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Procedimentos Didácticos ,[object Object],[object Object],[object Object]
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1. Metodologia de Investigação (Pesquisa )  Científica 1.1 O que é Pesquisa Científica  ? São inúmeros os conceitos sobre pesquisa, pois os estudiosos ainda não chegaram a um consenso sobre o assunto.Entretanto, há uma tentativa de dar o significado desta palavra de acordo com o pensamento destes autores: Gil (2007:17) entende por Pesquisa científica   " o procedimento racional e sistemático que tem  como objectivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos  " .
Ander-Egg (1978:28) apud MARCONI e LAKATOS (2002:17) “é um procedimento reflexivo sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir novos factos ou dados, relações  o u leis, em qualquer campo de conhecimento” (Ander-Egg,1978:28 ). Portanto, a pesquisa é um procedimento formal, com método de pensamento reflexivo, que requer um tratamento científico e se constitui o caminho para se conhecer a realidade ou descobrir verdades parciais.
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1.3 Qualidades pessoais do Pesquisador O êxito de uma pesquisa depende fundamentalmente de certas qualidades intelectuais e sociais do pesquisador, de entre as quais podem ser:  a)  conhecimento do assunto a ser pesquisado; b)curiosidade; c) criatividade; d) integridade intelectual; e) atitude autocorrectiva; f) sensibilidade social; g) imaginação disciplinada; h) perseverança e paciência; i) confiança na experiência
1.4 Os elementos de um projecto de Pesquisa Não há, evidentemente, regras fixas acerca da elaboração de um projecto de pesquisa. Sua estrutura determinada pelo tipo de problema a ser pesquisado e também pelo estilo de seus autores. É necessário que o projecto esclareça como se processará a pesquisa, quais as etapas que serão desenvolvidas e quais os recursos que devem ser alocados para atingir seus objectivos. É necessário também, que o projecto seja suficientemente detalhado para proporcionar a avaliação do processo de pesquisa. Os elementos habitualmente requeridos num projecto podem ser os seguintes:
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Há muitos factores que concorrem para que o projecto de uma pesquisa seja simples e / ou complexo. Portanto, depende de objectivos, custos, nível de participação da população e outros. Rigorosamente, um projecto só pode ser definitivamente elaborado quando se tem o problema claramente formulado, os objectivos bem determinados, assim como o plano de colecta e análise de dados.
1.5 Roteiro de uma Pesquisa
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Colecta Documental   - colecta de dados restrita a documentos, escritos ou não, constituindo o que se denomina de fontes primárias. Estas podem ser recolhidas no momento em que o facto ou fenómeno ocorre, ou depois.   Fontes de Documentos :
a)  Arquivos Públicos   ( Municipais, Provinciais, Nacionais),  que contêm:documentos oficiais, publicações parlamentares, documentos jurídicos, e outros . b)  Arquivos   Particulares   ( domicílios particulares, instituições de ordem pública e/ou  privada)
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Tema de Pesquisa ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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Delimitação do Tema ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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Que fique claro que nem todo problema é passível de tratamento científico. Isto significa que para se realizar uma pesquisa é necessário, em primeiro lugar, verificar se o problema cogitado se enquadra na categoria de científico. Segundo Kerlinger (1980:33)  citado por GIL (1991:26) a maneira mais prática para entender o que é um problema científico consiste em considerar primeiramente aquilo que não é problema científico. Exemplos:
a) Problemas de  Engenharia -"  Como  fazer para melhorar os transportes urbanos?”;  -"  O que  pode ser feito para melhorar a distribuição de renda" ; - "  Como  aumentar a produtividade no trabalho?"  . Nenhum destes constitui rigorosamente um problema científico, pois, sob forma em que são propostos, não possibilitam a investigação segundo os métodos próprios da ciência. Referem-se  como  fazer algo de maneira eficiente. A ciência pode fornecer sugestões e inferência acerca de possíveis respostas, mas não responder directamente a esses problemas. Eles não indagam  as causas e consequências , mas indagam acerca de  como  fazer as coisas.
b) Problemas de  Valor - “ Os pais  devem dar  palmadas nos filhos ?”; - “ Filhos de camponeses são  melhores  que os de operários” ; - “ Qual a melhor  Técnicas  para punir os  presos”. Não são científicos os problemas que indagam se uma coisa é boa, má, desejável, indesejável, certa ou errada, melhor ou pior que outra, se deve ou deveria ser feito etc. Embora não se possa afirmar que o cientista nada tenha a ver com estes problemas, o certo é que a pesquisa científica não pode dar respostas a questões de engenharia e de valor porque sua correcção  o u incorrecção não é passível de verificação  empírica.
3.2  Como Formular um Problema ? Formular um problema científico não constitui tarefa fácil. Todavia, não há como deixar de reconhecer que o treinamento desempenha papel fundamental nesse processo. Formulação de problema não se faz mediante a observação de procedimentos rígidos e sistemáticos. No entanto, existem algumas condições que facilitam essa tarefa, tais como: estudo da literatura existente, discussão com pessoas que acumulam muita experiência prática no campo de estudo e o exercício sistemático de pesquisa científica.
A  experiência acumulada dos pesquisadores possibilita ainda o desenvolvimento de certas regras práticas para a formulação de problemas científicos, tais como : a )  o problema deve ser formulado como pergunta; b) o problema deve ser claro e preciso; c) o problema deve ser empírico d) o problema deve ser susceptível de solução; e) o problema deve ser delimitado a uma dimensão viável.
3.2  Justificativa / Problematização ,[object Object],[object Object],[object Object]
e)   No estagio actual, quais informações ou referências que justificam o desenvolvimento  do trabalho ? f) De que maneira você irá contribuir para o avanço do conhecimento e o desenvolvimento  no trabalho ? g) Sob o ponto de vista cientifico, teorico, da sociedade, a quem se destina o trabalho ?
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MARTINS (2006:2) apoud PEREIRA Elisa  “justificar um tema é evidenciar razões suficientes para que haja o desenvolvimento da pesquisa. Isto significa que você deve apresentar bons  e convenientes motivos para empreender o seu esforço de investigação. A justificatica num projecto de pesquisa, como o próprio  nome  indica, é o convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser efectivado. O tema escolhido pelo pesquisador e a hipótese levantada são de suma impotância, para a sociedade ou para alguns indiv íduos, a ser comprovada.
A justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento No entanto, não existe nenhuma regra rígida quanto a sua sequência, exclusão ou inclusão de itens ao conteúdo da justificativa. Conforme RICHARDSON(1999:57) em geral, a justificativa deveria ter, no máximo, duas páginas e não inclui citações. A justificativa é pessoal.
3 .4 Formulação de Objectivos da Pesquisa Toda pesquisa deve ter um objectivo determinado para saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar.  Respondem às perguntas: por quê ? Para quê ? Para quem ? O objectivo torna explícito o problema, aumentando os conhecimentos sobre determinado assunto. Nessa etapa, explicam-se os objectivos gerais e específicos a serem utilizados durante a investigação. Esses deverão ser extraídos directamente dos problemas levantados na pesquisa.
3.4.1 Objectivos Gerais Definem, de modo geral, o que se pretende alcançar com a realização da pesquisa. Exemplo 1 :  estudo sobre  “ os factores que contribuem para o  êxodo rural” (cidade de Nampula). Objectivo geral:  identificar  os factores que contribuem para o  êxodo rural (cidade de Nampula). Exemplo2 :  Desistência massiva da rapariga no EP2 no Distrito de Gorongosa.  Objectivo Geral:  Analisar  a concepção cultural  do género pela comunidade do distrito.
RICHARDSO ( 1999: 63)   diz que usualmente, em uma pesquisa  exploratória  o objectivo geral começa pelos verbos:  conhecer, identificar, levantar, e descobrir ; em uma pesquisa  descritiva , inicia com os verbos:  caracterizar, descrever e traçar ; e em uma pesquisa  explicativa  começa pelos verbos:  analisar, avaliar, verificar, explicar etc .
3.4.2 Objectivos específicos Definem etapas que devem ser cumpridas para alcançar o objectivo geral.  Exemplo1 :  - levantar informações sobre o êxodo rural  (cidade de Nampula); -  Analisar os factores   que contribuem para o êxodo rural (cidade de Nampula)
Exemplo2 - Levantar informações sobre a cultura da comunidade quanto ao género; - Explicar a concepção cultural da comunidade acerca da mulher. Na formulação de objectivos deve-se ter em conta o seguinte: a) O objectivo deve ser claro, preciso e conciso. b) O objectivo deve expressar apenas uma ideia.
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4.3 As hipótese são necessárias em todas as pesquisa ? Rigorosamente, todo procedimento de colecta de dados depende da formulação prévia de uma hipótese. Ocorre que em muitas  pesquisas as hipóteses não são explícitas. Todavia, nestes casos, é possível determinar as hipóteses subjacentes, mediante a análise dos instrumentos adoptados para a colecta dos dados. Por exemplo, de uma pesquisa em que tenha sido formulada a seguinte questão:  “Onde você compra suas roupas  ?” Está implícita a hipótese de que a pessoa compra suas roupas, não as confeccionando em sua própria casa.  Portanto, em algumas pesquisas as hipóteses são implícitas e em outras são formalmente expressas.
Variáveis ,[object Object],[object Object]
4.2 Tipos de Hipóteses Existem duas classificações de hipóteses utilizadas em ciências sociais. Elas podem ser classificadas  segundo o número de variáveis e a relação entre elas  e  segundo a natureza das hipóteses . Neste programa falaremos substancialmente da primeira classificação.
4.2.1 As hipóteses segundo o número de variáveis e a relação entre elas podem ser: - hipótese com uma variável; - hipótese com duas ou mais variáveis  e uma relação de associação; - hipótese com duas ou mais variáveis  e uma relação de dependência.
4.2.1.1 hipótese com uma variável a).  Os camponeses não se interessam pela política Variável :  interesse pela política. Indicadores   ( não vão ao voto, recenceamento, negam os cargos pol íticos) b) . Menos de 30% das raparigas concluem o EP2 no campo Variável : Conclusão de estudos. Indicador : efectivos das turmas, desistências, casamentos prematuros e outros) c). A renda mensal dos trabalhadores domésticos em Moçambique é de três vezes inferior que salário mínimo. Variável:  renda mensal;  Indicadores (  despesas mensais, oferta e procura).
4.2.1.2.  hipótese com duas ou mais variáveis  e uma relação de associação As mulheres são mais conservadores que os homens Variáveis :  sexo e conservadorismo Tipo de relação : superioridade Indicadores :  ( fidelidade, moralidade, obediência a educação tradicional) Os alunos que apresentam  bom aproveitamento em Matemática também  os apresentam  na Física.  Variáveis:  aproveitamento escolar em matemática e física Tipo relação : igualdade Indicadores: ( boas notas, despensas aos exames etc)
a participação política dos idosos é menor que a participação dos jovens Variáveis : idade e participação política Tipo de relação : inferioridade Indicadores: ( não votam, não-se recenseam, e outros factos) 4.2.1.3  hipótese com duas ou mais variáveis  e uma relação de dependência a) O êxodo rural é influenciado  pelas  condições da urbe Variável dependente : O êxodo rural Variável  independente : condições da urbe. Indicadores:  (muita mão de obra activa na zona de imigração, prostituição infantil, banditismo, furmigueiro juvenil etc)
Revisão da bibliografia ( Revisão da Literatura) ,[object Object]
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Cita ções ,[object Object],[object Object]
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5. Procedimentos Metodológicos Antes de abordarmos este capítulo, é de importância capital aclarar-se alguns conceitos como: Métodos, técnicas e instrumentos de pesquisa ,  pois para os novos pesquisadores estes aspectos têm-lhes  criado algum embaraço. Método  “ Sentido etimológico – do grego méthodos ( meta = além de, após de + ódos = caminho ) . Portanto, seguindo a sua origem, método é o caminho ou a maneira para chegar determinado fim ou objectivo ” ( RICHARDSON, 1999:22)
RODRÍGUEZ (1996: 12)  o método científico é a  cadeia ordenada de passos (acções) baseada em  um aparelho conceptual determinado e em regras que permit e m avançar no processo de conhecimento, desde o conhecido ao desconhecido. NÉRICI (1980:15)  citado por LAKATOS e MARCONI (1991:40)  “ método é o conjunto coerente de procedimentos racionais ou prático-racionais que orienta o pensamento para serem alcançados conhecimentos válidos ”.
