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Daniel teve o privilégio de desvendar e trazer ao monarca cal 
deu, o conhecimento dos acontecimentos vindouros, 
compreendidos desde o seu reino até a vinda gloriosa do 
Reino Milenar Messiânico. 
Deus confirma ao profeta tudo que havia mostrado a 
Nabucodonosor e acrescenta um fato novo: o surgimento de 
um poder que haveria de perseguir e tentar extinguir os santos 
do Altíssimo. 
Confirma também a passagem do reino, hoje nas mãos dos 
governantes terrenos, para o domínio dos Seus santos.
I - LEÃO – O PRIMEIRO 
IMPÉRIO - Dn 7.1-8 
O Império Babilônico, representado na grande 
estátua pela cabeça de ouro (Daniel 2:32), é 
apropriadamente representado aqui por um 
leão, o primeiro desses quatro grandes animais 
(Daniel 7:4). O profeta Jeremias se refere à 
Babilônia como um leão (Jeremias 4:6 e 7). Os 
símbolos de Babilônia são todos superlativos: O 
ouro (uma representação de Babilônia, 
conforme Daniel 2:38) é o mais precioso dentre 
todos os metais; o leão é o rei dos animais; a 
águia é o rei do ar. A Babilônia foi um reino rico 
e poderoso. Exerceu o seu domínio de 606 a 
538 a.C. Quanto às asas de águia sem dúvida 
denotam a rapidez com que Babilônia estendeu 
suas conquistas sob o reinado de 
Nabucodonosor. Ao lhe serem arrancadas as 
asas, lembre-se do que aconteceu com 
Nabucodonosor (Daniel 4:33 e 34).
II - URSO – O SEGUNDO IMPÉRIO - Dn 7.1-8 
O Império Medo-Persa, simbolizado na grande estátua pelo peito e braços de prata (Daniel 2:32 e 39), é aqui representado 
pelo segundo animal, semelhante a um urso. Dominou de 538 a 331 a.C. O animal tinha três costelas na boca, 
simbolizando a conquista de três reinos: Babilônia, Egito e Lídia, que deram grande poder aos persas. A profecia indica que 
o urso se “levantou de um lado”. A história confirma que, apesar de os Medos e Persas terem se unido nas batalhas, os 
Persas eram mais fortes. Uma outra referência quanto a esta desigualdade de forças, nós encontramos registrado em 
Daniel 8:3, onde diz que o carneiro tinha dois chifres. Eles eram altos, mas um era mais alto do que o outro. O carneiro 
representava a Medo-Persa (Daniel 8:20).
III - LEOPARDO – O TERCEIRO IMPÉRIO - Dn 7.1-8 
A Grécia é simbolizada na grande estátua pelo ventre e coxas de bronze Daniel 2:32 e 39). Este poderoso 
Império é aqui representado pelo terceiro animal, semelhante a um leopardo. A própria Bíblia confirma a 
seqüência destes reinos. Grécia é também representada pelo bode (Daniel 8:21), o qual derrotou o 
carneiro, uma representação da Medo-Persa (Daniel 8:20). Grécia governou o mundo de 331 a 168 a.C. O 
animal tinha nas costas quatro asas de ave. As quatro asas representam a grande velocidade nas conquistas. 
A Grécia, sob o comando de Alexandre, o Grande, literalmente voou em sua conquista de dominação do 
mundo. A profecia relata que este animal tinha quatro cabeças, significando que, com a morte prematura 
de seu maior comandante, Alexandre, o Grande, quatro generais o substituíram. Eram eles: Cassandro 
(Macedônia), Lisímaco (Trácia), Ptolomeu (Egito) e Seleuco (Síria).
IV - ANIMAL TERRÍVEL E ESPANTOSO – O QUARTO IMPÉRIO - Dn 7.1-8 
O quarto animal (7.7,8,11,19-24) corresponde às pernas e pés da estátua do capítulo 2, ou seja, 
ao Império Romano, e ainda à sua última forma de expressão, por ocasião da vinda de Jesus. 
Tinha dez chifres. Entre esses dez surgiu um pequeno. Três dos outros foram derrubados pelo 
chifre pequeno (vv. 8,24). 
