O documento discute a hipertensão arterial sistêmica (HAS), definindo-a como uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. A HAS está associada a alterações funcionais e estruturais nos órgãos-alvo como coração, encéfalo e rins, aumentando o risco de eventos cardiovasculares. O documento também fornece informações sobre os fatores de risco, sintomas, classificação e tratamento da HAS, incluindo mudanças no estilo de vida como dieta equilibrada,
3. CONCEITUAÇÃOCONCEITUAÇÃO
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condiçãoA hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição
clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados eclínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e
sustentados de pressão arterial (PA). Associa-sesustentados de pressão arterial (PA). Associa-se
frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturaisfrequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais
dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasosdos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos
sanguíneos) e as alterações metabólicas, comsanguíneos) e as alterações metabólicas, com
consequente aumento do risco de eventosconsequente aumento do risco de eventos
cardiovasculares fatais e não-fatais.cardiovasculares fatais e não-fatais.
3
4. Como um fator de risco a hipertensão contribui para aComo um fator de risco a hipertensão contribui para a
velocidade em que a placa aterosclerótica se acumula dentrovelocidade em que a placa aterosclerótica se acumula dentro
das paredes artérias, levando a um aumento da tensãodas paredes artérias, levando a um aumento da tensão
sanguínea nossanguínea nos vasos, capaz de comprometer a irrigaçãovasos, capaz de comprometer a irrigação
tecidual e provocar danos aos órgãos – alvo, como o coração,tecidual e provocar danos aos órgãos – alvo, como o coração,
rins, cérebro e olhos. As consequências usuais da hipertensãorins, cérebro e olhos. As consequências usuais da hipertensão
prolongada e descontrolada são o infarto do miocárdio,prolongada e descontrolada são o infarto do miocárdio,
insuficiência cardíaca, insuficiência renal, acidentes vascularesinsuficiência cardíaca, insuficiência renal, acidentes vasculares
cerebrais e comprometimento da visão.cerebrais e comprometimento da visão.
4
5. D o r e s d e c a b e ç a , h e m o r r a g i a n a s a l ,
c a n s a ç o e x c e s s i v o , p o d e m s e r a l g u n s .
Q u a n t o à s c o n s e q u ê n c i a s a l g u m a s
p o d e m s e r b a s t a n t e g r a v e s t a i s c o m o :
Acidente vascular cerebral, crise
isquemica transitória, manifestada
por alterações na visão ou na fala,
tontura, fraqueza, uma queda
súbita ou paralisia temporária em
um lado (hemiplegia).
5
6. A hipertensão é maisA hipertensão é mais
comum em pessoascomum em pessoas
da raça negrada raça negra
Algumas pessoas herdam aAlgumas pessoas herdam a
predisposição à hipertensãopredisposição à hipertensão
arterial, que pode apresentar-searterial, que pode apresentar-se
em vários membros de umaem vários membros de uma
família.família.
O envelhecimentoO envelhecimento
aumenta o risco daaumenta o risco da
hipertensão arterialhipertensão arterial
em ambos os sexos.em ambos os sexos.
6
8. Não esta diretamente ligado áNão esta diretamente ligado á
hipertensão arterial, porém é um fatorhipertensão arterial, porém é um fator
de risco em doença cardiovasculares.de risco em doença cardiovasculares.
(Cloreto de sódio), pode facilitar e(Cloreto de sódio), pode facilitar e
agravar a hipertensão.agravar a hipertensão.
8
9. O uso abusivo de bebidasO uso abusivo de bebidas
alcoólicas se associa aalcoólicas se associa a
hipertensão arterial.hipertensão arterial.
A vida sedentária contribui para oA vida sedentária contribui para o
excesso de peso.excesso de peso.
9
10. Excesso de trabalho,Excesso de trabalho,
angustia, preocupações eangustia, preocupações e
ansiedade, podem seransiedade, podem ser
responsáveis pela elevaçãoresponsáveis pela elevação
da pressão arterial.da pressão arterial.
10
13. Classificação Percentil* para PAS e PAD Frequência de medida da pressão
arterial
Normal PA < percentil 90. Reavaliar na próxima consulta
medica agendada.
Limítrofe PA entre percentis 90 a 95 ou se PA
exceder 120/80 mmHg sempre <
percentil 90 ate < percentil 95.
Reavaliar em 6 meses.
