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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS


   ESTUDO ECOLÓGICO




              Jequié – BA
                10/2011
ENFERMAGEM
 Discentes: Andréa Santana; Caroline Oliveira;
Cintia Alves; Cristiane Teixeira; Ivana Ferraz; Lorena
 Freitas; Luciane Barbosa;Magali Pereira; Manuele
  Silva; Martha Brito; Murilo Leite; Vanildo Araújo.


           Docente: Adriana Galdino




                        Jequié – BA
                          10/2011
INTRODUÇÃO

       Nos estudos ecológicos, compara-se a ocorrência
da doença/condição relacionada à saúde e a exposição
de interesse entre agregados de indivíduos (populações
de países, regiões ou municípios) para verificar a possível
existência de associação entre elas.
       O artigo visou à análise dos dados de homicídio,
suicídio e acidentes de trânsito em conglomerados por
bairros. Nos estudos ecológicos, a unidade de análise é a
população e não o indivíduo. Dentre        as       causas
externas, os homicídios, suicídios e acidentes de trânsito
são os que lideram os indicies de mortalidade no Espirito
Santo.
Objetivos:


Identificar associação entre exposição e desfecho com unidade de
           análise representada por grupos populacionais.


            Avaliar efetividade de intervenções/ações coletivas


                   o Dados coletivos e não individuais
                o Fonte de informação: Dados secundários




   Tipos de medidas:                      - agregadas

                                          - ambientais

                                          - globais
Tipo de Estudo

Método de medição da        Método de agregação dos
     exposição                     indivíduos

  Exploratórios                    Múltiplos grupos

    Analíticos                     Séries temporais

                                   Desenho misto
A área estudada foi o município de Vitória, ES, cuja
área territorial é de 93.381 km². Divide-se em uma parte
insular, berço da cidade, e uma parte continental, de recente
crescimento. Administrativamente, a cidade divide-se em
sete Regiões (Região I – Centro; Região II – Santo Antônio;
Região III – Bento Ferreira; Região IV – Maruípe; Região V –
Praia do Canto; Região VI – Continente e Região VII – São
Pedro). A região VI (Continente) é mais populosa, apesar da
sua ocupação ter sido mais recente. Entre 1980 e 2004, a
cidade teve um crescimento populacional de 50%; eram
207.515 habitantes em 1980 e 253.758 habitantes em 1990.
Para o ano de 2004, Vitória tinha 305.898 habitantes, sendo
144.349 homens e 161.549 mulheres.
Foi realizado estudo do tipo ecológico. As informações
populacionais e socioeconômicas foram fornecidas pela
Secretaria Municipal de Fazenda do Município de Vitória
(SEMFA) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), a partir do censo de 2000, projetados ou não para o
período de análise. Os dados sobre mortalidade foram
fornecidos pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade
(SIM) e a Secretaria Municipal de Saúde de Vitória (SEMUS)
forneceu os dados sobre mortalidade específica e total, que
desde o ano de 2000 monitora acidentes e violência com a
investigação de todos os óbitos ocorridos na cidade.
Para o georreferenciamento
das informações e análise espacial
foi utilizada a malha digital do
município de Vitória, dividida em
regiões administrativas. A média
espacial foi realizada utilizando-se
os pontos das coordenadas de
latitude/longitude dos bairros, e
calculada as médias simples e a
ponderada, pela ocorrência dos
seguintes      agravos:    homicídio,
acidente de trânsito, suicídio e a
variável raça/cor, para verificar
diferenças na sua distribuição.
Importante limitação desses estudos é que a
relação entre as duas variáveis não reflete
necessariamente a situação dos indivíduos. Além disso,
esse delineamento pode incorrer na chamada falência
ecológica (indevida generalização das características
de um agregado, tal como um distrito, para as unidades
que o compõem, tais como seus habitantes, bairros ou
unidades de saúde). Além disso, as regiões
administrativas podem ter ocasionado graus de
heterogeneidade     decorrentes   de    características
específicas de cada bairro. No entanto, esta opção foi
adotada uma vez que a administração a utiliza para a
implementação de suas políticas.
A Figura 1 mostra a distribuição espacial dos homicídios e
suicídios ocorridos nas regiões administrativas. Dos 597
homicídios, 62% concentraram-se em três regiões
administrativas: São Pedro, Maruípe e Bento Ferreira.
Tabela 1. Distribuição de óbitos devidos a causa externa inicial e final segundo o
resultado da investigação do óbito. Vitória, ES, 2000 a 2003.

