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Evolução para eLearning 2.0

  Implicações para o Design de Aprendizagens num
     Ensino a Distância com recurso à Internet



                       João Garrido ‘08
  III Congresso de Educação a Distância dos Países de Língua Portuguesa
O que me traz aqui?

 “Evolução para eLearning 2.0” Porquê?

   ... Podia falar-vos sobre o meu trabalho na
             falar vos
   área do eLearning!
   ... Podia partilhar algumas das minhas
   experiências nesta área (tanto as boas
   como as más)!  )
   ... Podia até mostra-vos alguns dados
   estatísticos!
O que me traz aqui?



   ... Mas preferi falar-vos do futuro
                   falar vos    futuro...
O que me traz aqui?



   ... Não de um futuro longínquo, mas de um
                        longínquo
   futuro próximo...


    ... Que já está aí!
            j
Mas… voltando um pouco atrás...

 Nasci...
Voltando um pouco atrás...

 Cresci a ver ...




                    Lembram-se disto?
Voltando um pouco atrás...

 O meu primeiro aparelho digital foi...


                           O segundo foi...
                                  d f i
Voltando um pouco atrás...

 Depois levei mais de uma década para
 ter um destes... (isto foi à 10 anos!)
Isto tudo porquê?

 Nas últimas três décadas vimos
 algumas coisas tornarem-se realidade...


 Passando do domínio da Ficção
                             ç
 Científica para as nossas mãos...
Nas nossas mãos...

      PDA (“Computador de Mão”)
      Máquina Fotográfica e de Vídeo
      Video-conferência
      Acesso à Internet
      GPS (Orientação, mapas)
           (Orientação
...
      E... Até dão para telefonar!
eLearning

 O que é?
eLearning?


 Toda a aprendizagem que envolva
 meios electrónicos?
                 ou
 Formação a distância com recurso aos
 media di it i e à Internet?
    di digitais    I t    t?
eLearning?


 Plataformas de gestão de conteúdos e
 aprendizagens (LCMS)?
                  ou
 A própria Internet enquanto plataforma
 de
 d comunicação e partilha?
           i    ã      tilh ?
A mudança...

 A Internet e os dispositivos móveis, bem
 como a forma como os usámos, estão a
 evoluir pelo que o eLearning também
 evoluir,
 seguirá esse caminho que se está a
 abrir...
  bi
A mudança...
 Web 2.0:
    Publicação pessoal (blogues)
    Publicação colaborativa (wikis)
    Folksonomy (tagging no Flickr ou no Youtube)
    Agregação de conteúdos (RSS, iGoogle)
    ...


 Dispositivos digitais:
    iPod, PlayStation Portable
    Telemóveis multimédia com Internet
    ...
A mudança...
 Estas ferramentas estão a alterar os comportamentos
 dos utilizadores da Internet os quais começam a ser
                     Internet,                      ser,
 também eles, produtores de conteúdo.
 A publicação de conteúdo começa a deixar de estar
 dependente de aplicações de software de utilização
 local, para p
        p    passar a ser feita directamente on-line.
 Por outro lado, os aparelhos digitais de criação de
 conteúdo começam a andar, literalmente, nas nossas
 mãos, dando a possibilidade a qualquer pessoa, em
 praticamente qualquer local, publicar os seus próprios
 conteúdos.
 conteúdos
Que implicações?

 A aprendizagem com recurso a meios
 electrónicos passa a estar ao alcance de
 “qualquer p
  q q      pessoa”, em “qualquer lugar”...
                   ,     q q        g
 Todos podem publicar e partilhar o que
 quiserem,
 quiserem inclusive demonstrando aquilo
 que aprenderam (ePortefólios)...
Que implicações?

 Os professores começam a perceber as
 vantagens d utilização d t f
     t       da tili    ã destas ferramentas e
                                            t
 serviços, levando a sua utilização a
 dimensões nunca vistas numa sala de aula.
 di     õ             i t           l d       l
 O aluno tem, assim, a possibilidade de
 contactar com outros alunos noutras partes do
 mundo, consultar conteúdos ou partilhar os
 seus, enfim, contactar com o mundo real e ser
 ele próprio criador de significados, logo, de
 conhecimento.
Que implicações?

 Questionemo-nos:

   2008 - Q
          Quem não t
                ã tem um telemóvel?
                         t l ó l?

   2015 - Quem não terá “um dispositivo
   móvel de comunicação multimédia” p
                       ç              para,
   entre outras coisas, aprender?
Que implicações?