Portanto, método   refere-se  o caminho pelo qual se chega a determinado resultado; a forma de proceder ao longo de um caminho; um procedimento regular, explícito e possível de ser repetido para conseguir-se alguma coisa, seja material ou conceptual. A característica distintiva do método é a de ajudar a compreender, no sentido mais amplo, não os resultados da investigação científica, mas o próprio processo de investigação . Nas investigações, em geral, nunca se utiliza apenas um método ou uma técnica, e nem somente aqueles que se conhece, mas todos os que forem necessários ou apropriados para determinado caso. Na maioria das vezes, há uma combinação de dois ou mais deles, usados concomitantemente .
Técnica   Técnica é um conjunto de preceito ou processos de que se serve uma ciência ou arte; é a habilidade para usar esses preceitos ou normas, a parte prática. Pormenorizadamente serão vista apartir do  ( 5.3  ). Instrumento Os instrumentos da pesquisa constituem os materiais ao serviço das técnicas de pesquisa . Eles são organizados de acordo com a técnica a aplicar. Na colecta de dados serão mencionados com mais clareza.
Tipo de Pesquisa ,[object Object],[object Object]
População / Universo ( População estudada) Usualmente, fala-se de população ao se referir  todos os habitantes de determinado lugar. Em termos estatísticos, população pode ser o conjunto de indivíduos que trabalham e/ou habitam em um mesmo lugar, os estudantes em uma mesma universidade, toda a população de refrigerantes de uma fábrica, todos os cabritos de determinada região do país, os empregados de uma fábrica etc.
Cada unidade ou membro de uma população, ou universo, denomina-se  elemento , e que quando se toma certo número de elementos para averiguar algo sobre a população a que pertence, fala-se de  amostra, isto é,  (população interrogada) .
5.2 Amostragem Denomina-se amostragem o processo de selecção e escolha dos elementos de uma população para constituir uma amostra. Por amostra entende-se um subconjunto da população por meio do qual é possível estimar as características dessa população. 5.2.1  Vantagens da amostragem na pesquisa científica: 5.2.1.1.Custo reduzido Como Os dados de um levantamento por amostragem são obtidos de uma fracção da população, os custos são bem
menores que os de um censo integral 5.2.1.2. Rapidez Nas pesquisa por amostragem os dados podem ser colectados, tabulados e analisados com rapidez muito maior que nos censos completos.Este aspecto é fundamental, quando se tem urgência nas  informações. Mesmo admitindo-se que os dados obtidos a partir da totalidade da população sejam mais precisos, é possível que percam parte de seu valor em função do tempo decorrido entre a colecta e a análise dos dados.
5.2.1.3 Exactidão Nos levantamentos por amostragem torna-se possível utilizar pessoal com melhor qualificação e treinamento, bem como exercer maior controle na supervisão dos trabalhos de colecta e tabulação dos dados. Em virtude da consequente redução do volume de trabalho, a amostragem pode proporcionar resultados mais exactos que a contagem total. .
5. 2.2  Tipos de Amostragem Existem diversos critérios de classificação de amostras, mas, em geral, dividem-se em dois grandes grupos: amostras probabilísticas e não probabilísticas Os tipos de Amostragem probabilísticas mais usuais são:  aleatória simples, sistemática, estratificada, por conglomerado e por  etapas. Dentre os tipos de amostragem não probabilística, os mais conhecidos São: Acidentais, Intencionais ou de Selecção Racional.
5. 2 . 2.1  Amostragem Aleatória Simples A amostragem aleatória simples   também conhecida por amostragem casual, é o procedimento básico da amostragem científica.  Pode-se dizer mesmo que todos os outros procedimentos adoptados para compor amostras constituem variações deste. A amostragem  aleatória simples consiste em atribuir a cada elemento da população um número único para depois seleccionar alguns desses elementos de forma casual.
Para que uma amostra seja aleatória, os elementos da população devem ter uma probabilidade igual ou conhecida, distinta de zero, de ser seleccionados para formar parte da amostra . Para cumprir esse princípio, é necessário possuir uma lista completa dos elementos que formam parte da população, de tal maneira que por meio de um método apropriado se possa seleccionar ao acaso aqueles elementos que constituirão a amostra. Os métodos utilizados podem ir desde o uso de simples dados para sorteio até as tabelas de números aleatórios criados cientificamente que aparecem em alguns livros de estatística .
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5. 2 .2 .2  Amostra Acidental Amostra acidental é um subconjunto da população formado pelos elementos que se pode obter, porém, sem nenhuma segurança de que constituam uma amostra exaustiva de todos os possíveis subconjuntos do universo. Com base em uma amostra acidental, não é possível generalizar em termos da população, visto que não se pode ter nenhuma certeza de que ela seja representativa do universo a que pertence .
Uma amostra acidental pode ser de utilidade em um primeiro contacto com um problema de investigação, quando o pesquisador ainda não tem suficiente clareza sobre as variáveis a considerar. As conclusões a que chegar com uma amostra acidental poderão levá-lo a estabelecer hipóteses susceptíveis serem contrastadas em trabalhos futuros. Na elaboração de itens de questionários, entrevistas ou testes, é conveniente utilizar, antes de sua aplicação definitiva, amostras acidentais para comprovar a validez de linguagem ou de problemas relacionados com os objectivos do instrumento .
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5.3  COLECTA  de  DADOS   E tapa da pesquisa em que se inicia a aplicação dos instrumentos elaborados e das técnicas seleccionadas, a fim de se efectuar a colecta dos dados previstos. É tarefa cansativa e toma, quase sempre, mais tempo do que se espera. Exige do pesquisador paciência, perseverança e esforço pessoal, além do cuidadoso registo dos dados e de um bom preparo anterior .
“ O rigoroso controle na aplicação dos instrumentos de pesquisa é factor fundamental para evitar erros e defeitos resultantes de entrevistadores inexperientes ou de informantes tendenciosos”( MARCONI E LAKATOS, 2002:31/32).  São vários os procedimentos para a realização da colecta de dados, que variam  de acordo com as circunstâncias ou com o tipo de investigação. Em linhas gerais, as técnicas de pesquisa são:
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Colecta Documental   - colecta de dados restrita a documentos, escritos ou não, constituindo o que se denomina de fontes primárias. Estas podem ser recolhidas no momento em que o facto ou fenómeno ocorre, ou depois.   Fontes de Documentos :
a)  Arquivos Públicos   ( Municipais, Provinciais, Nacionais),  que contêm:documentos oficiais, publicações parlamentares, documentos jurídicos, e outros . b) Arquivos   Particulares   ( domicílios particulares, instituições de ordem pública e/ou  privada)
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Observação  -  Técnica que para a obtenção de informações utiliza os sentidos.  Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar factos au fenómenos que se deseja estudar. É um elemento básico de investigação de investigação científica, utilizado na pesquisa de campo e se constitui na técnica fundamental da antropologia
Entrevista  -   de acordo com o Goode e Hatt  “consiste no desenvolvimento de precisão, focalização, fidedignidade e validade de um certo acto social como a conversação”.  É um encontro entre  duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional. É um procedimento utilizado na investigação social, para a colecta de dados ou para ajudar no diagnostico ou no tratamento de um problema social.
