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Enfa. Esp. Janaína Lassala
Atuações do enfermeiro em Oncologia
• Ensino
• Pesquisas Clínicas
• Assistência
• Coordenando Serviços
• Auditorias
• Planejamento, Supervisão, Execução e Avaliação de
todas as atividades de enfermagem.
Atuações do enfermeiro em Oncologia
 Na promoção da melhoria da qualidade de vida dos clientes;
 Nas informações dadas em vários momentos pertinentes ao
tratamento;
 Nas orientações para o autocuidado, desde o pré-operatório até a
fase de reabilitação;
 No estímulo para que ocorra a adesão ao tratamento proposto;
 No cuidado humanizado, construindo uma relação interpessoal de
confiança;
 Educação do cliente e do familiar
Monitorização de Complicações
 Infecções
 Hemorragia
 Tromboflebite
 Deiscência da Ferida
 Desequilíbrio Hidroeletrolítico
O impacto emocional
de uma lesão que
cresce
desordenadamente e,
na maioria das vezes,
desfigura a pessoa,
promove o isolamento
e vem associada a
desconfortos físicos
que requerem
condutas diferenciadas
daquelas utilizadas em
outras lesões.
Impactos das lesões neoplásicas
 Sensação de multilação
 Rejeição de si mesma e social
 Perda da autoestima
 Medo e perda de esperança
 Diminuição da libido
 Discriminação(nojo, humilhação,pena)
 “Sentir podre por dentro”
Definição
 Ferida neoplásica, maligna ou tumoral lesão que apresenta
uma quebra na integridade epidérmica causada pela infiltração
de células malignas, em decorrência da proliferação celular
descontrolada, que é provocado pelo processo de oncogênese.
 Podem ser reconhecidas pela semelhança com infecções
dérmicas por fungos, podendo, inicialmente, apresentar-se
com a forma de nódulos ou como uma lesão ulcerativa.
Classificação quanto ao aspecto
Ferida Ulcerativa
Maligna
Ferida Fungosa
Proliferativa
 lesão mista Aspecto de couve -
flor
 Lesão em forma
de cratera
Ferida Fungoide
Ulcerada
Características
 Geralmente proveniente de neoplasias: cabeça e pescoço,
mama, sarcoma de tecidos moles
 Invasivas
 Entumecimento
 Presença de tecido friável
 Sangramento
 Constante presença de infecção fúngica
 Odor fétido
 Exsudação abundante
Estágios
Estágio 1 Estágio 1N
 Pele íntegra
 Tecido de coloração
avermelhada e/ou violácea
 Nódulo visível e delimitado
 Assintomático
 Ferida fechada ou com
abertura superficial – orifício
 Drenagem de secreção
límpida, amarelada ou com
aspecto purulento
 Tecido avermelhado ou
violáceo
 Pode haver dor ou prurido
 Não apresenta odor
Estágios
Estágio 2 Estágio 3
 Feridas abertas (epiderme e
derme)
 Ulceração geralmente friável
 Sensível à manipulação
 Intenso processo inflamatório
 Tecido avermelhado ou
violáceo
 Feridas com áreas secas e
úmidas
 Pode ter odor e dor
 Não ultrapassa tec subcutâneo
 Lesão envolve
epiderme, derme e
subcutâneo
 Profundidade regular, com
saliências e formação
irregular
 Friáveis
 Ulcerações com tec necrótico
liquefeito ou sólido e aderido
 Fétida, secretiva, aspecto
vegetativo
 Lesões satélites
Estágios
Estágio 4
 Feridas invadindo profundas
estruturas anatômicas
 Profundidade expressiva
 Secreção abundante
 Odor fétido e dor
 Tecido ao redor: avermelhada
e violácea
 Leito: predominantemente
amarelada
Feridas fungosas malignasFeridas neoplásica vegetantes
Soco
rro!
Biópsia
 Quem faz?
 Como faz?
 Coleta de material para
cultura X biópsia
 Mesmo após a ressecção do
tumor, a ferida pode não
cicatrizar – alto risco de
descência
DOR
“Experiência sensitiva e emocional desagradável, associada a dano
real ou potencial dos tecidos ,ou descrita em termos de tais
lesões”
É uma experiência única e individual!
