1. O documento discute como a eficiência energética pode ser usada para reduzir o consumo de energia elétrica pela indústria brasileira. Apresenta dados sobre o aumento do consumo industrial e o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica.
2. Detalha projetos de eficiência energética aplicados a motores elétricos e no caso da empresa Multibrás, com reduções significativas de consumo.
3. Aponta que os investimentos industriais em 2006 seriam modestos devido à desaceleração econ
1. Indicadores Industriais e o Programa de Eficiência
Energética
Jim Silva Naturesa, Antonio Carlos Demanboro e Carlos Alberto Mariotoni
Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Faculdade de Engenharia Civil Arq. Urb. – FEC-DRH/NIPE/UNICAMP
Área de Recursos Hídricos, Energéticos e Ambientais
Grupo de Planejamento Energético e Sistemas Elétricos – GPESE
jim.naturesa@gmail.com
Sumário: 1 - Introdução; 2- Consumo de energia elétrica; 3 - Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica;
4 - Eficiência Energética aplicada a motores elétricos; 5 - Investimentos da indústria brasileira; 6 - Financiamento:
cartão BNDES e 7 - Conclusões.
1 - Introdução Tabela 1 - Mercado Brasileiro de Energia
Esse artigo mostra como a eficiência energética pode Mercado Brasileiro de
ser utilizada para reduzir o consumo de energia elétrica Energia
pela indústria brasileira. Inicialmente são apresentados Evolução do consumo
alguns dados sobre o aumento consumo de energia industrial
elétrica e o Programa Nacional de Conservação de Ano Consumo (GWh) Variação
Energia Elétrica - assim como o exemplo da industria anual (%)
Multibrás. Posteriormente são examinados alguns 2000 307.500 5,3
dados referentes a investimentos da industria e a da 2001 290.540 - 5,5
principal agência de financiamento nacional, o 2002 283.260 - 2,6
BNDES. Por último, a conclusão. 2003 307.000 8,4
2004 322.400 5
2 - Consumo de energia elétrica Fonte: Valor Econômico e Eletrobrás, 2005 com adaptações.
Segundo SCHUFFNER (2006) a indústria acumulou
uma alta de 8,7% no consumo de energia elétrica até o 3 - Programa Nacional de Conservação de Energia
mês de setembro de 2005. O consumo de energia pelo Elétrica
setor industrial aumentou gradualmente ao longo do O objetivo do Programa Nacional de Conservação de
ano de 2005: cresceu 4,6% em janeiro, 6,6% em Energia Elétrica (PROCEL) é promover a
fevereiro, 7,8% em março, 8,2% em abril, 8,2% em racionalização da produção e do consumo de energia
maio, 9,1% em junho, 9,8% em julho, 12,5% em elétrica. O PROCEL foi criado em dezembro de 1985
agosto e 11% em setembro. Por regiões, o consumo pelos Ministérios de Minas e Energia e da Indústria e
aumentou 8,7% no Sudeste/Centro-Oeste, 11,9% no Comércio, sendo gerido por uma Secretaria Executiva
Norte, 8,2% no Nordeste, 6,7% no Sul e 13,2% na subordinada à ELETROBRÁS. Em 1991, o PROCEL
parte da região Norte que é isolada do sistema. A foi transformado em Programa de Governo, tendo suas
Tabela 1 apresenta dados do mercado de energia abrangência e responsabilidade ampliadas.
elétrica para o período 2000 a 2004. Durante os dez anos de programa, o total de
Segundo COIMBRA e SALGADO (2006), de investimentos foi de R$ 292 milhões, com uma
dezembro de 2002 a janeiro de 2006, o preço da economia de energia média de 1.573 GWh/ano. As
eletricidade subiu em média 103,8% para os grandes principais áreas de atuação do programa são: comércio,
consumidores industriais brasileiros. Eles afirmam que, saneamento, educação, indústria, edificações, prédios
em 2006, os clientes industriais da CEMIG (Centrais públicos, gestão energética municipal e iluminação
Elétricas de Minas Gerais) receberam um aumento de pública.
