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Seminário Integração V
      Medicina
Grupo C
• Bárbara Alves;
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Sorologia para a rubéola
                                                         (DUNCAN, B.B. et al, 2004)
                                        (MUSSI-PINHATA, M.M. & YAMAMOTO, A.Y., 1999)
Como reconhecer o RN portador
    de infecção congênita/perinatal?

• Infecção congênita ou perinatal sintomática:
  – Achados clínicos e/ou laboratoriais
• Infecção congênita ou perinatal assintomática:
  – Testes laboratoriais:
     • Triagem pré-natal
     • Logo após o nascimento




                                (MUSSI-PINHATA, M.M. & YAMAMOTO, A.Y., 1999)
Suspeite de infecção
          congênita/perinatal...
• RN < 37 semanas
• RN < 2800g




                         Prematuridade
                             Baixo Peso
                         Pequeno para a idade
                             gestacional
                                 (MARCONDES, E., 2003)
Suspeite de infecção
   congênita/perinatal...




Microcefalia     Hidrocefalia
                       (MARCONDES, E., 2003)
Suspeite de infecção
           congênita/perinatal...
• Fígado
  – Palpável a mais de
    2,0cm do RCD.
• Baço
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    1,0cm do RCE



                         Hepatoesplenomegalia

                                  (MARCONDES, E., 2003)
Suspeite de infecção
 congênita/perinatal...




Catarata         Exantemas
                     (MARCONDES, E., 2003)
Suspeite de infecção
  congênita/perinatal...




Icterícia
                     (Ministério da Saúde, 2011)
Como reconhecer o RN potencial
    portador de infecção Sífilis Congênita?


Feto

• Natimorto
• Hidropsia fetal


Recém-nascido

•   Lesões de pele, ósseas, pulmonares, de mucosa nasal e renais
•   Rinite
•   Hepatoesplenomegalia
•   Lesões neurológicas
         (LIMA, F.A.S. et al, 2006)        (Guia de vigilância epidemiológica, 2005)
Como reconhecer o RN potencial
    portador de Sífilis Congênita?

• Exames complementares
      Anemia
      • VDRL (com o sangue periférico do RN e não no sangue
     Sorológicas      • VDRL +
        do cordão umbilical)
      • Radiografia de ossos longos
   Leucopenia
      • Alterações de LCR -> diagnóstico de neurosífilis
     Citológicas
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   Leucocitose e trombocitopenia) (Ministério da Saúde, 2011)
        leucocitose
      • Alterações de enzimas hepáticas
     Bioquímicas
 Trombocitopenia
(Hiperproteinorraquia)


                                         (ALVARES, B.R., E., 2002)
                                          (MARCONDES, 2002)
                                            (ALVARES, B.R., 2003)
(MUSSI-PINHATA, M.M. & YAMAMOTO, A.Y., 1999)
Como reconhecer o RN potencial
      portador de Rubéola?
Feto
• Aborto

Recém-nascido
• Baixo peso;
• Hepatoesplenomegalia;
• Exantema púrpura;
• Osteíte

Malformação
• Microcefalia;
• Catarata;
• Cardiopatia.
                          (Guia de vigilância epidemiológica, 2005)
100% das crianças até o 5º mês

(Guia de vigilância epidemiológica, 2005)
Como reconhecer o RN potencial
        portador de AIDS?

Recém-nascido

• Sintomático (10% a 25% )
  • Hepatoesplenomegalia
  • Adenomegalia
  • Pequeno para a idade gestacional
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                           (MUSSI-PINHATA, M.M. & YAMAMOTO, A.Y., 1999)
Como reconhecer o RN potencial
               portador de AIDS?
  • IgG anti-HIV não auxilia. Por quê?
  • Então usar o que?

