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A VERDADEA VERDADE
IGNORÂNCIA E VERDADEIGNORÂNCIA E VERDADE
Ignorância e Verdade
A verdade como um valor;
Ignorância, incerteza e insegurança;
Desejo da verdade;
Dificuldades para a busca da verdade;
Exemplos da busca filosófica da verdade.
Sócrates;
Descartes.
O que é a verdade?
 Verdade é tudo o que passa pelos meusVerdade é tudo o que passa pelos meus
sentidos? O que escuto e sinto?sentidos? O que escuto e sinto?
 Verdade é a versão vigente de algoVerdade é a versão vigente de algo
existente? Acredito no que me dizem?existente? Acredito no que me dizem?
 Verdade é algo sobrenatural? Um domVerdade é algo sobrenatural? Um dom
divino? Uma dádiva dos deuses?divino? Uma dádiva dos deuses?
DITOS
 Conhecereis a verdade e a verdade vosConhecereis a verdade e a verdade vos
libertará;libertará;
 A verdade e a mentira são parecidas, aA verdade e a mentira são parecidas, a
segunda começa muito fácil e terminasegunda começa muito fácil e termina
muito difícil, a primeira começa muitomuito difícil, a primeira começa muito
difícil e termina muito fácil.difícil e termina muito fácil.
1. A verdade como um valor
 ““Não se aprende filosofia, mas a filosofar”;Não se aprende filosofia, mas a filosofar”;
 A filosofia não se aprendeA filosofia não se aprende
automaticamente;automaticamente;
 É uma decisão ou deliberação orientadaÉ uma decisão ou deliberação orientada
por um valor: a VERDADE;por um valor: a VERDADE;
 A filosofia é movida pelo desejo do que éA filosofia é movida pelo desejo do que é
verdadeiro.verdadeiro.
1.1. Verdade = Valor
 Pensando Bem...Pensando Bem...
 Afirmar que a verdade é um valor significaAfirmar que a verdade é um valor significa
dizer que o verdadeiro confere às coisasdizer que o verdadeiro confere às coisas
um sentido que elas não teriam se fossemum sentido que elas não teriam se fossem
consideradas indiferentes à verdade e àconsideradas indiferentes à verdade e à
falsidade.falsidade.
2. Ignorância, incerteza e
insegurança.
 Ignorar é não saber alguma coisa;Ignorar é não saber alguma coisa;
 A ignorância se mantém na utilidade dasA ignorância se mantém na utilidade das
crenças e opiniões, não temos motivoscrenças e opiniões, não temos motivos
para duvidar delas;para duvidar delas;
 Na incerteza descobrimos que somosNa incerteza descobrimos que somos
ignorantes, não sabemos o que pensar eignorantes, não sabemos o que pensar e
dizer, temos dúvidas e somos tomadosdizer, temos dúvidas e somos tomados
pela insegurança.pela insegurança.
2.1. Busca da verdade
 Confiança e segurança – espanto eConfiança e segurança – espanto e
admiração;admiração;
 Não sabemos o que fazer com aNão sabemos o que fazer com a
novidade;novidade;
 O espanto e a admiração nos fazemO espanto e a admiração nos fazem
queres sair do estado de insegurança,queres sair do estado de insegurança,
nos fazem perceber nossa ignorância enos fazem perceber nossa ignorância e
criam o desejo de superar a incerteza.criam o desejo de superar a incerteza.
3. Desejo da verdade
 Desejo de confiar nas coisas e pessoas;Desejo de confiar nas coisas e pessoas;
 Vida cotidiana = decepções;Vida cotidiana = decepções;
 Ex: Criança: Diferença entre brincar, jogar,Ex: Criança: Diferença entre brincar, jogar,
fingir e faltar à confiança;fingir e faltar à confiança;
 Diferença entre imaginação e percepção;Diferença entre imaginação e percepção;
 Decepções infantis:Decepções infantis:
As coisas maravilhosas não existem;As coisas maravilhosas não existem;
Os adultos podem nos dizer falsidades e nosOs adultos podem nos dizer falsidades e nos
enganar.enganar.