 Dentro de alguns anos, fará sentido
 falarmos de...


            eLearning?
Que implicações?

 Ou toda a aprendizagem será mediada
 por meios electrónicos... E falaremos
 apenas em
        em...

            Learning?
            (Aprendizagem)
Que futuro para o eLearning?

 Qualquer que seja o futuro do
 eLearning, continuará a haver
 professores e alunos
               alunos...


 E o ponto central da
 nossa atenção
 continuará a ser a
 APRENDIZAGEM!
Que futuro para o eLearning?

 O que irá mudar em breve será a nossa
 concepção de APRENDIZAGEM...


 É essa a ideia central subjacente ao
                           j
 conceito de eLearning 2.0
Quais os papeis do professor e
dos alunos neste novo quadro?
                      q
 O professor será... cada vez mais:
   Um Designer de Experiências de Aprendizagem e
   um Facilitador dessas Aprendizagens
Quais os papeis do professor e
dos alunos neste novo quadro?
                      q

 O alunos serão... cada vez mais:
   P d t
   Produtores d conteúdos e d
              de   t úd     de
   conhecimento
Desafios para os professores...

  Como criar experiências de aprendizagem
  significativas com estas novas ferramentas?


  Como facilitar as aprendizagens (neste meio e
  nestas condições) proporcionando aos alunos
  a possibilidade de serem eles próprios
    i d      de    t úd
  criadores d conteúdo e d conhecimento?
                           de    h i     t ?
Algumas linhas orientadoras…
 Deve ser feita uma clara distinção entre conteúdos e
 aprendizagem
 aprendi agem
    Desde tempos imemoráveis que há uma enorme
    confusão entre “conteúdo” e “conhecimento”, entre
                    conteúdo     conhecimento
    “ensino” e “aprendizagem”:
       O professor “detentor” do saber transmite o aos alunos
                    detentor           transmite-o
       por meio de conteúdos (geralmente impressos)
       O aluno aprende lendo, vendo e ouvindo (ou seja,
       contactando com os conteúdos de uma forma passiva)
           t t d               t úd d          f          i )
Algumas linhas orientadoras…
 Conteúdos e Conhecimento
   Conteúdo e conhecimento não são a mesma
   coisa, mas o processo de criação de um conteúdo
   pode ser revelador de aquisições cognitivas
   significativas
      O professor p
         p         pode usar conteúdos como modo de
      fomentar aprendizagens, mas esses conteúdos devem
      ter uma configuração aberta permitindo aos alunos
      construir novos conteúdos com base nesses
      (interagindo, alterando, combinando e criando).
Algumas linhas orientadoras…
 Ensino e Aprendizagem
    Ensinar e aprender não são a mesma coisa nem são
    E i            d    ã ã              i        ã
    directamente proporcionais
       Ensinar é um processo centrado na acção do professor
       Aprender é um processo centrado na acção do aluno
       Nem tudo o que é ensinado é aprendido


    Para que exista aprendizagem é preciso que o aluno realize
    uma acção (interaja, altere, combine e crie)
       E        ã     d
       Essa acção pode passar pela criação de novos conteúdos
                                    l    i ã d              t úd
       O resultado final permitirá avaliar as suas aquisições cognitivas
Conteúdos? De que é que
estamos a falar?

 Conteúdo – o que é?

   Definição (priberam.pt):
         ç (p           p)
   do Lat. Contenutu
   s. m., o que está contido em alguma coisa
        , q                       g

   Logo,
   Logo o Conteúdo pode ser qualquer coisa!
Conteúdos? De que é que es a os
Co eúdos    e           estamos
a falar?

 Como estamos a falar
 de eLearning…e este
 assenta na Internet…
 Sendo a essência da
 Internet é a
 Comunicação…
 Comunicação
 Esse “alguma coisa”
 que contém o
 conteúdo é uma
 Mensagem!
Conteúdos? De que é que es a os
Co eúdos    e           estamos
a falar?