              • PCR-DNA                   Identifica:
   Nascimento                             • 50% dos RN
              • PCR-RNA


                                                                    Identifica:
                       1-3 meses          • 2 testes                • 90% a 100%
                                                                    • Se dois testes +
                                                                    • >10.000 cópias/mL

                                               Após 4
                                                        • 1 teste
                                               meses

(MUSSI-PINHATA, M.M. & YAMAMOTO, A.Y., 1999)
                                                                      Criança infectada
Como reconhecer o RN potencial
       portador de Hepatite B?


Recém-nascido


•   Baixo peso;
•   Prematuridade;
•   Icterícia;
•   Hepatite aguda;
    • Assintomática em 90% dos RN.
                                     (MARGOTTO, P. R., 2006)
Como reconhecer o RN potencial
       portador de Hepatite B?

• Exames complementares
   – Complexo imunológico do vírus

        Antígenos                      Anticorpos

AgHBs    AgHBc      AgHBe   Anti-HBs   Anti-HBc        Anti-Hbe

                                             IgM

                                             IgG
                                         (MARGOTTO, P. R., 2006)
Como reconhecer o RN potencial
      portador de Hepatite B?

• Exames complementares
  – Sorologia
     • AgHBs (antígeno de superfície)
        – Títulos elevados -> hepatite aguda;
        – Desaparece em 6 meses -> Cura
        – Além de 6 meses -> hepatite crônica;
     • Anti-HBs (anticorpos contra AgHBs)
        – Indica recuperação e imunidade -> Cura




                                                   (MARGOTTO, P. R., 2006)
Como reconhecer o RN potencial
      portador de Hepatite B?
• Exames complementares
  – Sorologia
     • AgHBc (antígeno central);
        – Não é habitualmente detectado;
     • Anti-HBc (anticorpos contra AgHBc);
        – IgM;
            » Infecção recente;
            » Desaparece com 4-6 meses;
        – IgG
            » Detecção no início da infecção;
            » Indica infecção pregressa



                                                (MARGOTTO, P. R., 2006)
Como reconhecer o RN potencial
      portador de Hepatite B?

• Exames complementares
  – Sorologia
     • AgHBe (antígeno “e”);
        – Indica alto grau de replicação em RN;
        – Detecção após 6 meses -> pior prognóstico -> indica hepatite
          crônica em 90% dos casos;
     • Anti-HBe (anticorpos contra AgHBe);
        – Surge com o desaparecimento do AgHBe




                                                   (MARGOTTO, P. R., 2006)
Como reconhecer o RN potencial
   portador de Citomegalovírus?
Recém-nascido
• Hepatoesplenomegalia;
• Icterícia;
• Anemia;
• Trombocitopenia;
• Encefalite.

Malformação
• Microcefalia;
• Microftalmia;
• Retinopatia.
                          (Guia de vigilância epidemiológica, 2005)
Como reconhecer o RN potencial
     portador de Citomegalovírus?

Exames complementares
• Sorologia – IgM e IgG;
   – Rotineiramente solicitado;
   – Papel limitado. Porque?
   – Apenas 30% a 89% das crianças tem IgM +.
• Isolamento viral em cultura de fibroblastos humanos;
   – Método convencional;
   – Elevados títulos na urina após 3-5 dias;
• PCR;
   – Sensível, específico e rápido (menos de 24h)

                                 (MUSSI-PINHATA, M.M. & YAMAMOTO, A.Y., 1999)
Como reconhecer o RN potencial
    portador de Herpes simples?
Feto

• Aborto.

Recém-nascido

• Doença sistêmica grave;
• Lesões vesiculosas;
• Retinopatia.

Malformação

• Microcefalia;
• Retinopatia;
• Calcificações cerebrais.
                             (Guia de vigilância epidemiológica, 2005)
Como reconhecer o RN potencial
       portador de Varicela?

Recém-nascido
• Baixo peso;
• Corioretinite;
• Encefalite.


