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Dor: o 5º Sinal Vital
  Rosemere R. S. Pêgas
Definição de Dor
   Segundo a Associação Internacional para o
    Estudo da Dor (IASP) a Dor é definida como:
   “Uma experiência sensorial e emocional
    desagradável que é associada a lesões reais
    ou potenciais ou descrita em termos de tais
    lesões. A dor é sempre subjetiva. Cada
    indivíduo aprende a utilizar este termo
    através de suas experiências”.
   Este conceito não admite uma relação direta
    entre lesão tecidual e dor e enfatiza o
    aspecto de subjetividade na interpretação
    do fenômeno doloroso.
   A expressão da dor varia não somente de
    um indivíduo para outro, mas também de
    acordo com as diferentes culturas”...
EPIDEMIOLOGIA DA DOR
    No Brasil as afecções do aparelho locomotor são
    as causas mais freqüentes de dor. Lombalgias
    ocorre em aproximadamente 70% dos brasileiros,
    cefaléias, dores abdominais e dor generalizada
    são também muito prevalentes em nosso meio.
   Mais de 1/3 dos brasileiros julga que a dor
    crônica os limita para as atividades habituais e
    mais de ¾ para as atividades recreacionais,
    relações sociais e familiares.
    Aproximadamente 10% a 50% dos indivíduos
    procura clínicas gerais devido a dor.
    A prevalência de dor nas unidades de internação
    hospitalar oscila entre 45% a 80%.
EPIDEMIOLOGIA DA DOR
   A prevalência da dor varia, entre os sexos, de
    acordo com a prevalência natural das lesões
    causais.
   A enxaqueca, as dores faciais, a fibromialgia, a
    síndrome do cólon irritável, a artrite reumatóide e
    a dor por lesões de esforços repetitivos são mais
    comuns nas mulheres.
   A prevalência da dor eleva-se com o progredir da
    idade.
   Estima-se que 80% a 85% dos indivíduos com
    mais de 65 anos apresenta pelo menos um
    problema significativo de saúde que os
    predisponha a apresentar dor.
EFEITOS DA DOR NA
            QUALIDADE DE VIDA
       1.1- Aspectos Físicos

   Diminuição da capacidade funcional
   Diminuição da força e da resistência
   Náusea e perda de apetite
   Transtornos do sono causando irritabilidade,
    fadiga e dependência em medicamentos e álcool
    em uma tentativa de facilitar o sono.
   Dependência Química
EFEITOS DA DOR NA
            QUALIDADE DE VIDA
       1.2- Aspectos psicológicos

   Diminuição da alegria e do humor
   Aumento da ansiedade e do temor
   Depressão, sofrimento.
   Dificuldade de concentração
   Somatização
   Perda do controle
   Perdas sociais
   Diminuição das relações sociais
   Diminuição da atividade sexual e afetiva
   Aumento da necessidade de cuidados
   Tensão financeira como resultado de contas médicas,
    medicamentos e perda de renda devido ao tempo fora do
    trabalho
FISIOLOGIA DA DOR
   O primeiro passo na sequência dos
    eventos que origina o fenômeno sensitivo-
    doloroso é a transformação dos estímulos
    ambientais em potenciais de ação que, das
    fibras    nervosas     periféricas,   são
    transmitidas para o SNC.
FISIOLOGIA DA DOR
 Os      receptores      nociceptivos     são
  representados por terminações nervosas
  livres presentes nas fibras mielínicas finas
  A-delta e amielínicas C.
 Os nociceptores relacionados com as fibras
  C respondem à estimulação mecânica,
  térmica e/ou química intensas e, os
  relacionados    às    fibras    A-delta,   à
  estimulação    mecânica      e/ou    térmica
  intensas.
FISIOLOGIA DA DOR
   As fibras C – amielínicas são responsáveis pela
    transmissão da dor tipo lenta, e estão localizadas em
    estruturas profundas: músculos, tendões, vísceras.
    São conduzidas após o corno posterior da substância
    cinzenta da medula espinhal (CPME) principalmente ao
    feixe    paleoespinotalâmico   ,    sem    organização
    somatotópica precisa , por este motivo a dor
    transmitida pelas fibras lentas C é difícil de ser
    localizada e quantificada
   As fibras A – mielínicas são responsáveis pela
    transmissão da dor tipo rápida , e estão localizadas na
    pele , músculos, tendões. São conduzidas após o
    CPME principalmente ao feixe neoespinotalâmico ,
    com organização somatotópica precisa e detalhada,
    por este motivo a dor somática pode ser precisa e
    quantificável.
Terminações Nervosas em Pele
FISIOLOGIA DA DOR
   A atividade dos receptores nociceptivos das fibras
    C é modulada pela ação de substâncias químicas,
    denominadas algogênicas, liberadas em elevada
    concentração      no    ambiente     tecidual    em
    decorrência      de    processos      inflamatórios,
    traumáticos e/ou isquêmicos.
   São originadas de células lesadas.
   Dentre as substâncias algogênicas, destacam-se:
    a acetilcolina, as prostaglandinas, a histamina, a
    serotonina, a bradicinina, o leucotrieno, a
    substância P, a tromboxana, o fator de ativação
    plaquetário, os radicais ácidos e os íons potássio.
FISIOLOGIA DA DOR
   As fibras projetam-se nas unidades celulares do
    corno posterior da substância cinzenta da medula
    espinhal (CPME).
   O CPME não é apenas uma estação de coleta de
    informações     transmitidas    pelos   aferentes
    primários.
   Contém interneurônios que interferem no
    processamento      das   informações   sensitivas,
    inibindo ou facilitando a transmissão dos
    potenciais veiculados pelos aferentes primários
    para os sistemas de projeção supra-segmentares.
FISIOLOGIA DA DOR
   A     transmissão       das     informações
    nociceptivas da medula espinhal para as
    estruturas     encefálicas    é     realizada
    mediante     sistemas      neuronais      que
    compõem       o    trato    espinotalâmico,
    espinorreticular,      espinomesencefálico,
    espinocervical e outros.
Sensação percebida sob a forma de
DOR
FISIOLOGIA DA DOR
   Tipos de dor
      Velocidade de transmissão:
          Dor rápida (f. neoespinotalâmico):

