEM ensino médio 2024 para o terceiro ano
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 

A fé cristã e o meio ambiente

  • 1. IGREJA BATISTA ESPERANÇA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - EBD FÉ CRISTÃ E MEIO AMBIENTE “A defesa do meio ambiente para nós, cristãos, não é uma questão política, ou utilitária; é uma ordenança divina” (Ex-ministra Marina da Silva). I - A BÍBLIA E O MEIO AMBIENTE Para que tenhamos atitudes diferentes em relação ao meio ambiente, precisamos de uma teologia bíblica sobre o meio ambiente. E a Bíblia está cheia de informações e prescrições sobre este assunto. Um pesquisador relacionou 2.463 versículos (8% do total) sobre o meio ambiente nas Sagradas Escrituras. Vejamos alguns textos bíblicos: Gênesis 1. Gênesis 2:15; Apocalipse 11:18; Deuteronômio 20:19-20; Deuteronômio 22:6; Levítico 25:2-7; Deuteronômio 8:7-9; Romanos 8:20-23; Salmos 24:1-2. O EXEMPLO DE ABRAÃO Abraão nos apresenta um interessante testemunho, pois é enviado para uma terra que não conhecia, a fim de ser pai de uma grande nação, uma geração tão grande que nem poderia ser contada. Ele se preocupou com as gerações futuras: “Plantou Abraão tamargueiras em Berseba e invocou ali o nome do Senhor, Deus Eterno” (Gn 21.33). Quantos anos tinha Abraão quando plantou aquele bosque de tamargueiras? 80 anos? 100 anos? Por que um homem de idade tão avançada haveria de se preocupar em plantar um bosque de tamargueiras, se ele não comeria do fruto daquelas árvores, se não usaria as suas sombras para descansar? Ele plantou as tamargueiras simbolizando a sua aliança, o seu cuidado com as gerações futuras. II - A TERRA SANGRA Relacionamos abaixo alguns dos problemas que afetam o meio ambiente, pelos quais a Terra sangra. Trata-se de uma pauta meramente informativa que não estabelece a relação entre eles, posto que alguns são a causa de outros. Poluição atmosférica, efeito estufa, aumento da temperatura, ilhas de calor, inversão térmica, poluição sonora, poluição visual, poluição luminosa (excesso de brilho artificial produzido pelo homem nos centros urbanos), poluição do solo, desertificação (infertilidade), assoreamento, queimadas, chuva ácida (precipitações na forma de água e neblina que contêm ácido nítrico e sulfúrico), degradação da terra (perda da produtividade biológica), monocultura, redução da biodiversidade, poluição das águas doces, eutrofização (aumento de algas, provocando a morte de peixes), resíduos industriais, poluição dos mares (principalmente pelo petróleo – maré negra), poluição por metais pesados (chumbo, mercúrio, etc), poluição nuclear, extinção de espécies da fauna e da flora do planeta, degelo da camada polar.
  • 2. III - NÓS NO MEIO AMBIENTE (Baseado no texto “Nós, no meio ambiente, do Pr. Israel Belo de Azevedo) CRISTÃSO ACUSADOS Os cristãos, por vezes, são acusados de contribuir com a degradação do meio ambiente. 1. Dizem alguns críticos que, ao propor a idéia de um Deus distinto da natureza, negando assim o panteísmo (segundo o qual Deus é tudo) e o panenteísmo (segundo o qual, Deus está em tudo), o cristianismo contribui para que a natureza seja depreciada, nunca louvada. Mas, “Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos” (Sl 19.1). De modo algum, portanto, o teísmo cristão, em sua essência, deprecia a criação. Se o fizesse, depreciaria o Criador. A terra é santa porque Deus a criou. A terra é santa porque Deus se revela nela. A terra é santa porque Deus está nela (Sl 19.4-6). 2. Dizem alguns críticos que, ao propor uma relação individual do homem com Deus, o cristianismo estimula o ser humano a renunciar a perspectiva solidária da vida, resultando num individualismo que nega a nossa responsabilidade para com o meio em que vivemos e do qual somos também parte. Embora destaque a responsabilidade pessoal, a Bíblia concebe o homem como um ser que se desenvolve na comunidade. Nada mais evidenciador desta realidade do que o próprio culto público. Podemos cultuar sozinhos e o fazemos, mas precisamos dos outros para cultuar com mais solenidade e alegria. Não há lugar, no cristianismo bíblico, para o absenteísmo – filho de Platão, mas não de Jesus. A religião cristã é essencialmente solidária. 3. Dizem alguns críticos que, ao propor que haverá um novo céu e uma nova terra, a serem inaugurados com o fim do mundo, o cristianismo propõe a lógica do quanto pior melhor para que a parousia seja abreviada. É verdade que a doutrina bíblica da criação inclui a dimensão da queda, a partir da qual até hoje a natureza, incluídos os seres humanos, ainda gemem por causa do pecado original. A humanidade estabeleceu o seu domínio sobre a terra. O problema é que este domínio tornou-se uma tirania. Deus não quer a manutenção desta tirania. Aprendemos na Bíblia que à criação seguiu-se a queda, mas à queda se seguirá a redenção, para a qual Jesus Cristo veio. O plano de Deus é restabelecer tudo em todos em Cristo. O Evangelho é cheio de esperança (Cl 1.17-23). É verdade que os cristãos esperam um novo céu e uma nova terra, mas isto não é niilismo, pela simples razão que o desejo por novos céus e nova terra é o motor para que, à luz destes novos céus e desta nova terra, os cristãos se empenhem por justiça agora e agora, o que inclui um empenho: o de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para promover um desenvolvimento sustentável.
