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NOTÍCIAS POPULARES
Fotojornalismo – 2015/2
Curso Superior de Tecnologia em Fotografia / ULBRA
Professor Antônio Sobral
Jorge Daniel Pereira Caminha
Notícias Populares (NP) foi um jornal que circulou em
São Paulo entre 15 de outubro de 1963 e 20 de janeiro
de 2001 e era conhecido por suas manchetes violentas
e de apelo sexual. É considerado até hoje sinônimo de
crime, sexo e violência. Seu slogan era "Nada mais que
a verdade". O jornal era publicado pelo Grupo Folha,
mesma empresa que publica os jornais Folha de S.
Paulo e Agora São Paulo e publicava o jornal Folha da
Tarde.
Criado por Jean Mellé, imigrante da Romênia, onde
trabalhava em uma publicação com o mesmo estilo, o
jornal tinha um baixíssimo número de assinantes. Seus
leitores eram basicamente operários, que compravam
os exemplares nas bancas, a caminho do trabalho,
utilizando transporte público. Nesse itinerário queriam
obter informação sobre crime, violência, cotidiano, ou o
simples prazer de perceber o alheio e se identificar com
os fatos ali relatados.
A população, assombrada com tanta violência, procura
nas páginas do NP e nas fotos do veículo uma fuga do
real. A transcendência da verdade. Da realidade do
bairro, da violência das ruas, de sua própria
enfermidade. O que o indivíduo procura na fotografia
do NP é justamente uma realidade pior que a sua
própria realidade, num desejo desesperado de
encontrar motivos para continuar fazendo sua vida
valer a pena, fazer o seu cotidiano prosseguir.
Histórico
Sob ameaça de censura, jornal usou editorial em
defesa da liberdade de expressão em "NP: Só lê
quem quer"
O jornal tinha como sua espinha dorsal o tripé sexo,
bizarrice e violência. Sob essa lógica de trabalho eram
pautadas as matérias e as fotos. Todos os fotógrafos
conheciam como ninguém o mundo cão das ruas e
esse exercício pela procura do mórbido era diário.
A criminalidade também era bastante explorada pelo
NP. A imagem fotográfica dos bandidos lhes fazia
parecer piores do que eram na vida real. Eram criados
nomes como "Homem Diabo", "Capeta", "Matador de
Guarulhos" e outros para identificar figuras que,
segundo os próprios fotógrafos, nem eram tão
perigosos assim. A busca pelo sensacional e pelo
aumento da tiragem do jornal e de sua comercialização
fazia com que essas atitudes editoriais fossem
tomadas.
A exploração da imagem do ser humano em situação
depreciativa, humilhante, tinha espaço garantido nas
manchetes do veículo, que muitas vezes eram até
desnecessárias. A foto já era suficiente para que o
interpretante decodificasse o signo. A presença do
negro, do pobre, das minorias étnicas e homossexuais
era apresentada de forma sub-humana.
A decisão de extinguir o jornal foi tomada com o
sucesso de programas de televisão como Aqui Agora,
que usavam o mesmo estilo do jornal e reduziram o
interesse do público pelo mesmo, e o Grupo Folha
decidiu concentrar seu jornalismo popular no Agora
São Paulo, que não obteve o mesmo sucesso do NP.
Histórico
Principais nomes do NP
Tarcísio Motta
José Maria da Silva
Soichi Takai
Hélio Santos
Fernando Cavalcante
Marlene Bérgamo
José Luís da Conceição
Ibrahim Ramadan
Márcio Fernandes
Antônio Augusto
Rogério Lacanna
Raquel Jacinto
Aloísio Maurício
Fernando Costa Netto
(Editor-chefe) – 1997 *
Flávio Florido
(Editor de fotografia)
Sob o ponto de vista da fotografia, Fernando Costa Netto foi o mais importante editor-
chefe do jornal trazendo novas concepções. Criou a editoria de fotografia, separando-
a da editoria de arte, e colocando-a a cargo de um profissional da área.