Hipertensão estagio 1 Percentil 95 a 99 mais 5 mmHg. Paciente assintomático: reavaliar
em 1 a 2 semanas; se hipertensão
confirmada encaminhar para
avaliação diagnostica. Paciente
sintomático: encaminhar para
avaliacao diagnostica
Hipertensão estagio 2 PA > percentil 99 mais 5 mmHg. Encaminhar para avaliação
diagnostica.
Hipertensão do avental branco PA > percentil 95 em ambulatório
ou
consultório e PA normal em
ambientes não-relacionados a
pratica clinica
Tabela 1 – Classificação da pressão arterial para crianças e adolescentes (modificado do The Fourth
Report on the Diagnosis, Evaluation and Treatment of High Blood Pressure in Children and Adolescents).
* Para idade, sexo e percentil de estatura
14. Sitolica Diastolica Seguimento
< 130 < 85 Reavaliar em 1 ano
Estimular mudanças de estilo de
vida
130–139 85–89 Reavaliar em 6 meses***
Insistir em mudanças do estilo
de vida
140–159 90–99 Confirmar em 2 meses***
Considerar MAPA/MRPA
160–179 100–109 Confirmar em 1 mes***
Considerar MAPA/MRPA
≥ 180 ≥ 110 Intervenção medicamentosa
imediata ou reavaliar em 1
semana***
Tabela 2 – Recomendações para o seguimento: prazos máximos para reavaliação
*Modificar o esquema de seguimento de acordo com a condição clínica do paciente.
** Se as pressões sistólicas ou diastólicas forem de estágios diferentes, o seguimento recomendado deve ser
definido pelo maior nível de pressão.
*** Considerar intervenção de acordo com a situação clínica do paciente (fatores de risco maiores, doenças
associadas e lesão em órgãos-alvo).
15. Classificação Pressao sistolica (mmHg) Pressao diastolica (mmHg)
Ótima < 120 < 80
Normal < 130 < 85
Limítrofe* 130–139 85–89
Hipertensão estagio 1 140–159 90–99
Hipertensão estagio 2 160–179 100–109
Hipertensão estagio 3 ≥ 180 ≥ 110
Hipertensão sistólica isolada ≥ 140 < 90
Tabela 3 - Classificação da pressão arterial de acordo com a medida casual no consultório (> 18 anos).
Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para
classificação da pressão arterial.
* Pressão normal-alta ou pré-hipertensão são termos que se equivalem na literatura.
16. oEfeito do avental branco;
oHipertensão;
oNormotensão verdadeira;
oHipertensão sistólica isolada;
oHipertensão do avental branco;
oHipertensão mascarada.
16
18. OCORAÇÃOTRABLHA EMDOIS TEMPOSOCORAÇÃOTRABLHA EMDOIS TEMPOS
Quando se dilata
(sístole)
enche-se de sangue
Quando se contrai
(diástole)
expulsa o sangue
SÍSTOLE DIASTOLE
Graças a esses movimentos de contração e dilatação o sangue circulaGraças a esses movimentos de contração e dilatação o sangue circula
permanentemente pelos vasos sanguíneos (artérias e veias).permanentemente pelos vasos sanguíneos (artérias e veias).
18
19. MáximaMáxima
MínimaMínima
Chamada de sistólica, é exercida peloChamada de sistólica, é exercida pelo
batimento cardíaco no memento em quebatimento cardíaco no memento em que
o ventrículo esquerdo ejeta o sangueo ventrículo esquerdo ejeta o sangue
através da artéria aorta. O termo sistólicaatravés da artéria aorta. O termo sistólica
refere-se a sístole que é a fase derefere-se a sístole que é a fase de
contração do ventrículo esquerdo dacontração do ventrículo esquerdo da
ejeção de um volume de sangue (debitoejeção de um volume de sangue (debito
cardíaco).cardíaco).
Chamada de diastólica, é aChamada de diastólica, é a
pressão que estápressão que está
continuamente presente nascontinuamente presente nas
artérias, na fase deartérias, na fase de
relaxamento (diástole) erelaxamento (diástole) e
enchimento do ventrículo.enchimento do ventrículo.
19
20. O s a n g u e c i r c u l a p e l o c o r p o
h u m a n o g r a ç a s a o e f e i t o
i m p u l s o r d o c o r a ç ã o . . .
. . . Q u e a t u a c o m o s e
f o s s e u m a b o m b a .
