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Os melhores alimentos para o
          cérebro
          Atualização
Os melhores alimentos para o
      cérebro: uma atualização


Essa apresentação é baseada no apanhado
de notícias de um portal especializado em
revisar assuntos sobre Medicina nas
melhores       referências     disponíveis
atualmente. Ela apresenta estudos de 2012
sobre nutrição e saúde mental.
É     uma     Tradução     adaptada     de
http://www.medscape.com/features/slides
how/brainfood2013?src=mp&spon=25#1




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                                   Tradução do Acd. José Luiz Alves
Dieta para depressão
Pesquisa dos últimos anos sugere que o consumo de
ácidos graxos monoinsaturados (encontrados no azeite
de oliva, abacate e nozes), ácidos graxos poliinsaturados
(AGPIs, encontrados em nozes, sementes, peixes e
vegetais de folhas verdes), e os suplementos que contêm
ácido eicosapentaenóico diminui o risco de depressão ao
longo do tempo.[1-3] Para o efeito, aderindo aos padrões
dietéticos do Mediterrâneo especificamente - isto é, uma
dieta rica em frutas, legumes, nozes, grãos integrais e
peixe e rica em gordura insaturada - está associada com
uma redução de 30% no risco de depressão, em
comparação com dietas ricas em carne e laticínios e
dietas ricas em ácidos graxos trans; a ingestão deste está
associado com um risco aumentado de depressão ao
longo do tempo. [4] Inversamente, os níveis baixos de
AGPIs podem aumentar o risco de desenvolvimento de
depressão pós-parto, de acordo com a revisão da
literatura publicada em 2012 no Canadian Journal of
Psychiatry.[5] Tenha em mente, contudo, que, embora
haja uma forte evidência de uma associação entre a dieta
e a depressão, a maioria dos estudos até à data não
provaram causalidade, sustentando a necessidade de
grandes estudos randomizados de prevenção primária.[6]
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Repensando gordura
Além de reduzir o risco de depressão, os
ácidos graxos insaturados comuns na
dieta mediterrânea tem outros benefícios
para o cérebro. Uma revisão publicada em
2012 na Pediatrics informou sobre a
evidência ligando a deficiência de AGPIs
ao     Transtorno       de      Déficit  de
Atenção/Hiperatividade (TDAH), assim
como resultados de ensaios em que estas
gorduras foram utilizadas com sucesso
para tratar sintomas de TDAH.[7] Um outro
pequeno estudo mostrou que o aumento
no consumo do ácido graxo ômega-3
melhora memória de trabalho em adultos
jovens.[8] Trabalhos anteriores associaram
dietas mediterrâneas ricas em óleo de
oliva (azeite) com um menor risco de
acidente vascular cerebral (AVC),[9,10]
comprometimento cognitivo leve e
doença de Alzheimer, e particularmente
os dois últimos quando associados com
altos níveis de atividade física.[11,12]

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Vá com o salmão
Peixes de água fria, oleosos, como salmão, truta e cavala são
especialmente boas fontes de AGPIs, principalmente os ácidos
graxos ômega-3. De acordo com um estudo de 2012,[13] 2 porções
por semana estão associados a uma redução modesta mas
clinicamente significativa no risco de AVC. De nota, a
suplementação de ômega-3 não foi associado com uma redução
de risco, um achado que o autor do estudo, Oscar H.
Franco, MD, PhD, professor de Medicina Preventiva da Erasmus
Medical Center na Holanda, atribui à "interação de uma ampla
gama de nutrientes abundantes em peixes”. Um estudo de 2010
sugeriu que consumir uma quantidade moderada de óleo de peixe
foi proteção contra o risco de sintomas psicóticos; No
entanto, uma ingestão maior do que essa foi associado com um
risco aumentado.[14] Esta relação, em curva J, entre peixes ou
ingestão de AGPIs e problemas de saúde mental tem também sido
sugerido por outros estudos e é consistente quanto a importância
de uma dieta equilibrada.[15,16] No entanto, nesse mesmo
tempo, ensaios clínicos randomizados sugerem que o óleo de
peixe pode ajudar a prevenir a psicose em indivíduos de alto
risco.[17] Um estudo multicêntrico duplo-cego randomizado está
em andamento para determinar se a suplementação de ômega-3
ácidos graxos podem ajudar a prevenir o aparecimento da psicose
e melhorar os sintomas e os resultados em pessoas com alto risco
para a esquizofrenia.
