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Balbúrdia Medo: que ideias aproveitar?
O Programa Café Filosófico da TV Cultura produziu o módulo
“Uma agenda para o medo”, cujo curador foi Luiz Felipe Pondé. Em
um dos vídeos, o historiador Leandro karnal trata da religião como
temor e tremor.
Conheça a canção de ninar:
Nassiria Najaf
Karina buhr
B A L B Ú R D I A
Novembro/2012
Informativo 2
no português
Recado da redação:
Temas: Medo e fé.
Por quê? Unimos essas te-
máticas, tratadas nos Balbúr-
dias 2 e 7, porque considera-
mos que podem ser um pro-
jeto temático.
Antes de entregar para os alunos o conto de terror “O bai-
le”, comece a estimular a leitura e a imaginação, fazendo
perguntas tais como:
1) O título do texto é “O Baile”. O que será abordado nesse
conto?
2) Quais personagens poderiam ter nesse conto?
3) Descreva como seria o ambiente desse baile:
A seguir, apresente fragmentos do conto aos alunos, confor-
me sugerido na página seguinte:
Conto de terror: uma proposta de dar medo!
“Praticamente todas as religiões exploram profunda-
mente a noção de medo” (KARNAL).
Link do vídeo:
http://
www.youtube.
com/watch?
Vale a pena assistir Eduardo Galeano, em
“El miedo manda”
http://www.youtube.com/watch?v=mU811OA_T98
Sugestão de dinâmica: cada participante
recebe um balão, enche e deve escrever
seu medo. Cada pessoa deve dizer seu
medo e estourar o balão.
BALBÚRDIA
Página 2
Conto: O Baile
Era um sábado à noite... O baile iria começar às
23h. Todos chiques, bem arrumados, vestidos para
uma noite de gala. Mulheres lindas,
homens charmosos.
Richard tinha ido ao baile
sozinho. Não tinha namorada, apesar
de ser muito bonito. No baile
conheceu uma moça muito bonita
que estava sozinha e procurava
alguém com quem dançar.
O que você acha que Richard irá fazer?
Richard dançou com ela a noi-
te toda e conversaram por muito tem-
po. Acabaram se apaixonando naquela
noite, mas tudo só ficou na conversa e
no romantismo. No final do baile,
Richard prometeu que levaria a moça
embora, mas de repente ela sumiu. Ele
procurou-a por todo o salão por muito
tempo. Como não encontrou, desistiu e foi embora.
Por que você acha que ela foi embora?
O que você acha que aconteceu?
No caminho para sua casa, ainda muito triste, ele
passou em frente ao cemitério e viu a moça entrando
lá. Desconfiou do que tinha visto... suspeitou que fosse
o cansaço e que estivesse sonhando.
Você concorda que Richard poderia ter visto um
fantasma?
Será que ele não estava sonhando?
O que irá acontecer adiante?
Quando amanheceu o dia, Richard não se con-
teve e foi ao cemitério. Estava vazio e não
encontrou ninguém. Passando por um dos túmulos,
encontrou a foto da garota, vestida como no baile. E
lá estava registrado que ela tinha morrido há dez
anos.
As pessoas que estavam no baile perguntaram
com quem ele havia ido ao baile, ninguém viu a mo-
ça com que Richard dançou a noite toda, a não ser
ele.
Assustado, ele foi ao cemitério várias vezes e
nenhum sinal da moça que ele havia se apaixona-
do.
Disponível em:
<http://danilowalker.blogspot.com.br/2012/05/conto-o-
baile.html>
Se você soubesse que esse conto é de terror,
continuaria com a sua hipótese levantada no iní-
cio?
Agora que seus alunos já conhe-
cem o final do conto “O Baile”, que
tal realizar um debate sobre
“acreditar ou não em espíritos”?
Aconselhamos a leitura de Carmen Guerreiro, em “A
atração pelo argumento”, disponível na Revista Língua
Portuguesa: http://revistalingua.uol.com.br/textos/60/
artigo248947-1.asp
Material: uma vela
para cada participante,
fósforo ou isqueiro e 2
bexigas (bola inflável).
Encha as duas
bexigas e deixe escon-
didas; você vai precisar de um aju-
dante para estourá-las no momento
combinado, sem que os outros sai-
bam. A sala precisa estar completa-
mente escura.
Conduza os participantes a
fazerem silêncio e diminuírem a
agitação. Quando a sala estiver
quieta, o ajudante estoura a bexiga.
Acenda uma vela, mostre a causa
do barulho e pergunte quem se
assustou e por quê.
Direcione a conversa para o
valor da luz, pois quando estamos
no escuro até mesmo uma coisa
simples como uma bexiga estou-
rando nos assusta. Chame a aten-
ção dos participantes para a ilumi-
nação; quem está em destaque,
quem está no escuro, se todos po-
dem ver uns aos outros bem.
Converse se no mundo é assim;
como as pessoas veem a presença
de cada um dos participantes. Dê a
cada um uma vela e a acenda com
a sua; fale de como espalhar a fé.
Assim que a sala estiver toda ilumi-
nada, estoure a outra bexiga.
Converse sobre a diferença no
susto - maior ou menor que en-
quanto estava escuro. Encerre com
uma música relacionada ao tema.
Link:
http://www.catequisar.com.br/texto/dinamica/
volumebiblia/46.htm
Música para colocar no final da dinâ-
mica:
http://www.youtube.com/watch?
v=QW0i1U4u0KE
Dinâmica Dinâmica Dinâmica Dinâmica
Informativo 2
Página 3
Entrevista para trabalhar o medo e insegurança na aula
de português
Funcionalidade da proposta: Estimula a produção
textual e o contato dos alunos com os gêneros entre-
vista e reportagem.
Nível: Ensino Médio
Em uma aula anterior, o professor deverá soli-
citar que os alunos façam a seguinte entrevista entre
seus familiares, conhecidos, ou vizinhos. Sugerimos
no máximo três entrevistados por aluno.
Material: Papel e caneta.
Entrevista:
1) Você se sente seguro em andar na rua sozinho?
2) Você utiliza alguma medida de segurança em sua
residência? Se a resposta for sim, passe para a per-
gunta n°3.
( ) sim ( ) não
3) Qual (is) dessa(s) forma (s) de proteção você pos-
sui em sua moradia?
( ) Muros Altos ( ) Câmeras de Segurança
( ) Outras
( ) Alarmes ( ) Cercas elétricas
4) Quais são os motivos que levam as pessoas a
adotarem esses meios de segurança?
5) Podemos afirmar que o medo está totalmente rela-
cionado com a fato de as pessoas viverem
“enjauladas”?
6) Você acredita que o uso de tecnologias pode ser
considerado um grande aliado para promover a segu-
rança?
Em uma segunda aula, os alunos deverão
trazer as respostas das entrevistas. O professor
deverá separá-los em grupos, conforme o número
de alunos da turma. Então, será solicitado que
eles, através das respostas obtidas, escolham um
foco e produzam uma reportagem falando sobre a
questão do medo e da insegurança.
Mais sugestões de temáticas que pode-
rão ser abordadas nas reportagens:
1) Uso de tecnologias para segurança.
2) Insegurança Gera medo.
3) Medo e Violência.
4) Cultura do Medo
Observação: Cada grupo deverá enfocar uma
temática diferente no foco Medo e Insegurança.
Aqui o professor poderá argumentar falando de
como uma temática pode ser explorada por vá-
rios vieses diferentes.
No início da atividade, o professor realizará
atividades que familiarizem a turma com o gênero
entrevista. Após a realização das entrevistas, o
gênero da vez é a reportagem.
Eis possibilidades que podem ser apresentadas como
títulos para que os alunos desenvolvam sua reportagem!
1) O medo impede que as pessoas circulem livremente
2) Medo em casa: pessoas investem no uso de formas de
prevenção a assaltos
3) Casas protegidas: indício de um medo coletivo da vio-
lência.
