2. BRIÓFITAS
• São plantas que apresentam características de
transição do ambiente aquático para o terrestre.
• Não possuem raízes e a absorção da água ocorre
diretamente através da superfície do corpo do
gametófito em contato com o substrato, fixo por meio
de estruturas denominadas de RIZÓIDES.
• São vegetais onde começa a diferenciação de tecidos
como a epiderme para proteção. Como qualquer outro
vegetal, são capazes de realizar fotossíntese, sendo
autótrofos fotossintetizantes.
• Como as algas, possuem o corpo na forma de talo, sem
raízes, caule e folhas diferenciadas
3. BRIÓFITAS
• São plantas avasculares (ausência
de vasos condutores); os líquidos
são conduzidos por difusão célula
a célula.
O que limita o tamanho desses
vegetais.
• O transporte de água de célula a
célula é muito lento e as células
mais distantes morreriam
desidratadas.
• São plantas comuns em locais
úmidos e que não recebem luz
direta do sol.
• São sensíveis à poluição e a
ausência delas indica má
qualidade do ar.
4. BRIÓFITAS
• A restrição a locais
úmidos deve-se à
ausência dos vasos
condutores e também à
dependência da água
para reprodução, pois
sua fecundação é por
oogamia.
5. Briófitas- Classificação
• Hepáticas- Hepatos= fígado.
• -O nome hepática vem da aparência de
algumas espécies com o fígado humano;
• -Cerca de 6.000 espécies viventes;
• -Ocorrem principalmente em locais úmidos e
sombreados (temperados e tropicais);
• freqüentemente epífitas;
• -O gametófito é a geração dominante; se
fixam no solo por meio de rizóides e formam
estruturas chamadas de gametófitos.Após a
fecundação, o ovo ou zigoto dá origem ao
esporófito.
• -O esporófito é pequeno e nutricionalmente
dependente do gametófito;
• -Células dos gametófitos possuem muitos
cloroplastos.
.
7. Briófitas-Classificação
• Musgos
• O gametófito cresce
verticalmente.
• Possui um eixo ereto principal-
CAULÓIDE de onde partem os
filóides.
• Nesse grupo estão os musgos-
de-turfeira, que têm grande
importância econômica. Eles
forma a turfa, utilizada no
melhoramento da textura e da
capacidade de retenção de
água nos solos. Podendo,
ainda, depois de seca ser
utilizada como combustível.
9. PTERIDÓFITAS
• Primeiras plantas vasculares. A presença de vasos
aumenta a eficiência do transporte de nutrientes.
• Primeiras a apresentar tecidos de sustentação. Se
mantendo eretas e maiores que as briófitas.
• Vivem em ambientes úmidos,porém recebem mais
luminosidade que as briófitas.
• Possuem raiz e caule definido,Não apresentam flores
ou sementes.
• Podendo ser epífitas (vivem sobre o tronco de
árvores) ou aquáticas. Os principais exemplos de
pteridófitas são as samambaias e as avencas.
10. PTERIDÓFITAS
• Vasos condutores • O xilema é constituído por
• Xilema- transporta água e estruturas denominadas
sais minerais das raízes até traqueídes-são células
as folhas. mortas e ocas. Suas paredes
• Floema- transporta o açúcar celulares são reforçadas de
lignina, uma substância
e outros componentes
rígida e impermeável.
orgânicos das folhas, onde é
produzida, para as demais • O floema é constituído por
partes da planta células crivadas- São células
alongadas e vivas, com
citoplasma mas sem núcleo.
13. PTERIDÓFITAS
• A fase duradoura é o • A maioria das
esporófito. samambaias é
• O esporófito possui homotálica ,possui
esporângios, que se gametófitos monoicos
agrupam em estruturas ou hermafrodita.
chamadas soros. • Algumas espécies
• O gametófito, aquáticas são
dnominado prótalo, é heterotálicas.
bem menos
desenvolvido que o
esporófito
15. Classificação
• Filo Lycophyta
• Ocorrem desde as regiões
árticas até as tropicais.
• As mais abundantes são do
tipo epífitas.
• No nordeste algumas
espécies permanecem
latentes quando as
condições do meio não são
favoráveis. Havendo
aumento da umidade do ar
voltam a se tornar viscosas.
Por isso são chamadas
plantas revivescentes.
16. Filo Psilophyta
• Filo Psilophyta
• Representado apenas
por dois gêneros que
ocorre em regiões
tropicais e subtropicais.
17. Filo Sphenophyta
• Comum em solo úmidos
ou alagados.