 Ora,
 Ora como sabemos,
             sabemos
 para que o conteúdo
 de
 d uma mensagem
 seja eficaz, é preciso
 que este provoque a
 mudança pretendida
         ç                Tradução: Perante as notícias 
                          de que, quanto mais as coisas 
                          d               i     i  
 no sujeito que a         mudam, mais as coisas ficam 
 recebe                   na mesma, o mercado de 
                          acções permaneceu 
                          inalterável.
Conteúdos? De que é que
estamos a falar?
 Então, em eLearning, o Conteúdo:
   Pode ser qualquer coisa, desde que em
   formato electrónico/digital;
                         g ;
   É o que está contido numa determinada
   mensagem com intenção pedagógica;
   Para ser eficaz, deve provocar uma
   mudança no receptor (aluno/formando) –
   uma Aprendizagem!
Conteúdos? De que é que es a os
Co eúdos    e           estamos
a falar?
 Quero com isto dizer
 que…
 Quando falamos em
 conteúdos para
 eLearning,
 eLearning devemos
 centrar toda a nossa
 atenção nas
 Mensagens e nas
 Aprendizagens que
 queremos que elas
 produzam.
Design de Conteúdos de suporte
à Aprendizagem
   p       g
 Geralmente, quando se fala de Design, este
 está associado a objectos visualmente
 agradáveis …




 … de boa aparência, conforto e adequação ao
 fim
 fi para que foram construídos…
             f            íd
Design de Conteúdos de suporte
à Aprendizagem
   p       g
 Mas estamos a referir-nos ao produto final…




 … e esquecemos o processo que lhe deu
    g
 origem…
 Esse, sim, o verdadeiro Design.
Design de Conteúdos de suporte
à Aprendizagem
   p       g
 Segundo a Wikipedia:
 Design (em alguns casos projecto) é um
 esforço criativo relacionado à configuração,
      ç                              g ç ,
 concepção, elaboração e especificação de um
 artefacto.
 artefacto Esse esforço normalmente é
 orientado por uma intenção ou objectivo, ou
 para a solução de um problema
                         problema.
Design de Conteúdos de suporte
à Aprendizagem
   p       g
   Aplicando este conceito
   à área do eLearning
             eLearning,
   temos o Design de
   Conteúdos como:
     O processo de
     concepção,
     concepção especificação
     e elaboração de qualquer
     conteúdo cuja finalidade
     seja atingir um objectivo
     ou resolver um problema
     de aprendizagem.
Design de Conteúdos de suporte
à Aprendizagem
   p       g
 Mas… Devemos falar de
 Design de Conteúdos, ou de
 Design de Aprendizagens?
 Se a finalidade do Design é a
 Aprendizagem…
 Aprendizagem
 O conteúdo é o meio para
 atingir esse fi
  ti i        fim…
 Logo, temos é que nos
 concentrar na finalidade – A aprendizagem!
Design de Conteúdos na Web 2.0

 Começam a aparecer novas formas de
 encarar o conteúdo e, aquilo que vinha sendo
 advogado na área do design centrado no
 aluno parece uma realidade cada vez mais
 próxima.
 p
 A criação de conteúdos já não passa pela
 criação de cursos mas de micro conteúdos
            cursos,        micro-conteúdos,
 os quais estão disseminados pela Internet.
Design de Conteúdos na Web 2.0

 Leene (2006) – os blogs são uma dessas
 formas de micro-conteúdo:
   “The fact that a blog consists of individual postings
   is the start of MicroContent. These blog postings
   can not only be published on web-pages, but also
   in syndication formats such as RSS and Atom By
                                              Atom.
   publishing postings in these formats a user
   syndicates his content, so that other may re-use it.”
                                               re use it.
Design de Conteúdos na Web 2.0
 Uma vez que é possível fazer a sua agregação, este
 tipo de micro conteúdos permite que o utilizador o
         micro-conteúdos         q e     tili ador
 agrupe e organize da forma a dar-lhe significado.
 Neste sentido o professor (enquanto designer de
 aprendizagens) passa a ter nas suas mãos
 ferramentas que superam em termos de criação de
                   superam,
 conhecimento, qualquer plataforma de eLearning que
 possa ter existido.
Design de Conteúdos na Web 2.0
 Downes (2005) – o eLearning deixa de ser o meio e os media,
 para passar a ser mais uma plataforma onde se facilitam
 aprendizagens
    “What happens when online learning ceases to be like a medium,
    and b                like    l f
       d becomes more lik a platform? Wh h
                                        ? What happens when online
                                                          h       li
    learning software ceases to be a type of content-consumption tool,
    where learning is quot;delivered”, and becomes more like a content-
    authoring tool, where learning is created? The model of e learning
                tool                                          e-learning
    as being a type of content, produced by publishers, organized and
    structured into courses, and consumed by students, is turned on its
    head.
    head Insofar as there is content it is used rather than read – and
                              content,
    is, in any case, more likely to be produced by students than
    courseware authors. And insofar as there is structure, it is more
    likely to resemble a language or a conversation rather than a book
    or a manual.”
Design de Conteúdos na Web 2.0
 O eLearning da geração 2.0 é centrado no aluno e
 parece-se
 parece se mais com uma ferramenta de autoria de
                     ma                 a toria
 conteúdo do que uma ferramenta para o seu
 consumo.
 consumo


