5. 3. INFLUÊNCIA
SOCIAL
1. Normalização – na ausência de
qualquer norma reconhecida
colectivamente, os indivíduos de
um grupo elaboram uma,
influenciando-se mutuamente.
4
6. 3. INFLUÊNCIA
SOCIAL
2. Conformismo – uma norma
reconhecida pela maioria dos
elementos de um grupo é aceite
por um indivíduo isolado.
4
7. 3. INFLUÊNCIA
SOCIAL
3. Obediência/Submissão –
mudança do
comportamento por
submissão a uma ordem
imposta.
4
8. 3. INFLUÊNCIA
SOCIAL
4. Inovação – por influência de uma
minoria, é posta em causa uma
norma que se procura alterar.
4
9. 3. INFLUÊNCIA
SOCIAL
Efeito auto-cinético:
Quando a percepção de um
estímulo visual não é
suportada por um esquema
de referência, por exemplo
quando um astrónomo
observa uma única estrela
brilhando no céu negro, a
fonte de luz parece mover-
Experiência
de
Sherif
(1936):
se
A
questão
era
saber
o
que
faria
um
Sherif recorreu a
indivíduo
colocado
numa
situação
uma experiência de
ilusão óptica
ambígua,
a
que
os
modos
habituais
de
chamada “efeito
auto-cinético”
comportamento
não
se
adaptam
4
10. 3. INFLUÊNCIA
SOCIAL
Efeito auto-cinético:
Quando a percepção de
um estímulo visual não é
suportada por um
esquema de referência,
a fonte de luz parece
mover-se
Experiência
de
Sherif
(1936):
1. O
sujeito
é
introduzido
num
quarto
escuro
a
colocado
a
5
metros
de
uma
fonte
luminosa;
2. Sherif
pede
a
cada
um
dos
sujeitos
que
avalie
o
movimento
da
luz
de
forma
tão
exacta
e
independente
quanto
possível.
4
11. 3. INFLUÊNCIA
SOCIAL
Efeito auto-cinético:
Quando a percepção de
um estímulo visual não
é suportada por um
esquema de referência,
a fonte de luz parece
mover-se
Experiência
de
Sherif
(1936):
3. Depois
de
trabalhar
com
os
sujeitos
individualmente,
junta-‐os
em
pequenos
grupos
e
propõe-‐lhes
a
mesma
tarefa.
4
12. 3. INFLUÊNCIA
SOCIAL
Efeito auto-cinético:
Quando a percepção
de um estímulo visual
não é suportada por
um esquema de
referência, a fonte de
luz parece mover-se
Experiência
de
Sherif
(1936);
Resultados:
1. Cada
sujeito
começa
por
dar
respostas
muito
diferentes
umas
das
outras
(
o
mesmo
sujeito);
2. Posteriormente,
o
sujeito
tende
a
situar
as
suas
esSmaSvas
no
interior
de
uma
grelha
pessoal,
isto
é,
cada
um
passa
a
uSlizar
um
ponto
de
referência
próprio.
4
13. 3. INFLUÊNCIA
SOCIAL
Efeito auto-cinético:
Quando a percepção de
um estímulo visual não
é suportada por um
esquema de referência,
a fonte de luz parece
mover-se
Experiência
de
Sherif
(1936);
Resultados:
3. A
grelha
pessoal
origina
respostas
diferentes
de
sujeito
para
sujeito
na
situação
individual;
4. Na
situação
de
grupos
de
duas
ou
três
pessoas,
a
fase
de
construção
da
grelha
pessoal
é
subsStuída
por
uma
fase
de
construção
de
grelha
colecSva.
4
14. 3. INFLUÊNCIA
SOCIAL
Efeito auto-cinético:
Quando a percepção de
um estímulo visual não
é suportada por um
esquema de referência,
a fonte de luz parece
mover-se
Experiência
de
Sherif
(1936);
Resultados:
5. As
esSmaSvas
de
cada
sujeito,
na
situação
de
grupo,
tendem
para
um
valor
médio
das
diferenças
entre
eles
na
situação
individual.
6. A
esse
valor
médio,
Sherif
chamou
norma.
