15. (Preocupar-se com os filhos alheios não é muito comum nos grandes centros, mas, nos vilarejos de gente pobre, os vizinhos se importam uns com os outros.)
17. Mas a sua mãe não está em casa. É melhor você esperar que ela chegue, senão ela ficará aflita quando não o encontrar.
18. O garoto costumava ouvir os mais velhos, então voltou, é claro, na companhia do velho Severino.
19. Quando a mãe chegou, já estava escuro. Mal entrou e já sentiu algo no ar, pois as mães sempre sentem quando tem alguma coisa errada com seus filhos.
21. Ele se aproximou e falou baixinho o que havia acontecido. Ela, já em lágrimas, entrou no quarto, onde o pequeno Pedro estava escondido, e o abraçou com ternura.
22. Meu filho, você ia embora sem avisar a mãe? Por que ia fazer isso, meu anjo?
23. Mãe, lembra daquela pulseira que você me emprestou e me pediu para ter cuidado? Sim, disse a mãe.
25. Quando notei, eu procurei, procurei, mas não achei. Então fiquei com medo e com vergonha, e por isso eu ia embora de casa, prá não ver você triste.
26. Ora, filho, eu ia ficar muito triste se você tivesse ido. Nunca mais pense nisso!