SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 36
Downloaden Sie, um offline zu lesen
MEMÓRIA	
  

     PSICOLOGIA	
  
Jorge Barbosa, 2011
MEMÓRIA
O QUE É PRECISO
COMPREENDER

•  O conceito de memória como processo cognitivo
•  A distinção entre
   –  memória de curto prazo e memória de longo prazo
   –  memória imediata e memória de trabalho
   –  memória declarativa (semântica e episódica) e
      memória não declarativa ou procedimental
•  A relação entre memória e construção das
   identidades
•  As condições que explicam o esquecimento

                                                   2
Memória	
  Humana	
  
 A	
  memória	
  intervém	
  em	
  
 numerosas	
  ac7vidades:	
  
 1.  Percepção	
  
 2.  Resolução	
  de	
  Problemas	
  
 3.  Compreensão	
  
 4.  Planificação	
  da	
  Acção,	
  etc.	
  
Memória	
  Humana	
  
 As	
  inves7gações	
  sobre	
  a	
  
 Memória	
  permi7ram:	
  
 1.  Estabelecer	
  leis	
  
       psicológicas	
  
       Em	
  que	
  situações	
  a	
  
        retenção	
  de	
  informação	
  
        funciona	
  melhor	
  
       Quais	
  são	
  as	
  
        caracterís7cas	
  da	
  memória	
  
       O	
  que	
  é	
  que	
  se	
  esquece	
  
        mais	
  facilmente	
  
Memória	
  Humana	
  
 As	
  inves7gações	
  sobre	
  a	
  
 Memória	
  permi7ram:	
  
 2.  Descrever,	
  Explicar	
  e	
  
        Formalizar	
  aspectos	
  
        da	
  Memória	
  
       Porque	
  é	
  que	
  nos	
  
        esquecemos?	
  
       O	
  que	
  é	
  a	
  amnésia?	
  
       Que	
  modelos	
  permitem	
  
        predizer	
  melhor	
  os	
  
        comportamentos,	
  etc.	
  	
  
Memória	
  Humana	
  
Registos	
  de	
  Informação	
  Sensorial	
  

 Tente	
  memorizar	
  as	
  letras	
  que,	
  por	
  um	
  
 muito	
  curto	
  período	
  de	
  tempo,	
  vão	
  
 surgir	
  em	
  baixo.	
  

      C	
            X	
            F	
           R	
  
      P	
            L	
            A	
           D	
  
      N	
            T	
            S	
           V	
  
Memória	
  Humana	
  
Registos	
  de	
  Informação	
  Sensorial	
  



     Se	
  a	
  matriz	
  de	
  letras	
  
     7vesse	
  sido	
  apresentada	
  
     por	
  um	
  período	
  de	
  cerca	
  
     de	
  50	
  milésimos	
  de	
  
     segundo,	
  os	
  sujeitos	
  não	
  
     conseguiriam	
  recordar	
  
     mais	
  do	
  que	
  3	
  ou	
  quatro	
  
     letras	
  (na	
  maior	
  parte	
  dos	
  
     casos,	
  as	
  de	
  cima).	
  
Memória	
  Humana	
  
Registos	
  de	
  Informação	
  Sensorial	
  

     Memória	
  Icónica	
  

     Segundo	
  Sterling,	
  este	
  
     resultado	
  mostra	
  que	
  a	
  
     evocação	
  das	
  letras	
  da	
  
     matriz	
  faz-­‐se	
  a	
  par7r	
  de	
  um	
  
     traço	
  mnésico	
  visual	
  que	
  
     desaparece	
  muito	
  
     rapidamente.	
  
     Este	
  traço	
  teria	
  a	
  duração	
  de	
  
     500	
  milésimos	
  de	
  segundo.	
  
Memória	
  Humana	
  
Registos	
  de	
  Informação	
  Sensorial	
  
     Memória	
  Ecóica	
  (audi7va)	
  

     Os	
  estudos	
  sobre	
  registo	
  de	
  
     informação	
  sensorial	
  audi7va	
  
     explicam	
  o	
  fenómeno	
  da	
  repe7ção	
  
     inú7l.	
  
     Após	
  uma	
  questão	
  ou	
  enunciado	
  
     não	
  compreendido,	
  o	
  ouvinte	
  pede	
  
     que	
  seja	
  repe7do.	
  
     Ora,	
  o	
  que	
  acontece	
  muitas	
  vezes	
  é	
  
     que,	
  um	
  pouco	
  antes	
  da	
  repe7ção	
  
     do	
  enunciado,	
  ela	
  se	
  torna	
  
     desnecessária:	
  a	
  par7r	
  do	
  registo	
  
     sensorial	
  audi7vo,	
  o	
  ouvinte	
  
     consegue,	
  muitas	
  vezes	
  ainda	
  antes	
  
     da	
  repe7ção,	
  representar	
  
     mentalmente	
  a	
  sequência	
  audi7va.	
  
Memória	
  Humana	
  
           Memória	
  de	
  Curto	
  Prazo	
  e	
  Memória	
  de	
  Trabalho	
  

            Memória	
  de	
  Curto	
  Prazo	
  

Capacidade:	
  
•  No	
  adulto	
  a	
  capacidade	
  da	
  
   MCP	
  é	
  igual	
  a	
  7	
  +/-­‐	
  2	
  unidades	
  
   de	
  informação	
  (demonstração	
  
   de	
  George	
  Miller	
  de	
  1956	
  
   nunca	
  refutada).	
  
•  O	
  factor	
  mais	
  importante	
  na	
  
   MCP	
  é	
  o	
  agrupamento	
  de	
  
   informações:	
  esse	
  
   agrupamento	
  aumenta	
  a	
  
   capacidade,	
  sem	
  alterar	
  o	
  
   número	
  de	
  unidades	
  
   recuperáveis.	
  
Memória	
  Humana	
  
         Memória	
  de	
  Curto	
  Prazo	
  e	
  Memória	
  de	
  Trabalho	
  

         Memória	
  de	
  Curto	
  Prazo	
  

Duração	
  
•  Quando	
  se	
  provoca	
  
   experimentalmente	
  um	
  
   intervalo	
  entre	
  a	
  fase	
  de	
  
   codificação	
  e	
  a	
  fase	
  de	
  
   evocação,	
  observa-­‐se	
  uma	
  
   diminuição	
  do	
  desempenho	
  
   muito	
  significa7va	
  a	
  par7r	
  dos	
  
   20	
  segundos	
  de	
  intervalo.	
  
•  20	
  segundos	
  
   (aproximadamente)	
  é	
  o	
  tempo	
  
   máximo	
  de	
  conservação	
  da	
  
   informação	
  em	
  MCP.	
  
Memória	
  Humana	
  
         Memória	
  de	
  Curto	
  Prazo	
  e	
  Memória	
  de	
  Trabalho	
  

         Memória	
  de	
  Curto	
  Prazo	
  

Esquecimento	
  
•  Duas	
  hipóteses	
  cienficas:	
  
     –  Declínio	
  progressivo	
  do	
  traço	
  
        mnésico.	
  
     –  Efeito	
  de	
  fenómenos	
  de	
  
        interferência.	
  
•  Os	
  inves7gadores	
  
   maioritariamente	
  concordam	
  
   que	
  o	
  esquecimento	
  em	
  MCP	
  
   se	
  deve	
  a	
  fenómenos	
  de	
  
   interferência,	
  mas	
  também,	
  
   eventualmente,	
  a	
  outros.	
  
Memória	
  Humana	
  
         Memória	
  de	
  Curto	
  Prazo	
  e	
  Memória	
  de	
  Trabalho	
  

         Memória	
  de	
  Curto	
  Prazo	
  

Mecanismo	
  de	
  Busca	
  
•  Sternberg	
  demonstrou	
  que	
  
   as	
  tarefas	
  de	
  MCP	
  não	
  são	
  
   incompaveis	
  com	
  uma	
  
   ac7vidade	
  de	
  busca	
  mental,	
  
   mesmo	
  que	
  esta	
  não	
  seja	
  
   intencional	
  como	
  é	
  na	
  MLP.	
  
•  “Varrimento	
  
   Mental”	
  (mental	
  scanning)	
  
   é	
  a	
  ac7vidade	
  de	
  busca,	
  
   nem	
  sempre	
  deliberada,	
  de	
  
   informação	
  em	
  MCP.	
  
