Este documento discute vários aspectos da memória humana, incluindo:
1) A distinção entre memória de curto prazo e memória de longo prazo, bem como entre memória declarativa e não declarativa.
2) Como a memória imediata e memória de trabalho mantêm informações por curtos períodos de tempo antes do esquecimento.
3) Como a capacidade da memória de curto prazo é de cerca de 7 itens e como a agrupação de informações aumenta essa capacidade.
2. MEMÓRIA
O QUE É PRECISO
COMPREENDER
• O conceito de memória como processo cognitivo
• A distinção entre
– memória de curto prazo e memória de longo prazo
– memória imediata e memória de trabalho
– memória declarativa (semântica e episódica) e
memória não declarativa ou procedimental
• A relação entre memória e construção das
identidades
• As condições que explicam o esquecimento
2
3. Memória
Humana
A
memória
intervém
em
numerosas
ac7vidades:
1. Percepção
2. Resolução
de
Problemas
3. Compreensão
4. Planificação
da
Acção,
etc.
4. Memória
Humana
As
inves7gações
sobre
a
Memória
permi7ram:
1. Estabelecer
leis
psicológicas
Em
que
situações
a
retenção
de
informação
funciona
melhor
Quais
são
as
caracterís7cas
da
memória
O
que
é
que
se
esquece
mais
facilmente
5. Memória
Humana
As
inves7gações
sobre
a
Memória
permi7ram:
2. Descrever,
Explicar
e
Formalizar
aspectos
da
Memória
Porque
é
que
nos
esquecemos?
O
que
é
a
amnésia?
Que
modelos
permitem
predizer
melhor
os
comportamentos,
etc.
6. Memória
Humana
Registos
de
Informação
Sensorial
Tente
memorizar
as
letras
que,
por
um
muito
curto
período
de
tempo,
vão
surgir
em
baixo.
C
X
F
R
P
L
A
D
N
T
S
V
7. Memória
Humana
Registos
de
Informação
Sensorial
Se
a
matriz
de
letras
7vesse
sido
apresentada
por
um
período
de
cerca
de
50
milésimos
de
segundo,
os
sujeitos
não
conseguiriam
recordar
mais
do
que
3
ou
quatro
letras
(na
maior
parte
dos
casos,
as
de
cima).
8. Memória
Humana
Registos
de
Informação
Sensorial
Memória
Icónica
Segundo
Sterling,
este
resultado
mostra
que
a
evocação
das
letras
da
matriz
faz-‐se
a
par7r
de
um
traço
mnésico
visual
que
desaparece
muito
rapidamente.
Este
traço
teria
a
duração
de
500
milésimos
de
segundo.
9. Memória
Humana
Registos
de
Informação
Sensorial
Memória
Ecóica
(audi7va)
Os
estudos
sobre
registo
de
informação
sensorial
audi7va
explicam
o
fenómeno
da
repe7ção
inú7l.
Após
uma
questão
ou
enunciado
não
compreendido,
o
ouvinte
pede
que
seja
repe7do.
Ora,
o
que
acontece
muitas
vezes
é
que,
um
pouco
antes
da
repe7ção
do
enunciado,
ela
se
torna
desnecessária:
a
par7r
do
registo
sensorial
audi7vo,
o
ouvinte
consegue,
muitas
vezes
ainda
antes
da
repe7ção,
representar
mentalmente
a
sequência
audi7va.
10. Memória
Humana
Memória
de
Curto
Prazo
e
Memória
de
Trabalho
Memória
de
Curto
Prazo
Capacidade:
• No
adulto
a
capacidade
da
MCP
é
igual
a
7
+/-‐
2
unidades
de
informação
(demonstração
de
George
Miller
de
1956
nunca
refutada).
• O
factor
mais
importante
na
MCP
é
o
agrupamento
de
informações:
esse
agrupamento
aumenta
a
capacidade,
sem
alterar
o
número
de
unidades
recuperáveis.
11. Memória
Humana
Memória
de
Curto
Prazo
e
Memória
de
Trabalho
Memória
de
Curto
Prazo
Duração
• Quando
se
provoca
experimentalmente
um
intervalo
entre
a
fase
de
codificação
e
a
fase
de
evocação,
observa-‐se
uma
diminuição
do
desempenho
muito
significa7va
a
par7r
dos
20
segundos
de
intervalo.