O quarto império mundial dos tempos dos gentios: Roma. Período: 146 a-C- a 476 d.C.quando 
se deu a queda de Roma. Tinha dez chifres (Dn 7.7,8,19-24). O quarto animal (7.7,8,11,19-24) 
corresponde às pernas e pés da estátua do capítulo 2, ou seja, ao Império Romano, e ainda à sua 
última forma de expressão, por ocasião da vinda de Jesus. Tinha dez chifres. Entre esses dez 
surgiu um pequeno. Três dos outros foram derrubados pelo chifre pequeno (vv. 8,24).
O chifre pequeno (7.8) 
O Anticristo. Ele, ao emergir entre os dez reinos, 
abaterá três reis. Essa expressão do Império 
Romano em dez reinos ainda não ocorreu, pois 
quando esse império deixou de existir tinha 
apenas duas formas, correspondentes às duas 
pernas da estátua do capítulo 2, isto é, o Império 
Romano do Ocidente e o Império Romano do 
Oriente. O primeiro caiu em 476 d.C. O segundo, 
em 1453. A divisão do império em dois deu-se em 
395 d.C. Portanto, os fatos proféticos do versículo 
8 são ainda futuros, como bem mostra o livro de 
Apocalipse. O versículo 8 em apreço revela 
também que o Anticristo será muito inteligente 
("olhos" - vv. 8,20), e também um orador 
inflamado e magnetizador de massas ("boca que 
falava com insolência" - vv. 8,20). Com isso 
concorda Apocalipse 13.5,6. [3]
INTERPRETAÇÃO 
A décima primeira ponta, que se levantou entre as dez, representa o mandatário da Igreja de Roma. 
Para se estabelecer, derribou três das dez tribos: Hérulos, Vândalos e Ostrogodos. O profeta Daniel 
descreve as atividades desta ponta pequena, a sua arrogância, os seus desafios a Deus e como conseguiu 
mover uma intensa perseguição aos santos do Altíssimo. 
A profecia fornece vários elementos que ajudam a fazer uma identificação correta: 
a) O chifre pequeno surge do quarto animal (7:8 e 24); 
b) A ascensão do chifre pequeno tem-se consolidado depois do colapso e a divisão do império romano 
em dez partes; 
c) Ele era pequeno no início, mas com o passar do tempo veio a tornar-se maior do que os outros chifres 
(7:20); 
d) Diante desse chifre deveriam cair três outros, de modo que, a fim de ter espaço para exercer sua 
grandeza, três poderes são eliminados (7:8 e 24); 
e) Nesse chifre havia olhos como os de homem, e uma boca que falava com insolência, dirigindo suas 
palavras contra o Altíssimo (7:8 e 25); 
f) Ele haveria de destruir os santos do Altíssimo (7:25); 
g) Uma de suas pretensões seria mudar os tempos e a lei (7:25); 
h) Foi-lhe concedido poder especial durante um tempo, dois tempos e metade dum tempo (7:25).
1. Tronos, “ancião de dias” e juízo divino (vv.9-14). 
A escatologia está sendo abandonada por muitas 
igrejas e pregadores, porque entendem que a igreja 
não deve se preocupar com Israel, nem com o seu 
futuro. Algumas igrejas e pregadores preferem uma 
teologia horizontalizada que se preocupa, 
essencialmente, com “o aqui e agora”, com o “hoje”. 
Ensinam alguns que as profecias de Daniel e 
Apocalipse têm um caráter apenas alegórico e que 
pode ser descartado por temas atuais. Entretanto, 
não podemos descartar a importância dessas 
profecias que apontam para o futuro.
III - A VINDA DO FILHO DO HOMEM 
A visão (vv.13, 14). 
“e eis que vinha nas nuvens do céu 
um como o filho do homem” 
(7.13,14). Nestes dois versículos, 
Daniel chega ao clímax das visões e 
revelações. A Palavra de Deus nunca 
se contradiz nem submerge com 
contradição. Pelo contrário, ela se 
complementa, se interpreta e se 
aplica a si mesma conforme as 
necessidades dos que servem a Deus.
2. O “Filho do Homem” (VV.13,14) 
Uma tradução do aramaico bar'enas e do grego huios tou 
anthropou. A expressão tem vários significados nas Escrituras, 
dependendo do contexto. Em Salmos 8.4, significa "homem" 
em geral; em Ezequiel 2.1, enfatiza a diferença entre o profeta 
humano e o Senhor que fala com ele e por meio dele; em 
Daniel 7.13, a expressão refere-se a uma figura semelhante a 
um ser humano, mas também sobrenatural, líder dos santos 
do Altíssimo (Dn 7.18); enquanto no Novo Testamento a 
expressão é normalmente usada como um título para o Senhor 
Jesus (exceto em Apocalipse 1.13; 14.14).