  • 3. TEOLOGIA APLICADA AO MEIO AMBIENTE 1. Toda a criação é sagrada, no sentido que é uma obra de Deus. Quando lemos a narrativa da criação, vemos Deus se envolvendo pessoalmente nela. O universo revela Deus. A criação manifesta a glória de Deus (Sl. 19.1). 2. Toda a criação sofre os efeitos da queda, o pecado original do ser humano. As conseqüências, ecologicamente falando, são descritas na Bíblia, como, por exemplo, em Naum 3.16. A degradação da natureza é uma conseqüência direta da queda. São pecaminosas as políticas nacionais que permitem ou estimulam que os sistemas econômicos exauram a terra. As conseqüências ultrapassam o plano apenas ecológico. Os Estados Unidos preferem investir bilhões para assegurar seu acesso às reservas iraquianas de petróleo, quando seria melhor investir na pesquisa de alternativas energéticas mais limpas. 3. É nossa responsabilidade cuidar da terra. A instrução entregue à primeira família (“O Senhor Deus colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo”, Gn 2.15) alcança a humanidade de todos os tempos. Deus lega instruções claras sobre o cuidado com o solo (Lv 25.1-5) e com os animais (Gn 1.22, Dt 22.6-7, 25.4). Por que? O animal deve ser tratado com dignidade. 4. A terra, e tudo o que nela há, é propriedade de Deus. Ele cede esta terra e tudo o que nela há ao ser humano por empréstimo. Somos todos usuários, não mais que usuários da terra (Sl 24.1-2). 5. O ser humano pode usar os recursos da terra (Lv 25.6-7). A visão bíblica acerca do meio ambiente pode ser classificada como antropocêntrica, no sentido que recomenda o uso dos recursos naturais como fontes para a satisfação das necessidades materiais humanas. Uma leitura de Gênesis nos mostra que Deus providenciou plantas e animais para o convívio e para o alimento humano. Se alguém entende que deve ser vegetariano por uma razão de saúde ou de reverência pelos seres vivos, eu respeito e aplaudo. Pode ser radical para alguns a decisão, mas é digna de respeito. Antropocentricamente entendo que os animais podem ser usados para fins de pesquisa médica, mas dentro de limites. Os animais podem ser abatidos para alimento, mas dentro de limites. Esses limites devem considerar realidades óbvias como o sofrimento. Na pesquisa, os animais devem ser usados só em último caso, nunca como jogo ou experimentação irresponsável. No alimento, os animais para abate devem ser tratados com dignidade desde a sua criação. Não devemos desperdiçar a carne colocada diante de nós. Não devemos abater por esporte (como nos casos de caça e pesca esportiva, em que haja sacrifícios desses animais). Todo desrespeito à dignidade do solo e dos animais é pecado. Isto inclui o desrespeito para com o ser humano, seja aquele que está diante de nós (no convívio humano), aquele que está à margem de nós (por alguma condição desumana) e aquele que ainda não nasceu (que não pode ser abortado porque concebido irresponsavelmente).
