Este documento discute a relação entre gestão e espiritualidade em organizações cristãs. Apresenta gestão como coordenar processos e liderar pessoas para alcançar resultados e missão, enquanto a gestão pastoral busca anunciar Jesus Cristo. Também discute funções da equipe de gestão, cultivo da espiritualidade na gestão, e sinais de uma organização espiritualizada.

1. Gestão e Espiritualidade Ir. Afonso Murad Montes Claros, Set 2010

2. Parece que há um conflito sem solução

3. Por que esta dificuldade?

4. GESTÃO Competência para coordenar processos e liderar pessoas, em vista de resultados, a fim de realizar com eficácia a missão de uma Instituição ou grupo organizado.

5. GESTÃO PASTORAL Competência para coordenar processos e liderar pessoas, para anunciar Jesus Cristo e colaborar na encarnação do Reino de Deus no mundo.

7. Negócio:

8. venda de um produto ou serviço.

9. clientes,

10. fornecedores,

11. funcionários e gestores (colaboradores)

12. concorrentes.A pastoral pode utilizar princípios de gestão, mas tem que mostrar seu diferencial humanista e espiritual.

13. Diferencial das Organizações

16. Pilares da gestão profissional (Peter Drucker) Capacitar pessoas para atuar em conjunto. Integrar a cultura local. Comprometer-se com metas comuns. Criar e utilizar indicadores de desempenho. Desenvolver valores compartilhados. Desenvolver e organizar o conhecimento -> inovação. Ancorar-se na comunicação e na responsabilidade. Buscar resultados múltiplos. Ter uma política de mudança: abandonar, aperfeiçoar, aprender com as conquistas. Inovar com continuidade.

17. Empecilhos à gestão Amadorismo (realizar ações de forma caseira, movido por impulso). Ausência de visão de futuro e estratégias Pouca relação com a sociedade e a cultura atual. Baixa ênfase em resultados. Simulação de atitudes desejáveis. Concentração de poder e infantilização. Desequilíbrio centralização x descentralização Individualismo: destruidor de projetos comuns Investimentos desproporcionais. Ausência de gestão de pessoas. Baixa visibilidade institucional (imagem) Descontinuidade na gestão. Lentidão para realizar mudanças

19. Organização

20. Liderança

21. Controle

23. Inclui: análise das situações, antecipação do futuro, determinação de objetivos, decisão sobre iniciativas, escolha das estratégias e recursos.

24. Momento teórico e prático: faz pensar e ajuda a agir com eficácia.

27. Atrair pessoas competentes, especificar suas responsabilidades, agrupar tarefas em GTs, ordenar e alocar recursos.

28. Estruturas flexíveis e ágeis são as melhores.

31. Líder: comunica-se com uma contato próximo e caloroso, monitora tarefas e inspira sua equipe a alcançar as metas propostas.

33. Controle estrito: sufoca as pessoas.

34. Falta de controle: perda de energia.

35. Controle sábio: nem caos, nem repressão.

38. Animamos as pessoas a serem seguidoras de Jesus e membros da Igreja.

40. Organização

41. Liderança

42. Controle

44. Espiritualidade: a seiva da árvore da existência

45. Como árvores de um bosque (dimensão comunitária)

46. Limites e riscos da Espiritualidade “Pára-raio”

47. Espiritualidade: Antenas que captam os sinais de Deus na vida

48. Espiritualidade: viver um caminho de iluminação.

49. ESPIRITUALIDADE EM CONCEITO Cultivo da relação com o sagrado, que dá consolo, esperança e sentido para a a existência. Vivência da fé que motiva as ações e alimenta nossas convicções. Jeito de viver o seguimento de Jesus, conforme nosso carisma. A espiritualidade se expressa em ritos e devoções, mas não se reduz a isso.

53. Cultivo da Espiritualidade na Gestão Construir a unidade interior Postura no trato com as pessoas Instituição espiritualizada Caminho espiritual

55. Aprender a lidar com pressões e ansiedade.

56. Cultivar o olhar de encantamento e alegria.

57. Saborear o caminho percorrido.

59. Auto-controle.

60. Estar presente sem invadir.

61. Expressar gratidão.

62. Acolher a incompreensão.

63. Perseverança e paciência.

64. Estimular sua equipe.

65. Colocar limites.

66. Negociação e flexibilidade.

69. Exercitar a entrega, a ação de graças e a súplica.

72. Fazer silêncio e se retirar, nos momentos mais exigentes.

73. Exercitar a oração de discernimento e assumir o risco das decisões.

75. Sinais de organizações espiritualizadas Clima e qualidade das relações. Gestão participativa: empoderamento. Valorização dos colaboradores (política de gestão de pessoas) Inclusividade: étnica, cultural, pessoas com deficiência. Processos explícitos de cultivo da espiritualidade, se há oportunidade. Relações honestas com cliente e fornecedores. Compromisso com a sustentabilidade ecológica. Compromisso social. -> Ser um sinal profético de nova sociedade.

77. Negócio: presta serviços educacionais e garante sua continuidade com eles.

79. Interlocutor da evangelização

80. Cliente

82. Anima e sustenta a paixão dos educadores.

83. Responsabiliza-se pela evangelização

84. Valores

85. Anúncio

86. Experiências comunitárias.

87. Gerencia um negócio.

88. Prepara cidadãos planetários.

90. Risco: ficar a meio caminho.

91. Tarefa: Aprender com o que há de melhor na sociedade e no mercado

92. Ser uma instância crítica ao mercado globalizado e suas consequências: exclusão social e destruição do eco-sistema, aniquilamento das culturas locais.

95. Para sermos mais felizes.

96. Para que nossa missão tenha raízes profundas.

97. Para sobreviver e ter sucesso, sem se inebriar com ele.