3. A Grande Tribulação (vv.24,25). 
“tempo, tempos e metade de um tempo” (7.25). Esse texto 
aponta, literalmente, o período de tempo em que ocorrerá 
um grande sofrimento no mundo, especialmente, contra 
Israel. Será o período quando “o chifre pequeno”, e na 
linguagem do Novo Testamento o “anticristo”, firmará o 
concerto com Israel por “uma semana” (Dn 9.27). Esse 
período ganha uma linguagem metafórica quando fala de 
“um tempo, e tempos, e metade de um tempo”(v. 25). Esse 
período equivale a “três anos e meio”, ou a “42 meses”, ou 
“a 1260 dias” (Dn 12.7; 9.27; Mt 24.21,22; Ap 7.14).
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Daniel chega ao clímax das visões e 
revelações. A Palavra de Deus nunca 
se contradiz nem submerge com 
contradição. Pelo contrário, ela se 
complementa, se interpreta e se 
aplica a si mesma conforme as 
necessidades dos que servem a Deus.
2. “Os santos do Altíssimo” 
(v.18). 
“os santos do Altíssimo” (7.18). Quem são? 
Os amilenistas que negam a literalidade do Milênio e o veem alegoricamente, isto é, não creem nesta realidade; “os 
santos do Altíssimo” são os anjos. Na visão milenista e pré-tribulacionista, “os santos do Altíssimo” são, 
indubitavelmente, os judeus (Dn 7.21; 9.24; Ap 13.7; 17.6). Jesus Cristo, “o filho do Homem” reinará literalmente na 
terra por mil anos. Esses santos são, de fato, os judeus fiéis salvos quando o Messias voltar para reinar literalmente. O 
reino milenar não é para a igreja de Cristo, mas é para os judeus e o mundo depois da Grande Tribulação. O milênio 
não é mera alegoria. O milênio será real e literal, quando Jesus Cristo tomar posse do governo do mundo e desfazer o 
poder da trindade satânica constituída pelo Diabo, o Anticristo e o Falso Profeta. Segundo o autor D. Pentecost, diz que 
“o propósito original de Deus era o de manifestar sua absoluta autoridade, e este propósito se realizará quando Cristo 
reunir a teocracia terrenal com o reino eterno de Deus.
3. Destruição do Anticristro 
(vv.26,27). 
Até chegar a esse ponto, Cristo descerá sobre a terra literal e 
visivelmente sobre o Monte das Oliveiras (Zc 14.1-4). Cristo é 
o Messias sonhado e desejado por Israel e virá para esse 
povo. Na sua vinda gloriosa e visível, especialmente para 
Israel promoverá espanto no mundo inteiro. O Diabo saberá 
que o seu poder de destruição do povo de Israel estará 
detido. O Messias, Jesus Cristo, então, destruirá esse rei 
blasfemo e déspota, o Anticristo, e assumirá com autoridade 
o governo do povo de Deus naqueles dias e iniciará seu 
governo milenar na terra. “E o reino e o domínio, e a 
majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao 
povo dos santos do Altíssimo” (7.27). O Anticristo não 
poderá resistir ao poder daquEle que é mais poderoso do 
que ele, que é o Senhor Jesus Cristo o qual destruirá ao 
Anticristo e tomará o seu domínio e o passará aos “santos do 
Altíssimo” que são israelitas naqueles dias.
CONCLUSÃO 
Depois da visão do quarto animal e do chifre pequeno que perseguiu os santos, o profeta Daniel viu 
que um tribunal foi instalado, presidido por nosso Deus Altíssimo (Daniel 7:9 e 10). O tribunal se 
assentou em juízo para: 
a) Tirar o domínio do animal e posteriormente destruí-lo, queimando-o no fogo (Daniel 7:11). Ver 
também Apocalipse 19:19 e 20; 
b) Enviar o Filho do Homem (Jesus Cristo) para tomar posse de Seu reino sobre os povos, nações e 
línguas, quando os santos assumirão parte deste governo (Daniel 7:13, 14 e 27). Ver também 
Apocalipse 11:15; 7:9 e 10; 20:6. 
Estas cenas vistas pelo profeta Daniel são revelações do futuro, que atestam a vinda gloriosa do 
Messias e a implantação de Seu Reino na Terra. 
