SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 46
Baixar para ler offline
“TRADUÇÃO: História,
Teorias e Métodos”
Operações de tradução
A distinção entre “Operação linguística e “Operação literária”
estabelecida por Edmond Cary é um dado fundamental.
Contudo, ela não seria suficiente porque não aborda os textos
que Jean Deslile chama de “pragmáticos”.
“Dizer que não se traduz Shakespeare como um relatório da
ONU ou outros textos “Não-literários” é algo muito evidente,
contudo, não são as operações que diferem e sim a função. Num
caso, será a função informativa, no outro, a estética.”
1. Tradução e reformulação
A primeira modalidade de tradução é definida assim: “A
tradução intralingual ou reformulação consiste na interpretação
dos signos linguísticos por meio de outros signos da mesma
língua” (JAKOBSON, Roman. Op. Cit. P. 79)
“A tradução está no núcleo da linguagem.”
Nesse sentido, a mídia é uma imensa máquina de traduzir. Um
jornalista talvez tenha que praticar todos os métodos de
tradução: intralingual, quando ele relata as proposições de um
outro; interlingual, quando ele traduz de outra língua;
intersemiótica , quando ele traduz com palavras aquilo que vê.
Naturalmente quando ele fala, retoma sua própria fala, procede
à autorreformulação.
• Assim, é mais produtivo substituir o esquema que representa
a passagem da língua de partida “LP” à língua de chegada “LC”
pelo esquema do texto fonte “TF” ao texto alvo “TA”.
• Porém, como não é necessário que a língua fonte e a língua
alvo sejam diferentes. Podemos assim, ir além e substituir
“texto” (T) por “enunciado” (E).
TF TA
EF EA
Partindo então, de um primeiro enunciado para chegar a um
segundo, procedemos uma re-enunciação.
Para dar um exemplo concreto, o enunciado é verdadeiro tanto
para o enunciador quando para o sujeito gramatical do
enunciado:
Édipo queria desposar Jocasta.
Em contrapartida , o enunciado que vem a seguir é verdadeiro
exclusivamente do ponto de vista do enunciador.
Édipo queria desposar sua mãe.
• A tradução não pode negligenciar a tradução intralingual, que
se apresenta tanto do lado do enunciado fonte, quando do
enunciado alvo. O enunciado fonte só pode ser compreendido
quando formos capazes de reformula-lo em “língua-fonte”
(L1)
L1 L1
• Uma vez que o enunciado tenha sido entendido, nós o
reformulamos na língua de tradução.
L1 L2
• Porém, para ser capaz de traduzir com competência, o
tradutor terá que ser capaz de reformular esse texto, em L2.
• L2  L2
A reformulação na “língua –fonte” é preferentemente da ordem
da compreensão; a reformulação na “língua-alvo”,
preferentemente da ordem da expressão.
Transposições e modulações
• Ergon: raiz indo-europeia “Werg”, que encontramos no inglês
“Work”: Uma obra realizada.
• Energeia: “Uma atividade em vias de se fazer”.
• As concepções Humboldtianas têm implicações
epistemológicas e filosóficas consideráveis. A mais
fundamental é a seguinte: “Não há tradução neutra ou
transparente” através da qual o texto original apareceria
idealmente como um espelho, de forma idêntica.
• A primeira obra a mudar a inflexão de maneira magistral é
Stylistique comparée du français et de l’anglais.
Abreviadamente VD , por ocasião do nome dos seus autores
J.-P Vinay, J. Dalbernet.
• Cada época tem seu “horizonte do tradutor” (A. Berman) ou,.
Seu “Horizonte de expectativa”. VD, então, não fugiu a essa
regra.
Stylistique comparée du
français et de l’anglais
• Vinay e Darbelnet (1977) trabalham com conceitos
saussurianos como "signo lingüístico", "significado" e
"significante", "valor" e "significação"(cf. Saussure,
1972, apud. Barbosa, 1990, p23). Estes conceitos, além da
noção de arbitrariedade do signo lingüístico dão-lhes uma
sólida base teórica para justificar sua proposta de afastamento
da tradução literal.
Consideram como estilística comparada aquela "que observa
as características de uma língua tais quais se revelam por
comparação com uma outra língua" e relacionam a tradução a
"um caso particular, a uma aplicação prática da estilística
comparada".
• É visando produzir um texto idêntico ao que "sairia
espontaneamente de um cérebro monolíngue, em resposta a
uma situação comparável sob todos os pontos de vista", o que
implicaria em um afastamento da tradução apenas literal –
que nem sempre teria como resultado a forma mais natural –
que Vinay e Darbelnet (1977, apud Barbosa, 1990, p.23)
enumeram os procedimentos técnicos da tradução.
• Ao observarem os mecanismos utilizados por
distintos sujeitos para solucionar suas
dificuldades durante o processo tradutório de
textos do inglês ao francês, concluíram que, em
geral, estes, que aparecem sob múltiplas formas
em um primeiro momento da análise, levariam
basicamente o tradutor a dois caminhos: o da
tradução direta ou literal e o da tradução dita
oblíqua.
Tradução direta
• Quando existe um paralelismo estrutural e sociocultural entre
o segmento na língua de partida e aquele na língua de
chegada, teremos uma proximidade com a língua original,
mais fácil sua realização.
• Assim, – empréstimo, decalque e a tradução literal – estão no
âmbito da tradução direta.
Tradução oblíqua
• “A tradução oblíqua remete a idiomaticidade: A tradução deve
dar a impressão de que o original foi escrito diretamente na
língua em que está sendo traduzida.”
Em uma tradução literal, a passagem da LP para a LC é feita sem
muita elaboração ou mudança de forma. Os mecanismos de
tradução oblíqua, por sua vez, envolvem mudanças formais das
estruturas linguísticas e atêm-se mais ao conteúdo e estilo do
texto original.
• "Fortunato
lorgnant
la montre
du coin de l'oeil
ressemblait à
un chat
à
qui
l'on
presente
un poulet
tout entier
• Comme il sent qu'
on se moque de lui
il,
n'
ose
y porter la griffe,
et
de temps en temps
il détorune les yeux
pour
ne pas
s'exposer à
la tentation;
mais
il se lèche les babines
à tout moment,
et
il a l'air de
dire à
son maître
"Que
votre plaisanterie
est
cruelle!"
• (Merimée)
"Fortunato,
kept darting
sidelong glances at
the watch
like
a cat
who,
presented with
a whole
chicken
and
suspecting that
she is being made fun of,
dares