Questionário  -   é   um  instrumento de colecta de dados constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador. Em geral, o pesquisador envia o questionário ao informante, pelo correio ou por um portador; depois de preenchido, o pesquisador devolve-o do mesmo modo. Esta técnica tem suas vantagens e desvantagens como em todas técnicas de colectas de dados.
Formulário   -  é um dos instrumentos essenciais para a investigação social cujo sistema de colecta de dados consiste em obter informações directamente do entrevistado. Conforme Nogueira (1968;129) citado por MARCONI e LAKATOS (2002: 112)
“ é  uma lista formal, catálogo ou inventário destinado à colecta de dados resultantes quer da observação, quer de interrogatório, cujo  preenchimento é feito pelo próprio investigador , à medida que faz as observações ou recebe as respostas , ou pelo pesquisado, sob  sua orientação ”.
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relativos à  “experiência íntima ”de alguém que tenha significado importante para o conhecimento do objecto em estudo. Por meio dessa técnica, procuram-se captar as reacções espontâneas do entrevistado, em face de certos acontecimentos fundamentais de sua vida. Não existe um instrumento padrão que deve ser aplicado em cada trabalho de pesquisa, a sua utilização depende por um lado dos objectivos que se pretende obter em cada pesquisa e, por outro, da experiência de cada pesquisador.
Pesquisa Bibliográfico  -  A pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, abrange toda bibliografia já tornada pública  em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico etc., até meios de comunicação orais, como: rádio, gravações em fitas magnética e audiovisuais ,  filmes e televisão.
Finalidade :   colocar o pesquisador em contacto directo com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferências seguidas de debates que tenham sido transcritos por alguma forma, quer publicadas quer gravadas.
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2. Tabulação Disposição dos dados em tabelas, possibilitando assim maior facilidade na verificação das inter-relações entre eles. É uma parte do processo técnico de análise estatística, que permite sintetizar os dados de observação conseguidos pelas diferentes categorias e representá-los graficamente.Dessa forma, os dados poderão ser melhor compreendidos e interpretados com maior rapidez. Os dados são reunidos de modo que as hipóteses possam ser comprovadas ou refutadas.
6 . Análise e Interpretação do s  Dados Uma vez manipulados os dados e obtidos os resultados, o passo seguinte é análise e interpretação destes, constituindo-se ambas no núcleo central da pesquisa.  Para Best (1972:152) citado por MARCONI  e LAKATOS (2002:34 )  “representa a aplicação lógica dedutiva e indutiva do processo de investigação ”.  A importância dos dados está não neles mesmos,  mas no facto de proporcionarem respostas às investigações .
Análise e interpretação são duas actividades distintas mas estreitamente relacionadas e, como processo, envolvem duas operações importantes que se intendem da seguinte modo : 6.1  Análise Na análise o pesquisador entra em mais detalhes sobre os dados decorrentes do trabalho estatístico, a fim de conseguir respostas às suas indagações, e procura estabelecer as relações necessárias entre os dados obtidos e as hipóteses formuladas. Estas são comprovadas ou refutadas, mediante a análise .
6.2  Interpretação É a actividade intelectual que procura dar um significado mais amplo às respostas, vinculando-as a outros conhecimentos. Em geral, a interpretação significa a exposição do verdadeiro significado do material apresentado, em relação aos objectivos propostos e ao tema. Esclarece não só o significado do material, mas também faz ilações mais amplas dos dados discutidos. Na interpretação dos dados da pesquisa é importante que eles sejam colocados de forma sintética e de maneira clara e acessível.
6.3 Conclusões Última fase da planificação  e organização do projecto de pesquisa, que explicita os resultados finais considerados relevantes. As conclusões devem estar vinculadas à hipótese de investigação, cujo conteúdo foi comprovado ou refutado. Em termos formais, é uma exposição factual sobre o que foi investigado, analisado, interpretado; é uma síntese comentada das ideias essenciais e dos principais resultados obtidos, explicitados com precisão e clareza.
Ao se redigirem as conclusões, os problemas que ficaram sem solução serão apontados, a fim de que no futuro possam ser estudados pelo próprio autor ou por outros. Em geral, não se restringem a simples conceitos pessoais, mas apresentam inferência sobre os resultados, evidenciando aspectos válidos e aplicáveis a outros fenómenos, indo além dos objectivos imediatos. Uma conclusão pode ser uma repetição de um trecho do relatório que conclua por alguma coisa, pode ser esse mesmo   trecho parafraseado ou pode ser a conjunção particular tirada ao longo do texto.
Jamais, entretanto, é permitido concluir por algo que, implícita ou explicitamente, não se encontre, por sua vez, no corpo do relatório – texto e/ou ilustrações. Sem a conclusão, o trabalho parece não estar terminado.  A introdução e a conclusão de qualquer trabalho científico, via de regra, são as últimas partes a serem redigidas. Para dar às conclusões o destaque que merecem, elas devem figurar, quando em final de capítulo, em item próprio, e em capítulo especial e final quando disserem respeito a todo o conteúdo do relatório .
6.4  Recomendações Em se tratando de pesquisa aplicada, devem-se fazer recomendações para que outros interessados possam valer-se das informações ou repetir as experiências e observações .
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Bibliografia GIL, António Carlos .  Como  elaborar projectos de pesquisa . 3ed.SP:Atlas,199 GIL, António Carlos . MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA  SOCIAL5.ed. S.P. :ATLAS,1999 MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS Eva Maria.  Técnicas de Pesquisa . 5.ed.SP:Atlas, 2002
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade.  Ciência e conhecimento científico: métodos científicos. Teorias, hipóteses e variáveis . 2.ed. S.P.:Atlas 1991 RICHARDSON, Roberto  Jarry.  Pesquisa social: métodos e técnicas . S.P.:  Atlas, 1999

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  • 11. 1. Metodologia de Investigação (Pesquisa ) Científica 1.1 O que é Pesquisa Científica ? São inúmeros os conceitos sobre pesquisa, pois os estudiosos ainda não chegaram a um consenso sobre o assunto.Entretanto, há uma tentativa de dar o significado desta palavra de acordo com o pensamento destes autores: Gil (2007:17) entende por Pesquisa científica " o procedimento racional e sistemático que tem como objectivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos " .
  • 12. Ander-Egg (1978:28) apud MARCONI e LAKATOS (2002:17) “é um procedimento reflexivo sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir novos factos ou dados, relações o u leis, em qualquer campo de conhecimento” (Ander-Egg,1978:28 ). Portanto, a pesquisa é um procedimento formal, com método de pensamento reflexivo, que requer um tratamento científico e se constitui o caminho para se conhecer a realidade ou descobrir verdades parciais.
  • 13.
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  • 16.
  • 17. 1.3 Qualidades pessoais do Pesquisador O êxito de uma pesquisa depende fundamentalmente de certas qualidades intelectuais e sociais do pesquisador, de entre as quais podem ser: a) conhecimento do assunto a ser pesquisado; b)curiosidade; c) criatividade; d) integridade intelectual; e) atitude autocorrectiva; f) sensibilidade social; g) imaginação disciplinada; h) perseverança e paciência; i) confiança na experiência
  • 18. 1.4 Os elementos de um projecto de Pesquisa Não há, evidentemente, regras fixas acerca da elaboração de um projecto de pesquisa. Sua estrutura determinada pelo tipo de problema a ser pesquisado e também pelo estilo de seus autores. É necessário que o projecto esclareça como se processará a pesquisa, quais as etapas que serão desenvolvidas e quais os recursos que devem ser alocados para atingir seus objectivos. É necessário também, que o projecto seja suficientemente detalhado para proporcionar a avaliação do processo de pesquisa. Os elementos habitualmente requeridos num projecto podem ser os seguintes:
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22. Há muitos factores que concorrem para que o projecto de uma pesquisa seja simples e / ou complexo. Portanto, depende de objectivos, custos, nível de participação da população e outros. Rigorosamente, um projecto só pode ser definitivamente elaborado quando se tem o problema claramente formulado, os objectivos bem determinados, assim como o plano de colecta e análise de dados.
  • 23. 1.5 Roteiro de uma Pesquisa
  • 24.
  • 25. Colecta Documental - colecta de dados restrita a documentos, escritos ou não, constituindo o que se denomina de fontes primárias. Estas podem ser recolhidas no momento em que o facto ou fenómeno ocorre, ou depois. Fontes de Documentos :
  • 26. a) Arquivos Públicos ( Municipais, Provinciais, Nacionais), que contêm:documentos oficiais, publicações parlamentares, documentos jurídicos, e outros . b) Arquivos Particulares ( domicílios particulares, instituições de ordem pública e/ou privada)
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. Que fique claro que nem todo problema é passível de tratamento científico. Isto significa que para se realizar uma pesquisa é necessário, em primeiro lugar, verificar se o problema cogitado se enquadra na categoria de científico. Segundo Kerlinger (1980:33) citado por GIL (1991:26) a maneira mais prática para entender o que é um problema científico consiste em considerar primeiramente aquilo que não é problema científico. Exemplos:
  • 34. a) Problemas de Engenharia -" Como fazer para melhorar os transportes urbanos?”; -" O que pode ser feito para melhorar a distribuição de renda" ; - " Como aumentar a produtividade no trabalho?" . Nenhum destes constitui rigorosamente um problema científico, pois, sob forma em que são propostos, não possibilitam a investigação segundo os métodos próprios da ciência. Referem-se como fazer algo de maneira eficiente. A ciência pode fornecer sugestões e inferência acerca de possíveis respostas, mas não responder directamente a esses problemas. Eles não indagam as causas e consequências , mas indagam acerca de como fazer as coisas.
  • 35. b) Problemas de Valor - “ Os pais devem dar palmadas nos filhos ?”; - “ Filhos de camponeses são melhores que os de operários” ; - “ Qual a melhor Técnicas para punir os presos”. Não são científicos os problemas que indagam se uma coisa é boa, má, desejável, indesejável, certa ou errada, melhor ou pior que outra, se deve ou deveria ser feito etc. Embora não se possa afirmar que o cientista nada tenha a ver com estes problemas, o certo é que a pesquisa científica não pode dar respostas a questões de engenharia e de valor porque sua correcção o u incorrecção não é passível de verificação empírica.
  • 36. 3.2 Como Formular um Problema ? Formular um problema científico não constitui tarefa fácil. Todavia, não há como deixar de reconhecer que o treinamento desempenha papel fundamental nesse processo. Formulação de problema não se faz mediante a observação de procedimentos rígidos e sistemáticos. No entanto, existem algumas condições que facilitam essa tarefa, tais como: estudo da literatura existente, discussão com pessoas que acumulam muita experiência prática no campo de estudo e o exercício sistemático de pesquisa científica.
  • 37. A experiência acumulada dos pesquisadores possibilita ainda o desenvolvimento de certas regras práticas para a formulação de problemas científicos, tais como : a ) o problema deve ser formulado como pergunta; b) o problema deve ser claro e preciso; c) o problema deve ser empírico d) o problema deve ser susceptível de solução; e) o problema deve ser delimitado a uma dimensão viável.
  • 38.
  • 39. e) No estagio actual, quais informações ou referências que justificam o desenvolvimento do trabalho ? f) De que maneira você irá contribuir para o avanço do conhecimento e o desenvolvimento no trabalho ? g) Sob o ponto de vista cientifico, teorico, da sociedade, a quem se destina o trabalho ?
  • 40.
  • 41. MARTINS (2006:2) apoud PEREIRA Elisa “justificar um tema é evidenciar razões suficientes para que haja o desenvolvimento da pesquisa. Isto significa que você deve apresentar bons e convenientes motivos para empreender o seu esforço de investigação. A justificatica num projecto de pesquisa, como o próprio nome indica, é o convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser efectivado. O tema escolhido pelo pesquisador e a hipótese levantada são de suma impotância, para a sociedade ou para alguns indiv íduos, a ser comprovada.
  • 42. A justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento No entanto, não existe nenhuma regra rígida quanto a sua sequência, exclusão ou inclusão de itens ao conteúdo da justificativa. Conforme RICHARDSON(1999:57) em geral, a justificativa deveria ter, no máximo, duas páginas e não inclui citações. A justificativa é pessoal.