O fato de que em meio a um capítulo cheio de monstruosas bestas e chifres, esse mesmo Deus nos faz 
recordar que Ele tem cuidado de nós, de que Ele realmente toma conhecimento de tudo o que ocorre 
conosco. Ele é o nosso muito amante Pai Celestial que deu o Seu único Filho para nos salvar (João 
3:16).

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Lição 8 ebd 2014

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  • 7. Daniel teve o privilégio de desvendar e trazer ao monarca cal deu, o conhecimento dos acontecimentos vindouros, compreendidos desde o seu reino até a vinda gloriosa do Reino Milenar Messiânico. Deus confirma ao profeta tudo que havia mostrado a Nabucodonosor e acrescenta um fato novo: o surgimento de um poder que haveria de perseguir e tentar extinguir os santos do Altíssimo. Confirma também a passagem do reino, hoje nas mãos dos governantes terrenos, para o domínio dos Seus santos.
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  • 9. I - LEÃO – O PRIMEIRO IMPÉRIO - Dn 7.1-8 O Império Babilônico, representado na grande estátua pela cabeça de ouro (Daniel 2:32), é apropriadamente representado aqui por um leão, o primeiro desses quatro grandes animais (Daniel 7:4). O profeta Jeremias se refere à Babilônia como um leão (Jeremias 4:6 e 7). Os símbolos de Babilônia são todos superlativos: O ouro (uma representação de Babilônia, conforme Daniel 2:38) é o mais precioso dentre todos os metais; o leão é o rei dos animais; a águia é o rei do ar. A Babilônia foi um reino rico e poderoso. Exerceu o seu domínio de 606 a 538 a.C. Quanto às asas de águia sem dúvida denotam a rapidez com que Babilônia estendeu suas conquistas sob o reinado de Nabucodonosor. Ao lhe serem arrancadas as asas, lembre-se do que aconteceu com Nabucodonosor (Daniel 4:33 e 34).
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  • 11. II - URSO – O SEGUNDO IMPÉRIO - Dn 7.1-8 O Império Medo-Persa, simbolizado na grande estátua pelo peito e braços de prata (Daniel 2:32 e 39), é aqui representado pelo segundo animal, semelhante a um urso. Dominou de 538 a 331 a.C. O animal tinha três costelas na boca, simbolizando a conquista de três reinos: Babilônia, Egito e Lídia, que deram grande poder aos persas. A profecia indica que o urso se “levantou de um lado”. A história confirma que, apesar de os Medos e Persas terem se unido nas batalhas, os Persas eram mais fortes. Uma outra referência quanto a esta desigualdade de forças, nós encontramos registrado em Daniel 8:3, onde diz que o carneiro tinha dois chifres. Eles eram altos, mas um era mais alto do que o outro. O carneiro representava a Medo-Persa (Daniel 8:20).
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  • 13. III - LEOPARDO – O TERCEIRO IMPÉRIO - Dn 7.1-8 A Grécia é simbolizada na grande estátua pelo ventre e coxas de bronze Daniel 2:32 e 39). Este poderoso Império é aqui representado pelo terceiro animal, semelhante a um leopardo. A própria Bíblia confirma a seqüência destes reinos. Grécia é também representada pelo bode (Daniel 8:21), o qual derrotou o carneiro, uma representação da Medo-Persa (Daniel 8:20). Grécia governou o mundo de 331 a 168 a.C. O animal tinha nas costas quatro asas de ave. As quatro asas representam a grande velocidade nas conquistas. A Grécia, sob o comando de Alexandre, o Grande, literalmente voou em sua conquista de dominação do mundo. A profecia relata que este animal tinha quatro cabeças, significando que, com a morte prematura de seu maior comandante, Alexandre, o Grande, quatro generais o substituíram. Eram eles: Cassandro (Macedônia), Lisímaco (Trácia), Ptolomeu (Egito) e Seleuco (Síria).
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  • 15. IV - ANIMAL TERRÍVEL E ESPANTOSO – O QUARTO IMPÉRIO - Dn 7.1-8 O quarto animal (7.7,8,11,19-24) corresponde às pernas e pés da estátua do capítulo 2, ou seja, ao Império Romano, e ainda à sua última forma de expressão, por ocasião da vinda de Jesus. Tinha dez chifres. Entre esses dez surgiu um pequeno. Três dos outros foram derrubados pelo chifre pequeno (vv. 8,24). O quarto império mundial dos tempos dos gentios: Roma. Período: 146 a-C- a 476 d.C.quando se deu a queda de Roma. Tinha dez chifres (Dn 7.7,8,19-24). O quarto animal (7.7,8,11,19-24) corresponde às pernas e pés da estátua do capítulo 2, ou seja, ao Império Romano, e ainda à sua última forma de expressão, por ocasião da vinda de Jesus. Tinha dez chifres. Entre esses dez surgiu um pequeno. Três dos outros foram derrubados pelo chifre pequeno (vv. 8,24).