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s
20
21. Os níveis pressóricos considerados ÓTIMOS são 120/80 mmHgOs níveis pressóricos considerados ÓTIMOS são 120/80 mmHg
Segundo as V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão ArterialSegundo as V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial
24. São necessários de 3 a 6São necessários de 3 a 6
aferições elevadas realizadasaferições elevadas realizadas
em dias diferentes, o pacienteem dias diferentes, o paciente
considerado hipertenso é aqueleconsiderado hipertenso é aquele
que apresenta a sua pressãoque apresenta a sua pressão
arterial elevada frequentementearterial elevada frequentemente
e durante vários períodos do dia.e durante vários períodos do dia.
Primeiro, para o indivíduo saber se é hipertenso,Primeiro, para o indivíduo saber se é hipertenso,
basta medir sua pressão arterialbasta medir sua pressão arterial .
24
25. Sendo hipertenso,
com um tratamento
adequado, pode-se
controlar a
pressão arterial
levando o paciente
a ter uma vida
absolutamente
normal.
Esse tratamento poderá
estender-se por
toda a vida.
Nos casos em que o
indivíduo não
possa curar-se.
25
26. A Alimentação é um
fator muito importante
no tratamento e
prevenção da
hipertensão.
26
27. SEGUNDO:
Reduzir a ingestão
de alimentos com
muitas calorias e
diminuir os
alimentos ricos em
gordura animal.
PRA COMEÇAR:
Fugir do sal.Fugir do sal.
27
28. TERCEIRO:
Prefirir alimentos
frescos. E que
tenham pouco sal.
QUARTO:
Relaxar!
Muitas pessoas
conseguem
controlar sua
pressão apenas
com alimentação
apropriada.
28
30. N Ã O R E C O M E N D A D O S
- F r i t u r a s
- C r e m e d e l e i t e
- M a i o n e s e
- F r i o s
- E m b u t i d o s ( s a l s i c h a ,
l i n g u i ç a , p r e s u n t o ,
m o r t a d e l a , s a l a m e ,
c o p a , e t c . )
- B a n h a
- E n l a t a d o s
A L I M E N T O S
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s 30
31. D e v e - s e p a r a r t o t a l m e n t e
d e u s a r b e b i d a a l c o ó l i c a .
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s 31
33. N o t e b e m , o s e x e r c íc i o s f ís i c o s
d e v e m s e r o r i e n t a d o s p e l o
m é d i c o p a r a q u e n ã o s e j a m
p r e j u d i c i a i s .
E x e r c íc i o s q u e e x i j a m g r a n d e s
e s f o r ç o s f ís i c o s n ã o s ã o
r e c o m e n d a d o s .
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s 33
35. P o r s i s ó , e l e s n ã o
d i m i n u e m a t e n s ã o
a r t e r i a l , m a s
c o n t r i b u e m p a r a r e d u z i r
o e x c e s s o d e p e s o .
C o n s e r v a r o b o m
e s t a d o d o c o r a ç ã o
e a r t é r i a s , a l i v i a r
o e s t r e s s e f a v o r e c e r
o r e l a x a m e n t o .
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s 35
38. “ A u m e n t o d a m a s s a
m u s c u l a r d o c o r a ç ã o . “
I S T O É R U I M !
C O N S E Q U Ê N C I A D A P R E S S Ã O A L TA
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s 38
40. C O N S E Q U Ê N C I A D A P R E S S Ã O A L TA
“ D a n o s é r i o n o s r i n s . “
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s 40
41. C O N S E Q U Ê N C I A D A P R E S S Ã O A L T A
“ A u m e n t a o r i s c o d e d e r r a m e “
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s 41
42. C O N S E Q U Ê N C I A D A P R E S S Ã O A L TA
“ D i m i n u i ç ã o d a v i s ã o . “
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s 42
43. P a r a f i n a l i z a r,
f a l a r e m o s s o b r e
o s m e d i c a m e n t o s
q u e d e v e r ã o s e r
i n d i c a d o s p e l o m é d i c o ,
p o i s c a d a c a s o
é u m c a s o .
N ã o v á t o m a r r e m é d i o s
q u e d i m i n u e m
a p r e s s ã o a r t e r i a l
p o r c o n t a p r ó p r i a , h é i n ?
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s 43
44. Objetivos
O objetivo primordial do tratamento da
hipertensão arterial é a redução da morbidade
e da mortalidade cardiovasculares. Assim, os
anti-hipertensivos devem não só reduzir a
pressão arterial, mas também os eventos
cardiovasculares fatais e não fatais, e, se
possível, a taxa de mortalidade.
