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Professor:  Ivanderson Pereira da Silva ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FÍSICA
Como se concebe o estágio no curso de Física da UFAL?
Estágio em Física da UFAL “ O estágio é o espaço de aprendizagem do fazer concreto das idéias do curso de licenciatura em física, onde uma variedade de situações de atividades de aprendizagem profissional de manifestam para o aluno tendo em vista sua profissionalização. O estágio é o lócus onde a identidade profissional do aluno é gerada, construída e referida. E assim, deve ser planejado crítica reflexiva e sistematicamente”. (PPP do curso de Física Licenciatura a Distância (UAB/UFAL)
Fazer concreto... Psicologia da Educação História da Educação Filosofia da Educação Tecnologia da Informação Avaliação da Aprendizagem Sociologia da Educação Educação Especial Educação de Adultos Política e Organização  Planejamento Pedagógico
Um traçado histórico da Educação Brasileira e do papel do professor neste cenário
Linha do tempo I * 1549. Chegada dos Jesuítas, Condições em que inicia-se a educação, Educação como instrumento de aculturação * 1564. O plano da Redízima, O percentual da coroa para a educação * 1599. O Ratio Studiorum (universalista e elitista com 457 regras de humanidades e tradição) * 1759. As reformas Pombalinas da instrução publica . A educação neste período (0, 1 %.) . A situação confortável da igreja . O quadro de atraso de Portugal . Sebastião José de Carvalho e Melo . A expansão dos Jesuítas e a instrução das aulas régias.
Linha do tempo II * 1972. O subsidio literário . Instrução para a minoria; às massas bastavam os sermões dominicais. . Para ministrar as aulas régias, o estado se limitava a pagar apenas o salário dos professores e as diretrizes curriculares. * 1822. O império (Independência?) * 1823. Constituição (Idem) . Dissolução da assembléia constituinte * 1827. Aprovada a lei das escolas de primeiras letras * 1834. O ato adicional à constituição transferiu a responsabilidade das escolas de primeiras letras para as províncias, que não estavam equipadas nem técnica nem financeiramente. . Falta fiscalização do poder público nas escolas.
Linha do tempo III * 1854. Reforma Couto Ferraz – professores adjuntos. * 1870. Tavares Bastos propõe que todos deveriam contribuir para o financiamento da educação e cria dois impostos um local provincial * 1879. Reforma Leôncio de Carvalho (regulamentação do ensino). * 1882. Rui Barbosa constata que com a educação gastava-se 1,99 % e com as dispesas militares 20,86 % * 1889. Proclamação da Republica * 1890. Caetano de Campos e Rangel Pestana instituem os grupos escolares. Obs. Ao longo da primeira república o ensino permaneceu praticamente estagnado e o índice de analfabetos era de 65% sobre o numero de habitantes entre 1960 e 1920sendo que o numero de analfabeto dobra neste período.
Linha do tempo IV * Fundação da ABE (escolanovismo) * 1930. Predomínio da educação nova . implemento do urbanismo . é incluído na constituição um percentual mínimo para a educação 10% união, 20% estados e 10% municípios. . Publicação do manifesto da educação nova. e IV CBE . 2,1% união, 15% estados e 8,1% municípios. * 1934. Saída dos Católicos da ABE e criação da confederação Católica Brasileira de educação * 1936. 2,5% união, 13,4% estados e 8,3% municípios, * 1937. Retirada do percentual da educação da C.F. no estado novo  * 1946. Constituição Federal (retomando o percentual) 10% para a união e 20% para os estados e municípios
Linha do tempo V * 1955. 5,7% união, 13,7% estados, 11,4% municípios * 1949/1957/1961- Discussão sobre a 1ª LDB (caráter descentralizado) * 1962- entrada em vigor a 1ª LDB e fixa em 12% a obrigação da união * 1964. Golpe Militar . O estado se desobrigado percentual em educação. * 1965. Crise da pedagogia nova . O estado investe 9,6% da arrecadação. . Articulação da pedagogia tecnicista. * 1967. A.C.F. retira o percentual da educação. * 1975. O estado investe 4,31% da arrecadação.
Linha do tempo V * 1980. Tecnicismo . Organização das associações de professores e profissionais da educação em todos os níveis. . Organização das conferencias nacionais de educação. . Grande volume de publicações em periódicos da área. . Reconhecimento das instituições financiadoras de pesquisa. . Despertar das idéias contra-hogemônicas libertadora /marxista. . Pedagogia da educação popular, da pratica, crítico-social dos conteúdos e histórico-crítica *1988. Constituição Federal . Obrigação do percentual p/ a educação: 18% união e 25% estados e municípios. . Direito social. . Prevê que deve o poder público em suas três instancias, destinar 50% do orçamento da educação p/ a universalização do ensino e a erradicação do analfabetismo com prazo de 10anos. . Este percentual é calculado em cima dos impostos.