• No Brasil é po-
pularmente chamado
de cavalinha.
18. Filo Pterophyta
• Maior grupo de espécies.
• Inclui as samambaias e as
avencas
• Existem espécies
arborescentes, com caule,
ereto, como a
samambaiaçu.
• Geralmente apresentam
caule subterrâneo, folhas
grandes. As folhas jovens
enrolam-se nas
extremidades e chamam-se
báculos
19. GIMNOSPERMAS
CARACTERÍSTICAS * A novidade é a presença de
• Produção de sementes ramos no caule com folhas
nuas, isto é, não protegidas especializadas na produção
por frutos. de esporos, que germinam
• Primeiras traqueófitas que na própria planta e
não dependem da água originam gametófitos.
para reprodução. • As sementes são produzidas
• São plantas vasculares, com em estruturas conhecidas
como cones ou estróbilos.
raiz, caule e folhas.
• Por causa da presença
* A novidade é a presença de
desses órgãos reprodutores
ramos no caule com folhas
bem diferenciados e
especializadas na produção
visíveis, são chamadas de
de esporos, que germinam
fanerógamas.
na própria planta e
20. GIMNOSPERMAS
• As mais conhecidas são as
do grupo CONÍFERAS.
• Formam grandes árvores,
como pinheiros, ciprestes,
sequóias, pau-brasil.
• São árvores de grande
porte, tronco espesso e
muitos galhos, com folhas
longas e finas (acículas), ou
curtas e espessas em
formas de escamas.
21. Coníferas como exemplo de
gimnospermas
• A independência da • Os grãos de pólen têm
água para a reprodução envoltório resistente
abrigando as estruturas que
sexuada está
formam os gametas
relacionada ao masculinos, chamados
surgimento dos grãos células espermáticas
de pólen, do tubo • O óvulo não é o gameta
polínico, dos óvulos e feminino. É uma estrutura
das sementes. que abriga os elementos
formadores do gameta
feminino: A OOSFERA
22. Coníferas como exemplo de
gimnospermas
• No óvulo o grão de pólen
germina, formando o TUBO
POLÍNICO, que leva o
gameta masculino até o
gameta feminino.
• Após a fecundação, o óvulo
transforma-se em semente.
• Na araucária a semente é
conhecida por pinhão, e o
estróbilo feminino é
denominado pinha.
24. Ciclo de vida das gimnospermas
• Estróbilos masculinos- formados por folhas modificadas-
MICROSPORÓFILOS.
• Cada folha contém esporângios- ANDROSPORÂNGIOS OU
MICROSPORÂNGIOS.
• Nesses esporângios existem células diplóides, que sofrem meiose
originando os esporos masculinos (n), denominados andrósporos ou
micrósporos.
• Cada esporo forma o gametófito masculino, formado por quatro células,
das quais duas merecem destaque: a célula do tubo e a célula generativa
ou geradora.
• O gametófito fica protegido pela parede do esporo, que passa a
apresentar duas projeções laterais, que é o grão de pólen, que é
eliminado do esporângio e transportado pelo vento.
25. Ciclo de vida das gimnospermas
• Nos estróbilos femininos as estruturas nas quais os óvulos são
diferenciados recebem o nome de escamas ovulíferas.
• Cada óvulo possui um tecido (2n) de revestimento denominado
tegumento, que protege um esporângio (2n)- o ginosporângio ou
megasporângio.
• No tegumento existe uma abertura- a micrópila, por onde os grãos de
pólen penetram.
• Em cada megasporângio existe uma célula 2n que sofre meiose e dá
origem a quatro células n. Destas três degeneram e apenas uma é
funcional- o ginósporo (esporo feminino).
• Em determinadas época do ano ocorre a polinização- os grãos de pólen
são liberados dos estróbilos masculinos e transportados pelo vento,
podendo cair na micrópila do óvulo. Essa polinização é denominada de
ANEMOFILIA.
26. Ciclo de vida das gimnospermas
• Somente após a polinização o esporo feminino se desenvolve no interior
do óvulo.
• O grão de pólen inicia sua germinação, originando o tubo polínico, que
cresce em direção a um dos arquegônios femininos.
• A célula degenerativa divide-se por mitose, formando duas célula
espermáticas, que são os gametas masculinos. Elas penetram no tubo
polínico e uma delas fecunda a oosfera, gerando um zigoto 2n; a outra
degenera.