44
45. o Ser eficaz por via oral.Ser eficaz por via oral.
o Ser bem tolerado.Ser bem tolerado.
o Permitir a administração em menor número possível dePermitir a administração em menor número possível de
tomadas diárias, com preferência para dose única diária.tomadas diárias, com preferência para dose única diária.
o Iniciar com as menores doses efetivas preconizadas paraIniciar com as menores doses efetivas preconizadas para
cada situação clínica, podendo ser aumentadascada situação clínica, podendo ser aumentadas
gradativamente. Deve-se levar em conta quanto maior agradativamente. Deve-se levar em conta quanto maior a
dose, maiores serão as probabilidades de efeitosdose, maiores serão as probabilidades de efeitos
adversos.adversos.
o Pode-se considerar o uso combinado de medicamentosPode-se considerar o uso combinado de medicamentos
anti-hipertensivos em pacientes com hipertensão emanti-hipertensivos em pacientes com hipertensão em
estágios II e III que, na maioria das vezes, não respondem àestágios II e III que, na maioria das vezes, não respondem à
monoterapia.monoterapia.
45
46. Diuréticos
O mecanismo de ação anti-hipertensiva dos
diuréticos se relaciona inicialmente aos seus
efeitos diuréticos e natriuréticos, com
diminuição do volume extracelular.
Principais reações adversas
Hipopotassemia, por vezes acompanhada de
hipomagnesemia, que pode induzir arritmias
ventriculares, e hiperuricemia.
Ex.: Hidroclorotiazida 46
47. Inibidores adrenérgicos
Ação central
Atuam estimulando os receptores alfa-2
adrenérgicos pré-sinápticos no sistema
nervoso central, reduzindo o tônus
simpático, como fazem a alfa metildopa, a
clonidina e o guanabenzo e/ou os inibidores
dos receptores imidazolidinicos, como
moxonidina e a rilmenidina.
Ex: Alfametildopa
47
48. Betabloqueadores
Seu mecanismo anti-hipertensivo envolve diminuição
inicial do debito cardíaco, redução da secreção de
renina, readaptação dos barorreceptores e diminuição
das catecolaminas nas sinapses nervosas.
Principais reações adversas
Broncoespasmo, bradicardia , distúrbios da condução
atrioventricular, vasoconstrição periférica, insônia,
pesadelos, depressão psíquica, astenia e disfunção
sexual.
EX: Atenolol 48
49. Alfabloqueadores
Apresentam efeito hipotensor discreto a longo
prazo como monoterapia, devendo, portanto, ser
associados com outros anti-hipertensivos. Podem
induzir ao aparecimento de tolerância, o que exige
o uso de doses gradativamente crescentes.
Principais reações adversas
Hipotensão postural, mais evidente com a primeira
dose, sobretudo se a dose inicial for alta,
palpitações e, eventualmente, astenia.
Ex: Doxazosina
49
50. Vasodilatadores diretos
Atuam sobre a musculatura da parede vascular,
promovendo relaxamento muscular com
consequente vasodilatação e redução da
resistência vascular periférica. São utilizados em
associação com diuréticos e/ou betabloqueadores.
Principais reações adversas
Pela vasodilatação arterial direta, promovem
retenção hídrica e taquicardia reflexa, o que
contraindica seu uso como monoterapia.
EX: Hidralazina 50
51. Antagonistas dos canais de cálcio
A ação anti-hipertensiva decorre da redução da
resistência vascular periférica por diminuição da
concentração de cálcio nas células musculares lisas
vasculares.
Principais reações adversas
Cefaleia, tontura, rubor facial – mais frequente
com diidropiridinicos de curta ação – e edema de
extremidades, sobretudo maleolar.
EX: Anlodipino
51
52. Inibidores da enzima conversora da
angiotensina
Agem fundamentalmente pela inibição da enzima
conversora da angiotensina (ECA), bloqueando a
transformação da angiotensina I em II no sangue e nos
tecidos, embora outros fatores possam estar envolvidos
nesse mecanismo de ação.
Principais reações adversas
Tosse seca, alteração do paladar e, mais raramente,
reações de hipersensibilidade com erupção cutânea e
edema angioneurotico.
Ex: Captopril 52
53. Bloqueadores dos receptores AT1 da
angiotensina II
Bloqueadores dos receptores AT1 da angiotensina II (BRA
II) antagonizam a ação da angiotensina II por meio do
bloqueio especifico de seus receptores AT1. São eficazes
no tratamento da hipertensão.
Principais reações adversas
Os bloqueadores do receptor AT1 apresentam bom perfil de
tolerabilidade. Foram relatadas tontura e, raramente, reação
de hipersensibilidade cutânea (“rash”). As precauções para
seu uso são semelhantes as descritas para os IECA.