Disponível em: <http://www.ivancabral.com/2009/05/charge-
do-dia-medo.html>
BALBÚRDIA
Página 4
Comparando os gêneros entrevista e reportagem:
Entrevista Reportagem Escrita
Função Social Obtenção de
dados, informativa.
Informativa, relato mais abran-
gente que a notícia.
Estrutura Perguntas e Respostas,
questionário.
Manchete, Lead e Corpo.
Elementos Linguísticos Interrogações
Coerência e coesão
Clareza, Síntese, Coerência e
coesão.
Argumentação
Esferas Jornalística Jornalística
Mais dicas: os alunos poderão fazer a exposição de suas produções para os demais
colegas, criando assim um círculo de debates sobre a temática. Caso haja um jornal
da escola sugere-se a publicação das reportagens.
Referências para o professor:
CARVALHO, D.C. de. Medo e Segurança: Como trabalhar esses conceitos em classe? Revista Nova Escola ---.
Segmento. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/medo-seguranca-como-trabalhar-esses-
conceitos-classe-681039.sht ml>. Acesso em 25 set. 2012.
MARCUSCHI, L.A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, Ângela P.; BEZERRA. M. Auxiliado-
ra (org.). Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
O INCENTIVO À LEITURA ATRAVÉS DA LITERATURA DE TERROR
Convencionou-se dizer que trabalhar a leitura e a escrita nas escolas não é nada
simples. Assim, uma das alternativas para tornar o aluno um leitor competente é, inicial-
mente, apresentar assuntos que lhe sejam de interesse e façam com que adquira o hábi-
to da leitura. Obviamente, durante toda a vida, não leremos apenas aquilo que nos é de
interesse, todavia, não se pode exigir que uma criança desenvolva o gosto pela leitura, se
for dado a ela livros sobre os quais não possua conhecimentos prévios necessários para
entendê-los, consequentemente, o leitor estabelecerá uma barreira com a leitura.
Trabalhar o gênero ficcional literatura de terror torna-se uma interessante alternativa, pois
fará com que o leitor desenvolva, desde cedo, o prazer por escrever narrativas, sejam
elas de terror ou não. Um dos diferenciais nesse tipo de atividade é proporcionar o encontro eficaz entre a
leitura e a escrita, afinal, o aluno deverá buscar subsídios, como forma de apoio, para identificar a estrutura a
ser seguida.
Informativo 2
Página 5
Esse gênero possui uma característica peculiar, pois utiliza-se de recursos linguísti-
cos para fazer o leitor realmente incorporar a história, e assim, ir estabelecendo previsões
e acionando seus conhecimentos prévios durante a leitura, previsões essas que são que-
bradas. Na literatura de terror, o suspense é primordial e com ele a criação de subenredos.
Algo que aparece nesse gênero é a ausência de finais felizes.
Portanto, os pais e os professores devem estimular e desenvolver esse tipo de
atividade, pois farão com que seus filhos ou alunos obtenham o gosto pela linguagem.
Sendo assim, o professor deve apresentar a seus alunos as estratégias necessárias para
tal elaboração e, além disso, elaborar outras atividades, tais como: práticas de correções
coletivas, para que assim o estudante possa perceber seus erros e arrumá-los, além de
trocar ideias com seus colegas; apresentar textos que possuam lacunas, para que os mes-
mo as preencham; proporcionar a atividade protocolada ou pausa protocolada, atividade na
qual o professor lê, isoladamente, partes do texto, iniciando pelo título, após pelo ator, sem-
pre fazendo uma série de perguntas, dessa forma, o aluno, cria expectativas, produz infe-
rências e aciona seus conhecimentos prévios, melhorando assim a compreensão.
Referências:
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/escrita-conto-terror-producao-texto-545990.shtml
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/como-trabalhar-escrita-contos-terror-alunos-producao-texto-lingua-
portuguesa-portugues-546378.shtml?page=all
http://revistalingua.uol.com.br/textos/22/artigo248217-1.asp
ESCOLA DO MEDO, por Gitty Daneshvari
A temática que o livro aborda é o medo, mais especificadamente fobias. O livro conta a história de qua-
tro crianças, que possuem diferentes fobias, são elas: medo de inseto, vivenciado por Madeleine; medo de
lugares fechados, vivido por Lucy; medo de água representado por um menino esportista Garrison; e medo da
morte representado pelo personagem Theo.
Aparece na história também o desespero dos pais destas crianças, que já fizeram de tudo para ajudá-
las, mas nada adiantou. Então esses pais resolvem levá-las para uma escola afastada da cidade onde tratam
crianças que possuem fobias, para o desespero das crianças que tentam fazer de tudo para sair de lá, pois é
uma escola assustadora.
O livro aborda de uma maneira diferenciada o medo vivido por muitas
crianças, como enfrentar e acabar com seus medos, é, além de engraçado,
muito informativo. Na história ocorrem muitas aventuras e o desfecho é sur-
preendente. Este livro é recomendado tanto para crianças quanto para adul-
tos.
Fragmento da resenha sobre o livro:
DANESHVARI, G. Escola do medo. Cidade: Rocco, 2012.
Link:
<http://s2ler.blogspot.com.br/2012/07/resenha-escola-do-medo-gitty-daneshvari.html>.
Sugestão de leitura
BALBÚRDIA
Página 6
Leia atentamente a tirinha abaixo e responda:
Disponível em: < http://www.malvados.com.br > Acessado em: 15 nov
2012.
1. Na tirinha acima, a quem você acha que a expressão
“Donos do Mundo” pode estar se referindo? Justifique sua
resposta.
2. Quais atitudes poderiam ser adotadas pelas personagens
para gerar medo nas pessoas?
3. Dê exemplos de formas de “vender proteção” utilizadas em
nossa sociedade:
4. No último quadrinho, a personagem diz que a ideia lhe dá
“calafrios”, por quê?
Trabalho de produção textual a ser feito após a leitura do
texto “Emergência” de Luis Fernando Veríssimo.
Muitas vezes, algum de nossos medos nos põe em situações
cômicas, como é o caso do personagem de Luis Fernando
Veríssimo, que tinha medo de viajar de avião. Escolha alguma
das alternativas abaixo e escreva uma narrativa breve onde
um personagem passe por uma situação engraçada devido ao
seu medo.
OBS: O trabalho deve ser feito após a leitura conjunta do texto
do Veríssimo, buscando encontrar quais recursos linguísticos
foram utilizados pelo autor para causar o efeito de humor.
Indicação de textos curtos (contos, crônicas ...) que tra-
tam do tema “medo”, para trabalhar em sala de aula:
Interpretação de texto
a) Medo de dentista
b) Medo de altura
c) Medo de escuro
d) Medo de aranha
Emergência – Luis Fernando Veríssimo
VERÍSSIMO, L.F. Mais comédias para ler na escola. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2008.
Fobias – Luis Fernando Veríssimo
VERÍSSIMO, L.F. Comédias para se ler na escola. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2001.
