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ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
 Quando um poeta descreve a
Lua, suas impressões se dispõem de maneira
 especial, conforme a subjetividade de suas
                 sensações.
 Quando um cientista descreve o mesmo
     objeto, submete-o à interpretação
informativa, impessoal e científica. Assim, a
Lua, que para o poeta seria “uma inspiração
      romântica”, para o cientista é “o
         satélite natural da Terra”.
   Dessa forma, temos as funções da linguagem
    que apontam o direcionamento da mensagem
       para um ou mais elementos do circuito
                  da comunicação.
 Qualquer produção discursiva, linguística
(oral ou escrita) ou extralinguística (pintura,
  música, fotografia, propaganda, cinema,
teatro etc.) apresenta funções da linguagem.
  EMISSOR
  RECEPTOR
 MENSAGEM
    CANAL
   CÓDIGO
 REFERENTE
   Seja um texto literário ou escolar, a redação
     sempre apresenta alguém que o escreve,
     o emissor, e alguém que o lê, o receptor.
   O que o emissor escreve é a mensagem.
 O elemento que conduz o discurso para o
receptor é o canal (no nosso caso, o canal é o
                    papel).
   Os fatos, os objetos ou imagens, os juízos ou
    raciocínios que o emissor expõe ou sobre os
        quais discorre constituem o referente.
 A língua que o emissor utiliza (no nosso
caso, obrigatoriamente, a língua portuguesa)
             constitui o código.
 Assim, através de um canal, o emissor
transmite ao receptor, em um código comum,
    uma mensagem, que se reporta a um
            contexto ou referente.
   Nesse mecanismo, temos:

    Num CONTEXTO, o EMISSOR (codificador)
      elabora uma MENSAGEM, através de
                 um CÓDIGO,
       veiculada por um CANAL para um
          RECEPTOR (decodificador).
   A ênfase num elemento do circuito de
     comunicação determina a função de
       linguagem que lhe corresponde:
ELEMENTO DA COMUNICAÇÃO       FUNÇÃO DA LINGUAGEM
CONTEXTO                   REFERENCIAL
EMISSOR                    EMOTIVA
RECEPTOR                   CONATIVA
MENSAGEM                   POÉTICA
CÓDIGO                     METALINGUÍSTICA
CANAL                      FÁTICA
 Evidencia o assunto, o objeto, os fatos, os
 juízos. É a linguagem da comunicação. Faz
   referência a um contexto, ou seja, a uma
 informação sem qualquer envolvimento de
quem a produz ou de quem a recebe. Não há
    preocupação com estilo; sua intenção é
            unicamente informar.
  É a linguagem das redações escolares,
     principalmente das dissertações, das
   narrações não-fictícias e das descrições
  objetivas. Caracteriza também o discurso
científico, o jornalístico e a correspondência
                   comercial.
   Exemplo:

Todo brasileiro tem direito à aposentadoria. Mas
nem todos têm direitos iguais. Um milhão e meio
de funcionários públicos, aposentados por regimes
especiais, consomem mais recursos do que os
quinze milhões de trabalhadores aposentados pelo
INSS. Enquanto a média dos benefícios aos
aposentados do INSS é de 2,1 salários mínimos, nos
regimes especiais tem gente que ganha mais de
100 salários mínimos.
(Programa Nacional de Desestatização)
   Quando há ênfase no emissor (lª pessoa) e na
    expressão direta de suas emoções e atitudes,
     temos a função emotiva, também chamada
      expressiva ou de exteriorização psíquica.
 Ela é linguisticamente representada por
 interjeições, adjetivos, signos de pontuação
    (tais como exclamações, reticências) e
  agressão verbal (insultos, termos de baixo
calão), que representam a marca subjetiva de
                   quem fala.
   Exemplo:

      Oh? como és linda, mulher que passas
            Que me sacias e suplicias
       Dentro das noites, dentro dos dias?
               (Vinícius de Moraes)
  Observe que em “Luís, você é mesmo um
burro!”, a frase perde seu caráter informativo
 (já que Luís não é uma pessoa transformada
em animal) e enfatiza o emotivo, pois revela o
         estado emocional do emissor.
   As canções populares amorosas, as novelas e
       qualquer expressão artística que deixe
    transparecer o estado emocional do emissor
        também pertencem à função emotiva.
Não adianta nem tentar
         Me esquecer
Durante muito tempo em sua vida
         Eu vou viver
(Roberto Carlos & Erasmo Carlos)
  Sinto que viver é inevitável. Posso na
   primavera ficar horas sentada filmando,
 apenas sendo. Ser às vezes sangra. Mas não
 há como não sangrar pois é no sangue que
  sinto a primavera. Dói. A primavera me dá
coisas. Dá do que viver E sinto que um dia na
    primavera é que vou morrer. De amor
      pungente e coração enfraquecido.
             (Clarice Lispector)
   É aquela que busca mobilizar a atenção do
      receptor, produzindo um apelo ou uma
                     ordem.
Pode ser:
   volitiva, revelando assim uma vontade (“Por
     favor, eu gostaria que você se retirasse.”)

