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História dos óculos de sol 
A primeira lente escura conhecida foi uma lâmina verde usada pelo imperador Nero, no 
século Segundo Miguel Giannini, do Museu dos Óculos Gioconda Giannini, a lente de Nero 
era provavelmente de vidro. 
O primeiro par de óculos com lentes escuras e armação surgiu na Alemanha, no século XIII, 
ainda pesado e desconfortável. Foram os franceses, no século seguinte, que introduziram 
um novo design e o nome de pince-nez (pinça de nariz), porque ficava preso na ponta do 
nariz. O modelo com duas hastes laterais, como os atuais, surgiu apenas no século XVII e, até 
o século XX, era feito sempre com lentes verdes. Na década de 60, esse cristal, pesado, foi 
substituído pelo acrílico e pelo policarbonato. As lentes coloridas tornaram-se moda na 
década de 70. Hoje, as mais usadas são verdes, marrons, cinzas e pretas, que absorvem mais 
de 80% da luz solar. 
História da tesoura 
Não se sabe exatamente, mas os primeiros objetos semelhantes às tesouras surgiram no 
Antigo Egito, em 1500 a.C. Contudo, o formato com duas lâminas assimétricas, como 
conhecemos as tesouras hoje em dia, surgiu no Império Romano. Os romanos usavam tais 
lâminas para cortar o cabelo, tecidos e tosquiar animais. 
Até então as tesouras eram feitas de ferro e bronze e apresentavam um corte bastante 
imperfeito. Um grande avanço nesse sentido foi dado por Robert Hinchliffe, o qual produziu 
o primeiro par moderno de tesouras em aço polido, permitiu o aperfeiçoamento do corte e 
a massificação do uso do objeto. A partir de 1967, novos métodos de fabricação da tesoura 
foram feitos pela empresa Fiskars Corporation, da Finlândia. 
História do violino 
A palavra violino vem do latim médio, vitula, que significa instrumento de cordas. A sua 
origem vem de instrumentos trazidos do leste da Europa do Império Bizantino. Os primeiros 
violinos foram feitos na Itália entre os meados do fim do século XVI e o início do século XVII, 
evoluindo de antecessores como a rebec , a vielle e a lyra da braccio. A sua criação é atribuída 
ao italiano Gasparo de Salò. 
Os antigos instrumentos como o Nefer egípcio, o Ravanastron da India, o Rebab árabe, o 
R’Jenn Sien dos chineses e até mesmo da antiga Lira dos gregos, foram a base para a criação 
de inúmeros outros, conforme as necessidades acústicas e os gostos musicais foram 
evoluindo. 
O primeiro violino como o conhecemos hoje, foi criado por volta de 1500, por Gasparo 
Duiffopruggar, da Bavária, considerado o pioneiro na fabricação do instrumento. 
Durante duzentos anos, a arte de fabricar violinos de primeira classe foi atributo de três 
famílias de Cremona: Amati, Guarneri e Stradivarius. Toda a invenção do violino foi 
conduzida pelas raízes do instrumento milenar chinês erhu: as raízes deste instrumento 
foram os instrumentos de cordas friccionados por arco mais antigos já descobertos. 
O violino propriamente dito manteve-se inalterado por duzentos anos. A partir do século 
XIX modificou-se apenas a espessura das cordas, o uso de um cavalete mais alto e um braço 
mais inclinado. Inclusive, a forma do arco consolidou-se aproximadamente nessa época. 
Originalmente com um formato côncavo, o arco agora tem uma curvatura convexa, o que
lhe permite suportar uma maior tensão das crinas, graças às mudanças feitas pelo fabricante 
de arcos François Tourte, a pedido do virtuoso Giovanni Battista Viotti, em 1782. 
O violino tem uma longa história na execução de músicas de raiz popular, que vem desde os 
seus antecessores (como a vielle). A sua utilização tornou-se mais expressiva a partir da 
segunda metade do século XV. 
História do espartilho 
O Espartilho ou Corset surgiu por volta do século XVI, e tinha como objetivo manter a 
postura e dar suporte aos seios. Somente por volta do século XIX, graças à invenção dos 
ilhoses e ao uso de barbatanas de baleia, que a atenção foi voltada para a cintura e teve início 
a era das cinturas minúsculas, conhecida como era Vitoriana. A peça caiu em desuso no 
início do século XX, quando foi inventado o sutiã. Nos anos 40 ela foi usada pelas Pin-ups e 
inspirou Christian Dior, que criou o New Look. Nos anos 60 o espartilho se tornou um 
acessório do fetiche. No início dos anos 80 alguns estilistas trouxeram de volta à moda peças 
que antes tinham sido relegadas ao fetiche e dentre elas estava o Espartilho. Esse reviva não 
durou muito, em 1990 apenas poucos espartilhos apareciam em coleções de estilistas 
famosos. Em 2010, o espartilho voltou à moda. 