Malformação
• Hipoplasia de membros;
• Atrofia cortical;
• Cicatrizes.
                           (JONES, K. L. & IKEDA, M., 1998)

                              (Guia de vigilância epidemiológica, 2005)
Como reconhecer o RN potencial
    portador de Toxoplasmose?
Feto
• Aborto

Recém-nascido
• Baixo peso;
• Hepatoesplenomegalia;
• Icterícia;
• Anemia;

Malformação
• Hidrocefalia
• Microcefalia;
                          (Guia de vigilância epidemiológica, 2005)
Referências
• MUSSI-PINHATA, M. M. & YAMAMOTO, A. Y. Infecções congênitas e
  perinatais. Jornal de Pediatria, 1999.
• DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção
  primária baseada em evidências. 3ª ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2004.
• MARCONDES, E. Pediatria Básica. 9ª ed. São Paulo: SARVIER, 2003.
• LIMA, F. A. S. et al. Hidropsia fetal não imune associada à pré-eclâmpsia:
  relato de caso. Revista Paraense de Medicina, 2006.
• Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância da Saúde. Guia de vigilância
  epidemiológica. 6ª ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2005.
• Informativo hepatite B: epidemiologia, clínica e prevenção. Sociedade
  Brasileira de Imunizações, 2007.
Referências
• Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
  Ações Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido:
  guia para os profissionais da saúde. Vol. II. Brasília, DF: Ministério da
  Saúde, 2011.
• ALVARES, B. R.; MEZZACAPPA, M. A. M. S. & POTERIO, C. B. Sífilis
  congênita simulando a síndrome da criança espancada: relato de caso.
  Radiol Bras [online]. 2002, vol.35, n.4, pp. 251-254.
• Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
  Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de
   bolso. 8ª ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2010.
• JONES, K. L. & IKEDA, M. Padrões reconhecíveis de malformações
  congênitas. Editora Manole, 1998. pág. 576
• MARGOTTO, P. R. Assistência ao recém-nascido de risco. Brasília, DF: Edit.
  Porfírio, 2006.

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Aspectos gerais do diagnóstico de infecções congênitas e perinatais