Linha do tempo IV * 1989. Neo-liberalismo . (neo-produtivismo, neo-escolanovismo, neo-construtivismo (Walon e vigotasky).  Neo tecnicismo (toyotísmo) qualidade total, a educação como produto * 1994. FHC um caso intrigante, mais um drible na educação. * 1996. A LDB/Década da educação/PNE. * 1998. Vence o prazo de C.F. lança-se o fundef. Com prazo de 10 anos. Com a mesma finalidade. * 2001. Inclusão excludente e exclusão includente. * 2006. Protela-se mais; fundeb, mais 14 anos. * 2008. PDE; desenvolvimento? 2022. Prazo de 15 anos (os prazos aumentam)
Tendências Pedagógicas PEDAGOGIA TRADICIONAL PEDAGOGIA LIBERAL/PROGRESSIVA  (Montessori Decroly, Dewey, Piaget ) PEDAGOGIA ESCOLANOVISTA ( Carl Rogers, "Sumermerhill" escola de A. Neill.) PEDAGOGIA TECNICISTA  (Leis 5.540/68 e 5.692/71) PEDAGOGIA  LIBERTADORA  (Paulo Freire) PEDAGOGIA LIBERTÁRIA  ( C. Freinet Miguel Gonzales Arroyo) PEDAGOGIA  HISTÓRICO-CRÍTICA  (Makarenko, B. Charlot, Suchodoski, Manacorda, G. Snyders, Demerval Saviani)
A disciplina estágio como lócus de pesquisa
Ementa da Disciplina Legislação [A Lei de Diretrizes e Bases (lei n° 9394/96), As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM), Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN e PCN+) para o ensino de Física na  educação Básica]; Indissociabilidade entre Teoria e Prática (Praxis Dialética); práticas de interdisciplinaridade na Educação, O perfil do Professor Pesquisador; Métodos e Técnicas de Pesquisa e de Intervenção em Educação; Ética na Educação. Discussão e proposição de seminários sobre os referidos temas, que favoreçam o desenvolvimento de habilidades comunicativas e de estratégias didáticas no grupo. Observação da dinâmica escolar in loco numa escola pública, ou particular, ou instituição que ofereça a disciplina de física na educação básica em quaisquer modalidade. Construção de propostas Individuais e/ou em grupo, de intervenção em sala de aula.
Objetivos da disciplina - Compreender o papel do professor de física diante do cenário atual e ser capaz de acompanhar as mudanças na Educação Básica que estão acontecendo e que possam vir a acontecer; - Perceber a indissociabilidade entre teoria e prática; - Apropriar-se de mecanismos que favoreçam práticas interdisciplinares com professores de outras áreas; - Incorporar o perfil de um professor pesquisador, conhecendo e respeitando os limites da ética profissional; - Observar um profissional, Físico Educador, no exercício da docência, bem como da estrutura física e administrativa da escola na qual este profissional desenvolve seu trabalho, fazendo o registro destas observações. - Buscar individualmente ou em grupo elaborar propostas de intervenção que tenham por finalidade melhorar o desenvolvimento de competências e habilidades no ensino de física na escola observada.
Metodologia Primeiramente, serão promovidos encontros semanais presenciais nos quais serão discutidos o papel do professor de física segundo as orientações legais, práticas interdisciplinares, perfil do professor pesquisador e métodos de pesquisa e intervenção em educação e ética profissional. Num segundo momento, os alunos serão desafiados a elaborar seminários individuais e/ou em grupo tem como temáticas os conteúdos discutidos anteriormente. Paralelamente ao desenvolvimento das aulas, os alunos deverão estar observando um físico educador no exercício do magistério numa instituição de ensino da educação básica. A avaliação nesta disciplina será processual, as notas serão diluídas entre a participação dos alunos em sala de aula, dos seminários desenvolvidos pelos alunos e pelo relatório de observação in loco, sendo este o instrumento que permite melhor acompanhamento das observações dos alunos e de sua proposta de intervenção que será melhorada no semestre posterior.