not
reach out for it,
and
at times
looks away
to resist temptation,
all the while
licking her shops
and
wanting to
tell
her master
how
mean
he is"
Passando de uma língua para outra, temos as mesmas unidades
de tradução, mas naturalmente com uma divisão diferente.
Uma vez que delimitamos essas unidades, observamos então, as
correspondências:
“keep darting sidelong glances at”
(Olhando de soslaio para)
« lorgnant [...] du coin de l'oeil »
(Olhando... Com o canto do olho)
Para ficar mais simples, observemos:
Signo = significante + significado
De um lado a forma, do outro, o sentido. Dessa maneira, a
tradução conserva o significante e o significado.
No plano fonético, o significante se transformou parcialmente.
Ciel <–> Sky
[sjɛl] <–> [skai]
Porém, Ciel e Sky tem a mesma forma gramatical. Ambos são
substantivos.
Assim:
S  S
Transposições
• Vinay e Dalbernet chamam de “transposições” às traduções
que consistem em substituir uma categoria gramatical por
outra.
“She would sit and read, the book under the wave of light. She
would glance now and then down the hall of the villa that had
been a war hospital, where she had lived with the other nurses
before they had all transferred out gradually, the war moving
north, the war almost over.”
(Michael Ondaatje. The English patient)
“Ell s’asseyait pour lire, présentant le livre à la lumière vacilante.
Elle jetait parfois un coup d’oeil dans le couloir de la villa, um
hôpital de guerre, oú ele avair vécu avec les autrs infirmières
avant qu’elles ne sotient mutées, au fur et à mesure que la
guerre se deplaçait vers le nord puis touchait à sa fin.”
(Trad. Marie-Odile Fortier-Masek)
“the book under the wave of light” (S)
(o livro sob a onda de luz)
“présentant le livre à la lumière vacilante” (Adj)
(o livro com a luz bruxuleante)
“*the war+ almost over” (Adv + Adv)
(A guerra quase acabando)
“touchait à sa fin” (V + S)
([A guerra] chegando ao fim)
Categoria X  Categoria Y
• Dessa maneira, o francês tem tendência a utilizar palavras
com semantismo pleno como os substantivos e o inglês
apenas palavras gramaticais.
“Trains to London”
(preposição)
“Trains à destination de Londres”
( loucação verbal apoiada em um substantivo)
Modulações
Também chamadas de “mudanças de ponto de vista”, as
modulações afetam o sentido.
Significado 1  Significado 2
Mudança de símbolos
• He earnes an honest dollar
(Ele ganha um dinheiro honesto)
• Il gagne honnêtement sa vie
(Ele ganha a vida honestamente)
VD apresenta uma série de outras correspondências possíveis.
• “O abstrato pelo concreto” ou “o geral pelo particular”:
• To sleep in the open (Dormir ao relento)
• dormir à la belle etóile (Dormir sob as estrelas)
• “A causa pelo efeito, ou o meio pelo resultado, a substância
pelo objeto”
• You're quite a stranger (Você está bastante estranho)
• On ne vous voit plus ( Não posso mais reconhecê-lo)
Tradução ou deformação?
Na fronteira canadense, a sinalização bilíngue os surpreende:
depois de “SLOW” vem “LENTEMENT”; depois de “SLIPPERY
WHEN WET” vem um “GLISSANT SI HUMIDE”.
A conclusão é que:
“Um francês monolíngue jamais comporia espontaneamente
essa frase, exatamente porque ele não iria bloquear a estrada
com um advérbio terminado em –ment”
(VD, p. 22)
O tradutor de textos pragmáticos não deve dispor apenas de um
conhecimento aprofundado da “língua-fonte”: ele deve, para
além disso, de redator na “língua-alvo”.
O efeito de “transparência” semelhante ao “efeito real” de que
fala Roland Barthes em matéria literária exige um conhecimento
completo.
A tradução pro-alvo é apenas uma modalidade entre todas as
modalidades do traduzir. Ela não é adaptada à tradução de
textos que, no original, vão de encontro a idiomaticidade ou da
elegância. Nesse caso, uma tradução elegante leva a
deformação sistemática do original.
“Não se trata de um termo a termo servil, mas de estrutura
aliterativa do provérbio original que reaparece, sob outra forma.
Esse me parece ser o trabalho com a letra: nem decalque, nem
reprodução (problemática), mas atenção dispensada ao jogo dos
significantes ”
Bilinguismo de escrita e autotradução
“Não interessa traduzir palavras, nas frases e exprimir, sem
perder nada deles, pensamento e emoção, como o autor os
teria exprimido se tivesse escrito em francês, algo que só se
consegue por meio de uma dissimulação perpétua, de
incessantes desvios e frequentemente pelo afastamento da
mera literalidade”
• “ A tradução, por definição, não pode ser o original, dado que
o tradutor quase nunca é autor.”
• “A tradução está condenada a permanecer sempre abaixo de
seu modelo. A melhor das traduções não passa, afinal de
contas, de um último recurso.”
“A autotradução é um fenômeno relativamente raro em
literatura.”
“A autotradução é, portanto, uma questão central”
Toda e qualquer tradução, seja ela “alógrafa” ou “autoral”
constitui, então, uma versão equivalente à obra da qual ela
deriva.
“Não há nada de mais difícil [ ... ] e nada de mais raro do que
uma excelente tradução, porque nada é mais difícil nem mais
raro que alcançar o justo equilíbrio entre a licença do
comentário e a servidão da letra. Um apego excessivo à letra
destrói o espírito, quando o espírito é que vivifica; excessiva
liberdade destrói os traços característicos do original, faz-se
uma cópia infiel dele”
(Apud Lieven d’Hulst, Cent ans de théorie française de la
traduction. De batteux à Littré. Lille: PUL, 1990, p.45)
Referências:
• CARDOSO, Cristina. Os discursos da tradução e a tradução do
discurso: uma pesquisa introspectiva. ANTARES, vol.3, nº6.
2011. Universidade de Caxias do Sul.
• JAKOBSON, Roman. Ed. 24. 2007. Linguística e Comunicação/
(Tradução: Izidoro Blikstein; José Paulo Paes) – São Paulo:
Editora Cultrix
• OUSTINOFF, Michaël. 1956. Tradução: história, teorias e
métodos (tradução: Marcos Marcionilo) – São Paulo: Parábola
Editorial, 2011.
• SCHLEIERMACHER, D. Sobre os diferentes métodos de
tradução. (trad. Antoine Berman). Tours de Babel, Toulouse:
ed. Trans-Europ-Repress, 1985.
Letras 2011.1
• Amélia Jessiely Soares Bento
• Grace Aparecida de Freitas Félix
• Maria Valdinele Neves de Lima