        ou imperativa, que é a característica
            fundamental da propaganda.
   Encontra no vocativo e no imperativo sua
      expressão gramatical mais autêntica.
   Exemplos:

    ◦   Antônio, venha cá!
    ◦   Compre um e leve três.
    ◦   Beba Coca-Cola.
    ◦   Se o terreno é difícil, use uma solução
        inteligente: Mercedes-Benz.
 Se a ênfase está no canal, para checar sua
recepção ou para manter a conexão entre os
falantes, temos a função fática. Nas fórmulas
  ritualizadas da comunicação, os recursos
             fáticos são comuns.
   Exemplos:

    ◦   Bom-dia!
    ◦   Oi, tudo bem?
    ◦   Ah, é!
    ◦   Huin... hum...
    ◦   Alô, quem fala?
    ◦   Hã, o quê?
   Observe os recursos fáticos que, embora
       característicos da linguagem oral,
      ganham expressividade na música:
Alô, alô marciano
  Aqui quem fala é da Terra.
(Rita Lee & Roberto de Carvalho)
 Blá, Blá, Blá, Blá, Blá
     Blá, Blá, Blá, Blá
     Ti, Ti, Ti, Ti, Ti,
        Ti, Ti, Ti, Ti
Tá tudo muito bom, bom!
Tá tudo muito bem, bem!
     (Evandro Mesquita)
   A função metalinguística visa à tradução do
    código ou à elaboração do discurso, seja ele
    linguístico (a escrita ou a oralidade), seja
    extralinguístico (música, cinema, pintura,
    gestualidade etc. — chamados códigos
    complexos).
Assim, é a mensagem que fala de sua própria
  produção discursiva. Um livro convertido em
        filme apresenta um processo de
   metalinguagem, uma pintura que mostra o
próprio artista executando a tela, um poema que
 fala do ato de escrever, um conto ou romance
   que discorre sobre a própria linguagem são
   igualmente metalinguísticos. O dicionário é
         metalinguístico por excelência.
   Exemplos:

    — Foi assim que sempre se fez. A literatura é a
    literatura, Seu Paulo. A gente discute, briga, trata de
    negócios naturalmente, mas arranjar palavras com
    tinta é outra coisa. Se eu fosse escrever como falo,
    ninguém me lia.
    (Graciliano Ramos)
   A palavra é o homem mesmo, Estamos feitos
    de palavras. Elas são a única realidade ou, ao
        menos, o único testemunho de nossa
                      realidade.

                   (Octávio Paz)
   Lutar com palavras é a luta mais vã. Entanto
           lutamos mal rompe a manhã.
         (Carlos Drummond de Andrade)
   “Anuncie seu produto: a propaganda é a arma
     do negócio.” Nesse exemplo, temos a função
     metalinguística (a propaganda fala do ato de
    anunciar), a conativa (a expressão aliciante do
    verbo anunciar no imperativo) e a poética (na
      renovação de um clichê, conferindo-lhe um
                   efeito especial).
   Quando a mensagem se volta para seu
    processo de estruturação, para os seus
    próprios constituintes, tendo em vista
    produzir um efeito estético, através de
    desvios da norma ou de combinatórias
    inovadoras da linguagem, temos a função
    poética, que pode ocorrer num texto em
    prosa ou em verso, ou ainda na fotografia, na
    música, no teatro, no cinema, na pintura.
   Enfim, em qualquer modalidade discursiva
      que apresente uma maneira especial de
     elaborar o código, de trabalhar a palavra.
Que não há forma de pensar ou crer
     De imaginar sonhar ou de sentir
          Nem rasgo de loucura
Que ouse pôr a alma humana frente a frente
  Com isso que uma vez visto e sentido
    Me mudou, qual ao universo o sol
      Falhasse súbito, sem duração
                No acabar..
            (Fernando Pessoa)
Pois então tu mataste o Jaguadarte!
Vem aos meus braços, homenino meu!
 Oh dia fremular! Bravooh! Bravarte!
           Ele se ria jubileu.
   Era briluz. As lesmolisas touvas
  Roldavam e relvian nos gramilvos.
  Estavam mimsicais as pintalouvas
   E os momirratos davam grilvos.
(Lewis Carrol, traduzido por Augusto de
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PROFESSORA:
JAQUELINE MARCONDES