              até 0,1’’ após estímulo
              fibras mielinizadas (tipo A)
              típica dos tecidos superficiais (corte, etc.)
              são inibidas por pressão
              melhor localizada
              nociceptores mecânicos, térmicos, álgicos
          Dor lenta (f. paleoespinotalâmico):

              após 1’’ do estímulo
              fibras amielínicas (tipo C)
              todos tecidos (destruição, principalmente)
              pobremente localizada
              Nociceptores mecânicos, térmicos, álgicos, químicos
Estruturas orgânicas e sensibilidade à
dor
   Estruturas muito                Estruturas pouco
    sensíveis:                       ou nada Sensíveis:
Pele ( picada, calor, inflamação)
Dentina e polpa dentária (picada    •Ossos
e inflamação)                        •Tecido Hepático
Pleura parietal (inflamação e
                                     •Superfícies articulares
tração)
Peritônio parietal ( inflamação e   •Pleura visceral e
compressão)                          parênquima pulmonar
Cápsula Hepática ( distensão)       •Peritônio Visceral
Músculo Cardíaco ( anóxia)          •Pericárdio visceral
Sinóvia                             •Parênquima cerebral
Periósteo

Estruturas orgânicas e
           sensibilidade à dor
   A ativação de nociceptores viscerais decorre da
    irritação das superfícies mucosa e serosa, torção ou
    tração do mesentério, distensão ou contração de uma
    víscera oca e resultado do impacto direto, tais como
    ocorre nos traumatismo. Estímulos similares são
    necessários para provocar dor na bexiga, ureter ou
    uretra.
    Os nociceptores gastro-intestinais reagem mais
    intensamente à dilatação excessiva ou à contração do
    intestino e/ou torção do mesentério.
Tipos de Dor

1.   Dor   Cutânea ou superficial
2.   Dor   Profunda
3.   Dor   visceral
4.   Dor   referida
5.   Dor   irradiada
Dor Cutânea ou superficial
(somática)
 Provocada por:
  Traumatismos, calor ou frio intensos,
  substâncias cáusticas e venenos.
 Intensidade:

  Depende muito do tipo e da intensidade
  do estímulo: é sentida no local exato do
  estímulo e a sensação tem qualidade
  própria para os diferentes estímulos.
Tipos de Dor

1.   Dor   Cutânea ou superficial
2.   Dor   Profunda
3.   Dor   visceral
4.   Dor   referida
5.   Dor   irradiada
Dor Profunda (somática)
   Sentida nos
    músculos,
    tendões,
    articulações
    e fáscias.
Tipos de Dor

1.   Dor   Cutânea ou superficial
2.   Dor   Profunda
3.   Dor   visceral
4.   Dor   referida
5.   Dor   irradiada
Dor Visceral
 Provocada por:
  Distensão, tração, inflamação, isquemia e
  contração espasmódica.
 Qualidade:

  Varia conforme a víscera:
 Coração
 Pleura
 Vísceras ocas
 Vísceras sólidas
Dor Visceral
 É percebida nas regiões que correspondem
  à sua origem embriológica
Coração – retroesternal
Intestino delgado – região umbilical
Apêndice - epigástrio
Tipos de Dor

1.   Dor   Cutânea ou superficial
2.   Dor   Profunda
3.   Dor   visceral
4.   Dor   referida
5.   Dor   irradiada
Dor Referida
   Profunda que se projeta à
    distância – metamérica.