  • 43. 3 .4 Formulação de Objectivos da Pesquisa Toda pesquisa deve ter um objectivo determinado para saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar. Respondem às perguntas: por quê ? Para quê ? Para quem ? O objectivo torna explícito o problema, aumentando os conhecimentos sobre determinado assunto. Nessa etapa, explicam-se os objectivos gerais e específicos a serem utilizados durante a investigação. Esses deverão ser extraídos directamente dos problemas levantados na pesquisa.
  • 44. 3.4.1 Objectivos Gerais Definem, de modo geral, o que se pretende alcançar com a realização da pesquisa. Exemplo 1 : estudo sobre “ os factores que contribuem para o êxodo rural” (cidade de Nampula). Objectivo geral: identificar os factores que contribuem para o êxodo rural (cidade de Nampula). Exemplo2 : Desistência massiva da rapariga no EP2 no Distrito de Gorongosa. Objectivo Geral: Analisar a concepção cultural do género pela comunidade do distrito.
  • 45. RICHARDSO ( 1999: 63) diz que usualmente, em uma pesquisa exploratória o objectivo geral começa pelos verbos: conhecer, identificar, levantar, e descobrir ; em uma pesquisa descritiva , inicia com os verbos: caracterizar, descrever e traçar ; e em uma pesquisa explicativa começa pelos verbos: analisar, avaliar, verificar, explicar etc .
  • 46. 3.4.2 Objectivos específicos Definem etapas que devem ser cumpridas para alcançar o objectivo geral. Exemplo1 : - levantar informações sobre o êxodo rural (cidade de Nampula); - Analisar os factores que contribuem para o êxodo rural (cidade de Nampula)
  • 47. Exemplo2 - Levantar informações sobre a cultura da comunidade quanto ao género; - Explicar a concepção cultural da comunidade acerca da mulher. Na formulação de objectivos deve-se ter em conta o seguinte: a) O objectivo deve ser claro, preciso e conciso. b) O objectivo deve expressar apenas uma ideia.
  • 48.
  • 49.
  • 50. 4.3 As hipótese são necessárias em todas as pesquisa ? Rigorosamente, todo procedimento de colecta de dados depende da formulação prévia de uma hipótese. Ocorre que em muitas pesquisas as hipóteses não são explícitas. Todavia, nestes casos, é possível determinar as hipóteses subjacentes, mediante a análise dos instrumentos adoptados para a colecta dos dados. Por exemplo, de uma pesquisa em que tenha sido formulada a seguinte questão: “Onde você compra suas roupas ?” Está implícita a hipótese de que a pessoa compra suas roupas, não as confeccionando em sua própria casa. Portanto, em algumas pesquisas as hipóteses são implícitas e em outras são formalmente expressas.
  • 51.
  • 52. 4.2 Tipos de Hipóteses Existem duas classificações de hipóteses utilizadas em ciências sociais. Elas podem ser classificadas segundo o número de variáveis e a relação entre elas e segundo a natureza das hipóteses . Neste programa falaremos substancialmente da primeira classificação.
  • 53. 4.2.1 As hipóteses segundo o número de variáveis e a relação entre elas podem ser: - hipótese com uma variável; - hipótese com duas ou mais variáveis e uma relação de associação; - hipótese com duas ou mais variáveis e uma relação de dependência.
  • 54. 4.2.1.1 hipótese com uma variável a). Os camponeses não se interessam pela política Variável : interesse pela política. Indicadores ( não vão ao voto, recenceamento, negam os cargos pol íticos) b) . Menos de 30% das raparigas concluem o EP2 no campo Variável : Conclusão de estudos. Indicador : efectivos das turmas, desistências, casamentos prematuros e outros) c). A renda mensal dos trabalhadores domésticos em Moçambique é de três vezes inferior que salário mínimo. Variável: renda mensal; Indicadores ( despesas mensais, oferta e procura).
  • 55. 4.2.1.2. hipótese com duas ou mais variáveis e uma relação de associação As mulheres são mais conservadores que os homens Variáveis : sexo e conservadorismo Tipo de relação : superioridade Indicadores : ( fidelidade, moralidade, obediência a educação tradicional) Os alunos que apresentam bom aproveitamento em Matemática também os apresentam na Física. Variáveis: aproveitamento escolar em matemática e física Tipo relação : igualdade Indicadores: ( boas notas, despensas aos exames etc)
  • 56. a participação política dos idosos é menor que a participação dos jovens Variáveis : idade e participação política Tipo de relação : inferioridade Indicadores: ( não votam, não-se recenseam, e outros factos) 4.2.1.3 hipótese com duas ou mais variáveis e uma relação de dependência a) O êxodo rural é influenciado pelas condições da urbe Variável dependente : O êxodo rural Variável independente : condições da urbe. Indicadores: (muita mão de obra activa na zona de imigração, prostituição infantil, banditismo, furmigueiro juvenil etc)
  • 57.
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  • 70.
  • 71.
  • 72. 5. Procedimentos Metodológicos Antes de abordarmos este capítulo, é de importância capital aclarar-se alguns conceitos como: Métodos, técnicas e instrumentos de pesquisa , pois para os novos pesquisadores estes aspectos têm-lhes criado algum embaraço. Método “ Sentido etimológico – do grego méthodos ( meta = além de, após de + ódos = caminho ) . Portanto, seguindo a sua origem, método é o caminho ou a maneira para chegar determinado fim ou objectivo ” ( RICHARDSON, 1999:22)
  • 73. RODRÍGUEZ (1996: 12) o método científico é a cadeia ordenada de passos (acções) baseada em um aparelho conceptual determinado e em regras que permit e m avançar no processo de conhecimento, desde o conhecido ao desconhecido. NÉRICI (1980:15) citado por LAKATOS e MARCONI (1991:40) “ método é o conjunto coerente de procedimentos racionais ou prático-racionais que orienta o pensamento para serem alcançados conhecimentos válidos ”.
  • 74. Portanto, método refere-se o caminho pelo qual se chega a determinado resultado; a forma de proceder ao longo de um caminho; um procedimento regular, explícito e possível de ser repetido para conseguir-se alguma coisa, seja material ou conceptual. A característica distintiva do método é a de ajudar a compreender, no sentido mais amplo, não os resultados da investigação científica, mas o próprio processo de investigação . Nas investigações, em geral, nunca se utiliza apenas um método ou uma técnica, e nem somente aqueles que se conhece, mas todos os que forem necessários ou apropriados para determinado caso. Na maioria das vezes, há uma combinação de dois ou mais deles, usados concomitantemente .