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Frutas para afastar o AVC

2012 foi um bom ano para os frutos. Uma análise da
Nurses‘ Health Study constatou que o consumo elevado
de flavanonas, uma subclasse dos flavanóides
encontrado em altas concentrações nas laranjas e
toranjas, está associado a um risco 19% mais baixo para
AVC isquêmico em mulheres. [18] Um estudo finlandês[19]
publicado na revista Neurology informou que uma dieta
rica em licopeno, um potente antioxidante encontrado
no tomate, pode reduzir o risco de AVC em homens. Os
trabalhos      anteriores     mostraram           que         os
polifenóis, nomeadamente antocianinas, encontradas
em berries e outras frutas e vegetais de pigmentação
escura podem retardar o declínio cognitivo por induzir a
autofagia (um processo pelo qual as células limpam os
próprios detritos celulares proteicos ligados à perda de
memória)      e     reduzir   o    risco      de      doença
cardiovascular, reduzindo o estresse oxidativo e
atenuando a expressão dos genes envolvidos na
inflamação.[20-22] Cada um destes estudos apontam para
a importância de uma dieta saudável, rica em alimentos
vegetais e pobre em alimentos processados ​para uma
série de resultados para a saúde, tanto física quanto
mental.                             As fotos são cortesia da Thinkstock.
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Corte o refrigerante, mantenha o café
2012 viu mais evidências de que o café
pode ser uma maravilhosa droga
original.     Um        novo       estudo
observacional[23] que está para ser
apresentado no Encontro da Academia
Americana de Neurologia em março
desse ano mostra que pessoas que
bebem quatro xícaras de café por dia
têm 10% menos chances de desenvolver
depressão. Aqueles que optaram por 4
ou mais porções por dia de refrigerante
diet ou ponche de frutas foram, 30% e
38%, mais sujeitos, respectivamente, a
desenvolver      depressão.      Trabalho
passado também sugere que o
estimulante mais utilizado no mundo
reduz         o           risco          de
depressão, possivelmente alterando a
atividade da dopamina e serotonina e
através    de      suas      propriedades
antioxidantes e anti-inflamatórias. [24-27]


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Álcool: sempre com parcimônia

Os gregos advertiam "nada em excesso", um refrão que
ainda soa verdadeiro: o baixo a moderado consumo de
álcool* tem sido associado com vários potenciais benefícios
fisiológicos com implicações neurológicas, incluindo perfis
de colesterol melhorados, efeitos benéficos sobre a função
plaquetária e coagulação, e sensibilidade à insulina.[28] No
ano passado, informamos que o uso limitado de álcool está
associado a um menor risco de demência[28,29] e que essa
ingestão moderada de álcool - especialmente os ricos
antioxidantes do vinho tinto - pode proteger contra
doenças cerebrovasculares.[30 - 32] um estudo publicado na
Circulation Research descobriu que a uva Merlot
desalcoolizada reduziu a pressão sanguínea em cerca de
6/3mmHg em uma amostra de 67 homens com alto risco
cardiovascular, o que sugere que os efeitos benéficos do
consumo de vinho pode não ser estritamente devido ao seu                  *A Food and Drug Administration EUA define "o
                                                                          consumo moderado de álcool", como até uma dose
conteúdo alcoólico.[33] No entanto, os custos para a saúde                por dia para mulheres e até duas doses por dia para
do cérebro com o consumo de álcool pode rapidamente                       homens. Uma dose é equivalente a 360ml de cerveja
superar os benefícios, assim como o uso excessivo e de                    normal (teor alcoólico 5%), 150ml de vinho (teor
                                                                          alcoólico 12%) ou 45ml de destilados (teor alcoólico
longo prazo do álcool pode levar ao vício e dependência de                40%)
álcool, prejudicar a função de memória, contribuir para o
surgimento de doenças neurodegenerativa, e dificultar a
funcão psicossocial.