Convergência
   das vias
  aferentes
 cutâneas e
profundas de
 um mesmo
 segmento
Dor Referida
   Não tem localização muito precisa e é
    contínua



EX.: Angina ou IAM
Tipos de Dor

1.   Dor   Cutânea ou superficial
2.   Dor   Profunda
3.   Dor   visceral
4.   Dor   referida
5.   Dor   irradiada
Dor Irradiada
   Provocada por: irritação direta de um
    nervo sensitivo ou misto. É sentida
    exatamente no território correspondente à
    raiz nervosa estimulada – superficial e
    profunda

Ex: Dor ciática: percepção da dor em
  território que é inervado pela raiz nervosa
  estimulada.
Características semiológicas da DOR
1.    Localização
2.    Irradiação
3.    Caráter ou qualidade
4.    Intensidade
5.    Duração
6.    Evolução
7.    Relação com as funções orgânicas
8.    Fatores desencadeantes ou agravantes
9.    Fatores que aliviam
10.   Manifestações concomitantes
1.Localização
   A melhor forma é pedir ao paciente que
    aponte com o dedo onde dói.

   Outros elementos podem ser retirados ao
    ver o paciente apontar: Ex: mão fechada
    retroesternal X ponta do dedo no
    precórdio.
Características semiológicas da DOR
1.    Localização
2.    Irradiação
3.    Caráter ou qualidade
4.    Intensidade
5.    Duração
6.    Evolução
7.    Relação com as funções orgânicas
8.    Fatores desencadeantes ou agravantes
9.    Fatores que aliviam
10.   Manifestações concomitantes
2.Irradiação
   Aplica-se os mesmos princípios anteriores

Ex.: cólica renal
Características semiológicas da DOR
1.    Localização
2.    Irradiação
3.    Caráter ou qualidade
4.    Intensidade
5.    Duração
6.    Evolução
7.    Relação com as funções orgânicas
8.    Fatores desencadeantes ou agravantes
9.    Fatores que aliviam
10.   Manifestações concomitantes
3.Caráter ou Qualidade
1.   Queimação: úlcera péptica
2.   Em pontada ou Fincada: Dor pleurítica
3.   Dor pulsátil: Alguns Tipos de cefaléia
4.   Dor em cólica: intestinal, menstrual
5.   Dor surda ( contínua, mas imprecisa e
     que não tem grande intensidade): –dor
     lombar
6.   Dor constritiva/ aperto: IAM
7.   Dor contínua: Pancreatite aguda
8.   Dor do membro Fantasma: dor no
     membro amputado
Características semiológicas da DOR
1.    Localização
2.    Irradiação
3.    Caráter ou qualidade
4.    Intensidade
5.    Duração
6.    Evolução
7.    Relação com as funções orgânicas
8.    Fatores desencadeantes ou agravantes
9.    Fatores que aliviam
10.   Manifestações concomitantes
4.Intensidade



  Atenção para a
   Relatividade!
Intensidade




               Leve
               Moderada
               Intensa
               Muito intensa
Graduar intensidade
 Zero = nenhuma dor
 10 = pior dor já sentida




0                            10
Avaliação da Intensidade da Dor
Avaliação da Intensidade da Dor
   - Escala Linear Analógica Visual - indicada por
    uma linha reta, com extremidades significando de
    um lado, ausência de dor, do lado oposto, a
    maior intensidade de dor já sentida pela criança,
    a qual localiza-a no contínuo da escala, o grau da
    intensidade de sua dor.
Avaliação da Intensidade da Dor
   - Escala Linear Analógica Não Visual - constitui-se
    em outra variante da escala apresentada
    anteriormente, na qual é feita a quantificação da
    intensidade dolorosa através de escores que variam
    de zero a dez, sendo essa caracterizada por dor leve,
    intensa, aguda ou muito intensa
Avaliação da Intensidade da Dor
Características semiológicas da DOR
1.    Localização
2.    Irradiação
3.    Caráter ou qualidade
4.    Intensidade
5.    Duração
6.    Evolução
7.    Relação com as funções orgânicas
8.    Fatores desencadeantes ou agravantes
9.    Fatores que aliviam
10.   Manifestações concomitantes
5.Duração
   Tempo decorrido entre o início da dor e o
    exame

