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Cultivo de peixes

da Agricultura Familiar
da agricultura familiar

ABC
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Embrapa Informação Tecnológica
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Cultivo de
peixes

Embrapa Informação Tecnológica
Brasília, DF
2006
Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na:
Embrapa Informação Tecnológica
Parque Estação Biológica (PqEB), Av. W3 Norte (final)
CEP 70770-901 Brasília, DF
Fone: (61) 3340-9999
Editoração eletrônica
Fax: (61) 3340-2753
Mário César Moura de Aguiar
vendas@sct.embrapa.br
www.sct.embrapa.br
Capa
Carlos Eduardo Felice Barbeiro
Coordenação geral
Fernando do Amaral Pereira

Ilustração da capa
CW Produções Ltda.

Coordenação editorial
Lillian Alvares
Lucilene Maria de Andrade

(Eloi Neves Gameleira
Paulo Sérgio Soares)

Compilação e edição
CW Produções Ltda.

Ilustração do texto
CW Produções Ltda.

Revisão técnica
Marisa de Goes

(Paulo César Rocha)

Revisão de texto
Wesley José da Rocha

1ª edição
1ª impressão (2006): 1.000 exemplares

Todos os direitos reservados.
A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em
parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei no. 9.610).
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação – CIP
Embrapa Informação Tecnológica
Cultivo de peixes. – Brasília, DF : Embrapa Informação Tecnológica, 2006.
19 p. : il. – (ABC da Agricultura Familiar, 8).
Compilação e edição, CW Produções Ltda.
ISBN 85-7383-345-9
1. Piscicultura.
CDD 639.31

© Embrapa 2006
Apresentação
Empenhada em auxiliar o pequeno produtor, a
Embrapa lança o ABC da Agricultura Familiar, que
oferece valiosas instruções sobre o trabalho no campo.
Elaboradas em linguagem simples e objetiva,
as publicações abordam temas relacionados à
agropecuária e mostram como otimizar a atividade
rural. A criação de animais, técnicas de plantio,
práticas de controle de pragas e doenças, adubação
alternativa e fabricação de conservas de frutas são
alguns dos assuntos tratados.
De forma independente ou reunidas em
associações, as famílias poderão beneficiar-se
dessas informações e, com isso, diminuir custos,
aumentar a produção de alimentos, criar outras fontes
de renda e agregar valor a seus produtos.
Assim, a Embrapa cumpre o propósito adicional
de ajudar a fixar o homem no campo, pois coloca a
pesquisa a seu alcance e oferece alternativas de
melhoria na qualidade de vida.
Fernando do Amaral Pereira
Gerente-Geral
Embrapa Informação Tecnológica
Sumário
Cultive peixes ........................................... 7
Cultivo em gaiolas flutuantes .................... 7
Cultivo em viveiros .................................... 9
Cultivo em água salobra ......................... 10
Que peixe criar? ..................................... 11
Onde obter os alevinos? ......................... 12
Como transportar e soltar os alevinos .... 13
Como alimentar os peixes ...................... 14
Colheita ou despesca ............................. 16
6
Cultive peixes
Se você mora perto de um açude ou
em local com água suficiente, crie peixes e
reforce a sua alimentação e a de sua família.
Se sobrar algum, você pode vender o
excedente e obter uma renda extra.
No Semi-Árido, os peixes podem ser
criados:
• Em gaiolas flutuantes.
• Em viveiros.
• Em água salobra.