        Óbito por                                   Final
      Causa externa
          Inicial            Acidente             Homicídio   Suicídio    Total


        Acidente                56                   0           1         57
    Acidente de moto            6                    0           0         6

   Acidente de trânsito         16                   0           0         16

  Acidente de transporte        29                   0           0         29

Acidente não especificado       43                   0           0         43

       Afogamento               0                    0           2         2
     Atropelamento              18                   0           0         18
 Intenção indeterminada         13                   88         26        127

        Homicídio               0                   509          0        509
         Suicídio               0                    0          21         21
          Total                181                  597         50        828
Fonte: Secretária Municipal de Saúde de Vitória
• O suicídio mostrou uma distribuição
 diferente do homicídio, com maior
número de ocorrências na Praia do
Canto, Santo Antônio e Continental.
Para análise de cluster foram utilizadas as regiões
administrativas classificadas segundo o IQU.
Observou-se a desigualdade na Ilha de Vitória com
áreas de IQU elevado muito próximas a áreas de
baixo IQU, como as Regiões da Praia do Canto e
Bento Ferreira, localizados mais ao sul da ilha. A área
norte da ilha mostrou um padrão de IQU baixo, com
presença de áreas de muito baixo índice de qualidade
de vida, como São Pedro e parte de Santo Antônio. A
região continental foi mais homogênea, predominando
índices médio a alto.
Tabela 2. Distribuição dos óbitos segundo regiões administrativas e tipo de causa.
Vitória, ES, 2000 a 2003.
    Região        Acidentes de    Acidentes de    Atropelamento   Homicídios     Suicídios            Total
 administrativa        motos          trânsito
                   n       %       n        %      n        %      n     %          n    %           n    %




    Centro        4       3,92    11      10,78   23      22,55   60    58,82   4       3,92    102      12,31

 Santo Antônio    1       0,91    2        1,82    8       7,27   89    80,91   10      9,09    110      13,28

 Bento Ferreira   2       1,59    3        2,38   12       9,52   107   84,92   2       1,59    126      15,21

    Maruípe       3       2,17    4        2,9    10       7,25   119   86,23   2       1,45    138       16,7

 Praia do Canto   4       7,27    7       12,73   15      27,27   14    25,54   15      27,27   55        6,64

  Continental     5       4,95    17      16,83   19      18,81   51    50,5    9       8,91    101      12,19

   São Pedro      0        0      4        2,48    3       1,86   149   92,55   5        3,1    161      19,45

   Região de      2       14,28   7         20    12      34,28    8    22,85   3       8,57    35        4,22
 ocorrência não
  identificada

     Total        24       2,9    55       6,65   102     12,31   597   72,1    50      6,03    828       100


Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Vitória
• A distribuição de homens e mulheres por região
administrativa foi semelhante à distribuição geral dos
   sexos no município, sendo 52% mulheres e 48%
     homens. A distribuição dos óbitos por mortes
  violentas segundo o sexo mostrou que 87,8% das
   vítimas foram homens e 12,2% foram mulheres, a
 Figura 3A evidencia a predominância de disparidade
     entre os sexos nas regiões de mais baixo IQU.
A abordagem ecológica utilizada no presente
estudo visou à análise dos dados de homicídio,
suicídio e acidentes de trânsito em conglomerados
por bairros, e possui algumas limitações inerentes
ao método. A presente pesquisa, além de analisar
os dados da violência letal em Vitória, criou um
banco de dados georreferenciado, integrado e
unificado entre quatro secretarias: saúde, transporte,
segurança pública e cidadania. Possibilitou também
a reorientação de políticas públicas, como a “Vitória
da Paz”, que possui ações preventivas no trânsito
nos locais de maior risco identificados pelo estudo,
ações da guarda municipal em escolas na região de
São Pedro e realocação do policiamento na cidade.
Análise ecológica dos acidentes e da violência letal em
Vitória,           ES.            Disponível        em:
http://www.scielo.br/pdf/rsp/v43n1/7295.pdf. Acesso em:
13/10/2011 às 00h46min.

