2. Acidente na construção sobe I Aula
acima da média
2004 (2008-2009)
Aumento no ritmo de atividade na construção civil
Aumento da contratação de mão de obra (81%)
Maior exposição de trabalhadores a risco
Aumento no número de acidentes (70%)
2
3. Principais causas de acidente I Aula
na construção
Queda Soterramento
Choque elétrico
Curiosidades
3
4. Construção Civil – NR-18 II Aula
A construção civil é um dos ramos de atividade mais
antigos do mundo. Ao longo do tempo, passou por um
grande processo de transformação.
Em decorrência da evolução por parte das obras, teve-se
a perda de milhares de vidas, provocada por acidentes
de trabalho e doenças ocupacionais, causadas,
principalmente, pela falta de controle do meio ambiente
do trabalho, do processo produtivo e da orientação dos
trabalhadores.
A indústria da construção, considerada atividade
perigosa devida a alta incidência dos acidentes,
sobretudo os fatais.
4
5. Conceitos II Aula
Demolição
Desmanchar ou derrubar construção previamente
edificada.
Escavação
É a retirada de solo de um dado terreno a fim de se
atingir a profundidade ou a cota necessária de uma
determinada construção.
Fundação
É o alicerce, o que segura a construção no lugar, podendo
ser rasas ou profundas.
Desmonte de rochas
É a ruptura da rocha, realizado através de equipamentos
como rompedores, explosivos, materiais expansivos, etc.
1
9. Riscos comuns e medidas II Aula
preventivas
Escavação
Ruptura ou desprendimento de solo e rocha
• Operação de máquinas
• Sobrecargas nas bordas dos taludes
• Execução de talude inadequado
• Aumento da umidade do solo
• Vibrações na obra e adjacências
• Realização de escavações abaixo do lençol freático
9
10. Riscos comuns e medidas II Aula
preventivas
Escavação
Ruptura ou desprendimento de solo e rocha
• Realização de trabalhos de escavações sob condições
meteorológicas adversas
• Interferência de redes de água potável e sistema de
esgoto
• Bombeamento de lençóis freáticos
• Falta de espaço para operação e movimentação de
máquinas
10
11. Riscos comuns e medidas II Aula
preventivas
Escavação
Nos casos de risco de queda de árvores, linhas de transmissão,
deslizamento de rochas e objetos de qualquer natureza, é
necessário o escoramento, a amarração ou a retirada dos
mesmos, devendo ser feita de maneira a não acarretar
obstruções no fluxo de ações emergenciais.
12. Riscos comuns e medidas II Aula
preventivas
Escavação
As escavações com mais de 1,25 m (um metro e vinte e cinco
centímetros) de profundidade devem dispor de escadas de
acesso em locais estratégicos, que permitam a saída rápida e
segura dos trabalhadores em caso de emergência.
13. Riscos comuns e medidas II Aula
preventivas
Escavação
As cargas e sobrecargas ocasionais, bem como possíveis
vibrações, devem ser levadas em consideração para a
determinação das paredes do talude, a construção do
escoramento e o cálculo dos seus elementos estruturais.
O material retirado das escavações deve ser depositado a uma
distância mínima que assegure a segurança dos taludes.
13
14. Riscos comuns e medidas II Aula
preventivas
Escavação
Devem ser construídas passarelas de largura mínima de 0,80 m
(oitenta centímetros), protegidas por guarda-corpos com
altura mínima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros),
quando houver necessidade de circulação de pessoas sobre as
escavações.
14
15. Riscos comuns e medidas II Aula
preventivas
Escavação
Devem ser construídas passarelas fixas para o tráfego de
veículos sobre as escavações, com capacidade de carga e
largura mínima de 4 m (quatro metros), protegidas por meio de
guarda corpo.
15
16. Riscos comuns e medidas II Aula
preventivas
Escavação
A estabilidade dos taludes deve ser garantida por meio de
medidas de segurança, o responsável técnico deverá buscar a
adoção de técnicas de estabilização que garantam a completa
estabilidade dos taludes.