   Contínua
   Cíclica ( periódica)
Características semiológicas da DOR
1.    Localização
2.    Irradiação
3.    Caráter ou qualidade
4.    Intensidade
5.    Duração
6.    Evolução
7.    Relação com as funções orgânicas
8.    Fatores desencadeantes ou agravantes
9.    Fatores que aliviam
10.   Manifestações concomitantes
Classificação quanto à
                  evolução
   DOR     AGUDA      -   Aquela   que   se   manifesta
    transitoriamente durante um período relativamente
    curto, de minutos a algumas semanas, associada a
    lesões em tecidos ou órgãos, ocasionadas por
    inflamação, infecção, traumatismo ou outras causas.
    Normalmente desaparece quando a causa é
    corretamente diagnosticada e tratada
   DOR CRÔNICA - Tem duração prolongada, que pode
    se estender de vários meses a vários anos e que está
    quase sempre associada a um processo de doença
    crônica. A dor crônica pode também ser conseqüência
    de     uma     lesão    já    previamente    tratada.
    Exemplos: Dor ocasionada pela artrite reumatóide (inflamação das
    articulações), dor do paciente com câncer, dor relacionada a esforços
    repetitivos durante o trabalho, dor nas costas e outras.
Classificação quanto à
                evolução
   DOR RECORRENTE - Apresenta períodos
    de curta duração que, no entanto, se
    repetem com freqüência, podendo ocorrer
    durante toda a vida do indivíduo, mesmo
    sem estar associada a um processo
    específico. Um exemplo clássico deste tipo
    de dor é a enxaqueca
Características semiológicas da DOR
1.    Localização
2.    Irradiação
3.    Caráter ou qualidade
4.    Intensidade
5.    Duração
6.    Evolução
7.    Relação com as funções orgânicas
8.    Fatores desencadeantes ou agravantes
9.    Fatores que aliviam
10.   Manifestações concomitantes
Relação com as Funções Orgânicas
 Leva em conta a localização da dor e os
  órgãos situados na área.
Ex: Tórax
    retroesternal
    cervical
    epigástrica
    lombar
    baixo ventre
    pernas
Características semiológicas da DOR
 Localização
 Irradiação
 Caráter ou qualidade
 Intensidade
 Duração
 Evolução
 Relação com as funções orgânicas
 Fatores desencadeantes ou agravantes
 Fatores que aliviam
 Manifestações concomitantes
8.Fatores Desencadeantes ou Agravantes


 Execução de esforço
 Alimentação
 Compressão do local
Características semiológicas da DOR
1.    Localização
2.    Irradiação
3.    Caráter ou qualidade
4.    Intensidade
5.    Duração
6.    Evolução
7.    Relação com as funções orgânicas
8.    Fatores desencadeantes ou agravantes
9.    Fatores que aliviam
10.   Manifestações concomitantes
9.Fatores que Aliviam
   Também pode estar relacionados com as
    funções orgânicas

 Posições antálgicas
 Indução de vômito
 Resposta a analgésicos já utilizados
Características semiológicas da DOR
1.    Localização
2.    Irradiação
3.    Caráter ou qualidade
4.    Intensidade
5.    Duração
6.    Evolução
7.    Relação com as funções orgânicas
8.    Fatores desencadeantes ou agravantes
9.    Fatores que aliviam
10.   Manifestações concomitantes
10.Manifestações Concomitantes
 A própria dor, quando muito intensa pode
  provocar outros sintomas.
Cólicas: náuseas, vômitos, sudorese, palidez e mal-
  estar.
 É freqüente que a dor se acompanhe de
  manifestações relacionadas diretamente com sua
  causa.
   Ex.: na cólica nefrética, náuseas e vômitos estão freqüentemente
    associados aos episódios mais intensos, independentemente do
    ponto de obstrução, em conseqüência aos reflexos viscero-
    viscerais renointestinais. Num grande número de pacientes
    também podem ser observados sintomas de descarga adrenérgica
    como palidez cutânea, sudorese e taquicardia.
Termos relacionados à dor
 Analgesia – ausência de dor à
  estimulação nociva
 Anestesia dolorosa – dor em uma área
  anestesiada
 Causalgia – dor queimante que persiste
  após lesão nervorsa traumática
 Disestesia- sensação anormal
  deságradável
 Hiperalgesia- sensibilidade aumentada à
  estimulação nociva, limiar da dor reduzido
Termos relacionados à dor
   Hiperestesia – sensibilidade aumentada à
    estimulação , excluindo os sentidos especiais,
    mas incluindo sensibilidade cutânea
   Hiperpatia – reação dolorosa excessiva e
    retardada após um estímulo repetitivo
   Hipoalgesia – sensibilidade diminuída à
    estimulação nociva
   Hipoestesia - sensibilidade diminuída à
    estimulação nociva , excluindo as sensações
    especiais
   Neuralgia – dor na distribuição de um ou mais
    nervos
Bibliografia
•   DOR – Epidemiologia, fisiopatologia, avaliação,
    síndromes dolorosas e tratamento
•   DOR – Diagnóstico e Tratamento.
•    A NEUROLOGIA QUE TODO MÉDICO DEVE SABER
•   DOR – Fundamentos Abordagem Clínica Tratamento
    – Kazanowski & Laccetti – Guanabara Koogan.
•   Fisiopatologia da Dor – Educação Médica
    Continuada – SBA
•   Farmacologia – Rang Dale
•   As Bases Diagnósticas da Terapêutica – Goodman e
    Gilman.