HISTÓRIAS, CONTOS, MISTÉ-
RIOS E LENDAS DE JAGUA-
RÃO
PERAL DA NOIVA NO RIO JAGUARÃO
Como se sabe, são vastíssimos e varia-
dos os contos de assombrações nas
ilhas e costa do rio Jaguarão. Há uma
estória sobre o Peral da Noiva, que foi
contada por um pescador que já tem
aproximadamente 50 anos de profissão,
o "Pião". Ele relata que entre o barranco
denominado “cabeça do boi” e a
“charqueada”, existe um buraco muito
fundo de mais ou menos seis metros de profundidade no rio Ja-
guarão, ao lado de um ilha de pedra, com um redemoinho tão
forte, a ponto de desviar a rota dos barcos pela intensidade e
força das águas. No início do século passado entre 1915/1920,
viviam na localidade da Charqueada, onde tem uma tapera, um
casal de jovens, noivos prontos para casar. Ele foi trabalhar na
colheita de arroz nas granjas do Uruguai, com o intuito de juntar
dinheiro para o casamento. Ele morre num acidente por lá e a
moça desesperada, vestida de noiva, se atira no peral que ficou
conhecido como peral da noiva, ou buraco da moça, porque nas
noites de quinta-feira, ela aparece para pavor dos pescadores e
de pessoas que acampam nas proximidades. Certa vez, diz o
Pião que presenciou quando uns rapazes tentavam atravessar
uma tropilha de cavalos pelo rio: uns três ou quatro animais que
passavam próximo ao buraco da noiva foram puxados pela força
do redemoinho, aparecendo mortos, muitos metros adiante. Pião
também narra como fenomenal uma façanha que aconteceu,
quando numa pescaria nesse local, puxou um bagre branco de
quase 23 quilos, para espanto de todos os colegas. O pescador
Nei Rolim e seu colega Sérgio Correa, quando estavam acampa-
dos na localidade de Fanfa, ouviram um barulho como se aproxi-
masse uma tropa de cavalos. Assustados, saíram rapidamente
da barraca, com medo de serem atropelados pelos animais. Não
avistaram a cavalhada, mas enxergaram um negro velho, monta-
do num cavalo e tocando violão. Quando indagaram quem ele
era, desapareceu o vulto e seguiu o barulho de uma tropilha dis-
parando. Interessante que o mesmo fenômeno foi presenciado
por uns jovens que estavam acampados perto do buraco da noi-
va, ouviram o mesmo barulho de uma cavalgada, quando saíram
da barraca para verificar, enxergaram uma noiva correndo no
campo, chorando e perguntando onde estava o seu amor.
Disponível em: <http://turismoemjaguaraors.blogspot.com.br/p/historias-contos-
misterios-e-lendas-de.html>
Informativo 2
Página 7
Quais as características dos
contos de terror?
Provocam medos, arrepios, são
envoltos de mistério, suspense. As
narrativas podem ter criaturas assus-
tadoras. É necessário também cor-
respondência entre situações inici-
ais, problemáticas e finais. Mas es-
ses elementos também aparecem
em contos de fadas, então qual a
diferença? Na literatura de terror,
uma característica diferenciadora é a ausência de um final feliz.
Quais são os recursos linguísticos que podem ser
usados para criar contos de terror?
- Descrição detalhada do espaço para aproximar o leitor da
história, que ficará mais propenso às rupturas, ou seja, momen-
tos imprevisíveis. Por isso, a importância de conhecer advér-
bios, principalmente espaciais. Ler o texto sem advérbios ou
substantivos pode ajudar os alunos na reflexão da importância
desses elementos linguísticos.
- Uso da primeira pessoa para narrar histórias é uma opção.
Como ensinar contos de terror na escola?
Ler um conto, de preferência com clima adequado: lugar escuro
à sombra de velas. A leitura também deve criar suspense, com
mudanças no tom de voz e pausas para causar tensão. Uma
dica é chamar a atenção dos alunos para a importância da
pontuação orientando a leitura e pausas do conto de terror.
 Pedir que os alunos recontem oralmente o conto lido
pelo professor e solicitar que criem um outro final, mais
assustador.
 Levar textos de referência clássicos e modernos, para
que o aluno busque subsídios para a escrita de seu
texto.
 Montagem de um “esqueleto” do conto, composto de
situações iniciais, problemáticas e o fim.
 Correções coletivas para troca de sugestões.
 Criar um banco de palavras e expressões que apontem
medo, suspense e maldade.
 Pedir que os alunos contem histórias em que sentiram
medo.
 Perguntar sobre as reações do corpo quando sentimos
medo e estimular os alunos a indagarem ao professor
de Ciências.
 Juntos, elaborar frases que podem compor um conto de
terror usando tiras de papel com palavras que devem
ser combinadas. Exemplo: palidez/sumiço misterioso/
paralisado; névoa tênue/ imóvel/calafrio; sobrenatural/
pio de coruja/espectro etc.
A proposta de trabalho seria dividir a turma em duplas ou trios (de acordo com o número de alunos) e sortear uma lenda
para cada dupla, que ficaria responsável por pesquisar mais sobre a história, buscando nos arquivos da cidade e entre-
vistando pessoas da comunidade. Após faríamos uma contagem de histórias, onde cada dupla ficaria responsável por
fazer uma apresentação contando a lenda aos colegas. Também seria interessante, para ter um registro escrito da ativi-
dade, pedir que os alunos escrevessem a história em formato de conto.
Exercitando a escrita com os alunos:
escrevendo contos de terror
Algumas dicas para alunos escreverem contos de terror
Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/lingua-
portuguesa/pratica-pedagogica/como-trabalhar-escrita-
contos-terror-alunos-producao-texto-lingua-portuguesa-
portugues-546378.shtml?page=all>
Curiosidade
Talassofobia - medo do mar
Tanatofobia ou tantofobia - medo da morte
Tripanofobia - Medo de injeções
Xenofobia - medo de estrangeiros
Disponível em: <www.nacional.edu.br/palestras/
material_medos_qb-e-jp_05.doc >
Acrofobia - medo de altura
Catoptrofobia- medo de espelhos
Ceraunofobia - medo de trovão
Coulrofobia - medo de palhaços
Ligofobia - medo de escuridão
Nosocomefobia - medo de hospital
Oclofobia- medo de multidão
Pirofobia - Medo de fogo
Você sabia que cada medo tem um nome específico?
BALBÚRDIA
Página 8
Retirando ideias do Balbúrdia Fé
Intertextualidade: Relação entre dois textos carac-
terizada por um citar o outro. Pode ser explícita,
quando há citação da fonte do intertexto, ou implíci-
ta, quando não há citação expressa da fonte.
Interdiscursividade: Relação entre diferentes dis-
cursos, determinando como um discurso se consti-
tui na relação com outros discursos já conhecidos.
Tipos de relação intertextual:
Epígrafe: Título ou frase curta colocada no inicio de uma obra com que
serve como tema ou assunto para resumir ou introduzir a mesma.
Citação: Fragmento transcrito de outro autor inserido no texto entre
aspas.
Paráfrase: recriação de um texto com outras palavras, citando a fonte.
Paródia: distorção intencional de um texto, com objetivos críticos ou
irônicos.
Pastiche: imitação rude de outros textos com intenção pejorativa.
Tradução: Transcrição de um texto de um idioma para outro.
Intertextualidade e Interdiscurso
na sala de aula
O Ramo das rezadeiras
Rezadeiras são pessoas que
afastam o mal, defendem de
feitiços e curam doenças
através do ato de invocar o
Divino sobre algo ou al-
guém.
Link do vídeo:
http://www.youtube.com/watch
?v=Yc8tg3Bi7g8
Mantra - Nando Reis
Disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=2bTr
QI1tlWk >
Oração - A banda mais
bonita da cidade
Disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v
=QW0i1U4u0KE >
Realidade virtual - Engenheiros
do Hawaii
Disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=pJVOI
enagSA >
Congresso Internacional do Medo
Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio porque esse não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,
depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.
Poesia na sala de aula
Carlos Drummond de
Andrade nasceu em Itabira,
Minas Gerais em 1902 .
Foi o primeiro grande
poeta pós-movimento
modernista e um dos mais
importantes poetas brasilei-
ros. Seu livro Alguma
Poesia de 1930 marca o
início da segunda fase
poética do Modernismo.
Informativo 2
Página 9
A atividade abaixo tem o objetivo desenvolver a capacidade dos alunos em perceber as re-
lações intertextuais e interdiscursivas em diferentes discursos.
Imagem 1 Imagem 2
Imagem 3
As imagens estão disponíveis em:
<http://porcoaranhanews.blogspot.com.br/2009/04/sim-
mais-um-feriado.html>
a) As três imagens acima possuem uma relação intertextual com outra imagem. Que imagem é essa?
b) Quais características das imagens acima nos permitem perceber essa relação intertextual?
c) Qual a importância social da imagem que serve como intertexto para as imagens acima?
d) Levando em consideração a resposta da pergunta anterior, qual seria a possível intenção comunicativa de cada uma das ima-
gens?
e) Como já foi estudado, há diferentes tipos de relação intertextual como: citação, paráfrase, pastiche, paródia, etc.. Como você clas-
sificaria as imagens acima? Por quê?
