2. Apresentação
• O trabalho buscou apresentar um breve estudo
ambiental geomorfológico de um local do bairro
Kidezinho da cidade de Juazeiro – BA situada no
semiárido nordestino. O estudo procura levantar
questões sobre as ações antrópicas na
localidade.
3. Metodologia
• Revisão bibliográfica sobre a evolução geológica
da área no contexto regional;
• Análise e caracterização geomorfológica;
• O método cientifico de pesquisa utilizado é o
fenomenológico, que é defendido pelo filosofo
Husserl, esse método consiste em isolar, num
fenômeno, influências para estuda-lo e usa-lo,
embora essas ligações abandonadas possam,
mais tarde ser levadas em consideração.
(SOUZA)
4. Localização
• O objeto de estudo localiza-se em Juazeiro, o
Kidezinho é um bairro de periferia considerado
como zona rural. O local da analise está situado
entre as coordenadas:
• Ponto 1: 9°25'49.81"S 40°32'13.41"O;
• Ponto 2: 9°25'46.73"S 40°32'12.25"O;
• Ponto 3: 9°25'42.55"S 40°32'19.85"O;
• Ponto 4: 9°25'47.77"S 40°32'21.77"O.
6. Condições Morfoclimáticas do semiárido
• As condições de semiaridez do Nordeste brasileiro
reportam-se aos fins do Terciário e ao inicio do
Quaternário, quando alterações bruscas, de origem
planetária, provocaram mudanças de grande
magnitude, gerando vastos aplainamentos, que deram
origens às depressões interplanálticas semiáridas do
nordeste. (AB’SABER, 1977)
• A geologia no ambiente semiárido é bastante
variável, porém com predomínio de rochas
cristalinas, seguidas de áreas sedimentares e em
menor proporção encontram-se áreas de cristalino
com uma cobertura pouco espessa de sedimentos
arenosos ou areno-argilosos
7. Classificação do solo semiárido
• Segundo JACOMINE (1996) os Vertissolos
normalmente variam de pouco profundos a
profundos podendo ocorrer solos rasos. São
moderados ou imperfeitamente drenados, de
permeabilidade lenta ou muito lenta, baixa
condutividade hidráulica e horizonte superficial
pouco desenvolvido, com baixos teores em matéria
orgânica. Esses solos são muito plásticos e muito
pegajosos devido ao predomínio de argilas com
alta capacidade de contração e expansão. Ocorrem
em áreas planas, suavemente onduladas,
depressões e locais de antigas lagoas.
8. Relevo
• JATOBA & LINS (1998) afirmam que
existem três formas de relevo
frequentemente encontradas em áreas
secas: pedimento, pediplanos e
inselbergues.
• De acordo com MABESSONE (1978, p. 5
in RIBEIRO 2010), nos sertões semi-áridos
do Nordeste brasileiro, “o elemento mais
conspícuo dentro das formas do relevo é
a extensão enorme das áreas planas ou
quase planas”.
19. Considerações
• Agricultura X Semiaridez
• Desertificação
• Impactos brandos, mas se não solucionados poderão com o
tempo se agravar.
• assoreamento.
20.
21. Principais Referencias
• AB‘SABER, A. Problemática da desertificação e da sanilização no Brasil
intertropical. Geomorfologia. São Paulo: USP/Instituto de Geografia.
1977. 19p
• MELO, José Fernandes de Filho; SOUZA, André Leonardo Vasconcelos. O
manejo e a conservação do solo no semi-árido baiano: desafios para a
sustentabilidade.
• PELOGGIA, A. O Homem e o Ambiente Geológico: geologia, sociedade e
ocupação urbana no Município de São Paulo. São Paulo, Xamã, 1998.
271 p.
• PRESS, Frank; et. AL.. Para Entender a Terra. Tradução: MENEGAT,
Rualdo. 4ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
• REBOUÇAS, A. Potencialidade de água subterrânea no semi-árido
brasileiro. In. Conferência internacional de captação de água de chuva,
Petrolina, 1999.
• RIBEIRO, Simone Cardoso; MARÇAL, Mônica dos Santos; CORREA,
Antonio Carlos de Barros. Artigo. Geomorfologia de Áreas Semi-Áridas:
Uma Contribuição ao Estudo dos Sertões Nordestinos. In Revista de
Geografia. Recife: UFPE – DCG/NAPA, v. 27, n. 1, jan/mar. 2010