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Chocolate – ainda mais antioxidantes
Muitos estudos recentes têm acrescentado ao
corpo já robusto de evidências sugerindo que o
chocolate amargo, rico em flavonóides pode ter
benefícios cardiovasculares. Uma meta-análise
publicada no Cochrane Database of Systematic
Reviews relatou que os indivíduos que
consumiram 100 g de chocolate amargo todos os
dias - um padrão de barras Hershey pesa 43 g - viu
uma queda de pressão arterial média de
2.77/2.20mmHg em comparação com os
participantes do grupo controle.[34] Um estudo
fora da Finlândia[35], publicado na Neurology
relatou que pessoas que comem pelo menos 52g
de chocolate por semana têm um risco 17%
menor de AVC, em comparação com aqueles que
comem menos de 12g por semana. Os
flavonóides no chocolate amargo provavelmente
contribui para os benefícios relatados por
eliminação de radicais livres e melhorar a função
endotelial e de plaquetas. Mas sempre verificar o
rótulo, já que chocolate processado contém
gorduras trans, que devem ser evitadas.
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O que não comer: reduzir os carboidratos
Vários estudos em 2012 esclareceram como alimentos
excessivamente doce, não saudáveis ​afetam o cérebro. Um
estudo realizado em animais[36] da UCLA (University of
California, Los Angeles) encontrou que dietas ricas em frutose
pode prejudicar a função cognitiva, que é reversível com a
suplementação de ácidos graxos ômega-3. O co-autor Fernando
Gomez-Pinilla, PhD, disse ao Medscape Medical News: "o
consumo alto de frutose pode induzir alguns sinais de síndrome
metabólica no cérebro e pode atrapalhar a sinalização dos
receptores de insulina e reduzir a ação da insulina no cérebro."
Outro trabalho[37], publicado no JAMA (Journal of American
Medical Association) sugere que o consumo de frutose modula
os caminhos neurofisiológicos envolvidos na regulação do
apetite e estimula excessos (ou seja, abre o apetite). Um estudo
de outubro de 2012[38], publicado no Journal of Alzheimer’s
Disease relatou que uma dieta rica em carboidratos e açúcar
aumenta o risco de comprometimento cognitivo leve em
idosos, enquanto que uma dieta rica em gordura e proteína
pode reduzir este risco. O autor Rosebud O. Roberts, MD, um
epidemiologista         da        Mayo          Clinic,       em
Rochester, Minnesota, comentou ao Medscape Medical News
que um "equilíbrio ideal" de carboidratos, gordura e proteína
pode ajudar a "manter a integridade neuronal e função
cognitiva em idosos."
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O que não comer (continuação)
Muitas evidências em 2012 reforçam que o alto consumo de carne
vermelha aumenta o risco de AVC. A maior meta-análise
atualmente[39] a olhar para os efeitos aterogênicos de carne
vermelha descobriram que o risco de AVC total aumentou em até
13% para cada aumento de uma única porção fresca, processada, na
quantidade total de carne vermelha consumida por dia. No início do
ano um outro estudo[40] descobriu que carne vermelha processada ​e
não processada ​está associada a um maior risco de AVC, enquanto
aves foi associado com um risco reduzido. Um estudo realizado por
Sanchez-Villegas e colegas[4] descobriram que uma dieta rica em
frutas, legumes, grãos e peixes levou a um risco de depressão 30%
menor em comparação com uma dieta de carne. Mas, como
apontado no ano passado, a qualidade da carne poderia ser um
fator: o consumo moderado de carne vermelha não processada, de
animais que são criados livres, pode realmente proteger contra a
depressão e ansiedade[41] Especialista em nutrição para saúde
mental, Dr. Felice Jacka, pesquisador da Universidade Deakin, em
Geelong, Austrália, comentou, neste relatório, que, apesar do
crescimento do movimento locavore, muito do gado nos Estados
Unidos é gerado em confinamentos industriais, o que "...aumenta a
gordura saturada e diminui muito importantes bons ácidos graxos...
animais que crescem em pastagens têm um perfil de ácidos graxos
muito mais saudável. "
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Referências
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     clinical trials in depression. J Clin Psychiatry. 2011;72:1577-1584.
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      general population. BMC Psychiatry. 2010;10:38.
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      2010;67:146-154.
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      and meta-analysis. Neurology. 2012;79:1223-1229.
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      exacerbates dysfunctions in insulin receptor signalling and cognition. J Physiol. 2012;590:2485-2499.
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      impairment or dementia. J Alzheimes Dis. 2012;32:329-339.
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      women. Stroke. 2012;43:637-644.