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Linguagem e Comunicação
Linguagem e ComunicaçãoLinguagem e Comunicação
Linguagem e Comunicação7 de Setembro
 
Variedades linguísticas- exercício
Variedades linguísticas-  exercícioVariedades linguísticas-  exercício
Variedades linguísticas- exercícioCláudia Heloísa
 
Técnicas de leitura em inglês dicas
Técnicas de leitura em inglês   dicasTécnicas de leitura em inglês   dicas
Técnicas de leitura em inglês dicasTereza Boa Sorte
 
Language, dialect and accent
Language, dialect and accentLanguage, dialect and accent
Language, dialect and accentMuslimah Alg
 
Variedades linguisticas Pt. 1
Variedades linguisticas Pt. 1Variedades linguisticas Pt. 1
Variedades linguisticas Pt. 1Sadrak Silva
 
Theories_of_translation.pptx
Theories_of_translation.pptxTheories_of_translation.pptx
Theories_of_translation.pptxssuser438f97
 
Concepções de linguagem e sua implicação para o ensino de línguas.
Concepções de linguagem e sua implicação para o ensino de línguas. Concepções de linguagem e sua implicação para o ensino de línguas.
Concepções de linguagem e sua implicação para o ensino de línguas. Ailton Moreira
 
Vinay & Darbelnet
Vinay & DarbelnetVinay & Darbelnet
Vinay & Darbelnetyeseqt
 
Variação linguística
Variação linguísticaVariação linguística
Variação linguísticacaurysilva
 
Análise sintática do período simples
Análise sintática do período simplesAnálise sintática do período simples
Análise sintática do período simplesPortal do Vestibulando
 
Techniques for translation
Techniques for translationTechniques for translation
Techniques for translationRandy Morales
 
Translation theories
Translation theoriesTranslation theories
Translation theoriesJihan Zayed
 
Presentase Macropragmatics speech acts austin and searle
Presentase Macropragmatics speech acts austin and searlePresentase Macropragmatics speech acts austin and searle
Presentase Macropragmatics speech acts austin and searleJuvrianto Chrissunday Jakob
 

Mais procurados (20)

Politeness
PolitenessPoliteness
Politeness
 
Linguagem e Comunicação
Linguagem e ComunicaçãoLinguagem e Comunicação
Linguagem e Comunicação
 
Variedades linguísticas- exercício
Variedades linguísticas-  exercícioVariedades linguísticas-  exercício
Variedades linguísticas- exercício
 
Técnicas de leitura em inglês dicas
Técnicas de leitura em inglês   dicasTécnicas de leitura em inglês   dicas
Técnicas de leitura em inglês dicas
 
Language, dialect and accent
Language, dialect and accentLanguage, dialect and accent
Language, dialect and accent
 
Variedades linguisticas Pt. 1
Variedades linguisticas Pt. 1Variedades linguisticas Pt. 1
Variedades linguisticas Pt. 1
 
Theories_of_translation.pptx
Theories_of_translation.pptxTheories_of_translation.pptx
Theories_of_translation.pptx
 
Concepções de linguagem e sua implicação para o ensino de línguas.
Concepções de linguagem e sua implicação para o ensino de línguas. Concepções de linguagem e sua implicação para o ensino de línguas.
Concepções de linguagem e sua implicação para o ensino de línguas.
 