Capas Históricas
Com pouco mais de um mês de vida, o NP levou ao
leitor a "reconstituição" da morte de Kennedy
Na década de 60, o jornal fez sucesso com a Jovem
Guarda e o 'desaparecimento' de Roberto Carlos
Capas Históricas
Em fase em que apostou em manchetes inusitadas, o
NP estampou "Mulher dá à luz uma tartaruga"
"Mulheres mostraram tudo no Carnaval" evidenciou
uma força do NP, a cobertura da festa popular
Capas Históricas
Com a manchete 'Inferno', em 1992, o jornal foi o
primeiro a publicar fotos dos mortos no Carandiru
Em 20 de janeiro de 2001, o 'Notícias Populares' se
despede dos leitores com editorial na capa
Alguns trabalhos realizados pela equipe do NP
Acerto de contas.
Shin Shikuma
Alguns trabalhos realizados pela equipe do NP
Primeiramente as fotos eram feitas da maneira que fosse possível, antes da chegada da perícia ou dos
familiares.
Fernando Costa Netto
Alguns trabalhos realizados pela equipe do NP
Na Guerra do Kwait, a pauta pedia que dissessem, por meio de imagens, que mulheres deveriam ser
lançadas, ao invés dos mísseis, para gerar amor.
José Luís da Conceição
Alguns trabalhos realizados pela equipe do NP
Rita Cadilac registrada em ensaio exclusivo para o jornal NP em 1991.
José Luís da Conceição
Referências
Nada mais que a verdade: A extraordinária história do jornal Notícias Populares (2011)
Celso de Campos Jr., Giancarlo Lepiani, Denis Moreira e Maik Rene Lima
http://f5.folha.uol.com.br/saiunonp/2015/02/1584641-noticias-populares-de-camisinha-justica-censura-
jornal-e-manda-lacrar-edicoes-com-plastico.shtml
http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/18559-capas-historicas-do-noticias-populares
http://noticias.bol.uol.com.br/fotos/entretenimento/2013/08/21/relembre-os-casos-mais-polemicos-do-
jornal-noticias-populares.htm
http://www.studium.iar.unicamp.br/17/05.html
http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/np/galeria/foto5.html
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  • 1.
  • 2. NOTÍCIAS POPULARES Fotojornalismo – 2015/2 Curso Superior de Tecnologia em Fotografia / ULBRA Professor Antônio Sobral Jorge Daniel Pereira Caminha
  • 3. Notícias Populares (NP) foi um jornal que circulou em São Paulo entre 15 de outubro de 1963 e 20 de janeiro de 2001 e era conhecido por suas manchetes violentas e de apelo sexual. É considerado até hoje sinônimo de crime, sexo e violência. Seu slogan era "Nada mais que a verdade". O jornal era publicado pelo Grupo Folha, mesma empresa que publica os jornais Folha de S. Paulo e Agora São Paulo e publicava o jornal Folha da Tarde. Criado por Jean Mellé, imigrante da Romênia, onde trabalhava em uma publicação com o mesmo estilo, o jornal tinha um baixíssimo número de assinantes. Seus leitores eram basicamente operários, que compravam os exemplares nas bancas, a caminho do trabalho, utilizando transporte público. Nesse itinerário queriam obter informação sobre crime, violência, cotidiano, ou o simples prazer de perceber o alheio e se identificar com os fatos ali relatados. A população, assombrada com tanta violência, procura nas páginas do NP e nas fotos do veículo uma fuga do real. A transcendência da verdade. Da realidade do bairro, da violência das ruas, de sua própria enfermidade. O que o indivíduo procura na fotografia do NP é justamente uma realidade pior que a sua própria realidade, num desejo desesperado de encontrar motivos para continuar fazendo sua vida valer a pena, fazer o seu cotidiano prosseguir. Histórico Sob ameaça de censura, jornal usou editorial em defesa da liberdade de expressão em "NP: Só lê quem quer"
