2. ENFERMAGEM
Trabalho apresentado pelas Discentes Cintia Alves;
Cristiane Teixeira; Ivana Ferraz; Lorena Gomes; Luciane
Barbosa e Martha Brito do 6° Semestre do Curso de
Enfermagem da Faculdade de Tecnologia e Ciências de
Jequié (FTC), para a Disciplina Saúde do Adulto.
Docente: Sheyla Sales.
3. FÍGADO
A função hepática é complexa e a disfunção
hepática afeta todos os sistemas orgânicos. Por
esse motivo, o enfermeiro deve compreender
como funciona o fígado e deve ter
competências especializadas na avaliação
clínica e tratamento para cuidar de pacientes
que se submetem a procedimentos diagnósticos
e terapêuticos complexos. O enfermeiro
também deve compreender os avanços
tecnológicos no tratamento dos distúrbios
hepáticos que são comuns e podem resultar de
um vírus, exposição a substâncias tóxicas,
como o álcool, ou tumores.
4. FÍGADO
o Órgão central do metabolismo;
o É a maior glândula do corpo humano;
o Pesa aproximadamente 1,800g nos
homens e 1,400g nas mulheres;
o 1.500ml de sangue por minuto circulam
através do fígado.
5. Funções do
Fígado
Metabolismo da
Glicose
Formação da Bile Conversão da Amônia
Excreção de Bilirrubina
Metabolismo de Medicamentos Metabolismo da Proteína
Metabolismo de lipídios
Armazenamento de Vitaminas
e Ferro
8. CIRROSE HEPÁTICA
Definição:
Cirrose hepática pode ser definida, sob o ponto de vista
anatomopatológico, como uma doença hepática
caracterizada pela formação de nódulos de
hepatócitos envoltos por fibrose difusa. Os nódulos
de hepatócitos podem ser formados pela penetração de
septos fibrosos em lóbulos pré-existentes ou pela
atividade regenerativa dos hepatócitos, que se segue à
necrose. A fibrose corresponde à cicatrização que se
segue à destruição de hepatócitos e ao colapso da
trama de reticulina que sustenta os hepatócitos. É
muito importante lembrar que esta doença é difusa,
atingindo todo o fígado.
9. CIRROSE HEPÁTICA -
ETIOLOGIA
Causas mais frequentes:
Álcool;
Hepatite crônica B ou C;
Fígado gordo não alcoólico;
Fatores de risco: Obesidade, Diabetes mellitus,
Hipertrigliceridemia.
Cirrose Biliar;
Hemocromatose.
10. CIRROSE HEPÁTICA -
ETIOLOGIA
Causas mais raras:
o Hepatite crônica auto-imune;
o Medicamentos (metil-dopa, isoniazida, e outros);
o Doenças metabólicas genéticas (deficit de α1 –
antitripsina, tirosinemia, doenças do
armazenamento de glicogênio, galactosemia,
doença de Wilson);
o Infecções (schistossomíase, sífilis terciária e
congénita, brucelose);
o Cardíaca (fígado de estase na ICC direita, na
pericardite);
o Doença de Rendu – Osler – Weber;
o Doença veno-oclusiva.
12. DIAGNOSTICO- O PACIENTE
TEM CIRROSE?
Anamnese e Exame Físico
Os portadores de cirrose hepática podem se apresentar
de variadas maneiras:
oHemorragia digestiva alta ou baixa;
oAscite;
oHepatomegalia e/ou esplenomegalia;
oDetecção de estigmas periféricos de insuficiência
hepatocelular crónica;
oAssintomático, sendo o diagnóstico aventado à partir do
achado acidental de anormalidades laboratoriais
sugestivos da doença;
oSinais insipientes ou manifestos de encefalopatia
hepática;
oSinais e sintomas sugestivos de carcinoma
hepatocelular(CHC).
