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GEOGRAFIA 
Suely Takahashi
2 
Por meio da 
população podemos 
percorrer diversos 
aspectos das 
atividades humanas.
3 
“A população constitui a base e 
o sujeito de toda atividade 
humana” 
(Damiani, 2006).
Os estudos demográficos têm 
assumido um caráter de inquietação 
nas esferas sócio-políticas e culturais. 
4
5 
As teorias demográficas 
A Teoria Malthusiana 
A Teoria Neomalthusiana 
A Teoria Reformista
Na história do 
pensamento econômico, 
poucos economistas 
chegaram a suscitar 
tantas controvérsias 
como o inglês Thomas 
Robert Malthus. 
6 
A Teoria Malthusiana
Em 1798, Malthus publicou uma teoria 
demográfica que apresenta 
basicamente dois postulados: 
7 
A Teoria Malthusiana
A população, tenderia a duplicar a cada 
25 anos; cresceria, portanto, em 
progressão geométrica. Isso se se não 
ocorressem guerras, epidemias, 
desastres naturais, etc. 
8 
Primeiro Postulado
O crescimento da produção de alimentos 
ocorreria apenas em progressão 
aritmética e possuiria um limite de 
produção, por depender de um fator fixo: 
o próprio limite territorial dos continentes. 
9 
Segundo Postulado
Malthus concluiu que o ritmo de 
crescimento populacional seria mais 
acelerado que o ritmo de crescimento da 
produção alimentar (PG x PA). 
10
Previa ainda, que um dia estaria 
esgotado as possibilidades de 
aumento da área cultivada, pois 
todos os continentes estariam 
plenamente ocupados pela 
agropecuária e a população do 
planeta continuaria crescendo. 
11
12 
Para evitar esse flagelo, 
Malthus, contrário aos métodos 
anticoncepcionais, propunha a 
sujeição moral, ou seja, que as 
pessoas só tivessem filhos se 
possuíssem terras cultiváveis 
para poder alimentá-los.
13 
A Teoria Neomalthusiana 
O neomalthusianismo defende que o 
aumento populacional é a grande causa da 
pobreza: quanto maior o número de 
habitantes menor a renda per capita.
A explosão demográfica 
e o acirramento das 
desigualdades sociais 
levou seus adeptos a 
proporem políticas de 
controle de natalidade. 
14 
A Teoria Neomalthusiana
De acordo com os neomalthusianos, 
uma população jovem numerosa 
necessita de grandes investimentos 
sociais em educação e saúde. 
15 
A Teoria Neomalthusiana
Diminuindo, assim, os investimentos 
produtivos nos setores agrícola e 
industrial, o que impede o pleno 
desenvolvimento das atividades 
econômicas. 
16 
A Teoria Neomalthusiana
A Teoria Neomalthusiana 
Embora com postulados 
diferentes daqueles 
utilizados por Malthus, 
17 
chega à mesma 
conclusão: 
“o crescimento 
populacional é o 
responsável pela 
ocorrência da miséria”.
18 
A Teoria Neomalthusiana 
É uma maneira de encarar os 
problemas sócio-econômicos 
negligenciando os baixos 
salários e as péssimas 
condições de vida que 
vigoram nos países 
subdesenvolvidos.
19 
A Teoria Reformista 
Em resposta aos 
neomalthusianos, foi 
elaborada a teoria 
reformista, que inverte 
a conclusão das duas 
teorias demográficas 
anteriores.
Os reformistas argumentam que a 
pobreza que assola os países 
subdesenvolvidos é responsável pelo 
crescimento populacional e, não o 
contrário. 
20 
A Teoria Reformista
O controle populacional está 
diretamente vinculado às condições 
de vida e, principalmente, ao acesso 
a educação e à saúde. 
21 
A Teoria Reformista
Conceitos e Fatores do Crescimento 
22 
Populacional
Populoso – refere-se a população 
absoluta de determinado território ao 
número de habitantes no total. 
23
Povoado – é medido por meio da 
densidade demográfica que é a 
relação do número de habitantes por 
km2 
24
População Absoluta: Número total de habitantes 
de uma determinada área. 
População Relativa: É a relação 
população/espaço ou densidade demográfica 
(hab/km2) em outras palavras é o número de 
habitantes dividido pela área total.
• POPULOSO: um país é considerado 
populoso quando o número da população 
absoluta é alto; 
• POVOADO: um país é considerado 
povoado quando o número da população 
por km quadrado é alto.