 Logo, é mais provável que os conteúdos sejam
 L          i      á l            t úd     j
 produzidos pelos alunos do que pelos professores e a
 sua estrutura se pareça mais com uma conversa do
 que um curso, um livro ou um tutorial.
Design de Conteúdos na Web 2.0
 Anita Rosen (2006) – uma nova concepção dos cursos:
    “2 0 courses provide just in time training. They are used as a
     2.0                 just-in-time training
    resource – not a one-time event. A 2.0 course lasts 15 to 20
    minutes, runs smoothly on any configuration of device (high
    resolution,
    resolution portable) or PDA, and delivers smoothly on all versions
                            PDA
    of Web browsers.”


 À semelhança do que acontecerá com os conteúdos, que
 passarão a uma configuração aberta ,em formato de
 micro-conteúdo (passível de agregação), também os
                              agregação)
 cursos passarão a ser micro-cursos, não no sentido actual
 de “cursos”, mas no sentido de recursos que podem ser
             ,                           q p
 utilizados em qualquer parte e a qualquer hora.
Design de Conteúdos na Web 2.0
 As novas tendências apontam no sentido do
 desenvolvimento de ferramentas tecnológicas que
 permitam ao aluno criar conhecimento, havendo, nesse
 âmbito, novas vertentes na concepção da aprendizagem
       ,                           pç       p       g
 que estão a influenciar a sua concepção, como é o caso
 do Adaptive Learning (ou Aprendizagem Adaptativa):
    “Adaptive learning is important because it enables learners to
    select their modular components to customize their learner-
    centric learning environments. Secondly, it enables them to
    offer flexible solutions that dynamically adapt content to fit
    individual real-time learning needs.” (TrainingPlace, 2007).
Design de Conteúdos na Web 2.0
 “The keyword web 2.0 makes it possible: Moving
 away from standard learning management systems
 (quot;one for allquot; technique) to personalised learning
 environments ( one for mequot; technique) consisting of
                  (quot;one     me
 snips, bits and pieces, collections of tools and
 services which are bundled to individual and/ or
 shared landscapes of knowledge, experiences and
 contacts. It is a shift from the island paradigm of the
 LMS technique to understanding the web as a door, a
 p
 portal to learning opportunities.”
                    g pp
                                 in: www.elearningpapers.eu
Novos Modelos de Design de
Aprendizagens
 p       g
 Todos estes factores vão ao encontro a uma
 concepção de Design de Aprendizagens
 muito mais Construtivista e centrada no aluno:
   Reigeluth (1996) - aprendizagem muito mais
   construtivista na sua natureza – permitindo aos
   formandos tornarem-se designers (do ponto de
   vista do utilizador), tomando decisões sobre o que
   aprender e a forma de aprender, enquanto
                            aprender
   participantes na experiência de aprendizagem.
Novos Modelos de Design de
Aprendizagens
 p       g
 Jonassen et al. (1997) - sugerem o uso da Hermenêutica, da
 Lógica difusa e da Teoria do caos como bases para o Design de
 Aprendizagens:
    A Hermenêutica releva a importância do contexto social e histórico
    na i
       interpretação dos significados das diferentes formas de
                  ã d       i ifi d d dif             f      d
    comunicação;
    A lógica difusa baseia-se na ideia que a realidade raramente pode
    ser representada de uma forma bivalente, apresentando variações
    e gradações onde nem tudo é branco ou preto, verdadeiro ou falso;
    A teoria do caos é útil para a explicação de situações não lineares e
    dinâmicas, onde as leis da física Newtoniana não são aplicáveis e
    em que os inputs não são directamente proporcionais aos outputs
    (aplicação de estratégias metacognitivas e integração das emoções
    na aprendizagem).
             di       )
O desafio eLearning 2.0 é grande!