13. CIRROSE HEPÁTICA -
CLÍNICA
Exame Físico:
Icterícia
Ascite e edemas dos M. I. S
Circulação venosa colateral na parede
abdominal (“caput medusa ”)
Sopro de Curveilher – Baumgarten
Hepatomegalia
Esplenomegalia
Asterixis
Faetor hepaticus
14. CIRROSE HEPÁTICA -
CLÍNICA
Exame Físico:
Icterícia
Ascite e edemas dos MMII E MMSS
Circulação venosa colateral na parede
abdominal (“caput medusa ”)
Sopro de Curveilher – Baumgarten
Hepatomegalia
Esplenomegalia
Asterixis
Faetor hepaticus
15. CIRROSE HEPÁTICA -
CLÍNICA
Exame Físico:
Icterícia
Ascite e edemas dos MMII E MMSS
Circulação venosa colateral na parede
abdominal
Sopro de Curveilher – Baumgarten
Hepatomegalia
Esplenomegalia
Asterixis
Faetor hepaticus
16. CIRROSE HEPÁTICA -
CLÍNICA
Exame Físico:
Icterícia
Ascite e edemas dos M. I. S
Circulação venosa colateral na parede
abdominal (“caput medusa ”)
Sopro de Curveilher – Baumgarten
Hepatomegalia
Esplenomegalia
Asterixis
Faetor hepaticus
17. CIRROSE HEPÁTICA -
CLÍNICA
Exame Físico:
Icterícia
Ascite e edemas dos M. I. S
Circulação venosa colateral na parede
abdominal (“caput medusa ”)
Sopro de Curveilher – Baumgarten
Hepatomegalia
Esplenomegalia
Asterixis
18. CIRROSE HEPÁTICA -
CLÍNICA
Exame Físico:
Aranhas vasculares e telangiectasias
Eritema palmar
Ginecomastia, rarefação pilosa
Atrofia testicular
Virilização
Contractura de Dupuytren
Alterações ungueais (unhas de Muehrckes e
unhas de Terry)
Osteoartropatia hipertrófica
Anéis de Kayser – Fleisher
19. CIRROSE HEPÁTICA -
CLÍNICA
Exame Físico:
Aranhas vasculares e telangiectasias
Eritema palmar
Ginecomastia, rarefação pilosa
Atrofia testicular
Virilização
Contractura de Dupuytren
Alterações ungueais (unhas de Muehrckes
e unhas de Terry)
Osteoartropatia hipertrófica
Anéis de Kayser – Fleisher
20. CIRROSE HEPÁTICA -
CLÍNICA
Exame Físico:
Aranhas vasculares e telangiectasias
Eritema palmar
Ginecomastia, rarefação pilosa
Atrofia testicular
Virilização
Contractura de Dupuytren
Alterações ungueais (unhas de Muehrckes e
unhas de Terry)
Osteoartropatia hipertrófica
Anéis de Kayser – Fleisher
21. CIRROSE HEPÁTICA -
CLÍNICA
Exame Físico:
Aranhas vasculares e telangiectasias
Eritema palmar
Ginecomastia, rarefação pilosa
Atrofia testicular
Virilização
Contractura de Dupuytren
Alterações ungueais (unhas de Muehrckes
e unhas de Terry)
Osteoartropatia hipertrófica
Anéis de Kayser – Fleisher
35. ASCITE - LABORATÓRIO
o Amilase (ascite pancreática);
o Bilirrubina (ascite biliar);
o Triglicéridos (ascite quilosa)
o Glicose e LDH (peritonite bacteriana);
o Pesquisa de BAAR (Tuberculose
peritoneal);
o Citologia (ascite maligna);
36. ASCITE - TERAPÊUTICA
o Grau I (pequeno volume)
Restrição de Sódio
o Grau II (volume moderado)
Repouso no leito
Restrição de sódio moderada (2g/dia)
Espironolactona (100 a 200 mg/dia)
Furosemida 20 a 40 mg/dia)
o Grau III (volume grande)
Paracentese
Expansão do volume (albumina,
dextranos, colóides)
o Refratária – Shunt, transplante