11,23% nas tarifas de energia; na área de concessão da
CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), as 4 - Eficiência Energética aplicada a motores
industrias pagam mais 10,11% pela energia desde abril. elétricos
As maiores variações ocorreram nas regiões Norte e Devido à crise no abastecimento de energia elétrica no
Nordeste, prejudicando ainda mais seus ano de 2001, foi criado o Comitê Técnico para
desenvolvimentos. Eficientização do Uso da Energia, com o objetivo de
propor medidas para a conservação e racionalização do
www: abcvbrasil.org.br
2. uso de energia elétrica. Dentro desse plano, destaca-se anos. O gráfico 1 apresenta o consumo de energia
o projeto de sistemas motrizes eficientes no setor elétrica por refrigerador produzido (PROCEL - Casos
industrial. Os objetivos desse projeto são o de acelerar de Sucesso - Número 8, 2005).
a penetração no mercado de motores de indução
trifásicos de alto rendimento e o de minimizar as Indicador de evolução do consumo específico de
perdas nos sistemas motrizes já instalados na industria energia elétrica - unidade de Joinville
brasileira. O desenvolvimento do projeto ocorre através 40.5
de convênios com as federações estaduais de indústria 40
e com a Confederação Nacional da Industria - CNI
Consumo (kWh/refrigerador)
39.5
(MARIOTONI et al., 2006). 39
O Programa tem como objetivo atingir 2 38.5
bilhões de kWh de redução de perdas. Para isso, conta 38
com o auxílio dos próprios agentes treinados 37.5
gratuitamente pela ELETROBRÁS/PROCEL, através 37
de um curso multidisciplinar de Otimização de 36.5
36
Sistemas Motrizes. O Programa estabelece também
35.5
convênios com Universidades, instala laboratórios de 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
sistemas motrizes e financia bolsas de estudo para Ano
trabalhos de graduação, mestrado e doutorado
(SANTOS et al., 2005). Gráfico 1 - consumo (kWh/refrigerador produzido) por ano. Fonte:
PROCEL - Casos de Sucesso - Número 8, 2005 com modificações.
Um projeto que merece destaque é o de
eficiência energética aplicado na empresa Multibrás,
que fabrica freezers, refrigeradores, fogões das marcas 5 - Investimentos da industria brasileira
Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI),
Brastemp e Cônsul. As ações foram realizadas nos
“o desaquecimento da atividade econômica em 2005 e
sistemas de iluminação, motores elétricos e o sistema
o baixo otimismo com relação ao crescimento da
de ar comprimido. O sistema de iluminação era
demanda afetaram negativamente os planos de
composto por iluminarias de baixa eficiência (40 W),
investimentos da indústria brasileira”. Os
com reatores eletromagnéticos. Os motores instalados
pesquisadores concluem: “apenas 30% das empresas
eram do tipo padrão; sendo que, em caso de queima,
realizaram os investimentos previstos para o 1°
eram rebobinados. Outra prática adotada era a
semestre de 2005 conforme planejado e as perspectivas
utilização de redutores de velocidade com correias em
para 2006 são muito modestas” (SONDAGEM
“V”. Com relação a geração de ar comprimido, a sala
ESPECIAL, 2005).
onde estavam instalados os compressores, não possuía
O relatório afirma que a baixa atividade
ventilação natural, provocando um aumento de
econômica está levando os empresários a uma
temperatura na admissão de ar e reduzindo o
avaliação desfavorável sobre a demanda para o ano de
rendimento do sistema (PROCEL - Casos de Sucesso -
2006. “Assim, as perspectivas de compras de máquinas
Número 8, 2005).
e equipamentos para 2006 são muito modestas, quando
As principais ações na Multibrás foram:
comparadas com a avaliação feita pelos empresários na
- Sistema de iluminação - as lâmpadas foram
Sondagem do ano passado. Apenas 28,9 % das
substituídas por modelos mais eficientes de 32 W com
empresas consultadas assinalaram aumento nas
reatores eletrônicos;
intenções de compras de máquinas e equipamentos em
- Motores elétricos - foram adotadas medidas para a
2006”.