Cultivo em gaiolas
flutuantes
As gaiolas quadradas variam de
tamanho, podendo ser de 2 x 2 x 1 m (4 metros
cúbicos), com estrutura feita de algum material
que possa ser bem atado e que resista ao
manuseio (bambu, taquara ou varas de
7
madeira resistente, bem amarrados).
As gaiolas podem ser feitas com armação de
metal.
As gaiolas circulares, ou em forma de
cilindros, são de fácil fabricação, pois são feitas
com tela ou rede e uma estrutura de metal ao
redor, impedindo que elas se fechem ou se
dobrem.
As gaiolas devem ser fechadas na parte
superior, pois isso impede que pássaros
predadores comam os peixes confinados, além
de sombrear a água, o que garante o desenvolvimento saudável dos peixes.
O fechamento se faz com telas apropriadas.
As gaiolas flutuam na água por meio de canos
de plástico com as extremidades tapadas,
amarrados em duas laterais opostas, a um
palmo abaixo da borda da gaiola.
O tamanho da malha da gaiola depende
do tamanho ou da idade dos alevinos (filhotes
dos peixes) adquiridos.
8
Dentro de cada gaiola deve ser colocado
um comedouro para dar ração aos peixes.
O comedouro pode ficar dentro d´água ou
flutuar, dependendo do tipo de ração utilizada.

Cultivo em viveiros
A criação em viveiros depende da
existência de água para enchimento e
reabastecimento. Os viveiros devem ter o
comprimento três a quatro vezes superior à
largura. Por exemplo, um tanque de 10 metros
9
de largura deve ter 30 a 40 metros de
comprimento. A profundidade deve ser de um
metro.

Cultivo em água salobra
A Embrapa desenvolveu um sistema de
criação em viveiros com águas de rejeito de
dessalinizadores. Portanto, é possível usar a
água salobra, seja diretamente dos poços ou
como rejeitos dos processos de dessalinização. A água deve ser sempre renovada
10
na base de 10 por cento do volume do tanque.
Por exemplo, um tanque de 2.000 metros
cúbicos deve ter uma renovação de 200 metros
cúbicos por dia. Os outros cuidados devem ser
os mesmos adotados na criação em água
doce.

Que peixe criar?
Um peixe muito criado no Nordeste é a
tilápia nilótica. Ela é muito rústica e de carne
saborosa. Com seis meses, ou no máximo oito,
cada peixe pode atingir, em média, meio quilo.

11
Você pode colocar até três peixes por
metro quadrado de superfície do viveiro se
houver boa renovação de água.
Em viveiros onde praticamente não
existe renovação de água, deve-se colocar
apenas um peixe por metro quadrado de
superfície do viveiro.
Nas gaiolas, a quantidade deve ficar em
torno de 150 peixes por metro cúbico. Um
metro cúbico é o volume de uma caixa
quadrada de um metro de lado. Portanto, numa
gaiola de 4 metros cúbicos, devem ser
colocados, em média, 600 peixes. Se o açude
for profundo e houver constante renovação de
água, podem ser colocados até 200 peixes por
metro cúbico na gaiola.

Onde obter os alevinos?
Você pode obter os alevinos nas
estações de piscicultura do Departamento
Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs),
nas Unidades da Embrapa, nas empresas
12
estaduais de pesquisa, na Emater, na
Companhia de Desenvolvimento do Vale do
São Francisco (Codevasf) ou nas universidades.

Como transportar
e soltar os alevinos
O transporte dos alevinos, das estações
até o local de criação, deve ser feito em sacos
de plástico, com cuidados especiais. Quanto
maior a distância, maiores são os cuidados.
Nos transportes mais distantes, deve-se
colocar gás oxigênio na água.

13
Peça orientação aos técnicos sobre a
procedência, o transporte, a alimentação e o
local de criação dos alevinos.
Evite um choque de temperaturas na hora
de soltar os alevinos nos viveiros ou nas
gaiolas. Se houver diferença de vários graus
de temperatura entre a água dos sacos de
transporte e a água dos viveiros ou das gaiolas,
coloque os sacos flutuando na água do viveiro
para que a temperatura da água do saco vá se
equilibrando com a do viveiro ou da gaiola no
açude. Depois, abra o saco de maneira que a
água do viveiro vá se misturando com a água
dos sacos, para evitar o choque de temperaturas.