http://stat2.med.up.pt/cursop/print_script.php3?capitul
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Estudo Ecológico

  • 1. FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS ESTUDO ECOLÓGICO Jequié – BA 10/2011
  • 2. ENFERMAGEM Discentes: Andréa Santana; Caroline Oliveira; Cintia Alves; Cristiane Teixeira; Ivana Ferraz; Lorena Freitas; Luciane Barbosa;Magali Pereira; Manuele Silva; Martha Brito; Murilo Leite; Vanildo Araújo. Docente: Adriana Galdino Jequié – BA 10/2011
  • 3. INTRODUÇÃO Nos estudos ecológicos, compara-se a ocorrência da doença/condição relacionada à saúde e a exposição de interesse entre agregados de indivíduos (populações de países, regiões ou municípios) para verificar a possível existência de associação entre elas. O artigo visou à análise dos dados de homicídio, suicídio e acidentes de trânsito em conglomerados por bairros. Nos estudos ecológicos, a unidade de análise é a população e não o indivíduo. Dentre as causas externas, os homicídios, suicídios e acidentes de trânsito são os que lideram os indicies de mortalidade no Espirito Santo.
  • 4. Objetivos: Identificar associação entre exposição e desfecho com unidade de análise representada por grupos populacionais. Avaliar efetividade de intervenções/ações coletivas o Dados coletivos e não individuais o Fonte de informação: Dados secundários Tipos de medidas: - agregadas - ambientais - globais
  • 5. Tipo de Estudo Método de medição da Método de agregação dos exposição indivíduos Exploratórios Múltiplos grupos Analíticos Séries temporais Desenho misto
  • 6. A área estudada foi o município de Vitória, ES, cuja área territorial é de 93.381 km². Divide-se em uma parte insular, berço da cidade, e uma parte continental, de recente crescimento. Administrativamente, a cidade divide-se em sete Regiões (Região I – Centro; Região II – Santo Antônio; Região III – Bento Ferreira; Região IV – Maruípe; Região V – Praia do Canto; Região VI – Continente e Região VII – São Pedro). A região VI (Continente) é mais populosa, apesar da sua ocupação ter sido mais recente. Entre 1980 e 2004, a cidade teve um crescimento populacional de 50%; eram 207.515 habitantes em 1980 e 253.758 habitantes em 1990. Para o ano de 2004, Vitória tinha 305.898 habitantes, sendo 144.349 homens e 161.549 mulheres.
  • 7. Foi realizado estudo do tipo ecológico. As informações populacionais e socioeconômicas foram fornecidas pela Secretaria Municipal de Fazenda do Município de Vitória (SEMFA) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir do censo de 2000, projetados ou não para o período de análise. Os dados sobre mortalidade foram fornecidos pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e a Secretaria Municipal de Saúde de Vitória (SEMUS) forneceu os dados sobre mortalidade específica e total, que desde o ano de 2000 monitora acidentes e violência com a investigação de todos os óbitos ocorridos na cidade.
  • 8. Para o georreferenciamento das informações e análise espacial foi utilizada a malha digital do município de Vitória, dividida em regiões administrativas. A média espacial foi realizada utilizando-se os pontos das coordenadas de latitude/longitude dos bairros, e calculada as médias simples e a ponderada, pela ocorrência dos seguintes agravos: homicídio, acidente de trânsito, suicídio e a variável raça/cor, para verificar diferenças na sua distribuição.
  • 9. Importante limitação desses estudos é que a relação entre as duas variáveis não reflete necessariamente a situação dos indivíduos. Além disso, esse delineamento pode incorrer na chamada falência ecológica (indevida generalização das características de um agregado, tal como um distrito, para as unidades que o compõem, tais como seus habitantes, bairros ou unidades de saúde). Além disso, as regiões administrativas podem ter ocasionado graus de heterogeneidade decorrentes de características específicas de cada bairro. No entanto, esta opção foi adotada uma vez que a administração a utiliza para a implementação de suas políticas.