Causas:
 Relacionadas ao tumor;
 Relacionadas ao tratamento;
 Ao surgimento de síndromes paraneoplásicas;
 Não relacionadas ao tumor;
“Impõe limitações no estilo de vida, na mobilidade, paciência,
resignação, podendo ser interpretada como um “saldo” da
doença que progride” Cecily Saunders.
Controle da dor
 Administrar pré-analgesia 30 minutos antes de proceder ao
curativo se a via de administração for VO ou SC; 5 minutos se for
injetável.
 Utilizar opióide como dose de resgate ou anestésicos tópicos.
 Registrar o procedimento.
 Avaliar a dor mensurada pela escala da dor.
 Ponderar necessidade de revisão do esquema analgésico
prescrito junto à equipe médica.
Classificação da Dor
 Aguda ou Crônica
 Somática e Visceral
 Neuropática
 Orientações da OMS
 Avaliar a intensidade da dor (ESCALAS);
 Doses individualizadas;
 Medicações em intervalos regulares;
 Disponibilizar de doses de resgate;
 Utilizar a via oral sempre que possível;
 Controlar os efeitos adversos;
Controle do odor
 Odor grau I (sentido ao abrir o curativo) -Hidróxido de Alumínio
após higienização com S.F. 0,9% ou água tratada (fervida e filtrada)
irrigando a ferida e deixando gazes embebidas com Hidróxido de
Alumínio no leito ulceral.
 Odor grau II (sentido no ambiente próximo ao paciente, sem abrir o
curativo) - Metronidazol gel 0,8% , sobre o leito ulceral, após
higienização da ferida com água tratada ou S.F. 0,9%.
 Odor grau III (sentido no ambiente, sem abrir o curativo é
caracteristicamente forte e/ou nauseante) – Clorohexedine,
Metronidazol gel 0,8% tópico e considerar possibilidade de uso
sistêmico por 15 dias
Condições a serem reportadas à equipe médica
 Exsudato, mau cheiro, prurido persistente e presença de celulite
 Piora ou mudança na característica da dor
 Sangramento severo e Estresse emocional
 Febre (pois será indicativo da necessidade de antibioticoterapia
sistêmica a critério médico)
 Mudanças não usuais na ferida (miíases, fístulas e
comprometimento de outros órgãos).
Resultados esperados com o uso do protocolo para
feridas
 Que ele saiba usar intervenções para o cuidado da ferida em
domicílio de acordo com as necessidades específicas
 Que ele saiba identificar e reportar as condições de maneira
apropriada;
 Que ele tenha conforto, bem-estar físico e psicológico,
autoestima e reintegração no meio social nos últimos dias de
vida;
Atenção!
 As metas do tratamento da ferida neoplásica é paliativa
- Redução da dor
- Redução do odor Melhor qualidade de vida
- Redução do desconforto
Não utilizar produtos que estimulem a neovascularização!
Cuidados Paliativos: Definição
São uma abordagem que melhora a qualidade de vida de
pacientes e suas famílias enfrentando problemas associados com
doenças que ameaçam a vida, através da prevenção e alívio do
sofrimento por meio da identificação precoce, avaliação
impecável e tratamento da dor e outros problemas físicos,
psicossociais e espirituais.
QUANDO INICIAR?
OMS/2002
“De preferência a partir
do diagnóstico de uma
doença potencialmente
letal”.
O mais precoce possível!
CUIDADOS PALIATIVOS
•Discutir os desejos finais do paciente
•Afirmar a VIDA e considerar a MORTE como um processo
natural;
•Não pretendem acelerar nem adiar a morte;
•Preparar a família para o luto
•Alertar para incapacidades irreversíveis
•Identificar necessidades e oferecer suporte ao paciente e à
família
•Discutir as opções terapêuticas
•Evitar intervenções inapropriadas
Morte:
-Perda
-irreversibili
dade
“Qualquer que seja a doença, não
importa quão avançada esteja ou quais
tratamentos já tenham sido
recebidos,haverá sempre alguma coisa
que pode ser feita para promover a
qualidade de vida que resta para o
paciente”.