41.   Jacka FN, Pasco JA, Williams LJ, et al. Red meat consumption and mood and anxiety disorders.
      Psychother Psychosom. 2012;81:196-198.

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Melhores alimentos para o cérebro

  • 1. Os melhores alimentos para o cérebro Atualização
  • 2. Os melhores alimentos para o cérebro: uma atualização Essa apresentação é baseada no apanhado de notícias de um portal especializado em revisar assuntos sobre Medicina nas melhores referências disponíveis atualmente. Ela apresenta estudos de 2012 sobre nutrição e saúde mental. É uma Tradução adaptada de http://www.medscape.com/features/slides how/brainfood2013?src=mp&spon=25#1 As fotos são cortesia da Thinkstock. Tradução do Acd. José Luiz Alves
  • 3. Dieta para depressão Pesquisa dos últimos anos sugere que o consumo de ácidos graxos monoinsaturados (encontrados no azeite de oliva, abacate e nozes), ácidos graxos poliinsaturados (AGPIs, encontrados em nozes, sementes, peixes e vegetais de folhas verdes), e os suplementos que contêm ácido eicosapentaenóico diminui o risco de depressão ao longo do tempo.[1-3] Para o efeito, aderindo aos padrões dietéticos do Mediterrâneo especificamente - isto é, uma dieta rica em frutas, legumes, nozes, grãos integrais e peixe e rica em gordura insaturada - está associada com uma redução de 30% no risco de depressão, em comparação com dietas ricas em carne e laticínios e dietas ricas em ácidos graxos trans; a ingestão deste está associado com um risco aumentado de depressão ao longo do tempo. [4] Inversamente, os níveis baixos de AGPIs podem aumentar o risco de desenvolvimento de depressão pós-parto, de acordo com a revisão da literatura publicada em 2012 no Canadian Journal of Psychiatry.[5] Tenha em mente, contudo, que, embora haja uma forte evidência de uma associação entre a dieta e a depressão, a maioria dos estudos até à data não provaram causalidade, sustentando a necessidade de grandes estudos randomizados de prevenção primária.[6] As fotos são cortesia da Thinkstock. Tradução do Acd. José Luiz Alves
  • 4. Repensando gordura Além de reduzir o risco de depressão, os ácidos graxos insaturados comuns na dieta mediterrânea tem outros benefícios para o cérebro. Uma revisão publicada em 2012 na Pediatrics informou sobre a evidência ligando a deficiência de AGPIs ao Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH), assim como resultados de ensaios em que estas gorduras foram utilizadas com sucesso para tratar sintomas de TDAH.[7] Um outro pequeno estudo mostrou que o aumento no consumo do ácido graxo ômega-3 melhora memória de trabalho em adultos jovens.[8] Trabalhos anteriores associaram dietas mediterrâneas ricas em óleo de oliva (azeite) com um menor risco de acidente vascular cerebral (AVC),[9,10] comprometimento cognitivo leve e doença de Alzheimer, e particularmente os dois últimos quando associados com altos níveis de atividade física.[11,12] As fotos são cortesia da Thinkstock. Tradução do Acd. José Luiz Alves
  • 5. Vá com o salmão Peixes de água fria, oleosos, como salmão, truta e cavala são especialmente boas fontes de AGPIs, principalmente os ácidos graxos ômega-3. De acordo com um estudo de 2012,[13] 2 porções por semana estão associados a uma redução modesta mas clinicamente significativa no risco de AVC. De nota, a suplementação de ômega-3 não foi associado com uma redução de risco, um achado que o autor do estudo, Oscar H. Franco, MD, PhD, professor de Medicina Preventiva da Erasmus Medical Center na Holanda, atribui à "interação de uma ampla gama de nutrientes abundantes em peixes”. Um estudo de 2010 sugeriu que consumir uma quantidade moderada de óleo de peixe foi proteção contra o risco de sintomas psicóticos; No entanto, uma ingestão maior do que essa foi associado com um risco aumentado.[14] Esta relação, em curva J, entre peixes ou ingestão de AGPIs e problemas de saúde mental tem também sido sugerido por outros estudos e é consistente quanto a importância de uma dieta equilibrada.[15,16] No entanto, nesse mesmo tempo, ensaios clínicos randomizados sugerem que o óleo de peixe pode ajudar a prevenir a psicose em indivíduos de alto risco.[17] Um estudo multicêntrico duplo-cego randomizado está em andamento para determinar se a suplementação de ômega-3 ácidos graxos podem ajudar a prevenir o aparecimento da psicose e melhorar os sintomas e os resultados em pessoas com alto risco para a esquizofrenia. As fotos são cortesia da Thinkstock. Tradução do Acd. José Luiz Alves