• O embrião(2n) permanece no interior do gametófito feminino(n) , passa a
acumular reservas nutritivas, formando um tecido nutritivo haplóide
• O tegumento do óvulo origina uma pele delgada, marrom ao redor do
gametófito.
• A escama ovulífera cresce, envolvendo o tegumento e o gametófito. Essa
escama endurece, formando a semente.
27. Ciclo de vida das gimnospermas
• A semente permanece presa ao estróbilo até amadurecer, quando se
desprende e cai no solo.
• Encontrando condições favoráveis, essa semente inicia a germinação, e o
embrião dá origem ao esporófito(2n), que reiniciará o ciclo.
• RESUMINDO
• ESPORÓFITO (2n); indivíduo mais desenvolvido.
• GAMETÓFITO MASCULINO (n): grão de pólen e tubo polínico.
• GAMETA MASCULINO (n): célula espermática.
• GAMETÓFITO FEMININO(n):tecido nutritivo com arquegônios.
• GAMETA FEMININO (n);:oosfera.
• ÓVULO: ginosporângio ou megasporângio revestido por tegumento.
• SEMENTE: óvulo fecundado e desenvolvido.
28. GIMNOSPERMAS- CLASSIFICAÇÃO
• Filo Cycadophyta
• Plantas conhecidas como cicas,
encontradas principalmente em
regiões tropicais e subtropicais.
• Gimnospermas primitivas, têm
sementes expostas em estruturas
semelhantes a pinhas, que se
formam no ápice.
• São plantas de folhas perenes e
folhagem atrativa. Muitas delas
são cultivadas com ornamentais.
29. GIMNOSPERMAS- CLASSIFICAÇÃO
• Filo Ginkgophyta
• É uma árvore dióica. Isto significa
que os cones masculinos e
femininos se formam em plantas
diferentes.
• A folha tem forma de leque.
Planta-se com freqüência em
parques e jardins, como árvore
ornamental. Desde tempos muito
remotos, é conservada como
árvore sagrada nos jardins dos
templos chineses.
• Apenas uma espécie vivente, a
Ginkgo biloba
30. GIMNOSPERMAS- CLASSIFICAÇÃO
• Filo Gnetophyta
• Compreende apenas três
g6eneros, entre elas a curiosa
Welwitschias mirabilis.
• Essa planta possui a raiz e o
imenso caule, ricos em reserva de
água, completamente enterrados
no solo arenoso.
• Os estróbilos masculinos e
femininos são formados em
plantas distintas.
31. GIMNOSPERMAS- CLASSIFICAÇÃO
• Filo Coniferophyta • As folhas das coníferas
normalmente são finas e longas,
• Abrigam cerca de 550 espécies,
em formato de agulha. Algumas
contidas em cerca de 50 gêneros. são escamiformes. As folhas das
coníferas não caem no inverno e
Habitam principalmente regiões mantêm-se sempre verdes.
temperadas. A conífera mais *O caule pode ser bem espesso,
conhecida é o pinheiro do gênero contem xilema e floema,
Pinus. A espécie mais numerosa é traqueídes e produz resina no
a sequóia. Outras coníferas bem floema, em células
conhecidas são os ciprestes e as especializadas.
araucárias. *Os eucaliptos são as maiores
plantas clorofiladas e podem
viver milhares de anos.
33. ANGIOSPERMAS
• Características
• Atualmente são conhecidas cerca de 350 mil espécies de plantas - desse total,
mais de 250 mil são angiospermas.
• A palavra angiosperma vem do grego angeios, que significa 'bolsa', e sperma,
'semente'. Essas plantas representam o grupo mais variado em número de
espécies entre os componentes do reino Plantae ou Metaphyta.
• As angiospermas produzem raiz, caule, folha, flor, semente e fruto. Considerando
essas estruturas, perceba que, em relação às gimnospermas, as angiospermas
apresentam duas "novidades": as flores e os frutos.
• As flores podem ser vistosas tanto pelo colorido quanto pela forma; muitas vezes
também exalam odor agradável e produzem um líquido açucarado - o néctar - que
serve de alimento para as abelhas e outros animais. Há também flores que não
têm peças coloridas, não são perfumadas e nem produzem néctar.
34. ANGIOSPERMAS
• O surgimento das flores garantiu
de modo eficiente a reprodução
sexuada.
• O surgimento dos frutos
protegendo ainda mais as
sementes garantiu grande
eficiência na dispersão dessas
plantas no ambiente terrestre.
• São angiospermas: coqueiros,
laranjeiras,bananeiras e muitas
outras plantas.