3.1. Consequências das decepções
 A criança se recusa a sair do mundoA criança se recusa a sair do mundo
imaginário e sofre com a realidade comoimaginário e sofre com a realidade como
alguma coisa ruim e hostil a ela;alguma coisa ruim e hostil a ela;
 De forma dolorosa aceita a distinção, seDe forma dolorosa aceita a distinção, se
torna atenta e desconfiada diante datorna atenta e desconfiada diante da
palavra dos adultos. (busca da verdade)palavra dos adultos. (busca da verdade)
3.2. Desejos de criança.
 Busca de um mundo melhor e mais belo:Busca de um mundo melhor e mais belo:
 mundo das artes;mundo das artes;
 Por que o mundo é do jeito que é? PodePor que o mundo é do jeito que é? Pode
ser melhor? O que poderia ser feito paraser melhor? O que poderia ser feito para
mudá-lo?:mudá-lo?:
desejo de conhecimento intelectual e da açãodesejo de conhecimento intelectual e da ação
transformadora.transformadora.
3.3. Decepções...
 Criança: obrigada a aceitar “de verdade” oCriança: obrigada a aceitar “de verdade” o
que é “de mentira”, quando descobre aque é “de mentira”, quando descobre a
mentira;mentira;
 Jovem: quando o que foi ensinadoJovem: quando o que foi ensinado
encobre a verdade, reprime sua liberdade;encobre a verdade, reprime sua liberdade;
 Adulto: quando o saber adquirido, asAdulto: quando o saber adquirido, as
crenças e as opiniões não são suficientescrenças e as opiniões não são suficientes
para os problemas enfrentados.para os problemas enfrentados.
3.4. Conclusão
 A busca da verdade está sempre ligada aA busca da verdade está sempre ligada a
uma decepção, a uma desilusão, a umauma decepção, a uma desilusão, a uma
dúvida, a uma perplexidade, a umadúvida, a uma perplexidade, a uma
insegurança, ou , então, a um espanto einsegurança, ou , então, a um espanto e
uma admiração perante algo novo euma admiração perante algo novo e
insólito.insólito.

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A verdade

  • 1. A VERDADEA VERDADE IGNORÂNCIA E VERDADEIGNORÂNCIA E VERDADE
  • 2.
  • 3. Ignorância e Verdade A verdade como um valor; Ignorância, incerteza e insegurança; Desejo da verdade; Dificuldades para a busca da verdade; Exemplos da busca filosófica da verdade. Sócrates; Descartes.
  • 4. O que é a verdade?  Verdade é tudo o que passa pelos meusVerdade é tudo o que passa pelos meus sentidos? O que escuto e sinto?sentidos? O que escuto e sinto?  Verdade é a versão vigente de algoVerdade é a versão vigente de algo existente? Acredito no que me dizem?existente? Acredito no que me dizem?  Verdade é algo sobrenatural? Um domVerdade é algo sobrenatural? Um dom divino? Uma dádiva dos deuses?divino? Uma dádiva dos deuses?
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. DITOS  Conhecereis a verdade e a verdade vosConhecereis a verdade e a verdade vos libertará;libertará;  A verdade e a mentira são parecidas, aA verdade e a mentira são parecidas, a segunda começa muito fácil e terminasegunda começa muito fácil e termina muito difícil, a primeira começa muitomuito difícil, a primeira começa muito difícil e termina muito fácil.difícil e termina muito fácil.
  • 9. 1. A verdade como um valor  ““Não se aprende filosofia, mas a filosofar”;Não se aprende filosofia, mas a filosofar”;  A filosofia não se aprendeA filosofia não se aprende automaticamente;automaticamente;  É uma decisão ou deliberação orientadaÉ uma decisão ou deliberação orientada por um valor: a VERDADE;por um valor: a VERDADE;  A filosofia é movida pelo desejo do que éA filosofia é movida pelo desejo do que é verdadeiro.verdadeiro.
  • 10. 1.1. Verdade = Valor  Pensando Bem...Pensando Bem...  Afirmar que a verdade é um valor significaAfirmar que a verdade é um valor significa dizer que o verdadeiro confere às coisasdizer que o verdadeiro confere às coisas um sentido que elas não teriam se fossemum sentido que elas não teriam se fossem consideradas indiferentes à verdade e àconsideradas indiferentes à verdade e à falsidade.falsidade.