Cronograma
Avaliação  O aluno será avaliado através de sua participação nas discussões, da apresentação dos seminários, da elaboração do relatório de observação e da elaboração da proposta de pesquisa e/ou de intervenção. Acompanhamento da disciplina através do blog:  http://ivandersonpereira.blogspot.com
Referências BORTONI-RICARDO, S. M.  O professor pesquisador: introdução à pesquisa qualitativa. São Paulo: Parábola Editorial. 2008 BRASIL.  Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), Disponível em: www.mec.gov.br Acesso em: 02 fev 2009 ____.  Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN+) Disponível em: www.mec.gov.br Acesso em 02 fev 2009 ____. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) Disponível em: portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf1/proejalei9394.pdf Acesso em: 02 fev 2009 CARLOS, J. G. I nterdisciplinaridade: o que é isso? Disponível em: www.unb.br/ppgec/dissertacoes/.../proposicao_jairocarlos.pdf Acesso em: 02 fev 2009 CARVALHO, L. P.; FUZARI JUNIOR, G, C, FERREIRA, C. C.; GONÇALVES, E. C.; LIMA, J. J.; MELLO, M.  A radioatividade como tema para a interdisciplinaridade e contextualização. Disponível em: www.unesp.br/prograd/PDFNE2003/A %20radioatividade.pdf Acesso em: 02 fev 2009 DAMASCENO, A. M.; MERCADO, L. P. L.; ABREU, N. G.  Formando o professor pesquisador do ensino médio. Maceió: Edufal. 2007 FLICK, U.  Introdução à pesquisa qualitativa. MACHADO, N.  Interdisciplinaridade e contextualização; In: Seminário Nacional do Ensino Médio. Brasília, outubro/1999 (publicação no seminário) MACHADO, N. J.  Educação: projetos e valores. São Paulo: Escrituras, 2000 MERCADO, L. P. L.; CAVALCANTE, M. A. S.  Formação do Pesquisador em Educação: profissionalização docente, políticas públicas, trabalho e pesquisa. Maceió: Edufal. 2007 PIMENTA, S. G.  O estágio na formação de profesores: unidade teoria e prática? 7a ed. São Paulo: Cortez. 2006. SILVA, I. P.  Experiência de avaliação com o uso do youtube no ensino de física numa escola pública alagoana. Anais do IV EPEAL (no prelo) ____.  Projeto de rádio na escola: primeiras ações. Anais do IV EPEAL (no prelo) ____.  O computador como ferramenta interativa e os objetos virtuais de aprendizagem na disciplina de física numa escola pública alagoana. Anais do II CONEAD (no prelo)

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  • 1. Professor: Ivanderson Pereira da Silva ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FÍSICA
  • 2. Como se concebe o estágio no curso de Física da UFAL?
  • 3. Estágio em Física da UFAL “ O estágio é o espaço de aprendizagem do fazer concreto das idéias do curso de licenciatura em física, onde uma variedade de situações de atividades de aprendizagem profissional de manifestam para o aluno tendo em vista sua profissionalização. O estágio é o lócus onde a identidade profissional do aluno é gerada, construída e referida. E assim, deve ser planejado crítica reflexiva e sistematicamente”. (PPP do curso de Física Licenciatura a Distância (UAB/UFAL)
  • 4. Fazer concreto... Psicologia da Educação História da Educação Filosofia da Educação Tecnologia da Informação Avaliação da Aprendizagem Sociologia da Educação Educação Especial Educação de Adultos Política e Organização Planejamento Pedagógico
  • 5. Um traçado histórico da Educação Brasileira e do papel do professor neste cenário
  • 6. Linha do tempo I * 1549. Chegada dos Jesuítas, Condições em que inicia-se a educação, Educação como instrumento de aculturação * 1564. O plano da Redízima, O percentual da coroa para a educação * 1599. O Ratio Studiorum (universalista e elitista com 457 regras de humanidades e tradição) * 1759. As reformas Pombalinas da instrução publica . A educação neste período (0, 1 %.) . A situação confortável da igreja . O quadro de atraso de Portugal . Sebastião José de Carvalho e Melo . A expansão dos Jesuítas e a instrução das aulas régias.
  • 7. Linha do tempo II * 1972. O subsidio literário . Instrução para a minoria; às massas bastavam os sermões dominicais. . Para ministrar as aulas régias, o estado se limitava a pagar apenas o salário dos professores e as diretrizes curriculares. * 1822. O império (Independência?) * 1823. Constituição (Idem) . Dissolução da assembléia constituinte * 1827. Aprovada a lei das escolas de primeiras letras * 1834. O ato adicional à constituição transferiu a responsabilidade das escolas de primeiras letras para as províncias, que não estavam equipadas nem técnica nem financeiramente. . Falta fiscalização do poder público nas escolas.