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Funções da linguagem

  • 2.  Quando um poeta descreve a Lua, suas impressões se dispõem de maneira especial, conforme a subjetividade de suas sensações.
  • 3.  Quando um cientista descreve o mesmo objeto, submete-o à interpretação informativa, impessoal e científica. Assim, a Lua, que para o poeta seria “uma inspiração romântica”, para o cientista é “o satélite natural da Terra”.
  • 4. Dessa forma, temos as funções da linguagem que apontam o direcionamento da mensagem para um ou mais elementos do circuito da comunicação.
  • 5.  Qualquer produção discursiva, linguística (oral ou escrita) ou extralinguística (pintura, música, fotografia, propaganda, cinema, teatro etc.) apresenta funções da linguagem.
  • 6.  EMISSOR  RECEPTOR  MENSAGEM  CANAL  CÓDIGO  REFERENTE
  • 7. Seja um texto literário ou escolar, a redação sempre apresenta alguém que o escreve, o emissor, e alguém que o lê, o receptor.
  • 8. O que o emissor escreve é a mensagem.
  • 9.  O elemento que conduz o discurso para o receptor é o canal (no nosso caso, o canal é o papel).
  • 10. Os fatos, os objetos ou imagens, os juízos ou raciocínios que o emissor expõe ou sobre os quais discorre constituem o referente.
  • 11.  A língua que o emissor utiliza (no nosso caso, obrigatoriamente, a língua portuguesa) constitui o código.
  • 12.  Assim, através de um canal, o emissor transmite ao receptor, em um código comum, uma mensagem, que se reporta a um contexto ou referente.
  • 13. Nesse mecanismo, temos: Num CONTEXTO, o EMISSOR (codificador) elabora uma MENSAGEM, através de um CÓDIGO, veiculada por um CANAL para um RECEPTOR (decodificador).
  • 14. A ênfase num elemento do circuito de comunicação determina a função de linguagem que lhe corresponde:
  • 15. ELEMENTO DA COMUNICAÇÃO FUNÇÃO DA LINGUAGEM CONTEXTO REFERENCIAL EMISSOR EMOTIVA RECEPTOR CONATIVA MENSAGEM POÉTICA CÓDIGO METALINGUÍSTICA CANAL FÁTICA
  • 16.
  • 17.  Evidencia o assunto, o objeto, os fatos, os juízos. É a linguagem da comunicação. Faz referência a um contexto, ou seja, a uma informação sem qualquer envolvimento de quem a produz ou de quem a recebe. Não há preocupação com estilo; sua intenção é unicamente informar.
  • 18.  É a linguagem das redações escolares, principalmente das dissertações, das narrações não-fictícias e das descrições objetivas. Caracteriza também o discurso científico, o jornalístico e a correspondência comercial.
  • 19. Exemplo: Todo brasileiro tem direito à aposentadoria. Mas nem todos têm direitos iguais. Um milhão e meio de funcionários públicos, aposentados por regimes especiais, consomem mais recursos do que os quinze milhões de trabalhadores aposentados pelo INSS. Enquanto a média dos benefícios aos aposentados do INSS é de 2,1 salários mínimos, nos regimes especiais tem gente que ganha mais de 100 salários mínimos. (Programa Nacional de Desestatização)
  • 20. Quando há ênfase no emissor (lª pessoa) e na expressão direta de suas emoções e atitudes, temos a função emotiva, também chamada expressiva ou de exteriorização psíquica.
  • 21.  Ela é linguisticamente representada por interjeições, adjetivos, signos de pontuação (tais como exclamações, reticências) e agressão verbal (insultos, termos de baixo calão), que representam a marca subjetiva de quem fala.
  • 22. Exemplo: Oh? como és linda, mulher que passas Que me sacias e suplicias Dentro das noites, dentro dos dias? (Vinícius de Moraes)
  • 23.  Observe que em “Luís, você é mesmo um burro!”, a frase perde seu caráter informativo (já que Luís não é uma pessoa transformada em animal) e enfatiza o emotivo, pois revela o estado emocional do emissor.
  • 24. As canções populares amorosas, as novelas e qualquer expressão artística que deixe transparecer o estado emocional do emissor também pertencem à função emotiva.
  • 25. Não adianta nem tentar Me esquecer Durante muito tempo em sua vida Eu vou viver (Roberto Carlos & Erasmo Carlos)