substituição dos motores padrão por motores de alto
Para o ano de 2006, os principais objetivos
rendimento nos casos de queima dos enrolamentos. Os
dos investimentos são o aumento da produção e a
acoplamentos antigos foram substituídos por
acoplamentos direto no eixo do motor; melhoria da qualidade dos produtos. Porém, os
pesquisadores destacam que “em outubro de 2004, a
- Sistema de ar comprimido - foram eliminados os
demanda experimentava um período de forte expansão
vazamentos de ar nas instalações através de
e o índice de utilização da capacidade instalada (UCI)
manutenções preventivas, e a redução da temperatura
da indústria encontrava-se bastante elevado. Em
da sala de geração de ar comprimido com aberturas
outubro de 2005, a percepção é de fraca expansão da
para a ventilação interna, evitando perdas da ordem de
demanda e o UCI, embora ainda elevado, encontra-se
1,5 %.
quatro pontos percentuais mais baixo”. A Tabela 2
Com a implantação do novo sistema de
apresenta os principais objetivos dos investimentos
iluminação houve uma redução de consumo de energia
planejados para o ano de 2006 (SONDAGEM
elétrica de 1.052 MWh/ano, que representa uma
ESPECIAL, 2005).
economia de R$ 69.704,80. A modernização dos
O relatório conclui: “os investimentos para
sistemas de força motriz resultou em uma economia de
2006 devem direcionar-se, ainda mais, para o mercado
572 MWh, ou seja, uma redução anual de R$
interno. Para 2006, 75,8 % das pequenas e médias
38.515,00. Com as modificações no sistema de ar
empresas e 45,6 % das grandes empresas assinalaram
comprimido, consegui-se uma redução de 1.892
que os investimentos planejados destinam-se,
MWh/ano ou uma economia de R$ 127.608,00 por ano.
O tempo de retorno dos investimentos foi inferior a 4
2
3. principalmente ou exclusivamente, ao mercado no ano de 2005 houve uma alta concentração no
interno”. crescimento industrial. Apenas cinco setores (Veículos
automotores, Indústrias extrativas, Edição, impressão e
Tabela 2 - Principais objetivos dos investimentos reprodução de gravações, Material elétrico, aparelhos e
planejados para 2006 em % equipamentos de comunicação e Farmacêutica), dos 27
setores pesquisados, responderam por 79% do
Pequenas Grandes crescimento da produção global do setor industrial. O
e Médias empresas relatório afirma que “a elevada concentração do
empresas crescimento industrial é um indicativo de que a
2004 2005 2004 2005 evolução industrial em 2005 não teve um ‘padrão’
Aumentar a 56,7 44 61,8 49,2 definido, ou seja, não se tratou de um processo
produção encadeado, mas, sim, resultou de uma coleção de
Melhorar a 41,1 44,3 46,2 46,1 experiências individualizadas de crescimento setorial”
qualidade (Carta IEDI n. 197).