Como alimentar os peixes
Nas gaiolas, a alimentação dos peixes
deve ser feita com ração, que é fornecida com
base no tamanho e no peso dos peixes.
Os alevinos começam pesando, em média, 40
gramas e terminam, aos 6 meses, com uma
média de 450 gramas por peixe. Gasta-se uma
14
base de 16 gramas de ração por peixe no início
e 68 gramas por peixe no final.
Se a ração industrial for estruzada (que
flutua na água), pode ser fornecida à vontade,
mas sempre observando para evitar desperdícios.
Nos viveiros, a alimentação pode ser feita
por meio de adubações feitas a cada 15 dias.
Na primeira adubação, deve ser usado o dobro
das quantidades de manutenção. Num viveiro
de 30 metros de comprimento por 10 metros
de largura e 1 metro de profundidade,
recomenda-se, para a manutenção: 10 quilos
de esterco bovino, 250 gramas de superfosfato
simples e 1 quilo de sulfato de amônia. Você
pode substituir o esterco bovino pelo de
caprino, de porcos ou de aves. O esterco pode
ser usado fresco, mas os resultados serão
melhores se ele estiver curtido.
Se quiser melhorar o crescimento dos
peixes cultivados em viveiros, você pode
fornecer refugo moído de milho, de feijão, de
arroz ou de outros grãos.
15
Colheita ou despesca
Passados mais ou menos seis meses,
você pode fazer a despesca, ou seja, a colheita
dos peixes já desenvolvidos. Isso pode ser feito
esvaziando-se os viveiros ou usando redes. No
caso das gaiolas, a despesca é feita usando
caçuás (landoás).
Renove a água do viveiro três a sete dias
antes da despesca, para evitar gosto de barro
nos peixes.
Pode-se esperar, a cada seis meses, um
rendimento de 15.000 quilos de tilápias por
hectare de viveiro.
Nas gaiolas de 2 x 2 m de superfície e
1 m de profundidade, ou seja, de 4 metros
cúbicos, pode-se obter 270 quilos de peixes
por gaiola, em seis meses de cultivo,
considerando uma mortalidade de 10 por
cento.

16
Atenção!
Para mais informações e esclarecimentos,
procure um técnico da extensão rural, da
Embrapa, da prefeitura ou de alguma
organização de assistência aos agricultores.

17
18
Forme uma associação
com seus vizinhos
Quando você se associa com outros
membros de sua comunidade, as vantagens
são muitas, pois:
• Fica mais fácil procurar as autoridades
e pedir apoio para os projetos.
• Os associados podem comprar
máquinas e aparelhos em conjunto.
• Fica mais fácil obter crédito.
• Juntos, os associados podem vender
melhor sua produção.
• Os associados podem organizar
mutirões.

A união faz a força!

19
20
Títulos lançados
• Como organizar uma associação
• Como plantar abacaxi
• Como plantar hortaliças
• Controle alternativo de pragas
e doenças das plantas
• Caupi: o feijão do Sertão
• Como cultivar a bananeira
• Adubação alternativa
• Cultivo de peixes
• Como produzir melancia
• Alimentação das criações na seca
• Conservas caseiras de frutas

21
22
Impressão e acabamento
Embrapa Informação Tecnológica

23
Informação Tecnológica
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Com o lançamento do ABC da Agricultura Familiar,
a Embrapa coloca à disposição do pequeno produtor
valiosas instruções sobre as atividades do campo.
Numa linguagem simples e objetiva, os títulos abordam
a criação de animais, técnicas de plantio, práticas
de controle de pragas e doenças, adubação alternativa
e fabricação de conservas de frutas, dentre outros
assuntos que exemplificam como otimizar o trabalho rural.
Inicialmente produzidas para atender demandas por
informação do Semi-Árido nordestino, as recomendações
apresentadas são de aplicabilidade prática também
em outras regiões do País.