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Dor o 5_sinal_vital (1)

  • 1. Dor: o 5º Sinal Vital Rosemere R. S. Pêgas
  • 2. Definição de Dor  Segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) a Dor é definida como:  “Uma experiência sensorial e emocional desagradável que é associada a lesões reais ou potenciais ou descrita em termos de tais lesões. A dor é sempre subjetiva. Cada indivíduo aprende a utilizar este termo através de suas experiências”.  Este conceito não admite uma relação direta entre lesão tecidual e dor e enfatiza o aspecto de subjetividade na interpretação do fenômeno doloroso.  A expressão da dor varia não somente de um indivíduo para outro, mas também de acordo com as diferentes culturas”...
  • 3. EPIDEMIOLOGIA DA DOR  No Brasil as afecções do aparelho locomotor são as causas mais freqüentes de dor. Lombalgias ocorre em aproximadamente 70% dos brasileiros, cefaléias, dores abdominais e dor generalizada são também muito prevalentes em nosso meio.  Mais de 1/3 dos brasileiros julga que a dor crônica os limita para as atividades habituais e mais de ¾ para as atividades recreacionais, relações sociais e familiares.  Aproximadamente 10% a 50% dos indivíduos procura clínicas gerais devido a dor.  A prevalência de dor nas unidades de internação hospitalar oscila entre 45% a 80%.
  • 4. EPIDEMIOLOGIA DA DOR  A prevalência da dor varia, entre os sexos, de acordo com a prevalência natural das lesões causais.  A enxaqueca, as dores faciais, a fibromialgia, a síndrome do cólon irritável, a artrite reumatóide e a dor por lesões de esforços repetitivos são mais comuns nas mulheres.  A prevalência da dor eleva-se com o progredir da idade.  Estima-se que 80% a 85% dos indivíduos com mais de 65 anos apresenta pelo menos um problema significativo de saúde que os predisponha a apresentar dor.
  • 5. EFEITOS DA DOR NA QUALIDADE DE VIDA  1.1- Aspectos Físicos  Diminuição da capacidade funcional  Diminuição da força e da resistência  Náusea e perda de apetite  Transtornos do sono causando irritabilidade, fadiga e dependência em medicamentos e álcool em uma tentativa de facilitar o sono.  Dependência Química
  • 6. EFEITOS DA DOR NA QUALIDADE DE VIDA  1.2- Aspectos psicológicos  Diminuição da alegria e do humor  Aumento da ansiedade e do temor  Depressão, sofrimento.  Dificuldade de concentração  Somatização  Perda do controle  Perdas sociais  Diminuição das relações sociais  Diminuição da atividade sexual e afetiva  Aumento da necessidade de cuidados  Tensão financeira como resultado de contas médicas, medicamentos e perda de renda devido ao tempo fora do trabalho
  • 7. FISIOLOGIA DA DOR  O primeiro passo na sequência dos eventos que origina o fenômeno sensitivo- doloroso é a transformação dos estímulos ambientais em potenciais de ação que, das fibras nervosas periféricas, são transmitidas para o SNC.
  • 8. FISIOLOGIA DA DOR  Os receptores nociceptivos são representados por terminações nervosas livres presentes nas fibras mielínicas finas A-delta e amielínicas C.  Os nociceptores relacionados com as fibras C respondem à estimulação mecânica, térmica e/ou química intensas e, os relacionados às fibras A-delta, à estimulação mecânica e/ou térmica intensas.
  • 9. FISIOLOGIA DA DOR  As fibras C – amielínicas são responsáveis pela transmissão da dor tipo lenta, e estão localizadas em estruturas profundas: músculos, tendões, vísceras. São conduzidas após o corno posterior da substância cinzenta da medula espinhal (CPME) principalmente ao feixe paleoespinotalâmico , sem organização somatotópica precisa , por este motivo a dor transmitida pelas fibras lentas C é difícil de ser localizada e quantificada  As fibras A – mielínicas são responsáveis pela transmissão da dor tipo rápida , e estão localizadas na pele , músculos, tendões. São conduzidas após o CPME principalmente ao feixe neoespinotalâmico , com organização somatotópica precisa e detalhada, por este motivo a dor somática pode ser precisa e quantificável.