Com essa tirinha poderíamos estudar a metáfora,
tentar entender o porquê da utilização das figuras de lingua-
gem, e ainda reconhecer o emprego das mesmas em diferentes
contextos linguísticos.
A metáfora consiste em retirar uma palavra de seu
contexto convencional (denotativo) e transportá-la para um
novo campo de significação (conotativo), por meio de uma com-
paração implícita, de uma similaridade existente entre as duas:
Ex: Na tirinha temos a metáfora em humanidade (denotativo) rio
(conotativo), ou seja, rio esta se referindo a humanidade no
sentido figurado, assim como algumas gotas de água suja seri-
am algumas pessoas.
www.educacao.uol.com.br/portugues/metafora.jhtm
www.atoananet.com.br/
Figuras de Linguagem
BALBÚRDIA
Página 10
Fé na Igreja Católica
Para que tenhamos sempre fé, ela precisa
ser cultivada como uma semente e cuida-
da até a colheita. Se acharmos que essa
fé é insuficiente, devemos plantar mais
sementes e cuidá-las até a próxima co-
lheita e assim por diante. Portanto, não devemos esperar
que a fé venha de Deus, mas de nós mesmos. Com nos-
so esforço, Ele intervém.
E o que é fé?
"Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam,
a convicção de fatos que se não vêem" (Hebreus 11:1)
Referências:
BÍBLIA CATÓLICA ONLINE. Disponível em:
<http://www.bibliacatolica.com.br/>. Acesso em: 7 set. 2012.
SUBIRÁ, Luciano. 4) O que significa ter fé como grão de mostarda. Blog do
Luciano Subirá. Disponível em:
<http://blogdosubira.wordpress.com/curiosidades-biblicas/fe-como-grao-de-
mostarda/>. Acesso em: 7 set. 2012.
A fé
Há algum tempo, a fé, para mim, resu-
mia-se pura e simplesmente à capaci-
dade de crer... Crer cegamente em u-
ma energia superior dotada do poder
de transformar os nossos sentimentos,
aliviar as nossas angústias e causar
inúmeros benefícios àqueles que conseguiam desfru-
tar da mencionada capacidade. Atualmente, depois
de me tornar adepta dos princípios da doutrina Espí-
rita, na perspectiva dos estudos de Allan Kardec,
posso afirmar que a fé, em minha opinião, significa,
sobretudo, compreensão. Compreender racional-
mente que, na verdade, não é a energia superior que
nos transforma e que cura os nossos males, mas sim
a forma como administramos as nossas energias, já
que cada um de nós detém os poderes mencionados
(de transformação, de cura, etc,) e, principalmente,
de sentir e transmitir amor, este que é a manifesta-
ção máxima da fé para mim.
Gênero Entrevista
Para desenvolver a oralidade e diminuir
a inibição dos alunos, propomos ao pro-
fessor trabalhar o gênero entrevista.
Logo, compreende-se que quanto à elaboração da entrevis-
ta, a linguagem assume o papel de fundamental importân-
cia, visto que através dela o homem comunica-se. No en-
tanto, a mesma sofre influencia direta ou indireta do con-
texto no qual estão inseridos os participantes. No caso da
produção nas entrevistas, a linguagem é elaborada para
atender às especificidades do tema, e do formato da entre-
vista, isto é, uma entrevista de caráter jornalístico, por e-
xemplo, requer dos participantes um uso mais apurado da
linguagem.
Link:
http://meuartigo.brasilescola.com/portugues/os-matizes-
genero-entrevista-contexto-producao.htm
Fazer um levantamento sobre as crendices popula-
res (pedir para que os alunos conversem com pais,
avós, tios... e saber o que sabem sobre o contexto
em que vivem) e a partir daí montar seu próprio rela-
to.
Profa. Denise Moser, doutora em Linguística pela UFSC.
Atualmente, trabalha como professora adjunta no curso de
letras da UNIPAMPA.
Profa. Vanessa Barbosa, mestre em Linguística Aplicada
pela UCPEL. Atualmente, trabalha como professora
substituta no curso de letras da UNIPAMPA.
Informativo 2
Página 11
Proposta de Redação
A partir da charge e da fala sobre fé, con-
verse com os alunos sobre o que eles
esperam do futuro. Logo, a charge se
tornaria uma proposta de redação.
Disponível em:
<http://quintoanocensa.blogspot.com.br/2009/02/tenho-
muita-fe-no-futuro.html >. Acessado em: 15 out 2012.
Por que Jesus pode e Exu não?
Stela Guedes Caputo
No dia 27 de outubro de 2009, um jornal
carioca destacou o caso da professora
Maria Cristina Marques proibida de dar
aulas em uma escola municipal, no Rio,
porque utilizava o livro “Lendas de Exu”.
A professora é umbandista e a diretora
dessa escola é evangélica. Maria Cristina
relatou diversas humilhações, desde ser
acusada por mães de alunos de fazer
“apologia ao Diabo” à colocação de um
provérbio bíblico na sala dos professores
chamando-a de mentirosa. Ao lerem a
notícia deste caso, certamente muitos sentiram na pele as
humilhações sofridas por Maria Cristina. Isso porque é muito
comum que professores e professoras, alunos e alunas prati-
cantes de candomblé ou umbanda sejam discriminados nas
escolas. A questão é complexa e podemos fazer muitas per-
guntas a respeito, mas farei aqui apenas uma: por que Jesus
pode entrar na escola e Exu não pode? Por que um Jesus
louro, coberto por uma túnica branca, pode estar em um dos
livros da coleção para o Ensino Religioso católico, destinada à
rede pública e lançada em 2007 pela Cúria Diocesana? A res-
posta que tenho não agrada. Exu não entra na escola porque
este país é racista e, por isso, o racis-
mo está presente na escola. Também
acredito que atravessamos uma fase de
avanço significativo dos setores conser-
vadores na educação pública. [...] Tudo
parece fragmentado, mas não é. Trata-
se de vitórias lentas e sigilosas que
ampliam, reforçam e legitimam as cir-
cunstâncias necessárias para que a
discriminação sofrida por Maria Cristina
continue sendo uma prática bastante
comum em nossas escolas públicas.
Sugestão
Com o fragmento de texto ao la-
do, poderíamos indagar a opinião
dos alunos, seja através de deba-
te ou exposição oral. O texto pro-
voca intensos diálogos sobre “fé
nas escolas”, “fé como manifesta-
ção cultural de um povo”,
“inclusão cultural”.
A técnica Cloze é uma atividade que
primeiramente foi desenvolvida para medir a
legibilidade de textos jornalísticos, e hoje é utili-
zada como ferramenta de auxílio nas aulas de
leitura, como fomentadora do levantamento de
hipóteses e de inferência de sentidos. Deve ser
entregue aos alunos um texto lacunar para que
preencham os espaços com as palavras corre-
tas ou de mesmo valor semântico fazendo uso
do contexto e de seus conhecimentos prévios.
Abaixo segue um exemplo desta técnica aplica-
da em um texto que discute o preconceito religi-
oso nas escolas. As palavras destacadas seri-
am suprimidas e o texto foi adaptado:
Para ter acesso ao texto na íntegra, consul-
te: <http://diariosocial.wordpress.com/2010/01/27/por
-que-jesus-pode-entrar-na-escola-e-exu-nao-pode/>
BALBÚRDIA
Página 12
Colaboração:
Profa. Denise Moser
Profa. Vanessa Bar-
bosa
Diagramação:
Jonas dos Santos
Virgínia Caetano
Revisão:
Profa. Renata Silva
Redação:
Renata Silva
Bruna Medeiros
Francine Farias
Jonas dos Santos
Leonardo Messias
Millaine Carvalho
Nathalia Araújo
Santiago Feijó
Virginia Caetano
Coordenação:
Profa. Renata Silva
Contato:
Blog: http://nelpp-unipampa.blogspot.com/
Face: https://www.facebook.com/nelpp.unipampa
E-mail: nelpp.unipampa@gmail.com
Produzindo um horóscopo
fictício
Divida a turma em 12 grupos (um
grupo por mês do ano).
