Colégio Estadual Rui Barbosa-Petrópolis - 2013
Feito por: Nathália Guerra do Amarante
Turma: 3002
Profesora: Ruth Di Buriasco
Matéria: Laboratório de Vida e Natureza.
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Deslizamentos e enchentes na cidade imperial
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3. Desastres climáticos, naturais ou ambientais
costumam ser expressão do imponderável.
Apesar dos avanços nos sistemas de
previsão, nem sempre se pode determinar com
precisão quando uma determinada região será
atingida por um desses fenômenos que
alimentam tragédias e prejuízos. Mas, mesmo
quando a população é surpreendida pela
natureza, principalmente nas manifestações
sazonais, a adoção de políticas públicas eficazes
de prevenção é crucial para reduzir danos e
aumentar as barreiras de proteção dos
moradores. Não é o caso de Petrópolis.
4.
5. Vítima de nova enchente, pouco mais de dois
anos após a tragédia que matou quase mil
pessoas na Região Serrana do Rio, inclusive
nesse município, a cidade voltou a sepultar
mortos pela precipitação de chuvas fortes.
Repetiu-se a fórmula que contribuiu para agravar
as consequências do temporal do início de 2011
— burocracia na aprovação de obras e na
liberação de verbas para intervenções de
infraestrutura , leniência das autoridades com a
ocupação de áreas de risco para
moradia, inoperância em ações de remoção de
casas etc.
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7. Conclui-se que a tragédia de 2011, na qual
desapareceram famílias inteiras em deslizamentos de
terra, não deixou ensinamentos. Apesar de ser um
instrumento de política urbana ligado à segurança das
pessoas, a remoção ainda é um tabu para o poder público
em geral, e seu complemento, o reassentamento, uma
ficção. A declaração da presidente Dilma, de que “as
pessoas não querem sair”, é uma meia verdade: de fato o
risco existe, mas como abandonar a residência sem ter
para onde ir?
Neste dilema, já houve casos, no Rio, de pessoas
desalojadas por enchentes que voltaram a ocupar áreas de
risco pagando, com o chamado aluguel social da
prefeitura, para morar em casas condenadas pelo próprio
município. Bizarro.
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9. Não se pode impedir que chova, mas é
inaceitável que suas consequências sejam
enfrentadas com programas tíbios de
prevenção e redução de danos. É preciso que
o poder público faça, enfim, o dever de casa.
Caso contrário, novos temporais voltarão a
trazer à tona os mesmos relatos da leniência
que alimenta tragédias.
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Feito pela aluna, Nathália Guerra do Amarante
do Colégio Estadual Rui Barbosa, pedido pela
professora Ruth Di Buriasco.