35. AS FLORES
• As flores completas são formadas por
pedicelo ou pedúnculo e um
receptáculo onde se inserem os
verticilos florais, que são:
• Cálice: conjunto de sépalas,
geralmente verdes;
• Corola: conjunto de pétalas;
• Androceu: formado pelos estames
(constitui o sistema reprodutor
masculino);
• Gineceu: formado pelo pistilo
(constitui o sistema reprodutor
feminino)
36. AS FLORES
• As sépalas e as pétalas • Há flores que
são folhas modificadas apresentam apenas o
e estéreis; o conjunto androceu ou apenas o
cálice-corola é gineceu.
denominado perianto. • A maioria são
• O estame e o pistilo são hermafroditas. Mas há
folhas modificadas que mecanismos que
produzem os elementos dificultam a
responsáveis pela autofecundação, o que
reprodução sexuada garante o aumento da
variabilidade genética
37. Mecanismos que dificultam a
autofecundação
Dicogamia Amadurecimento do androceu e gineceu
em épocas diferentes.
Hercogamia Barreira física impedindo a queda do
pólen no estigma da mesma flor.
Autoincompatibilidade Incompatibilidade entre pólen e gineceu,
não ocorrendo germinação do grão de
pólen na própria flor.
38. ESTAME
• Os estames são os esporófilos • No interior do saco polínico
masculinos da existem células diplóides (2n)
planta, isto é, são folhas modificadas denominadas células-mães dos
produtoras de micrósporos.
micrósporos (grãos de pólen). Cada • Cada uma dessas células sofre
estame, por sua vez, meiose e origina quatro
é constituído de: micrósporos haplóides (n). O
• filete — estrutura filamentar núcleo de cada micrósporo sofre
que sustenta a antera; mitose.
• Então, o micrósporo se
• antera — porção dilatada do
diferencia em grão de pólen.
filete e que abriga os sacos
polínicos ou microsporângios. • Cada grão de pólen é um
micrósporo diferenciado e possui
. um núcleo vegetativo e um
núcleo reprodutivo, ambos
haplóides
40. PISTILO
• Formado por folhas
modificadas chamadas
de carpelos, que se
fundem originando uma
porção basal dilatada,
denominada ovário, e
uma porção alongada, o
estilete, cujo ápice é o
estigma.
41. POLINIZAÇÃO
• Pode ocorrer pelo
vento, ou por meio de
animais e o grão de
pólen atinge o estigma
da flor.
• Nas gimnospermas a
polinização ocorre
sempre pelo vento, e o
grão de pólen atinge a
micrópila do óvulo.
42. MODOS DE POLINIZAÇÃO
Anemofilia Polinização pelo vento. As plantas
anemófilas geralmente têm flores
pequenas, pouco atrativas e sem
nectários. Produzem grande quantidade
de grãos de pólen. Os estigmas são
longos e geralmente ramificados.
Entomofilia Polinização por insetos, aves e morcegos.
Nestes casos as flores possuem nectários
desenvolvidos e glândulas odoríferas para
atrair os animais. As flores polinizadas por
insetos e aves também são vistosas.
45. Germinação do grão de pólen e
fecundação
• • O tubo polínico penetra no óvulo
Quando o grão de pólen cai no
estigma de uma flor, ocorre a sua através da micrópila.
germinação: o grão de pólen • O núcleo da célula vegetativa
hidrata-se, formando o tubo degenera.
polínico. • Ocorre dupla fecundação.
• O tubo polínico cresce, • Em cada óvulo um dos núcleos
penetrando no estilete em espermáticos funde-se com a
direção ao ovário. oosfera, formando um zigoto
• A célula geradora migra para o diplóide.
tubo polínico e se divide por • O outro núcleo espermático
mitose, originando duas células funde-se com os núcleos polares,
espermáticas(n), que são os dando origem a um núcleo
gametas masculinos. triplóide.
46. Formação da semente e do fruto
• O zigoto sofre várias divisões mitóticas, dando origem ao embrião.
• O núcleo triplóide por mitose origina o endosperma ou albume.
• O endosperma é um tecido exclusivo das angiospermas.
• Com o desenvolvimento do embrião, os tecidos do óvulo concentram
nutrientes e perdem muita água, enquanto os envoltórios do óvulo
tornam-se impermeáveis.
• A partir daí a estrutura toda passa a ser chamada de semente.
• A semente é o óvulo fecundado e desenvolvido.
• A medida que a semente se forma, a parede do ovário também se
desenvolve, dando origem ao fruto.