  • 6. Frutas para afastar o AVC 2012 foi um bom ano para os frutos. Uma análise da Nurses‘ Health Study constatou que o consumo elevado de flavanonas, uma subclasse dos flavanóides encontrado em altas concentrações nas laranjas e toranjas, está associado a um risco 19% mais baixo para AVC isquêmico em mulheres. [18] Um estudo finlandês[19] publicado na revista Neurology informou que uma dieta rica em licopeno, um potente antioxidante encontrado no tomate, pode reduzir o risco de AVC em homens. Os trabalhos anteriores mostraram que os polifenóis, nomeadamente antocianinas, encontradas em berries e outras frutas e vegetais de pigmentação escura podem retardar o declínio cognitivo por induzir a autofagia (um processo pelo qual as células limpam os próprios detritos celulares proteicos ligados à perda de memória) e reduzir o risco de doença cardiovascular, reduzindo o estresse oxidativo e atenuando a expressão dos genes envolvidos na inflamação.[20-22] Cada um destes estudos apontam para a importância de uma dieta saudável, rica em alimentos vegetais e pobre em alimentos processados ​para uma série de resultados para a saúde, tanto física quanto mental. As fotos são cortesia da Thinkstock. Tradução do Acd. José Luiz Alves
  • 7. Corte o refrigerante, mantenha o café 2012 viu mais evidências de que o café pode ser uma maravilhosa droga original. Um novo estudo observacional[23] que está para ser apresentado no Encontro da Academia Americana de Neurologia em março desse ano mostra que pessoas que bebem quatro xícaras de café por dia têm 10% menos chances de desenvolver depressão. Aqueles que optaram por 4 ou mais porções por dia de refrigerante diet ou ponche de frutas foram, 30% e 38%, mais sujeitos, respectivamente, a desenvolver depressão. Trabalho passado também sugere que o estimulante mais utilizado no mundo reduz o risco de depressão, possivelmente alterando a atividade da dopamina e serotonina e através de suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. [24-27] As fotos são cortesia da Thinkstock. Tradução do Acd. José Luiz Alves
  • 8. Álcool: sempre com parcimônia Os gregos advertiam "nada em excesso", um refrão que ainda soa verdadeiro: o baixo a moderado consumo de álcool* tem sido associado com vários potenciais benefícios fisiológicos com implicações neurológicas, incluindo perfis de colesterol melhorados, efeitos benéficos sobre a função plaquetária e coagulação, e sensibilidade à insulina.[28] No ano passado, informamos que o uso limitado de álcool está associado a um menor risco de demência[28,29] e que essa ingestão moderada de álcool - especialmente os ricos antioxidantes do vinho tinto - pode proteger contra doenças cerebrovasculares.[30 - 32] um estudo publicado na Circulation Research descobriu que a uva Merlot desalcoolizada reduziu a pressão sanguínea em cerca de 6/3mmHg em uma amostra de 67 homens com alto risco cardiovascular, o que sugere que os efeitos benéficos do consumo de vinho pode não ser estritamente devido ao seu *A Food and Drug Administration EUA define "o consumo moderado de álcool", como até uma dose conteúdo alcoólico.[33] No entanto, os custos para a saúde por dia para mulheres e até duas doses por dia para do cérebro com o consumo de álcool pode rapidamente homens. Uma dose é equivalente a 360ml de cerveja superar os benefícios, assim como o uso excessivo e de normal (teor alcoólico 5%), 150ml de vinho (teor alcoólico 12%) ou 45ml de destilados (teor alcoólico longo prazo do álcool pode levar ao vício e dependência de 40%) álcool, prejudicar a função de memória, contribuir para o surgimento de doenças neurodegenerativa, e dificultar a funcão psicossocial. As fotos são cortesia da Thinkstock. Tradução do Acd. José Luiz Alves