Vinay & Darbelnet
Vinay & DarbelnetVinay & Darbelnet
Vinay & Darbelnet
 
Variação linguística
Variação linguísticaVariação linguística
Variação linguística
 
Eugine Nida
Eugine NidaEugine Nida
Eugine Nida
 
Análise sintática do período simples
Análise sintática do período simplesAnálise sintática do período simples
Análise sintática do período simples
 
Sociolinguística
SociolinguísticaSociolinguística
Sociolinguística
 
Techniques for translation
Techniques for translationTechniques for translation
Techniques for translation
 
Implicature
ImplicatureImplicature
Implicature
 
Translation theories
Translation theoriesTranslation theories
Translation theories
 
Presentase Macropragmatics speech acts austin and searle
Presentase Macropragmatics speech acts austin and searlePresentase Macropragmatics speech acts austin and searle
Presentase Macropragmatics speech acts austin and searle
 
Origem da língua portuguesa
Origem da língua portuguesaOrigem da língua portuguesa
Origem da língua portuguesa
 
Mito 7 - Marcos Bagno
Mito 7 - Marcos BagnoMito 7 - Marcos Bagno
Mito 7 - Marcos Bagno
 
Variedades dialetais bagno_2011 (2)
Variedades dialetais bagno_2011 (2)Variedades dialetais bagno_2011 (2)
Variedades dialetais bagno_2011 (2)
 

Destaque

Amplificação e Omissão (algumas tecnicas de Tradução)
Amplificação e Omissão (algumas tecnicas de Tradução) Amplificação e Omissão (algumas tecnicas de Tradução)
Amplificação e Omissão (algumas tecnicas de Tradução) Leandro Scrifter
 
Teorias da Tradução - Língua Alemã & Hebraica
Teorias da Tradução - Língua Alemã & HebraicaTeorias da Tradução - Língua Alemã & Hebraica
Teorias da Tradução - Língua Alemã & Hebraicayasmin fonseca
 
Os recursos eletrônicos do tradutor
Os recursos eletrônicos do tradutorOs recursos eletrônicos do tradutor
Os recursos eletrônicos do tradutorAlessandra Rufino
 
Milton, john tradução - teoria e prática
Milton, john   tradução - teoria e práticaMilton, john   tradução - teoria e prática
Milton, john tradução - teoria e práticaLailsa Li
 
Tradução juramentada parte 2 (documentos e terminologia)
Tradução juramentada parte 2 (documentos e terminologia)Tradução juramentada parte 2 (documentos e terminologia)
Tradução juramentada parte 2 (documentos e terminologia)Abrates
 
59 Estudo Panorâmico da Bíblia (o livro de Salmos - parte 1)
59   Estudo Panorâmico da Bíblia (o livro de Salmos - parte 1)59   Estudo Panorâmico da Bíblia (o livro de Salmos - parte 1)
59 Estudo Panorâmico da Bíblia (o livro de Salmos - parte 1)Robson Tavares Fernandes
 
Os Salmos de Culto e Louvor (II)
Os Salmos de Culto e Louvor (II)Os Salmos de Culto e Louvor (II)
Os Salmos de Culto e Louvor (II)JUERP
 
Livro de Salmos
Livro de SalmosLivro de Salmos
Livro de Salmosprofsempre
 

Destaque (11)

Amplificação e Omissão (algumas tecnicas de Tradução)
Amplificação e Omissão (algumas tecnicas de Tradução) Amplificação e Omissão (algumas tecnicas de Tradução)
Amplificação e Omissão (algumas tecnicas de Tradução)
 
Teorias da Tradução - Língua Alemã & Hebraica
Teorias da Tradução - Língua Alemã & HebraicaTeorias da Tradução - Língua Alemã & Hebraica
Teorias da Tradução - Língua Alemã & Hebraica
 
Os recursos eletrônicos do tradutor
Os recursos eletrônicos do tradutorOs recursos eletrônicos do tradutor
Os recursos eletrônicos do tradutor
 
GRÁFICA DA BÍBLIA
GRÁFICA DA BÍBLIAGRÁFICA DA BÍBLIA
GRÁFICA DA BÍBLIA
 
Milton, john tradução - teoria e prática
Milton, john   tradução - teoria e práticaMilton, john   tradução - teoria e prática
Milton, john tradução - teoria e prática
 
Tradução juramentada parte 2 (documentos e terminologia)
Tradução juramentada parte 2 (documentos e terminologia)Tradução juramentada parte 2 (documentos e terminologia)
Tradução juramentada parte 2 (documentos e terminologia)
 
59 Estudo Panorâmico da Bíblia (o livro de Salmos - parte 1)
59   Estudo Panorâmico da Bíblia (o livro de Salmos - parte 1)59   Estudo Panorâmico da Bíblia (o livro de Salmos - parte 1)
59 Estudo Panorâmico da Bíblia (o livro de Salmos - parte 1)
 
