1. Pobreza e Segurança
Social
Psicologia e Sociologia
Jorge Barbosa, 2012
Quarta-feira, 9 de Maio de 12
2. Pobreza e
Segurança Social
Há duas formas de
compreender a pobreza: a
pobreza absoluta e a pobreza
relativa
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3. Pobreza
Por pobreza absoluta entende-se a falta de recursos básicos para:
manter a saúde
manter um funcionamento eficaz do corpo
A pobreza relativa envolve a avaliação de diferenças entre:
as condições de vida de alguns grupos
as condições de vida ao alcance da maioria da população.
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4. Pobreza
As medidas oficiais de pobreza são
feitas em relação a um certo
limiar de condições de vida:
★abaixo de um certo limiar, diz-
se que as pessoas vivem em
pobreza.
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5. Pobreza
As medidas subjetivas de pobreza (aquelas que contam para cada
um) baseiam-se nas ideias das pessoas acerca do que é necessário para
terem um padrão de vida aceitável.
De forma objetiva (oficial) ou de forma subjetiva, a pobreza está disseminada em
praticamente todos os países ricos:
as desigualdades entre os ricos e os pobres aumentaram dramaticamente em resultado
das políticas dos vários governos.
de mudanças nas estruturas de trabalho.
do aumento do desemprego
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6. Pobreza
Os pobres são um grupo diversificado, mas os indivíduos em
desvantagem em outros aspetos da vida:
✴idosos
✴doentes
✴crianças
✴mulheres
✴membros de minorias étnicas
têm uma maior probabilidade de serem pobres.
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7. Pobreza
Têm sido adotadas duas grandes abordagens para
explicar a pobreza:
1. Argumentos “cultura da pobreza” e “cultura da
dependência” - os pobres são responsáveis pela sua
própria miséria:
a. falta de capacidades
b. ausência de motivação
c. fraqueza moral
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8. Pobreza
2. Argumentos de natureza social - a pobreza é o
resultado de grandes processos sociais:
a. distribuição de recursos de forma desigual
b. desequilíbrios estruturais
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9. Pobreza
Contrariando o primeiro tipo de argumentos, verifica-se
que
a pobreza não é uma condição permanente
muitas pessoas que vivem na pobreza conseguem
escapar a uma condição de pobreza sem remédio
a movimentação para fora e para dentro da pobreza
é mais fluida do que se pensava.
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10. Exclusão
Social
Por exclusão social, entende-se o
processo pelo qual os indivíduos
são inibidos de participar
plenamente na vida social
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11. Exclusão Social
As pessoas podem ser
socialmente excluídas,
devido:
a pobres condições de alojamento
à &equência de escolas ou de cursos
de &aca qualidade
a condições limitadas de
transporte
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12. Exclusão Social
As pessoas socialmente
excluídas, pelos motivos
anteriores, podem ver
reduzidas as suas
oportunidades de sucesso
pessoal e social.
Não ter residência
permanente (sem-abrigo) é
uma das formas mais extremas
de exclusão.
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13. ESTADOS-PROVIDÊNCIA
Os estados-providência são estados Os serviços de previdência variam
em que o governo desempenha um de país para país, mas incluem
papel central na redução de sobretudo:
desigualdades na população, através
da provisão de: a educação
subsídios os cuidados de saúde
serviços a habitação
o apoio financeiro
o apoio na incapacidade e
no desemprego
pensões
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14. Providência e Segurança Social
Nos estados-providência (com segurança social) que
fornecem serviços universais a previdência em tempos de
necessidade é um direito que deve ser usu&uído
igualmente por todos.
Os benefícios com base na avaliação dos meios de cada
um são disponibilizados apenas a alguns indivíduos (com
base nos rendimentos e poupanças)
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15. Futuro da Segurança Social
O futuro da segurança social está a ser debatido na maior
parte dos países industrializados.
De um lado, estão aqueles que acreditam que a
segurança social deveria ser bem financiada e universal
do outro lado, estão aqueles que acreditam que deveria
servir apenas como uma rede de segurança para aqueles
que realmente não podem obter ajuda de outra forma.
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16. Futuro da Segurança Social
O problema de reduzir a segurança social só para aqueles
que têm incapacidade para encontrar outras formas de
ajuda é que:
se forem organizados serviços de previdência (como a educação ou a saúde)
exclusivamente destinados aos pobres, é pouco provável que alguma vez possam ter
a mesma qualidade dos serviços privados equivalentes, destinados a quem tem
meios para pagar.
Por outro lado, aqueles que tenham de pagar esses serviços, por ganharem o
suficiente para isso, poderão encontrar motivos para reduzir os seus impostos,
absolutamente indispensáveis para garantir os serviços de previdência para os mais
pobres.
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