                       Tradução:
                       A vida no seu melhor
                       é uma série de
                       desafios. Um desafio
                       suficientemente
                          fi i t     t
                       grande trar-lhe-á
                       forças e capacidades
                       que nunca imaginou
                       ter.
                       Aceite desafios e
                       acorde para a vida.
Alguma Bibliografia…
Downes, S. (2005). E-learning 2.0. In eLearn Magazine.
  http://www.elearnmag.org/subpage.cfm?section=articles&article=29-1
     p                 g g       p g
  (consultado na Internet em 25/04/2007)
Leene, A. (2006). MicroContent is Everywhere. In Micromedia & e-Learning
   2.0:
   2 0: Gaining the Big Picture - Proceedings of Microlearning Conference
   2006.
   http://www.microlearning.org/MicroConf_2006/Microlearning_06_final.pd
   f(
    (consultado na Internet em 25/4/2007)
           lt d     I t    t
O’Hear, S. (2006). e-learning 2.0 - How Web Technologies are Shaping
   Education. http://www.readwriteweb.com/archives/e-learning_20.php
   (consultado na Internet em 25/4/2007).
Rosen, A. (2006). Technology Trends: e-Learning 2.0. In Learning Solutions
   - e-magazine http://www readygo com/e-learning-2 0 pdf (consultado na
     e magazine. http://www.readygo.com/e learning 2.0.pdf
   Internet em 25/4/2007)
joaoptgarrido@gmail.com
  joaoptgarrido@gmail com

http://n-learning.blogspot.com/

  Os comentários são bem vindos!