Aula1populaolog 140306142905-phpapp01 (2)
Nesse caso, podemos 
afirmar que o Brasil é um 
país POPULOSO (5º 
mais populoso do 
mundo), porém, sua 
densidade demográfica é 
de: 
população: 190.000.000 
____________________ 
= 
área: 8.000.000 km² 
23 hab/km² 
Portanto, o Brasil NÃO é 
um país povoado. 
DENSIDADE DEMOGRAFICA NO BRASIL 
Amazonas - 3.232.330/1.570.746 = 2,05 hab/km² 
Roraima – 391.317/224.299 = 1,74 hab/km² 
Sergipe – 1.967.791/21.910 = 89,81 hab/km² 
São Paulo – 40.442.795/248.209 = 162,93 hab/km² 
Rio de janeiro – 15.383.407/43.696 = 352,05 hab/km²
29 
Crescimento populacional 
A população de um país 
cresce por meio de dois 
processos: 
MIGRAÇÕES: 
O número de pessoas 
que saem e de 
pessoas que entram;
30 
O número de nascimentos e mortes.
O crescimento vegetativo 
Positivo: número de nascimentos > 
que o de mortes. 
31 
Indicadores
32 
O crescimento vegetativo 
Negativo: número de nascimentos < 
que o de mortes.
O crescimento vegetativo 
Nulo: número de nascimentos = que 
o de mortes. 
33
34 
Fecundidade 
Número efetivo de 
filhos em relação às 
mulheres em idade 
reprodutiva (15-49 
anos) de acordo com 
o IBGE.
• Taxa de fecundidade corresponde às estimativas em 
relação ao número de filhos que uma mulher pode ter ao 
longo do período de fertilidade, entre as idades de 15 e 49 
anos. Esse processo é interessante para saber a 
quantidade de filhos ou média do mesmo para cada 
mulher. 
- Crescimento populacional representa o crescimento 
vegetativo que é calculado a partir da subtração entre o 
número de nascidos em um ano pelo número de óbitos 
no mesmo período. 
• Desse modo, se uma cidade possui 1.000 habitantes e em 
um ano houver 30 nascimentos e 13 falecimentos, o cálculo 
é feito da seguinte forma: 
Crescimento vegetativo = 30 nascidos - 13 mortos = 17
36 
Natalidade 
Taxa de natalidade: corresponde a 
relação entre o número de nascimentos 
ocorridos em um ano e a população 
absoluta, o resultado em geral é 
expresso por mil. 
N.º de nascimentos X 1000 
População absoluta
37
As taxas de nascimento também 
sofreram um declínio nos países 
pobres, apenas nas últimas décadas. 
Nos países ricos, o declínio da 
natalidade já atingiu seu limite, sendo 
menor que a de mortalidade. 
38
Fatores que influenciaram o 
decréscimo da taxa de natalidade 
Industrialização; 
Inserção da mulher no mercado 
de trabalho; 
Urbanização; 
Métodos Anticonceptivos. 
39
A necessidade de trabalhar faz com 
que a mulher não tenha a mesma 
disponibilidade para as tarefas 
domésticas e para cuidar de seus 
filhos. 
40
41 
Métodos Anticonceptivos 
A inserção no mercado de 
trabalho faz com que as 
mulheres procurem adiar 
a maternidade. 
E desenvolvimento de 
métodos anticonceptivos 
faz com que isso seja 
uma realidade.
42 
Quais medidas 
deveriam ser 
tomadas, tanto pelo 
governo, quanto 
pela população para 
que a taxa de 
mortalidade infantil 
diminua no Brasil ?
43 
Urbanização 
A urbanização das 
cidades propiciou a 
seus habitantes um 
novo modo de vida, 
muito diferente do 
vivido no campo.
44 
Mortalidade 
Taxa de mortalidade: corresponde 
a relação entre o número de óbitos 
ocorridos em um ano e a população 
absoluta, o resultado é expresso por 
mil. 
N.º de óbitos X 1000 = 
População absoluta
45 
Fatores da redução da 
mortalidade 
Revolução Industrial; 
Melhorias sanitárias; 
Queda da mortalidade infantil; 
Urbanização
Queda da mortalidade infantil 
Essas mudanças proporcionaram 
melhores condições de vida e também a 
queda da mortalidade infantil (grande 
responsável pelas altas taxas de 
mortalidade). 
46
47 
Mortalidade infantil 
Consiste no número de óbitos de 
crianças de até um ano de idade, 
observado durante um determinado 
período de tempo. 