  • 26.  Sinto que viver é inevitável. Posso na primavera ficar horas sentada filmando, apenas sendo. Ser às vezes sangra. Mas não há como não sangrar pois é no sangue que sinto a primavera. Dói. A primavera me dá coisas. Dá do que viver E sinto que um dia na primavera é que vou morrer. De amor pungente e coração enfraquecido. (Clarice Lispector)
  • 27. É aquela que busca mobilizar a atenção do receptor, produzindo um apelo ou uma ordem.
  • 28. Pode ser:  volitiva, revelando assim uma vontade (“Por favor, eu gostaria que você se retirasse.”)  ou imperativa, que é a característica fundamental da propaganda.
  • 29. Encontra no vocativo e no imperativo sua expressão gramatical mais autêntica.
  • 30. Exemplos: ◦ Antônio, venha cá! ◦ Compre um e leve três. ◦ Beba Coca-Cola. ◦ Se o terreno é difícil, use uma solução inteligente: Mercedes-Benz.
  • 31.  Se a ênfase está no canal, para checar sua recepção ou para manter a conexão entre os falantes, temos a função fática. Nas fórmulas ritualizadas da comunicação, os recursos fáticos são comuns.
  • 32. Exemplos: ◦ Bom-dia! ◦ Oi, tudo bem? ◦ Ah, é! ◦ Huin... hum... ◦ Alô, quem fala? ◦ Hã, o quê?
  • 33. Observe os recursos fáticos que, embora característicos da linguagem oral, ganham expressividade na música:
  • 34. Alô, alô marciano Aqui quem fala é da Terra. (Rita Lee & Roberto de Carvalho)
  • 35.  Blá, Blá, Blá, Blá, Blá Blá, Blá, Blá, Blá Ti, Ti, Ti, Ti, Ti, Ti, Ti, Ti, Ti Tá tudo muito bom, bom! Tá tudo muito bem, bem! (Evandro Mesquita)
  • 36. A função metalinguística visa à tradução do código ou à elaboração do discurso, seja ele linguístico (a escrita ou a oralidade), seja extralinguístico (música, cinema, pintura, gestualidade etc. — chamados códigos complexos).
  • 37. Assim, é a mensagem que fala de sua própria produção discursiva. Um livro convertido em filme apresenta um processo de metalinguagem, uma pintura que mostra o próprio artista executando a tela, um poema que fala do ato de escrever, um conto ou romance que discorre sobre a própria linguagem são igualmente metalinguísticos. O dicionário é metalinguístico por excelência.
  • 38. Exemplos: — Foi assim que sempre se fez. A literatura é a literatura, Seu Paulo. A gente discute, briga, trata de negócios naturalmente, mas arranjar palavras com tinta é outra coisa. Se eu fosse escrever como falo, ninguém me lia. (Graciliano Ramos)
  • 39. A palavra é o homem mesmo, Estamos feitos de palavras. Elas são a única realidade ou, ao menos, o único testemunho de nossa realidade. (Octávio Paz)
  • 40. Lutar com palavras é a luta mais vã. Entanto lutamos mal rompe a manhã. (Carlos Drummond de Andrade)
  • 41. “Anuncie seu produto: a propaganda é a arma do negócio.” Nesse exemplo, temos a função metalinguística (a propaganda fala do ato de anunciar), a conativa (a expressão aliciante do verbo anunciar no imperativo) e a poética (na renovação de um clichê, conferindo-lhe um efeito especial).
  • 42. Quando a mensagem se volta para seu processo de estruturação, para os seus próprios constituintes, tendo em vista produzir um efeito estético, através de desvios da norma ou de combinatórias inovadoras da linguagem, temos a função poética, que pode ocorrer num texto em prosa ou em verso, ou ainda na fotografia, na música, no teatro, no cinema, na pintura.
  • 43. Enfim, em qualquer modalidade discursiva que apresente uma maneira especial de elaborar o código, de trabalhar a palavra.
  • 44. Que não há forma de pensar ou crer De imaginar sonhar ou de sentir Nem rasgo de loucura Que ouse pôr a alma humana frente a frente Com isso que uma vez visto e sentido Me mudou, qual ao universo o sol Falhasse súbito, sem duração No acabar.. (Fernando Pessoa)
  • 45. Pois então tu mataste o Jaguadarte! Vem aos meus braços, homenino meu! Oh dia fremular! Bravooh! Bravarte! Ele se ria jubileu. Era briluz. As lesmolisas touvas Roldavam e relvian nos gramilvos. Estavam mimsicais as pintalouvas E os momirratos davam grilvos. (Lewis Carrol, traduzido por Augusto de Campos.)