Os Salmos de Culto e Louvor (II)
Os Salmos de Culto e Louvor (II)Os Salmos de Culto e Louvor (II)
Os Salmos de Culto e Louvor (II)
 
Princípios da Ventilação Invasiva
Princípios da Ventilação InvasivaPrincípios da Ventilação Invasiva
Princípios da Ventilação Invasiva
 
Livro de Salmos
Livro de SalmosLivro de Salmos
Livro de Salmos
 
24. Os poéticos: Salmos
24. Os poéticos: Salmos24. Os poéticos: Salmos
24. Os poéticos: Salmos
 

Semelhante a Tradução história, teorias e métodos

Apresentação Introdução aos estudos da tradução..pptx
Apresentação Introdução aos estudos da tradução..pptxApresentação Introdução aos estudos da tradução..pptx
Apresentação Introdução aos estudos da tradução..pptxKlausHoffmann12
 
A Caminho da Linguagem - Martin Heidegger.pdf
A Caminho da Linguagem - Martin Heidegger.pdfA Caminho da Linguagem - Martin Heidegger.pdf
A Caminho da Linguagem - Martin Heidegger.pdfizabela domingos
 
Interpretação da Lingua de sinais
Interpretação da Lingua de sinaisInterpretação da Lingua de sinais
Interpretação da Lingua de sinaisasustecnologia
 
Notas sobre redação e edição
Notas sobre redação e ediçãoNotas sobre redação e edição
Notas sobre redação e ediçãovittoriopastelli
 
NOTAS SOBRE REDAÇÃO E EDIÇÃO
NOTAS SOBRE REDAÇÃO E EDIÇÃONOTAS SOBRE REDAÇÃO E EDIÇÃO
NOTAS SOBRE REDAÇÃO E EDIÇÃOVittorio Pastelli
 
Tradução-Teoria e prática - de John Milton
Tradução-Teoria e prática - de John MiltonTradução-Teoria e prática - de John Milton
Tradução-Teoria e prática - de John MiltonVanessa Oliveira
 
Apresentação para décimo ano de 2014 5, aula 67-68
Apresentação para décimo ano de 2014 5, aula 67-68Apresentação para décimo ano de 2014 5, aula 67-68
Apresentação para décimo ano de 2014 5, aula 67-68luisprista
 
Teorias da tradução: Uma visão integrada
Teorias da tradução: Uma visão integradaTeorias da tradução: Uma visão integrada
Teorias da tradução: Uma visão integradaVanessa Oliveira
 
Aula 11 2016 problemas notacionais
Aula 11 2016 problemas notacionaisAula 11 2016 problemas notacionais
Aula 11 2016 problemas notacionaisCláudia Heloísa
 
Estrangeirização e domesticação sem radicalismos
Estrangeirização e domesticação sem radicalismosEstrangeirização e domesticação sem radicalismos
Estrangeirização e domesticação sem radicalismosAbrates
 
Intertextualidade 20-11-2011-expositivas
Intertextualidade 20-11-2011-expositivasIntertextualidade 20-11-2011-expositivas
Intertextualidade 20-11-2011-expositivasHélide Maria
 
Dicionario basico de filosofia hilton japiassu e danilo marcondes (2)
Dicionario basico de filosofia hilton japiassu e danilo marcondes (2)Dicionario basico de filosofia hilton japiassu e danilo marcondes (2)
Dicionario basico de filosofia hilton japiassu e danilo marcondes (2)José Luiz Costa
 

Semelhante a Tradução história, teorias e métodos (20)

Apresentação Introdução aos estudos da tradução..pptx
Apresentação Introdução aos estudos da tradução..pptxApresentação Introdução aos estudos da tradução..pptx
Apresentação Introdução aos estudos da tradução..pptx
 
Tradução literária ii
Tradução literária iiTradução literária ii
Tradução literária ii
 
A Caminho da Linguagem - Martin Heidegger.pdf
A Caminho da Linguagem - Martin Heidegger.pdfA Caminho da Linguagem - Martin Heidegger.pdf
A Caminho da Linguagem - Martin Heidegger.pdf
 
Interpretação da Lingua de sinais
Interpretação da Lingua de sinaisInterpretação da Lingua de sinais
Interpretação da Lingua de sinais
 
Notas sobre redação e edição
Notas sobre redação e ediçãoNotas sobre redação e edição
Notas sobre redação e edição
 
NOTAS SOBRE REDAÇÃO E EDIÇÃO
NOTAS SOBRE REDAÇÃO E EDIÇÃONOTAS SOBRE REDAÇÃO E EDIÇÃO
NOTAS SOBRE REDAÇÃO E EDIÇÃO
 
41 60-1-pb
41 60-1-pb41 60-1-pb
41 60-1-pb
 
Tradução-Teoria e prática - de John Milton
Tradução-Teoria e prática - de John MiltonTradução-Teoria e prática - de John Milton
Tradução-Teoria e prática - de John Milton
 
Apresentação para décimo ano de 2014 5, aula 67-68
Apresentação para décimo ano de 2014 5, aula 67-68Apresentação para décimo ano de 2014 5, aula 67-68
Apresentação para décimo ano de 2014 5, aula 67-68
 