9853835
787 344

CGPE: 5843

ISBN 85-7383-345-9

Com o ABC da Agricultura Familiar, a Embrapa
demonstra o compromisso assumido com
o sucesso da agricultura familiar.

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Cultivo de peixes ABC

  • 1. Cultivo de peixes da Agricultura Familiar da agricultura familiar ABC
  • 2. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Informação Tecnológica Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Cultivo de peixes Embrapa Informação Tecnológica Brasília, DF 2006
  • 3. Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na: Embrapa Informação Tecnológica Parque Estação Biológica (PqEB), Av. W3 Norte (final) CEP 70770-901 Brasília, DF Fone: (61) 3340-9999 Editoração eletrônica Fax: (61) 3340-2753 Mário César Moura de Aguiar vendas@sct.embrapa.br www.sct.embrapa.br Capa Carlos Eduardo Felice Barbeiro Coordenação geral Fernando do Amaral Pereira Ilustração da capa CW Produções Ltda. Coordenação editorial Lillian Alvares Lucilene Maria de Andrade (Eloi Neves Gameleira Paulo Sérgio Soares) Compilação e edição CW Produções Ltda. Ilustração do texto CW Produções Ltda. Revisão técnica Marisa de Goes (Paulo César Rocha) Revisão de texto Wesley José da Rocha 1ª edição 1ª impressão (2006): 1.000 exemplares Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei no. 9.610). Dados Internacionais de Catalogação na Publicação – CIP Embrapa Informação Tecnológica Cultivo de peixes. – Brasília, DF : Embrapa Informação Tecnológica, 2006. 19 p. : il. – (ABC da Agricultura Familiar, 8). Compilação e edição, CW Produções Ltda. ISBN 85-7383-345-9 1. Piscicultura. CDD 639.31 © Embrapa 2006
  • 4. Apresentação Empenhada em auxiliar o pequeno produtor, a Embrapa lança o ABC da Agricultura Familiar, que oferece valiosas instruções sobre o trabalho no campo. Elaboradas em linguagem simples e objetiva, as publicações abordam temas relacionados à agropecuária e mostram como otimizar a atividade rural. A criação de animais, técnicas de plantio, práticas de controle de pragas e doenças, adubação alternativa e fabricação de conservas de frutas são alguns dos assuntos tratados. De forma independente ou reunidas em associações, as famílias poderão beneficiar-se dessas informações e, com isso, diminuir custos, aumentar a produção de alimentos, criar outras fontes de renda e agregar valor a seus produtos. Assim, a Embrapa cumpre o propósito adicional de ajudar a fixar o homem no campo, pois coloca a pesquisa a seu alcance e oferece alternativas de melhoria na qualidade de vida. Fernando do Amaral Pereira Gerente-Geral Embrapa Informação Tecnológica
  • 5.
  • 6. Sumário Cultive peixes ........................................... 7 Cultivo em gaiolas flutuantes .................... 7 Cultivo em viveiros .................................... 9 Cultivo em água salobra ......................... 10 Que peixe criar? ..................................... 11 Onde obter os alevinos? ......................... 12 Como transportar e soltar os alevinos .... 13 Como alimentar os peixes ...................... 14 Colheita ou despesca ............................. 16
  • 7. 6
  • 8. Cultive peixes Se você mora perto de um açude ou em local com água suficiente, crie peixes e reforce a sua alimentação e a de sua família. Se sobrar algum, você pode vender o excedente e obter uma renda extra. No Semi-Árido, os peixes podem ser criados: • Em gaiolas flutuantes. • Em viveiros. • Em água salobra. Cultivo em gaiolas flutuantes As gaiolas quadradas variam de tamanho, podendo ser de 2 x 2 x 1 m (4 metros cúbicos), com estrutura feita de algum material que possa ser bem atado e que resista ao manuseio (bambu, taquara ou varas de 7