(Kubbler- Ross)
Janaína
Lassala

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Cuidados Paliativos em Oncologia

  • 2. Atuações do enfermeiro em Oncologia • Ensino • Pesquisas Clínicas • Assistência • Coordenando Serviços • Auditorias • Planejamento, Supervisão, Execução e Avaliação de todas as atividades de enfermagem.
  • 3. Atuações do enfermeiro em Oncologia  Na promoção da melhoria da qualidade de vida dos clientes;  Nas informações dadas em vários momentos pertinentes ao tratamento;  Nas orientações para o autocuidado, desde o pré-operatório até a fase de reabilitação;  No estímulo para que ocorra a adesão ao tratamento proposto;  No cuidado humanizado, construindo uma relação interpessoal de confiança;  Educação do cliente e do familiar
  • 4. Monitorização de Complicações  Infecções  Hemorragia  Tromboflebite  Deiscência da Ferida  Desequilíbrio Hidroeletrolítico
  • 5. O impacto emocional de uma lesão que cresce desordenadamente e, na maioria das vezes, desfigura a pessoa, promove o isolamento e vem associada a desconfortos físicos que requerem condutas diferenciadas daquelas utilizadas em outras lesões.
  • 6. Impactos das lesões neoplásicas  Sensação de multilação  Rejeição de si mesma e social  Perda da autoestima  Medo e perda de esperança  Diminuição da libido  Discriminação(nojo, humilhação,pena)  “Sentir podre por dentro”
  • 7. Definição  Ferida neoplásica, maligna ou tumoral lesão que apresenta uma quebra na integridade epidérmica causada pela infiltração de células malignas, em decorrência da proliferação celular descontrolada, que é provocado pelo processo de oncogênese.  Podem ser reconhecidas pela semelhança com infecções dérmicas por fungos, podendo, inicialmente, apresentar-se com a forma de nódulos ou como uma lesão ulcerativa.
  • 8. Classificação quanto ao aspecto Ferida Ulcerativa Maligna Ferida Fungosa Proliferativa  lesão mista Aspecto de couve - flor  Lesão em forma de cratera Ferida Fungoide Ulcerada
  • 9. Características  Geralmente proveniente de neoplasias: cabeça e pescoço, mama, sarcoma de tecidos moles  Invasivas  Entumecimento  Presença de tecido friável  Sangramento  Constante presença de infecção fúngica  Odor fétido  Exsudação abundante
  • 10. Estágios Estágio 1 Estágio 1N  Pele íntegra  Tecido de coloração avermelhada e/ou violácea  Nódulo visível e delimitado  Assintomático  Ferida fechada ou com abertura superficial – orifício  Drenagem de secreção límpida, amarelada ou com aspecto purulento  Tecido avermelhado ou violáceo  Pode haver dor ou prurido  Não apresenta odor
  • 11. Estágios Estágio 2 Estágio 3  Feridas abertas (epiderme e derme)  Ulceração geralmente friável  Sensível à manipulação  Intenso processo inflamatório  Tecido avermelhado ou violáceo  Feridas com áreas secas e úmidas  Pode ter odor e dor  Não ultrapassa tec subcutâneo  Lesão envolve epiderme, derme e subcutâneo  Profundidade regular, com saliências e formação irregular  Friáveis  Ulcerações com tec necrótico liquefeito ou sólido e aderido  Fétida, secretiva, aspecto vegetativo  Lesões satélites
  • 12. Estágios Estágio 4  Feridas invadindo profundas estruturas anatômicas  Profundidade expressiva  Secreção abundante  Odor fétido e dor  Tecido ao redor: avermelhada e violácea  Leito: predominantemente amarelada
  • 13. Feridas fungosas malignasFeridas neoplásica vegetantes
  • 14.
  • 15.