  • 4. O jornal tinha como sua espinha dorsal o tripé sexo, bizarrice e violência. Sob essa lógica de trabalho eram pautadas as matérias e as fotos. Todos os fotógrafos conheciam como ninguém o mundo cão das ruas e esse exercício pela procura do mórbido era diário. A criminalidade também era bastante explorada pelo NP. A imagem fotográfica dos bandidos lhes fazia parecer piores do que eram na vida real. Eram criados nomes como "Homem Diabo", "Capeta", "Matador de Guarulhos" e outros para identificar figuras que, segundo os próprios fotógrafos, nem eram tão perigosos assim. A busca pelo sensacional e pelo aumento da tiragem do jornal e de sua comercialização fazia com que essas atitudes editoriais fossem tomadas. A exploração da imagem do ser humano em situação depreciativa, humilhante, tinha espaço garantido nas manchetes do veículo, que muitas vezes eram até desnecessárias. A foto já era suficiente para que o interpretante decodificasse o signo. A presença do negro, do pobre, das minorias étnicas e homossexuais era apresentada de forma sub-humana. A decisão de extinguir o jornal foi tomada com o sucesso de programas de televisão como Aqui Agora, que usavam o mesmo estilo do jornal e reduziram o interesse do público pelo mesmo, e o Grupo Folha decidiu concentrar seu jornalismo popular no Agora São Paulo, que não obteve o mesmo sucesso do NP. Histórico
  • 5. Principais nomes do NP Tarcísio Motta José Maria da Silva Soichi Takai Hélio Santos Fernando Cavalcante Marlene Bérgamo José Luís da Conceição Ibrahim Ramadan Márcio Fernandes Antônio Augusto Rogério Lacanna Raquel Jacinto Aloísio Maurício Fernando Costa Netto (Editor-chefe) – 1997 * Flávio Florido (Editor de fotografia) Sob o ponto de vista da fotografia, Fernando Costa Netto foi o mais importante editor- chefe do jornal trazendo novas concepções. Criou a editoria de fotografia, separando- a da editoria de arte, e colocando-a a cargo de um profissional da área.
  • 6. Capas Históricas Com pouco mais de um mês de vida, o NP levou ao leitor a "reconstituição" da morte de Kennedy Na década de 60, o jornal fez sucesso com a Jovem Guarda e o 'desaparecimento' de Roberto Carlos
  • 7. Capas Históricas Em fase em que apostou em manchetes inusitadas, o NP estampou "Mulher dá à luz uma tartaruga" "Mulheres mostraram tudo no Carnaval" evidenciou uma força do NP, a cobertura da festa popular
  • 8. Capas Históricas Com a manchete 'Inferno', em 1992, o jornal foi o primeiro a publicar fotos dos mortos no Carandiru Em 20 de janeiro de 2001, o 'Notícias Populares' se despede dos leitores com editorial na capa
  • 9. Alguns trabalhos realizados pela equipe do NP Acerto de contas. Shin Shikuma
  • 10. Alguns trabalhos realizados pela equipe do NP Primeiramente as fotos eram feitas da maneira que fosse possível, antes da chegada da perícia ou dos familiares. Fernando Costa Netto
  • 11. Alguns trabalhos realizados pela equipe do NP Na Guerra do Kwait, a pauta pedia que dissessem, por meio de imagens, que mulheres deveriam ser lançadas, ao invés dos mísseis, para gerar amor. José Luís da Conceição
  • 12. Alguns trabalhos realizados pela equipe do NP Rita Cadilac registrada em ensaio exclusivo para o jornal NP em 1991. José Luís da Conceição
  • 13. Referências Nada mais que a verdade: A extraordinária história do jornal Notícias Populares (2011) Celso de Campos Jr., Giancarlo Lepiani, Denis Moreira e Maik Rene Lima http://f5.folha.uol.com.br/saiunonp/2015/02/1584641-noticias-populares-de-camisinha-justica-censura- jornal-e-manda-lacrar-edicoes-com-plastico.shtml http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/18559-capas-historicas-do-noticias-populares http://noticias.bol.uol.com.br/fotos/entretenimento/2013/08/21/relembre-os-casos-mais-polemicos-do- jornal-noticias-populares.htm http://www.studium.iar.unicamp.br/17/05.html http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/np/galeria/foto5.html