  • 9. madeira resistente, bem amarrados). As gaiolas podem ser feitas com armação de metal. As gaiolas circulares, ou em forma de cilindros, são de fácil fabricação, pois são feitas com tela ou rede e uma estrutura de metal ao redor, impedindo que elas se fechem ou se dobrem. As gaiolas devem ser fechadas na parte superior, pois isso impede que pássaros predadores comam os peixes confinados, além de sombrear a água, o que garante o desenvolvimento saudável dos peixes. O fechamento se faz com telas apropriadas. As gaiolas flutuam na água por meio de canos de plástico com as extremidades tapadas, amarrados em duas laterais opostas, a um palmo abaixo da borda da gaiola. O tamanho da malha da gaiola depende do tamanho ou da idade dos alevinos (filhotes dos peixes) adquiridos. 8
  • 10. Dentro de cada gaiola deve ser colocado um comedouro para dar ração aos peixes. O comedouro pode ficar dentro d´água ou flutuar, dependendo do tipo de ração utilizada. Cultivo em viveiros A criação em viveiros depende da existência de água para enchimento e reabastecimento. Os viveiros devem ter o comprimento três a quatro vezes superior à largura. Por exemplo, um tanque de 10 metros 9
  • 11. de largura deve ter 30 a 40 metros de comprimento. A profundidade deve ser de um metro. Cultivo em água salobra A Embrapa desenvolveu um sistema de criação em viveiros com águas de rejeito de dessalinizadores. Portanto, é possível usar a água salobra, seja diretamente dos poços ou como rejeitos dos processos de dessalinização. A água deve ser sempre renovada 10
  • 12. na base de 10 por cento do volume do tanque. Por exemplo, um tanque de 2.000 metros cúbicos deve ter uma renovação de 200 metros cúbicos por dia. Os outros cuidados devem ser os mesmos adotados na criação em água doce. Que peixe criar? Um peixe muito criado no Nordeste é a tilápia nilótica. Ela é muito rústica e de carne saborosa. Com seis meses, ou no máximo oito, cada peixe pode atingir, em média, meio quilo. 11
  • 13. Você pode colocar até três peixes por metro quadrado de superfície do viveiro se houver boa renovação de água. Em viveiros onde praticamente não existe renovação de água, deve-se colocar apenas um peixe por metro quadrado de superfície do viveiro. Nas gaiolas, a quantidade deve ficar em torno de 150 peixes por metro cúbico. Um metro cúbico é o volume de uma caixa quadrada de um metro de lado. Portanto, numa gaiola de 4 metros cúbicos, devem ser colocados, em média, 600 peixes. Se o açude for profundo e houver constante renovação de água, podem ser colocados até 200 peixes por metro cúbico na gaiola. Onde obter os alevinos? Você pode obter os alevinos nas estações de piscicultura do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), nas Unidades da Embrapa, nas empresas 12
  • 14. estaduais de pesquisa, na Emater, na Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) ou nas universidades. Como transportar e soltar os alevinos O transporte dos alevinos, das estações até o local de criação, deve ser feito em sacos de plástico, com cuidados especiais. Quanto maior a distância, maiores são os cuidados. Nos transportes mais distantes, deve-se colocar gás oxigênio na água. 13
  • 15. Peça orientação aos técnicos sobre a procedência, o transporte, a alimentação e o local de criação dos alevinos. Evite um choque de temperaturas na hora de soltar os alevinos nos viveiros ou nas gaiolas. Se houver diferença de vários graus de temperatura entre a água dos sacos de transporte e a água dos viveiros ou das gaiolas, coloque os sacos flutuando na água do viveiro para que a temperatura da água do saco vá se equilibrando com a do viveiro ou da gaiola no açude. Depois, abra o saco de maneira que a água do viveiro vá se misturando com a água dos sacos, para evitar o choque de temperaturas. Como alimentar os peixes Nas gaiolas, a alimentação dos peixes deve ser feita com ração, que é fornecida com base no tamanho e no peso dos peixes. Os alevinos começam pesando, em média, 40 gramas e terminam, aos 6 meses, com uma média de 450 gramas por peixe. Gasta-se uma 14
