Este trabalho aborda sobre o histórico de vida e profissional de três fotógrafos (Henri Cartier Bresson, Steve McCurry e Sebastião Salgado) mundialmente conhecidos, além das técnicas fotográficas, de maneira bem objetiva e clara para quem é iniciante. Também possui vários exemplos demonstrativos a partir das técnicas expostas e explicadas.
1. Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia –
ICSEZ
Curso de Comunicação Social - Jornalismo
Grandes Fotógrafos e
Técnicas Fotográficas
Apresentação feita por: Jessica Santos - jessicass17@gmail.com
Introdução à Fotografia
2. HENRI CARTIER-BRESSON
• Henri Cartier-Bresson nasceu em 22 de agosto de 1908,
em Paris.
• O grande poeta das imagens, o artista inato, o
descomplicado e genial fotógrafo: essas são algumas das
carinhosas definições deste que, sem questionar muito, foi
um dos mestres da fotografia do século XX.
• Henri desprezava fotografias montadas e cenários
artificiais, justificando seu desprezo alegando que os
fotógrafos deveriam registrar sua imagem de uma forma
rápida e bem feita.
• "Para mim, a fotografia é um reconhecimento simultâneo,
numa fração de segundo, do significado do
acontecimento, bem como da precisa organização das
formas que dá ao acontecimento sua exata
expressão.'' Henri Cartier-Bresson
Textos retirados do site: http://fotografeumaideia.com.br/site/fotografos/mestres-da-fotografia
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7. • Com seu estilo inconfundível, Steve McCurry é
considerado um dos mais importantes fotógrafos da
atualidade - com todo mérito, já que tem uma modesta
carreira de mais de trinta anos dedicados a fotografar os
personagens anônimos pelo mundo. Ele conquistou
importantes prêmios, capas de revistas e livros ao longo de
sua carreira, com fotografias expostas em diversas
exposições pelo mundo.
• Com o dinheiro guardado em sua poupança, o jovem
McCurry partiu para Índia com uma mochila com roupas e
rolos de filmes, com o simples desejo de conhecer.
Completamente fascinado pelo contraste de vida que havia
encontrado, o jovem fotógrafo escrevia o primeiro capítulo
de uma história de vida incrível. Seu desejo,
primeiramente, era filmar documentários, mas percebeu
que sair com uma câmera 35mm para fotografar era muito
mais interessante pela praticidade. Bastava só sair meio
sem rumo e fotografar o que mais lhe chamava a atenção.
STEVE McCURRY
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13. • Sebastião Salgado dispensa apresentações. Qualquer
interessado por fotografia certamente já ouviu falar seu nome
ou ao menos conhece ao um pouco de sua carreira. Brasileiro
do mundo, nascido em Aimorés, cidade do interior de Minas
Gerais em fevereiro de 1944, esse é um dos fotógrafos mais
respeitados da atualidade, reconhecido mundialmente por seu
estilo único de retratar em preto e branco.
• Apesar de exímio fotojornalista, sua vocação não era ir atrás
de breaking news. Para Sebastião, uma única imagem não
era capaz de resumir a complexidade de uma situação; ele
sempre via necessidade de algo mais para tornar o objeto de
seu trabalho algo valioso e compreensível. Assim, tornou as
séries fotográficas algo muito característico de sua
personalidade, que o levaram rapidamente a ser membro da
respeitada Agência Magnun em 1979. Desde o começo,
Salgado retratou os que se encontravam à margem da
sociedade, os excluídos e esquecidos. É por isso que sua
fotografia é surpreendente, verdadeira e real, mostrando
aquilo que muitos se recusam a encarar. Seu preto e branco
arde dentro da alma, clama por soluções e compartilha a
dor, a miséria e a fome.
SEBASTIÃO SALGADO
20. Macrofotografia
• A macrofotografia é um ramo da fotografia voltada aos pequenos
objetos, mostrando aos nossos olhos detalhes muita vezes invisíveis a
olho nu, sendo provavelmente este um dos motivos do seu encanto.
• Ao iniciar esta breve discussão sobre macrofotografia torna-se
necessário salientar alguns termos técnicos utilizados neste ramo da
fotografia. Diferente do que costuma ser dito, apenas se aproximar e
fotografar um objeto de perto não é macrofotografia. Vamos começar
explicando o que é ampliação.
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24. • Este recurso é utilizado para fotografar cenas em que o sensor precisa de mais
tempo para captar a imagem adquadamente, o que é frequente em ambientes com
pouca luz.
• Para obter uma fotografia, é preciso que a luz incida em um objeto foto sensível –
como o sensor das câmeras digitais ou filme das câmeras analógicas –, fazendo
com que aquela imagem seja captada. Para que esse objeto seja exposto
corretamente (resultando em uma boa foto) são necessários três fatores: abertura
do diafragma, ISO e velocidade do obturador.
• O obturador é o mecanismo que abre e fecha em milissegundos, permitindo que a
luz entre na câmera e exponha o sensor. Se você permite que ele fique muito
tempo aberto, isso se chama longa exposição.