Esse dado refere-se ao número de 
nascidos vivos no mesmo período.
48 
Expectativa de vida 
É o número de anos que um recém-nascido 
poderá esperar viver, levando-se 
em conta as condições sociais e 
médico-higiênicas do país.
Pirâmide Jovem: base larga, devido à elevada natalidade e topo estreito em 
consequência de uma elevada mortalidade e esperança média de vida 
reduzida. As pirâmides deste tipo representam populações muito jovens típicas 
dos países menos desenvolvidos.
Pirâmide envelhecida: base mais estreita do que a classes dos 
adultos. Reflecte uma diminuição da natalidade e um aumento 
da esperança média de vida. É características dos países 
desenvolvidos.
Pirâmide adulta: a base é ainda larga mas existe um aumento 
da classe dos adultos e dos idosos. A taxa de Natalidade está a 
diminuir e a esperança média de vida a aumentar.
52 
Importante lembrar: 
Não devemos confundir a expectativa 
de vida com a média de vida (ou 
idade média de uma população). 
Esta nada mais é que a média 
aritmética das idades das mortes, o 
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população.
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  • 2. 2 Por meio da população podemos percorrer diversos aspectos das atividades humanas.
  • 3. 3 “A população constitui a base e o sujeito de toda atividade humana” (Damiani, 2006).
  • 4. Os estudos demográficos têm assumido um caráter de inquietação nas esferas sócio-políticas e culturais. 4
  • 5. 5 As teorias demográficas A Teoria Malthusiana A Teoria Neomalthusiana A Teoria Reformista
  • 6. Na história do pensamento econômico, poucos economistas chegaram a suscitar tantas controvérsias como o inglês Thomas Robert Malthus. 6 A Teoria Malthusiana
  • 7. Em 1798, Malthus publicou uma teoria demográfica que apresenta basicamente dois postulados: 7 A Teoria Malthusiana
  • 8. A população, tenderia a duplicar a cada 25 anos; cresceria, portanto, em progressão geométrica. Isso se se não ocorressem guerras, epidemias, desastres naturais, etc. 8 Primeiro Postulado
  • 9. O crescimento da produção de alimentos ocorreria apenas em progressão aritmética e possuiria um limite de produção, por depender de um fator fixo: o próprio limite territorial dos continentes. 9 Segundo Postulado
  • 10. Malthus concluiu que o ritmo de crescimento populacional seria mais acelerado que o ritmo de crescimento da produção alimentar (PG x PA). 10
  • 11. Previa ainda, que um dia estaria esgotado as possibilidades de aumento da área cultivada, pois todos os continentes estariam plenamente ocupados pela agropecuária e a população do planeta continuaria crescendo. 11
  • 12. 12 Para evitar esse flagelo, Malthus, contrário aos métodos anticoncepcionais, propunha a sujeição moral, ou seja, que as pessoas só tivessem filhos se possuíssem terras cultiváveis para poder alimentá-los.
  • 13. 13 A Teoria Neomalthusiana O neomalthusianismo defende que o aumento populacional é a grande causa da pobreza: quanto maior o número de habitantes menor a renda per capita.
  • 14. A explosão demográfica e o acirramento das desigualdades sociais levou seus adeptos a proporem políticas de controle de natalidade. 14 A Teoria Neomalthusiana
  • 15. De acordo com os neomalthusianos, uma população jovem numerosa necessita de grandes investimentos sociais em educação e saúde. 15 A Teoria Neomalthusiana
  • 16. Diminuindo, assim, os investimentos produtivos nos setores agrícola e industrial, o que impede o pleno desenvolvimento das atividades econômicas. 16 A Teoria Neomalthusiana
  • 17. A Teoria Neomalthusiana Embora com postulados diferentes daqueles utilizados por Malthus, 17 chega à mesma conclusão: “o crescimento populacional é o responsável pela ocorrência da miséria”.
  • 18. 18 A Teoria Neomalthusiana É uma maneira de encarar os problemas sócio-econômicos negligenciando os baixos salários e as péssimas condições de vida que vigoram nos países subdesenvolvidos.
  • 19. 19 A Teoria Reformista Em resposta aos neomalthusianos, foi elaborada a teoria reformista, que inverte a conclusão das duas teorias demográficas anteriores.