Do século XVI para cá os espartilhos mudaram bastante. No início eram feitos com tecidos 
pesadamente engomados, hoje usados em tapeçaria e reforçados com junco e cordas 
engomadas. Atualmente temos peças muito mais leves, feitas com barbatanas ortopédicas. 
Existem vários tipos de espartilhos para todos os gostos, seja para usar debaixo de alguma 
roupa, seja para usá-lo sozinho. Também pode ser usado como um apelo sexual. 
História da caneta 
A descoberta da escrita revelou ter uma importância enorme no avanço da civilização 
humana. Mas a escrita esteve sempre dependente de uma coisa: um instrumento para a 
realizar. 
Os sumérios, cerca do ano 3500 a.C., usavam a escrita coniforme através da utilização de 
objetos de madeira ou de osso em forma de cunha. 
Já os egípcios, criadores das folhas de papiro no ano 2500 a.C., usavam ossos molhados em 
tinta vegetal. 
Durante a maior parte da Idade Média, o instrumento mais usado para escrever era feito de 
simples penas de aves talhadas, (normalmente de ganso). Como é natural, algo tão orgânico 
deteriorava-se rapidamente, pelo que se tornou necessário descobrir alternativas mais 
duráveis. 
Existem referências a tentativas de se criarem “penas” de metal por volta do século XV, mas 
até ao século XVIII não foi possível massificar o seu uso, devido ao seu peso e à dificuldade 
de fabrico em quantidades suficientes. Foi só com a invenção do aço, cerca do século XIX, 
que se conseguiu criar algo para a generalidade da população: os aparos metálicos. Mesmo 
assim, a sua ponta sofria um desgaste relativamente rápido e o facto de se ter de usar um 
tinteiro não era prático para a mobilidade dos homens de negócios. 
Foi assim que, ainda durante o século XIX, tentou-se desenvolver um instrumento de escrita 
que guardasse a tinta no seu interior. Foi Lewis Edson Waterman que conseguiu patentear
essa invenção no ano de 1884. Tinha nascido a primeira caneta, a que ainda hoje chamamos 
de caneta-tinteiro, ou caneta de tinta permanente. 
Curiosamente, Lewis Waterman fundou a sua própria companhia e começou a vender as 
suas canetas numa loja de charutos, dando cinco anos de garantia a cada uma. 
No entanto as canetas-tinteiro tinham um problema que as impedia de serem levadas nos 
aviões da altura. Como o sistema inventado por Lewis Waterman consistia na utilização da 
pressão atmosférica para manter a tinta dentro da caneta numa pressão constante e como 
no início os aviões não eram pressurizados, a tinta começava a sair do depósito conforme a 
pressão atmosférica ia baixando. 
A evolução que se seguiu, vinda da Hungria, resolveu esse problema. László József Bíró era 
um jornalista húngaro e foi o inventor da caneta esferográfica, utilizando um conceito 
patenteado por John J. Loud em 1888, mas nunca utilizado comercialmente. 
Como jornalista, cedo se apercebeu que a tinta utilizada na impressão dos jornais secava 
imediatamente e não borratava, contrariamente ao sistema usado nas canetas-tinteiro. 
A sua ideia foi então a de criar uma caneta que desse o mesmo resultado, ou seja, que 
escrevesse sem aplicar tinta a mais no papel. Assim, decidiu utilizar uma pequena esfera 
metálica na extremidade da caneta que, ao girar, recebia a tinta do depósito e passava-a para 
o papel. Complementou a sua criação tapando o depósito de tinta, o que impedia que a tinta 
secasse ou vertesse para fora. A sua criação foi patenteada em 1938, na cidade de Paris, em 
França. 
Infelizmente László Bíró não tinha condições financeiras para produzir a sua caneta em 
quantidade suficiente para comercialização, pelo que, em 1944, decidiu vender a sua 
patente em dois países: nos Estados Unidos, à empresa Eversharp-Faber e em França ao 
francês Marcel Bich. 
Nos Estados Unidos a caneta esferográfica não teve grande sucesso, muito devido ao enorme 
custo da mesma para a altura, cerca de 10 dólares, vendendo apenas 10.000 unidades no 
seu lançamento. 
Na Europa as primeiras canetas esferográficas foram lançadas no mercado em 1949, com a 
designação de “caneta Bic”, que era uma abreviação do sobrenome de Marcel Bich. Devido 
a um preço acessível, a sua aceitação junto dos consumidores europeus foi boa, tornando-a 
num sucesso quase imediato. 
