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OS RESÍDUOS E O SEU TRATAMENTO
Protecção e Conservação da Natureza
Ciências Naturais – 8º Ano Prof. Joana de Sousa e Silva
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
 Resíduos industriais
 Resíduos hospitalares
 Resíduos agrícolas
 Resíduos sólidos urbanos (RSU)
1. RESÍDUOS INDUSTRIAIS
 Resíduos que são provenientes da
industria extractiva (como o carvão,
minérios ou rochas).
 Resíduos que são provenientes da
industria transformante (como a têxtil,
do calçado ou ).
 Resíduos provenientes da produção e
distribuição da electricidade, gás e
água e até dos automóveis (como
pneus, baterias, sucatas de carroçarias)
.
 Resíduos provenientes das
unidades de saúde, tais como,
hospitais, centros de saúde,
centros de prevenção e
tratamento de doença de seres
humanos ou animais.
 Resíduos provenientes de
laboratórios de investigação.
2. RESÍDUOS HOSPITALARES
 Resíduos provenientes de actividades
florestais, agro-industriais e pecuárias
(como sacos transportadores de adubos,
restos de mangueiras ou ancinhos).
3. RESÍDUOS AGRÍCOLAS
 Resíduos provenientes das casas,
restaurantes, escritórios, lojas, ou seja,
materiais produzidos pela sociedade de
consumo.
(como restos de alimentos, embalagens,
papéis, pilhas…)
4. RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU)
PODEM SER ORGÂNICOS E INORGÂNICOS
Os orgânicos provêm de:
Esgotos domésticos
Restos de comida
Restos de jardinagem...
COMPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
URBANOS
CADA PORTUGUÊS, PRODUZ
ANUALMENTE, EM MÉDIA, 337,6 KG DE
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
LOCAL DE DEPÓSITO DOS RESÍDUOS:
 Lixeiras
 Centrais de Compostagem
 Aterros sanitários
 Unidades de Incineração
 ETAR’s
 Centros de Recolha Selectiva
SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO DE RESÍDUOS:
A. LIXEIRAS
. Local aberto e de acesso livre
. Existência de roedores e moscas
. Os resíduos são deixados a descoberto
. Não há impermeabilização do terreno
.Não há tratamento das águas lixiviantes
.Libertação de maus odores e de gases que contribuem para
o aumento do efeito de estufa
A mega operação de encerramento e selagem das cerca de
341 lixeiras municipais existentes em Portugal teve lugar em
2001.
. É um processo biológico de decomposição da matéria
orgânica dos resíduos, por acção de fungos e bactérias.
Deste processo resulta uma substância designada COMPOSTO
(fertilizante natural).
B.CENTRAIS DE COMPOSTAGEM
B.CENTRAIS DE COMPOSTAGEM
A Central de Valorização Orgânica é
uma moderna instalação que permite
através do Processo de Compostagem, o
tratamento dos resíduos para produção
de fertilizantes. Anualmente, 60 000
toneladas de matéria orgânica
provenientes da recolha selectiva de
resíduos biodegradáveis (restos de
comida, relva e outros), são traduzidos na
produção de 20 mil toneladas/ano de
fertilizantes de elevada qualidade.
COMPOSTAGEM
Pode ser feita em:
Centrais de compostagem Explorações agrícolas ou agropecuárias
Casas, escolas, locais onde hajam cantinas…
Existe um caso especial de compostagem, designado
 Na vermicompostagem
usam-se minhocas
para acelerar o
processo de
compostagem.
• Temperaturas entre 15ºC e
25ºC;
• O pH entre 5 e 9;
• A humidade deve ser
verificada com regularidade;
• Um bom arejamento do
vermicompostor;
• Fraca luminosidade.
CUIDADOS A TER NA VERMICOMPOSTAGEM
A minhoca mais usada é a Eisenia
fetida, a minhoca vermelha.
VERMICOMPOSTOR
•Como vermicompostor pode
usar-se uma gaveta velha, uma
caixa de plástico ou uma de
madeira forrada com plástico.
•Esta deve ser larga e pouco
alta e deve ter muitos furos
para a circulação do ar.
Vermicompostor elaborado pelos alu
Da Escola Técnica Empresarial do Oe
Aldeia Ecológica da Escola
Técnica Empresarial do Oeste – Caldas da
Rainha
C. ATERROS SANITÁRIOS
Local que permite a deposição final de resíduos indiferenciados de uma forma control
e segura. Os residuos são depositados em camadas com terra e são compactados com
Uma máquina.
 O fundo e as partes laterais do aterro sanitário dão forradas com telas impermeáveis
 Da decomposição do dos resíduos resulta o biogás que poderá ser aproveitado na
produção de energia.
 Quando esgotado o tempo de vida útil do aterro sanitário, isto é, quando é atingida a
Capacidade máxima do aterro, este é selado e pode ser ocupado por zonas verdes.