• Modelos mais básicos, as câmeras compactas geralmente oferecem os modos
“fogos de artifício”, “luz de vela”, “noite com tripé” ou "modo noturno", mas não
são o equipamento ideal. Para obter o efeito com câmeras amadoras que não
permitem o controle manual, é preciso improvisar. Escolha o modo, desligue o
flash e dimunua o ISO para no máximo 100. Dessa forma, a câmera vai ser
“obrigada” a diminuir a velocidade do obturador automaticamente.
Longa exposição
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30. • HDR significa High Dynamic Range, ou seja, Alto Alcance
Dinâmico. Isso também não diz nada né? Pois bem, vou tentar
explicar de uma forma não tão chata:
• O alcance dinâmico é, basicamente, a quantidade de luz de diferentes
intensidades que nossa câmera consegue registrar.
• O olho humano tem um alcance dinâmico incrível: quando estamos
olhando uma paisagem conseguimos ver os detalhes do céu, das
nuvens, dos prédios, do mar, da grama… enfim: todos os detalhes. Já
nossa câmera não!
HDR
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35. • A profundidade de campo é o fator que determina que parte da imagem estará em foco e
quanto estará desfocado, tanto na frente quanto atrás do assunto da foto. Ela define que áreas da
foto ficarão em foco (nítida e clara) e quais estarão em desfoque (borrada e suave). O primeiro
passo para ajustarmos a profundidade de campo é escolhermos um ponto de foco. Isso só pode
ser feito manualmente em câmeras que tem o recurso de foco manual, nas demais, a própria
câmera identificará o objeto melhor iluminado e fará o foco automático.
• Quando focalizamos um motivo, a profundidade de campo pode variar muito, isso vai depender
principalmente do valor da abertura do diafragma, quanto maior a abertura, menor a
profundidade de campo, ou seja, será nítido na foto apenas os objetos que estão à mesma
distância do assunto ou bem próximos dele. Em uma foto com plano aberto, o efeito de
desfoque pode ser bem interessante, mas se você deseja que tudo esteja em foco, então deve
diminuir o valor da abertura. Ao adquirir prática em controlar a profundidade de campo, o
fotógrafo pode conseguir efeitos muito interessantes em suas fotografias.
• Mas, por que é tão importante essa tal de "profundidade de campo”?
• Porque este é um dos elementos essenciais para dar à foto sensação de tridimensionalidade.
Desfocando, propositalmente, certas regiões da foto, você consegue induzir o cérebro do
espectador a pensar que um objeto está mais distante que outro e recriar assim uma experiência
multidimensional.
Profundidade de Campo
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40. • Nós já falamos sobre profundidade de campo e como controlar isso na máquina
fotográfica e na lente, porém existem situações específicas nas quais esse conceito é
levado ao extremo e produz fotografias bem diferentes do que estamos acostumados
a ver. É o caso, por exemplo, da técnica Tilt-shift, com a qual é possível fazer com
que lugares, objetos e pessoas reais se pareçam com miniaturas e maquetes.
• Originalmente isso é feito com o uso de lentes especiais que são bastante caras,
porém, a técnica ganhou fama mesmo com a aplicação de pós-produção digital,
utilizando o Photoshop ou outro programa de edição de imagens. Existem, inclusive,
diversos aplicativos para Windows e Mac e até alternativas online que podem ser
usadas em qualquer sistema operacional. Veja no final desse artigo algumas dessas
ferramentas.
• De onde vem o nome Tilt-shift?
• O nome da técnica vem, na verdade, dos movimentos de lente necessários para se
conseguir outro tipo de resultado. Originalmente, as lentes Tilt-shift eram usadas (e
ainda são) para criar perspectivas que seriam impossíveis de outra forma.
Tilt-Shift
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45. • Pegando a tradução literal da palavra, Light Paiting quer dizer pintura de luz. Como
assim? É isso mesmo, é uma técnica que tem tudo a ver com a iluminação e são
feitas fotografias que parecem telas com desenhos de luz, verdadeiras obras de arte.
• Com as câmeras digitais o processo ficou muito mais fácil do que era antigamente,
com as câmeras de filme e podem ser feitas correções antes mesmo da revelação das
fotos. Usa – se a luz de duas maneiras: a primeira, apontando diretamente para a
câmera e produzindo rastros luminosos e destacados e a segunda, mais discreta, com
a luz apontando algo na imagem. Consequentemente, na primeira maneira, a luz é o
assunto da foto e na segunda, ela ilumina algum detalhe que o fotógrafo queira
destacar.
• As fotos das pinturas de luz precisam ser feitas com longas exposições de luz, pelo
menos 15 segundos. Você também precisará de fontes de luz alternativas, como
refletores de jardins, leds, velas, apontadores laser, chaveiros luminosos ou
lanternas, todos em formatos menores. Também podem ser utilizados plásticos ou
papel celofane de várias cores. Os ambientes precisam ser escuros para que os
efeitos fiquem mais bonitos e é recomendável o uso de tripés ou apoios para
câmera. Lembre-se – se de usar controles remotos ou a programação para disparo
automático. Para que sua roupa não apareça nas fotografias, elas devem ser escuras
também. O ambiente não precisa ser muito grande, mas se for pequeno demais, pode
atrapalhar a movimentação necessária para a qualidade das fotos.
Light Paiting