16
17. Riscos comuns e medidas II Aula
preventivas
Escavação Sinalização
Nas escavações em vias públicas ou em canteiros, é obrigatória
a utilização de sinalizações de advertência e barreiras de
isolamento.
Outros tipos de sinalização usados, fitas, placas de advertência,
bandeirolas, grades de proteção, e tapumes.
17
18. Riscos comuns e medidas II Aula
preventivas
Fundação
• Queda de materiais e de pessoas
• Fechamento das paredes do poço
• Interferência com redes hidráulicas, elétricas,
telefônicas e de abastecimento de gás
• Inundação
• Eletrocussão
• Asfixia
• Ruído
19. Riscos comuns e medidas II Aula
preventivas
Fundação
• Ruptura de cabos de aço
• Ruptura de mangueiras e conexões sob pressão
• Ruptura de tubulações de cabos elétricos e de telefonia
• Vibrações afetando obras vizinhas ou serviços de
utilidade pública
• Tombamento do bate-estacas
• Queda do pilão
• Queda do trabalhador da torre do bate-estacas
20. Riscos comuns e medidas II Aula
preventivas
Fundação
A execução do serviço deverá ser feita por
trabalhadores qualificados.
Tubulões, túneis, galerias ou escavações profundas de
pequenas dimensões, cuja frente de trabalho não
possibilite perfeito contato visual da atividade e em que
exista trabalho individual, o trabalhador deve estar
preso a um cabo-guia que permita, em caso de
emergência, a solicitação ao profissional de superfície
para o seu rápido socorro.
21. Riscos comuns e medidas II Aula
preventivas
Fundação
Nas escavações manuais de poços e tubulões a céu aberto o
diâmetro mínimo deverá ser de 0,60 m (sessenta centímetros).
22. Riscos comuns e medidas II Aula
preventivas
Fundação
Na operação de bate-estacas, as operações de
instalação, de funcionamento e de deslocamento
devem ser executadas segundo procedimentos de
segurança estabelecidos pelos responsáveis das
referidas atividades.
Em situação específica, na qual o bate-estacas tenha
de realizar sua operação próximo à rede de energia
elétrica, o responsável pela segurança na operação
deve solicitar orientação técnica da concessionária
local quanto aos procedimentos operacionais e de
segurança a serem seguidos.
22
23. Riscos comuns e medidas II Aula
preventivas
Fundação
Quando o topo da torre do bate-estacas estiver num nível
superior às edificações vizinhas, o equipamento deve ser
devidamente protegido contra descargas elétricas atmosféricas.
23
24. Riscos comuns e medidas II Aula
preventivas
Fundação
Para executar serviços na torre do bate-estacas, o trabalhador
deverá, obrigatoriamente, utilizar o cinto de segurança do tipo
“pára-quedista”, com trava-quedas.
24
25. Riscos comuns e medidas II Aula
preventivas
Fundação Sinalização
Os buracos escavados próximo aos locais de cravação ou
concretagem de estacas devem ser imediatamente protegidos
e sinalizados, para evitar riscos de queda de trabalhadores.
25
26. Riscos comuns e medidas II Aula
preventivas
Desmonte de rochas com explosivos
Nas atividades de desmonte de rochas é obrigatória a
adoção de “Plano de fogo” elaborado por profissional
habilitado (Blaster), responsável pelo armazenamento,
preparação das cargas, carregamento das minas, ordem
de fogo, detonação e retirada de explosivos não
detonados e providências quanto ao destino adequado
das sobras de explosivos.
A quantidade de explosivos e acessórios necessários ao
deve ser restrita ao momento de detonação, evitando-se
a estocagem próximo à frente de trabalho.
26
27. Riscos comuns e medidas II Aula
preventivas
Desmonte de rochas com explosivos
Sinalização
As áreas onde se utilizem explosivos deverão ser isoladas
e sinalizadas, com sinais visuais e sonoros que não se
confundam com os sistemas padronizados de
emergência, tais como ambulância, polícia, bombeiro, etc.
27