D. UNIDADES DE INCINERAÇÃO
 Processo de queima de resíduos, com ou sem recuperação de energia, em
fornos específicos e com condições controladas de oxigénio e temperatura.
Neste processo,
existe emissão controlada de gases para a atmosfera. Apresenta a vantagem de
reduzir bastante o volume de resíduos. Além disso, destrói os microrganismos
que causam doenças, contidos principalmente no lixo hospitalar e industrial.
 Depois da queima, resta um material que pode ser encaminhado para
aterros sanitários ou mesmo reciclado. É recomendada a reutilização
racionalizada dos materiais queimados para a confecção de borracha,
cerâmica e artesanato.
 No entanto, certos resíduos liberam gases tóxicos aos serem
queimados. Nesses casos, para evitar a poluição do ar, é
necessário instalar filtros e equipamentos especiais – o que torna o
processo mais caro.
 Trata-se de um sistema útil na eliminação de resíduos
combustíveis, não tendo vantagens para outros materiais como, por
exemplo, vidros e metais. Devido ao seu elevado teor em água, a
matéria orgânica (que constitui cerca de 37% dos RSU) possui um
baixo poder calorífico e como tal não é interessante incinerar sob o
ponto de vista energético.
. Apesar do aproveitamento da energia, uma vez que não há a
reciclagem dos materiais, a incineração de resíduos torna-se assim
numa perda no ciclo de renovação dos recursos naturais. Por estes
motivos, tal como o aterro, surge no último lugar da hierarquia de
gestão de resíduos.
Interior de um
forno de
incineração
E. ETAR
 Estação de tratamento de águas residuais (esgotos), provenientes das
actividades urbanas, agrícolas e industriais, incluindo as águas lixiviantes dos
aterros sanitários.
O tratamento inclui 3 processos:
 Físicos: Trata-se de um processo de selecção e filtração de partículas.
Químicos: Trata-se de um processo onde são usados produtos químicos.
Biológicos: Trata-se de um processo onde são usados microorganismos.
Da ETAR resultam 2 produtos finais:
 Lamas: Materiais que são encaminhados para os aterros, ou para estações de
Incineração ou se tratadas podem servir como fertilizantes.
Águas Tratadas: Regressam à rede de distribuição, ou são utilizadas na agricultu
ou são lançadas aos rios e mares.
FACE A ESTA PROBLEMÁTICA DE TRATAMENTO
DOS RESÍDUOS, A COMISSÃO EUROPEIA
PROPÕE A APLICAÇÃO DA:
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Os residuos e o seu tratamento

  • 1. OS RESÍDUOS E O SEU TRATAMENTO Protecção e Conservação da Natureza Ciências Naturais – 8º Ano Prof. Joana de Sousa e Silva
  • 2. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS  Resíduos industriais  Resíduos hospitalares  Resíduos agrícolas  Resíduos sólidos urbanos (RSU)
  • 3. 1. RESÍDUOS INDUSTRIAIS  Resíduos que são provenientes da industria extractiva (como o carvão, minérios ou rochas).  Resíduos que são provenientes da industria transformante (como a têxtil, do calçado ou ).  Resíduos provenientes da produção e distribuição da electricidade, gás e água e até dos automóveis (como pneus, baterias, sucatas de carroçarias) .
  • 4.  Resíduos provenientes das unidades de saúde, tais como, hospitais, centros de saúde, centros de prevenção e tratamento de doença de seres humanos ou animais.  Resíduos provenientes de laboratórios de investigação. 2. RESÍDUOS HOSPITALARES
  • 5.  Resíduos provenientes de actividades florestais, agro-industriais e pecuárias (como sacos transportadores de adubos, restos de mangueiras ou ancinhos). 3. RESÍDUOS AGRÍCOLAS
  • 6.  Resíduos provenientes das casas, restaurantes, escritórios, lojas, ou seja, materiais produzidos pela sociedade de consumo. (como restos de alimentos, embalagens, papéis, pilhas…) 4. RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU) PODEM SER ORGÂNICOS E INORGÂNICOS Os orgânicos provêm de: Esgotos domésticos Restos de comida Restos de jardinagem...
  • 7. COMPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
  • 8. CADA PORTUGUÊS, PRODUZ ANUALMENTE, EM MÉDIA, 337,6 KG DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
  • 9. LOCAL DE DEPÓSITO DOS RESÍDUOS:  Lixeiras  Centrais de Compostagem  Aterros sanitários  Unidades de Incineração  ETAR’s  Centros de Recolha Selectiva SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO DE RESÍDUOS:
  • 10. A. LIXEIRAS . Local aberto e de acesso livre . Existência de roedores e moscas . Os resíduos são deixados a descoberto . Não há impermeabilização do terreno .Não há tratamento das águas lixiviantes .Libertação de maus odores e de gases que contribuem para o aumento do efeito de estufa A mega operação de encerramento e selagem das cerca de 341 lixeiras municipais existentes em Portugal teve lugar em 2001.