  • 8. Linha do tempo III * 1854. Reforma Couto Ferraz – professores adjuntos. * 1870. Tavares Bastos propõe que todos deveriam contribuir para o financiamento da educação e cria dois impostos um local provincial * 1879. Reforma Leôncio de Carvalho (regulamentação do ensino). * 1882. Rui Barbosa constata que com a educação gastava-se 1,99 % e com as dispesas militares 20,86 % * 1889. Proclamação da Republica * 1890. Caetano de Campos e Rangel Pestana instituem os grupos escolares. Obs. Ao longo da primeira república o ensino permaneceu praticamente estagnado e o índice de analfabetos era de 65% sobre o numero de habitantes entre 1960 e 1920sendo que o numero de analfabeto dobra neste período.
  • 9. Linha do tempo IV * Fundação da ABE (escolanovismo) * 1930. Predomínio da educação nova . implemento do urbanismo . é incluído na constituição um percentual mínimo para a educação 10% união, 20% estados e 10% municípios. . Publicação do manifesto da educação nova. e IV CBE . 2,1% união, 15% estados e 8,1% municípios. * 1934. Saída dos Católicos da ABE e criação da confederação Católica Brasileira de educação * 1936. 2,5% união, 13,4% estados e 8,3% municípios, * 1937. Retirada do percentual da educação da C.F. no estado novo * 1946. Constituição Federal (retomando o percentual) 10% para a união e 20% para os estados e municípios
  • 10. Linha do tempo V * 1955. 5,7% união, 13,7% estados, 11,4% municípios * 1949/1957/1961- Discussão sobre a 1ª LDB (caráter descentralizado) * 1962- entrada em vigor a 1ª LDB e fixa em 12% a obrigação da união * 1964. Golpe Militar . O estado se desobrigado percentual em educação. * 1965. Crise da pedagogia nova . O estado investe 9,6% da arrecadação. . Articulação da pedagogia tecnicista. * 1967. A.C.F. retira o percentual da educação. * 1975. O estado investe 4,31% da arrecadação.
  • 11. Linha do tempo V * 1980. Tecnicismo . Organização das associações de professores e profissionais da educação em todos os níveis. . Organização das conferencias nacionais de educação. . Grande volume de publicações em periódicos da área. . Reconhecimento das instituições financiadoras de pesquisa. . Despertar das idéias contra-hogemônicas libertadora /marxista. . Pedagogia da educação popular, da pratica, crítico-social dos conteúdos e histórico-crítica *1988. Constituição Federal . Obrigação do percentual p/ a educação: 18% união e 25% estados e municípios. . Direito social. . Prevê que deve o poder público em suas três instancias, destinar 50% do orçamento da educação p/ a universalização do ensino e a erradicação do analfabetismo com prazo de 10anos. . Este percentual é calculado em cima dos impostos.
  • 12. Linha do tempo IV * 1989. Neo-liberalismo . (neo-produtivismo, neo-escolanovismo, neo-construtivismo (Walon e vigotasky). Neo tecnicismo (toyotísmo) qualidade total, a educação como produto * 1994. FHC um caso intrigante, mais um drible na educação. * 1996. A LDB/Década da educação/PNE. * 1998. Vence o prazo de C.F. lança-se o fundef. Com prazo de 10 anos. Com a mesma finalidade. * 2001. Inclusão excludente e exclusão includente. * 2006. Protela-se mais; fundeb, mais 14 anos. * 2008. PDE; desenvolvimento? 2022. Prazo de 15 anos (os prazos aumentam)
  • 13. Tendências Pedagógicas PEDAGOGIA TRADICIONAL PEDAGOGIA LIBERAL/PROGRESSIVA (Montessori Decroly, Dewey, Piaget ) PEDAGOGIA ESCOLANOVISTA ( Carl Rogers, "Sumermerhill" escola de A. Neill.) PEDAGOGIA TECNICISTA (Leis 5.540/68 e 5.692/71) PEDAGOGIA LIBERTADORA (Paulo Freire) PEDAGOGIA LIBERTÁRIA ( C. Freinet Miguel Gonzales Arroyo) PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA (Makarenko, B. Charlot, Suchodoski, Manacorda, G. Snyders, Demerval Saviani)
  • 14. A disciplina estágio como lócus de pesquisa
  • 15. Ementa da Disciplina Legislação [A Lei de Diretrizes e Bases (lei n° 9394/96), As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM), Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN e PCN+) para o ensino de Física na educação Básica]; Indissociabilidade entre Teoria e Prática (Praxis Dialética); práticas de interdisciplinaridade na Educação, O perfil do Professor Pesquisador; Métodos e Técnicas de Pesquisa e de Intervenção em Educação; Ética na Educação. Discussão e proposição de seminários sobre os referidos temas, que favoreçam o desenvolvimento de habilidades comunicativas e de estratégias didáticas no grupo. Observação da dinâmica escolar in loco numa escola pública, ou particular, ou instituição que ofereça a disciplina de física na educação básica em quaisquer modalidade. Construção de propostas Individuais e/ou em grupo, de intervenção em sala de aula.