  • 75. Técnica Técnica é um conjunto de preceito ou processos de que se serve uma ciência ou arte; é a habilidade para usar esses preceitos ou normas, a parte prática. Pormenorizadamente serão vista apartir do ( 5.3 ). Instrumento Os instrumentos da pesquisa constituem os materiais ao serviço das técnicas de pesquisa . Eles são organizados de acordo com a técnica a aplicar. Na colecta de dados serão mencionados com mais clareza.
  • 76.
  • 77. População / Universo ( População estudada) Usualmente, fala-se de população ao se referir todos os habitantes de determinado lugar. Em termos estatísticos, população pode ser o conjunto de indivíduos que trabalham e/ou habitam em um mesmo lugar, os estudantes em uma mesma universidade, toda a população de refrigerantes de uma fábrica, todos os cabritos de determinada região do país, os empregados de uma fábrica etc.
  • 78. Cada unidade ou membro de uma população, ou universo, denomina-se elemento , e que quando se toma certo número de elementos para averiguar algo sobre a população a que pertence, fala-se de amostra, isto é, (população interrogada) .
  • 79. 5.2 Amostragem Denomina-se amostragem o processo de selecção e escolha dos elementos de uma população para constituir uma amostra. Por amostra entende-se um subconjunto da população por meio do qual é possível estimar as características dessa população. 5.2.1 Vantagens da amostragem na pesquisa científica: 5.2.1.1.Custo reduzido Como Os dados de um levantamento por amostragem são obtidos de uma fracção da população, os custos são bem
  • 80. menores que os de um censo integral 5.2.1.2. Rapidez Nas pesquisa por amostragem os dados podem ser colectados, tabulados e analisados com rapidez muito maior que nos censos completos.Este aspecto é fundamental, quando se tem urgência nas informações. Mesmo admitindo-se que os dados obtidos a partir da totalidade da população sejam mais precisos, é possível que percam parte de seu valor em função do tempo decorrido entre a colecta e a análise dos dados.
  • 81. 5.2.1.3 Exactidão Nos levantamentos por amostragem torna-se possível utilizar pessoal com melhor qualificação e treinamento, bem como exercer maior controle na supervisão dos trabalhos de colecta e tabulação dos dados. Em virtude da consequente redução do volume de trabalho, a amostragem pode proporcionar resultados mais exactos que a contagem total. .
  • 82. 5. 2.2 Tipos de Amostragem Existem diversos critérios de classificação de amostras, mas, em geral, dividem-se em dois grandes grupos: amostras probabilísticas e não probabilísticas Os tipos de Amostragem probabilísticas mais usuais são: aleatória simples, sistemática, estratificada, por conglomerado e por etapas. Dentre os tipos de amostragem não probabilística, os mais conhecidos São: Acidentais, Intencionais ou de Selecção Racional.
  • 83. 5. 2 . 2.1 Amostragem Aleatória Simples A amostragem aleatória simples também conhecida por amostragem casual, é o procedimento básico da amostragem científica. Pode-se dizer mesmo que todos os outros procedimentos adoptados para compor amostras constituem variações deste. A amostragem aleatória simples consiste em atribuir a cada elemento da população um número único para depois seleccionar alguns desses elementos de forma casual.
  • 84. Para que uma amostra seja aleatória, os elementos da população devem ter uma probabilidade igual ou conhecida, distinta de zero, de ser seleccionados para formar parte da amostra . Para cumprir esse princípio, é necessário possuir uma lista completa dos elementos que formam parte da população, de tal maneira que por meio de um método apropriado se possa seleccionar ao acaso aqueles elementos que constituirão a amostra. Os métodos utilizados podem ir desde o uso de simples dados para sorteio até as tabelas de números aleatórios criados cientificamente que aparecem em alguns livros de estatística .
  • 85.
  • 86. 5. 2 .2 .2 Amostra Acidental Amostra acidental é um subconjunto da população formado pelos elementos que se pode obter, porém, sem nenhuma segurança de que constituam uma amostra exaustiva de todos os possíveis subconjuntos do universo. Com base em uma amostra acidental, não é possível generalizar em termos da população, visto que não se pode ter nenhuma certeza de que ela seja representativa do universo a que pertence .
  • 87. Uma amostra acidental pode ser de utilidade em um primeiro contacto com um problema de investigação, quando o pesquisador ainda não tem suficiente clareza sobre as variáveis a considerar. As conclusões a que chegar com uma amostra acidental poderão levá-lo a estabelecer hipóteses susceptíveis serem contrastadas em trabalhos futuros. Na elaboração de itens de questionários, entrevistas ou testes, é conveniente utilizar, antes de sua aplicação definitiva, amostras acidentais para comprovar a validez de linguagem ou de problemas relacionados com os objectivos do instrumento .
  • 88.
  • 89. 5.3 COLECTA de DADOS E tapa da pesquisa em que se inicia a aplicação dos instrumentos elaborados e das técnicas seleccionadas, a fim de se efectuar a colecta dos dados previstos. É tarefa cansativa e toma, quase sempre, mais tempo do que se espera. Exige do pesquisador paciência, perseverança e esforço pessoal, além do cuidadoso registo dos dados e de um bom preparo anterior .
  • 90. “ O rigoroso controle na aplicação dos instrumentos de pesquisa é factor fundamental para evitar erros e defeitos resultantes de entrevistadores inexperientes ou de informantes tendenciosos”( MARCONI E LAKATOS, 2002:31/32). São vários os procedimentos para a realização da colecta de dados, que variam de acordo com as circunstâncias ou com o tipo de investigação. Em linhas gerais, as técnicas de pesquisa são:
  • 91.
  • 92. Colecta Documental - colecta de dados restrita a documentos, escritos ou não, constituindo o que se denomina de fontes primárias. Estas podem ser recolhidas no momento em que o facto ou fenómeno ocorre, ou depois. Fontes de Documentos :
  • 93. a) Arquivos Públicos ( Municipais, Provinciais, Nacionais), que contêm:documentos oficiais, publicações parlamentares, documentos jurídicos, e outros . b) Arquivos Particulares ( domicílios particulares, instituições de ordem pública e/ou privada)
  • 94.