Memória	
  Humana	
  
        Memória	
  de	
  Curto	
  Prazo	
  e	
  Memória	
  de	
  Trabalho	
  

          Memória	
  de	
  Trabalho	
  

Definição	
  
•  Capacidade	
  para	
  manter	
  a	
  
   informação	
  disponível	
  
   durante	
  a	
  realização	
  de	
  uma	
  
   ac7vidade	
  cogni7va	
  
   complexa.	
  
•  Dis7ngue-­‐se	
  da	
  simples	
  
   MCP	
  por	
  esta	
  se	
  referir	
  
   exclusivamente	
  à	
  
   capacidade	
  de	
  codificar,	
  
   manter	
  e	
  res7tuir	
  
   informação.	
  
Memória	
  Humana	
  
         Memória	
  de	
  Curto	
  Prazo	
  e	
  Memória	
  de	
  Trabalho	
  

           Memória	
  de	
  Trabalho	
  

Definição	
  
•  Revisões	
  cienficas	
  actuais:	
  
     –  A	
  principal	
  dis7nção	
  entre	
  MdT	
  
        e	
  MCP	
  está	
  associada	
  à	
  tarefa	
  
        (transformação	
  de	
  dados	
  ou	
  
        simplesmente	
  recuperação	
  de	
  
        informação)	
  
     –  As	
  tarefas	
  de	
  MCP	
  não	
  avaliam	
  
        correctamente	
  as	
  tarefas	
  de	
  
        MdT	
  
     –  MCP	
  e	
  MdT	
  são	
  termos	
  que	
  
        descrevem	
  dois	
  7pos	
  de	
  tarefas	
  
        e	
  dois	
  7pos	
  de	
  memória	
  
        (menor	
  consenso).	
  
Memória	
  Humana	
  
                             Memória	
  de	
  Longo	
  Prazo	
  

    Memória	
  de	
  Longo	
  Prazo	
  (MLP)	
  

Definição	
  
•  Conjunto	
  de	
  descrições	
  
   teóricas	
  que	
  permitem	
  
   compreender	
  capacidades	
  de	
  
   armazenamento	
  de	
  
   informação	
  quase	
  
   permanente,	
  postas	
  em	
  
   evidência:	
  
    –  Pelos	
  nossos	
  comportamentos	
  
       quo7dianos	
  
    –  Tarefas	
  de	
  recordação	
  explícita	
  
    –  Tarefas	
  de	
  recordação	
  implícita.	
  
Memória	
  Humana	
  
                               Memória	
  de	
  Longo	
  Prazo	
  

    Organização	
  e	
  Estruturas	
  da	
  MLP	
  

Precaução	
  Conceptual	
  
•  Quando	
  se	
  fala	
  em	
  vários	
  
   sistemas	
  de	
  memória,	
  faz-­‐se	
  
   referência	
  ao	
  facto	
  de	
  esses	
  
   sistemas	
  serem	
  regidos	
  por	
  
   regras	
  funcionais	
  diferentes	
  e	
  
   específicas.	
  	
  
Até	
  este	
  ponto,	
  a	
  maioria	
  dos	
  
   inves4gadores	
  está	
  de	
  acordo;	
  
   aquilo	
  em	
  que	
  discordam	
  é	
  
   quanto	
  à	
  concepção	
  de	
  uma	
  
   memória	
  unitária	
  ou	
  múl4pla,	
  
   assunto	
  este	
  que	
  não	
  será	
  
   estudado	
  aqui).	
  
Memória	
  Humana	
  
                               Memória	
  de	
  Longo	
  Prazo	
  
                                                         Há	
  autores	
  que	
  contestam	
  a	
  dis7nção	
  
    Organização	
  e	
  Estruturas	
  da	
  MLP	
  
                                                         entre	
  memória	
  visual	
  e	
  verbal:	
  toda	
  a	
  
                                                         informação	
  seria	
  armazenada	
  de	
  uma	
  
Memória	
  Visual	
  e	
  Memória	
                      forma	
  única,	
  a	
  forma	
  proposicional.	
  
   Verbal	
                                              Essa	
  forma	
  única	
  poderia	
  usar	
  códigos	
  
•  Paivio	
  dis7ngue	
  dois	
  stocks	
                diferentes:	
  verbais	
  ou	
  de	
  imagem.	
  
   mnésicos	
  diferentes:	
  
     –  Imagem	
  –	
  conservaria	
  as	
  
        caracterís7cas	
  e	
  as	
  
        propriedades	
  da	
  informação	
  
        (codificação	
  analógica)	
  
     –  Verbal	
  –	
  conservaria	
  a	
  
        informação	
  na	
  forma	
  de	
  
        unidades	
  discretas	
  sem	
  
        conservar	
  as	
  propriedades	
  do	
  
        esmulo.	
  
Memória	
  Humana	
  
                              Memória	
  de	
  Longo	
  Prazo	
  
                                                      Existe	
  um	
  amplo	
  consenso	
  cienfico	
  em	
  
   Organização	
  e	
  Estruturas	
  da	
  MLP	
  
                                                      torno	
  dos	
  conceitos	
  de	
  memória	
  semân7ca	
  e	
  
                                                      memória	
  episódica.	
  
Memória	
  Semân7ca	
  e	
  Memória	
                 Por	
  exemplo,	
  em	
  casos	
  de	
  amnésia	
  é	
  a	
  
   Episódica	
                                        memória	
  episódica	
  que	
  é	
  afectada,	
  enquanto	
  
•  Dis7nção	
  introduzida	
  por	
                   a	
  semân7ca	
  permanece	
  pra7camente	
  
   Tulving	
  em	
  1972:	
                           intacta.	
  

    –  Memória	
  semân7ca	
  –	
  refere-­‐se	
  
       à	
  compreensão	
  da	
  linguagem	
  e	
  
       à	
  memória	
  dos	
  conhecimentos	
  
       gerais	
  sobre	
  o	
  mundo.	
  
    –  Memória	
  episódica	
  –	
  refere-­‐se	
  
       ao	
  armazenamento	
  de	
  
       informação	
  rela7va	
  a	
  um	
  
       acontecimento	
  vivido	
  pelo	
  
       sujeito.	
  
Memória	
  Humana	
  
                              Memória	
  de	
  Longo	
  Prazo	
  
                                                        A	
  memória	
  declara7va	
  está	
  associada	
  às	
  
   Organização	
  e	
  Estruturas	
  da	
  MLP	
  
                                                        estruturas	
  cerebrais	
  temporais	
  e	
  
                                                        diencefálicas.	
  
Memória	
  Declara7va	
  e	
                            A	
  memória	
  procedimental	
  está	
  associada	
  a	
  
   Memória	
  Procedimental	
                           estruturas	
  cerebrais	
  sub-­‐cor7cais.	
  
•  Dis7nção	
  introduzida	
  por	
  
   Squire	
  em	
  1980:	
  
    –  Memória	
  declara7va	
  –	
  
       refere-­‐se	
  ao	
  conhecimento	
  de	
  
       algo	
  que	
  pode	
  ser	
  muito	
  
       específico	
  (saber	
  que).	
  
    –  Memória	
  Procedimental	
  –	
  
       refere-­‐se	
  ao	
  saber	
  fazer	
  
       (andar	
  de	
  bicicleta,	
  por	
  ex.).	
  
Memória	
  Humana	
  
                               Memória	
  de	
  Longo	
  Prazo	
  
                                                          Nos	
  casos	
  de	
  amnésia,	
  a	
  memória	
  explícita	
  é	
  
    Organização	
  e	
  Estruturas	
  da	
  MLP	
  
                                                          muito	
  afectada,	
  enquanto	
  a	
  memória	
  
Memória	
  Explícita	
  e	
  Memória	
                    implícita	
  permanece	
  quase	
  intacta.	
  
   Implícita	
                                            Estes	
  resultados	
  apoiam	
  a	
  ideia	
  de	
  que	
  a	
  
                                                          memória	
  não	
  tem	
  uma	
  organização	
  unitária.	
  
•  Dis7nção	
  introduzida	
  por	
  Graf	
  
   e	
  Schacter	
  em	
  1985:	
  
     –  Memória	
  implícita	
  –	
  manifesta-­‐
        se	
  em	
  tarefas	
  que	
  não	
  
        requerem,	
  da	
  parte	
  do	
  sujeito,	
  
        uma	
  recuperação	
  consciente	
  ou	
  
        intencional	
  da	
  informação.	
  
     –  Memória	
  explícita	
  –	
  manifesta-­‐
        se	
  em	
  tarefas	
  de	
  memória	
  
        directa	
  (evocação	
  e	
  
        reconhecimento),	
  em	
  que	
  a	
  
        recuperação	
  da	
  informação	
  é	
  
        consciente	
  e	
  até	
  prescrita	
  pela	
  
        tarefa.	
  