Em 1959 as canetas Bic foram lançadas no mercado americano e em pouco tempo 
conquistaram os consumidores. 
Atualmente, a empresa fabrica milhões de canetas esferográficas por dia, fornecendo 
praticamente todo o planeta.

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  • 1. História dos óculos de sol A primeira lente escura conhecida foi uma lâmina verde usada pelo imperador Nero, no século Segundo Miguel Giannini, do Museu dos Óculos Gioconda Giannini, a lente de Nero era provavelmente de vidro. O primeiro par de óculos com lentes escuras e armação surgiu na Alemanha, no século XIII, ainda pesado e desconfortável. Foram os franceses, no século seguinte, que introduziram um novo design e o nome de pince-nez (pinça de nariz), porque ficava preso na ponta do nariz. O modelo com duas hastes laterais, como os atuais, surgiu apenas no século XVII e, até o século XX, era feito sempre com lentes verdes. Na década de 60, esse cristal, pesado, foi substituído pelo acrílico e pelo policarbonato. As lentes coloridas tornaram-se moda na década de 70. Hoje, as mais usadas são verdes, marrons, cinzas e pretas, que absorvem mais de 80% da luz solar. História da tesoura Não se sabe exatamente, mas os primeiros objetos semelhantes às tesouras surgiram no Antigo Egito, em 1500 a.C. Contudo, o formato com duas lâminas assimétricas, como conhecemos as tesouras hoje em dia, surgiu no Império Romano. Os romanos usavam tais lâminas para cortar o cabelo, tecidos e tosquiar animais. Até então as tesouras eram feitas de ferro e bronze e apresentavam um corte bastante imperfeito. Um grande avanço nesse sentido foi dado por Robert Hinchliffe, o qual produziu o primeiro par moderno de tesouras em aço polido, permitiu o aperfeiçoamento do corte e a massificação do uso do objeto. A partir de 1967, novos métodos de fabricação da tesoura foram feitos pela empresa Fiskars Corporation, da Finlândia. História do violino A palavra violino vem do latim médio, vitula, que significa instrumento de cordas. A sua origem vem de instrumentos trazidos do leste da Europa do Império Bizantino. Os primeiros violinos foram feitos na Itália entre os meados do fim do século XVI e o início do século XVII, evoluindo de antecessores como a rebec , a vielle e a lyra da braccio. A sua criação é atribuída ao italiano Gasparo de Salò. Os antigos instrumentos como o Nefer egípcio, o Ravanastron da India, o Rebab árabe, o R’Jenn Sien dos chineses e até mesmo da antiga Lira dos gregos, foram a base para a criação de inúmeros outros, conforme as necessidades acústicas e os gostos musicais foram evoluindo. O primeiro violino como o conhecemos hoje, foi criado por volta de 1500, por Gasparo Duiffopruggar, da Bavária, considerado o pioneiro na fabricação do instrumento. Durante duzentos anos, a arte de fabricar violinos de primeira classe foi atributo de três famílias de Cremona: Amati, Guarneri e Stradivarius. Toda a invenção do violino foi conduzida pelas raízes do instrumento milenar chinês erhu: as raízes deste instrumento foram os instrumentos de cordas friccionados por arco mais antigos já descobertos. O violino propriamente dito manteve-se inalterado por duzentos anos. A partir do século XIX modificou-se apenas a espessura das cordas, o uso de um cavalete mais alto e um braço mais inclinado. Inclusive, a forma do arco consolidou-se aproximadamente nessa época. Originalmente com um formato côncavo, o arco agora tem uma curvatura convexa, o que
  • 2. lhe permite suportar uma maior tensão das crinas, graças às mudanças feitas pelo fabricante de arcos François Tourte, a pedido do virtuoso Giovanni Battista Viotti, em 1782. O violino tem uma longa história na execução de músicas de raiz popular, que vem desde os seus antecessores (como a vielle). A sua utilização tornou-se mais expressiva a partir da segunda metade do século XV. História do espartilho O Espartilho ou Corset surgiu por volta do século XVI, e tinha como objetivo manter a postura e dar suporte aos seios. Somente por volta do século XIX, graças à invenção dos ilhoses e ao uso de barbatanas de baleia, que a atenção foi voltada para a cintura e teve início a era das cinturas minúsculas, conhecida como era Vitoriana. A peça caiu em desuso no início do século XX, quando foi inventado o sutiã. Nos anos 40 ela foi usada pelas Pin-ups e inspirou Christian Dior, que criou o New Look. Nos anos 60 o espartilho se tornou um acessório do fetiche. No início dos anos 80 alguns estilistas trouxeram de volta à moda peças que antes tinham sido relegadas ao fetiche e dentre elas