  • 16. O chifre pequeno (7.8) O Anticristo. Ele, ao emergir entre os dez reinos, abaterá três reis. Essa expressão do Império Romano em dez reinos ainda não ocorreu, pois quando esse império deixou de existir tinha apenas duas formas, correspondentes às duas pernas da estátua do capítulo 2, isto é, o Império Romano do Ocidente e o Império Romano do Oriente. O primeiro caiu em 476 d.C. O segundo, em 1453. A divisão do império em dois deu-se em 395 d.C. Portanto, os fatos proféticos do versículo 8 são ainda futuros, como bem mostra o livro de Apocalipse. O versículo 8 em apreço revela também que o Anticristo será muito inteligente ("olhos" - vv. 8,20), e também um orador inflamado e magnetizador de massas ("boca que falava com insolência" - vv. 8,20). Com isso concorda Apocalipse 13.5,6. [3]
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  • 18. INTERPRETAÇÃO A décima primeira ponta, que se levantou entre as dez, representa o mandatário da Igreja de Roma. Para se estabelecer, derribou três das dez tribos: Hérulos, Vândalos e Ostrogodos. O profeta Daniel descreve as atividades desta ponta pequena, a sua arrogância, os seus desafios a Deus e como conseguiu mover uma intensa perseguição aos santos do Altíssimo. A profecia fornece vários elementos que ajudam a fazer uma identificação correta: a) O chifre pequeno surge do quarto animal (7:8 e 24); b) A ascensão do chifre pequeno tem-se consolidado depois do colapso e a divisão do império romano em dez partes; c) Ele era pequeno no início, mas com o passar do tempo veio a tornar-se maior do que os outros chifres (7:20); d) Diante desse chifre deveriam cair três outros, de modo que, a fim de ter espaço para exercer sua grandeza, três poderes são eliminados (7:8 e 24); e) Nesse chifre havia olhos como os de homem, e uma boca que falava com insolência, dirigindo suas palavras contra o Altíssimo (7:8 e 25); f) Ele haveria de destruir os santos do Altíssimo (7:25); g) Uma de suas pretensões seria mudar os tempos e a lei (7:25); h) Foi-lhe concedido poder especial durante um tempo, dois tempos e metade dum tempo (7:25).
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  • 20. 1. Tronos, “ancião de dias” e juízo divino (vv.9-14). A escatologia está sendo abandonada por muitas igrejas e pregadores, porque entendem que a igreja não deve se preocupar com Israel, nem com o seu futuro. Algumas igrejas e pregadores preferem uma teologia horizontalizada que se preocupa, essencialmente, com “o aqui e agora”, com o “hoje”. Ensinam alguns que as profecias de Daniel e Apocalipse têm um caráter apenas alegórico e que pode ser descartado por temas atuais. Entretanto, não podemos descartar a importância dessas profecias que apontam para o futuro.
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  • 22. III - A VINDA DO FILHO DO HOMEM A visão (vv.13, 14). “e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem” (7.13,14). Nestes dois versículos, Daniel chega ao clímax das visões e revelações. A Palavra de Deus nunca se contradiz nem submerge com contradição. Pelo contrário, ela se complementa, se interpreta e se aplica a si mesma conforme as necessidades dos que servem a Deus.
  • 23. 2. O “Filho do Homem” (VV.13,14) Uma tradução do aramaico bar'enas e do grego huios tou anthropou. A expressão tem vários significados nas Escrituras, dependendo do contexto. Em Salmos 8.4, significa "homem" em geral; em Ezequiel 2.1, enfatiza a diferença entre o profeta humano e o Senhor que fala com ele e por meio dele; em Daniel 7.13, a expressão refere-se a uma figura semelhante a um ser humano, mas também sobrenatural, líder dos santos do Altíssimo (Dn 7.18); enquanto no Novo Testamento a expressão é normalmente usada como um título para o Senhor Jesus (exceto em Apocalipse 1.13; 14.14).