  • 10. A Figura 1 mostra a distribuição espacial dos homicídios e suicídios ocorridos nas regiões administrativas. Dos 597 homicídios, 62% concentraram-se em três regiões administrativas: São Pedro, Maruípe e Bento Ferreira.
  • 11. Tabela 1. Distribuição de óbitos devidos a causa externa inicial e final segundo o resultado da investigação do óbito. Vitória, ES, 2000 a 2003. Óbito por Final Causa externa Inicial Acidente Homicídio Suicídio Total Acidente 56 0 1 57 Acidente de moto 6 0 0 6 Acidente de trânsito 16 0 0 16 Acidente de transporte 29 0 0 29 Acidente não especificado 43 0 0 43 Afogamento 0 0 2 2 Atropelamento 18 0 0 18 Intenção indeterminada 13 88 26 127 Homicídio 0 509 0 509 Suicídio 0 0 21 21 Total 181 597 50 828 Fonte: Secretária Municipal de Saúde de Vitória
  • 12. • O suicídio mostrou uma distribuição diferente do homicídio, com maior número de ocorrências na Praia do Canto, Santo Antônio e Continental.
  • 13. Para análise de cluster foram utilizadas as regiões administrativas classificadas segundo o IQU. Observou-se a desigualdade na Ilha de Vitória com áreas de IQU elevado muito próximas a áreas de baixo IQU, como as Regiões da Praia do Canto e Bento Ferreira, localizados mais ao sul da ilha. A área norte da ilha mostrou um padrão de IQU baixo, com presença de áreas de muito baixo índice de qualidade de vida, como São Pedro e parte de Santo Antônio. A região continental foi mais homogênea, predominando índices médio a alto.
  • 14. Tabela 2. Distribuição dos óbitos segundo regiões administrativas e tipo de causa. Vitória, ES, 2000 a 2003. Região Acidentes de Acidentes de Atropelamento Homicídios Suicídios Total administrativa motos trânsito n % n % n % n % n % n % Centro 4 3,92 11 10,78 23 22,55 60 58,82 4 3,92 102 12,31 Santo Antônio 1 0,91 2 1,82 8 7,27 89 80,91 10 9,09 110 13,28 Bento Ferreira 2 1,59 3 2,38 12 9,52 107 84,92 2 1,59 126 15,21 Maruípe 3 2,17 4 2,9 10 7,25 119 86,23 2 1,45 138 16,7 Praia do Canto 4 7,27 7 12,73 15 27,27 14 25,54 15 27,27 55 6,64 Continental 5 4,95 17 16,83 19 18,81 51 50,5 9 8,91 101 12,19 São Pedro 0 0 4 2,48 3 1,86 149 92,55 5 3,1 161 19,45 Região de 2 14,28 7 20 12 34,28 8 22,85 3 8,57 35 4,22 ocorrência não identificada Total 24 2,9 55 6,65 102 12,31 597 72,1 50 6,03 828 100 Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Vitória
  • 15. • A distribuição de homens e mulheres por região administrativa foi semelhante à distribuição geral dos sexos no município, sendo 52% mulheres e 48% homens. A distribuição dos óbitos por mortes violentas segundo o sexo mostrou que 87,8% das vítimas foram homens e 12,2% foram mulheres, a Figura 3A evidencia a predominância de disparidade entre os sexos nas regiões de mais baixo IQU.
  • 16. A abordagem ecológica utilizada no presente estudo visou à análise dos dados de homicídio, suicídio e acidentes de trânsito em conglomerados por bairros, e possui algumas limitações inerentes ao método. A presente pesquisa, além de analisar os dados da violência letal em Vitória, criou um banco de dados georreferenciado, integrado e unificado entre quatro secretarias: saúde, transporte, segurança pública e cidadania. Possibilitou também a reorientação de políticas públicas, como a “Vitória da Paz”, que possui ações preventivas no trânsito nos locais de maior risco identificados pelo estudo, ações da guarda municipal em escolas na região de São Pedro e realocação do policiamento na cidade.
  • 17. Análise ecológica dos acidentes e da violência letal em Vitória, ES. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsp/v43n1/7295.pdf. Acesso em: 13/10/2011 às 00h46min. http://stat2.med.up.pt/cursop/print_script.php3?capitul o=desenhos_estudo&numero=8&titulo=Desenhos%20d e%20estudo