• 20
segundos
(aproximadamente)
é
o
tempo
máximo
de
conservação
da
informação
em
MCP.
12. Memória
Humana
Memória
de
Curto
Prazo
e
Memória
de
Trabalho
Memória
de
Curto
Prazo
Esquecimento
• Duas
hipóteses
cienficas:
– Declínio
progressivo
do
traço
mnésico.
– Efeito
de
fenómenos
de
interferência.
• Os
inves7gadores
maioritariamente
concordam
que
o
esquecimento
em
MCP
se
deve
a
fenómenos
de
interferência,
mas
também,
eventualmente,
a
outros.
13. Memória
Humana
Memória
de
Curto
Prazo
e
Memória
de
Trabalho
Memória
de
Curto
Prazo
Mecanismo
de
Busca
• Sternberg
demonstrou
que
as
tarefas
de
MCP
não
são
incompaveis
com
uma
ac7vidade
de
busca
mental,
mesmo
que
esta
não
seja
intencional
como
é
na
MLP.
• “Varrimento
Mental”
(mental
scanning)
é
a
ac7vidade
de
busca,
nem
sempre
deliberada,
de
informação
em
MCP.
14. Memória
Humana
Memória
de
Curto
Prazo
e
Memória
de
Trabalho
Memória
de
Trabalho
Definição
• Capacidade
para
manter
a
informação
disponível
durante
a
realização
de
uma
ac7vidade
cogni7va
complexa.
• Dis7ngue-‐se
da
simples
MCP
por
esta
se
referir
exclusivamente
à
capacidade
de
codificar,
manter
e
res7tuir
informação.
15. Memória
Humana
Memória
de
Curto
Prazo
e
Memória
de
Trabalho
Memória
de
Trabalho
Definição
• Revisões
cienficas
actuais:
– A
principal
dis7nção
entre
MdT
e
MCP
está
associada
à
tarefa
(transformação
de
dados
ou
simplesmente
recuperação
de
informação)
– As
tarefas
de
MCP
não
avaliam
correctamente
as
tarefas
de
MdT
– MCP
e
MdT
são
termos
que
descrevem
dois
7pos
de
tarefas
e
dois
7pos
de
memória
(menor
consenso).
16. Memória
Humana
Memória
de
Longo
Prazo
Memória
de
Longo
Prazo
(MLP)
Definição
• Conjunto
de
descrições
teóricas
que
permitem
compreender
capacidades
de
armazenamento
de
informação
quase
permanente,
postas
em
evidência:
– Pelos
nossos
comportamentos
quo7dianos
– Tarefas
de
recordação
explícita
– Tarefas
de
recordação
implícita.
17. Memória
Humana
Memória
de
Longo
Prazo
Organização
e
Estruturas
da
MLP
Precaução
Conceptual
• Quando
se
fala
em
vários
sistemas
de
memória,
faz-‐se
referência
ao
facto
de
esses
sistemas
serem
regidos
por
regras
funcionais
diferentes
e
específicas.
Até
este
ponto,
a
maioria
dos
inves4gadores
está
de
acordo;
aquilo
em
que
discordam
é
quanto
à
concepção
de
uma
memória
unitária
ou
múl4pla,
assunto
este
que
não
será
estudado
aqui).
18. Memória
Humana
Memória
de
Longo
Prazo
Há
autores
que
contestam
a
dis7nção
Organização
e
Estruturas
da
MLP
entre
memória
visual
e
verbal:
toda
a
informação
seria
armazenada
de
uma
Memória
Visual
e
Memória
forma
única,
a
forma
proposicional.
Verbal
Essa
forma
única
poderia
usar
códigos
• Paivio
dis7ngue
dois
stocks
diferentes:
verbais
ou
de
imagem.
mnésicos
diferentes:
– Imagem
–
conservaria
as
caracterís7cas
e
as
propriedades
da
informação
(codificação
analógica)
– Verbal
–
conservaria
a
informação
na
forma
de
unidades
discretas
sem
conservar
as
propriedades
do
esmulo.
19. Memória
Humana
Memória
de
Longo
Prazo
Existe
um
amplo
consenso
cienfico
em
Organização
e
Estruturas
da
MLP
torno
dos
conceitos
de
memória
semân7ca
e
memória
episódica.