  • 2. Grupo C • Bárbara Alves; • Daniela morais; • Débora Cecília; • Ivanice Torquato; • Joice Fogliatto; • José Luiz; • Juliana Beatriz; • Larissa Eulália.
  • 4. Por que ainda existem tantos RN com infecções advindas da mãe? Exames laboratoriais da primeira consulta do pré-natal • Gestantefator Rh história evidente de infecção. Grupo sanguíneo e sem • Falha Hemograma no pré-natal Exame comum de urina e urocultura Glicemia de jejum Sorologia para sífilis (VDRL) Sorologia para hepatite B (HBsAg) nas pacientes não vacinadas Triagem sorológica universal para HIV Citologia oncótica cervical Pesquisa sorológica da toxoplasmose em locais de alta prevalência Investigação sorológica de citomegalovírus em mulheres que trabalham com crianças ou história de DST Sorologia para a rubéola (DUNCAN, B.B. et al, 2004) (MUSSI-PINHATA, M.M. & YAMAMOTO, A.Y., 1999)
  • 5. Como reconhecer o RN portador de infecção congênita/perinatal? • Infecção congênita ou perinatal sintomática: – Achados clínicos e/ou laboratoriais • Infecção congênita ou perinatal assintomática: – Testes laboratoriais: • Triagem pré-natal • Logo após o nascimento (MUSSI-PINHATA, M.M. & YAMAMOTO, A.Y., 1999)
  • 6. Suspeite de infecção congênita/perinatal... • RN < 37 semanas • RN < 2800g Prematuridade Baixo Peso Pequeno para a idade gestacional (MARCONDES, E., 2003)
  • 7. Suspeite de infecção congênita/perinatal... Microcefalia Hidrocefalia (MARCONDES, E., 2003)
  • 8. Suspeite de infecção congênita/perinatal... • Fígado – Palpável a mais de 2,0cm do RCD. • Baço – Palpável a mais de 1,0cm do RCE Hepatoesplenomegalia (MARCONDES, E., 2003)
  • 9. Suspeite de infecção congênita/perinatal... Catarata Exantemas (MARCONDES, E., 2003)
  • 10. Suspeite de infecção congênita/perinatal... Icterícia (Ministério da Saúde, 2011)
  • 11. Como reconhecer o RN potencial portador de infecção Sífilis Congênita? Feto • Natimorto • Hidropsia fetal Recém-nascido • Lesões de pele, ósseas, pulmonares, de mucosa nasal e renais • Rinite • Hepatoesplenomegalia • Lesões neurológicas (LIMA, F.A.S. et al, 2006) (Guia de vigilância epidemiológica, 2005)
  • 12. Como reconhecer o RN potencial portador de Sífilis Congênita? • Exames complementares Anemia • VDRL (com o sangue periférico do RN e não no sangue Sorológicas • VDRL + do cordão umbilical) • Radiografia de ossos longos Leucopenia • Alterações de LCR -> diagnóstico de neurosífilis Citológicas • Alterações hematológicas (anemia, leucopenia ou Leucocitose e trombocitopenia) (Ministério da Saúde, 2011) leucocitose • Alterações de enzimas hepáticas Bioquímicas Trombocitopenia (Hiperproteinorraquia) (ALVARES, B.R., E., 2002) (MARCONDES, 2002) (ALVARES, B.R., 2003)
  • 13. (MUSSI-PINHATA, M.M. & YAMAMOTO, A.Y., 1999)
  • 14. Como reconhecer o RN potencial portador de Rubéola? Feto • Aborto Recém-nascido • Baixo peso; • Hepatoesplenomegalia; • Exantema púrpura; • Osteíte Malformação • Microcefalia; • Catarata; • Cardiopatia. (Guia de vigilância epidemiológica, 2005)
  • 15. 100% das crianças até o 5º mês (Guia de vigilância epidemiológica, 2005)
  • 16. Como reconhecer o RN potencial portador de AIDS? Recém-nascido • Sintomático (10% a 25% ) • Hepatoesplenomegalia • Adenomegalia • Pequeno para a idade gestacional • Monilíase oral (MUSSI-PINHATA, M.M. & YAMAMOTO, A.Y., 1999)
  • 17. Como reconhecer o RN potencial portador de AIDS? • IgG anti-HIV não auxilia. Por quê? • Então usar o que? • PCR-DNA Identifica: Nascimento • 50% dos RN • PCR-RNA Identifica: 1-3 meses • 2 testes • 90% a 100% • Se dois testes + • >10.000 cópias/mL Após 4 • 1 teste meses (MUSSI-PINHATA, M.M. & YAMAMOTO, A.Y., 1999) Criança infectada
  • 18. Como reconhecer o RN potencial portador de Hepatite B? Recém-nascido • Baixo peso; • Prematuridade; • Icterícia; • Hepatite aguda; • Assintomática em 90% dos RN. (MARGOTTO, P. R., 2006)
  • 19. Como reconhecer o RN potencial portador de Hepatite B? • Exames complementares – Complexo imunológico do vírus Antígenos Anticorpos AgHBs AgHBc AgHBe Anti-HBs Anti-HBc Anti-Hbe IgM IgG (MARGOTTO, P. R., 2006)