  • 16. Objetivos da disciplina - Compreender o papel do professor de física diante do cenário atual e ser capaz de acompanhar as mudanças na Educação Básica que estão acontecendo e que possam vir a acontecer; - Perceber a indissociabilidade entre teoria e prática; - Apropriar-se de mecanismos que favoreçam práticas interdisciplinares com professores de outras áreas; - Incorporar o perfil de um professor pesquisador, conhecendo e respeitando os limites da ética profissional; - Observar um profissional, Físico Educador, no exercício da docência, bem como da estrutura física e administrativa da escola na qual este profissional desenvolve seu trabalho, fazendo o registro destas observações. - Buscar individualmente ou em grupo elaborar propostas de intervenção que tenham por finalidade melhorar o desenvolvimento de competências e habilidades no ensino de física na escola observada.
  • 17. Metodologia Primeiramente, serão promovidos encontros semanais presenciais nos quais serão discutidos o papel do professor de física segundo as orientações legais, práticas interdisciplinares, perfil do professor pesquisador e métodos de pesquisa e intervenção em educação e ética profissional. Num segundo momento, os alunos serão desafiados a elaborar seminários individuais e/ou em grupo tem como temáticas os conteúdos discutidos anteriormente. Paralelamente ao desenvolvimento das aulas, os alunos deverão estar observando um físico educador no exercício do magistério numa instituição de ensino da educação básica. A avaliação nesta disciplina será processual, as notas serão diluídas entre a participação dos alunos em sala de aula, dos seminários desenvolvidos pelos alunos e pelo relatório de observação in loco, sendo este o instrumento que permite melhor acompanhamento das observações dos alunos e de sua proposta de intervenção que será melhorada no semestre posterior.
  • 19. Avaliação O aluno será avaliado através de sua participação nas discussões, da apresentação dos seminários, da elaboração do relatório de observação e da elaboração da proposta de pesquisa e/ou de intervenção. Acompanhamento da disciplina através do blog: http://ivandersonpereira.blogspot.com
  • 20. Referências BORTONI-RICARDO, S. M. O professor pesquisador: introdução à pesquisa qualitativa. São Paulo: Parábola Editorial. 2008 BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), Disponível em: www.mec.gov.br Acesso em: 02 fev 2009 ____. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN+) Disponível em: www.mec.gov.br Acesso em 02 fev 2009 ____. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) Disponível em: portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf1/proejalei9394.pdf Acesso em: 02 fev 2009 CARLOS, J. G. I nterdisciplinaridade: o que é isso? Disponível em: www.unb.br/ppgec/dissertacoes/.../proposicao_jairocarlos.pdf Acesso em: 02 fev 2009 CARVALHO, L. P.; FUZARI JUNIOR, G, C, FERREIRA, C. C.; GONÇALVES, E. C.; LIMA, J. J.; MELLO, M. A radioatividade como tema para a interdisciplinaridade e contextualização. Disponível em: www.unesp.br/prograd/PDFNE2003/A %20radioatividade.pdf Acesso em: 02 fev 2009 DAMASCENO, A. M.; MERCADO, L. P. L.; ABREU, N. G. Formando o professor pesquisador do ensino médio. Maceió: Edufal. 2007 FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. MACHADO, N. Interdisciplinaridade e contextualização; In: Seminário Nacional do Ensino Médio. Brasília, outubro/1999 (publicação no seminário) MACHADO, N. J. Educação: projetos e valores. São Paulo: Escrituras, 2000 MERCADO, L. P. L.; CAVALCANTE, M. A. S. Formação do Pesquisador em Educação: profissionalização docente, políticas públicas, trabalho e pesquisa. Maceió: Edufal. 2007 PIMENTA, S. G. O estágio na formação de profesores: unidade teoria e prática? 7a ed. São Paulo: Cortez. 2006. SILVA, I. P. Experiência de avaliação com o uso do youtube no ensino de física numa escola pública alagoana. Anais do IV EPEAL (no prelo) ____. Projeto de rádio na escola: primeiras ações. Anais do IV EPEAL (no prelo) ____. O computador como ferramenta interativa e os objetos virtuais de aprendizagem na disciplina de física numa escola pública alagoana. Anais do II CONEAD (no prelo)