  • 11. . É um processo biológico de decomposição da matéria orgânica dos resíduos, por acção de fungos e bactérias. Deste processo resulta uma substância designada COMPOSTO (fertilizante natural). B.CENTRAIS DE COMPOSTAGEM
  • 12. B.CENTRAIS DE COMPOSTAGEM A Central de Valorização Orgânica é uma moderna instalação que permite através do Processo de Compostagem, o tratamento dos resíduos para produção de fertilizantes. Anualmente, 60 000 toneladas de matéria orgânica provenientes da recolha selectiva de resíduos biodegradáveis (restos de comida, relva e outros), são traduzidos na produção de 20 mil toneladas/ano de fertilizantes de elevada qualidade.
  • 13. COMPOSTAGEM Pode ser feita em: Centrais de compostagem Explorações agrícolas ou agropecuárias Casas, escolas, locais onde hajam cantinas… Existe um caso especial de compostagem, designado
  • 14.  Na vermicompostagem usam-se minhocas para acelerar o processo de compostagem.
  • 15. • Temperaturas entre 15ºC e 25ºC; • O pH entre 5 e 9; • A humidade deve ser verificada com regularidade; • Um bom arejamento do vermicompostor; • Fraca luminosidade. CUIDADOS A TER NA VERMICOMPOSTAGEM A minhoca mais usada é a Eisenia fetida, a minhoca vermelha.
  • 16. VERMICOMPOSTOR •Como vermicompostor pode usar-se uma gaveta velha, uma caixa de plástico ou uma de madeira forrada com plástico. •Esta deve ser larga e pouco alta e deve ter muitos furos para a circulação do ar. Vermicompostor elaborado pelos alu Da Escola Técnica Empresarial do Oe
  • 17. Aldeia Ecológica da Escola Técnica Empresarial do Oeste – Caldas da Rainha
  • 18. C. ATERROS SANITÁRIOS Local que permite a deposição final de resíduos indiferenciados de uma forma control e segura. Os residuos são depositados em camadas com terra e são compactados com Uma máquina.  O fundo e as partes laterais do aterro sanitário dão forradas com telas impermeáveis  Da decomposição do dos resíduos resulta o biogás que poderá ser aproveitado na produção de energia.  Quando esgotado o tempo de vida útil do aterro sanitário, isto é, quando é atingida a Capacidade máxima do aterro, este é selado e pode ser ocupado por zonas verdes.
  • 19.
  • 20. D. UNIDADES DE INCINERAÇÃO  Processo de queima de resíduos, com ou sem recuperação de energia, em fornos específicos e com condições controladas de oxigénio e temperatura. Neste processo, existe emissão controlada de gases para a atmosfera. Apresenta a vantagem de reduzir bastante o volume de resíduos. Além disso, destrói os microrganismos que causam doenças, contidos principalmente no lixo hospitalar e industrial.  Depois da queima, resta um material que pode ser encaminhado para aterros sanitários ou mesmo reciclado. É recomendada a reutilização racionalizada dos materiais queimados para a confecção de borracha, cerâmica e artesanato.
  • 21.  No entanto, certos resíduos liberam gases tóxicos aos serem queimados. Nesses casos, para evitar a poluição do ar, é necessário instalar filtros e equipamentos especiais – o que torna o processo mais caro.  Trata-se de um sistema útil na eliminação de resíduos combustíveis, não tendo vantagens para outros materiais como, por exemplo, vidros e metais. Devido ao seu elevado teor em água, a matéria orgânica (que constitui cerca de 37% dos RSU) possui um baixo poder calorífico e como tal não é interessante incinerar sob o ponto de vista energético. . Apesar do aproveitamento da energia, uma vez que não há a reciclagem dos materiais, a incineração de resíduos torna-se assim numa perda no ciclo de renovação dos recursos naturais. Por estes motivos, tal como o aterro, surge no último lugar da hierarquia de gestão de resíduos. Interior de um forno de incineração
  • 22. E. ETAR  Estação de tratamento de águas residuais (esgotos), provenientes das actividades urbanas, agrícolas e industriais, incluindo as águas lixiviantes dos aterros sanitários. O tratamento inclui 3 processos:  Físicos: Trata-se de um processo de selecção e filtração de partículas. Químicos: Trata-se de um processo onde são usados produtos químicos. Biológicos: Trata-se de um processo onde são usados microorganismos. Da ETAR resultam 2 produtos finais:  Lamas: Materiais que são encaminhados para os aterros, ou para estações de Incineração ou se tratadas podem servir como fertilizantes. Águas Tratadas: Regressam à rede de distribuição, ou são utilizadas na agricultu ou são lançadas aos rios e mares.
  • 23. FACE A ESTA PROBLEMÁTICA DE TRATAMENTO DOS RESÍDUOS, A COMISSÃO EUROPEIA PROPÕE A APLICAÇÃO DA: LER PÁG.179