Memória	
  Humana	
  
                                          Memória	
  de	
  Longo	
  Prazo	
  
                                                                        A	
  memória	
  prospec7va	
  faz	
  parte	
  da	
  
           Organização	
  e	
  Estruturas	
  da	
  MLP	
  
                                                                        “memória	
  do	
  futuro”	
  e	
  refere-­‐se	
  às	
  acções	
  a	
  
                                                                        realizar	
  num	
  tempo	
  posterior.	
  
     Outras	
  formas	
  de	
  memória	
                                Muitas	
  pessoas	
  que	
  se	
  queixam	
  de	
  falta	
  de	
  
     •  Memória	
  prospec7va	
                                         memória,	
  na	
  verdade	
  estão	
  a	
  referir-­‐se	
  a	
  esta	
  
                                                                        memória	
  prospec7va.	
  
     •  Memória	
  flash	
  
     •  Memória	
  de	
  rostos	
  
     •  Memória	
  autobiográfica	
  
“Memória	
  do	
  futuro”	
  é	
  um	
  conceito,	
  
introduzido	
  por	
  A.	
  Damásio,	
  e	
  que	
  se	
  refere	
  às	
  
antecipações	
  de	
  pensamentos,	
  emoções,	
  
sen7mentos	
  e	
  acções.	
  	
  
Segundo	
  Damásio,	
  essas	
  antecipações	
  ficam	
  
registadas	
  na	
  memória,	
  mesmo	
  que	
  nunca	
  
sejam	
  concre7zadas,	
  como	
  experiência	
  de	
  vida,	
  
para	
  além	
  da	
  vida	
  vivida.	
  
Memória	
  Humana	
  
                                  Memória	
  de	
  Longo	
  Prazo	
  
        Codificação,	
  Esquecimento	
  e	
       Aprendizagem	
  incidente:	
  Aquando	
  da	
  
           Recuperação	
  em	
  MLP	
            apresentação	
  de	
  cada	
  palavra	
  de	
  uma	
  lista,	
  
                                                 pode	
  pedir-­‐se	
  aos	
  sujeitos	
  que:	
  
Codificação	
  (Factores)	
                       1.  Iden7fiquem	
  uma	
  vogal	
  par7cular	
  na	
  
•  Duração	
  da	
  apresentação	
  e	
                 palavra;	
  
   número	
  de	
  apresentações	
   2.  Indiquem	
  se	
  a	
  palavra	
  rima	
  com	
  uma	
  
                                                        outra;	
  
   de	
  uma	
  dada	
  informação;	
  	
   3.  Iden7ficar	
  a	
  categoria	
  semân7ca	
  a	
  que	
  a	
  
                                                        palavra	
  pertence.	
  
•  Tipo	
  e	
  Qualidade	
  de	
                O	
  tratamento	
  3	
  é	
  cogni7vamente	
  mais	
  
   tratamento:	
  	
                                    profundo	
  do	
  que	
  o	
  2,	
  e	
  este	
  mais	
  do	
  que	
  
    –  Aprendizagem	
  incidente.	
                     o	
  1.	
  
                                                 Quanto	
  mais	
  profundo	
  é	
  o	
  tratamento,	
  maior	
  
    –  Elaboração	
  da	
  informação	
  por	
  
                                                        é	
  a	
  eficiência	
  de	
  recuperação	
  da	
  
         parte	
  do	
  sujeito.	
                      informação.	
  
   Se	
  se	
  pedir	
  aos	
  sujeitos	
  que	
  encontrem	
  o	
  antónimo	
  de	
  uma	
  palavra	
  (alto/baixo,	
  por	
  
   ex.),	
  eles	
  recordarão	
  melhor	
  o	
  par	
  formado,	
  do	
  que	
  se	
  lhes	
  forem	
  apresentadas	
  as	
  
   duas	
  palavras	
  para	
  decorar.	
  
Memória	
  Humana	
  
                             Memória	
  de	
  Longo	
  Prazo	
  
       Codificação,	
  Esquecimento	
  e	
  
          Recuperação	
  em	
  MLP	
  
Codificação	
  e	
  Organização	
  da	
  
   Informação	
  
•  A	
  organização	
  prévia	
  do	
  
   material	
  a	
  recordar	
  afecta	
  os	
  
   resultados	
  dos	
  sujeitos.	
  
•  A	
  reorganização	
  feita	
  pelos	
  
   sujeitos	
  depende:	
  
      –  Das	
  relações	
  semân7cas	
  
      –  Dos	
  conhecimentos	
  anteriores	
  
      –  Da	
  u7lização	
  posterior	
  da	
  
         informação	
  a	
  reter.	
  
Memória	
  Humana	
  
                               Memória	
  de	
  Longo	
  Prazo	
  
       Codificação,	
  Esquecimento	
  e	
  
          Recuperação	
  em	
  MLP	
  
Esquecimento	
  em	
  MLP	
  
•  Declínio	
  progressivo	
  do	
  traço	
  
   mnésico	
  (menos	
  importante	
  do	
  
   que	
  se	
  supunha	
  inicialmente).	
  
•  Interferência	
  (efeito	
  de	
  uma	
  
   aprendizagem	
  sobre	
  outra	
  
   aprendizagem):	
  
     –  Retroac7va	
  –	
  efeito	
  da	
  
        aprendizagem	
  durante	
  o	
  período	
  
        de	
  retenção	
  de	
  uma	
  aprendizagem	
  
        inicial.	
  
     –  Proac7va	
  –	
  efeito	
  de	
  uma	
  
        aprendizagem	
  anterior	
  sobre	
  uma	
  
        aprendizagem	
  actual.	
  
Memória	
  Humana	
  
                              Memória	
  de	
  Longo	
  Prazo	
  
      Codificação,	
  Esquecimento	
  e	
  
         Recuperação	
  em	
  MLP	
  
Esquecimento	
  em	
  MLP	
  
•  Falha	
  na	
  recuperação:	
  
     –  Dispomos	
  sempre	
  de	
  mais	
  
        informação	
  do	
  que	
  a	
  que	
  
        somos	
  capazes	
  de	
  evocar.	
  
Disponibilidade	
  e	
  Acessibilidade	
  
   da	
  Informação:	
  
     –  O	
  sujeito	
  necessita	
  de	
  um	
  
        índice	
  de	
  recuperação	
  da	
  
        informação;	
  
     –  O	
  índice	
  é	
  um	
  elemento	
  do	
  
        contexto	
  de	
  aprendizagem.	
  
     (codificação	
  específica	
  de	
  Tulving)	
  
Memória	
  Humana	
  
                            Memória	
  de	
  Longo	
  Prazo	
  
       Codificação,	
  Esquecimento	
  e	
  
          Recuperação	
  em	
  MLP	
                  Os	
  modelos	
  contextualistas	
  interpretam	
  o	
  
                                                      esquecimento	
  como	
  uma	
  incompa7bilidade	
  
Recuperação	
  em	
  MLP	
  e	
  Contexto	
           entre:	
  
•  Contexto	
  refere-­‐se	
  ao	
  conjunto	
        • As	
  condições	
  de	
  contexto	
  da	
  aprendizagem	
  	
  
   de	
  informações	
  não	
  essenciais	
           • As	
  condições	
  de	
  recuperação	
  da	
  
   para	
  o	
  sujeito,	
  mas	
  que	
  estão	
     informação.	
  
   presentes	
  durante	
  a	
  fase	
  de	
  
   aprendizagem	
  ou	
  de	
  
   recuperação	
  da	
  informação.	
  
•  Três	
  7pos	
  de	
  informações	
  de	
  
   contexto:	
  
     –  Contexto	
  externo;	
  
     –  Contexto	
  interno;	
  
     –  Contexto	
  interac7vo	
  intrínseco.	
  
Memória	
  Humana	
  
                               Memória	
  de	
  Longo	
  Prazo	
  
        Codificação,	
  Esquecimento	
  e	
  
           Recuperação	
  em	
  MLP	
                      Os	
  contextos	
  externo	
  e	
  interno	
  interferem	
  
                                                           nas	
  tarefas	
  de	
  evocação,	
  mas	
  têm	
  um	
  efeito	
  
Recuperação	
  em	
  MLP	
  e	
  Contexto	
                quase	
  nulo	
  nas	
  tarefas	
  de	
  reconhecimento.	
  