  • 9. Chocolate – ainda mais antioxidantes Muitos estudos recentes têm acrescentado ao corpo já robusto de evidências sugerindo que o chocolate amargo, rico em flavonóides pode ter benefícios cardiovasculares. Uma meta-análise publicada no Cochrane Database of Systematic Reviews relatou que os indivíduos que consumiram 100 g de chocolate amargo todos os dias - um padrão de barras Hershey pesa 43 g - viu uma queda de pressão arterial média de 2.77/2.20mmHg em comparação com os participantes do grupo controle.[34] Um estudo fora da Finlândia[35], publicado na Neurology relatou que pessoas que comem pelo menos 52g de chocolate por semana têm um risco 17% menor de AVC, em comparação com aqueles que comem menos de 12g por semana. Os flavonóides no chocolate amargo provavelmente contribui para os benefícios relatados por eliminação de radicais livres e melhorar a função endotelial e de plaquetas. Mas sempre verificar o rótulo, já que chocolate processado contém gorduras trans, que devem ser evitadas. As fotos são cortesia da Thinkstock. Tradução do Acd. José Luiz Alves
  • 10. O que não comer: reduzir os carboidratos Vários estudos em 2012 esclareceram como alimentos excessivamente doce, não saudáveis ​afetam o cérebro. Um estudo realizado em animais[36] da UCLA (University of California, Los Angeles) encontrou que dietas ricas em frutose pode prejudicar a função cognitiva, que é reversível com a suplementação de ácidos graxos ômega-3. O co-autor Fernando Gomez-Pinilla, PhD, disse ao Medscape Medical News: "o consumo alto de frutose pode induzir alguns sinais de síndrome metabólica no cérebro e pode atrapalhar a sinalização dos receptores de insulina e reduzir a ação da insulina no cérebro." Outro trabalho[37], publicado no JAMA (Journal of American Medical Association) sugere que o consumo de frutose modula os caminhos neurofisiológicos envolvidos na regulação do apetite e estimula excessos (ou seja, abre o apetite). Um estudo de outubro de 2012[38], publicado no Journal of Alzheimer’s Disease relatou que uma dieta rica em carboidratos e açúcar aumenta o risco de comprometimento cognitivo leve em idosos, enquanto que uma dieta rica em gordura e proteína pode reduzir este risco. O autor Rosebud O. Roberts, MD, um epidemiologista da Mayo Clinic, em Rochester, Minnesota, comentou ao Medscape Medical News que um "equilíbrio ideal" de carboidratos, gordura e proteína pode ajudar a "manter a integridade neuronal e função cognitiva em idosos." As fotos são cortesia da Thinkstock. Tradução do Acd. José Luiz Alves
  • 11. O que não comer (continuação) Muitas evidências em 2012 reforçam que o alto consumo de carne vermelha aumenta o risco de AVC. A maior meta-análise atualmente[39] a olhar para os efeitos aterogênicos de carne vermelha descobriram que o risco de AVC total aumentou em até 13% para cada aumento de uma única porção fresca, processada, na quantidade total de carne vermelha consumida por dia. No início do ano um outro estudo[40] descobriu que carne vermelha processada ​e não processada ​está associada a um maior risco de AVC, enquanto aves foi associado com um risco reduzido. Um estudo realizado por Sanchez-Villegas e colegas[4] descobriram que uma dieta rica em frutas, legumes, grãos e peixes levou a um risco de depressão 30% menor em comparação com uma dieta de carne. Mas, como apontado no ano passado, a qualidade da carne poderia ser um fator: o consumo moderado de carne vermelha não processada, de animais que são criados livres, pode realmente proteger contra a depressão e ansiedade[41] Especialista em nutrição para saúde mental, Dr. Felice Jacka, pesquisador da Universidade Deakin, em Geelong, Austrália, comentou, neste relatório, que, apesar do crescimento do movimento locavore, muito do gado nos Estados Unidos é gerado em confinamentos industriais, o que "...aumenta a gordura saturada e diminui muito importantes bons ácidos graxos... animais que crescem em pastagens têm um perfil de ácidos graxos muito mais saudável. " As fotos são cortesia da Thinkstock. Tradução do Acd. José Luiz Alves
  • 12. Dúvidas??? Envie e-mail para jluizbarros@yahoo.com.br As fotos são cortesia da Thinkstock.
