Este documento descreve um estudo e simulação da arquitetura IPv6 sobre redes MPLS/VPN. O objetivo é criar um cenário de rede demonstrando o funcionamento da arquitetura IPv6 sobre MPLS VPNs de camada 3 utilizando o simulador GNS3. O documento apresenta os protocolos IPv6 e MPLS, a metodologia e etapas da simulação, os resultados como tabelas de rota e teste de conectividade, e conclui que o IPv6 pode ser integrado ao MPLS por meio das técnicas 6VPE e
Comparação da Segurança Nativa entre os Protocolos IPv4 e IPv6
ESTUDO E SIMULAÇÃO DA ARQUITETURA IPV6 SOBRE REDES MPLS/VPN
1. ESTUDO E SIMULAÇÃO DAARQUITETURA IPV6 SOBRE
REDES MPLS/VPN
Discente: Jonata Braz Marim dos Santos
Orientador: Prof. Msc. Marilson Oliveira Correa.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO – IFMT
DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA
CURSO DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES
Cuiabá-MT, 12 de Novembro de 2015
2. Roteiro
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Introdução
Justificativas;
Objetivos;
Definição do MPLS;
Características do protocolo IPV6;
Metodologia e simulação da rede;
Resultados e discussões;
Conclusões;
3. Introdução
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Os dois principais problemas evidentes na maior rede de
computadores (Internet) é o esgotamento de endereços
IPV4 e aumento de tráfego na rede.
Devido a escassez de endereços IPv4, foi desenvolvido o
protocolo IPv6, com 128 bits.
O protocolo MPLS (Multiprotocol Label Switching),
permite controlar a forma como o tráfego flui através da
rede IP para optimizar o desempenho e a utilização dos
recursos da rede. (VEIGA, 2009, p.1).
VEIGA, M. Â. (2009). Simulação de Redes MPLS: Uma Perspectiva Pedagógica . 2009. 107 f. Dissertação (Mestrado
em Engenharia de Electrónica e Telecomunicações) – Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática,
Universidade de Aveiro. Aveiro, Portugal.
4. Justificativa
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O protocolo MPLS vem se mostrando como uma
alternativa de suporte aos serviços de QoS, engenharia
de tráfego e VPNs, tornando sucessora das tecnologias
mais antigas como X.25, Frame Relay e ATM.
Vários governos têm incentivado adoção do IPv6 na
Internet, por meio de apoio a projetos de pesquisa sobre
IPv6.
Logo, o presente trabalho se justifica pela necessidade de
integrar os protocolos IPv6 com MPLS/VPN.
5. Objetivos específicos
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Descrever o protocolo MPLS.
Objetivo geral
Criar um cenário de uma rede que demonstre o
funcionamento da arquitetura IPV6 sobre MPLS VPNs
de camada 3, utilizando o simulador de rede GNS3.
Descrever o protocolo IPv6.
Realizar a simulação do serviço MPLS VPN com
endereçamento IPv6.
6. MPLS (Multiprotocol Label Switch)
LSP (Label Switch Path);
FEC (Forwarding Equivalence Class);
LSR ( Label Switch Routers) ou P (Provider);
LER ( Label Edge Router ) ou Edge LSRs ou PE (Provider Edge);
LIB (Label Information Base);
LFIB (Label Forwarding Information Base);
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Componentes do MPLS
Definição do MPLS (RFC 3031)
Comutação por rótulos;
Camada 2,5;
Suporte à varias tecnologias e protocolos;
7. MPLS (Multiprotocol Label Switch)
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MPLS/VPN
Fonte: (MENDONÇA, 2010)
MENDONÇA, R. (07 de Novembro de 2010). Serviços - MPLS. Acesso em 07 de Julho de 2015, disponível em CCIE,
Tecnologia, Exames CCXP, Cisco: http://blog.ccna.com.br/2010/11/07/servicos-mpls/
8. Protocolo IPV6
Cabeçalho do IPv6
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Endereçamento do IPv6
6VPE
6PE
Fonte: Elaborado pelo próprio autor Fonte: Elaborado pelo próprio autor
Característica do IPV6
Transporte do IPv6 sobre o MPLS
9. Metodologia
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Utiliza-se a ferramenta GNS3 para simular e emular
a rede IPv6 sobre MPLS.
Ferramentas Utilizadas
Utiliza-se a ferramenta Wireshark para realizar
analises dos pacotes trafegados na rede.
11. Simulação da rede
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Configuração Básica de Interface e Endereçamento.
Etapas do processo de configuração da rede.
Configuração de roteamento IGP (OSPF) no domínio
MPLS.
Configuração de Redistribuição de rotas.
Configuração do MP-BGP nos PEs.
Configuração de roteamento IGP (OSPFv3) entre os
PEs e os Ces.
Configuração e criação das VRFs.
12. Resultados e discussões
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Tabela de rota no PEs
Fonte: Elaborado pelo próprio autor Fonte: Elaborado pelo próprio autor
Tabela de rota do cliente A no
roteador PE3.
Tabela de rota do cliente B no
roteador PE3.
13. Resultados e discussões
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Tabela de rota no CEs
Fonte: Elaborado pelo próprio autor Fonte: Elaborado pelo próprio autor
Tabela de rota do roteador CE1 Tabela de rota do roteador CE2
14. Resultados e discussões
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VRF criadas
Adjacências do roteador
Fonte: Elaborado pelo próprio autor
Fonte: Elaborado pelo próprio autor
17. Conclusões
Constatou-se que não há suporte para o IPv6 com o
MPLS no backbone (IPv6+MPLS). Portanto, foi
necessário adaptar o projeto para o uso do IPv4 com
MPLS no backbone (IPv4+MPLS), e o uso da técnica
6VPE.
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O MPLS permite a integração com o IPv6 por meio das
duas técnicas de transição: 6VPE e 6PE.
Há possibilidade da criação de VPNs para roteadores
clientes com IPv6.
O MPLS está sendo aplicado nas grandes empresas
nacionais, pois o mesmo permite a conectividade entre as
redes distante.
Trabalhos futuros