  • 20. Como reconhecer o RN potencial portador de Hepatite B? • Exames complementares – Sorologia • AgHBs (antígeno de superfície) – Títulos elevados -> hepatite aguda; – Desaparece em 6 meses -> Cura – Além de 6 meses -> hepatite crônica; • Anti-HBs (anticorpos contra AgHBs) – Indica recuperação e imunidade -> Cura (MARGOTTO, P. R., 2006)
  • 21. Como reconhecer o RN potencial portador de Hepatite B? • Exames complementares – Sorologia • AgHBc (antígeno central); – Não é habitualmente detectado; • Anti-HBc (anticorpos contra AgHBc); – IgM; » Infecção recente; » Desaparece com 4-6 meses; – IgG » Detecção no início da infecção; » Indica infecção pregressa (MARGOTTO, P. R., 2006)
  • 22. Como reconhecer o RN potencial portador de Hepatite B? • Exames complementares – Sorologia • AgHBe (antígeno “e”); – Indica alto grau de replicação em RN; – Detecção após 6 meses -> pior prognóstico -> indica hepatite crônica em 90% dos casos; • Anti-HBe (anticorpos contra AgHBe); – Surge com o desaparecimento do AgHBe (MARGOTTO, P. R., 2006)
  • 23. Como reconhecer o RN potencial portador de Citomegalovírus? Recém-nascido • Hepatoesplenomegalia; • Icterícia; • Anemia; • Trombocitopenia; • Encefalite. Malformação • Microcefalia; • Microftalmia; • Retinopatia. (Guia de vigilância epidemiológica, 2005)
  • 24. Como reconhecer o RN potencial portador de Citomegalovírus? Exames complementares • Sorologia – IgM e IgG; – Rotineiramente solicitado; – Papel limitado. Porque? – Apenas 30% a 89% das crianças tem IgM +. • Isolamento viral em cultura de fibroblastos humanos; – Método convencional; – Elevados títulos na urina após 3-5 dias; • PCR; – Sensível, específico e rápido (menos de 24h) (MUSSI-PINHATA, M.M. & YAMAMOTO, A.Y., 1999)
  • 25. Como reconhecer o RN potencial portador de Herpes simples? Feto • Aborto. Recém-nascido • Doença sistêmica grave; • Lesões vesiculosas; • Retinopatia. Malformação • Microcefalia; • Retinopatia; • Calcificações cerebrais. (Guia de vigilância epidemiológica, 2005)
  • 26. Como reconhecer o RN potencial portador de Varicela? Recém-nascido • Baixo peso; • Corioretinite; • Encefalite. Malformação • Hipoplasia de membros; • Atrofia cortical; • Cicatrizes. (JONES, K. L. & IKEDA, M., 1998) (Guia de vigilância epidemiológica, 2005)
  • 27. Como reconhecer o RN potencial portador de Toxoplasmose? Feto • Aborto Recém-nascido • Baixo peso; • Hepatoesplenomegalia; • Icterícia; • Anemia; Malformação • Hidrocefalia • Microcefalia; (Guia de vigilância epidemiológica, 2005)
  • 28. Referências • MUSSI-PINHATA, M. M. & YAMAMOTO, A. Y. Infecções congênitas e perinatais. Jornal de Pediatria, 1999. • DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseada em evidências. 3ª ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2004. • MARCONDES, E. Pediatria Básica. 9ª ed. São Paulo: SARVIER, 2003. • LIMA, F. A. S. et al. Hidropsia fetal não imune associada à pré-eclâmpsia: relato de caso. Revista Paraense de Medicina, 2006. • Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância da Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 6ª ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2005. • Informativo hepatite B: epidemiologia, clínica e prevenção. Sociedade Brasileira de Imunizações, 2007.
  • 29. Referências • Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais da saúde. Vol. II. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2011. • ALVARES, B. R.; MEZZACAPPA, M. A. M. S. & POTERIO, C. B. Sífilis congênita simulando a síndrome da criança espancada: relato de caso. Radiol Bras [online]. 2002, vol.35, n.4, pp. 251-254. • Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 8ª ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2010. • JONES, K. L. & IKEDA, M. Padrões reconhecíveis de malformações congênitas. Editora Manole, 1998. pág. 576 • MARGOTTO, P. R. Assistência ao recém-nascido de risco. Brasília, DF: Edit. Porfírio, 2006.