  • 11. FISIOLOGIA DA DOR  A atividade dos receptores nociceptivos das fibras C é modulada pela ação de substâncias químicas, denominadas algogênicas, liberadas em elevada concentração no ambiente tecidual em decorrência de processos inflamatórios, traumáticos e/ou isquêmicos.  São originadas de células lesadas.  Dentre as substâncias algogênicas, destacam-se: a acetilcolina, as prostaglandinas, a histamina, a serotonina, a bradicinina, o leucotrieno, a substância P, a tromboxana, o fator de ativação plaquetário, os radicais ácidos e os íons potássio.
  • 12. FISIOLOGIA DA DOR  As fibras projetam-se nas unidades celulares do corno posterior da substância cinzenta da medula espinhal (CPME).  O CPME não é apenas uma estação de coleta de informações transmitidas pelos aferentes primários.  Contém interneurônios que interferem no processamento das informações sensitivas, inibindo ou facilitando a transmissão dos potenciais veiculados pelos aferentes primários para os sistemas de projeção supra-segmentares.
  • 13. FISIOLOGIA DA DOR  A transmissão das informações nociceptivas da medula espinhal para as estruturas encefálicas é realizada mediante sistemas neuronais que compõem o trato espinotalâmico, espinorreticular, espinomesencefálico, espinocervical e outros.
  • 14. Sensação percebida sob a forma de DOR
  • 15. FISIOLOGIA DA DOR  Tipos de dor  Velocidade de transmissão:  Dor rápida (f. neoespinotalâmico):  até 0,1’’ após estímulo  fibras mielinizadas (tipo A)  típica dos tecidos superficiais (corte, etc.)  são inibidas por pressão  melhor localizada  nociceptores mecânicos, térmicos, álgicos  Dor lenta (f. paleoespinotalâmico):  após 1’’ do estímulo  fibras amielínicas (tipo C)  todos tecidos (destruição, principalmente)  pobremente localizada  Nociceptores mecânicos, térmicos, álgicos, químicos
  • 16. Estruturas orgânicas e sensibilidade à dor  Estruturas muito  Estruturas pouco sensíveis: ou nada Sensíveis: Pele ( picada, calor, inflamação) Dentina e polpa dentária (picada •Ossos e inflamação) •Tecido Hepático Pleura parietal (inflamação e •Superfícies articulares tração) Peritônio parietal ( inflamação e •Pleura visceral e compressão) parênquima pulmonar Cápsula Hepática ( distensão) •Peritônio Visceral Músculo Cardíaco ( anóxia) •Pericárdio visceral Sinóvia •Parênquima cerebral Periósteo 
  • 17. Estruturas orgânicas e sensibilidade à dor  A ativação de nociceptores viscerais decorre da irritação das superfícies mucosa e serosa, torção ou tração do mesentério, distensão ou contração de uma víscera oca e resultado do impacto direto, tais como ocorre nos traumatismo. Estímulos similares são necessários para provocar dor na bexiga, ureter ou uretra.  Os nociceptores gastro-intestinais reagem mais intensamente à dilatação excessiva ou à contração do intestino e/ou torção do mesentério.
  • 18. Tipos de Dor 1. Dor Cutânea ou superficial 2. Dor Profunda 3. Dor visceral 4. Dor referida 5. Dor irradiada
  • 19. Dor Cutânea ou superficial (somática)  Provocada por: Traumatismos, calor ou frio intensos, substâncias cáusticas e venenos.  Intensidade: Depende muito do tipo e da intensidade do estímulo: é sentida no local exato do estímulo e a sensação tem qualidade própria para os diferentes estímulos.
  • 20.
  • 21. Tipos de Dor 1. Dor Cutânea ou superficial 2. Dor Profunda 3. Dor visceral 4. Dor referida 5. Dor irradiada
  • 22. Dor Profunda (somática)  Sentida nos músculos, tendões, articulações e fáscias.
  • 23. Tipos de Dor 1. Dor Cutânea ou superficial 2. Dor Profunda 3. Dor visceral 4. Dor referida 5. Dor irradiada
  • 24. Dor Visceral  Provocada por: Distensão, tração, inflamação, isquemia e contração espasmódica.  Qualidade: Varia conforme a víscera:  Coração  Pleura  Vísceras ocas  Vísceras sólidas
  • 25. Dor Visceral  É percebida nas regiões que correspondem à sua origem embriológica Coração – retroesternal Intestino delgado – região umbilical Apêndice - epigástrio
  • 26. Tipos de Dor 1. Dor Cutânea ou superficial 2. Dor Profunda 3. Dor visceral 4. Dor referida 5. Dor irradiada
  • 27. Dor Referida  Profunda que se projeta à distância – metamérica. Convergência das vias aferentes cutâneas e profundas de um mesmo segmento