dos produtos Segundo a Análise IEDI - O benefício da
Lançar um 28 30,2 20,4 22,3 diversificação, em 2005, os setores industriais de baixa
produto novo e média-baixa tecnologia cresceram pouco; devido
Aumentar a 15,6 19,6 26,9 27,5 basicamente a valorização do Real. Por outro lado, a
eficiência no análise realizada destaca que as inovações tecnológicas
uso dos e a ampliação do crédito permitiram um aumento dos
insumos setores de alta tecnologia, fazendo com que a indústria
Reduzir 24,5 25,2 13,4 17,6 como um todo cresça cerca de 3,1%. Os principais
custos de resultados da produção industrial brasileira em 2005
mão-de-obra foram (Análise IEDI, 3 de março de 2006):
Reduzir 15,6 18,6 15,1 24,4 - O grupo que se sobressaiu foi o de alta tecnologia,
outros custos que cresceu 12,5% ante 2004, com destaque para
Outros 1,8 3,5 4,3 5,7 equipamentos de informática (17,3%), farmacêutica
Fonte: Sondagem Especial com adaptações, 2005. Observação: A (14,6%), material eletrônico e equipamentos de
soma das proporções pode ser superior a 100% devido à telecomunicações (14,2);
possibilidade de múltiplas assinalações. - O segmento de média-alta intensidade tecnológica
cresceu 2,6%, destacando-se os segmentos de
Segundo o relatório Indicadores de equipamentos de transporte (8,9%) e de construção de
Competitividade na Indústria Brasileira elaborado pelo vagões ferroviários (8,1%);
CNI e o SEBRAE, as empresas investiram no ano de - O segmento de média-baixa intensidade ficou
2005 em pesquisa e desenvolvimento, em design, na estagnado com 0,2%, apesar da expansão da produção
aquisição de máquinas e equipamentos e no de minerais não-metálicos (2,8%), da indústria naval
treinamento de recursos humanos (CNI SEBRAE, (2,2%) e das refinarias de petróleo (1,5%);
2005). - A indústria de menor conteúdo tecnológico cresceu
Com relação aos aspectos técnicos, os apenas 2,1% no acumulado do ano. Porém, merecem
pesquisadores apontam duas conclusões. A primeira é destaque as áreas de edição, impressão e reprodução de
“que o esforço inovativo da indústria apresenta um gravações (11,6%), indústrias diversas (8,4%), bebidas
baixo resultado. Os produtos novos, lançados nos (6,4%) e papel e celulose (3,1%).
últimos anos, representam ainda um percentual
pequeno do faturamento das empresas. A pesquisa 6 - Financiamento: cartão BNDES
apontou que pouco mais de um terço das empresas teve O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
mais de 10% do faturamento resultante do lançamento Social, BNDES, lançou em abril de 2003 o cartão
de novos produtos nos últimos dois anos, resultado que BNDES, que tem por objetivo financiar investimentos
não se altera com o tamanho da empresa ou com a de micro, pequenas e médias empresas. O cartão pode
região. Setorialmente se destacaram calçados e ser utilizado para a compra de equipamentos, em até 36
vestuário e acessórios”. meses e com prestações fixas, de fabricação nacional
A segunda conclusão refere-se ao ou que recebam agregação de valor econômico em
investimento quanto à aquisição de novas máquinas e território nacional. O limite de crédito é de até R$
equipamentos: “embora estes investimentos tenham 250.000,00 com taxas de juros de 1,22% ao mês
ocorrido em um número significativo de empresas, eles (BNDES, 2006).
representaram um valor pouco relevante. Verificou-se As principais vantagens para os fornecedores
que 81,2% das empresas adquiriram máquinas e cadastrados no web site do BNDES são: (a) capacidade
equipamentos nacionais em 2003, sendo que dessas, de realizar transações comerciais com financiamento
57,8% destinaram um montante inferior a 5% de seu automático ao cliente em 12, 18, 24 ou 36 meses; (b) a
faturamento bruto”, (CNI SEBRAE, 2005). garantia do recebimento em 30 dias; (c) disposição
O relatório Carta IEDI n.197 - A Indústria em gratuita, de um espaço no Portal de Operações BNDES
2005: Expansão para Poucos do Instituto de Estudos - Cartão BNDES para exposição do catálogo de seus
para o Desenvolvimento Industrial (IEDI) conclui que produtos; (d) dispensa de análise de crédito do cliente a
3
4. cada venda (limite pré-aprovado) e (e) velocidade e atualizada. Brasília, 2005. Disponível em:
agilidade no processo de venda (BNDES, 2006). www.cni.org.br
Os fornecedores cadastrados, até junho de
2006, para a venda de motores elétricos são: Agrale Coimbra, L. e Salgado, R. “Energia sobe 103% para
S.A., Automatic Indústria e Comércio de indústria e 40% para residências em três anos”. Jornal
Equipamentos Elétricos, Cestari Indústria e Comércio Valor Econômico, 12 de maio de 2006.