Memória
Semân7ca
e
Memória
Por
exemplo,
em
casos
de
amnésia
é
a
Episódica
memória
episódica
que
é
afectada,
enquanto
• Dis7nção
introduzida
por
a
semân7ca
permanece
pra7camente
Tulving
em
1972:
intacta.
– Memória
semân7ca
–
refere-‐se
à
compreensão
da
linguagem
e
à
memória
dos
conhecimentos
gerais
sobre
o
mundo.
– Memória
episódica
–
refere-‐se
ao
armazenamento
de
informação
rela7va
a
um
acontecimento
vivido
pelo
sujeito.
20. Memória
Humana
Memória
de
Longo
Prazo
A
memória
declara7va
está
associada
às
Organização
e
Estruturas
da
MLP
estruturas
cerebrais
temporais
e
diencefálicas.
Memória
Declara7va
e
A
memória
procedimental
está
associada
a
Memória
Procedimental
estruturas
cerebrais
sub-‐cor7cais.
• Dis7nção
introduzida
por
Squire
em
1980:
– Memória
declara7va
–
refere-‐se
ao
conhecimento
de
algo
que
pode
ser
muito
específico
(saber
que).
– Memória
Procedimental
–
refere-‐se
ao
saber
fazer
(andar
de
bicicleta,
por
ex.).
21. Memória
Humana
Memória
de
Longo
Prazo
Nos
casos
de
amnésia,
a
memória
explícita
é
Organização
e
Estruturas
da
MLP
muito
afectada,
enquanto
a
memória
Memória
Explícita
e
Memória
implícita
permanece
quase
intacta.
Implícita
Estes
resultados
apoiam
a
ideia
de
que
a
memória
não
tem
uma
organização
unitária.
• Dis7nção
introduzida
por
Graf
e
Schacter
em
1985:
– Memória
implícita
–
manifesta-‐
se
em
tarefas
que
não
requerem,
da
parte
do
sujeito,
uma
recuperação
consciente
ou
intencional
da
informação.
– Memória
explícita
–
manifesta-‐
se
em
tarefas
de
memória
directa
(evocação
e
reconhecimento),
em
que
a
recuperação
da
informação
é
consciente
e
até
prescrita
pela
tarefa.
22. Memória
Humana
Memória
de
Longo
Prazo
A
memória
prospec7va
faz
parte
da
Organização
e
Estruturas
da
MLP
“memória
do
futuro”
e
refere-‐se
às
acções
a
realizar
num
tempo
posterior.
Outras
formas
de
memória
Muitas
pessoas
que
se
queixam
de
falta
de
• Memória
prospec7va
memória,
na
verdade
estão
a
referir-‐se
a
esta
memória
prospec7va.
• Memória
flash
• Memória
de
rostos
• Memória
autobiográfica
“Memória
do
futuro”
é
um
conceito,
introduzido
por
A.
Damásio,
e
que
se
refere
às
antecipações
de
pensamentos,
emoções,
sen7mentos
e
acções.
Segundo
Damásio,
essas
antecipações
ficam
registadas
na
memória,
mesmo
que
nunca
sejam
concre7zadas,
como
experiência
de
vida,
para
além
da
vida
vivida.
23. Memória
Humana
Memória
de
Longo
Prazo
Codificação,
Esquecimento
e
Aprendizagem
incidente:
Aquando
da
Recuperação
em
MLP
apresentação
de
cada
palavra
de
uma
lista,
pode
pedir-‐se
aos
sujeitos
que:
Codificação
(Factores)
1. Iden7fiquem
uma
vogal
par7cular
na
• Duração
da
apresentação
e
palavra;
número
de
apresentações
2. Indiquem
se
a
palavra
rima
com
uma
outra;
de
uma
dada
informação;
3. Iden7ficar
a
categoria
semân7ca
a
que
a
palavra
pertence.
• Tipo
e
Qualidade
de
O
tratamento
3
é
cogni7vamente
mais
tratamento:
profundo
do
que
o
2,
e
este
mais
do
que
– Aprendizagem
incidente.
o
1.
Quanto
mais
profundo
é
o
tratamento,
maior
– Elaboração
da
informação
por
é
a
eficiência
de
recuperação
da
parte
do
sujeito.
informação.