A presente atividade objetiva a
produção de horóscopos inventa-
dos. Os grupos deverão criar:
12 símbolos para o seu horóscopo (estimule a criati-
vidade e o humor, poderá ser com frutas ou persona-
gens famosos);
previsões positivas e negativas para cada um desses
signos.
Os alunos deverão construir o horóscopo em uma ou
duas cartolinas.
Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aul
a=23544 > Acesso em: 25 out. 2012.

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  • 1. Balbúrdia Medo: que ideias aproveitar? O Programa Café Filosófico da TV Cultura produziu o módulo “Uma agenda para o medo”, cujo curador foi Luiz Felipe Pondé. Em um dos vídeos, o historiador Leandro karnal trata da religião como temor e tremor. Conheça a canção de ninar: Nassiria Najaf Karina buhr B A L B Ú R D I A Novembro/2012 Informativo 2 no português Recado da redação: Temas: Medo e fé. Por quê? Unimos essas te- máticas, tratadas nos Balbúr- dias 2 e 7, porque considera- mos que podem ser um pro- jeto temático. Antes de entregar para os alunos o conto de terror “O bai- le”, comece a estimular a leitura e a imaginação, fazendo perguntas tais como: 1) O título do texto é “O Baile”. O que será abordado nesse conto? 2) Quais personagens poderiam ter nesse conto? 3) Descreva como seria o ambiente desse baile: A seguir, apresente fragmentos do conto aos alunos, confor- me sugerido na página seguinte: Conto de terror: uma proposta de dar medo! “Praticamente todas as religiões exploram profunda- mente a noção de medo” (KARNAL). Link do vídeo: http:// www.youtube. com/watch? Vale a pena assistir Eduardo Galeano, em “El miedo manda” http://www.youtube.com/watch?v=mU811OA_T98 Sugestão de dinâmica: cada participante recebe um balão, enche e deve escrever seu medo. Cada pessoa deve dizer seu medo e estourar o balão.
  • 2. BALBÚRDIA Página 2 Conto: O Baile Era um sábado à noite... O baile iria começar às 23h. Todos chiques, bem arrumados, vestidos para uma noite de gala. Mulheres lindas, homens charmosos. Richard tinha ido ao baile sozinho. Não tinha namorada, apesar de ser muito bonito. No baile conheceu uma moça muito bonita que estava sozinha e procurava alguém com quem dançar. O que você acha que Richard irá fazer? Richard dançou com ela a noi- te toda e conversaram por muito tem- po. Acabaram se apaixonando naquela noite, mas tudo só ficou na conversa e no romantismo. No final do baile, Richard prometeu que levaria a moça embora, mas de repente ela sumiu. Ele procurou-a por todo o salão por muito tempo. Como não encontrou, desistiu e foi embora. Por que você acha que ela foi embora? O que você acha que aconteceu? No caminho para sua casa, ainda muito triste, ele passou em frente ao cemitério e viu a moça entrando lá. Desconfiou do que tinha visto... suspeitou que fosse o cansaço e que estivesse sonhando. Você concorda que Richard poderia ter visto um fantasma? Será que ele não estava sonhando? O que irá acontecer adiante? Quando amanheceu o dia, Richard não se con- teve e foi ao cemitério. Estava vazio e não encontrou ninguém. Passando por um dos túmulos, encontrou a foto da garota, vestida como no baile. E lá estava registrado que ela tinha morrido há dez anos. As pessoas que estavam no baile perguntaram com quem ele havia ido ao baile, ninguém viu a mo- ça com que Richard dançou a noite toda, a não ser ele. Assustado, ele foi ao cemitério várias vezes e nenhum sinal da moça que ele havia se apaixona- do. Disponível em: <http://danilowalker.blogspot.com.br/2012/05/conto-o- baile.html> Se você soubesse que esse conto é de terror, continuaria com a sua hipótese levantada no iní- cio? Agora que seus alunos já conhe- cem o final do conto “O Baile”, que tal realizar um debate sobre “acreditar ou não em espíritos”? Aconselhamos a leitura de Carmen Guerreiro, em “A atração pelo argumento”, disponível na Revista Língua Portuguesa: http://revistalingua.uol.com.br/textos/60/ artigo248947-1.asp Material: uma vela para cada participante, fósforo ou isqueiro e 2 bexigas (bola inflável). Encha as duas bexigas e deixe escon- didas; você vai precisar de um aju- dante para estourá-las no momento combinado, sem que os outros sai- bam. A sala precisa estar completa- mente escura. Conduza os participantes a fazerem silêncio e diminuírem a agitação. Quando a sala estiver quieta, o ajudante estoura a bexiga. Acenda uma vela, mostre a causa do barulho e pergunte quem se assustou e por quê. Direcione a conversa para o valor da luz, pois quando estamos no escuro até mesmo uma coisa simples como uma bexiga estou- rando nos assusta. Chame a aten- ção dos participantes para a ilumi- nação; quem está em destaque, quem está no escuro, se todos po- dem ver uns aos outros bem. Converse se no mundo é assim; como as pessoas veem a presença de cada um dos participantes. Dê a cada um uma vela e a acenda com a sua; fale de como espalhar a fé. Assim que a sala estiver toda ilumi- nada, estoure a outra bexiga. Converse sobre a diferença no susto - maior ou menor que en- quanto estava escuro. Encerre com uma música relacionada ao tema. Link: http://www.catequisar.com.br/texto/dinamica/ volumebiblia/46.htm Música para colocar no final da dinâ- mica: http://www.youtube.com/watch? v=QW0i1U4u0KE Dinâmica Dinâmica Dinâmica Dinâmica
  • 3. Informativo 2 Página 3 Entrevista para trabalhar o medo e insegurança na aula de português Funcionalidade da proposta: Estimula a produção textual e o contato dos alunos com os gêneros entre- vista e reportagem. Nível: Ensino Médio Em uma aula anterior, o professor deverá soli- citar que os alunos façam a seguinte entrevista entre seus familiares, conhecidos, ou vizinhos. Sugerimos no máximo três entrevistados por aluno. Material: Papel e caneta. Entrevista: 1) Você se sente seguro em andar na rua sozinho? 2) Você utiliza alguma medida de segurança em sua residência? Se a resposta for sim, passe para a per- gunta n°3. ( ) sim ( ) não 3) Qual (is) dessa(s) forma (s) de proteção você pos- sui em sua moradia? ( ) Muros Altos ( ) Câmeras de Segurança ( ) Outras ( ) Alarmes ( ) Cercas elétricas 4) Quais são os motivos que levam as pessoas a adotarem esses meios de segurança? 5) Podemos afirmar que o medo está totalmente rela- cionado com a fato de as pessoas viverem “enjauladas”? 6) Você acredita que o uso de tecnologias pode ser considerado um grande aliado para promover a segu- rança? Em uma segunda aula, os alunos deverão trazer as respostas das entrevistas. O professor deverá separá-los em grupos, conforme o número de alunos da turma. Então, será solicitado que eles, através das respostas obtidas, escolham um foco e produzam uma reportagem falando sobre a questão do medo e da insegurança. Mais sugestões de temáticas que pode- rão ser abordadas nas reportagens: 1) Uso de tecnologias para segurança. 2) Insegurança Gera medo. 3) Medo e Violência. 4) Cultura do Medo Observação: Cada grupo deverá enfocar uma temática diferente no foco Medo e Insegurança. Aqui o professor poderá argumentar falando de como uma temática pode ser explorada por vá- rios vieses diferentes. No início da atividade, o professor realizará atividades que familiarizem a turma com o gênero entrevista. Após a realização das entrevistas, o gênero da vez é a reportagem. Eis possibilidades que podem ser apresentadas como títulos para que os alunos desenvolvam sua reportagem! 1) O medo impede que as pessoas circulem livremente 2) Medo em casa: pessoas investem no uso de formas de prevenção a assaltos 3) Casas protegidas: indício de um medo coletivo da vio- lência. Disponível em: <http://www.ivancabral.com/2009/05/charge- do-dia-medo.html>