  • 4. PREMISSAS PARA UM COMPROMISSO Uma teologia bíblica precisa desembocar numa mente bíblica, com atitudes biblicamente orientadas em todas as áreas da vida, que parte de uma certeza negativa: a falta de cuidado com a natureza tem um nome na Bíblia: pecado. Nosso compromisso, portanto, se dá num mundo real. A queda é uma realidade, narrada na Bíblia e verificada por nós no dia a dia, tanto nos nossos corações quantos nos corações dos outros. É por causa do pecado que o homem amaldiçoa a terra, com seu descuido e sua ganância. O próprio livro das origens dá o contorno desta tragédia: "E ao homem [Deus] declarou: “Visto que você deu ouvidos à sua mulher e comeu do fruto da árvore da qual eu lhe ordenara que não comesse, maldita é a terra por sua causa; com sofrimento você se alimentará dela todos os dias da sua vida" (Gênesis 3.17). Nosso parâmetro, no entanto, não pode ser a maldição humana, mas a bênção divina para a terra. Na narrativa da criação, temos duas expressões. Uma é, várias vezes, aplicada à obra geral: "Deus viu que ficou bom". A outra é utilizada no contexto da criação dos seres vivos, os humanos incluídos: "Deus os abençoou". Devemos aceitar a bênção divina e recusar a maldição humana. O estrago foi feito; o estrago está sendo feito. No entanto, se queremos viver como imagens e semelhanças de Deus, não devemos amaldiçoar a obra do Criador. Talvez alguém possa indagar: a degradação da terra é plano divino? A resposta bíblica é: não. Foi e é conseqüência do pecado. Nossa tarefa, como cristãos, é recusar, nos termos paulinos, a tendência da carne, e um deles é tratar irresponsavelmente a terra. "Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos" (Gálatas 6.8-9). Embora não possamos zerar todos os malefícios que já causamos ao nosso planeta, é nosso dever nos empenhar para minimizar esses ataques. Embora uma terra livre dos males seja possível apenas na Nova Terra, que é o céu onde Jesus nos aguarda, somos chamados a cuidar dela. O mandamento divino para a criação (em Gênesis 1) não foi revogado na queda (em Gênesis 3). Tanto não foi que Deus renova, ao longo da Bíblia, o cuidado que devemos ter com toda a Sua obra, que inclui os seres humanos, os animais e o meio ambiente. Com o pecado, esta tarefa tornou-se mais difícil, mas continua como encargo do ser humano, mesmo decaído. A criação será redimida. Enquanto isto não acontece, a criação geme e espera que os filhos de Deus se manifestem para que haja paz na terra, desejo expressos tantas vezes na Palavra de Deus que não podemos escapar para os céus e pôr lá toda a esperança. O escapismo deixa a terra à mercê dos destruidores. Deus não abandonou a terra por causa do pecado humano. Ele ainda ama a sua criação. Precisamos ter a convicção que a questão ecológica jamais será plenamente resolvida, por causa da queda. O fato de nem todos virem a aceitar Jesus como Senhor não nos deve desanimar no anúncio do Seu Evangelho para todos. A redenção da terra e a redenção da humanidade não são tarefas separadas. Esta interdependência foi estabelecida por Deus (Romanos 8.19,21).
  • 5. O modo como o homem trata a terra tem uma dimensão escatológica. Uma boa escatologia entende que não é tarefa do homem dar uma mãozinha para o que fim venha logo. Deus não precisa desta mãozinha. A volta de Jesus Cristo está encriptada na soberania de Deus, como mistério inalcançável e incontrolável. Se salvação é reconciliação, os salvos precisam dar o fruto do Espírito, e um deles não é o egoísmo, a fonte do desequilíbrio no meio ambiente. Nossa missão maior, que é o anúncio de Jesus, deve incluir nosso compromisso de sermos sal da terra. Não é curioso: "sal da terra"?
  • 6. O modo como o homem trata a terra tem uma dimensão escatológica. Uma boa escatologia entende que não é tarefa do homem dar uma mãozinha para o que fim venha logo. Deus não precisa desta mãozinha. A volta de Jesus Cristo está encriptada na soberania de Deus, como mistério inalcançável e incontrolável. Se salvação é reconciliação, os salvos precisam dar o fruto do Espírito, e um deles não é o egoísmo, a fonte do desequilíbrio no meio ambiente. Nossa missão maior, que é o anúncio de Jesus, deve incluir nosso compromisso de sermos sal da terra. Não é curioso: "sal da terra"?