4
15. 3. INFLUÊNCIA
SOCIAL
Há regras sociais
(sobretudo em grandes
grupos) que não se
constituem como normas,
do ponto de vista
psicológico, de igual valor
para todos.
A
norma,
de
um
ponto
de
vista
psicológico,
é,
então,
uma
pressão
cogni,va,
no
senSdo
1. da
construção
e
manutenção
de
valores
dominantes
2. parRlhados
no
interior
de
um
grupo,
3. suscepSveis
de
se
traduzirem
em
regras
de
conduta
4
16. 3. INFLUÊNCIA
SOCIAL
Há regras sociais
(sobretudo em
grandes grupos) que
não se constituem
como normas, do
ponto de vista
psicológico, de igual
valor para todos.
Normalização
é,
portanto,
um
conceito
que
descreve
o
processo,
no
decurso
do
qual,
os
vários
pontos
de
vista
adoptados
pelos
diferentes
indivíduos
de
um
grupo
convergem
para
um
valor
médio
comum.
4
17. 3. INFLUÊNCIA
SOCIAL
Há regras sociais
(sobretudo em
grandes grupos) que
não se constituem
como normas, do
ponto de vista
psicológico, de igual
valor para todos.
No
decurso
do
processo
de
normalização,
são
insStuídas
normas
transitórias
de
aproximação
ao
valor
médio
que
consStuem
pressões
cogniRvas
no
senSdo
de
uma
norma
estabilizada.
4
18. 3. INFLUÊNCIA
SOCIAL
Procurar
“Asch’s
Conformity
Experiment”
em
h]p://www.youtube.com/
.
Experiência
de
Asch:
1. 8
estudantes
são
colocados
em
frente
a
um
quadro;
2. O
invesRgador
informa-‐os
de
que
vão
parRcipar
numa
experiência
desRnada
a
testar
a
exacRdão
da
sua
percepção
visual.
4
19. 3. INFLUÊNCIA
SOCIAL
Procurar
“Asch’s
Conformity
Experiment”
em
h]p://www.youtube.com/
.
Experiência
de
Asch:
3. No
quadro,
são
projectadas
18
vezes
seguidas
dois
cartões
rectangulares,
separados
por
um
metro
de
distância;
4. No
cartão
da
esquerda,
está
desenhada
uma
única
linha
preta;
5. No
cartão
da
direita
estão
desenhadas
três
linhas,
sendo
que
só
uma
delas
é
de
dimensão
igual
à
do
cartão
da
esquerda.
4
20. 3. INFLUÊNCIA
SOCIAL
Procurar
“Asch’s
Conformity
Experiment”
em
h]p://www.youtube.com/
.
Experiência
de
Asch:
6. Cada
parRcipante,
em
voz
alta,
e
sempre
na
mesma
ordem
é
chamado
a
indicar
qual
das
linhas
do
cartão
da
direita
é
igual
à
do
cartão
da
esquerda
(a
1ª,
a
2ª
ou
a
3ª);
7. Os
seis
primeiros
sujeitos
e
o
úlRmo
(o
8º)
da
ronda
de
respostas,
a
parRr
da
terceira
ronda,
começam
a
dar
respostas
erradas,
cumprindo
orientações
prévias
do
invesRgador.
4
21. 3. INFLUÊNCIA
SOCIAL
Procurar
“Asch’s
Conformity
Experiment”
em
h]p://www.youtube.com/
.
Experiência
de
Asch:
8. O
único
sujeito
em
situação
experimental
é
o
nº
7,
que
não
sabe
nada
a
respeito
do
que
o
invesRgador
combinou
com
os
outros
sete
parRcipantes;
9. Em
12
das
18
avaliações
de
linhas,
os
cúmplices
do
invesRgador
têm
por
missão
dar,
em
unanimidade,
uma
resposta
errada.
4
22. 3. INFLUÊNCIA
SOCIAL
Procurar
“Asch’s
Conformity
Experiment”
em
h]p://www.youtube.com/
.
Experiência
de
Asch:
10. Os
resultados
mostram
que
apenas
1
sujeito
em
4
se
manRnha
independente,
não
deixando
os
cúmplices
contaminar
a
sua
resposta.
4