  • 4. BALBÚRDIA Página 4 Comparando os gêneros entrevista e reportagem: Entrevista Reportagem Escrita Função Social Obtenção de dados, informativa. Informativa, relato mais abran- gente que a notícia. Estrutura Perguntas e Respostas, questionário. Manchete, Lead e Corpo. Elementos Linguísticos Interrogações Coerência e coesão Clareza, Síntese, Coerência e coesão. Argumentação Esferas Jornalística Jornalística Mais dicas: os alunos poderão fazer a exposição de suas produções para os demais colegas, criando assim um círculo de debates sobre a temática. Caso haja um jornal da escola sugere-se a publicação das reportagens. Referências para o professor: CARVALHO, D.C. de. Medo e Segurança: Como trabalhar esses conceitos em classe? Revista Nova Escola ---. Segmento. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/medo-seguranca-como-trabalhar-esses- conceitos-classe-681039.sht ml>. Acesso em 25 set. 2012. MARCUSCHI, L.A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, Ângela P.; BEZERRA. M. Auxiliado- ra (org.). Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. O INCENTIVO À LEITURA ATRAVÉS DA LITERATURA DE TERROR Convencionou-se dizer que trabalhar a leitura e a escrita nas escolas não é nada simples. Assim, uma das alternativas para tornar o aluno um leitor competente é, inicial- mente, apresentar assuntos que lhe sejam de interesse e façam com que adquira o hábi- to da leitura. Obviamente, durante toda a vida, não leremos apenas aquilo que nos é de interesse, todavia, não se pode exigir que uma criança desenvolva o gosto pela leitura, se for dado a ela livros sobre os quais não possua conhecimentos prévios necessários para entendê-los, consequentemente, o leitor estabelecerá uma barreira com a leitura. Trabalhar o gênero ficcional literatura de terror torna-se uma interessante alternativa, pois fará com que o leitor desenvolva, desde cedo, o prazer por escrever narrativas, sejam elas de terror ou não. Um dos diferenciais nesse tipo de atividade é proporcionar o encontro eficaz entre a leitura e a escrita, afinal, o aluno deverá buscar subsídios, como forma de apoio, para identificar a estrutura a ser seguida.
  • 5. Informativo 2 Página 5 Esse gênero possui uma característica peculiar, pois utiliza-se de recursos linguísti- cos para fazer o leitor realmente incorporar a história, e assim, ir estabelecendo previsões e acionando seus conhecimentos prévios durante a leitura, previsões essas que são que- bradas. Na literatura de terror, o suspense é primordial e com ele a criação de subenredos. Algo que aparece nesse gênero é a ausência de finais felizes. Portanto, os pais e os professores devem estimular e desenvolver esse tipo de atividade, pois farão com que seus filhos ou alunos obtenham o gosto pela linguagem. Sendo assim, o professor deve apresentar a seus alunos as estratégias necessárias para tal elaboração e, além disso, elaborar outras atividades, tais como: práticas de correções coletivas, para que assim o estudante possa perceber seus erros e arrumá-los, além de trocar ideias com seus colegas; apresentar textos que possuam lacunas, para que os mes- mo as preencham; proporcionar a atividade protocolada ou pausa protocolada, atividade na qual o professor lê, isoladamente, partes do texto, iniciando pelo título, após pelo ator, sem- pre fazendo uma série de perguntas, dessa forma, o aluno, cria expectativas, produz infe- rências e aciona seus conhecimentos prévios, melhorando assim a compreensão. Referências: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/escrita-conto-terror-producao-texto-545990.shtml http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/como-trabalhar-escrita-contos-terror-alunos-producao-texto-lingua- portuguesa-portugues-546378.shtml?page=all http://revistalingua.uol.com.br/textos/22/artigo248217-1.asp ESCOLA DO MEDO, por Gitty Daneshvari A temática que o livro aborda é o medo, mais especificadamente fobias. O livro conta a história de qua- tro crianças, que possuem diferentes fobias, são elas: medo de inseto, vivenciado por Madeleine; medo de lugares fechados, vivido por Lucy; medo de água representado por um menino esportista Garrison; e medo da morte representado pelo personagem Theo. Aparece na história também o desespero dos pais destas crianças, que já fizeram de tudo para ajudá- las, mas nada adiantou. Então esses pais resolvem levá-las para uma escola afastada da cidade onde tratam crianças que possuem fobias, para o desespero das crianças que tentam fazer de tudo para sair de lá, pois é uma escola assustadora. O livro aborda de uma maneira diferenciada o medo vivido por muitas crianças, como enfrentar e acabar com seus medos, é, além de engraçado, muito informativo. Na história ocorrem muitas aventuras e o desfecho é sur- preendente. Este livro é recomendado tanto para crianças quanto para adul- tos. Fragmento da resenha sobre o livro: DANESHVARI, G. Escola do medo. Cidade: Rocco, 2012. Link: <http://s2ler.blogspot.com.br/2012/07/resenha-escola-do-medo-gitty-daneshvari.html>. Sugestão de leitura
  • 6. BALBÚRDIA Página 6 Leia atentamente a tirinha abaixo e responda: Disponível em: < http://www.malvados.com.br > Acessado em: 15 nov 2012. 1. Na tirinha acima, a quem você acha que a expressão “Donos do Mundo” pode estar se referindo? Justifique sua resposta. 2. Quais atitudes poderiam ser adotadas pelas personagens para gerar medo nas pessoas? 3. Dê exemplos de formas de “vender proteção” utilizadas em nossa sociedade: 4. No último quadrinho, a personagem diz que a ideia lhe dá “calafrios”, por quê? Trabalho de produção textual a ser feito após a leitura do texto “Emergência” de Luis Fernando Veríssimo. Muitas vezes, algum de nossos medos nos põe em situações cômicas, como é o caso do personagem de Luis Fernando Veríssimo, que tinha medo de viajar de avião. Escolha alguma das alternativas abaixo e escreva uma narrativa breve onde um personagem passe por uma situação engraçada devido ao seu medo. OBS: O trabalho deve ser feito após a leitura conjunta do texto do Veríssimo, buscando encontrar quais recursos linguísticos foram utilizados pelo autor para causar o efeito de humor. Indicação de textos curtos (contos, crônicas ...) que tra- tam do tema “medo”, para trabalhar em sala de aula: Interpretação de texto a) Medo de dentista b) Medo de altura c) Medo de escuro d) Medo de aranha Emergência – Luis Fernando Veríssimo VERÍSSIMO, L.F. Mais comédias para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008. Fobias – Luis Fernando Veríssimo VERÍSSIMO, L.F. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. HISTÓRIAS, CONTOS, MISTÉ- RIOS E LENDAS DE JAGUA- RÃO PERAL DA NOIVA NO RIO JAGUARÃO Como se sabe, são vastíssimos e varia- dos os contos de assombrações nas ilhas e costa do rio Jaguarão. Há uma estória sobre o Peral da Noiva, que foi contada por um pescador que já tem aproximadamente 50 anos de profissão, o "Pião". Ele relata que entre o barranco denominado “cabeça do boi” e a “charqueada”, existe um buraco muito fundo de mais ou menos seis metros de profundidade no rio Ja- guarão, ao lado de um ilha de pedra, com um redemoinho tão forte, a ponto de desviar a rota dos barcos pela intensidade e força das águas. No início do século passado entre 1915/1920, viviam na localidade da Charqueada, onde tem uma tapera, um casal de jovens, noivos prontos para casar. Ele foi trabalhar na colheita de arroz nas granjas do Uruguai, com o intuito de juntar dinheiro para o casamento. Ele morre num acidente por lá e a moça desesperada, vestida de noiva, se atira no peral que ficou conhecido como peral da noiva, ou buraco da moça, porque nas noites de quinta-feira, ela aparece para pavor dos pescadores e de pessoas que acampam nas proximidades. Certa vez, diz o Pião que presenciou quando uns rapazes tentavam atravessar uma tropilha de cavalos pelo rio: uns três ou quatro animais que passavam próximo ao buraco da noiva foram puxados pela força do redemoinho, aparecendo mortos, muitos metros adiante. Pião também narra como fenomenal uma façanha que aconteceu, quando numa pescaria nesse local, puxou um bagre branco de quase 23 quilos, para espanto de todos os colegas. O pescador Nei Rolim e seu colega Sérgio Correa, quando estavam acampa- dos na localidade de Fanfa, ouviram um barulho como se aproxi- masse uma tropa de cavalos. Assustados, saíram rapidamente da barraca, com medo de serem atropelados pelos animais. Não avistaram a cavalhada, mas enxergaram um negro velho, monta- do num cavalo e tocando violão. Quando indagaram quem ele era, desapareceu o vulto e seguiu o barulho de uma tropilha dis- parando. Interessante que o mesmo fenômeno foi presenciado por uns jovens que estavam acampados perto do buraco da noi- va, ouviram o mesmo barulho de uma cavalgada, quando saíram da barraca para verificar, enxergaram uma noiva correndo no campo, chorando e perguntando onde estava o seu amor. Disponível em: <http://turismoemjaguaraors.blogspot.com.br/p/historias-contos- misterios-e-lendas-de.html>
  • 7. Informativo 2 Página 7 Quais as características dos contos de terror? Provocam medos, arrepios, são envoltos de mistério, suspense. As narrativas podem ter criaturas assus- tadoras. É necessário também cor- respondência entre situações inici- ais, problemáticas e finais. Mas es- ses elementos também aparecem em contos de fadas, então qual a diferença? Na literatura de terror, uma característica diferenciadora é a ausência de um final feliz. Quais são os recursos linguísticos que podem ser usados para criar contos de terror? - Descrição detalhada do espaço para aproximar o leitor da história, que ficará mais propenso às rupturas, ou seja, momen- tos imprevisíveis. Por isso, a importância de conhecer advér- bios, principalmente espaciais. Ler o texto sem advérbios ou substantivos pode ajudar os alunos na reflexão da importância desses elementos linguísticos. - Uso da primeira pessoa para narrar histórias é uma opção. Como ensinar contos de terror na escola? Ler um conto, de preferência com clima adequado: lugar escuro à sombra de velas. A leitura também deve criar suspense, com mudanças no tom de voz e pausas para causar tensão. Uma dica é chamar a atenção dos alunos para a importância da pontuação orientando a leitura e pausas do conto de terror.  Pedir que os alunos recontem oralmente o conto lido pelo professor e solicitar que criem um outro final, mais assustador.  Levar textos de referência clássicos e modernos, para que o aluno busque subsídios para a escrita de seu texto.  Montagem de um “esqueleto” do conto, composto de situações iniciais, problemáticas e o fim.  Correções coletivas para troca de sugestões.  Criar um banco de palavras e expressões que apontem medo, suspense e maldade.  Pedir que os alunos contem histórias em que sentiram medo.  Perguntar sobre as reações do corpo quando sentimos medo e estimular os alunos a indagarem ao professor de Ciências.  Juntos, elaborar frases que podem compor um conto de terror usando tiras de papel com palavras que devem ser combinadas. Exemplo: palidez/sumiço misterioso/ paralisado; névoa tênue/ imóvel/calafrio; sobrenatural/ pio de coruja/espectro etc. A proposta de trabalho seria dividir a turma em duplas ou trios (de acordo com o número de alunos) e sortear uma lenda para cada dupla, que ficaria responsável por pesquisar mais sobre a história, buscando nos arquivos da cidade e entre- vistando pessoas da comunidade. Após faríamos uma contagem de histórias, onde cada dupla ficaria responsável por fazer uma apresentação contando a lenda aos colegas. Também seria interessante, para ter um registro escrito da ativi- dade, pedir que os alunos escrevessem a história em formato de conto. Exercitando a escrita com os alunos: escrevendo contos de terror Algumas dicas para alunos escreverem contos de terror Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/lingua- portuguesa/pratica-pedagogica/como-trabalhar-escrita- contos-terror-alunos-producao-texto-lingua-portuguesa- portugues-546378.shtml?page=all> Curiosidade Talassofobia - medo do mar Tanatofobia ou tantofobia - medo da morte Tripanofobia - Medo de injeções Xenofobia - medo de estrangeiros Disponível em: <www.nacional.edu.br/palestras/ material_medos_qb-e-jp_05.doc > Acrofobia - medo de altura Catoptrofobia- medo de espelhos Ceraunofobia - medo de trovão Coulrofobia - medo de palhaços Ligofobia - medo de escuridão Nosocomefobia - medo de hospital Oclofobia- medo de multidão Pirofobia - Medo de fogo Você sabia que cada medo tem um nome específico?
  • 8. BALBÚRDIA Página 8 Retirando ideias do Balbúrdia Fé Intertextualidade: Relação entre dois textos carac- terizada por um citar o outro. Pode ser explícita, quando há citação da fonte do intertexto, ou implíci- ta, quando não há citação expressa da fonte. Interdiscursividade: Relação entre diferentes dis- cursos, determinando como um discurso se consti- tui na relação com outros discursos já conhecidos. Tipos de relação intertextual: Epígrafe: Título ou frase curta colocada no inicio de uma obra com que serve como tema ou assunto para resumir ou introduzir a mesma. Citação: Fragmento transcrito de outro autor inserido no texto entre aspas. Paráfrase: recriação de um texto com outras palavras, citando a fonte. Paródia: distorção intencional de um texto, com objetivos críticos ou irônicos. Pastiche: imitação rude de outros textos com intenção pejorativa. Tradução: Transcrição de um texto de um idioma para outro. Intertextualidade e Interdiscurso na sala de aula O Ramo das rezadeiras Rezadeiras são pessoas que afastam o mal, defendem de feitiços e curam doenças através do ato de invocar o Divino sobre algo ou al- guém. Link do vídeo: http://www.youtube.com/watch ?v=Yc8tg3Bi7g8 Mantra - Nando Reis Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=2bTr QI1tlWk > Oração - A banda mais bonita da cidade Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v =QW0i1U4u0KE > Realidade virtual - Engenheiros do Hawaii Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=pJVOI enagSA > Congresso Internacional do Medo Provisoriamente não cantaremos o amor, que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos. Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços, não cantaremos o ódio porque esse não existe, existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro, o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos, o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas, cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas, cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte, depois morreremos de medo e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas. Poesia na sala de aula Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira, Minas Gerais em 1902 . Foi o primeiro grande poeta pós-movimento modernista e um dos mais importantes poetas brasilei- ros. Seu livro Alguma Poesia de 1930 marca o início da segunda fase poética do Modernismo.