estava o Espartilho. Esse reviva não durou muito, em 1990 apenas poucos espartilhos apareciam em coleções de estilistas famosos. Em 2010, o espartilho voltou à moda. Do século XVI para cá os espartilhos mudaram bastante. No início eram feitos com tecidos pesadamente engomados, hoje usados em tapeçaria e reforçados com junco e cordas engomadas. Atualmente temos peças muito mais leves, feitas com barbatanas ortopédicas. Existem vários tipos de espartilhos para todos os gostos, seja para usar debaixo de alguma roupa, seja para usá-lo sozinho. Também pode ser usado como um apelo sexual. História da caneta A descoberta da escrita revelou ter uma importância enorme no avanço da civilização humana. Mas a escrita esteve sempre dependente de uma coisa: um instrumento para a realizar. Os sumérios, cerca do ano 3500 a.C., usavam a escrita coniforme através da utilização de objetos de madeira ou de osso em forma de cunha. Já os egípcios, criadores das folhas de papiro no ano 2500 a.C., usavam ossos molhados em tinta vegetal. Durante a maior parte da Idade Média, o instrumento mais usado para escrever era feito de simples penas de aves talhadas, (normalmente de ganso). Como é natural, algo tão orgânico deteriorava-se rapidamente, pelo que se tornou necessário descobrir alternativas mais duráveis. Existem referências a tentativas de se criarem “penas” de metal por volta do século XV, mas até ao século XVIII não foi possível massificar o seu uso, devido ao seu peso e à dificuldade de fabrico em quantidades suficientes. Foi só com a invenção do aço, cerca do século XIX, que se conseguiu criar algo para a generalidade da população: os aparos metálicos. Mesmo assim, a sua ponta sofria um desgaste relativamente rápido e o facto de se ter de usar um tinteiro não era prático para a mobilidade dos homens de negócios. Foi assim que, ainda durante o século XIX, tentou-se desenvolver um instrumento de escrita que guardasse a tinta no seu interior. Foi Lewis Edson Waterman que conseguiu patentear
  • 3. essa invenção no ano de 1884. Tinha nascido a primeira caneta, a que ainda hoje chamamos de caneta-tinteiro, ou caneta de tinta permanente. Curiosamente, Lewis Waterman fundou a sua própria companhia e começou a vender as suas canetas numa loja de charutos, dando cinco anos de garantia a cada uma. No entanto as canetas-tinteiro tinham um problema que as impedia de serem levadas nos aviões da altura. Como o sistema inventado por Lewis Waterman consistia na utilização da pressão atmosférica para manter a tinta dentro da caneta numa pressão constante e como no início os aviões não eram pressurizados, a tinta começava a sair do depósito conforme a pressão atmosférica ia baixando. A evolução que se seguiu, vinda da Hungria, resolveu esse problema. László József Bíró era um jornalista húngaro e foi o inventor da caneta esferográfica, utilizando um conceito patenteado por John J. Loud em 1888, mas nunca utilizado comercialmente. Como jornalista, cedo se apercebeu que a tinta utilizada na impressão dos jornais secava imediatamente e não borratava, contrariamente ao sistema usado nas canetas-tinteiro. A sua ideia foi então a de criar uma caneta que desse o mesmo resultado, ou seja, que escrevesse sem aplicar tinta a mais no papel. Assim, decidiu utilizar uma pequena esfera metálica na extremidade da caneta que, ao girar, recebia a tinta do depósito e passava-a para o papel. Complementou a sua criação tapando o depósito de tinta, o que impedia que a tinta secasse ou vertesse para fora. A sua criação foi patenteada em 1938, na cidade de Paris, em França. Infelizmente László Bíró não tinha condições financeiras para produzir a sua caneta em quantidade suficiente para comercialização, pelo que, em 1944, decidiu vender a sua patente em dois países: nos Estados Unidos, à empresa Eversharp-Faber e em França ao francês Marcel Bich. Nos Estados Unidos a caneta esferográfica não teve grande sucesso, muito devido ao enorme custo da mesma para a altura, cerca de 10 dólares, vendendo apenas 10.000 unidades no seu lançamento. Na Europa as primeiras canetas esferográficas foram lançadas no mercado em 1949, com a designação de “caneta Bic”, que era uma abreviação do sobrenome de Marcel Bich. Devido a um preço acessível, a sua aceitação junto dos consumidores europeus foi boa, tornando-a num sucesso quase imediato. Em 1959 as canetas Bic foram lançadas no mercado americano e em pouco tempo conquistaram os consumidores. Atualmente, a empresa fabrica milhões de canetas esferográficas por dia, fornecendo praticamente todo o planeta.