•  Contexto	
  externo	
  –	
  corresponde	
               O	
  Contexto	
  interac7vo	
  intrínseco	
  interfere	
  
   às	
  informações	
  do	
  ambiente	
  sem	
            em	
  qualquer	
  tarefa	
  de	
  recuperação	
  da	
  
   relação	
  directa	
  com	
  a	
  
   aprendizagem;	
                                         informação.	
  
•  Contexto	
  interno	
  –	
  corresponde	
  
   às	
  caracterís7cas	
  do	
  estado	
  
   fisiológico	
  e	
  emocional	
  do	
  sujeito,	
  
   não	
  per7nentes	
  para	
  a	
  tarefa;	
  
•  Contexto	
  interac7vo	
  intrínseco	
  –	
  
   corresponde	
  ao	
  material	
  a	
  
   memorizar	
  (uma	
  palavra	
  de	
  uma	
  
   lista	
  de	
  palavras,	
  por	
  ex.,	
  é	
  o	
  
   contexto	
  da	
  palavra	
  seguinte).	
  
Memória	
  Humana	
  
                               Memória	
  de	
  Longo	
  Prazo	
  
        Codificação,	
  Esquecimento	
  e	
  
           Recuperação	
  em	
  MLP	
                      Os	
  contextos	
  externo	
  e	
  interno	
  interferem	
  
                                                           nas	
  tarefas	
  de	
  evocação,	
  mas	
  têm	
  um	
  efeito	
  
Recuperação	
  em	
  MLP:	
  Evocação	
  e	
               quase	
  nulo	
  nas	
  tarefas	
  de	
  reconhecimento.	
  
   Reconhecimento	
  
                                                           O	
  Contexto	
  interac7vo	
  intrínseco	
  interfere	
  
•  Contexto	
  externo	
  –	
  corresponde	
               em	
  qualquer	
  tarefa	
  de	
  recuperação	
  da	
  
   às	
  informações	
  do	
  ambiente	
  sem	
  
   relação	
  directa	
  com	
  a	
                        informação.	
  
   aprendizagem;	
  
•  Contexto	
  interno	
  –	
  corresponde	
  
   às	
  caracterís7cas	
  do	
  estado	
  
   fisiológico	
  e	
  emocional	
  do	
  sujeito,	
  
   não	
  per7nentes	
  para	
  a	
  tarefa;	
  
•  Contexto	
  interac7vo	
  intrínseco	
  –	
  
   corresponde	
  ao	
  material	
  a	
  
   memorizar	
  (uma	
  palavra	
  de	
  uma	
  
   lista	
  de	
  palavras,	
  por	
  ex.,	
  é	
  o	
  
   contexto	
  da	
  palavra	
  seguinte).	
  
Modelo	
  de	
  Memória	
  de	
  Tulving	
  
SISTEMAS	
  MNÉSICOS	
                            CONSCIÊNCIA	
  

                EPISÓDICA	
                            MEMÓRIA	
  AUTONOÉTICA	
  
                                                  (conhecimento	
  de	
  si	
  e	
  da	
  sua	
  iden7dade)	
  


    Memória	
  de	
  curto	
  prazo	
  ou	
  
      memória	
  de	
  trabalho	
  

               SEMÂNTICA	
  	
                               MEMÓRIA	
  NOÉTICA	
  	
  
     (conhecimento	
  geral	
  do	
  mundo)	
          (conhecimento	
  do	
  mundo)	
  

    Sistema	
  de	
  representações	
  
           percep7vas	
  

            PROCEDIMENTAL	
  	
                       MEMÓRIA	
  ANOÉTICA	
  	
  
      (habilidades,	
  condicionamento)	
          (sem	
  tomada	
  de	
  consciência)	
  
Não	
  se	
  esqueça	
  de	
  fazer	
  
              os	
  exercícios.	
  
MEMÓRIA	
  




                        JORGE	
  BARBOSA,	
  2011	
  
Exercícios	
  
Assinale	
  se	
  a	
  afirmação	
  é	
  verdadeira	
  ou	
  falsa	
  

A	
  memória	
  possibilita	
  não	
  só	
  a	
  aprendizagem	
  como	
  
também	
  a	
  consciência	
  da	
  nossa	
  iden7dade	
  pessoal.	
        V	
  
Esquecimento	
  e	
  amnésia	
  são	
  a	
  mesma	
  coisa.	
  
                                                                            F	
  
A	
  teoria	
  da	
  interferência	
  afirma	
  que	
  o	
  
esquecimento	
  se	
  deve	
  ao	
  facto	
  de	
  um	
  dado	
  
conteúdo	
  mnésico	
  permi7r	
  o	
  acesso	
  a	
  outro.	
  É	
  
como	
  se	
  duas	
  informações	
  aprendidas	
  compe7ssem	
  
                                                                            F	
  
no	
  acesso	
  à	
  consciência,	
  acabando	
  uma	
  por	
  
subs7tuir	
  a	
  outra.	
  
Exercícios	
  
Assinale	
  se	
  a	
  afirmação	
  é	
  verdadeira	
  ou	
  falsa	
  

A	
  durabilidade	
  das	
  aprendizagens	
  depende	
  não	
  só	
  da	
  
vitalidade	
  da	
  nossa	
  memória	
  como	
  também	
  do	
  
significado	
  que	
  atribuímos	
  ao	
  que	
  aprendemos	
  e	
  da	
        V	
  
natureza	
  do	
  que	
  aprendemos.	
  

Em	
  todos	
  os	
  processos	
  de	
  aprendizagem	
  por	
  
associação	
  e	
  por	
  observação	
  e	
  imitação,	
  há	
  uma	
  
condição	
  necessária,	
  a	
  saber,	
  a	
  memorização	
  do	
  que	
      V	
  
foi	
  vivido..	
  

Por	
  memória	
  entende-­‐se	
  o	
  processo	
  dinâmico	
  que	
  
cons7tui	
  a	
  aquisição	
  (através	
  da	
  codificação),	
  retenção	
  
e	
  reactualização	
  de	
  conteúdos	
  mnésicos	
                           V	
  
(acontecimentos,	
  experiências,	
  aprendizagens).	
  	
  
Exercícios	
  
Assinale	
  se	
  a	
  afirmação	
  é	
  verdadeira	
  ou	
  falsa	
  

A	
  memória	
  procedimental	
  é	
  um	
  7po	
  de	
  memória	
  de	
  
curto	
  prazo	
  porque	
  aprendemos	
  rapidamente	
  
competências	
  motoras,	
  habilidades,	
  hábitos	
  e	
                    F	
  
respostas	
  simples.	
  

As	
  competências	
  motoras	
  são	
  de	
  aquisição	
  
rela7vamente	
  lenta	
  e,	
  uma	
  vez	
  adquiridas,	
  tornam-­‐se	
  
comportamentos	
  quase	
  automá7cos,	
  executando-­‐se	
                   V	
  
com	
  pouco	
  esforço	
  consciente.	
  

A	
  memória	
  declara7va	
  subdivide-­‐se	
  em	
  memória	
  
episódica,	
  memória	
  semân7ca	
  e	
  memória	
  de	
  actos	
  
motores.	
  	
                                                                F	
  
Exercícios	
  
Assinale	
  se	
  a	
  afirmação	
  é	
  verdadeira	
  ou	
  falsa	
  

Lembrar-­‐me	
  de	
  que	
  aprendi	
  a	
  nadar	
  numa	
  piscina	
  de	
  
um	
  clube	
  de	
  futebol	
  numa	
  época	
  do	
  ano	
  em	
  que	
  fazia	
  
muito	
  calor	
  é	
  um	
  exemplo	
  de	
  memória	
  semân7ca.	
  
                                                                                       F	
  

A	
  frase	
  “Barak	
  Obama	
  foi	
  eleito	
  presidente	
  dos	
  EUA	
  
em	
  2008”	
  faz	
  parte	
  da	
  nossa	
  memória	
  episódica.	
                  F	
  
Os	
  factos	
  e	
  informações	
  armazenados	
  na	
  memória	
  
semân7ca	
  abstraem	
  da	
  ligação	
  ao	
  espaço	
  e	
  ao	
  tempo	
  
em	
  que	
  foram	
  vividos,	
  e	
  não	
  são	
  referidos	
  como	
               V	
  
vivências	
  pessoais.	
  	