  • 9. Informativo 2 Página 9 A atividade abaixo tem o objetivo desenvolver a capacidade dos alunos em perceber as re- lações intertextuais e interdiscursivas em diferentes discursos. Imagem 1 Imagem 2 Imagem 3 As imagens estão disponíveis em: <http://porcoaranhanews.blogspot.com.br/2009/04/sim- mais-um-feriado.html> a) As três imagens acima possuem uma relação intertextual com outra imagem. Que imagem é essa? b) Quais características das imagens acima nos permitem perceber essa relação intertextual? c) Qual a importância social da imagem que serve como intertexto para as imagens acima? d) Levando em consideração a resposta da pergunta anterior, qual seria a possível intenção comunicativa de cada uma das ima- gens? e) Como já foi estudado, há diferentes tipos de relação intertextual como: citação, paráfrase, pastiche, paródia, etc.. Como você clas- sificaria as imagens acima? Por quê? Com essa tirinha poderíamos estudar a metáfora, tentar entender o porquê da utilização das figuras de lingua- gem, e ainda reconhecer o emprego das mesmas em diferentes contextos linguísticos. A metáfora consiste em retirar uma palavra de seu contexto convencional (denotativo) e transportá-la para um novo campo de significação (conotativo), por meio de uma com- paração implícita, de uma similaridade existente entre as duas: Ex: Na tirinha temos a metáfora em humanidade (denotativo) rio (conotativo), ou seja, rio esta se referindo a humanidade no sentido figurado, assim como algumas gotas de água suja seri- am algumas pessoas. www.educacao.uol.com.br/portugues/metafora.jhtm www.atoananet.com.br/ Figuras de Linguagem
  • 10. BALBÚRDIA Página 10 Fé na Igreja Católica Para que tenhamos sempre fé, ela precisa ser cultivada como uma semente e cuida- da até a colheita. Se acharmos que essa fé é insuficiente, devemos plantar mais sementes e cuidá-las até a próxima co- lheita e assim por diante. Portanto, não devemos esperar que a fé venha de Deus, mas de nós mesmos. Com nos- so esforço, Ele intervém. E o que é fé? "Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem" (Hebreus 11:1) Referências: BÍBLIA CATÓLICA ONLINE. Disponível em: <http://www.bibliacatolica.com.br/>. Acesso em: 7 set. 2012. SUBIRÁ, Luciano. 4) O que significa ter fé como grão de mostarda. Blog do Luciano Subirá. Disponível em: <http://blogdosubira.wordpress.com/curiosidades-biblicas/fe-como-grao-de- mostarda/>. Acesso em: 7 set. 2012. A fé Há algum tempo, a fé, para mim, resu- mia-se pura e simplesmente à capaci- dade de crer... Crer cegamente em u- ma energia superior dotada do poder de transformar os nossos sentimentos, aliviar as nossas angústias e causar inúmeros benefícios àqueles que conseguiam desfru- tar da mencionada capacidade. Atualmente, depois de me tornar adepta dos princípios da doutrina Espí- rita, na perspectiva dos estudos de Allan Kardec, posso afirmar que a fé, em minha opinião, significa, sobretudo, compreensão. Compreender racional- mente que, na verdade, não é a energia superior que nos transforma e que cura os nossos males, mas sim a forma como administramos as nossas energias, já que cada um de nós detém os poderes mencionados (de transformação, de cura, etc,) e, principalmente, de sentir e transmitir amor, este que é a manifesta- ção máxima da fé para mim. Gênero Entrevista Para desenvolver a oralidade e diminuir a inibição dos alunos, propomos ao pro- fessor trabalhar o gênero entrevista. Logo, compreende-se que quanto à elaboração da entrevis- ta, a linguagem assume o papel de fundamental importân- cia, visto que através dela o homem comunica-se. No en- tanto, a mesma sofre influencia direta ou indireta do con- texto no qual estão inseridos os participantes. No caso da produção nas entrevistas, a linguagem é elaborada para atender às especificidades do tema, e do formato da entre- vista, isto é, uma entrevista de caráter jornalístico, por e- xemplo, requer dos participantes um uso mais apurado da linguagem. Link: http://meuartigo.brasilescola.com/portugues/os-matizes- genero-entrevista-contexto-producao.htm Fazer um levantamento sobre as crendices popula- res (pedir para que os alunos conversem com pais, avós, tios... e saber o que sabem sobre o contexto em que vivem) e a partir daí montar seu próprio rela- to. Profa. Denise Moser, doutora em Linguística pela UFSC. Atualmente, trabalha como professora adjunta no curso de letras da UNIPAMPA. Profa. Vanessa Barbosa, mestre em Linguística Aplicada pela UCPEL. Atualmente, trabalha como professora substituta no curso de letras da UNIPAMPA.
  • 11. Informativo 2 Página 11 Proposta de Redação A partir da charge e da fala sobre fé, con- verse com os alunos sobre o que eles esperam do futuro. Logo, a charge se tornaria uma proposta de redação. Disponível em: <http://quintoanocensa.blogspot.com.br/2009/02/tenho- muita-fe-no-futuro.html >. Acessado em: 15 out 2012. Por que Jesus pode e Exu não? Stela Guedes Caputo No dia 27 de outubro de 2009, um jornal carioca destacou o caso da professora Maria Cristina Marques proibida de dar aulas em uma escola municipal, no Rio, porque utilizava o livro “Lendas de Exu”. A professora é umbandista e a diretora dessa escola é evangélica. Maria Cristina relatou diversas humilhações, desde ser acusada por mães de alunos de fazer “apologia ao Diabo” à colocação de um provérbio bíblico na sala dos professores chamando-a de mentirosa. Ao lerem a notícia deste caso, certamente muitos sentiram na pele as humilhações sofridas por Maria Cristina. Isso porque é muito comum que professores e professoras, alunos e alunas prati- cantes de candomblé ou umbanda sejam discriminados nas escolas. A questão é complexa e podemos fazer muitas per- guntas a respeito, mas farei aqui apenas uma: por que Jesus pode entrar na escola e Exu não pode? Por que um Jesus louro, coberto por uma túnica branca, pode estar em um dos livros da coleção para o Ensino Religioso católico, destinada à rede pública e lançada em 2007 pela Cúria Diocesana? A res- posta que tenho não agrada. Exu não entra na escola porque este país é racista e, por isso, o racis- mo está presente na escola. Também acredito que atravessamos uma fase de avanço significativo dos setores conser- vadores na educação pública. [...] Tudo parece fragmentado, mas não é. Trata- se de vitórias lentas e sigilosas que ampliam, reforçam e legitimam as cir- cunstâncias necessárias para que a discriminação sofrida por Maria Cristina continue sendo uma prática bastante comum em nossas escolas públicas. Sugestão Com o fragmento de texto ao la- do, poderíamos indagar a opinião dos alunos, seja através de deba- te ou exposição oral. O texto pro- voca intensos diálogos sobre “fé nas escolas”, “fé como manifesta- ção cultural de um povo”, “inclusão cultural”. A técnica Cloze é uma atividade que primeiramente foi desenvolvida para medir a legibilidade de textos jornalísticos, e hoje é utili- zada como ferramenta de auxílio nas aulas de leitura, como fomentadora do levantamento de hipóteses e de inferência de sentidos. Deve ser entregue aos alunos um texto lacunar para que preencham os espaços com as palavras corre- tas ou de mesmo valor semântico fazendo uso do contexto e de seus conhecimentos prévios. Abaixo segue um exemplo desta técnica aplica- da em um texto que discute o preconceito religi- oso nas escolas. As palavras destacadas seri- am suprimidas e o texto foi adaptado: Para ter acesso ao texto na íntegra, consul- te: <http://diariosocial.wordpress.com/2010/01/27/por -que-jesus-pode-entrar-na-escola-e-exu-nao-pode/>
  • 12. BALBÚRDIA Página 12 Colaboração: Profa. Denise Moser Profa. Vanessa Bar- bosa Diagramação: Jonas dos Santos Virgínia Caetano Revisão: Profa. Renata Silva Redação: Renata Silva Bruna Medeiros Francine Farias Jonas dos Santos Leonardo Messias Millaine Carvalho Nathalia Araújo Santiago Feijó Virginia Caetano Coordenação: Profa. Renata Silva Contato: Blog: http://nelpp-unipampa.blogspot.com/ Face: https://www.facebook.com/nelpp.unipampa E-mail: nelpp.unipampa@gmail.com Produzindo um horóscopo fictício Divida a turma em 12 grupos (um grupo por mês do ano). A presente atividade objetiva a produção de horóscopos inventa- dos. Os grupos deverão criar: 12 símbolos para o seu horóscopo (estimule a criati- vidade e o humor, poderá ser com frutas ou persona- gens famosos); previsões positivas e negativas para cada um desses signos. Os alunos deverão construir o horóscopo em uma ou duas cartolinas. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aul a=23544 > Acesso em: 25 out. 2012.