  • 11. 2. Ignorância, incerteza e insegurança.  Ignorar é não saber alguma coisa;Ignorar é não saber alguma coisa;  A ignorância se mantém na utilidade dasA ignorância se mantém na utilidade das crenças e opiniões, não temos motivoscrenças e opiniões, não temos motivos para duvidar delas;para duvidar delas;  Na incerteza descobrimos que somosNa incerteza descobrimos que somos ignorantes, não sabemos o que pensar eignorantes, não sabemos o que pensar e dizer, temos dúvidas e somos tomadosdizer, temos dúvidas e somos tomados pela insegurança.pela insegurança.
  • 12. 2.1. Busca da verdade  Confiança e segurança – espanto eConfiança e segurança – espanto e admiração;admiração;  Não sabemos o que fazer com aNão sabemos o que fazer com a novidade;novidade;  O espanto e a admiração nos fazemO espanto e a admiração nos fazem queres sair do estado de insegurança,queres sair do estado de insegurança, nos fazem perceber nossa ignorância enos fazem perceber nossa ignorância e criam o desejo de superar a incerteza.criam o desejo de superar a incerteza.
  • 13. 3. Desejo da verdade  Desejo de confiar nas coisas e pessoas;Desejo de confiar nas coisas e pessoas;  Vida cotidiana = decepções;Vida cotidiana = decepções;  Ex: Criança: Diferença entre brincar, jogar,Ex: Criança: Diferença entre brincar, jogar, fingir e faltar à confiança;fingir e faltar à confiança;  Diferença entre imaginação e percepção;Diferença entre imaginação e percepção;  Decepções infantis:Decepções infantis: As coisas maravilhosas não existem;As coisas maravilhosas não existem; Os adultos podem nos dizer falsidades e nosOs adultos podem nos dizer falsidades e nos enganar.enganar.
  • 14. 3.1. Consequências das decepções  A criança se recusa a sair do mundoA criança se recusa a sair do mundo imaginário e sofre com a realidade comoimaginário e sofre com a realidade como alguma coisa ruim e hostil a ela;alguma coisa ruim e hostil a ela;  De forma dolorosa aceita a distinção, seDe forma dolorosa aceita a distinção, se torna atenta e desconfiada diante datorna atenta e desconfiada diante da palavra dos adultos. (busca da verdade)palavra dos adultos. (busca da verdade)
  • 15. 3.2. Desejos de criança.  Busca de um mundo melhor e mais belo:Busca de um mundo melhor e mais belo:  mundo das artes;mundo das artes;  Por que o mundo é do jeito que é? PodePor que o mundo é do jeito que é? Pode ser melhor? O que poderia ser feito paraser melhor? O que poderia ser feito para mudá-lo?:mudá-lo?: desejo de conhecimento intelectual e da açãodesejo de conhecimento intelectual e da ação transformadora.transformadora.
  • 16. 3.3. Decepções...  Criança: obrigada a aceitar “de verdade” oCriança: obrigada a aceitar “de verdade” o que é “de mentira”, quando descobre aque é “de mentira”, quando descobre a mentira;mentira;  Jovem: quando o que foi ensinadoJovem: quando o que foi ensinado encobre a verdade, reprime sua liberdade;encobre a verdade, reprime sua liberdade;  Adulto: quando o saber adquirido, asAdulto: quando o saber adquirido, as crenças e as opiniões não são suficientescrenças e as opiniões não são suficientes para os problemas enfrentados.para os problemas enfrentados.
  • 17. 3.4. Conclusão  A busca da verdade está sempre ligada aA busca da verdade está sempre ligada a uma decepção, a uma desilusão, a umauma decepção, a uma desilusão, a uma dúvida, a uma perplexidade, a umadúvida, a uma perplexidade, a uma insegurança, ou , então, a um espanto einsegurança, ou , então, a um espanto e uma admiração perante algo novo euma admiração perante algo novo e insólito.insólito.