  • 13. Referências 1. Sánchez-Villegas A, Verberne L, De Irala J, et al. Dietary fat intake and the risk of depression: the SUN project. PLoS One. 2011;6:e16268. 2. Sánchez-Villegas A, Toledo E, de Irala J, Ruiz-Canela M, Pla-Vidal J, Martínez-González MA. Fast-food and commercial baked goods consumption and the risk of depression. Public Health Nutr. 2012;15:424-432. 3. Sublette ME, Ellis S, Geant AL, Mann JJ. Meta-analysis of the effects of eicosapentaenoic acid (EPA) in clinical trials in depression. J Clin Psychiatry. 2011;72:1577-1584. 4. Sánchez-Villegas A, Delgado-Rodríguez M, Alonso A, et al. Association of the Mediterranean dietary pattern with the incidence of depression: the Seguimiento Universidad de Navarra/University of Navarra follow-up (SUN) cohort. Arch Gen Psychiatry. 2009;66:1090-1098. 5. Pierre JM. Mental illness and mental health: is the glass half empty or half full? Can J Psychiatry. 2012;57:704-712. 6. Sanchez-Villegas A, Martinez-Gonzalez MA. Diet, a new target to prevent depression? BMC Med. 2013;11:3. [Epub ahead of print] 7. Millichap JG, Yee MM. The diet factor in attention-deficit/hyperactivity disorder. Pediatrics. 2012;129:330-337. 8. Narendran R, Frankle WG, Mason NS, Muldoon MF, Moghaddam B. Improved working memory but no effect on striatal vesicular monoamine transporter type 2 after omega-3 polyunsaturated fatty acid supplementation. PLoS One. 2012;7:e46832. 9. Fung TT, Rexrode KM, Mantzoros CS, Manson JE, Willett WC, Hu FB. Mediterranean diet and incidence of and mortality from coronary heart disease and stroke in women. Circulation. 2009;119:1093-1100.
  • 14. Referências 10. Kastorini CM, Milionis HJ, Ioannidi A, et al. Adherence to the Mediterranean diet in relation to acute coronary syndrome or stroke nonfatal events: a comparative analysis of a case/case-control study. Am Heart J. 2011;162:717-724. 11. Scarmeas N, Stern Y, Mayeux R, Manly JJ, Schupf N, Luchsinger JA. Mediterranean diet and mild cognitive impairment. Arch Neurol. 2009;66:216-225. 12. Scarmeas N, Luchsinger JA, Schupf N, et al. Physical activity, diet, and risk of Alzheimer disease. JAMA. 2009;302:627-637. 13. Chowdhury R, Stevens S, Gorman D, et al. Association between fish consumption, long chain omega 3 fatty acids, and risk of cerebrovascular disease: systematic review and meta-analysis. BMJ. 2012 Oct 30;345:e6698. 14. Hedelin M, Löf M, Olsson M, et al. Dietary intake of fish, omega-3, omega-6 polyunsaturated fatty acids and vitamin D and the prevalence of psychotic-like symptoms in a cohort of 33000 women from the general population. BMC Psychiatry. 2010;10:38. 15. Sanchez-Villegas A, Henriquez P, Figueiras A, et al. Long chain omega-3 fatty acids intake, fish consumption and mental disorders in the SUN cohort study. Eur J Nutr. 2007;46:337-346. 16. Jacka FN, Pasco JA, Williams LJ, Meyer BJ, Digger R, Berk M. Dietary intake of fish and PUFA, and clinical depressive and anxiety disorders in women. Br J Nutr. 2012 Oct 10:1-8. [Epub ahead of print] 17. Amminger GP, Schäfer MR, Papageorgiou K, et al. Long-chain omega-3 fatty acids for indicated prevention of psychotic disorders: a randomized, placebo-controlled trial. Arch Gen Psychiatry. 2010;67:146-154. 18. Cassidy A, Rimm EB, O'Reilly EJ, et al. Dietary flavonoids and risk of stroke in women. Stroke. 2012;43:946-951. 19. Karppi J, Laukkanen JA, Sivenius J. Serum lycopene decreases the risk of stroke in men. Neurology. 2012;79:1540-1547.