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Evolução para eLearning 2.0

  • 1. Evolução para eLearning 2.0 Implicações para o Design de Aprendizagens num Ensino a Distância com recurso à Internet João Garrido ‘08 III Congresso de Educação a Distância dos Países de Língua Portuguesa
  • 2. O que me traz aqui? “Evolução para eLearning 2.0” Porquê? ... Podia falar-vos sobre o meu trabalho na falar vos área do eLearning! ... Podia partilhar algumas das minhas experiências nesta área (tanto as boas como as más)! ) ... Podia até mostra-vos alguns dados estatísticos!
  • 3. O que me traz aqui? ... Mas preferi falar-vos do futuro falar vos futuro...
  • 4. O que me traz aqui? ... Não de um futuro longínquo, mas de um longínquo futuro próximo... ... Que já está aí! j
  • 5.
  • 6. Mas… voltando um pouco atrás... Nasci...
  • 7. Voltando um pouco atrás... Cresci a ver ... Lembram-se disto?
  • 8. Voltando um pouco atrás... O meu primeiro aparelho digital foi... O segundo foi... d f i
  • 9. Voltando um pouco atrás... Depois levei mais de uma década para ter um destes... (isto foi à 10 anos!)
  • 10. Isto tudo porquê? Nas últimas três décadas vimos algumas coisas tornarem-se realidade... Passando do domínio da Ficção ç Científica para as nossas mãos...
  • 11. Nas nossas mãos... PDA (“Computador de Mão”) Máquina Fotográfica e de Vídeo Video-conferência Acesso à Internet GPS (Orientação, mapas) (Orientação ... E... Até dão para telefonar!
  • 13. eLearning? Toda a aprendizagem que envolva meios electrónicos? ou Formação a distância com recurso aos media di it i e à Internet? di digitais I t t?
  • 14. eLearning? Plataformas de gestão de conteúdos e aprendizagens (LCMS)? ou A própria Internet enquanto plataforma de d comunicação e partilha? i ã tilh ?
  • 15. A mudança... A Internet e os dispositivos móveis, bem como a forma como os usámos, estão a evoluir pelo que o eLearning também evoluir, seguirá esse caminho que se está a abrir... bi
  • 16. A mudança... Web 2.0: Publicação pessoal (blogues) Publicação colaborativa (wikis) Folksonomy (tagging no Flickr ou no Youtube) Agregação de conteúdos (RSS, iGoogle) ... Dispositivos digitais: iPod, PlayStation Portable Telemóveis multimédia com Internet ...
  • 17. A mudança... Estas ferramentas estão a alterar os comportamentos dos utilizadores da Internet os quais começam a ser Internet, ser, também eles, produtores de conteúdo. A publicação de conteúdo começa a deixar de estar dependente de aplicações de software de utilização local, para p p passar a ser feita directamente on-line. Por outro lado, os aparelhos digitais de criação de conteúdo começam a andar, literalmente, nas nossas mãos, dando a possibilidade a qualquer pessoa, em praticamente qualquer local, publicar os seus próprios conteúdos. conteúdos
  • 18. Que implicações? A aprendizagem com recurso a meios electrónicos passa a estar ao alcance de “qualquer p q q pessoa”, em “qualquer lugar”... , q q g Todos podem publicar e partilhar o que quiserem, quiserem inclusive demonstrando aquilo que aprenderam (ePortefólios)...
  • 19. Que implicações? Os professores começam a perceber as vantagens d utilização d t f t da tili ã destas ferramentas e t serviços, levando a sua utilização a dimensões nunca vistas numa sala de aula. di õ i t l d l O aluno tem, assim, a possibilidade de contactar com outros alunos noutras partes do mundo, consultar conteúdos ou partilhar os seus, enfim, contactar com o mundo real e ser ele próprio criador de significados, logo, de conhecimento.
  • 20. Que implicações? Questionemo-nos: 2008 - Q Quem não t ã tem um telemóvel? t l ó l? 2015 - Quem não terá “um dispositivo móvel de comunicação multimédia” p ç para, entre outras coisas, aprender?
  • 21. Que implicações? Dentro de alguns anos, fará sentido falarmos de... eLearning?
  • 22. Que implicações? Ou toda a aprendizagem será mediada por meios electrónicos... E falaremos apenas em em... Learning? (Aprendizagem)
  • 23. Que futuro para o eLearning? Qualquer que seja o futuro do eLearning, continuará a haver professores e alunos alunos... E o ponto central da nossa atenção continuará a ser a APRENDIZAGEM!
  • 24. Que futuro para o eLearning? O que irá mudar em breve será a nossa concepção de APRENDIZAGEM... É essa a ideia central subjacente ao j conceito de eLearning 2.0
  • 25. Quais os papeis do professor e dos alunos neste novo quadro? q O professor será... cada vez mais: Um Designer de Experiências de Aprendizagem e um Facilitador dessas Aprendizagens
  • 26. Quais os papeis do professor e dos alunos neste novo quadro? q O alunos serão... cada vez mais: P d t Produtores d conteúdos e d de t úd de conhecimento
  • 27. Desafios para os professores... Como criar experiências de aprendizagem significativas com estas novas ferramentas? Como facilitar as aprendizagens (neste meio e nestas condições) proporcionando aos alunos a possibilidade de serem eles próprios i d de t úd criadores d conteúdo e d conhecimento? de h i t ?
  • 28. Algumas linhas orientadoras… Deve ser feita uma clara distinção entre conteúdos e aprendizagem aprendi agem Desde tempos imemoráveis que há uma enorme confusão entre “conteúdo” e “conhecimento”, entre conteúdo conhecimento “ensino” e “aprendizagem”: O professor “detentor” do saber transmite o aos alunos detentor transmite-o por meio de conteúdos (geralmente impressos) O aluno aprende lendo, vendo e ouvindo (ou seja, contactando com os conteúdos de uma forma passiva) t t d t úd d f i )