Ex:Ex: Losartana 53
54. Inibidores diretos da renina
Alisquireno, único representante da classe atualmente
disponível para uso clinico, promove uma inibição direta da
ação da renina com consequente diminuição da formação de
angiotensina
Principais reações adversas
Apresentam boa tolerabilidade. “Rash” cutâneo, diarreia
(especialmente com doses elevadas, acima de 300 mg/dia),
aumento de CPK e tosse são os eventos mais frequentes,
porem em geral com incidência inferior a 1%. Seu uso e
contraindicado na gravidez.
Ex:Ex: Alisquireno 54
57. F a t o r e s i m p o r t a n t e s n a a d e s ã o
a o t r a t a m e n t o
F a t o r e s i m p o r t a n t e s n a a d e s ã o
a o t r a t a m e n t o
2 ) R e l a c i o n a d o s à s m e d i d a s
h i g i e n o - d i e t é t i c a s :
3 ) R e l a c i o n a d o s a o m e d i c a m e n to :
D i e t a h i p o s s ó d i c a
R e d u ç ã o d o p e s o c o r p o r a l
A p r á t i c a d i á r i a d e e x e r c íc i o
A i m p o r t â n c i a d a t r a n q u i l i d a d e
O u s o d i s c r e t o d o á l c o o lN ú m e r o e x a g e r a d o d e m e d i c a m e n t o s
N ú m e r o e x a g e r a d o d e c o m p r i m i d o s
N e c e s s i d a d e d e t r a t a m e n t o p r o l o n g a d o
E x i s t ê n c i a d e e f e i t o s c o la t e r a i s
P r e ç o e l e v a d o d o m e d i c a m e n t o
1 ) R e l a c i o n a d o s a o m é d i c o :
R e l a ç ã o m é d i c o - p a c i e n t e d i f íc i l
I m p o s i ç ã o d e e s q u e m a s t e r a p ê u t i c o s
c o m p l e x o s
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s 57
58. F a t o r e s i m p o r t a n te s n a a d e s ã o
a o t r a t a m e n t o
F a t o r e s i m p o r t a n te s n a a d e s ã o
a o t r a t a m e n t o
5 ) R e l a c i o n a d o s à i n s t i t u i ç ã o :
6 ) R e l a c i o n a d o s a o p a c i e n t e :
G r a n d e d i s t â n c i a d o d o m i c íl i o
L o n g o i n t e r v a l o e n t r e a s c o n s u l t a s
M u d a n ç a f r e q ü e n t e d e m é d i c o
E s p e r a s m u i t o p r o l o n g a d a s
M a u a t e n d i m e n t oB a i x o p a d r ã o c u l t u r a l e d e e d u c a ç ã o
I g n o r â n c i a s o b r e a s c o n s e q ü ê n c i a s
d a h i p e r t e n s ã o
A u s ê n c i a d e a p o i o f a m i l ia r
I m p r e s s ã o d e j á e s t a r c u r a d o
4 ) R e l a c i o n a d o s à d o e n ç a :
A u s ê n c i a d e s i n t o m a s n a s h i p e r -
t e n s õ e s l i m ít r o f e , l e v e a m o d e r a d a
A u s ê n c i a d e c o n s e q ü ê n c i a s a c u r t o
p r a z o
M I N I S T É R I O D A S A Ú D E
C o o r d e n a ç ã o d e D o e n ç a s C r ô n ic o - D e g e n e r a t iv a s 58
60. o Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Área Técnica de
Diabetes e Hipertensão Arteiral Hipertensão arterial sistêmica (HAS) e Diabetes
mellitus (DM): protocolo. – Brasília: Ministério da Saúde, 2001.96 p. il.
(Cadernos de atenção Básica, 7).
o Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem médico – cirúrgica / [editores]
Suzanne C. Smeltzer...[et al.]. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
o Doenges, Marilynn., 1922 – Diagnóstico de Enfermagem: Intervenções,
Prioridades, Fundamentos / revisão técnica Sônia Regina de Souza. – Rio de
Janeiro : Guanabara Koogan, 2010.
o GIORGI, Dante Marcelo A.. Revista de Hipertensão: Diretrizes Brasileira de
Hipertensão VI. Ed. Sociedade Brasileira de Hipertensão. Janeiro, Fevereiro e
Março de 2010 Ano 13, Volume 13, Número 1.
o www.apah.org.br
o www.eusou12por8.com.br
o http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2006/VDiretriz-HA.pdf
o http://www.consensos.med.br/
o O hospital: manual do ambiente hospitalar. 3. ed. Curitiba: Os autores, 2009.