  • 15. Referências 20. Brooks M. New mechanism for berries' potential brain benefits uncovered. Medscape Medical News. August 31, 2010. http://www.medscape.com/viewarticle/727764 Accessed January 10, 2013. 21. Polouse S. Berry extracts and brain aging: clearance of toxic protein accumulation in brain via induction of autophagy. Program and abstracts of the 240th National Meeting of the American Chemical Society; August 22-26, 2012; Boston, Massachusetts. Abstract 60. 22. Basu A, Rhone M, Lyons TJ. Berries: emerging impact on cardiovascular health. Nutr Rev. 2010;68:168- 177. 23. Chen H. Sweetened beverages, coffee and tea in relation to depression among older US adults. American Academy of Neurology 65th Annual Meeting; March 16-23, 2013; San Diego, California. Abstract 2257. 24. Lucas M, Mirzaei F, Pan A, et al. Coffee, caffeine, and risk of depression among women. Arch Intern Med. 2011;171:1571-1578. 25. Pasco JA, Nicholson GC, Williams LJ, et al. Association of high-sensitivity C-reactive protein with de novo major depression. Br J Psychiatry. 2010;197:372-377. 26. Ng F, Berk M, Dean O, Bush AI. Oxidative stress in psychiatric disorders: evidence base and therapeutic implications. Int J Neuropsychopharmacol. 2008;11:851-876. 27. O'Connor A. Coffee drinking linked to less depression in women. New York Times. February 13, 2012. http://well.blogs.nytimes.com/2011/09/26/coffee-drinking-linked-to-less-depression-in-women/ Accessed January 11, 2013. 28. Wayerer S, Schäufele M, Wiese B, et al; German AgeCoDe Study group (German Study on Ageing, Cognition and Dementia in Primary Care Patients). Current alcohol consumption and its relationship to incident dementia: results from a 3-year follow-up study among primary care attenders aged 75 years and older. Age Ageing. 2011;40:456-463. 29. Peters R, Peters J, Warner J, Beckett N, Bulpitt C. Alcohol, dementia and cognitive decline in the elderly: a systematic review. Age Ageing. 2008;37:505-512.
  • 16. Referências 30. de Gaetano G, Di Castelnuovo A, Rotondo S, Iacoviello L, Donati MB. A meta-analysis of studies on wine and beer and cardiovascular disease. Pathophysiol Haemost Thromb. 2002;32:353-355. 31. Matos RS, Baroncini LA, Précoma LB, et al. Resveratrol causes antiatherogenic effects in an animal model of atherosclerosis. Arq Bras Cardiol. 2012;98:136-142. 32. Bertelli AA, Das DK. Grapes, wines, resveratrol, and hearth health. J Cardiovasc Pharmacol. 2009;54:468- 476. 33. Chiva-Blanch G, Urpi-Sarda M, Ros E, et al. Dealcoholized red wine decreases systolic and diastolic blood pressure and increases plasma nitric oxide: short communication. Circ Res. 2012;111:1065-1068. 34. Ried K, Sullivan TR, Fakler P, et al. Effect of cocoa on blood pressure. Cochrane Database Syst Rev. 2012; DOI: 10.1002/14651858.CD008893.pub2 35. Larsson SC, Virtamo J, Wolk A. Chocolate consumption and risk of stroke: a prospective cohort of men and meta-analysis. Neurology. 2012;79:1223-1229. 36. Agrawal R, Gomez-Pinilla F. 'Metabolic syndrome' in the brain: deficiency in omega-3 fatty acid exacerbates dysfunctions in insulin receptor signalling and cognition. J Physiol. 2012;590:2485-2499. 37. Page KA, Chan O, Arora J, et al. Effects of fructose vs glucose on regional cerebral blood flow in brain regions involved with appetite and reward pathways. JAMA. 2013;309:63-70, 85-86. 38. Roberts RO, Roberts LA, Geda YE, et al. Relative intake of macronutrients impacts risk of mild cognitive impairment or dementia. J Alzheimes Dis. 2012;32:329-339. 39. Kaluza J, Wolk A, Larsson S. Red meat consumption and risk of stroke. Stroke. 2012;43:2556-2560. 40. Bernstein AM, Pan A, Rexrode KM, et al. Dietary protein sources and the risk of stroke in men and women. Stroke. 2012;43:637-644. 41. Jacka FN, Pasco JA, Williams LJ, et al. Red meat consumption and mood and anxiety disorders. Psychother Psychosom. 2012;81:196-198.