Teorias da tradução: Uma visão integrada
Teorias da tradução: Uma visão integradaTeorias da tradução: Uma visão integrada
Teorias da tradução: Uma visão integrada
 
Introducao aos Estudos da Tradução
Introducao aos Estudos da TraduçãoIntroducao aos Estudos da Tradução
Introducao aos Estudos da Tradução
 
Aula 11 2016 problemas notacionais
Aula 11 2016 problemas notacionaisAula 11 2016 problemas notacionais
Aula 11 2016 problemas notacionais
 
Estrangeirização e domesticação sem radicalismos
Estrangeirização e domesticação sem radicalismosEstrangeirização e domesticação sem radicalismos
Estrangeirização e domesticação sem radicalismos
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagem
 
Inglês instrumental 2
Inglês instrumental 2Inglês instrumental 2
Inglês instrumental 2
 
Pensar o traduzir
Pensar o traduzirPensar o traduzir
Pensar o traduzir
 
Sa iraídes
Sa iraídesSa iraídes
Sa iraídes
 
No aeroporto
No aeroportoNo aeroporto
No aeroporto
 
Intertextualidade 20-11-2011-expositivas
Intertextualidade 20-11-2011-expositivasIntertextualidade 20-11-2011-expositivas
Intertextualidade 20-11-2011-expositivas
 
Dicionario basico de filosofia hilton japiassu e danilo marcondes (2)
Dicionario basico de filosofia hilton japiassu e danilo marcondes (2)Dicionario basico de filosofia hilton japiassu e danilo marcondes (2)
Dicionario basico de filosofia hilton japiassu e danilo marcondes (2)
 

Último

aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofiaaula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino FilosofiaLucliaResende1
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxAntonioVieira539017
 
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderLucliaResende1
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiMary Alvarenga
 
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus SousaO-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus SousaTeresaCosta92
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxLuzia Gabriele
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974AnaRitaFreitas7
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxPatriciaFarias81
 
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfEBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfIBEE5
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...Unidad de Espiritualidad Eudista
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalidicacia
 
Caça palavras - BULLYING
Caça palavras  -  BULLYING  Caça palavras  -  BULLYING
Caça palavras - BULLYING Mary Alvarenga
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024gilmaraoliveira0612
 
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdfRitoneltonSouzaSanto
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXHisrelBlog
 

Último (20)

aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofiaaula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
 
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
 
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus SousaO-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
 
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
 
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdfAbordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
 
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfEBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
 
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
 
Caça palavras - BULLYING
Caça palavras  -  BULLYING  Caça palavras  -  BULLYING
Caça palavras - BULLYING
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024
 
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
 
(42-ESTUDO - LUCAS) DISCIPULO DE JESUS
(42-ESTUDO - LUCAS)  DISCIPULO  DE JESUS(42-ESTUDO - LUCAS)  DISCIPULO  DE JESUS
(42-ESTUDO - LUCAS) DISCIPULO DE JESUS
 