  • 29. Algumas linhas orientadoras… Conteúdos e Conhecimento Conteúdo e conhecimento não são a mesma coisa, mas o processo de criação de um conteúdo pode ser revelador de aquisições cognitivas significativas O professor p p pode usar conteúdos como modo de fomentar aprendizagens, mas esses conteúdos devem ter uma configuração aberta permitindo aos alunos construir novos conteúdos com base nesses (interagindo, alterando, combinando e criando).
  • 30. Algumas linhas orientadoras… Ensino e Aprendizagem Ensinar e aprender não são a mesma coisa nem são E i d ã ã i ã directamente proporcionais Ensinar é um processo centrado na acção do professor Aprender é um processo centrado na acção do aluno Nem tudo o que é ensinado é aprendido Para que exista aprendizagem é preciso que o aluno realize uma acção (interaja, altere, combine e crie) E ã d Essa acção pode passar pela criação de novos conteúdos l i ã d t úd O resultado final permitirá avaliar as suas aquisições cognitivas
  • 31. Conteúdos? De que é que estamos a falar? Conteúdo – o que é? Definição (priberam.pt): ç (p p) do Lat. Contenutu s. m., o que está contido em alguma coisa , q g Logo, Logo o Conteúdo pode ser qualquer coisa!
  • 32. Conteúdos? De que é que es a os Co eúdos e estamos a falar? Como estamos a falar de eLearning…e este assenta na Internet… Sendo a essência da Internet é a Comunicação… Comunicação Esse “alguma coisa” que contém o conteúdo é uma Mensagem!
  • 33. Conteúdos? De que é que es a os Co eúdos e estamos a falar? Ora, Ora como sabemos, sabemos para que o conteúdo de d uma mensagem seja eficaz, é preciso que este provoque a mudança pretendida ç Tradução: Perante as notícias  de que, quanto mais as coisas  d       i     i   no sujeito que a mudam, mais as coisas ficam  recebe na mesma, o mercado de  acções permaneceu  inalterável.
  • 34. Conteúdos? De que é que estamos a falar? Então, em eLearning, o Conteúdo: Pode ser qualquer coisa, desde que em formato electrónico/digital; g ; É o que está contido numa determinada mensagem com intenção pedagógica; Para ser eficaz, deve provocar uma mudança no receptor (aluno/formando) – uma Aprendizagem!
  • 35. Conteúdos? De que é que es a os Co eúdos e estamos a falar? Quero com isto dizer que… Quando falamos em conteúdos para eLearning, eLearning devemos centrar toda a nossa atenção nas Mensagens e nas Aprendizagens que queremos que elas produzam.
  • 36. Design de Conteúdos de suporte à Aprendizagem p g Geralmente, quando se fala de Design, este está associado a objectos visualmente agradáveis … … de boa aparência, conforto e adequação ao fim fi para que foram construídos… f íd
  • 37. Design de Conteúdos de suporte à Aprendizagem p g Mas estamos a referir-nos ao produto final… … e esquecemos o processo que lhe deu g origem… Esse, sim, o verdadeiro Design.
  • 38. Design de Conteúdos de suporte à Aprendizagem p g Segundo a Wikipedia: Design (em alguns casos projecto) é um esforço criativo relacionado à configuração, ç g ç , concepção, elaboração e especificação de um artefacto. artefacto Esse esforço normalmente é orientado por uma intenção ou objectivo, ou para a solução de um problema problema.
  • 39. Design de Conteúdos de suporte à Aprendizagem p g Aplicando este conceito à área do eLearning eLearning, temos o Design de Conteúdos como: O processo de concepção, concepção especificação e elaboração de qualquer conteúdo cuja finalidade seja atingir um objectivo ou resolver um problema de aprendizagem.
  • 40. Design de Conteúdos de suporte à Aprendizagem p g Mas… Devemos falar de Design de Conteúdos, ou de Design de Aprendizagens? Se a finalidade do Design é a Aprendizagem… Aprendizagem O conteúdo é o meio para atingir esse fi ti i fim… Logo, temos é que nos concentrar na finalidade – A aprendizagem!
  • 41. Design de Conteúdos na Web 2.0 Começam a aparecer novas formas de encarar o conteúdo e, aquilo que vinha sendo advogado na área do design centrado no aluno parece uma realidade cada vez mais próxima. p A criação de conteúdos já não passa pela criação de cursos mas de micro conteúdos cursos, micro-conteúdos, os quais estão disseminados pela Internet.
  • 42. Design de Conteúdos na Web 2.0 Leene (2006) – os blogs são uma dessas formas de micro-conteúdo: “The fact that a blog consists of individual postings is the start of MicroContent. These blog postings can not only be published on web-pages, but also in syndication formats such as RSS and Atom By Atom. publishing postings in these formats a user syndicates his content, so that other may re-use it.” re use it.
  • 43. Design de Conteúdos na Web 2.0 Uma vez que é possível fazer a sua agregação, este tipo de micro conteúdos permite que o utilizador o micro-conteúdos q e tili ador agrupe e organize da forma a dar-lhe significado. Neste sentido o professor (enquanto designer de aprendizagens) passa a ter nas suas mãos ferramentas que superam em termos de criação de superam, conhecimento, qualquer plataforma de eLearning que possa ter existido.