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  • 25. 3. A Grande Tribulação (vv.24,25). “tempo, tempos e metade de um tempo” (7.25). Esse texto aponta, literalmente, o período de tempo em que ocorrerá um grande sofrimento no mundo, especialmente, contra Israel. Será o período quando “o chifre pequeno”, e na linguagem do Novo Testamento o “anticristo”, firmará o concerto com Israel por “uma semana” (Dn 9.27). Esse período ganha uma linguagem metafórica quando fala de “um tempo, e tempos, e metade de um tempo”(v. 25). Esse período equivale a “três anos e meio”, ou a “42 meses”, ou “a 1260 dias” (Dn 12.7; 9.27; Mt 24.21,22; Ap 7.14).
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  • 27. III - A VINDA DO FILHO DO HOMEM A visão (vv.13, 14). “e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem” (7.13,14). Nestes dois versículos, Daniel chega ao clímax das visões e revelações. A Palavra de Deus nunca se contradiz nem submerge com contradição. Pelo contrário, ela se complementa, se interpreta e se aplica a si mesma conforme as necessidades dos que servem a Deus.
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  • 29. 2. “Os santos do Altíssimo” (v.18). “os santos do Altíssimo” (7.18). Quem são? Os amilenistas que negam a literalidade do Milênio e o veem alegoricamente, isto é, não creem nesta realidade; “os santos do Altíssimo” são os anjos. Na visão milenista e pré-tribulacionista, “os santos do Altíssimo” são, indubitavelmente, os judeus (Dn 7.21; 9.24; Ap 13.7; 17.6). Jesus Cristo, “o filho do Homem” reinará literalmente na terra por mil anos. Esses santos são, de fato, os judeus fiéis salvos quando o Messias voltar para reinar literalmente. O reino milenar não é para a igreja de Cristo, mas é para os judeus e o mundo depois da Grande Tribulação. O milênio não é mera alegoria. O milênio será real e literal, quando Jesus Cristo tomar posse do governo do mundo e desfazer o poder da trindade satânica constituída pelo Diabo, o Anticristo e o Falso Profeta. Segundo o autor D. Pentecost, diz que “o propósito original de Deus era o de manifestar sua absoluta autoridade, e este propósito se realizará quando Cristo reunir a teocracia terrenal com o reino eterno de Deus.
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  • 31. 3. Destruição do Anticristro (vv.26,27). Até chegar a esse ponto, Cristo descerá sobre a terra literal e visivelmente sobre o Monte das Oliveiras (Zc 14.1-4). Cristo é o Messias sonhado e desejado por Israel e virá para esse povo. Na sua vinda gloriosa e visível, especialmente para Israel promoverá espanto no mundo inteiro. O Diabo saberá que o seu poder de destruição do povo de Israel estará detido. O Messias, Jesus Cristo, então, destruirá esse rei blasfemo e déspota, o Anticristo, e assumirá com autoridade o governo do povo de Deus naqueles dias e iniciará seu governo milenar na terra. “E o reino e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo” (7.27). O Anticristo não poderá resistir ao poder daquEle que é mais poderoso do que ele, que é o Senhor Jesus Cristo o qual destruirá ao Anticristo e tomará o seu domínio e o passará aos “santos do Altíssimo” que são israelitas naqueles dias.
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  • 33. CONCLUSÃO Depois da visão do quarto animal e do chifre pequeno que perseguiu os santos, o profeta Daniel viu que um tribunal foi instalado, presidido por nosso Deus Altíssimo (Daniel 7:9 e 10). O tribunal se assentou em juízo para: a) Tirar o domínio do animal e posteriormente destruí-lo, queimando-o no fogo (Daniel 7:11). Ver também Apocalipse 19:19 e 20; b) Enviar o Filho do Homem (Jesus Cristo) para tomar posse de Seu reino sobre os povos, nações e línguas, quando os santos assumirão parte deste governo (Daniel 7:13, 14 e 27). Ver também Apocalipse 11:15; 7:9 e 10; 20:6. Estas cenas vistas pelo profeta Daniel são revelações do futuro, que atestam a vinda gloriosa do Messias e a implantação de Seu Reino na Terra. O fato de que em meio a um capítulo cheio de monstruosas bestas e chifres, esse mesmo Deus nos faz recordar que Ele tem cuidado de nós, de que Ele realmente toma conhecimento de tudo o que ocorre conosco. Ele é o nosso muito amante Pai Celestial que deu o Seu único Filho para nos salvar (João 3:16).