  • 28. Dor Referida  Não tem localização muito precisa e é contínua EX.: Angina ou IAM
  • 29. Tipos de Dor 1. Dor Cutânea ou superficial 2. Dor Profunda 3. Dor visceral 4. Dor referida 5. Dor irradiada
  • 30. Dor Irradiada  Provocada por: irritação direta de um nervo sensitivo ou misto. É sentida exatamente no território correspondente à raiz nervosa estimulada – superficial e profunda Ex: Dor ciática: percepção da dor em território que é inervado pela raiz nervosa estimulada.
  • 31.
  • 32. Características semiológicas da DOR 1. Localização 2. Irradiação 3. Caráter ou qualidade 4. Intensidade 5. Duração 6. Evolução 7. Relação com as funções orgânicas 8. Fatores desencadeantes ou agravantes 9. Fatores que aliviam 10. Manifestações concomitantes
  • 33. 1.Localização  A melhor forma é pedir ao paciente que aponte com o dedo onde dói.  Outros elementos podem ser retirados ao ver o paciente apontar: Ex: mão fechada retroesternal X ponta do dedo no precórdio.
  • 34.
  • 35. Características semiológicas da DOR 1. Localização 2. Irradiação 3. Caráter ou qualidade 4. Intensidade 5. Duração 6. Evolução 7. Relação com as funções orgânicas 8. Fatores desencadeantes ou agravantes 9. Fatores que aliviam 10. Manifestações concomitantes
  • 36. 2.Irradiação  Aplica-se os mesmos princípios anteriores Ex.: cólica renal
  • 37.
  • 38. Características semiológicas da DOR 1. Localização 2. Irradiação 3. Caráter ou qualidade 4. Intensidade 5. Duração 6. Evolução 7. Relação com as funções orgânicas 8. Fatores desencadeantes ou agravantes 9. Fatores que aliviam 10. Manifestações concomitantes
  • 39. 3.Caráter ou Qualidade 1. Queimação: úlcera péptica 2. Em pontada ou Fincada: Dor pleurítica 3. Dor pulsátil: Alguns Tipos de cefaléia 4. Dor em cólica: intestinal, menstrual 5. Dor surda ( contínua, mas imprecisa e que não tem grande intensidade): –dor lombar 6. Dor constritiva/ aperto: IAM 7. Dor contínua: Pancreatite aguda 8. Dor do membro Fantasma: dor no membro amputado
  • 40.
  • 41. Características semiológicas da DOR 1. Localização 2. Irradiação 3. Caráter ou qualidade 4. Intensidade 5. Duração 6. Evolução 7. Relação com as funções orgânicas 8. Fatores desencadeantes ou agravantes 9. Fatores que aliviam 10. Manifestações concomitantes
  • 42. 4.Intensidade Atenção para a Relatividade!
  • 43. Intensidade  Leve  Moderada  Intensa  Muito intensa
  • 44. Graduar intensidade  Zero = nenhuma dor  10 = pior dor já sentida 0 10
  • 46. Avaliação da Intensidade da Dor  - Escala Linear Analógica Visual - indicada por uma linha reta, com extremidades significando de um lado, ausência de dor, do lado oposto, a maior intensidade de dor já sentida pela criança, a qual localiza-a no contínuo da escala, o grau da intensidade de sua dor.
  • 47. Avaliação da Intensidade da Dor  - Escala Linear Analógica Não Visual - constitui-se em outra variante da escala apresentada anteriormente, na qual é feita a quantificação da intensidade dolorosa através de escores que variam de zero a dez, sendo essa caracterizada por dor leve, intensa, aguda ou muito intensa
  • 49. Características semiológicas da DOR 1. Localização 2. Irradiação 3. Caráter ou qualidade 4. Intensidade 5. Duração 6. Evolução 7. Relação com as funções orgânicas 8. Fatores desencadeantes ou agravantes 9. Fatores que aliviam 10. Manifestações concomitantes
  • 50. 5.Duração  Tempo decorrido entre o início da dor e o exame  Contínua  Cíclica ( periódica)
  • 51. Características semiológicas da DOR 1. Localização 2. Irradiação 3. Caráter ou qualidade 4. Intensidade 5. Duração 6. Evolução 7. Relação com as funções orgânicas 8. Fatores desencadeantes ou agravantes 9. Fatores que aliviam 10. Manifestações concomitantes
  • 52. Classificação quanto à evolução  DOR AGUDA - Aquela que se manifesta transitoriamente durante um período relativamente curto, de minutos a algumas semanas, associada a lesões em tecidos ou órgãos, ocasionadas por inflamação, infecção, traumatismo ou outras causas. Normalmente desaparece quando a causa é corretamente diagnosticada e tratada  DOR CRÔNICA - Tem duração prolongada, que pode se estender de vários meses a vários anos e que está quase sempre associada a um processo de doença crônica. A dor crônica pode também ser conseqüência de uma lesão já previamente tratada. Exemplos: Dor ocasionada pela artrite reumatóide (inflamação das articulações), dor do paciente com câncer, dor relacionada a esforços repetitivos durante o trabalho, dor nas costas e outras.