  • 17. Biópsia  Quem faz?  Como faz?  Coleta de material para cultura X biópsia  Mesmo após a ressecção do tumor, a ferida pode não cicatrizar – alto risco de descência
  • 18. DOR “Experiência sensitiva e emocional desagradável, associada a dano real ou potencial dos tecidos ,ou descrita em termos de tais lesões” É uma experiência única e individual! Causas:  Relacionadas ao tumor;  Relacionadas ao tratamento;  Ao surgimento de síndromes paraneoplásicas;  Não relacionadas ao tumor; “Impõe limitações no estilo de vida, na mobilidade, paciência, resignação, podendo ser interpretada como um “saldo” da doença que progride” Cecily Saunders.
  • 19. Controle da dor  Administrar pré-analgesia 30 minutos antes de proceder ao curativo se a via de administração for VO ou SC; 5 minutos se for injetável.  Utilizar opióide como dose de resgate ou anestésicos tópicos.  Registrar o procedimento.  Avaliar a dor mensurada pela escala da dor.  Ponderar necessidade de revisão do esquema analgésico prescrito junto à equipe médica.
  • 20.
  • 21. Classificação da Dor  Aguda ou Crônica  Somática e Visceral  Neuropática  Orientações da OMS  Avaliar a intensidade da dor (ESCALAS);  Doses individualizadas;  Medicações em intervalos regulares;  Disponibilizar de doses de resgate;  Utilizar a via oral sempre que possível;  Controlar os efeitos adversos;
  • 22. Controle do odor  Odor grau I (sentido ao abrir o curativo) -Hidróxido de Alumínio após higienização com S.F. 0,9% ou água tratada (fervida e filtrada) irrigando a ferida e deixando gazes embebidas com Hidróxido de Alumínio no leito ulceral.  Odor grau II (sentido no ambiente próximo ao paciente, sem abrir o curativo) - Metronidazol gel 0,8% , sobre o leito ulceral, após higienização da ferida com água tratada ou S.F. 0,9%.  Odor grau III (sentido no ambiente, sem abrir o curativo é caracteristicamente forte e/ou nauseante) – Clorohexedine, Metronidazol gel 0,8% tópico e considerar possibilidade de uso sistêmico por 15 dias
  • 23. Condições a serem reportadas à equipe médica  Exsudato, mau cheiro, prurido persistente e presença de celulite  Piora ou mudança na característica da dor  Sangramento severo e Estresse emocional  Febre (pois será indicativo da necessidade de antibioticoterapia sistêmica a critério médico)  Mudanças não usuais na ferida (miíases, fístulas e comprometimento de outros órgãos).
  • 24. Resultados esperados com o uso do protocolo para feridas  Que ele saiba usar intervenções para o cuidado da ferida em domicílio de acordo com as necessidades específicas  Que ele saiba identificar e reportar as condições de maneira apropriada;  Que ele tenha conforto, bem-estar físico e psicológico, autoestima e reintegração no meio social nos últimos dias de vida;
  • 25. Atenção!  As metas do tratamento da ferida neoplásica é paliativa - Redução da dor - Redução do odor Melhor qualidade de vida - Redução do desconforto Não utilizar produtos que estimulem a neovascularização!
  • 26. Cuidados Paliativos: Definição São uma abordagem que melhora a qualidade de vida de pacientes e suas famílias enfrentando problemas associados com doenças que ameaçam a vida, através da prevenção e alívio do sofrimento por meio da identificação precoce, avaliação impecável e tratamento da dor e outros problemas físicos, psicossociais e espirituais.
  • 27. QUANDO INICIAR? OMS/2002 “De preferência a partir do diagnóstico de uma doença potencialmente letal”. O mais precoce possível!
  • 28. CUIDADOS PALIATIVOS •Discutir os desejos finais do paciente •Afirmar a VIDA e considerar a MORTE como um processo natural; •Não pretendem acelerar nem adiar a morte; •Preparar a família para o luto •Alertar para incapacidades irreversíveis •Identificar necessidades e oferecer suporte ao paciente e à família •Discutir as opções terapêuticas •Evitar intervenções inapropriadas
  • 30. “Qualquer que seja a doença, não importa quão avançada esteja ou quais tratamentos já tenham sido recebidos,haverá sempre alguma coisa que pode ser feita para promover a qualidade de vida que resta para o paciente”. (Kubbler- Ross)