  • 44. Design de Conteúdos na Web 2.0 Downes (2005) – o eLearning deixa de ser o meio e os media, para passar a ser mais uma plataforma onde se facilitam aprendizagens “What happens when online learning ceases to be like a medium, and b like l f d becomes more lik a platform? Wh h ? What happens when online h li learning software ceases to be a type of content-consumption tool, where learning is quot;delivered”, and becomes more like a content- authoring tool, where learning is created? The model of e learning tool e-learning as being a type of content, produced by publishers, organized and structured into courses, and consumed by students, is turned on its head. head Insofar as there is content it is used rather than read – and content, is, in any case, more likely to be produced by students than courseware authors. And insofar as there is structure, it is more likely to resemble a language or a conversation rather than a book or a manual.”
  • 45. Design de Conteúdos na Web 2.0 O eLearning da geração 2.0 é centrado no aluno e parece-se parece se mais com uma ferramenta de autoria de ma a toria conteúdo do que uma ferramenta para o seu consumo. consumo Logo, é mais provável que os conteúdos sejam L i á l t úd j produzidos pelos alunos do que pelos professores e a sua estrutura se pareça mais com uma conversa do que um curso, um livro ou um tutorial.
  • 46. Design de Conteúdos na Web 2.0 Anita Rosen (2006) – uma nova concepção dos cursos: “2 0 courses provide just in time training. They are used as a 2.0 just-in-time training resource – not a one-time event. A 2.0 course lasts 15 to 20 minutes, runs smoothly on any configuration of device (high resolution, resolution portable) or PDA, and delivers smoothly on all versions PDA of Web browsers.” À semelhança do que acontecerá com os conteúdos, que passarão a uma configuração aberta ,em formato de micro-conteúdo (passível de agregação), também os agregação) cursos passarão a ser micro-cursos, não no sentido actual de “cursos”, mas no sentido de recursos que podem ser , q p utilizados em qualquer parte e a qualquer hora.
  • 47. Design de Conteúdos na Web 2.0 As novas tendências apontam no sentido do desenvolvimento de ferramentas tecnológicas que permitam ao aluno criar conhecimento, havendo, nesse âmbito, novas vertentes na concepção da aprendizagem , pç p g que estão a influenciar a sua concepção, como é o caso do Adaptive Learning (ou Aprendizagem Adaptativa): “Adaptive learning is important because it enables learners to select their modular components to customize their learner- centric learning environments. Secondly, it enables them to offer flexible solutions that dynamically adapt content to fit individual real-time learning needs.” (TrainingPlace, 2007).
  • 48. Design de Conteúdos na Web 2.0 “The keyword web 2.0 makes it possible: Moving away from standard learning management systems (quot;one for allquot; technique) to personalised learning environments ( one for mequot; technique) consisting of (quot;one me snips, bits and pieces, collections of tools and services which are bundled to individual and/ or shared landscapes of knowledge, experiences and contacts. It is a shift from the island paradigm of the LMS technique to understanding the web as a door, a p portal to learning opportunities.” g pp in: www.elearningpapers.eu
  • 49. Novos Modelos de Design de Aprendizagens p g Todos estes factores vão ao encontro a uma concepção de Design de Aprendizagens muito mais Construtivista e centrada no aluno: Reigeluth (1996) - aprendizagem muito mais construtivista na sua natureza – permitindo aos formandos tornarem-se designers (do ponto de vista do utilizador), tomando decisões sobre o que aprender e a forma de aprender, enquanto aprender participantes na experiência de aprendizagem.
  • 50. Novos Modelos de Design de Aprendizagens p g Jonassen et al. (1997) - sugerem o uso da Hermenêutica, da Lógica difusa e da Teoria do caos como bases para o Design de Aprendizagens: A Hermenêutica releva a importância do contexto social e histórico na i interpretação dos significados das diferentes formas de ã d i ifi d d dif f d comunicação; A lógica difusa baseia-se na ideia que a realidade raramente pode ser representada de uma forma bivalente, apresentando variações e gradações onde nem tudo é branco ou preto, verdadeiro ou falso; A teoria do caos é útil para a explicação de situações não lineares e dinâmicas, onde as leis da física Newtoniana não são aplicáveis e em que os inputs não são directamente proporcionais aos outputs (aplicação de estratégias metacognitivas e integração das emoções na aprendizagem). di )
  • 51. O desafio eLearning 2.0 é grande! Tradução: A vida no seu melhor é uma série de desafios. Um desafio suficientemente fi i t t grande trar-lhe-á forças e capacidades que nunca imaginou ter. Aceite desafios e acorde para a vida.
  • 52. Alguma Bibliografia… Downes, S. (2005). E-learning 2.0. In eLearn Magazine. http://www.elearnmag.org/subpage.cfm?section=articles&article=29-1 p g g p g (consultado na Internet em 25/04/2007) Leene, A. (2006). MicroContent is Everywhere. In Micromedia & e-Learning 2.0: 2 0: Gaining the Big Picture - Proceedings of Microlearning Conference 2006. http://www.microlearning.org/MicroConf_2006/Microlearning_06_final.pd f( (consultado na Internet em 25/4/2007) lt d I t t O’Hear, S. (2006). e-learning 2.0 - How Web Technologies are Shaping Education. http://www.readwriteweb.com/archives/e-learning_20.php (consultado na Internet em 25/4/2007). Rosen, A. (2006). Technology Trends: e-Learning 2.0. In Learning Solutions - e-magazine http://www readygo com/e-learning-2 0 pdf (consultado na e magazine. http://www.readygo.com/e learning 2.0.pdf Internet em 25/4/2007)
  • 53. joaoptgarrido@gmail.com joaoptgarrido@gmail com http://n-learning.blogspot.com/ Os comentários são bem vindos!