  • 20. Os reformistas argumentam que a pobreza que assola os países subdesenvolvidos é responsável pelo crescimento populacional e, não o contrário. 20 A Teoria Reformista
  • 21. O controle populacional está diretamente vinculado às condições de vida e, principalmente, ao acesso a educação e à saúde. 21 A Teoria Reformista
  • 22. Conceitos e Fatores do Crescimento 22 Populacional
  • 23. Populoso – refere-se a população absoluta de determinado território ao número de habitantes no total. 23
  • 24. Povoado – é medido por meio da densidade demográfica que é a relação do número de habitantes por km2 24
  • 25. População Absoluta: Número total de habitantes de uma determinada área. População Relativa: É a relação população/espaço ou densidade demográfica (hab/km2) em outras palavras é o número de habitantes dividido pela área total.
  • 26. • POPULOSO: um país é considerado populoso quando o número da população absoluta é alto; • POVOADO: um país é considerado povoado quando o número da população por km quadrado é alto.
  • 28. Nesse caso, podemos afirmar que o Brasil é um país POPULOSO (5º mais populoso do mundo), porém, sua densidade demográfica é de: população: 190.000.000 ____________________ = área: 8.000.000 km² 23 hab/km² Portanto, o Brasil NÃO é um país povoado. DENSIDADE DEMOGRAFICA NO BRASIL Amazonas - 3.232.330/1.570.746 = 2,05 hab/km² Roraima – 391.317/224.299 = 1,74 hab/km² Sergipe – 1.967.791/21.910 = 89,81 hab/km² São Paulo – 40.442.795/248.209 = 162,93 hab/km² Rio de janeiro – 15.383.407/43.696 = 352,05 hab/km²
  • 29. 29 Crescimento populacional A população de um país cresce por meio de dois processos: MIGRAÇÕES: O número de pessoas que saem e de pessoas que entram;
  • 30. 30 O número de nascimentos e mortes.
  • 31. O crescimento vegetativo Positivo: número de nascimentos > que o de mortes. 31 Indicadores
  • 32. 32 O crescimento vegetativo Negativo: número de nascimentos < que o de mortes.
  • 33. O crescimento vegetativo Nulo: número de nascimentos = que o de mortes. 33
  • 34. 34 Fecundidade Número efetivo de filhos em relação às mulheres em idade reprodutiva (15-49 anos) de acordo com o IBGE.
  • 35. • Taxa de fecundidade corresponde às estimativas em relação ao número de filhos que uma mulher pode ter ao longo do período de fertilidade, entre as idades de 15 e 49 anos. Esse processo é interessante para saber a quantidade de filhos ou média do mesmo para cada mulher. - Crescimento populacional representa o crescimento vegetativo que é calculado a partir da subtração entre o número de nascidos em um ano pelo número de óbitos no mesmo período. • Desse modo, se uma cidade possui 1.000 habitantes e em um ano houver 30 nascimentos e 13 falecimentos, o cálculo é feito da seguinte forma: Crescimento vegetativo = 30 nascidos - 13 mortos = 17
  • 36. 36 Natalidade Taxa de natalidade: corresponde a relação entre o número de nascimentos ocorridos em um ano e a população absoluta, o resultado em geral é expresso por mil. N.º de nascimentos X 1000 População absoluta
  • 37. 37
  • 38. As taxas de nascimento também sofreram um declínio nos países pobres, apenas nas últimas décadas. Nos países ricos, o declínio da natalidade já atingiu seu limite, sendo menor que a de mortalidade. 38
  • 39. Fatores que influenciaram o decréscimo da taxa de natalidade Industrialização; Inserção da mulher no mercado de trabalho; Urbanização; Métodos Anticonceptivos. 39
  • 40. A necessidade de trabalhar faz com que a mulher não tenha a mesma disponibilidade para as tarefas domésticas e para cuidar de seus filhos. 40
  • 41. 41 Métodos Anticonceptivos A inserção no mercado de trabalho faz com que as mulheres procurem adiar a maternidade. E desenvolvimento de métodos anticonceptivos faz com que isso seja uma realidade.
  • 42. 42 Quais medidas deveriam ser tomadas, tanto pelo governo, quanto pela população para que a taxa de mortalidade infantil diminua no Brasil ?
  • 43. 43 Urbanização A urbanização das cidades propiciou a seus habitantes um novo modo de vida, muito diferente do vivido no campo.