Se
se
pedir
aos
sujeitos
que
encontrem
o
antónimo
de
uma
palavra
(alto/baixo,
por
ex.),
eles
recordarão
melhor
o
par
formado,
do
que
se
lhes
forem
apresentadas
as
duas
palavras
para
decorar.
24. Memória
Humana
Memória
de
Longo
Prazo
Codificação,
Esquecimento
e
Recuperação
em
MLP
Codificação
e
Organização
da
Informação
• A
organização
prévia
do
material
a
recordar
afecta
os
resultados
dos
sujeitos.
• A
reorganização
feita
pelos
sujeitos
depende:
– Das
relações
semân7cas
– Dos
conhecimentos
anteriores
– Da
u7lização
posterior
da
informação
a
reter.
25. Memória
Humana
Memória
de
Longo
Prazo
Codificação,
Esquecimento
e
Recuperação
em
MLP
Esquecimento
em
MLP
• Declínio
progressivo
do
traço
mnésico
(menos
importante
do
que
se
supunha
inicialmente).
• Interferência
(efeito
de
uma
aprendizagem
sobre
outra
aprendizagem):
– Retroac7va
–
efeito
da
aprendizagem
durante
o
período
de
retenção
de
uma
aprendizagem
inicial.
– Proac7va
–
efeito
de
uma
aprendizagem
anterior
sobre
uma
aprendizagem
actual.
26. Memória
Humana
Memória
de
Longo
Prazo
Codificação,
Esquecimento
e
Recuperação
em
MLP
Esquecimento
em
MLP
• Falha
na
recuperação:
– Dispomos
sempre
de
mais
informação
do
que
a
que
somos
capazes
de
evocar.
Disponibilidade
e
Acessibilidade
da
Informação:
– O
sujeito
necessita
de
um
índice
de
recuperação
da
informação;
– O
índice
é
um
elemento
do
contexto
de
aprendizagem.
(codificação
específica
de
Tulving)
27. Memória
Humana
Memória
de
Longo
Prazo
Codificação,
Esquecimento
e
Recuperação
em
MLP
Os
modelos
contextualistas
interpretam
o
esquecimento
como
uma
incompa7bilidade
Recuperação
em
MLP
e
Contexto
entre:
• Contexto
refere-‐se
ao
conjunto
• As
condições
de
contexto
da
aprendizagem
de
informações
não
essenciais
• As
condições
de
recuperação
da
para
o
sujeito,
mas
que
estão
informação.
presentes
durante
a
fase
de
aprendizagem
ou
de
recuperação
da
informação.
• Três
7pos
de
informações
de
contexto:
– Contexto
externo;
– Contexto
interno;
– Contexto
interac7vo
intrínseco.
28. Memória
Humana
Memória
de
Longo
Prazo
Codificação,
Esquecimento
e
Recuperação
em
MLP
Os
contextos
externo
e
interno
interferem
nas
tarefas
de
evocação,
mas
têm
um
efeito
Recuperação
em
MLP
e
Contexto
quase
nulo
nas
tarefas
de
reconhecimento.
• Contexto
externo
–
corresponde
O
Contexto
interac7vo
intrínseco
interfere
às
informações
do
ambiente
sem
em
qualquer
tarefa
de
recuperação
da
relação
directa
com
a
aprendizagem;
informação.
• Contexto
interno
–
corresponde
às
caracterís7cas
do
estado
fisiológico
e
emocional
do
sujeito,
não
per7nentes
para
a
tarefa;
• Contexto
interac7vo
intrínseco
–
corresponde
ao
material
a
memorizar
(uma
palavra
de
uma
lista
de
palavras,
por
ex.,
é
o
contexto
da
palavra
seguinte).
29. Memória
Humana
Memória
de
Longo
Prazo
Codificação,
Esquecimento
e
Recuperação
em
MLP
Os
contextos
externo
e
interno
interferem
nas
tarefas
de
evocação,
mas
têm
um
efeito
Recuperação
em
MLP:
Evocação
e
quase
nulo
nas
tarefas
de
reconhecimento.
