8. Enfermeira, tinha trânsito livre no gueto de Varsóvia, um quarteirão de 4 quilômetros quadrados, onde foram colocadas 500.000 pessoas.
9. Espalhando notícias, entre os nazistas, de que tifo e outras doenças contagiosas acometiam os confinados no gueto, ela planejou e colocou em prática arriscada estratégia.
10. Seu objetivo: salvar o maior número possível de crianças judias, retirando-as do gueto.
11. A parte mais difícil era convencer as mães a lhe entregarem os filhos.
12. Lamentos, choro, gritos. Mas, em caixas de ferramentas, sacolas , malas, cestos de lixo, sacas de batatas, por dentro do casaco, ela ajudou a retirar crianças do quarteirão.
13. Por ser idealist a , o horror da guerra não lhe arrefeceu a esperança da primavera de paz.
14. E ela preservou em dois frascos, enterrados sob uma árvore, as identidades de cada uma das crianças: nome verdadeiro e para onde fora encaminhada.
15. Conseguiu adesão de mais de uma dezena de pessoas, através das quais conseguia documentação falsa para os pequenos.
16. Em 1943, ela foi presa e levada à prisão de Pawiak. A Gestapo desejava que ela confessasse o paradeiro das crianças: quantas seriam? Quem seriam? Onde estavam? Quem a havia auxiliado?
17. Irena teve quebrados seus pés e suas pernas e sofreu as mais vis torturas. A ninguém delatou e nada informou.
18. Condenada à morte, foi salva a caminho da execução por um oficial alemão, subornado pela Resistência.
19. As pernas fraturadas e as torturas sofridas tiveram como conseqüência a cadeira de rodas, que ela suportou sem reclamações nem queixas.
20. Manteve, até o final dos seus dias, a serenidade no olhar e o sorriso nos lábios.
21. Essa mulher corajosa desencarnou no dia 12 de maio de 2008. Foi indicada pelo governo polonês, com o apoio do governo de Israel, ao prêmio Nobel da Paz.
22. As vidas que salvou das garras do horror nazista e frutificaram em filhos e netos, não a esquecem.
24. Ela figura entre as 6.000 polonesas que ganharam o título de Justo entre as nações, concedido aos que trabalharam pelas vidas dos seus irmãos, nos negros dias da guerra vergonhosa.
25. Uma m ulher que fez a diferença, com vonta de e determinação.
26. Fez a difere nça porque não ficou reclama ndo da situaçã o em que mergulhara a Polônia, m as coloc ou mãos à obra e realizou a sua part e, acenando esperanças.
27. Reflitamos e verifique mos se, nos dias que vivemos, a n ossa voz, a nossa atitude, o nosso gesto nã o pode fazer a grande diferença en tre a morte e a vida, entre o desespero e o cântic o da esperança.
28. PENSEMOS NISSO!!! Fonte: Site “Momento Espírita” Formatação: jairowildgen2@hotmail.com Fotos: Internet - www.slideshare.net/jairowildgen