  
MEMÓRIA

             Questões
      "  Identifique os processos que
      caracterizam a memória
      "  Distinga memória imediata de
      memória de trabalho
      "  Distinga memória semântica e
      memória episódica
      "  Explique como a memória
      contribui para a construção das
      identidades
      "  Explique as condições do
      esquecimento                 36

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Percepção e pensamento
Percepção e pensamentoPercepção e pensamento
Percepção e pensamentoRobson Santos
 
1 psicologia
1 psicologia1 psicologia
1 psicologiabrelua
 
Psicopatologia I- Aula 2: Introdução ao campo da saúde mental
Psicopatologia I- Aula 2: Introdução ao campo da saúde mentalPsicopatologia I- Aula 2: Introdução ao campo da saúde mental
Psicopatologia I- Aula 2: Introdução ao campo da saúde mentalAlexandre Simoes
 
Psicologia - A memória
Psicologia - A memóriaPsicologia - A memória
Psicologia - A memóriaOlena Kolodiy
 
Psicologia objeto e método.
Psicologia objeto e método.Psicologia objeto e método.
Psicologia objeto e método.Nuno Pereira
 
Aula 03 - Funções psíquicas
Aula 03 - Funções psíquicasAula 03 - Funções psíquicas
Aula 03 - Funções psíquicasLampsi
 
Psicologia b – tema 2 percepção
Psicologia b – tema 2 percepçãoPsicologia b – tema 2 percepção
Psicologia b – tema 2 percepçãoSilvia Revez
 
Psicopatologia I- Aula 5: Alterações da Atenção
Psicopatologia I- Aula 5: Alterações da AtençãoPsicopatologia I- Aula 5: Alterações da Atenção
Psicopatologia I- Aula 5: Alterações da AtençãoAlexandre Simoes
 
Psiccopatologia I - Aula 6: alterações da orientação
Psiccopatologia I - Aula 6: alterações da orientaçãoPsiccopatologia I - Aula 6: alterações da orientação
Psiccopatologia I - Aula 6: alterações da orientaçãoAlexandre Simoes
 
3290646 percepcao-ppt
3290646 percepcao-ppt3290646 percepcao-ppt
3290646 percepcao-pptJose Soares
 
Processos Mentais 2 - A Percepção
Processos Mentais 2 - A PercepçãoProcessos Mentais 2 - A Percepção
Processos Mentais 2 - A PercepçãoJorge Barbosa
 
Apresentação percepção
Apresentação percepçãoApresentação percepção
Apresentação percepçãoMariana Rezende
 

Was ist angesagt? (20)

Percepção e pensamento
Percepção e pensamentoPercepção e pensamento
Percepção e pensamento
 
Sensação e Percepção
Sensação e PercepçãoSensação e Percepção
Sensação e Percepção
 
1 psicologia
1 psicologia1 psicologia
1 psicologia
 
Psicopatologia I- Aula 2: Introdução ao campo da saúde mental
Psicopatologia I- Aula 2: Introdução ao campo da saúde mentalPsicopatologia I- Aula 2: Introdução ao campo da saúde mental
Psicopatologia I- Aula 2: Introdução ao campo da saúde mental
 
A memória
A  memóriaA  memória
A memória
 
Psicologia - A memória
Psicologia - A memóriaPsicologia - A memória
Psicologia - A memória
 
Psicologia objeto e método.
Psicologia objeto e método.Psicologia objeto e método.
Psicologia objeto e método.
 
Funções corticais
Funções corticaisFunções corticais
Funções corticais
 
Aula 03 - Funções psíquicas
Aula 03 - Funções psíquicasAula 03 - Funções psíquicas
Aula 03 - Funções psíquicas
 
Percepção
PercepçãoPercepção
Percepção
 
Psicologia b – tema 2 percepção
Psicologia b – tema 2 percepçãoPsicologia b – tema 2 percepção
Psicologia b – tema 2 percepção
 
Psicopatologia I- Aula 5: Alterações da Atenção
Psicopatologia I- Aula 5: Alterações da AtençãoPsicopatologia I- Aula 5: Alterações da Atenção
Psicopatologia I- Aula 5: Alterações da Atenção
 
Influência Social 2011
Influência Social 2011Influência Social 2011
Influência Social 2011
 
Psiccopatologia I - Aula 6: alterações da orientação
Psiccopatologia I - Aula 6: alterações da orientaçãoPsiccopatologia I - Aula 6: alterações da orientação
Psiccopatologia I - Aula 6: alterações da orientação
 
3290646 percepcao-ppt
3290646 percepcao-ppt3290646 percepcao-ppt
3290646 percepcao-ppt
 
Processos Mentais 2 - A Percepção
Processos Mentais 2 - A PercepçãoProcessos Mentais 2 - A Percepção
Processos Mentais 2 - A Percepção
 
Apresentação percepção
Apresentação percepçãoApresentação percepção
Apresentação percepção
 
teorias da personalidade - Carl Rogers
teorias da personalidade - Carl Rogersteorias da personalidade - Carl Rogers
teorias da personalidade - Carl Rogers
 
Psicofísica
Psicofísica  Psicofísica
Psicofísica
 
Perceção
PerceçãoPerceção
Perceção
 

Andere mochten auch (20)

Fisiologia da Memória
Fisiologia da MemóriaFisiologia da Memória
Fisiologia da Memória
 
Apresentação Aula Memoria
Apresentação Aula MemoriaApresentação Aula Memoria
Apresentação Aula Memoria
 
Tipos de memórias
Tipos de memóriasTipos de memórias
Tipos de memórias
 
Memória e Aprendizado
Memória e AprendizadoMemória e Aprendizado
Memória e Aprendizado
 
Memoria e o esquecimento
Memoria e o esquecimentoMemoria e o esquecimento
Memoria e o esquecimento
 
Memória e Aprendizagem
Memória e AprendizagemMemória e Aprendizagem
Memória e Aprendizagem
 
Memória power point enviar
Memória power point  enviarMemória power point  enviar
Memória power point enviar
 
ApresentaçãO Tipos De Memorias
ApresentaçãO  Tipos De MemoriasApresentaçãO  Tipos De Memorias
ApresentaçãO Tipos De Memorias
 
O esquecimento
O esquecimentoO esquecimento
O esquecimento
 
MemóRia
MemóRiaMemóRia
MemóRia
 
Envelhecimento e memoria
Envelhecimento e memoriaEnvelhecimento e memoria
Envelhecimento e memoria
 
Memórias
MemóriasMemórias
Memórias
 
Como aprender-melhor-e-mais-rpidovestcon-1211829905785516-9
Como aprender-melhor-e-mais-rpidovestcon-1211829905785516-9Como aprender-melhor-e-mais-rpidovestcon-1211829905785516-9
Como aprender-melhor-e-mais-rpidovestcon-1211829905785516-9
 
Ihc Aula6
Ihc Aula6Ihc Aula6
Ihc Aula6
 
Memória...
 Memória... Memória...
Memória...
 
Memória2011
Memória2011Memória2011
Memória2011
 
Processo de Aprendizagem
Processo de AprendizagemProcesso de Aprendizagem
Processo de Aprendizagem
 
Esquecimento e memoria
Esquecimento e memoriaEsquecimento e memoria
Esquecimento e memoria
 
Mente Humana 1 - A Percepção (Actualizado)
Mente Humana 1 - A Percepção (Actualizado)Mente Humana 1 - A Percepção (Actualizado)
Mente Humana 1 - A Percepção (Actualizado)
 
TIPO DE MEMORIAS- PSICOLOGIA
TIPO DE MEMORIAS- PSICOLOGIATIPO DE MEMORIAS- PSICOLOGIA
TIPO DE MEMORIAS- PSICOLOGIA
 

Ähnlich wie Mente Humana 5

Ähnlich wie Mente Humana 5 (20)

Bases neurais da memória e aprendizagem
Bases neurais da memória e aprendizagem  Bases neurais da memória e aprendizagem
Bases neurais da memória e aprendizagem
 
A memoria
A memoriaA memoria
A memoria
 
Cognicao humana para sala de aula
Cognicao humana para sala de aulaCognicao humana para sala de aula
Cognicao humana para sala de aula
 
Fatores Humanos no Projeto Multimídia
Fatores Humanos no Projeto MultimídiaFatores Humanos no Projeto Multimídia
Fatores Humanos no Projeto Multimídia
 
PROCESSOS PSICOLOGICOS BASICOSMEMÓRIA PPB.pdf
PROCESSOS PSICOLOGICOS BASICOSMEMÓRIA PPB.pdfPROCESSOS PSICOLOGICOS BASICOSMEMÓRIA PPB.pdf
PROCESSOS PSICOLOGICOS BASICOSMEMÓRIA PPB.pdf
 
Memoria armazenagem
Memoria armazenagemMemoria armazenagem
Memoria armazenagem
 
psicologiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
psicologiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaapsicologiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
psicologiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
 