Tradução história, teorias e métodos

  • 2. Operações de tradução A distinção entre “Operação linguística e “Operação literária” estabelecida por Edmond Cary é um dado fundamental. Contudo, ela não seria suficiente porque não aborda os textos que Jean Deslile chama de “pragmáticos”. “Dizer que não se traduz Shakespeare como um relatório da ONU ou outros textos “Não-literários” é algo muito evidente, contudo, não são as operações que diferem e sim a função. Num caso, será a função informativa, no outro, a estética.”
  • 3. 1. Tradução e reformulação A primeira modalidade de tradução é definida assim: “A tradução intralingual ou reformulação consiste na interpretação dos signos linguísticos por meio de outros signos da mesma língua” (JAKOBSON, Roman. Op. Cit. P. 79) “A tradução está no núcleo da linguagem.”
  • 4. Nesse sentido, a mídia é uma imensa máquina de traduzir. Um jornalista talvez tenha que praticar todos os métodos de tradução: intralingual, quando ele relata as proposições de um outro; interlingual, quando ele traduz de outra língua; intersemiótica , quando ele traduz com palavras aquilo que vê. Naturalmente quando ele fala, retoma sua própria fala, procede à autorreformulação.
  • 5. • Assim, é mais produtivo substituir o esquema que representa a passagem da língua de partida “LP” à língua de chegada “LC” pelo esquema do texto fonte “TF” ao texto alvo “TA”. • Porém, como não é necessário que a língua fonte e a língua alvo sejam diferentes. Podemos assim, ir além e substituir “texto” (T) por “enunciado” (E). TF TA EF EA
  • 6. Partindo então, de um primeiro enunciado para chegar a um segundo, procedemos uma re-enunciação. Para dar um exemplo concreto, o enunciado é verdadeiro tanto para o enunciador quando para o sujeito gramatical do enunciado: Édipo queria desposar Jocasta. Em contrapartida , o enunciado que vem a seguir é verdadeiro exclusivamente do ponto de vista do enunciador. Édipo queria desposar sua mãe.
  • 7. • A tradução não pode negligenciar a tradução intralingual, que se apresenta tanto do lado do enunciado fonte, quando do enunciado alvo. O enunciado fonte só pode ser compreendido quando formos capazes de reformula-lo em “língua-fonte” (L1) L1 L1 • Uma vez que o enunciado tenha sido entendido, nós o reformulamos na língua de tradução. L1 L2
  • 8. • Porém, para ser capaz de traduzir com competência, o tradutor terá que ser capaz de reformular esse texto, em L2. • L2  L2
  • 9. A reformulação na “língua –fonte” é preferentemente da ordem da compreensão; a reformulação na “língua-alvo”, preferentemente da ordem da expressão.
  • 10. Transposições e modulações • Ergon: raiz indo-europeia “Werg”, que encontramos no inglês “Work”: Uma obra realizada. • Energeia: “Uma atividade em vias de se fazer”. • As concepções Humboldtianas têm implicações epistemológicas e filosóficas consideráveis. A mais fundamental é a seguinte: “Não há tradução neutra ou transparente” através da qual o texto original apareceria idealmente como um espelho, de forma idêntica.
  • 11. • A primeira obra a mudar a inflexão de maneira magistral é Stylistique comparée du français et de l’anglais. Abreviadamente VD , por ocasião do nome dos seus autores J.-P Vinay, J. Dalbernet. • Cada época tem seu “horizonte do tradutor” (A. Berman) ou,. Seu “Horizonte de expectativa”. VD, então, não fugiu a essa regra.
  • 12. Stylistique comparée du français et de l’anglais • Vinay e Darbelnet (1977) trabalham com conceitos saussurianos como "signo lingüístico", "significado" e "significante", "valor" e "significação"(cf. Saussure, 1972, apud. Barbosa, 1990, p23). Estes conceitos, além da noção de arbitrariedade do signo lingüístico dão-lhes uma sólida base teórica para justificar sua proposta de afastamento da tradução literal.
  • 13. Consideram como estilística comparada aquela "que observa as características de uma língua tais quais se revelam por comparação com uma outra língua" e relacionam a tradução a "um caso particular, a uma aplicação prática da estilística comparada".
  • 14. • É visando produzir um texto idêntico ao que "sairia espontaneamente de um cérebro monolíngue, em resposta a uma situação comparável sob todos os pontos de vista", o que implicaria em um afastamento da tradução apenas literal – que nem sempre teria como resultado a forma mais natural – que Vinay e Darbelnet (1977, apud Barbosa, 1990, p.23) enumeram os procedimentos técnicos da tradução.
  • 15. • Ao observarem os mecanismos utilizados por distintos sujeitos para solucionar suas dificuldades durante o processo tradutório de textos do inglês ao francês, concluíram que, em geral, estes, que aparecem sob múltiplas formas em um primeiro momento da análise, levariam basicamente o tradutor a dois caminhos: o da tradução direta ou literal e o da tradução dita oblíqua.
  • 16. Tradução direta • Quando existe um paralelismo estrutural e sociocultural entre o segmento na língua de partida e aquele na língua de chegada, teremos uma proximidade com a língua original, mais fácil sua realização. • Assim, – empréstimo, decalque e a tradução literal – estão no âmbito da tradução direta.
  • 17. Tradução oblíqua • “A tradução oblíqua remete a idiomaticidade: A tradução deve dar a impressão de que o original foi escrito diretamente na língua em que está sendo traduzida.”
  • 18. Em uma tradução literal, a passagem da LP para a LC é feita sem muita elaboração ou mudança de forma. Os mecanismos de tradução oblíqua, por sua vez, envolvem mudanças formais das estruturas linguísticas e atêm-se mais ao conteúdo e estilo do texto original.
  • 19. • "Fortunato lorgnant la montre du coin de l'oeil ressemblait à un chat à qui l'on presente un poulet tout entier • Comme il sent qu' on se moque de lui il, n' ose y porter la griffe, et de temps en temps il détorune les yeux pour ne pas s'exposer à la tentation; mais il se lèche les babines à tout moment, et il a l'air de dire à son maître "Que votre plaisanterie est cruelle!" • (Merimée)
  • 20. "Fortunato, kept darting sidelong glances at the watch like a cat who, presented with a whole chicken and suspecting that she is being made fun of, dares not reach out for it, and at times looks away to resist temptation, all the while licking her shops and wanting to tell her master how mean he is"