S.A., F&M Indústria e Comércio Ltda., Ibram Industria
Brasileira de Máquinas Ltda., Pec Maq Pec Formas Mariotoni, C. A.; Naturesa, J. S.; Santos Junior, J. R. e
Indústria e Comércio Ltda., Quark Indústria Comércio Demanboro, A. C. Comparação dos Programas de
e Serviços, Sew-Eurodrive Brasil Ltda., Tecmaf Eficiência Energética para Sistemas Motrizes. XII CBE
Indústria e Comércio Ltda., Varimot Acionamentos - Congresso Brasileiro de Energia. Agosto de 2006.
Ltda. e Webermt Maschinentechnick do Brasil.
Segundo Alessandra Baptista do BNDES, foram Procel - Casos de Sucesso. Eficiência Energética na
vendidos, até junho de 2006, apenas vinte itens Multibrás. Número 8. Junho de 2005.
(motores, geradores e motoredutores) através do Cartão
BNDES, totalizando R$ 72.198,53. Santos, V.; Perrone, F.; Ferreira, C.;Oliveira, H.;
Soares, G.; Motta, B.; Moya, C.; Piffer, R. Otimização
7- Conclusões de Sistemas Motrizes Industriais. VI SBQEE -
O crescimento assimétrico do setor industrial Seminário Brasileiro Sobre Qualidade de Energia
brasileiro, o impacto na lucratividade das exportações Elétrica. Agosto de 2005. http://www.visbqee.com.br/
das empresas decorrentes da apreciação do real frente a
moeda americana, a alta taxa de juros praticada no país, Santos, V.; Soares G.; Perrone, F.; Moreira M.; Pontes,
e principalmente a falta de uma cultura generalizada de R. Programa Nacional de Eficiência na Indústria:
investimentos em projetos de eficiência energética Direcionando o Foco para Sistemas Motrizes. XVII
pelas indústrias, tem se refletido no baixo desempenho SNPTEE - Seminário Nacional de Produção e
dos programas governamentais de incentivo ao Transmissão de Energia Elétrica. Outubro de 2003.
aumento da eficiência energética, como o Cartão http://www.xviiisnptee.com.br/index.htm
BNDES.
Neste sentido, o aumento significativo Schuffner, C. “Indústria faz o consumo de energia bater
ocorrido nas tarifas de energia elétrica do setor recorde”. Jornal Valor Econômico, 7 de janeiro de
industrial não foi suficiente para encorajar a 2006.
substituição de equipamentos, até o momento, em que _________. “Indústria consome 8,7% mais energia em
pese o fato da análise econômica demonstrar que o 2004”. Jornal Valor Econômico, 7 de janeiro de 2006.
aumento das tarifas beneficia a troca por motores de
alta eficiência, diminuindo o tempo de amortização do Sondagem Especial da Confederação Nacional da
investimento. Indústria. Investimento na Indústria Brasileira. Ano 3,
No panorama atual, julga-se ser fundamental N. 3, novembro de 2005. Disponível em:
um incentivo mais concreto para que o aumento da www.cni.org.br
eficiência energética, via substituição de motores
obsoletos, ocorra. Para tanto, devem ser selecionados e
consultados os setores industriais, visando definir Agradecimentos
políticas de incentivo que possam efetivamente
ocasionar a substituição de motores. Agradecemos a Alessandra Baptista do BNDES pelas
informações prestadas.
Referências
Análise IEDI. Indústria - O Benefício da diversificação
- 3 de março de 2006. Instituto de Estudos para o
Desenvolvimento Industrial, disponível em:
www.iedi.org.br
BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social.
https://www.cartaobndes.gov.br/cartaobndes/index.asp
Carta IEDI n. 197. A Indústria em 2005: Expansão para
Poucos. Instituto de Estudos para o Desenvolvimento
Industrial. Março de 2006, disponível em:
www.iedi.org.br
CNI Sebrae. Indicadores de Competitividade na
Indústria Brasileira. Segunda edição - Revista e
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