Memória 2014
Memória 2014Memória 2014
Memória 2014
 
Pro cog a_memória
Pro cog a_memóriaPro cog a_memória
Pro cog a_memória
 
Tipos e momentos de memoria
Tipos e momentos de memoriaTipos e momentos de memoria
Tipos e momentos de memoria
 
AULA_4_Memória.pptx
AULA_4_Memória.pptxAULA_4_Memória.pptx
AULA_4_Memória.pptx
 
A memória a curto prazo
A memória a curto prazoA memória a curto prazo
A memória a curto prazo
 
Parte II
Parte IIParte II
Parte II
 
Neuroanatomia e neurofisiologia da memória
Neuroanatomia e neurofisiologia  da memóriaNeuroanatomia e neurofisiologia  da memória
Neuroanatomia e neurofisiologia da memória
 
Aula: Fatores Humanos e Interatividade na IHM
Aula: Fatores Humanos e Interatividade na IHMAula: Fatores Humanos e Interatividade na IHM
Aula: Fatores Humanos e Interatividade na IHM
 
Memória & Memorização
Memória & Memorização Memória & Memorização
Memória & Memorização
 
Memória
MemóriaMemória
Memória
 
Psicologia tema 2
Psicologia tema 2Psicologia tema 2
Psicologia tema 2
 
Memoria de trabalho 4.pdf
Memoria de trabalho 4.pdfMemoria de trabalho 4.pdf
Memoria de trabalho 4.pdf
 
O Sistema Perceptual Humano
O Sistema Perceptual HumanoO Sistema Perceptual Humano
O Sistema Perceptual Humano
 

Mehr von Jorge Barbosa

Ideias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação PrioritáriaIdeias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação PrioritáriaJorge Barbosa
 
Assuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na EducaçãoAssuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na EducaçãoJorge Barbosa
 
Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14Jorge Barbosa
 
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida PortuguesaProposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida PortuguesaJorge Barbosa
 
Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015Jorge Barbosa
 
Relatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao EspecialRelatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao EspecialJorge Barbosa
 
Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e AutoconsciênciaSentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e AutoconsciênciaJorge Barbosa
 
Afetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos AparentadosAfetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos AparentadosJorge Barbosa
 
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...Jorge Barbosa
 
Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014Jorge Barbosa
 
guião reforma estado
guião reforma estadoguião reforma estado
guião reforma estadoJorge Barbosa
 
Revolução kantiana
Revolução kantianaRevolução kantiana
Revolução kantianaJorge Barbosa
 
O Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de SócratesO Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de SócratesJorge Barbosa
 
Estado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recenteEstado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recenteJorge Barbosa
 
Comunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MECComunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MECJorge Barbosa
 
Introdução a Espinosa
Introdução a EspinosaIntrodução a Espinosa
Introdução a EspinosaJorge Barbosa
 
Comunicacão do Presidente
Comunicacão do PresidenteComunicacão do Presidente
Comunicacão do PresidenteJorge Barbosa
 

Mehr von Jorge Barbosa (20)

Ideias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação PrioritáriaIdeias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação Prioritária
 
Assuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na EducaçãoAssuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na Educação
 
Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14
 
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida PortuguesaProposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
 
Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015
 
Relatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao EspecialRelatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao Especial
 
Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e AutoconsciênciaSentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
 
Afetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos AparentadosAfetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos Aparentados
 
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
 
Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014
 
guião reforma estado
guião reforma estadoguião reforma estado
guião reforma estado
 
A Ética - Espinosa
A Ética - EspinosaA Ética - Espinosa
A Ética - Espinosa
 
A Cidade
A CidadeA Cidade
A Cidade
 
Velha do Postigo
Velha do PostigoVelha do Postigo
Velha do Postigo
 
Revolução kantiana
Revolução kantianaRevolução kantiana
Revolução kantiana
 
O Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de SócratesO Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
 
Estado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recenteEstado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recente
 
Comunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MECComunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MEC
 
Introdução a Espinosa
Introdução a EspinosaIntrodução a Espinosa
Introdução a Espinosa
 
Comunicacão do Presidente
Comunicacão do PresidenteComunicacão do Presidente
Comunicacão do Presidente
 

Kürzlich hochgeladen

BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 

Kürzlich hochgeladen (20)

BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 

Mente Humana 5

  • 1. MEMÓRIA   PSICOLOGIA   Jorge Barbosa, 2011
  • 2. MEMÓRIA O QUE É PRECISO COMPREENDER •  O conceito de memória como processo cognitivo •  A distinção entre –  memória de curto prazo e memória de longo prazo –  memória imediata e memória de trabalho –  memória declarativa (semântica e episódica) e memória não declarativa ou procedimental •  A relação entre memória e construção das identidades •  As condições que explicam o esquecimento 2
  • 3. Memória  Humana   A  memória  intervém  em   numerosas  ac7vidades:   1.  Percepção   2.  Resolução  de  Problemas   3.  Compreensão   4.  Planificação  da  Acção,  etc.  
  • 4. Memória  Humana   As  inves7gações  sobre  a   Memória  permi7ram:   1.  Estabelecer  leis   psicológicas     Em  que  situações  a   retenção  de  informação   funciona  melhor     Quais  são  as   caracterís7cas  da  memória     O  que  é  que  se  esquece   mais  facilmente  
  • 5. Memória  Humana   As  inves7gações  sobre  a   Memória  permi7ram:   2.  Descrever,  Explicar  e   Formalizar  aspectos   da  Memória     Porque  é  que  nos   esquecemos?     O  que  é  a  amnésia?     Que  modelos  permitem   predizer  melhor  os   comportamentos,  etc.    
  • 6. Memória  Humana   Registos  de  Informação  Sensorial   Tente  memorizar  as  letras  que,  por  um   muito  curto  período  de  tempo,  vão   surgir  em  baixo.   C   X   F   R   P   L   A   D   N   T   S   V  
  • 7. Memória  Humana   Registos  de  Informação  Sensorial   Se  a  matriz  de  letras   7vesse  sido  apresentada   por  um  período  de  cerca   de  50  milésimos  de   segundo,  os  sujeitos  não   conseguiriam  recordar   mais  do  que  3  ou  quatro   letras  (na  maior  parte  dos   casos,  as  de  cima).  
  • 8. Memória  Humana   Registos  de  Informação  Sensorial   Memória  Icónica   Segundo  Sterling,  este   resultado  mostra  que  a   evocação  das  letras  da   matriz  faz-­‐se  a  par7r  de  um   traço  mnésico  visual  que   desaparece  muito   rapidamente.   Este  traço  teria  a  duração  de   500  milésimos  de  segundo.  
  • 9. Memória  Humana   Registos  de  Informação  Sensorial   Memória  Ecóica  (audi7va)   Os  estudos  sobre  registo  de   informação  sensorial  audi7va   explicam  o  fenómeno  da  repe7ção   inú7l.   Após  uma  questão  ou  enunciado   não  compreendido,  o  ouvinte  pede   que  seja  repe7do.   Ora,  o  que  acontece  muitas  vezes  é   que,  um  pouco  antes  da  repe7ção   do  enunciado,  ela  se  torna   desnecessária:  a  par7r  do  registo   sensorial  audi7vo,  o  ouvinte   consegue,  muitas  vezes  ainda  antes   da  repe7ção,  representar   mentalmente  a  sequência  audi7va.  
  • 10. Memória  Humana   Memória  de  Curto  Prazo  e  Memória  de  Trabalho   Memória  de  Curto  Prazo   Capacidade:   •  No  adulto  a  capacidade  da   MCP  é  igual  a  7  +/-­‐  2  unidades   de  informação  (demonstração   de  George  Miller  de  1956   nunca  refutada).   •  O  factor  mais  importante  na   MCP  é  o  agrupamento  de   informações:  esse   agrupamento  aumenta  a   capacidade,  sem  alterar  o   número  de  unidades   recuperáveis.  
  • 11. Memória  Humana   Memória  de  Curto  Prazo  e  Memória  de  Trabalho   Memória  de  Curto  Prazo   Duração   •  Quando  se  provoca   experimentalmente  um   intervalo  entre  a  fase  de   codificação  e  a  fase  de   evocação,  observa-­‐se  uma   diminuição  do  desempenho   muito  significa7va  a  par7r  dos   20  segundos  de  intervalo.   •  20  segundos   (aproximadamente)  é  o  tempo   máximo  de  conservação  da   informação  em  MCP.  
  • 12. Memória  Humana   Memória  de  Curto  Prazo  e  Memória  de  Trabalho   Memória  de  Curto  Prazo   Esquecimento   •  Duas  hipóteses  cienficas:   –  Declínio  progressivo  do  traço   mnésico.   –  Efeito  de  fenómenos  de   interferência.   •  Os  inves7gadores   maioritariamente  concordam   que  o  esquecimento  em  MCP   se  deve  a  fenómenos  de   interferência,  mas  também,   eventualmente,  a  outros.  
  • 13. Memória  Humana   Memória  de  Curto  Prazo  e  Memória  de  Trabalho   Memória  de  Curto  Prazo   Mecanismo  de  Busca   •  Sternberg  demonstrou  que   as  tarefas  de  MCP  não  são   incompaveis  com  uma   ac7vidade  de  busca  mental,   mesmo  que  esta  não  seja   intencional  como  é  na  MLP.   •  “Varrimento   Mental”  (mental  scanning)   é  a  ac7vidade  de  busca,   nem  sempre  deliberada,  de   informação  em  MCP.  
  • 14. Memória  Humana   Memória  de  Curto  Prazo  e  Memória  de  Trabalho   Memória  de  Trabalho   Definição   •  Capacidade  para  manter  a   informação  disponível   durante  a  realização  de  uma   ac7vidade  cogni7va   complexa.   •  Dis7ngue-­‐se  da  simples   MCP  por  esta  se  referir   exclusivamente  à   capacidade  de  codificar,   manter  e  res7tuir   informação.  
  • 15. Memória  Humana   Memória  de  Curto  Prazo  e  Memória  de  Trabalho   Memória  de  Trabalho   Definição   •  Revisões  cienficas  actuais:   –  A  principal  dis7nção  entre  MdT   e  MCP  está  associada  à  tarefa   (transformação  de  dados  ou   simplesmente  recuperação  de   informação)   –  As  tarefas  de  MCP  não  avaliam   correctamente  as  tarefas  de   MdT   –  MCP  e  MdT  são  termos  que   descrevem  dois  7pos  de  tarefas   e  dois  7pos  de  memória   (menor  consenso).  
  • 16. Memória  Humana   Memória  de  Longo  Prazo   Memória  de  Longo  Prazo  (MLP)   Definição   •  Conjunto  de  descrições   teóricas  que  permitem   compreender  capacidades  de   armazenamento  de   informação  quase   permanente,  postas  em   evidência:   –  Pelos  nossos  comportamentos   quo7dianos   –  Tarefas  de  recordação  explícita   –  Tarefas  de  recordação  implícita.  
  • 17. Memória  Humana   Memória  de  Longo  Prazo   Organização  e  Estruturas  da  MLP   Precaução  Conceptual   •  Quando  se  fala  em  vários   sistemas  de  memória,  faz-­‐se   referência  ao  facto  de  esses   sistemas  serem  regidos  por   regras  funcionais  diferentes  e   específicas.     Até  este  ponto,  a  maioria  dos   inves4gadores  está  de  acordo;   aquilo  em  que  discordam  é   quanto  à  concepção  de  uma   memória  unitária  ou  múl4pla,   assunto  este  que  não  será   estudado  aqui).  
  • 18. Memória  Humana   Memória  de  Longo  Prazo   Há  autores  que  contestam  a  dis7nção   Organização  e  Estruturas  da  MLP   entre  memória  visual  e  verbal:  toda  a   informação  seria  armazenada  de  uma   Memória  Visual  e  Memória   forma  única,  a  forma  proposicional.   Verbal   Essa  forma  única  poderia  usar  códigos   •  Paivio  dis7ngue  dois  stocks   diferentes:  verbais  ou  de  imagem.   mnésicos  diferentes:   –  Imagem  –  conservaria  as   caracterís7cas  e  as   propriedades  da  informação   (codificação  analógica)   –  Verbal  –  conservaria  a   informação  na  forma  de   unidades  discretas  sem   conservar  as  propriedades  do   esmulo.  
  • 19. Memória  Humana   Memória  de  Longo  Prazo   Existe  um  amplo  consenso  cienfico  em   Organização  e  Estruturas  da  MLP   torno  dos  conceitos  de  memória  semân7ca  e   memória  episódica.   Memória  Semân7ca  e  Memória   Por  exemplo,  em  casos  de  amnésia  é  a   Episódica   memória  episódica  que  é  afectada,  enquanto   •  Dis7nção  introduzida  por   a  semân7ca  permanece  pra7camente   Tulving  em  1972:   intacta.   –  Memória  semân7ca  –  refere-­‐se   à  compreensão  da  linguagem  e   à  memória  dos  conhecimentos   gerais  sobre  o  mundo.   –  Memória  episódica  –  refere-­‐se   ao  armazenamento  de   informação  rela7va  a  um   acontecimento  vivido  pelo   sujeito.  
  • 20. Memória  Humana   Memória  de  Longo  Prazo   A  memória  declara7va  está  associada  às   Organização  e  Estruturas  da  MLP   estruturas  cerebrais  temporais  e   diencefálicas.   Memória  Declara7va  e   A  memória  procedimental  está  associada  a   Memória  Procedimental   estruturas  cerebrais  sub-­‐cor7cais.   •  Dis7nção  introduzida  por   Squire  em  1980:   –  Memória  declara7va  –   refere-­‐se  ao  conhecimento  de   algo  que  pode  ser  muito   específico  (saber  que).   –  Memória  Procedimental  –   refere-­‐se  ao  saber  fazer   (andar  de  bicicleta,  por  ex.).  
  • 21. Memória  Humana   Memória  de  Longo  Prazo   Nos  casos  de  amnésia,  a  memória  explícita  é   Organização  e  Estruturas  da  MLP   muito  afectada,  enquanto  a  memória   Memória  Explícita  e  Memória   implícita  permanece  quase  intacta.   Implícita   Estes  resultados  apoiam  a  ideia  de  que  a   memória  não  tem  uma  organização  unitária.   •  Dis7nção  introduzida  por  Graf   e  Schacter  em  1985:   –  Memória  implícita  –  manifesta-­‐ se  em  tarefas  que  não   requerem,  da  parte  do  sujeito,   uma  recuperação  consciente  ou   intencional  da  informação.   –  Memória  explícita  –  manifesta-­‐ se  em  tarefas  de  memória   directa  (evocação  e   reconhecimento),  em  que  a   recuperação  da  informação  é   consciente  e  até  prescrita  pela   tarefa.  