  • 16. base de 16 gramas de ração por peixe no início e 68 gramas por peixe no final. Se a ração industrial for estruzada (que flutua na água), pode ser fornecida à vontade, mas sempre observando para evitar desperdícios. Nos viveiros, a alimentação pode ser feita por meio de adubações feitas a cada 15 dias. Na primeira adubação, deve ser usado o dobro das quantidades de manutenção. Num viveiro de 30 metros de comprimento por 10 metros de largura e 1 metro de profundidade, recomenda-se, para a manutenção: 10 quilos de esterco bovino, 250 gramas de superfosfato simples e 1 quilo de sulfato de amônia. Você pode substituir o esterco bovino pelo de caprino, de porcos ou de aves. O esterco pode ser usado fresco, mas os resultados serão melhores se ele estiver curtido. Se quiser melhorar o crescimento dos peixes cultivados em viveiros, você pode fornecer refugo moído de milho, de feijão, de arroz ou de outros grãos. 15
  • 17. Colheita ou despesca Passados mais ou menos seis meses, você pode fazer a despesca, ou seja, a colheita dos peixes já desenvolvidos. Isso pode ser feito esvaziando-se os viveiros ou usando redes. No caso das gaiolas, a despesca é feita usando caçuás (landoás). Renove a água do viveiro três a sete dias antes da despesca, para evitar gosto de barro nos peixes. Pode-se esperar, a cada seis meses, um rendimento de 15.000 quilos de tilápias por hectare de viveiro. Nas gaiolas de 2 x 2 m de superfície e 1 m de profundidade, ou seja, de 4 metros cúbicos, pode-se obter 270 quilos de peixes por gaiola, em seis meses de cultivo, considerando uma mortalidade de 10 por cento. 16
  • 18. Atenção! Para mais informações e esclarecimentos, procure um técnico da extensão rural, da Embrapa, da prefeitura ou de alguma organização de assistência aos agricultores. 17
  • 19. 18
  • 20. Forme uma associação com seus vizinhos Quando você se associa com outros membros de sua comunidade, as vantagens são muitas, pois: • Fica mais fácil procurar as autoridades e pedir apoio para os projetos. • Os associados podem comprar máquinas e aparelhos em conjunto. • Fica mais fácil obter crédito. • Juntos, os associados podem vender melhor sua produção. • Os associados podem organizar mutirões. A união faz a força! 19
  • 21. 20
  • 22. Títulos lançados • Como organizar uma associação • Como plantar abacaxi • Como plantar hortaliças • Controle alternativo de pragas e doenças das plantas • Caupi: o feijão do Sertão • Como cultivar a bananeira • Adubação alternativa • Cultivo de peixes • Como produzir melancia • Alimentação das criações na seca • Conservas caseiras de frutas 21
  • 23. 22
  • 24. Impressão e acabamento Embrapa Informação Tecnológica 23
  • 25. Informação Tecnológica Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Com o lançamento do ABC da Agricultura Familiar, a Embrapa coloca à disposição do pequeno produtor valiosas instruções sobre as atividades do campo. Numa linguagem simples e objetiva, os títulos abordam a criação de animais, técnicas de plantio, práticas de controle de pragas e doenças, adubação alternativa e fabricação de conservas de frutas, dentre outros assuntos que exemplificam como otimizar o trabalho rural. Inicialmente produzidas para atender demandas por informação do Semi-Árido nordestino, as recomendações apresentadas são de aplicabilidade prática também em outras regiões do País. 9853835 787 344 CGPE: 5843 ISBN 85-7383-345-9 Com o ABC da Agricultura Familiar, a Embrapa demonstra o compromisso assumido com o sucesso da agricultura familiar.