  • 53. Classificação quanto à evolução  DOR RECORRENTE - Apresenta períodos de curta duração que, no entanto, se repetem com freqüência, podendo ocorrer durante toda a vida do indivíduo, mesmo sem estar associada a um processo específico. Um exemplo clássico deste tipo de dor é a enxaqueca
  • 54. Características semiológicas da DOR 1. Localização 2. Irradiação 3. Caráter ou qualidade 4. Intensidade 5. Duração 6. Evolução 7. Relação com as funções orgânicas 8. Fatores desencadeantes ou agravantes 9. Fatores que aliviam 10. Manifestações concomitantes
  • 55. Relação com as Funções Orgânicas  Leva em conta a localização da dor e os órgãos situados na área. Ex: Tórax retroesternal cervical epigástrica lombar baixo ventre pernas
  • 56. Características semiológicas da DOR  Localização  Irradiação  Caráter ou qualidade  Intensidade  Duração  Evolução  Relação com as funções orgânicas  Fatores desencadeantes ou agravantes  Fatores que aliviam  Manifestações concomitantes
  • 57. 8.Fatores Desencadeantes ou Agravantes  Execução de esforço  Alimentação  Compressão do local
  • 58. Características semiológicas da DOR 1. Localização 2. Irradiação 3. Caráter ou qualidade 4. Intensidade 5. Duração 6. Evolução 7. Relação com as funções orgânicas 8. Fatores desencadeantes ou agravantes 9. Fatores que aliviam 10. Manifestações concomitantes
  • 59. 9.Fatores que Aliviam  Também pode estar relacionados com as funções orgânicas  Posições antálgicas  Indução de vômito  Resposta a analgésicos já utilizados
  • 60. Características semiológicas da DOR 1. Localização 2. Irradiação 3. Caráter ou qualidade 4. Intensidade 5. Duração 6. Evolução 7. Relação com as funções orgânicas 8. Fatores desencadeantes ou agravantes 9. Fatores que aliviam 10. Manifestações concomitantes
  • 61. 10.Manifestações Concomitantes  A própria dor, quando muito intensa pode provocar outros sintomas. Cólicas: náuseas, vômitos, sudorese, palidez e mal- estar.  É freqüente que a dor se acompanhe de manifestações relacionadas diretamente com sua causa.  Ex.: na cólica nefrética, náuseas e vômitos estão freqüentemente associados aos episódios mais intensos, independentemente do ponto de obstrução, em conseqüência aos reflexos viscero- viscerais renointestinais. Num grande número de pacientes também podem ser observados sintomas de descarga adrenérgica como palidez cutânea, sudorese e taquicardia.
  • 62. Termos relacionados à dor  Analgesia – ausência de dor à estimulação nociva  Anestesia dolorosa – dor em uma área anestesiada  Causalgia – dor queimante que persiste após lesão nervorsa traumática  Disestesia- sensação anormal deságradável  Hiperalgesia- sensibilidade aumentada à estimulação nociva, limiar da dor reduzido
  • 63. Termos relacionados à dor  Hiperestesia – sensibilidade aumentada à estimulação , excluindo os sentidos especiais, mas incluindo sensibilidade cutânea  Hiperpatia – reação dolorosa excessiva e retardada após um estímulo repetitivo  Hipoalgesia – sensibilidade diminuída à estimulação nociva  Hipoestesia - sensibilidade diminuída à estimulação nociva , excluindo as sensações especiais  Neuralgia – dor na distribuição de um ou mais nervos
  • 64. Bibliografia • DOR – Epidemiologia, fisiopatologia, avaliação, síndromes dolorosas e tratamento • DOR – Diagnóstico e Tratamento. • A NEUROLOGIA QUE TODO MÉDICO DEVE SABER • DOR – Fundamentos Abordagem Clínica Tratamento – Kazanowski & Laccetti – Guanabara Koogan. • Fisiopatologia da Dor – Educação Médica Continuada – SBA • Farmacologia – Rang Dale • As Bases Diagnósticas da Terapêutica – Goodman e Gilman.

Notas do Editor

  1. Refere-se ao local onde a dor está sendo sentida. Motivo de apontar com o dedo: onde dói? No fígado – pode ser HD, Epigástrio e até mesmo o HE.
  2. Característica muito importante