  • 21. Passando de uma língua para outra, temos as mesmas unidades de tradução, mas naturalmente com uma divisão diferente. Uma vez que delimitamos essas unidades, observamos então, as correspondências: “keep darting sidelong glances at” (Olhando de soslaio para) « lorgnant [...] du coin de l'oeil » (Olhando... Com o canto do olho)
  • 22. Para ficar mais simples, observemos: Signo = significante + significado De um lado a forma, do outro, o sentido. Dessa maneira, a tradução conserva o significante e o significado.
  • 23. No plano fonético, o significante se transformou parcialmente. Ciel <–> Sky [sjɛl] <–> [skai] Porém, Ciel e Sky tem a mesma forma gramatical. Ambos são substantivos. Assim: S  S
  • 24. Transposições • Vinay e Dalbernet chamam de “transposições” às traduções que consistem em substituir uma categoria gramatical por outra.
  • 25. “She would sit and read, the book under the wave of light. She would glance now and then down the hall of the villa that had been a war hospital, where she had lived with the other nurses before they had all transferred out gradually, the war moving north, the war almost over.” (Michael Ondaatje. The English patient)
  • 26. “Ell s’asseyait pour lire, présentant le livre à la lumière vacilante. Elle jetait parfois un coup d’oeil dans le couloir de la villa, um hôpital de guerre, oú ele avair vécu avec les autrs infirmières avant qu’elles ne sotient mutées, au fur et à mesure que la guerre se deplaçait vers le nord puis touchait à sa fin.” (Trad. Marie-Odile Fortier-Masek)
  • 27. “the book under the wave of light” (S) (o livro sob a onda de luz) “présentant le livre à la lumière vacilante” (Adj) (o livro com a luz bruxuleante)
  • 28. “*the war+ almost over” (Adv + Adv) (A guerra quase acabando) “touchait à sa fin” (V + S) ([A guerra] chegando ao fim)
  • 29. Categoria X  Categoria Y
  • 30. • Dessa maneira, o francês tem tendência a utilizar palavras com semantismo pleno como os substantivos e o inglês apenas palavras gramaticais.
  • 31. “Trains to London” (preposição) “Trains à destination de Londres” ( loucação verbal apoiada em um substantivo)
  • 32. Modulações Também chamadas de “mudanças de ponto de vista”, as modulações afetam o sentido. Significado 1  Significado 2
  • 33. Mudança de símbolos • He earnes an honest dollar (Ele ganha um dinheiro honesto) • Il gagne honnêtement sa vie (Ele ganha a vida honestamente)
  • 34. VD apresenta uma série de outras correspondências possíveis.
  • 35. • “O abstrato pelo concreto” ou “o geral pelo particular”: • To sleep in the open (Dormir ao relento) • dormir à la belle etóile (Dormir sob as estrelas) • “A causa pelo efeito, ou o meio pelo resultado, a substância pelo objeto” • You're quite a stranger (Você está bastante estranho) • On ne vous voit plus ( Não posso mais reconhecê-lo)
  • 37. Na fronteira canadense, a sinalização bilíngue os surpreende: depois de “SLOW” vem “LENTEMENT”; depois de “SLIPPERY WHEN WET” vem um “GLISSANT SI HUMIDE”. A conclusão é que: “Um francês monolíngue jamais comporia espontaneamente essa frase, exatamente porque ele não iria bloquear a estrada com um advérbio terminado em –ment” (VD, p. 22)
  • 38. O tradutor de textos pragmáticos não deve dispor apenas de um conhecimento aprofundado da “língua-fonte”: ele deve, para além disso, de redator na “língua-alvo”. O efeito de “transparência” semelhante ao “efeito real” de que fala Roland Barthes em matéria literária exige um conhecimento completo.
  • 39. A tradução pro-alvo é apenas uma modalidade entre todas as modalidades do traduzir. Ela não é adaptada à tradução de textos que, no original, vão de encontro a idiomaticidade ou da elegância. Nesse caso, uma tradução elegante leva a deformação sistemática do original.
  • 40. “Não se trata de um termo a termo servil, mas de estrutura aliterativa do provérbio original que reaparece, sob outra forma. Esse me parece ser o trabalho com a letra: nem decalque, nem reprodução (problemática), mas atenção dispensada ao jogo dos significantes ”
  • 41. Bilinguismo de escrita e autotradução “Não interessa traduzir palavras, nas frases e exprimir, sem perder nada deles, pensamento e emoção, como o autor os teria exprimido se tivesse escrito em francês, algo que só se consegue por meio de uma dissimulação perpétua, de incessantes desvios e frequentemente pelo afastamento da mera literalidade”
  • 42. • “ A tradução, por definição, não pode ser o original, dado que o tradutor quase nunca é autor.” • “A tradução está condenada a permanecer sempre abaixo de seu modelo. A melhor das traduções não passa, afinal de contas, de um último recurso.”
  • 43. “A autotradução é um fenômeno relativamente raro em literatura.” “A autotradução é, portanto, uma questão central” Toda e qualquer tradução, seja ela “alógrafa” ou “autoral” constitui, então, uma versão equivalente à obra da qual ela deriva.
  • 44. “Não há nada de mais difícil [ ... ] e nada de mais raro do que uma excelente tradução, porque nada é mais difícil nem mais raro que alcançar o justo equilíbrio entre a licença do comentário e a servidão da letra. Um apego excessivo à letra destrói o espírito, quando o espírito é que vivifica; excessiva liberdade destrói os traços característicos do original, faz-se uma cópia infiel dele” (Apud Lieven d’Hulst, Cent ans de théorie française de la traduction. De batteux à Littré. Lille: PUL, 1990, p.45)
  • 45. Referências: • CARDOSO, Cristina. Os discursos da tradução e a tradução do discurso: uma pesquisa introspectiva. ANTARES, vol.3, nº6. 2011. Universidade de Caxias do Sul. • JAKOBSON, Roman. Ed. 24. 2007. Linguística e Comunicação/ (Tradução: Izidoro Blikstein; José Paulo Paes) – São Paulo: Editora Cultrix • OUSTINOFF, Michaël. 1956. Tradução: história, teorias e métodos (tradução: Marcos Marcionilo) – São Paulo: Parábola Editorial, 2011. • SCHLEIERMACHER, D. Sobre os diferentes métodos de tradução. (trad. Antoine Berman). Tours de Babel, Toulouse: ed. Trans-Europ-Repress, 1985.
  • 46. Letras 2011.1 • Amélia Jessiely Soares Bento • Grace Aparecida de Freitas Félix • Maria Valdinele Neves de Lima