Reconhecimento
O
Contexto
interac7vo
intrínseco
interfere
• Contexto
externo
–
corresponde
em
qualquer
tarefa
de
recuperação
da
às
informações
do
ambiente
sem
relação
directa
com
a
informação.
aprendizagem;
• Contexto
interno
–
corresponde
às
caracterís7cas
do
estado
fisiológico
e
emocional
do
sujeito,
não
per7nentes
para
a
tarefa;
• Contexto
interac7vo
intrínseco
–
corresponde
ao
material
a
memorizar
(uma
palavra
de
uma
lista
de
palavras,
por
ex.,
é
o
contexto
da
palavra
seguinte).
30. Modelo
de
Memória
de
Tulving
SISTEMAS
MNÉSICOS
CONSCIÊNCIA
EPISÓDICA
MEMÓRIA
AUTONOÉTICA
(conhecimento
de
si
e
da
sua
iden7dade)
Memória
de
curto
prazo
ou
memória
de
trabalho
SEMÂNTICA
MEMÓRIA
NOÉTICA
(conhecimento
geral
do
mundo)
(conhecimento
do
mundo)
Sistema
de
representações
percep7vas
PROCEDIMENTAL
MEMÓRIA
ANOÉTICA
(habilidades,
condicionamento)
(sem
tomada
de
consciência)
31. Não
se
esqueça
de
fazer
os
exercícios.
MEMÓRIA
JORGE
BARBOSA,
2011
32. Exercícios
Assinale
se
a
afirmação
é
verdadeira
ou
falsa
A
memória
possibilita
não
só
a
aprendizagem
como
também
a
consciência
da
nossa
iden7dade
pessoal.
V
Esquecimento
e
amnésia
são
a
mesma
coisa.
F
A
teoria
da
interferência
afirma
que
o
esquecimento
se
deve
ao
facto
de
um
dado
conteúdo
mnésico
permi7r
o
acesso
a
outro.
É
como
se
duas
informações
aprendidas
compe7ssem
F
no
acesso
à
consciência,
acabando
uma
por
subs7tuir
a
outra.
33. Exercícios
Assinale
se
a
afirmação
é
verdadeira
ou
falsa
A
durabilidade
das
aprendizagens
depende
não
só
da
vitalidade
da
nossa
memória
como
também
do
significado
que
atribuímos
ao
que
aprendemos
e
da
V
natureza
do
que
aprendemos.
Em
todos
os
processos
de
aprendizagem
por
associação
e
por
observação
e
imitação,
há
uma
condição
necessária,
a
saber,
a
memorização
do
que
V
foi
vivido..
Por
memória
entende-‐se
o
processo
dinâmico
que
cons7tui
a
aquisição
(através
da
codificação),
retenção
e
reactualização
de
conteúdos
mnésicos
V
(acontecimentos,
experiências,
aprendizagens).
34. Exercícios
Assinale
se
a
afirmação
é
verdadeira
ou
falsa
A
memória
procedimental
é
um
7po
de
memória
de
curto
prazo
porque
aprendemos
rapidamente
competências
motoras,
habilidades,
hábitos
e
F
respostas
simples.
As
competências
motoras
são
de
aquisição
rela7vamente
lenta
e,
uma
vez
adquiridas,
tornam-‐se
comportamentos
quase
automá7cos,
executando-‐se
V
com
pouco
esforço
consciente.
A
memória
declara7va
subdivide-‐se
em
memória
episódica,
memória
semân7ca
e
memória
de
actos
motores.
F
35. Exercícios
Assinale
se
a
afirmação
é
verdadeira
ou
falsa
Lembrar-‐me
de
que
aprendi
a
nadar
numa
piscina
de
um
clube
de
futebol
numa
época
do
ano
em
que
fazia
muito
calor
é
um
exemplo
de
memória
semân7ca.
F
A
frase
“Barak
Obama
foi
eleito
presidente
dos
EUA
em
2008”
faz
parte
da
nossa
memória
episódica.
F
Os
factos
e
informações
armazenados
na
memória
semân7ca
abstraem
da
ligação
ao
espaço
e
ao
tempo
em
que
foram
vividos,
e
não
são
referidos
como
V
vivências
pessoais.
36. MEMÓRIA
Questões
" Identifique os processos que
caracterizam a memória
" Distinga memória imediata de
memória de trabalho
" Distinga memória semântica e
memória episódica
" Explique como a memória
contribui para a construção das
identidades
" Explique as condições do
esquecimento 36