  • 44. 44 Mortalidade Taxa de mortalidade: corresponde a relação entre o número de óbitos ocorridos em um ano e a população absoluta, o resultado é expresso por mil. N.º de óbitos X 1000 = População absoluta
  • 45. 45 Fatores da redução da mortalidade Revolução Industrial; Melhorias sanitárias; Queda da mortalidade infantil; Urbanização
  • 46. Queda da mortalidade infantil Essas mudanças proporcionaram melhores condições de vida e também a queda da mortalidade infantil (grande responsável pelas altas taxas de mortalidade). 46
  • 47. 47 Mortalidade infantil Consiste no número de óbitos de crianças de até um ano de idade, observado durante um determinado período de tempo. Esse dado refere-se ao número de nascidos vivos no mesmo período.
  • 48. 48 Expectativa de vida É o número de anos que um recém-nascido poderá esperar viver, levando-se em conta as condições sociais e médico-higiênicas do país.
  • 49. Pirâmide Jovem: base larga, devido à elevada natalidade e topo estreito em consequência de uma elevada mortalidade e esperança média de vida reduzida. As pirâmides deste tipo representam populações muito jovens típicas dos países menos desenvolvidos.
  • 50. Pirâmide envelhecida: base mais estreita do que a classes dos adultos. Reflecte uma diminuição da natalidade e um aumento da esperança média de vida. É características dos países desenvolvidos.
  • 51. Pirâmide adulta: a base é ainda larga mas existe um aumento da classe dos adultos e dos idosos. A taxa de Natalidade está a diminuir e a esperança média de vida a aumentar.
  • 52. 52 Importante lembrar: Não devemos confundir a expectativa de vida com a média de vida (ou idade média de uma população). Esta nada mais é que a média aritmética das idades das mortes, o que indica quanto costuma viver uma população.

Notas do Editor

  1. A
  2. Os estudos demográficos tornaram-se importantes fontes para um melhor conhecimento da população e também para o planejamento e a aplicação de políticas públicas e privadas.
  3. Também denominadas Teorias Populacionais
  4. Uma progressão geométrica (P.g.) é uma seqüência numérica em que cada termo, a partir do segundo, é igual ao produto do termo anterior por uma constante . O número é chamado de razão da progressão geométrica, e vem do &amp;apos;q&amp;apos; de quociente.
  5. Uma progressão aritmética (P.a.) é uma seqüência numérica em que cada termo, a partir do segundo, é igual à soma do termo anterior com uma constante . O número é chamado de razão da progressão aritmética, e vem do &amp;apos;r&amp;apos; de resto.
  6. Por isso Malthus chega a essa conclusão
  7. Associava a produção de alimentos a partir do aumento da área cultivada, todavia com a Revolução Verde a produtividade por área aumentou cresceu muito em virtude da alta tecnologia empregada.
  8. A teoria neomalthusiana traz Malthus com uma nova “roupagem” já que para os neomalthusianos a pobreza seria resultante das elevadas taxas de natalidade verificadas em quase todos os países subdesenvolvidos
  9. a fim de conter o crescimento vegetativo no países pobres.
  10. e
  11. A partir de uma argumentação puramente demográfica esses teóricos negligenciaram os fatores condicionantes dessa realidade: os baixos salários e as péssimas condições de vida que vigoram nos países subdesenvolvidos.
  12. Essa teoria tenta reverter a construção teórica realizada por Malthus
  13. Diferença entre as taxas de natalidade e as taxas de mortalidade (ver exemplos)
  14. Um grande salto foi dado.
  15. O processo de industrialização reestruturou as relações de trabalho provocando mudanças bruscas na organização social. A indústria cresceu muito em pouco tempo e a demanda por mão-de-obra incluía também mulheres e crianças.
  16. Assim, a taxa de natalidade vai diminuindo gradativamente, principalmente, nos países desenvolvidos.
  17. A urbanização não alterou apenas o espaço, associada a industrialização, trouxe uma outra maneira de se viver onde o tempo não é mais o do sol e sim o do relógio, do trabalho, da cidade, a sociedade constrói um outro tempo-espaço onde o ser humano buscar cada vez alcançar mais rápido.
  18. Como já observado na diminuição da taxa de natalidade, o desencadeamento desses fatos também fez com que as taxas de mortalidade também diminuíssem. Cabe ressaltar que a industrialização acelerou a urbanização e conseqüentemente, a necessidade de melhorias sanitárias.
  19. Cuidado maior com a infância,saúde das crinanças fazendo que as taxas de mortalidade diminuissem
  20. O índice considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 10 mortes / mil nascimentos.
  21. TABELA EXPECTATIVA VIDA
  22. A média de vida é um indicador demográfico do presente, normalmente bem maior nos países desenvolvidos (entre 30 e 50 anos) que nos subdesenvolvidos (abaixo de 25 anos).