  • 95. Observação - Técnica que para a obtenção de informações utiliza os sentidos. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar factos au fenómenos que se deseja estudar. É um elemento básico de investigação de investigação científica, utilizado na pesquisa de campo e se constitui na técnica fundamental da antropologia
  • 96. Entrevista - de acordo com o Goode e Hatt “consiste no desenvolvimento de precisão, focalização, fidedignidade e validade de um certo acto social como a conversação”. É um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional. É um procedimento utilizado na investigação social, para a colecta de dados ou para ajudar no diagnostico ou no tratamento de um problema social.
  • 97. Questionário - é um instrumento de colecta de dados constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador. Em geral, o pesquisador envia o questionário ao informante, pelo correio ou por um portador; depois de preenchido, o pesquisador devolve-o do mesmo modo. Esta técnica tem suas vantagens e desvantagens como em todas técnicas de colectas de dados.
  • 98. Formulário - é um dos instrumentos essenciais para a investigação social cujo sistema de colecta de dados consiste em obter informações directamente do entrevistado. Conforme Nogueira (1968;129) citado por MARCONI e LAKATOS (2002: 112)
  • 99. “ é uma lista formal, catálogo ou inventário destinado à colecta de dados resultantes quer da observação, quer de interrogatório, cujo preenchimento é feito pelo próprio investigador , à medida que faz as observações ou recebe as respostas , ou pelo pesquisado, sob sua orientação ”.
  • 100.
  • 101. relativos à “experiência íntima ”de alguém que tenha significado importante para o conhecimento do objecto em estudo. Por meio dessa técnica, procuram-se captar as reacções espontâneas do entrevistado, em face de certos acontecimentos fundamentais de sua vida. Não existe um instrumento padrão que deve ser aplicado em cada trabalho de pesquisa, a sua utilização depende por um lado dos objectivos que se pretende obter em cada pesquisa e, por outro, da experiência de cada pesquisador.
  • 102. Pesquisa Bibliográfico - A pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico etc., até meios de comunicação orais, como: rádio, gravações em fitas magnética e audiovisuais , filmes e televisão.
  • 103. Finalidade : colocar o pesquisador em contacto directo com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferências seguidas de debates que tenham sido transcritos por alguma forma, quer publicadas quer gravadas.
  • 104.
  • 105.
  • 106. 2. Tabulação Disposição dos dados em tabelas, possibilitando assim maior facilidade na verificação das inter-relações entre eles. É uma parte do processo técnico de análise estatística, que permite sintetizar os dados de observação conseguidos pelas diferentes categorias e representá-los graficamente.Dessa forma, os dados poderão ser melhor compreendidos e interpretados com maior rapidez. Os dados são reunidos de modo que as hipóteses possam ser comprovadas ou refutadas.
  • 107. 6 . Análise e Interpretação do s Dados Uma vez manipulados os dados e obtidos os resultados, o passo seguinte é análise e interpretação destes, constituindo-se ambas no núcleo central da pesquisa. Para Best (1972:152) citado por MARCONI e LAKATOS (2002:34 ) “representa a aplicação lógica dedutiva e indutiva do processo de investigação ”. A importância dos dados está não neles mesmos, mas no facto de proporcionarem respostas às investigações .
  • 108. Análise e interpretação são duas actividades distintas mas estreitamente relacionadas e, como processo, envolvem duas operações importantes que se intendem da seguinte modo : 6.1 Análise Na análise o pesquisador entra em mais detalhes sobre os dados decorrentes do trabalho estatístico, a fim de conseguir respostas às suas indagações, e procura estabelecer as relações necessárias entre os dados obtidos e as hipóteses formuladas. Estas são comprovadas ou refutadas, mediante a análise .
  • 109. 6.2 Interpretação É a actividade intelectual que procura dar um significado mais amplo às respostas, vinculando-as a outros conhecimentos. Em geral, a interpretação significa a exposição do verdadeiro significado do material apresentado, em relação aos objectivos propostos e ao tema. Esclarece não só o significado do material, mas também faz ilações mais amplas dos dados discutidos. Na interpretação dos dados da pesquisa é importante que eles sejam colocados de forma sintética e de maneira clara e acessível.
  • 110. 6.3 Conclusões Última fase da planificação e organização do projecto de pesquisa, que explicita os resultados finais considerados relevantes. As conclusões devem estar vinculadas à hipótese de investigação, cujo conteúdo foi comprovado ou refutado. Em termos formais, é uma exposição factual sobre o que foi investigado, analisado, interpretado; é uma síntese comentada das ideias essenciais e dos principais resultados obtidos, explicitados com precisão e clareza.
  • 111. Ao se redigirem as conclusões, os problemas que ficaram sem solução serão apontados, a fim de que no futuro possam ser estudados pelo próprio autor ou por outros. Em geral, não se restringem a simples conceitos pessoais, mas apresentam inferência sobre os resultados, evidenciando aspectos válidos e aplicáveis a outros fenómenos, indo além dos objectivos imediatos. Uma conclusão pode ser uma repetição de um trecho do relatório que conclua por alguma coisa, pode ser esse mesmo trecho parafraseado ou pode ser a conjunção particular tirada ao longo do texto.
  • 112. Jamais, entretanto, é permitido concluir por algo que, implícita ou explicitamente, não se encontre, por sua vez, no corpo do relatório – texto e/ou ilustrações. Sem a conclusão, o trabalho parece não estar terminado. A introdução e a conclusão de qualquer trabalho científico, via de regra, são as últimas partes a serem redigidas. Para dar às conclusões o destaque que merecem, elas devem figurar, quando em final de capítulo, em item próprio, e em capítulo especial e final quando disserem respeito a todo o conteúdo do relatório .
  • 113. 6.4 Recomendações Em se tratando de pesquisa aplicada, devem-se fazer recomendações para que outros interessados possam valer-se das informações ou repetir as experiências e observações .
  • 114.
  • 115. Bibliografia GIL, António Carlos . Como elaborar projectos de pesquisa . 3ed.SP:Atlas,199 GIL, António Carlos . MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA SOCIAL5.ed. S.P. :ATLAS,1999 MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS Eva Maria. Técnicas de Pesquisa . 5.ed.SP:Atlas, 2002
  • 116. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Ciência e conhecimento científico: métodos científicos. Teorias, hipóteses e variáveis . 2.ed. S.P.:Atlas 1991 RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas . S.P.: Atlas, 1999