  • 22. Memória  Humana   Memória  de  Longo  Prazo   A  memória  prospec7va  faz  parte  da   Organização  e  Estruturas  da  MLP   “memória  do  futuro”  e  refere-­‐se  às  acções  a   realizar  num  tempo  posterior.   Outras  formas  de  memória   Muitas  pessoas  que  se  queixam  de  falta  de   •  Memória  prospec7va   memória,  na  verdade  estão  a  referir-­‐se  a  esta   memória  prospec7va.   •  Memória  flash   •  Memória  de  rostos   •  Memória  autobiográfica   “Memória  do  futuro”  é  um  conceito,   introduzido  por  A.  Damásio,  e  que  se  refere  às   antecipações  de  pensamentos,  emoções,   sen7mentos  e  acções.     Segundo  Damásio,  essas  antecipações  ficam   registadas  na  memória,  mesmo  que  nunca   sejam  concre7zadas,  como  experiência  de  vida,   para  além  da  vida  vivida.  
  • 23. Memória  Humana   Memória  de  Longo  Prazo   Codificação,  Esquecimento  e   Aprendizagem  incidente:  Aquando  da   Recuperação  em  MLP   apresentação  de  cada  palavra  de  uma  lista,   pode  pedir-­‐se  aos  sujeitos  que:   Codificação  (Factores)   1.  Iden7fiquem  uma  vogal  par7cular  na   •  Duração  da  apresentação  e   palavra;   número  de  apresentações   2.  Indiquem  se  a  palavra  rima  com  uma   outra;   de  uma  dada  informação;     3.  Iden7ficar  a  categoria  semân7ca  a  que  a   palavra  pertence.   •  Tipo  e  Qualidade  de   O  tratamento  3  é  cogni7vamente  mais   tratamento:     profundo  do  que  o  2,  e  este  mais  do  que   –  Aprendizagem  incidente.   o  1.   Quanto  mais  profundo  é  o  tratamento,  maior   –  Elaboração  da  informação  por   é  a  eficiência  de  recuperação  da   parte  do  sujeito.   informação.   Se  se  pedir  aos  sujeitos  que  encontrem  o  antónimo  de  uma  palavra  (alto/baixo,  por   ex.),  eles  recordarão  melhor  o  par  formado,  do  que  se  lhes  forem  apresentadas  as   duas  palavras  para  decorar.  
  • 24. Memória  Humana   Memória  de  Longo  Prazo   Codificação,  Esquecimento  e   Recuperação  em  MLP   Codificação  e  Organização  da   Informação   •  A  organização  prévia  do   material  a  recordar  afecta  os   resultados  dos  sujeitos.   •  A  reorganização  feita  pelos   sujeitos  depende:   –  Das  relações  semân7cas   –  Dos  conhecimentos  anteriores   –  Da  u7lização  posterior  da   informação  a  reter.  
  • 25. Memória  Humana   Memória  de  Longo  Prazo   Codificação,  Esquecimento  e   Recuperação  em  MLP   Esquecimento  em  MLP   •  Declínio  progressivo  do  traço   mnésico  (menos  importante  do   que  se  supunha  inicialmente).   •  Interferência  (efeito  de  uma   aprendizagem  sobre  outra   aprendizagem):   –  Retroac7va  –  efeito  da   aprendizagem  durante  o  período   de  retenção  de  uma  aprendizagem   inicial.   –  Proac7va  –  efeito  de  uma   aprendizagem  anterior  sobre  uma   aprendizagem  actual.  
  • 26. Memória  Humana   Memória  de  Longo  Prazo   Codificação,  Esquecimento  e   Recuperação  em  MLP   Esquecimento  em  MLP   •  Falha  na  recuperação:   –  Dispomos  sempre  de  mais   informação  do  que  a  que   somos  capazes  de  evocar.   Disponibilidade  e  Acessibilidade   da  Informação:   –  O  sujeito  necessita  de  um   índice  de  recuperação  da   informação;   –  O  índice  é  um  elemento  do   contexto  de  aprendizagem.   (codificação  específica  de  Tulving)  
  • 27. Memória  Humana   Memória  de  Longo  Prazo   Codificação,  Esquecimento  e   Recuperação  em  MLP   Os  modelos  contextualistas  interpretam  o   esquecimento  como  uma  incompa7bilidade   Recuperação  em  MLP  e  Contexto   entre:   •  Contexto  refere-­‐se  ao  conjunto   • As  condições  de  contexto  da  aprendizagem     de  informações  não  essenciais   • As  condições  de  recuperação  da   para  o  sujeito,  mas  que  estão   informação.   presentes  durante  a  fase  de   aprendizagem  ou  de   recuperação  da  informação.   •  Três  7pos  de  informações  de   contexto:   –  Contexto  externo;   –  Contexto  interno;   –  Contexto  interac7vo  intrínseco.  
  • 28. Memória  Humana   Memória  de  Longo  Prazo   Codificação,  Esquecimento  e   Recuperação  em  MLP   Os  contextos  externo  e  interno  interferem   nas  tarefas  de  evocação,  mas  têm  um  efeito   Recuperação  em  MLP  e  Contexto   quase  nulo  nas  tarefas  de  reconhecimento.   •  Contexto  externo  –  corresponde   O  Contexto  interac7vo  intrínseco  interfere   às  informações  do  ambiente  sem   em  qualquer  tarefa  de  recuperação  da   relação  directa  com  a   aprendizagem;   informação.   •  Contexto  interno  –  corresponde   às  caracterís7cas  do  estado   fisiológico  e  emocional  do  sujeito,   não  per7nentes  para  a  tarefa;   •  Contexto  interac7vo  intrínseco  –   corresponde  ao  material  a   memorizar  (uma  palavra  de  uma   lista  de  palavras,  por  ex.,  é  o   contexto  da  palavra  seguinte).  
  • 29. Memória  Humana   Memória  de  Longo  Prazo   Codificação,  Esquecimento  e   Recuperação  em  MLP   Os  contextos  externo  e  interno  interferem   nas  tarefas  de  evocação,  mas  têm  um  efeito   Recuperação  em  MLP:  Evocação  e   quase  nulo  nas  tarefas  de  reconhecimento.   Reconhecimento   O  Contexto  interac7vo  intrínseco  interfere   •  Contexto  externo  –  corresponde   em  qualquer  tarefa  de  recuperação  da   às  informações  do  ambiente  sem   relação  directa  com  a   informação.   aprendizagem;   •  Contexto  interno  –  corresponde   às  caracterís7cas  do  estado   fisiológico  e  emocional  do  sujeito,   não  per7nentes  para  a  tarefa;   •  Contexto  interac7vo  intrínseco  –   corresponde  ao  material  a   memorizar  (uma  palavra  de  uma   lista  de  palavras,  por  ex.,  é  o   contexto  da  palavra  seguinte).  
  • 30. Modelo  de  Memória  de  Tulving   SISTEMAS  MNÉSICOS   CONSCIÊNCIA   EPISÓDICA   MEMÓRIA  AUTONOÉTICA   (conhecimento  de  si  e  da  sua  iden7dade)   Memória  de  curto  prazo  ou   memória  de  trabalho   SEMÂNTICA     MEMÓRIA  NOÉTICA     (conhecimento  geral  do  mundo)   (conhecimento  do  mundo)   Sistema  de  representações   percep7vas   PROCEDIMENTAL     MEMÓRIA  ANOÉTICA     (habilidades,  condicionamento)   (sem  tomada  de  consciência)  
  • 31. Não  se  esqueça  de  fazer   os  exercícios.   MEMÓRIA   JORGE  BARBOSA,  2011  
  • 32. Exercícios   Assinale  se  a  afirmação  é  verdadeira  ou  falsa   A  memória  possibilita  não  só  a  aprendizagem  como   também  a  consciência  da  nossa  iden7dade  pessoal.   V   Esquecimento  e  amnésia  são  a  mesma  coisa.   F   A  teoria  da  interferência  afirma  que  o   esquecimento  se  deve  ao  facto  de  um  dado   conteúdo  mnésico  permi7r  o  acesso  a  outro.  É   como  se  duas  informações  aprendidas  compe7ssem   F   no  acesso  à  consciência,  acabando  uma  por   subs7tuir  a  outra.  
  • 33. Exercícios   Assinale  se  a  afirmação  é  verdadeira  ou  falsa   A  durabilidade  das  aprendizagens  depende  não  só  da   vitalidade  da  nossa  memória  como  também  do   significado  que  atribuímos  ao  que  aprendemos  e  da   V   natureza  do  que  aprendemos.   Em  todos  os  processos  de  aprendizagem  por   associação  e  por  observação  e  imitação,  há  uma   condição  necessária,  a  saber,  a  memorização  do  que   V   foi  vivido..   Por  memória  entende-­‐se  o  processo  dinâmico  que   cons7tui  a  aquisição  (através  da  codificação),  retenção   e  reactualização  de  conteúdos  mnésicos   V   (acontecimentos,  experiências,  aprendizagens).    
  • 34. Exercícios   Assinale  se  a  afirmação  é  verdadeira  ou  falsa   A  memória  procedimental  é  um  7po  de  memória  de   curto  prazo  porque  aprendemos  rapidamente   competências  motoras,  habilidades,  hábitos  e   F   respostas  simples.   As  competências  motoras  são  de  aquisição   rela7vamente  lenta  e,  uma  vez  adquiridas,  tornam-­‐se   comportamentos  quase  automá7cos,  executando-­‐se   V   com  pouco  esforço  consciente.   A  memória  declara7va  subdivide-­‐se  em  memória   episódica,  memória  semân7ca  e  memória  de  actos   motores.     F  
  • 35. Exercícios   Assinale  se  a  afirmação  é  verdadeira  ou  falsa   Lembrar-­‐me  de  que  aprendi  a  nadar  numa  piscina  de   um  clube  de  futebol  numa  época  do  ano  em  que  fazia   muito  calor  é  um  exemplo  de  memória  semân7ca.   F   A  frase  “Barak  Obama  foi  eleito  presidente  dos  EUA   em  2008”  faz  parte  da  nossa  memória  episódica.   F   Os  factos  e  informações  armazenados  na  memória   semân7ca  abstraem  da  ligação  ao  espaço  e  ao  tempo   em  que  foram  vividos,  e  não  são  referidos  como   V   vivências  pessoais.    
  • 36. MEMÓRIA Questões "  Identifique os processos que caracterizam a memória "  Distinga memória imediata de memória de trabalho "  Distinga memória semântica e memória episódica "  Explique como a memória contribui para a construção das identidades "  Explique as condições do esquecimento 36